NT - Dezembro 2012

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Notícias do ténis EDIÇÃO MENSAL ONLINE

DEZEMBRO 2012 D.R.

A odisseia lusitana

A Federação Portuguesa de Ténis deseja um próspero Ano Novo… com muito ténis!

Esta newsletter foi escrita no âmbito do novo Acordo Ortográfico.

A temporada chegou ao fim. O primeiro semestre, retrospetivado na edição de julho de Notícias do Ténis, foi recheado de sucessos dos tenistas portugueses em torneios dos circuitos ATP, ITF e Tennis Europe. A segunda metade de 2012 também registou múltiplos êxitos assinados pelos representantes do ténis português, engrandecido com a odisseia lusitana pelo Mundo. Em masculinos, o maior feito foi obtido por Frederico Silva, campeão em pares no Open dos Estados Unidos, a quarta prova do Grand Slam do ano, poucos meses volvidos do título de vice-campeão europeu em singulares. Em femininos, destaque para Maria João Koehler (na foto), a primeira tenista portuguesa a vencer um Challenger de 100 mil dólares. A portuense, que começou esta temporada a brilhar no Open da Austrália, acabou o ano na primeira posição entre as portuguesas no “ranking” WTA e iniciou a nova época com a conquista do quarto título nacional absoluto. Koehler foi, de resto, a melhor tenista sénior portuguesa, recolhendo a totalidade das preferências num inquérito online realizado pela Notícias do Ténis. Em seniores masculinos, João Sousa, que também termina 2012 como número um português, foi o mais votado.


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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

João Sousa e Koehler eleitos os melhores do ano INQUÉRITO

João Sousa e Maria João Koehler foram eleitos os melhores tenistas portugueses na época de 2012, no inquérito online realizado pela Notícias do Ténis, que reuniu um total de 177 respostas. O inquérito revelou a preferência de 89 por cento dos inquiridos em João Sousa, o mais bem cotado entre os lusos no ranking ATP na atualidade. Frederico Silva, ainda com idade júnior, recebeu cinco por cento das respostas, Gastão Elias foi escolhido por três por cento e Pedro Sousa por dois. Na votação para a melhor tenista sénior portuguesa em 2012, Maria João Koehler, tetracampeã nacional absoluta e a atual portuguesa mais bem posicionada na hierarquia mundial, recebeu a totalidade da preferência (97 por cento). Três por cento votaram em outras tenistas, entre as quais Michelle Larcher de Brito. Eis os resultados do inquérito, com indicação da resposta mais votada em cada uma das perguntas formuladas.

1 Melhor tenista sénior português em 2012?

10 Melhor torneio internacional em 2012?

João Sousa

Wimbledon

2 Melhor tenista sénior portuguesa em 2012?

11 Árbitro português que se destacou em 2012?

Maria João Koehler

Carlos Ramos

3 Melhor tenista sénior estrangeiro em 2012?

12 Treinador português que se destacou em 2012?

Novak Djokovic 4 Melhor tenista sénior estrangeira em 2012? Victoria Azarenka 5 Melhor tenista português nos escalões jovens em 2012? Frederico Silva 6 Melhor tenista portuguesa nos escalões jovens em 2012? Joana Valle Costa 7 Tenista português mais infeliz em 2012? Rui Machado 8 Acontecimento de 2012 no ténis português? Vitória de Frederico Silva nos pares do US Open

Pedro Felner 13 Encontro marcante em 2012 com portugueses? Koehler-Clijsters, primeira ronda do quadro principal do Open da Austrália 14 Revelação em 2013 no ténis masculino luso? Frederico Silva 15 Revelação em 2013 no ténis feminino luso? Margarida Moura 16 Confirmação em 2013 no ténis masculino luso? Gastão Elias 17 Confirmação em 2013 no ténis feminino luso? Maria João Koehler

9 Melhor torneio nacional em 2012?

18 Quem convidaria para o Estoril Open 2013?

Estoril Open

Roger Federer

EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa. Coordenação: José Santos Costa

Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha Tel.: 214 151 356

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

A odisseia lusitana D.R.

A temporada chegou ao fim e já se prepara a nova época. É a altura para realizar o balanço da odisseia lusitana no último semestre de 2012. Uma retrospetiva em que se recuperam os campeões e vice-campeões portugueses em torneios internacionais nos quatro quadrantes do planeta, em seniores e nos escalões jovens. Êxitos em singulares e nos pares com assinatura portuguesa nos circuitos ATP Challenger Tour, ITF Junior, Women e Futures e da Tennis Europe. Nesta edição de Notícias do Ténis juntamos mais campeões e vice-campeões ao balanço realizado em julho, em que apresentámos todos os portugueses que estiveram em finais de provas internacionais no primeiro semestre do ano. Nesta edição, recordam-se também os campeões nacionais individuais e coletivos em 2012, em todos os escalões etários. Não só no ténis como nas variantes em cadeira de rodas, de praia e no padel, três vertentes sob a égide da Federação Portuguesa de Ténis desde janeiro deste ano.

GASTÃO ELIAS venceu o primeiro título ATP Challenger da carreira

Gastão Elias tem razões para recordar com grande satisfação a segunda metade da época. No Brasil, onde iniciou o ano com a final do ATP Challenger Tour São Paulo, o tenista português, treinado pelo brasileiro Jaime Oncins, registou o primeiro título individual em torneios da categoria, ao vencer a prova do Rio de Janeiro, a 21 de outubro. No domingo seguinte, Gastão Elias jogou a sua segunda final consecutiva do ano, mas não conseguiu levar a melhor sobre o alemão Simon Greul, que venceu o troféu principal em Porto Alegre, após três partidas.

As finais no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, neste segundo semestre de 2012, sucederam aos dois encontros de atribuição do título disputados por Elias na primeira metade da temporada, o primeiro em São Paulo, em janeiro, em que cedeu frente ao brasileiro Thiago Alves, e o segundo em Caltanissetta, na Itália, em julho, com triunfo do espanhol Tommy Robredo, número cinco do Mundo em Agosto de 2006. Ao todo, Elias disputou neste ano quatro finais em challenger, às quais junta outras duas no ano passado, em que foi vice-campeão individual, em Buenos Aires e em Belo Horizonte.

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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Gil repete final de pares Num ano sem grande cometimentos em singulares (os resultados mais assinaláveis foram registados nos Masters de Monte Carlo e Indian Wells, com a presença na segunda ronda), Frederico Gil voltou a jogar uma final de pares nesta segunda metade do ano. Foi ao lado de Pedro Sousa, no Challenger de Rio de Janeiro. Os dois portugueses não conseguiram encontrar argumentos para se superiorizarem aos brasileiros João Souza e Marcelo Delominer e tiveram ambos de contentarem-se com os troféus de vice-campeões. Em fevereiro, Gil e o espanhol

Daniel Gimeno-Traver venceram a final do torneio de Viña del Mar, no Chile. O tenista natural de Lisboa, que jogou a final de singulares do Estoril Open 2010, tornou-se no

JOÃO PIRES

Ambas também se realizaram na segunda metade de 2011, em setembro (Belo Horizonte) e em novembro (Buenos Aires). O ano de 2012 não podia acabar da melhor forma para Gastão Elias, com a participação na segunda edição do Masters, torneio que reuniu, uma vez mais em São Paulo, os sete tenistas que, no ATP Challenger Tour, averbaram o melhor total de pontos num conjunto de dez provas do circuito, juntando-se a estes um convidado. Gastão Elias beneficiou da desistência do austríaco Haider-Maurer e encerrou o Grupo Amarelo com um triunfo, depois de dois desaires. FREDERICO GIL jogou a segunda final do ano em pares no Rio de Janeiro, mas, ao lado de Pedro Sousa, não conseguiu repetir o êxito de fevereiro

primeiro português a vencer um torneio do ATP World Tour.

João Sousa soma mais um título Ao título individual conquistado em Mersin, na Turquia, em abril, João Sousa juntou mais um no ATP Challenger Tour, neste segundo semestre. Em Tampere, na Finlândia, o vimaranense superou o francês Eric Prodon na final, a 29 de julho, o que lhe permitiu somar o terceiro triunfo no circuito. Cerca de um mês depois, no ATP Challenger Tour Como, (Itália), João Sousa jogou a terceira final de singulares da temporada, mas não logrou

mais do que o título de vice-campeão, uma vez que o austríaco Andreas Haider-Maurer foi mais forte do que o português. Cada vez mais próximo de destronar Frederico Gil do trono de número um nacional, João Sousa acabou por ultrapassar o tenista residente em Sintra em setembro, depois das meias-finais alcançadas nos challengers de Alphen aan den Rijn (Holanda), Trnava (Eslováquia) e Rio de Janeiro (Brasil). Com os pontos amealhados, João Sousa entrou no top 100 a 15 de outubro e tornou-se no quarto tenis-

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Maria João Koehler também entrou para a história do ténis português. A portuense foi a primeira tenista lusa a vencer um torneio de 100 mil dólares: em Astana no Cazaquistão, em finais de julho. Koehler, que tinha iniciado a época com uma presença inédita no quadro principal do Open da Austrália, jogou a final na semana anterior no ITF

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ta masculino português a conseguir inscrever o nome entre a elite do ténis mundial, depois de Frederico Gil, Rui Machado e Nuno Marques. (Em femininos, também Michelle Larcher de Brito atingiu o lote de cem tenistas mais bem cotadas no Mundo.)

KOEHLER tornou-se na primeira portuguesa a vencer um torneio de 100 mil dólares Women Donetsky, na Ucrânia. Porém, a vitória no torneio de 50 mil dólares escapou-lhe. Em outubro, Maria João Koehler voltou a discutir o título. Em França, em Joue-Les-Tours, a portuguesa foi vice-campeã, na terceira final em sin-

gulares e na quarta em 2012 (em junho, em pares, ao lado da húngara Reka-Luca Jani, foi vice-campeã na competição de 50 mil dólares de Nottingham, em Inglaterra).

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Vitória na terra do Tio Sam proeza do ténis português em 2012. Ao lado do britânico Kyle Edmund, Frederico Silva escreveu a mais brilhante página de todas as participações lusas em torneios do Grand Slam. Título que o pupilo de Pedro Felner conquistou em setembro e juntou ao de vicecampeão europeu em singulares, em julho. No Campeonato Europeu, Frederico Silva e André Gaspar Murta foram semifinalistas em pares. Frederico Silva é atualmente o sexto júnior mundial, posição com que iniciou 2012.

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A vitória de Frederico Silva nos pares no Open dos Estados Unidos foi a maior

KYLE EDMUND e FREDERICO SILVA: campeões no US Open

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Treinada por Nuno Marques, Maria João Koehler fechou o ano com o almejado estatuto de número um portuguesa no ranking WTA e iniciou a nova temporada com o quarto título de campeã nacional absoluta (ver página 11). Margarida Moura disputou duas finais de pares neste semestre no ITF Women e numa delas conquistou o segundo título no circuito. Em julho, formou dupla com a argentina Tatina Bua no torneio belga de Knokke. O par luso-argentino sagrou-se vice-campeão na prova, dotada de 10 mil dólares em prémios monetários. Em novembro, voltou a formar equipa com Joana Valle Costa, no Open Village Sports Ladies Open (Mesão Frio), inserido no calendário ITF Women pela primeira vez. As duas portuguesas venceram categoricamente o torneio de pares no Open Village Sports e somaram o segundo triunfo em pares no ITF Women e na época, depois da vitória arrecada em Cantanhede. Ainda no circuito sénior, Pedro Sousa confirmou no segundo semestre o início de ano prometedor, com os êxitos em Palm Coast (venceu em pares), em Palma de Maiorca (registou os títulos de singulares e em duplas) e em Faro (conseguiu uma “dobradinha”). Em agosto, no último torneio do circuito ITF em que participou antes de apostar em provas de categoria Challenger, Pedro Sousa jogou a final de pares em La Spezia, na Itália, juntamente com Alejandro Gonzalez. Os dois foram vice-campeões. No ITF Junior, Joana Valle Cos-

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VALLE COSTA averbou triunfos no ITF Women e no circuito júnior

ta, Cláudia Cianci e Ivone Álvaro estiveram em destaque desde julho a dezembro. Em agosto, Joana Valle Costa foi vice-campeã em singulares no XVII Internacional Júnior de Leiria, enquanto na semana seguinte somou mais um título em pares, na Taça Diogo Nápoles, no Porto. A atleta residente do CAR fez par com a espanhola Rosell Canadas. Na semana seguinte, Valle Costa voltou a estar numa final pela terceira vez consecutiva no ano. Foi no Vila do Conde Junior Tennis Cup que, ao lado de Patrícia Martins, a tenista portuguesa mais bem cotada no ranking júnior mundial venceu em pares. Radicada no Brasil, Ivone Álvaro conquistou dois títulos consecutivos em singulares, o primeiro na Copa Guga Kuerten, em Florianópolis, e o segundo no Bahia Juniors Cup, em

Salvador da Baía. A final foi exclusivamente portuguesa, colocando frente a frente Ivone Álvaro e Sofia Sualehé. No torneio reservado aos pares da Bahia Juniors Cup, Ivone Álvaro também discutiu o título, juntamente com a azeri Kamilla Farhad. As duas tenistas cederam e acabaram na condição de vice-campeãs. Em meados de julho, Ivone Álvaro e a paraguaia Neffa de Los Rios, foram vice-campeãs no 7th Mburucuya Bowl, no Paraguai. Cláudia Cianci encerrou a temporada de 2012 com o primeiro título de singulares no ITF Junior, no East African Circuit 3, em Mombaça, no Quénia, em dezembro. Dois meses antes, Cláudia Cianci adicionou ao seu palmarés a vitória em pares no circuito júnior internacional. Com a romena Jacqueline Cristian, a portuguesa festejou o título no Cairo (Egito), no ITF/CAT International Junior Championship. Foi o segundo triunfo averbado em duplas por Cláudia Cianci, depois de, em maio, ter vencido o torneio de Podgorica, no Montenegro, ao lado da italiana Miriana Tona. Em masculinos, Vasco Mensurado e Gonçalo Loureiro foram campeões de pares em Marrocos, no Mediterranee Avenir, em julho, enquanto a dupla constituída por Nuno Deus e Ricardo Jorge conquistou o título na Taça Diogo Nápoles, a competição internacional mais antiga em Portugal, que se realiza anualmente na Cidade Invicta.

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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Nos circuitos da Tennis Europe, os tenistas portugue-

ses também figuraram nas galerias de finalistas dos torneios de sub-12, sub14 e sub-16 nos últimos seis meses. No escalão de 12 anos, tenistas portugueses estiveram em três finais. Nos pares do II Memorial Luzío Vaz, em Coimbra, Daniel Rodrigues e Tomás Soares venceram e Francisca Jorge e Inês Salvador foram vicecampeãs. Em França, no Open Benjamins Gradignan-Gironde, Afonso Vaz Viana e o belga Noam Munster concluíram cem por cento vitoriosos o torneio de pares, o que permitiu ao português registar o primeiro título em torneios internacionais. Nos sub-14, o Vilamoura Internacional teve três campeões a falar a língua de Camões, um em masculinos e

e os restantes em femininos: Tiago Cação conquistou o torneio de singulares e Marta Oliveira e Sofia Sualehé fecharam com chave de ouro a prova na variante de duplas. Na final de pares em femininos, Marta Oliveira e Sofia Sualehé defrontaram outra dupla portuguesa, formada por Beatriz Rodrigues Bento e Inês Mesquita. Em masculinos, o derradeiro encontro de pares também teve a presença de um português, mas Salvador Bandeira e o russo Evgeny Schetinin não conseguiram encerrar com um triunfo. O Grand Canaria Yellow Bowl, em Telde (Espanha), evento do calendário da Tennis Europe realizado em novembro, inscreveu um vencedor português no palmarés, com Duarte Vale e o espanhol David Catala Juan a festejarem o título em pares. Representantes do ténis português preencheram páginas de glória igualmente em sub-16, não só em torneios realizados em Portugal como no estrangeiro, demonstrando qualidades. Em setembro, no Oporto Junior Open, Felipe Cunha e Silva marcou presença nas duas finais. Na individual, cedeu, o mesmo acontecendo no último embate de pares, juntamente com Francisco Guimarães. Matilde Fernandes logrou a “dobradinha” no Oporto Junior Open, triunfando em singulares e em pares, ao lado de Sofia Sualehé. No torneio portuense, Matilde Fernandes somou o segundo título em pares no ano em provas do escalão da Tennis Europe, cerca de três meses depois do primeiro êxito, em Itália, no International Tournament Mestre.

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Ainda em solo lusitano, Gonçalo Loureiro e Rodolfo Pereira foram os novos vice-campeões na prova de pares da Vila do Conde Tennis Cup, em pleno verão. No outono, Rodolfo Pereira jogou mais duas finais, ambas em Marrocos e com o mesmo parceiro, o norueguês Viktor Durasovic. No Riad 21, o português e o nórdico arrecadaram o título, enquanto no Raquette d’Or terminaram como vice-campeões. A concluir o ano, Felipe Cunha e Silva também foi campeão no East African Circuit 3 (Cláudia Cianci venceu em singulares). O filho de João Cunha e Silva e o espanhol Carlos Donat conquistaram o torneio de pares do evento queniano.

DUARTE VALE e CATALA JUAN venceram os pares em Telde

Também em Portugal, Beatriz Rodrigues Bento terminou o torneio de singulares do Beloura Junior Open, em Setembro, com um triunfo, enquanto Inês Murta foi vice-campeã. Em Malta, Beatriz Bento esteve perto de conquistar outro título individual, mas acabou por ceder em Marsa. António Sabugueiro somou um triunfo neste semestre, em singulares. Aceitou o convite da organização do National Sport Park Open para participar no torneio albanês, realizado em setembro, e não poderia encontrar melhor forma para concluir a competição, trazendo na bagagem mais um título alcançado além fronteiras. O segundo (um em pares) que o jovem somou nesta temporada. Nos últimos dias do ano, Frederico Silva (e o sérvio Milojevic) revalidou o título de pares no Abierto Juvenil Mexicano. Um fecho em beleza.

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS D.R. CT Portimão e Rocha sub-16

Catarina Nogueira e Helena Medeiros Maria João Koehler

Vasco Mensurado

CT Porto veteranos +35

Os campeões do ano Nesta página e nas três seguintes, a identidade dos campeões e vice-campeões nacionais individuais e coletivos de 2012.

CT Porto Veteranos +35

AA Coimbra Sub-16

Rita Vilaça Carlos Leitão

Campeões e vice-campeões pares mistos ténis de praia

SC Porto sub-14

Francisca Jorge sub-12

CT Caldas da Rainha sub-14

Vice-campeões e campeões pares seniores

Campeões e vice-campeões sub-18

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Campeões e vice-campeões nacionais individuais em 2012 ESCALÃO

TÍTULO

SING. MASC.

SING. FEMIN.

Campeão

Daniel Rodrigues (CD Nacional)

Francisca Jorge (CT Guimarães)

Vice-campeão

Afonso Viana (Future TA)

Campeão

Tiago Cação (CT Caldas da Rainha)

Marta Oliveira (CT Setúbal)

António M. Dória (CNG) Salvador Bandeira (CTS)

Marta Oliveira (CTS) Sofia Sualehé (CNG)

Joana Ferreira (ACTM) José Perez (SC Porto)

Vice-campeão

Duarte Vale (CT Quinta Marinha)

Sofia Sualehé (CNG)

João Carvalho (CAD) Rodrigo Magalhães (CETO)

Beatriz Bento (CTCR) Inês Mesquita (CTCR)

Vera Carvalho (CAD) Francisco Oliveira (CTP)

Campeão

José Maria Moya (Ace Team)

Inês Murta (Tavira RC)

José M. Moya (Ace Team) Ana Filipa Santos (CTSA) Bernardo Lemos (CNG) Daniella Silva (Tavira RC)

Inês Murta (Tavira RC) João Claro (Tavira RC)

Vice-campeão

Felipe Cunha e Silva (CETO)

Maria Tavares (SC Porto)

António Sabugueiro (Sint.) Margarida Abreu (CTPL) Nuno Borges (ET Maia) Sofia Morais (Estrela VS)

Maria Tavares (SC Porto) Tiago Fernandes (FTA)

Campeão

Henrique Sousa (CT Porto)

Beatriz Santos (Ace Team)

Vice-campeão

Ricardo Jorge (CT Tavira)

Sofia Araújo (Ace Team)

Campeão

Vasco Mensurado (CETO)

Vice-campeão

Sub-12

Sub-14

Sub-16

Padel (Seniores)

Padel (Veteranos + 35 anos)

Daniel Rodrigues (CDN) Francisca Jorge (CTG) Afonso Viana (Future TA) Inês Salvador (CT Lagos)

Filipa Martins Gonçalo F. Carvalho (CAD) Rita Pinto (AM Portela) (CT Paços Brandão) Tomás Soares (CAD) Rebeca C. Silva (CETO)

Rodolfo Pereira (CETO) Henrique Sousa (CTP)

PARES MISTOS

Fraancisca Jorge (CTG) Afonso Viana (Future TA) (CD Nacional) Rita Pinto (AM Portela) Daniel Rodrigues (CDN)

André Murta (Tavira RC) Inês Murta (Tavira RC)

Diogo Rocha (Ace Team) Daniella Silva (Tavira RC) Artur Completo (CTCR) Ana Filipa Santos (CTSA)

Miguel Marreiros (CTPR) Rita Correia (CT Faro)

Maria João Koehler (CT Porto)

Gonçalo Falcão (CT) Gonçalo Pereira (CETO)

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Rita Vilaça (CT Porto) Ricardo Jorge (CT Tavira)

Gonçalo Pereira (CETO)

Rita Vilaça (CT Porto)

Ricardo Jorge (CT Tavira) José R. Nunes (CT Faro)

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Bárbara Luz (CETO) José R. Nunes (CT Faro)

Campeão

Carlos Leitão (CT Pombal)

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Vice-campeão

Paulo Espírito Santo (ET José Mário Silva)

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Campeões

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Filipe Rebelo (CTCR) Pedro Correia (CTCR)

Inês Cristóvão (CIT Leiria) Joana Roda (CIT Leiria)

Joana Roda (CIT Leiria) Filipe Rebelo (CTCR)

Vice-campeões

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Ruben Ferreira (CT Ovar) Bruno Polónia (CT Ovar)

Sara Neto (CT Estoril) Bárbara Luz (CETO)

Sara Neto (CT Estoril) José Queijo (ETJM Silva)

Campeões

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João Roque (CNG) Diogo Rocha (Future TA)

Helena Medeiros (LRC) Catarina Nogueira (JIC)

Kátia Rodrigues (Fastsport) Bruno Aguiar (LRC)

Vice-campeões

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Eduardo Carona (CVG) Bárbara Côrte-Real (CETL) Filipa Caldeira (CETL) Pedro Sousa (Lisboa RC)

Campeões

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Pedro Frazão (V Lobo TA) Miguel Ribeiro (Vilam.)

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Vice-campeões

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...

Jaime Costa (CT Faro) Ricardo Costa (JIC)

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Seniores

Ténis de praia

PARES. FEMIN.

Patrícia Martins (CT Sas.) Joana Valle Costa (CETO)

Sub-18

Ténis em cadeira de rodas

PARES MASC.

Catarina Nogueira (JIC) Ricardo Costa (JIC)

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Campeões e vice-campeões nacionais individuais veteranos em 2012 ESCALÃO Veteranos + 35 anos

Veteranos + 40 anos

Veteranos + 45 anos

Veteranos + 50 anos

Veteranos + 55 anos

Veteranos + 60 anos

Veteranos + 65 anos

Veteranos + 70 anos

TÍTULO

SING. MASC.

SING. FEMIN.

PARES MASC.

PARES. FEMIN.

PARES MISTOS

Campeão

João Marques (ATJ Marques)

Isaura Faria (CT Setúbal)

Vasco Costa (CT Porto) Nuno Delfino (ATJS)

Isaura Faria (CTS) Sandra Valente (CTE)

Luísa Gouveia (T4Y) Nuno Delfino (TSJ)

Vice-campeão

José Ferreira Lopes (ATJ Stewart)

Marta Coelho (CIF)

José Lopes (ATS) Tiago Vasquez (CSNA)

Campeão

Nuno Delfino (ATJ Stewart)

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Pedro Boanerges (CTP) Rui Menezes (Carcav. T)

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Vice-campeão

José Tiago Luz (Clube VII)

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Luís Conde (Clube VII) José T. Luz (Clube VII)

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Campeão

Eurico Correia (Vale Lobo TA)

Sandra Marques (Clube VII)

João Freitas (CNG) Vasco Graça (CNG)

Isabel Costa (Clube VII) Stella Rocha (Carvoeiro T) Sandra Marques (Clube VII) Pedro Lhorca (CT Porto)

Vice-campeão

Pedro Martins (CT Paços Brandão)

Isabel Costa (Clube VII)

Eduardo Correia (VLTA) Plínio Ferrão (CTPR)

Isabel Cunha d’Eça (CNG) Isabel Cunha d’Eça (CNG) Stella Rocha (Carvoeiro T) João Freitas (CNG)

Campeão

José A. Parreira (CT Paços Brandão)

Luísa Gouveia (Ténis 4 You)

Raul Ferreira (VLTA) Jerónimo Paulo (LTC Foz)

Angelina Damião (CIF) Paula Zoio (CIF)

Paula Zoio (CIF) Manuel Albino Lima (CTV)

Vice-campeão

Manuel Albino Lima (CT Viana)

Paula Zoio (CIF)

Pedro Lhorca (CT Porto) Manuel Albino Lima (CTV)

Maria José Lima (CNG) Margarida Araújo (CTO)

Angélica Damião (CIF) Vítor Gonçalves (CT Faro)

Campeão

Vítor Ferreira (CT Porto)

Isabel Cunha d’Eça (CN Ginástica)

Fernando Costa (CTP) Ferreira Costa (CTG)

...

Maria José Lima (CNG) Amândio M. Bailão (CTP)

Vice-campeão

Ferreira Costa (CT Guimarães)

Teresa Simões (CT Olaias)

Fernando Gonçalves (CTP) Vítor Ferreira (CT Porto)

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Marília M. Pinto (CTE) Vítor Pereira (CT Porto)

Campeão

José Frazão (CTI Leiria)

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Vice-campeão

Joaquim Alho (CT Joaquim Alho)

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Campeão

Eusébio Alves (CHE-Nova Morada)

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...

Vice-campeão

Mário Videira (CIF)

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Campeão

António Trindade (CT Espinho)

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...

Vice-campeão

João Telo Mexida (CD Qtª Raposeiras)

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...

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Paula Cabral (CT Coimbra) Sandra Marques (Clube VII) Maria Vinha (CT Coimbra) José T. Luz (Clube VII)

Equipas campeãs e vice-campeãs nacionais seniores em 2012 ESCALÃO Seniores 1.ª Divisão

Seniores 2.ª Divisão

Seniores 3.ª Divisão

TÍTULO

MASCULINOS

FEMININOS

Campeã

Clube de Ténis do Porto

CETO

Vice-campeã

Clube de Ténis das Caldas da Rainha

Clube de Ténis do Porto

Campeã

Associação Académica de Coimbra

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Vice-campeã

Clube de Ténis de Portimão e Rocha

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Campeã

Associação Académica de Coimbra

...

Vice-campeã

Clube de Ténis Nova Morada

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Equipas campeãs e vice-campeãs nacionais escalões jovens em 2012 ESCALÃO Sub-12

Sub-14

Sub-16

Sub-18

TÍTULO

MASCULINOS

FEMININOS

Campeã

Clube de Ténis do Colégio Amor de Deus

...

Vice-campeã

Escola de Ténis da Maia

...

Campeã

Clube de Ténis das Caldas da Rainha

Clube de Ténis das Caldas da Rainha

Vice-campeã

Sport Clube do Porto

Clube de Ténis do Colégio Amor de Deus

Campeã

Clube Nacional de Ginástica

Associação Académica de Coimbra

Vice-campeã

Clube de Ténis Portimão e Rocha

Clube de Ténis das Caldas da Rainha

Campeã

Carcavelos Ténis

Ace Team

Vice-campeã

Clube de Ténis da Braga

Carcavelos Ténis

Equipas campeãs e vice-campeãs nacionais veteranos em 2012 ESCALÃO

TÍTULO

MASCULINOS

FEMININOS

Veteranos + 35 anos 1.ª Divisão

Campeã

Clube de Ténis do Porto

Clube de Ténis do Porto

Vice-campeã

Lawn Ténis Clube da Foz

Clube de Ténis do Estoril

Campeã

Sport Clube do Porto

...

Vice-campeã

Escola de Ténis José Mário Silva

...

Campeã

Clube de Ténis do Porto

Clube Nacional de Ginástica

Vice-campeã

Clube de Ténis Paços de Brandão

Clube de Ténis do Estoril

Campeã

Clube Escola de Ténis de Leiria

...

Vice-campeã

Clube de Ténis das Caldas da Rainha

...

Campeã

Clube de Ténis do Porto

...

Vice-campeã

Clube de Ténis Paços de Brandão

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Veteranos + 35 anos 2.ª Divisão Veteranos + 45 anos 1.ª Divisão Veteranos + 45 anos 2.ª Divisão Veteranos + 55 anos

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Exemplo para o Mundo D.R.

Em 2012, o Departamento de Desenvolvimento (DdD) da Federação Portuguesa de Ténis implementou o primeiro programa do Mundo de certificação de clubes Play and Stay. A ITF está a preparar um projeto também… baseado no modelo português. O diretor do DdD, Vítor Cabral, apresentou o programa de certificação de clubes Play and Stay da Federação Portuguesa de Ténis no Seminário ITF Play and Stay 2012, realizado nos últimos três dias de novembro, em Londres. O acolhimento não podia ter sido melhor, uma vez que grande parte das mais de uma centena de nações participantes manifestou surpresa pelo projeto português. “Portugal é o primeiro país do Mundo que avançou para um programa de certificação de clubes Play and Stay. É o primeiro programa que existe e a ITF está a preparar um, com as bases que o nosso apresenta. A Dinamarca e a Irlanda disseram logo que vão adotar o nosso programa e implementá-lo. E deverá haver mais países que o poderão adoptá-lo”, refere Vítor Cabral. O responsável do DdD, que apresentou em Londres um “power point” com 19 páginas, sublinha “os maiores elogios” da ITF ao programa de certificação de clubes Play and Stay. “Não se pode dizer que a ITF tenha ficado surpreendida, pois os responsáveis da federação internacional sabem o trabalho que temos desenvol

VÍTOR CABRAL na sede da LTA, em Londres: o diretor do DdD apresentou o programa português de certificação de clubes Play and Stay

volvido nos últimos anos”, assinala, lembrando que, em 2003, o número de licenças emitidas pela Federação Portuguesa de Ténis a jogadores, árbitros e treinadores era de 13 mil e que, em 2012, o registo duplicou. Aumentou significativamente também as sessões de formação de técnicos, que, até 2004, não ultrapassavam a dezena/ano e situam-se agora em mais de meia centena. De entre os dados apresentados no Seminário ITF Play and Stay 2012, Vítor Cabral realçou igualmente o crescimento acentuado de praticantes do escalão de sub-10: em 2003, estimavam-se em 300, enquanto em

registo aproxima-se de cinco mil crianças. Em Londres, na sede da LTA (Lawn Tennis Association), Vítor Cabral explicou a estratégia global da Federação Portuguesa de Ténis, assente no PNDT (Programa Nacional de Deteção de Talentos), com correspondência direta para o Desenvolvimento e a Competição. O diretor do DdD salientou ainda que os três vetores são: Formação, Fomento e K-Open Smashtour, circuito nacional de Tennis 10’s. E lançou mais programas no âmbito do Play and Stay para implementar no próximo ano.

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

A família Play and Stay em 2012 Em 2012, a família Play and Stay integrou um total de 28 clubes, distribuídos de norte a sul e também na Região Autónoma dos Açores. Estes clubes foram certificados após processo de candidatura que decorreu até finais do ano passado. No 28 clubes certificados, obrigatoriamente com técnicos habilitados pela Federação Portuguesa de Ténis e com um diretor técnico detentor de

nível dois no mínimo, é aplicada a metodologia Play and Stay, programa validado pela ITF, que está a ser aplicado em Portugal desde 2007 e que consiste numa nova abordagem de ensino e aprendizagem do ténis. Portugal foi dos primeiros países a aderir ao Play and Stay da ITF e é pioneiro no programa de certificação de clubes, tendo em 2012 constituído a primeira rede.

O principal patrocinador da Federação Portuguesa de Ténis é a rede de 70 lojas desportivas Sportzone, com a sua marca de ténis específica — K-Open. Entre o material fornecido aos clubes consta 180 bolas Play and Stay e os manuais Play Tennis e Tennis 10’s. É igualmente disponibilizado voucher, no valor de cem euros, para ações de formação de técnicos.

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

«Quero atingir os meus limites» Pessoal

D.R.

Henrique Sousa trocou o Algarve pelo norte, para apostar numa carreira no ténis. Treinado por Nuno Marques, Henrique Sousa, a viver com a avó presentemente, é o novo campeão nacional de juniores em singulares e em pares (com Rodolfo Pereira). No circuito ITF Junior, em singulares, com apenas 15 anos, o jovem algarvio venceu a Taça Diogo Nápoles, em 2010. No ano seguinte, somou o torneio da segunda semana do Aegon Junior International Nottingham, foi semifinalista em Haifa (Israel), no Saadia Rees ITF Junior Tournament e finalista vencido no X Sanxenxo International Junior Tournament, na Galiza, em Espanha. Em pares, também em 2011, depois de se sagrar vice-campeão no Leeuwenberg ITF 4 Junior Championships, na Holanda, conquistou o primeiro título na variante no circuito ITF Junior no Flower Bulb Tournament, também em solo holandês. Esta temporada, atingiu as meias-finais em pares do Solverde Tennis Cup, do ITF Futures, em Espinho, juntamente com André Gaspar Murta. No ranking da ITF Junior apresenta como melhor posição o 203.º posto, a 2 de janeiro de 2012. Na classificação ATP, Henrique Sousa, atleta do CT Porto, é o atual 1.457.º e, em setembro deste ano, alcançou o seu máximo — a 1.392.ª posição.

& transmissível

Henrique Sousa 18 anos O ténis é... o que me fez deixar no Algarve o que mais gosto: a família. Jogo ténis… porque o meu pai mostrou-me aos seis anos como era do melhor jogar ténis. O que mais gosto no ténis é... evoluir todos os dias e saber que tudo depende de mim. O que mais detesto no ténis é... a solidão nos torneios. Para mim, treinar é... o que vai levar-me onde quero. O sucesso significa… a recompensa do trabalho da minha equipa. No ténis, quero atingir... o limite da minha capacidade, e vai ser longe. Depois de vencer um encontro... fico contente e mentalizo-me para o próximo. Quando sou eliminado num torneio... só penso no que fiz de mal para melhorar. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi... ter ganho o meu primeiro ponto ATP.

E a maior tristeza no ténis... é quando saio de um jogo e sei que poderia ter feito melhor. Se eu mandasse no ténis tentaria que não faltasse nada aos nossos melhores atletas, mas é fácil opinar… Em Portugal, o ténis precisa de... mais apoios para os atletas que não têm condições económicas. Um ou uma tenista português no "top" 10 seria... um bom passo no ténis português. Acho que é possível acontecer. Um bom treinador é... exigente todos os dias. O meu ídolo no ténis atualmente é... David Ferrer. O meu torneio preferido é... Wimbledon. A minha superfície preferida é... piso rápido. No meu saco, não dispenso... as minhas raquetas, água e uma muda de roupa… e não dispenso “muita atitude”.


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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Ano novo e algumas novidades «TIE-BREAK»

CARLOS FIGUEIREDO Jornalista

«Se me pedem uma opinião pessoal, e salvo as devidas proporções, equiparia a eliminação do ‘let’ à abolição do ‘off-side’ no futebol»

Parecendo já esquecidos dos anunciados arranjos nas fórmulas dos campeonatos internacionais, eis que volta à balia agora a questão do “let”, entre outras regras. A título experimental durante três meses, a partir de janeiro de 2013, em todas as provas ATP, é abolida a regra da repetição do saque quando a bola tocou na rede e caiu dentro do retângulo de serviço. Se me pedem uma opinião pessoal, e salvo as devidas proporções, equiparia a eliminação desta regra do “let” nos ATP World Tour e Challenger Tour à abolição do “offside” no futebol… De toda a maneira, dá a ideia de que os responsáveis do ATP gostam de arranjar, muito de longe em longe, mais complicações do que encerra as do próprio ténis, mas, admitindo que vai para a frente, perguntar-nos-emos para onde vai o benefício da hipotética eliminação da regra: quem serve ou quem recebe o serviço? Coragem, irmão! Nunca fui muito torcedor do estilo de jogo — com técnica, mas também com muita aplicação — de

jogadores como o espanhol Rafael Nadal. Não deixo de o considerar, todavia, sempre assim pensei, um dos grandes futuros históricos do ténis atual. Mas, obviamente, isto não retira a “Rafa” um galardão que só os mais dotados conseguem. De uma maneira ou outra, confessamos que as declarações aos jornalistas sobre o protelamento do seu regresso à competição foram sinceras e realísticas, tanto mais de aplaudir num jogador que todos consideramos temperamental. Se já era um grande campeão de raqueta em punho, Rafael Nadal mostrou também que é um grande campeão em qualquer circunstância. Temos a impressão que, para os mais exigentes, isto não representou um grande cometimento. Mas, para nós, mesmo seguindo os conselhos dos seus médicos, e escondendo a raqueta por mais uns tempos, “Rafa” foi um autêntico “bombardeiro” numa modalidade em que a habilidade conta também. Não queremos exagerar, mas comoveu-nos a maneira como manifestou aos jornalistas perfeita resignação, junto com uma promessa de regresso tão rápido quanto possível.

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ALGARVE

ALTO ALENTEJO

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MADEIRA VILA REAL

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