Notícias do ténis
OPEN DE SÃO DOMIINGOS
EDIÇÃO ONLINE
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ANO CHEIO
DEZEMBRO 2017
UMA NOVA REALIDADE warming up
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ais um ano, mais êxitos de tenistas portugueses nos torneios internacionais, em masculinos e femininos, em todos os escalões etários. Como habitualmente, esta edição é integralmente preenchida com a retrospetiva do segundo semestre, na qual ficou patenteada uma vez mais a qualidade dos(as) jogadores (as) portugueses (as), em singulares e nos pares. Este ano revelou uma nova realidade: o número de torneios internacionais dos circuitos profissionais da ITF em Portugal fixou-se em 35, 21 em masculinos e 14 em femininos. Um registo recorde, uma ambição que a Federação Portuguesa de Ténis, que continuará a apoiar as iniciativas de clubes e outras organizações, alimentava há muito e que foi possível agora concretizar. Às provas ITF Futures e ITF Women, que possibilitaram um importante espaço competitivo ao ténis conjugado em português, juntou-se o ATP Challenger Tour Lisboa, que marcou o regresso de eventos desta categoria a Portugal, quatro anos depois do Guimarães Open. A realização do Challenger no CIF — a segunda prova em Portugal sob a égide da ATP, que inscreve o Millennium Estoril Open, no Clube de Ténis do Estoril, no ATP World Tour — permitiu elevar a fasquia e demonstrar a capacidade organizativa. O ano ficou também marcado pela organização do Campeonato do Mundo de Ténis em Cadeira de Rodas, qualificação europeia, em Vilamoura. Foi a primeira vez que Portugal recebeu o Mundial. A Europa voltará ao Algarve em 2018, para um torneio entre seleções que recolheu os maiores elogios quanto a estruturação, competição, programa social, qualidade das instalações e muito mais.
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EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa
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VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
OPEN DE NICE COTE D’AZUR JOÃO SOUSA FOI VICE-CAMPEÃO EM SINGULARES NA ÁUSTRIA
ANO CHEIO MAIS UM ANO QUE TERMINA. OCASIÃO PARA RETROSPETIVAR A ÉPOCA, COM OS TÍTULOS CONQUISTADOS PELOS TENISTAS PORTUGUESES NAS PROVAS INTERNACIONAIS. ESPAÇO TAMBÉM PARA TODOS OS CAMPEÕES E VICE-CAMPEÕES NACIONAIS, EM TODAS AS VERTENTES.
jogo, partida e encontro
NO MASTERS 1.000 PARIS, JOÃO SOUSA ULTRAPASSOU O QUALIFYING DE SINGULARES E ATINGIU A SEGUNDA RONDA DO QUADRO PRINCIPAL
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nas Caldas da Rainha sagrou-se também vice-campeão em pares, formando parceria com o brasileiro José Pereira. A dupla luso-brasileira jogou a final com o argentino Maximo Gonzalez e o brasileiro Fabrício Neis, par segundo cabeça de série, que fechou com um duplo 6-1.
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NA REPÚBLICA CHECA, PEDRO SOUSA SOMOU O SEGUNDO TÍTULO INDIVIDUAL EM PROVAS CHALLENGER
BTA FUTURES
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um semestre em que Portugal voltou a fazer história ao jogar o play-off de promoção ao Grupo Mundial da Taça Davis (vitória da Alemanha, por 3-2, no Central do Jamor), João Sousa voltou a jogar uma final no ATP World Tour, a sétima na carreira e a segunda neste ano. Depois de ter sido vice-campeão em Auckland, na Nova Zelândia, em janeiro, João Sousa, um dos esteios da seleção nacional na Taça Davis, defrontou Phillip Kohlschreiber na final de Kitzbuhel, na Áustria. O alemão acabou por vencer o número um português na atualidade e o mais cotado de sempre, com os parcelares de 6-3 e 6-4. «João Sousa é um jogador que se movimenta muito bem no court. É um grande batalhador e responde a bola cedo, pelo que tentei jogar rápido e com mais agressividade», disse Kohlschreiber, enquanto João Sousa, que tentou somar o terceiro título em singulares no ATP World Tour, regozijou-se «por uma boa semana em Kitzbuhel» e manifestou satisfação por ter voltado a jogar a um nível melhor do que anteriormente. No ATP Challenger Tour, Gastão Elias e Pedro Sousa voltaram a erguer os troféus destinados aos campeões. Em outubro, em Campinas, no Brasil, Gastão Elias contabilizou o sexto título individual em Challenger, depois de ter vencido o argentino Renzo Olivo, pelos parciais de 3-6, 6-3 e 6-4. Elias foi campeão em singulares pela sexta vez em provas Challenger, juntando o título em Campinas aos averbados em Turim (Itália, no ano passado; em Guayaquil (Equador) e Lima (Peru), em 2015; em Santos (Brasil), em 2013; e Rio de Janeiro (igualmente em território brasileiro), em 2012. Em Campinas, o tenista nascido
MILLENNIUM ESTORIL OPEN
JORGE CUNHA / AIFA
O PRIMEIRO TÍTULO ABSOLUTO NACIONAL Em novembro, João Sousa foi consagrado campeão nacional absoluto pela primeira vez. Na Beloura Tennis Academy, o vimaranense venceu o surpreendente Daniel Rodrigues na final do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto, pelos parciais de 6-3 e 6-1. «É sempre especial para mim conquistar títulos e, nesta final, joguei a um bom nível. O meu
objetivo era o título nacional absoluto», disse João Sousa, na conferência de imprensa do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto, que, pelo segundo ano consecutivo, decorreu nos pisos de terra batida da Beloura Tennis Academy. Esta foi a segunda presença de João Sousa num Nacional Absoluto. A primeira foi em 2005, ainda juvenil. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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OPEN PARC AUVERGNE-RHÔNE-ALPES LYON
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três finais individuais (Barletta, em abril, Campinas e Montevideo). Pedro Sousa avançou para a segunda metade do ano com o título em Francavilla (Itália), em abril, o primeiro do filho de Manuel Sousa no ATP Challenger Tour. Depois das meias-finais em singulares em Aix-en-Provence e de duas vitórias nos qualifyings de Roland Garros e Wimbledon, Pedro Sousa atingiu, em julho, a final do Challenger de Tampere, na Finlândia. O francês Calvin Hemery levou-lhe a melhor, com 6-3 e 6-4. Na semana seguinte, Pedro Sousa voltou a jogar o encontro de atribuição do título, em Liberec, na República Checa,
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Antes, em agosto, Gastão Elias mostrava já as intenções de recuperar no ranking ATP — com uma sucessão de resultados menos bons, abandonou o top 100 em inícios de maio — ao atingir as meias-finais individuais em Floridablanca (Colômbia) e Santo Domingo (República Dominicana). Após o triunfo em Campinas, Elias foi semifinalista individual em Buenos Aires (Argentina) e Guayaquil (Equador) e alcançou a final em Montevideo, no Uruguai. Na final, com o uruguaio Pablo Cuevas, o tenista português terminou na condição de vice-campeão, após 6-4 e 6-3. Na semana seguinte, atingiu os quartos de final em singulares em Santiago do Chile e fechou uma temporada em que jogou
NUNO BORGES GASTÃO FOIELIAS CAMPEÃO DISPUTOU INDIVIDUAL TRÊS FINAIS EM SETÚBAL INDIVIDUAIS, NO E IDANHA-A-NOVA ATP CHALLENGER E VICE-CAMPEÃO TOUREM LISBOA
RECORDE
No Open dos Estados Unidos, a quarta e última prova do Grand Slam do ano, o número de participantes portugueses constituiu um recorde: seis tenistas. João Sousa foi o único a disputar o quadro principal de singulares, no qual teve entrada direta, enquanto Pedro Sousa, Gastão Elias, João Domingues e Gonçalo Oliveira atuaram no qualifying. Curioso foi o facto de Elias ter defrontado (e eliminado) Oliveira logo na ronda um. Duarte Vale jogou o torneio júnior.
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Oliveira ser campeão pela primeira vez em pares em torneios daquela categoria, mas o tenista português fechou o semestre com mais três títulos na variante de duplas no ITF Futures. Neste segunda metade de 2017, Gonçalo Oliveira venceu todas as finais de pares que disputou no circuito profissional da ITF, a primeira das quais em agosto, em Itália. Ao lado de David Pel, da Holanda, o português foi campeão em Cornaiano, com um triunfo por 6-3 e 6-2 sobre os italianos
Fulgurante. Semanas após sido vicecampeão em pares, ao lado de Fred Gil, no Lisboa Belém Open, Gonçalo Oliveira tentou a conquista do primeiro título no ATP Challenger Tour, na Polónia. Em Poznan, Gonçalo Oliveira e o polaco Tomasz Bednarek estiveram perto do título em pares, mas o argentino Gudio Andreozzi e o espanhol Jaume Munar arrecadaram o título, após 6-7 (4), 6-3 e 10-4, em pouco mais de uma hora e meia. Em outubro, nova final em pares de Gonçalo Oliveira, no ATP Challenger Tour. Em Lima, capital do Peru, o tenista português e o polaco Grzegorz Panfil concluíram a prova como vice-campeões, não conseguindo evitar o desfecho favorável a Miguel-Angel Reyes-Varela (México) e a Blaz Rola (Eslovénia), por 7-5 e 6-3. As três finais em Challenger não proporcionaram a Gonçalo
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Pedro Sousa impôs-se ao brasileiro Guilherme Clezar, por 6-4, 5-7 e 6-2. Nos primeiros dias de setembro, Pedro Sousa aumentou para três os títulos em singulares no ATP Challenger Tour, ao vencer o torneio italiano de Como. A final, com o italiano Marco Cecchinato foi fechada com 1-6, 6-2 e 6-4.
NA TUNÍSIA, EM FINAIS DE NOVEMBRO E PRINCÍPIOS DE DEZEMBRO, GONÇALO OLIVEIRA SAGROU-SE CAMPEÃO EM SINGULARES EM DOIS FUTURES. NO RANKING ATP EM SINGULARES, GONÇALO OLIVEIRA SUBIU 289 LUGARES (Ver quadro na página 22)
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LISBOA BELÉM OPEN
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or ao par Marco Bortolotti (Itália)/Oriol Roca Batalla (Espanha), por 7-6 (5) e 6-2. Na semana seguinte, penúltima do ano, outra vitória, desta vez em Hong Kong, com Ti Chen (Taipé) como parceiro. O título foi arrecadado após êxito sobre Shintaro Imai (Japão) e Cheong-Eui Kim (Coreia do Sul),
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Gianluca di Nicola e Lorenzo Sonego, por 6-3 e 6-2. Em meados do presente mês mês, em Hammamet, Gonçalo Oliveira e o italiano Raul Brancaccio conquistaram o título na variante de duplas, sem terem cedido qualquer set em quatro encontros disputados. Na final, a dupla formada por Oliveira e Brancaccio foi superi-
FRED GIL SOMOU SEIS TÍTULOS NESTE ANO E CONTINUA A SER O TENISTA PORTUGUÊS QUE MAIS VEZES FOI CAMPEÃO EM TORNEIOS DOS CIRCUITOS PROFISSIONAIS DA ITF E DO ATP
MAIS TORNEIOS N Gonçalo Oliveira foi o tenista português que mais torneios jogou em 365 dias. Mesmo a nível mundial, poucos foram os jogadores que participaram em 48 torneios num ano, maioritariamente em singulares e pares. Significa que Gonçalo Oliveira, de 22 anos, apenas não competiu em quatro das
No seio da ITF
NUM ANO 52 semanas que constituem um ano. Ao todo, Gonçalo Oliveira jogou 212 encontros, 111 em singulares e 101 na vertente reservada a pares. Fred Gil participou em 33 provas, enquanto Bernardo Saraiva disputou 31 torneios. João Sousa, o tenista português com mais créditos no pre-
sente e desde sempre, jogou 30 torneios, sem contar com as participações na Taça Davis e no Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto. João Monteiro participou em 28. João Domingues teve 25 semanas nos circuitos profissionais ATP e ITF e Pedro Sousa 23.
Portugal terá presença na ITF, a partir de janeiro. Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, foi nomeado para a Comissão de Veteranos da ITF, enquanto Vítor Cabral desempenhará o cargo de diretor de Desenvolvimento na Europa. O presidente da Federação Portuguesa de Ténis foi designado para um mandato de dois anos e é a primeira vez que Portugal está representado num comité, que tem como missão VASCO COSTA assistir a direção da ITF, presidida por David Haggerty. O Comité de Veteranos da ITF assume uma grande importância, uma vez que é o órgão responsável por aprofundar todas as questões reVÍTOR CABRAL lacionadas com os veteranos, podendo deliberar sobre recomendações a fazer à direção da federação internacional. Com ligação à formação na Federação Portuguesa de Ténis há mais de 20 anos, Vítor Cabral, membro da Comissão de Treinadores da ITF até final deste mês, foi designado juntamente com os diretores do Desenvolvimento em África, Tapiwa Masunga, e do Desenvolvimento da Oceânia/ Pacífico, Gary Purcell. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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PORTO OPEN
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nisina, Gonçalo Oliveira fez valer o estatuto de primeiro cabeça de série e não permitiu veleidades a Raul Brancaccio, de Itália, superado com 6-3 e 6-2. No ano, o português somou quatro títulos em singulares — no primeiro semestre venceu na Tunísia, na Roménia e na Hungria — e seis nos torneios reservados a duplas. No palmarés no ITF Futures, Gonçalo Oliveira acumula
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pelos parcelares de 4-6, 7-5 e 10-8. Em Hong Kong, uma das repúblicas administrativas especiais da China, Gonçalo Oliveira jogou a segunda final de pares consecutiva, depois do triunfo em Hammamet. Neste Future tunisino, Gonçalo Oliveira tentou a «dobradinha», mas foi forçado ao abandono, entregando o encontro de singulares ao sérvio Miljan Zekic, quando este vencia por 4-1. O português tentava somar o sétimo título individual em Futures, na terceira final consecutiva em Hammamet. Igualmente frente a um sérvio, Gonçalo Oliveira jogou a final de singulares na prova de Hammamet da semana anterior e foi consagrado campeão pela sexta vez no circuito profissional da ITF. Para apoderar-se do troféu de vencedor, o português necessitou de três partidas para vencer Dejan Katic, por 7-6 (5), 3-6 e 6-3. Fechava assim com êxito a segunda presença consecutiva no encontro decisivo de singulares em Hammamet. Na primeira final individual da série de três naquela cidade tu-
JOÃO MONTEIRO VENCEU NO PORTO OPEN, QUE, ESTE ANO, DISTRIBUIU 25 MIL DÓLARES EM PRÉMIOS MONETÁRIOS. O CAMPEÃO NACIONAL ABSOLUTO DE 2016 CONQUISTOU O SEGUNDO TÍTULO NUM TORNEIO DA CATEGORIA, DEPOIS DO TRIUNFO NO 2.º OPEN DE SÃO DOMINGOS. NO CLUBE DE TÉNIS DO PORTO, NUNO DEUS E TIAGO CAÇÃO FORAM CAMPEÕES EM PARES
PORTO OPEN VENICE CHALLENGE SAVE CUP
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O sexto de Gil. Fred Gil somou menos títulos do que Gonçalo Oliveira, mas o tenista natural de Lisboa e residente em Sintra continua a ser o português que mais vezes foi campeão nos circuitos profissionais. Gil jogou oito finais no segundo semestre, cinco em pares e três em singulares. Na primeira metade, tinha disputado três em pares — venceu em Carcavelos, ao lado de Felipe Cunha e Silva e cedeu em Bastad, na Suécia, e no Lisboa Belém Open, em parceria com Gonçalo Oliveira.
Com 32 anos completados a 24 de março, Fred Gil teve duas finais em singulares seguidas, na Beloura Tennis Academy. Primeiro, discutiu o título do BTA Futures 2 com João Monteiro e consentiu que o campeão nacional absoluto do ano passado fechasse com uma vitória por 7-6 (3) e 6-2. Na semana seguinte, no último encontro do BTA Future 3, Gil redimiu-se e conquistou mais um título individual, num percurso irrepreensível, em que não consentiu aos cinco adversários uma única partida. A final, a segunda do ano e do semestre em singulares, foi fechada com 6-3 e 6-2 sobre o espanhol Pablo Vivero Gonzalez.
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seis títulos em singulares e 22 na variante de pares.
EM JULHO, FREDERICO SILVA FOI VICE-CAMPEÃO INDIVIDUAL NO OPEN DE TORRES VEDRAS E NO I OPEN DA PÓVOA DE VARZIM. DOIS MESES DEPOIS, TERMINOU COMO VICE-CAMPEÃO EM HAMMAMET. NESTE ANO, NO PRIMEIRO SEMESTRE, «KIKO» SOMOU TRÊS TÍTULOS, DOIS EM PARES (ROMÉNIA E UCRÂNIA) E UM EM SINGULARES (TUNÍSIA). E FOI VICECAMPEÃO EM PARES NA ETAPA DE CARCAVELOS DO CASCAIS NEXT GEN TOUR, APÓS FINAL COM FRED GIL E FELIPE CUNHA E SILVA
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GONÇALO FALCÃO JUNTOU-SE A FRANCISCO CABRAL PARA TERMNINAREM COMO VICECAMPEÕES EM PARES EM IDANHA-A-NOVA
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Em setembro, mais uma final individual, mas Fred Gil — eliminou João Monteiro nas meiasfinais — não encontrou argumentos para superiorizar-se a Carlos Gomez-Herrera, de Espanha, que saiu dos Internacionais de Ténis de Castelo Branco como campeão, após os parciais de 6-2 e 6-4. Gil e Gomez-Herrera conseguiu averbar o título em pares. A dupla ibérica venceu o par formado por Nuno Deus e Luís Faria, pelos parciais de 6-2 e 6-4. Na segunda quinzena de outubro e início de novembro, nos três Futures de Santa Margherita di Pula, em Itália, Fred Gil foi consagrado campeão em pares em dois eventos seguidos e
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Cinco vezes. Bernado Saraiva realizou também uma época muito produtiva em pares, ao registar cinco títulos em provas de categoria Futures, um deles somado em Portugal.
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no ATP Challenger Tour.
concluiu o terceiro na condição de vice-campeão. Formando dupla com o espanhol Marc FornellMestres, Gil venceu a primeira final, frente aos italianos Andrea Pellegrino e Filippo Baldi, por 6-2, 5-7 e 10-5, enquanto o segundo título em Santa Margherita di Pula foi registado com 3-6, 6-1 e 10-8, no embate com Raul Brancaccio (Itália) e Dagros Nicolae Madaras (Suécia). Na terceira final consecutiva, o par Fred Gil/Fornell-Mestres não conseguiu evitar que o par transalpino Alessandro Motti/ Andrea Vavassori conquistasse o título, depois de ter terminado o encontro com os parcelares de 3-6, 6-4 e 10-8. No penúltimo torneio do tenista português nesta temporada, Fred Gil e Fornell-Mestres festejaram o título em Hammamet. Os dois foram mais fortes do que os espanhóis Carlos BoludaPurkisse e Oriol Roca Batalla, fechando a final com 6-2 e 6-4. Gil soma agora 32 títulos em pares nos circuitos profissionais, dos quais um foi conquistado no ATP World Tour, em Viña del Mar (Chile), e sete somados
NUNO BORGES CONTABILIZOU O SEGUNDO TÍTULO EM SINGULARES EM PROVAS DA SÉRIE FUTURES, AO VENCER O CIRCUITO INTERNACIONAL DE TÉNIS DE IDANHA-A-NOVA, EM FINAIS DE JULHO
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Neste segundo semestre de 2017, em que Bernardo Saraiva jogou as duas primeiras finais individuais em competições da série Futures, o tenista português obteve o título de pares no BTA Futures I, em agosto, e deixou a República Dominicana, no início do último mês deste ano, com duas conquistas. O início do segundo semestre foi auspicioso para Bernardo Saraiva, com três finais de pares e uma de singulares no Egito. No ITF Futures Sharm El Sheikh, Bernardo Saraiva e o norte-americano Nathaniel Lammons não conseguiram evitar que o título fosse entregue aos italianos Julian Ocleppo e Andrea Vavassori, após 2-6, 3-6 e 10-8. No Cairo, duas semanas volvidas, Bernardo Saraiva juntou-se ao argentino Eduardo Agustin Torre e o par foi finalista vencido em duas semanas consecutivas. Na primeira final, o tenista português e o argentino tiveram de contentar-se com os troféus de vice-campeões, depois de Anis Ghorbel (Tunísia) e Alexis Klegou (Benim) se terem imposto com 6-0 e 6-4. A dupla atingiu a final no segundo Future, mas não a terminaram, uma vez que foram forçados ao abandono. Duda Filip, da República Checa, e Issam Tawerl, do Egito, venceram o primeiro set, por 6-4, enquanto o português, finalista em singulares na competição egípcia, e o sul-americano estavam à frente por 5-2 na segunda partida quando desistiram. Na primeira final em singulares em eventos da série Futures, Bernardo Saraiva acabou na qualidade de vice-campeão, permitindo ao francês Thomas Brechemier a vitória no capital do Egito, pelos parcelares de 6-2 e 6-4. Nas duas semanas seguintes, mais duas presenças em embates
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No topo do mundo
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Antes do ano terminar, a arbitragem portuguesa recebeu uma boa notícia: a ITF promoveu Rogério Santos à categoria de Gold Badge em juiz árbitro, a certificação máxima. Para Rogério Santos, a certificação é um sonho concretizado. «Quando abraçamos um projeto ou uma profissão, queremos dar o nosso melhor e chegar o mais longe possível, fazer mais e melhor. Chegar ao topo da carreira era, obviamente, um objetivo difícil, mas apetecível», disse. Rogério Santos regozija-se pelo reconhecimento da arbitragem portuguesa. «Creio ser bom para todos termos mais gente envolvida e reconhecida no ténis a nível internacional, sejam jogadores, árbitros ou dirigentes», assinalou, acrescentando: «Nos últimos anos, o ténis português tem crescido bastante e creio existir uma grande aposta da direção da Federação Portuguesa de Ténis na competição, aposta que está a dar frutos. Na arbitragem, a aposta significa também mais torneios, mais árbitros, que podem adquirir experiência internacional em Portugal», «No meu caso, quando iniciei a arbitragem, chegou uma altura em que senti necessidade de sair e tentar a sorte no estrangeiro. O mesmo passou com Jorge Dias, Mariana Alves, Carlos Ramos e Carlos Sanches. E está a passar com árbitros mais jovens , afirmou. Com a certificação, o ténis português tem agora quatro árbitros no topo da arbitragem mundial. Rogério Santos junta-se a Mariana Alves, Carlos Ramos e Carlos Sanches. Rogério Santos — que viajará para a Austrália, para desempenhar funções em provas do ATP Challenger Tour — foi certificado na reunião «Recertification Meeting», em Londres. Em Portugal, Jorge Dias, considerado o melhor árbitro do mundo em 2001, foi Gold Badge em árbitro e juíz árbitro. Nesta última categoria, a arbitragem portuguesa teve também António Flores Marques.
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de atribuição do título, o primeiro em Mersin, na Turquia, e o segundo no BTA Futures 1, em Portugal. Em solo turco, Bernardo Saraiva e o sérvio Nikola Cacic terminaram como campeões. Os dois ainda encontraram resistência por parte do russo Bogdan Bobrov e Goran Markovic, mas o desfecho ficou registado com os parciais de 6-2, 3-6 e 11-9. Na Beloura Tennis Academy, Bernardo Saraiva e Nuno Deus, sem consentirem uma única partida em quatro encontros, foram os primeiros campeões na série BTA Futures, ao superarem o par constituído por Abdullah Maqdes (Koweit) e Javier Pulgar
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GONÇALO FALCÃO E FRANCISCO CABRAL (À DIREITA, EM REGISTO FOTOGRÁFICO DA BELOURA TENNIS ACADEMY) FORAM VICE-CAMPEÕES EM IDANHA-A-NOVA
DEZ PRIMEIROS LUSOS NO RANKING ATP NO ANO 2.1.2017
25.12.2017
POSIÇÕES
JOÃO SOUSA
43.º
57.º
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GASTÃO ELIAS
81.º
115.º
34
PEDRO SOUSA
188.º
126.º
62
JOÃO DOMINGUES
343.º
169.º
174
GONÇALO OLIVEIRA
483.º
194.º
289
JOÃO MONTEIRO
590.º
251.º
339
FREDERICO SILVA
318.º
355.º
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FRED GIL
428.º
254.º
174
1.296.º
539.º
757
555.º
704.º
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TENISTA
NUNO BORGES ANDRÉ G. MURTA FONTE: ATP
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Se na primeira de três semanas do evento nas Antilhas, que ocupou a primeira quinzena deste mês, Bernardo Saraiva e Vervbeek não passaram das meias-finais, os dois torneios de pares seguintes foram concluídos com títulos. A primeira final foi terminada com 7-5 e 6-4 sobre o suíço Adrian Bodmer e o austríaco Matthias Haim, enquanto a segunda fechou com 6-3 e 6-4 favoráveis ao português e ao holandês, que enfrentaram o par dominicano formado por Nick Hardt e José Olivares. Bernardo Saraiva aumentou para seis os títulos em pares no ITF Futures, apenas um com um parceiro português: Nuno Deus. À semelhança de Bernardo Saraiva, Deus acabou o ano com cinco títulos em duplas.
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Garcia, com os parcelares de 7-5 e 6-2. A dupla portuguesa voltou a discutir o título no terceiro torneio na Beloura Tennis Academy, porém Jaime Pulgar Garcia e o compatriota David Perez Sanz superiorizaram-se por 6-4 e 6-2. Em novembro, em São Paulo, no Brasil, Bernardo Saraiva assinou um percurso sem consentir uma única partida em quatro encontros até à final. Na decisão, a segunda do português em singulares em provas da ITF em seniores, foi travado pelo brasileiro José Pereira, pelos parciais de 6-4 e 6-3. A encerrar o calendário competitivo que delineou para 2017, Bernardo Saraiva fez par com o holandês Sem Verbeek em três Futures em Santo Domingo Este, na República Dominicana.
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FRANCISCO CABRAL, ATLETA RESIDENTE NO CAR JOGOS SANTA CASA
«DEJÁ VU»
No Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto, Gonçalo Pereira, de 33 anos, voltou a jogar uma final, novamente a de pares mistos. Ao lado de Cláudia Cianci, Pereira foi vice-campeão, enquanto Cláudia Gaspar e José Ricardo Nunes conquistaram o título nacional. Desde 2009, ano em que foi campeão nacional absoluto em singulares, que o tenista do CETO apenas não jogou uma final em 2010. Desde 2008, José Ricardo Nunes, de 31 anos, jogou dez encontros de decisão de títulos nacionais.
e Sidane Pont Jodikromo, por 6-3 e 6-1. No último encontro oficial que os dois portugueses realizaram na época, Deus e Cabral não conseguiram bisar. Os italianos Alessandro Petrone e Nicolo Turchetti foram campeões, após 4-6, 6-3 e 10-7. Francisco Cabral adicionava mais dois títulos em pares aos anteriormente conquistados, ao lado de Nuno Borges, ambos em competições realizadas em Portugal, inseridas ITF Futures. Cabral e Borges foram campeões em duas semanas consecutivas, em finais de junho e princípios de julho.
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JORGE CUNHA / AIFA
Ao título conquistado ao lado de João Monteiro, em Santa Margarida Montbui (Espanha), no mês de maio, Nuno Deus formou com Tiago Cação a dupla campeã no Porto Open, prova que, este ano, teve um prize money de 25 mil dólares. Deus e Cação conquistaram a prova portuense, tendo vencido os brasileiro Rafael Matos e Marcelo Zormann, numa final emocionante, concluída com os parciais de 2-6, 6-4 e 10-8. Depois de ter sido campeão e vice-campeão conjuntamente com Bernardo Saraiva em dois de três torneios BTA Futures, Nuno Deus terminou a participação nos Internacionais de Ténis de Castelo Branco como vice-campeão em pares. Deus e Luís Faria — ambos são tenistas residentes no CAR Jogos Santa Casa — chegaram à final com Fred Gil e o espanhol Carlos Gomez-Herrera, que venceram com 6-2 e 6-4. Em Oliveira de Azeméis, em outra prova de 25 mil dólares, Deus obteve mais um título, o segundo, em torneios desta categoria, desta vez com Francisco Cabral como parceiro. O par português sagrou-se campeão do Open Azeméis, com o resultado de 3-6, 6-3 e 10-8 sobre os belgas Niels Desein e Yannick Mertens. Nuno Deus e Francisco Cabral jogaram outras duas finais na vertente em Hammamet, na Tunísia, na derradeira semana de outubro e na primeira de novembro. Sortes distintas tiveram os portugueses. No primeiro encontro que definia os campeões em pares do último torneio de outubro em Hammamet, Nuno Deus e Francisco Cabral averbaram o título, após o triunfo frente aos holandeses Guy den Heijer
LUÍS FARIA, ATLETA RESIDENTE DO CAR JOGOS SANTA CASA, JOGOU A PRIMEIRA FINAL NUM FUTURE EM CASTELO BRANCO. AO LADO DE NUNO DEUS, LUÍS FARIA FOI VICE-CAMPEÃO EM PARES. FRED GIL E O ESPANHOL GOMEZ-HERRERA ERGUERAM OS TROFÉUS DESTINADOS AOS CAMPEÕES
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de 2016 jogou um total de treze finais no presente ano, seis no segundo semestre, todas em singulares. João Monteiro sagrou-se campeão no Porto (prova de 25 mil dólares), na Beloura (no segundo de três torneios), em Idanha-a-Nova, em Hammamet e terminou como vice-campeão em Setúbal e Caldas da Rainha. No Porto Open, semanas depois de ter sido vice-campeão individual em Setúbal (Nuno Borges levou-lhe a melhor), João Monteiro conquistou o torneio portuense, após 6-2 e 7-5 perante o espanhol Javier Marti. Foi o segundo título de um torneio de 25 mil dólares para João Monteiro, depois de ter sido campeão no 2.º Open de São Domingos. Logo na semana seguinte ao Porto Open, a final do Open Internacional Caldas da Rainha não correu de feição e João Monteiro foi vice-campeão. O espanhol
Dez de Monteiro. João Monteiro terminou a temporada de 2017 com dez títulos de campeão, seis em singulares e os restantes quatro em torneios reservados a duplas. O campeão nacional absoluto
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No 2.º Open de São Domingos, dotado de 25 mil dólares em prémios monetários, Francisco Cabral e Nuno Borges foram consagrados campeões em pares, no mesmo torneio em que, depois de ter disputado o qualifying, este último, que esteve radicado nos Estados Unidos, ter atingido a final de singulares, consentindo que João Monteiro averbasse o título. No primeiro torneio de Nuno Borges no segundo semestre do ano, a «dobradinha». Em singulares, «vingou» a vitória de João Monteiro no 2.º Open de São Domingos, ao impor-se por 6-3 e 6-0 no Clube de Ténis de Setúbal. Na variante de pares, Borges e Cabral foram os campeões, depois de terem infligido 7-6 (4) e 6-4 aos australianos Harry Bourchier e Daniel Nolan. O segundo título individual de Nuno Borges foi somado em Idanha-a-Nova, com o português a aplicar os parciais de 7-6 (4) e 6-4 ao espanhol Andres Artunedo Martinavarro, No Circuito Internacional de Ténis de Idanha-a-Nova, Francisco Cabral jogou a final de pares, em parceria com Gonçalo Falcão. Os dois portugueses não conseguiram que os títulos individual e em pares ficassem em Portugal, consentindo que os espanhóis David Perez Sanz e Pablo Vivero Gonzalez, dupla primeira favorita, vencessem com os parciais de 6-7 (7), 7-5 e 10-7.
NUNO DEUS E BERNARDO SARAIVA FORAM CAMPEÕES EM PARES NO BTA FUTURES 3
REGISTO
Em julho, a seleção nacional de ténis de praia terminou em sexto na classificação geral do Campeonato da Mundo, a melhor posição de sempre de Portugal. No Mundial realizado na Rússia, Portugal teve um registo histórico entre 36 nações concorrentes. A melhor posição até então tinha sido o oitavo lugar, em 2014. A equipa portuguesa, capitaneada por Dino Almeida, foi formada por Manuela Cunha, Ana Catarina Alexandrino, Pedro Maio e Henrique Freitas. As duas duplas venceram o 13.º Grand Prix Ténis de Praia, em Faro, em agosto.
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PORTO OPEN
O tri de Inês Murta. O segundo semestre de Inês
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ao australiano Alex de Minaur, após 6-1, 2-6 e 6-4. Uma lesão obrigou-o a uma paragem na competição, que retomou em setembro, em Hammamet. Na final, Frederico Silva foi vice-campeão, o italiano Filippo Baldi campeão, depois de 6-0 e 6-4.
Sergio Gutierrez-Ferrol terminou como campeão, com triunfo por 6 -4 e 6-0 sobre o português. Em finais de agosto, na Beloura Tennis Academy, João Monteiro venceu a final do BTA Futures 2, impondo-se a Fred Gil, por 7-6 (3) e 6 -2. Nova final em outubro, no Future de Idanha-a-Nova, com João Monteiro a receber o galardão de campeão, depois de 3-6, 6-4 e 63 ao suíço Raphael Baltensperger. No último torneio em que participou neste ano, João Monteiro fechou a temporada com chave de ouro, ao vencer o francês Samuel Bensoussan, por 7-6 (7) e 6-3. Com apenas três títulos em 2017, Frederico Silva encerrou uma temporada marcada por lesões, Frederico Silva jogou três finais em singulares, todavia sem ter conseguido somar o título. No início de julho, na primeira edição do Open Torres Vedras, Frederico Silva não conseguiu mais do que vice-campeão, acabando por ceder frente ao espanhol Roberto Ortega-Olmedo, na final, que terminou com 6-3 e 6-2. Logo na semana seguinte, na Póvoa de Varzim, Frederico Silva, que eliminou João Monteiro (meias-finais), Nuno Deus (quartos de final) e Gonçalo Falcão (oitavos de final) não conseguiu também o título, entregue
INÊS MURTA CONQUISTOU TRÊS TÍTULOS EM PARES NO CIRCUITO PROFISSIONAL DA ITF, PONTUÁVEL PARA O RANKING WTA, NO QUAL FIGURA COMO A SEGUNDA TENISTA PORTUGUESA MAIS BEM COTADA NO PRESENTE
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sintético, Murta e a francesa Mathilde Armitano discutiram o título com Masini e Azcoitia, acabando por ceder, por 3-6, 6-3 e 10-4. Em outubro, o segundo título de Murta e Marin no ano foi registado no II Lisboa Women Open. Na superfície dura do Lisboa Racket Centre, a dupla ibérica impôs-se ao par formado pela checa Karolina Berankova e a húngara Adrieen Nagy, por 4-6, 6-1 e 10-4. Em Hammamet, em finais de novembro, depois de um Nacional Absoluto dececionante (Maria Inês Fonte afastou Murta das meias-finais), a algarvia foi campeã, ao lado da bósnia Jelena Simic. As duas fecharam a final com Yulia Kulikova (Rússia) e Denise Antonela Stoica (Roménia), com 7-5, 5-7 e 10-7.
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JORGE CUNHA / AIFA
Murta, número dois portuguesa no ranking WTA, foi completado com três títulos de campeã em pares, em provas ITF Women. Inês Murta, vice-campeã em fevereiro, em Palmanova (Espanha), regressou às finais de duplas no Amarante Ladies Open. Ao lado da espanhola Alba Carrillo Marin, a portuguesa fechou com o título uma final intensa, com a italiana Maria Masini e a espanhola Olga Parres Azcoitia. O desfecho foi de 7-6 (5), 3-6 e 13-11. No Amarante Ladies Open, Inês Murta revalidou o título em pares. No ano passado, a tenista portuguesa venceu em parceria com a eslovaca Tereza Mihalikova. Na semana seguinte, no Cantanhede Ladies Open, em piso
FRANCISCA JORGE FOI CAMPEÃ NACIONAL ABSOLUTA E EM JUNIORES. NO ITF WOMEN, A VIMARANENSE TERMINOU COMO VICE-CAMPEÃ
SURPRESA
Contra todas as expetativas, Francisca Jorge sagrou-se campeã nacional absoluta, depois de final com Maria João Koehler, que procurava somar o sétimo título. Na Beloura Tennis Academy, Maria Inês Fonte, campeã nacional de Cadetes, que conseguiu o primeiro triunfo num quadro principal de singulares no ITF Women Guimarães, também surpreendeu no Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto, ao eliminar uma das favoritas — Inês Murta. Inês Fonte e Francisca Jorge foram campeãs nacionais absolutas em pares.
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ITF Junior. No ITF Junior, o segundo semestre deste ano começou com a boa campanha de Daniel Rodrigues no Brasil. Três títulos, dois em singulares e um em pares, foi o saldo do mês de julho. Na 31st Londrina Junior Cup, Daniel Rodrigues foi campeão em singulares, após 6-2 e 6-1 infligidos ao brasileiro Matheus Ferreira Leite, e em pares, ao lado de Bruno Oliveira, do Brasil. A dupla luso-brasileira teve pela frente um par do Brasil na final, formado por Vinicius Feijão Nogueira e Jackson Pereira Xavier, superados com os parciais de 6-3 e 7-6 (3). Na semana seguinte, novo
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Salden e Chelsea Vanhoutte triunfaram por 6-3 e 7-6 (3).
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Francisca Jorge, que contabilizou a primeira vitória no circuito profissional no Amarante Ladies de 2016, não conseguiu juntar ao palmarés mais um título de pares, apesar de ter jogado duas finais. Em junho, no regresso de provas internacionais a Montemor-o-Novo, Francisca Jorge e Marta Oliveira atingiram a final, com Monika Kilnarova (República Checa) e Valeriya Zeleva (Rússia), a vencerem, com 3-6, 7-5 e 10-2. Em agosto, no ITF Women Wanfercee-Baulet, na Bélgica, Francisca Jorge, que se estreou em fevereiro na seleção nacional da Fed Cup, no torneio do Grupo I da Zona Europa/África, foi vice-campeã , tendo como parceira a espanhola Helena Jansen Figueras. Na final, as belgas Lara
DANIEL RODRIGUES FOI A SURPRESA NO ENCONTRO QUE DECIDIU O TÍTULO DE CAMPEÃO NACIONAL ABSOLUTO, NA BELOURA TENNIS ACADEMY, O CLUBE DO MADEIRENSE. O TENISTA ESTEVE TAMBÉM EM DESTAQUE NO SEGUNDO SEMESTRE DO ANO, NO ITF JUNIOR
JORGE CUNHA / AIFA
João Sanona , do Clube de Ténis de Setúbal, foi campeão no quadro B em singulares do Open Baía de Setúbal, inserido na ITF Futures Series de ténis em cadeira de rodas. Na final, para a qual o português se qualificou após a eliminação do segundo pré-designado, João Sanona (na foto) foi superior ao estónio Viljhar Villiste, primeiro cabeça de série, pelos parcelares de 7-6 (3) e 6-3. Villiste tinha afastado da final Paulo Espírito Santo, no embate das meias-finais. João Sanona e Paulo Espírito Santo juntaram-se a Jean Paul Melo e Carlos Leitão na seleção nacional de ténis em cadeira de rodas, no Campeonato do Mundo Equipas, qualificação europeia, na Vilamoura Tennis Academy, em março. O selecionado português, capitaneado por Joaquim Nunes, terminou em 10.º lugar na classificação geral do Campeonato do Mundo Equipas, qualificação europeia, pela primeira vez em Portugal. Em novembro, na Beloura Tennis Academy, Jean Paul Melo voltou a conquistar o título individual no Campeonato Nacional de Ténis/Taça Angelini Farmacêutica. Jean Paul Melo, radicado no Canadá, somou o terceiro título consecutivo, remetendo novamente Carlos Leitão, que conquistou os títulos de 2008 a 2014, para vice-campeão. Os dois sagraram-se campeões nacionais em pares, depois de terem terminado vitoriosos a final com Sanona e Espírito Santo.
D.R.
Triunfo à beira do Sado
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MEDALHA DE BRONZE Em agosto, Nuno Borges conquistou a medalha de bronze nas Universíadas, em Taipé. O tenista, da Mississipi State University, nos Estados Unidos, tornou-se no primeiro tenista medalhado nas Universíadas. Inês Mesquita, da Kansas State Univesity,
igualmente nos Estadfos Unidos, também representou Portugal no ténis. Joana Pangaio foi a «capitã». Portugal somou cinco medalhas: ouro em salto com vara e em lançamento do peso, prata em taekwondo e bronze em salto com vara e ténis.
D.R.
Em Curitiba, Daniel Rodrigues — que dividiu a calendarização da época pelos circuito profissional da ITF e de juniores — somou a11.ª vitória consecutivas em encontros individuais. Antes, no primeiro semestre, Daniel Rodrigues, de 17 anos, tinha apenas uma presença numa final: no Mediterranée Avenir, em Marrocos. O luso foi vice-campeão em singulares.
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título em singulares para Daniel Rodrigues, no ITF Juniors Curitiba, o quinto do madeirense no circuito júnior mundial. Na final do torneio paranense, o tenista português — que veio a tornar-se vice-campeão nacional absoluto, em novembro — reencontrou Matheus Ferreira Leite e, desta vez, o brasileiro foi ultrapassado com os parcelares de 6-4 e 6-0.
HUGO MAIA E REBECA CORDEIRO SILVA MARCARAM PRESENÇA EM FINAIS DE PROVAS DO CIRCUITO JÚNIOR MUNDIAL NO SEGUNDO SEMESTRE DO ANO
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Sub-16. No escalão de Cadetes, em julho, Bernardo Gandara e Tiago Torres averbaram o título de duplas, em Espanha, no Trofeo de la Manzana Apple Bowl. Os portugueses foram coroados campeões após 6-1 e 6-4 a Max Gurri (Espanha) e Daniel Morozovs (Letónia). Vasco Leote Prata e Tomás Pinho foram vice-campeões em pares no VLTC Nexia BT European Tournament U16, em Malta. O belga Pierre Bailly e o letão Daniils Snaiders venceram a final, por 6-4 e 6-2. Em agosto, no Beloura Junior Open (o evento foi movido de setembro), a dupla Carolina Cardoso/Maria Inês Fonte
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Haverlag e a israelita Kristin Younes. Na semana anterior, Francisca Jorge — também a competir no circuito profissional da ITF durante grande parte da época — foi campeã de pares na Taça Diogo Nápoles. Francisca Jorge, que jogou as meias-finais individuais na prova portuense, e a ucraniana Maria Natalia Lyven triunfaram sobre as britânicas Esther Adeshina e Erin Richardson. A final foi fechada com 6-3, 3-6 e 10-7. Em setembro, Rebeca Cordeiro Silva foi campeã em pares na Bahia Juniors Cup, no Brasil, e vicecampeã na variante no 16th UAE Dubai ITF Junior Championships, nos Emirados Árram por 6-3 e 7-6 (3).
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No mesmo fim de semana em que Daniel Rodrigues foi consagrado campeão em Curitiba, Simão Alves conquistou um título em pares noutra latitude. Na Arménia, Simão Alves e o sueco Marko Vejnovic festejaram a conquista, após terem vencido os polacos Tomasz Dudek e Michal Wozniak, por 4-6, 6-3 e 10-8. Igualmente na Arménia, António Pedro Pragana e Bernardo Serra Vieira foram os campeões na President Cup. O título foi arrecadado na final frente à dupla primeira cabeça de série, constituída por Dudek e Wozniak. Os polacos cederam por 2-6, 6-2 e 10-4. Em agosto, no XXIII Internacional Junior de Leiria, Simão Alves foi vice-campeão em pares, desta vez ao lado de José Maria d’Orey. O par português consentiu um duplo 6-4 aos espanhóis Tomas Curras Abasolo e Álvaro Fernandez Horta. Nesse mesmo mês, na tradicional prova Taça Diogo Nápoles, no Porto, Hugo Maia, campeão nacional de sub-16, e Manuel Gonçalves, vice-campeão, terminaram como campeões em pares. No derradeiro encontro do torneio do Lawn Tennis Club Foz, Hugo Maia e Manuel Gonçalves venceram Jaime Caldes e Álvaro Horta, ambos de Espanha, por 4-6, 6-1 e 10-8. No evento logo a seguir à Taça Diogo Nápoles, Fábio Coelho e João Ferreira concluíram como vice-campeões a Vila do Conde Junior Tennis Cup, não conseguindo melhor do que 6-2 e 7-6 (4) no embate com os espanhóis Pedro Marcos e Alejandro Garcia. Em Vila do Conde, Francisca Jorge e Matilde Jorge atingiram a final em pares, mas as irmãs não defrontaram a holandesa Isabelle
MARIA INÊS FONTE, COM 15 ANOS, SURPREENDEU INÊS MURTA NO CAMPEONATO NACIONAL ABSOLUTO/TAÇA GUILHERME PINTO BASTO. NO CIRCUITO INTERNACIONAL DE SUB-16, O PAR FORMADO POR MARIA INÊS FONTE E CAROLINA CARDOSO EVIDENCIOU-SE
JORGE CUNHA / AIFA
PRÉMIOS DE MÉRITO/VISTA ALEGRE
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Novamente no jantar oficial do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto e do Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini Farmacêutica, a Federação Portuguesa de Ténis atribuiu o Prémio de Mérito/Vista Alegre. O Prémio de Mérito Desportivo/ Vista Alegre foi entregue pa João Sousa, enquanto a seleção nacional de ténis de praia — Catarina Alexandrino, Manuela Cunha, Henrique Freitas e Pedro Maio — foi distinguida com o Prémio de Mérito/Seleção Nacional/Vista Alegre. O Prémio de Mérito Organizativo/Vista Alegre foi atribuído à Premier Sports. Jean Paul Melo, campeão nacional, recebeu o Prémio de Mérito Ténis em Cadeira de Rodas/Vista Alegre e o Ténis Clube da Figueira da Foz foi distinguido com o galardão destinado a clube centenário. Na foto, o vice-presidente João Paulo Santos, Catarina Alexandrino, Pedro Maio e Henrique Freitas. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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Sub-12. José Luís Kendall, Luís Miguel Saraiva, Guilherme Coelho e João Portugal alcançaram finais em torneios internacionais neste segundo semestre do ano. Kendall, campeão nacional do escalão sagrou-se campeão no Playas de Santa Ponsa Trophy U12, em Espanha, depois dos parciais de 6-2 e 6-3 impostos a Pavel Lagutin, da Rússia. Em pares, Kendall e Luís Miguel Saraiva, semifinalista em singulares na prova espanhola, foram vice-campeões. O suíço Philip Orloff e o dinamarquês Christopher Garde venceram o encontro de atribuição do título, por 7-5 e 6-2. Kendall e Saraiva acabaram a temporada com um título em pares, averbado no Open Benjamins Gradignan Gironde, em França, no qual participou a seleção nacional do escalão, em masculinos e femininos. Na final, a dupla portuguesa fechou com sucesso perante os franceses Loann Massard e Tiago Pires António, (6-2, 4-6 e 10-8). Guilherme Coelho foi campeão no quadro B de singulares da V Sanchez-Casal Kids Cup, em Espanha, levando de vencida o letão Nikita Gavrilonoks, por 4-1 e 5-3, no encontro final. Também no quando B de singulares, João Portugal foi vicecampeão no Koblenz Junior Open U12, na Alemanha. Na final, João Portugal não conseguiu evitar 6-4 e 7-5 favoráveis ao alemão Lukas Escher.
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dro Araújo atingiu a final, mas não conseguiu impedir a vitória de Terence Das (Índia), por 7-5 e 6-1.
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foi campeã, ao fechar a final frente a Matilde Jorge e Leonor Oliveira com uma vitória decidida no match tie-break. O desfecho foi de 6-2, 5-7 e 10-8. Em masculinos, o par constituído por Miguel Gomes e Tomás Pinho tiveram de se contentar com o título de vice-campeão. Os espanhóis Pablo Llamas Ruiz e German Lopez Andujar tiveram um êxito por 6-2 e 7-6 (7). Semanas depois, em setembro, dois pares portugueses terminaram como campeões e outros dois na qualidade de vicecampeões na Oporto Junior Cup, no Clube de Ténis do Porto. Maria Inês Fonte e Carolina Cardoso venceram a final com Matilde Jorge e Leonor Oliveira, por 7-6 (4) e 6-3, enquanto Eduardo Morais e Tiago Torres superiorizaram-se a Vasco Roque e André Rodeia, por 6-2 e 6-4. No Maia Junior Open, na semana imediatamente a seguir, a associação Maria Inês Fonte/ Carolina Cardoso voltou a dar frutos, com a conquista do título, averbado em resultado do triunfo sobre as russas Nadesza Khalturina e Victoria Matasova, por 6-7 (2), 6-1 e 10-6. Hugo Maia foi campeão e Miguel Gomes vice-campeão. O registo da final foi de 6-3 e 6-1. Em pares masculinos, a vitória final pertenceu também a uma dupla portuguesa. Pedro Araújo e Vasco Sutil Roque desenvencilharam-se de Bernardo Gandara e Afonso Matias, por 5-7, 6-4 e 11-9. Em outubro, o par Madalena Amil/Matilde Jorge concluiu como vice-campeão o 10.º Torneio Internacional Cadete de Sanxenxo A dupla portuguesa permitiu o triunfo às espanholas Paloma Gonzalez e Marta Rodriguez, por 5-7, 6-3 e 10-6. Em singulares masculinos, Pe-
JOSÉ LUÍS KENDALL, CAMPEÃO NACIONAL DE SUB-12, FOI CAMPEÃO EM SINGULARES E VICE-CAMPEÃO EM PARES, AO LADO DE LUÍS MIGUEL SARAIVA, NO PLAYAS DE SANTA PONSA TROPHY U12, EM ESPANHA
D.R.
D.R.
O FUTURO NO JAMOR
Como habitual, o Masters Smashtour, no Jamor, fechou mais um ano deste projeto da Federação Portuguesa de Ténis, reunindo 32 crianças, do escalão Verde (oito a dez anos de idade). Uma jornada de que demonstrou que o ténis português tem futuro
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e
FOTOS: D.R.
C na em e
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Campeões vice-campeões nacionais em 2017
Conheça os campeões e vice-campeões acionais em ténis, ténis de praia e ténis m cadeira de rodas em 2017, individuais coletivos, em todos os escalões etários, em masculinos e femininos.
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Campeões e vice-campeões nacionais individuais em 2017 ESCALÃO
TÍTULO
SING. MASC.
SING. FEMIN.
PARES MASC.
PARES. FEMIN.
PARES MISTOS
Campeão
José Luís Kendall (SC Porto)
Milana Ivantsiv (ETJ Mário Silva)
Francisco Marques (Ace T) Tiago Boschmans (Carcav)
Joana Luz (ETJMS) Milana Ivantsiv (ETJMS)
Joana Luz (ETJMS) Duarte Mestre (CT CAD)
Vice-campeão
LuísMiguel MiguelLopes Saraiva (CT Porto)
Laura Durão (CT Braga)
Campeão
Pedro Ruivinho Graça (CT Tavira)
Matilde Jorge (CT Guimarães)
Miguel Gomes (CCQM) Pedro R. Graça (CTT)
Mafalda Guedes (ET Maia) Matilde Jorge (CTG)
Matilde Jorge (CTG) Henrique Petiz (CTA)
Vice-campeão
Diogo Morais (CIF)
Maria Campino (ET Jaime Caldeira)
Eduardo Morais (CT CAD) Miguel Lopes (ETJC)
Mariana Campino (ETJC) Beatriz Costa (CIF)
Mafalda Guedes (ETM) Henrique Rocha (ETM)
Campeão
Hugo Maia (CT Braga)
Maria Inês Fonte (ET Maia)
Hugo Maia (CT Braga) Manuel Gonçalves (CTP)
Maria Inês Fonte (ETM) Carolina Cardoso (ETM)
Maria Inês Fonte (ETM) Marta Porto) Hugo Gomes Maia (CT(SCBraga)
Manuel Gonçalves (CT Porto) Martim Leote Prata (ET José Mário Silva)
Matilde Jorge (CT Guimarães) Francisca Jorge (CT Guimarães)
André Rodeia (ETJMS) Héber Adónis (ETNAF)
Rebeca C. Silva (BTA) Catarina Cerqueira (CT)
Manuel Monteiro (SCP) Martim L. Prata (ETJMS)
Francisca Jorge (CTG) Lúcia Quitério (CTCR)
Carolina Cardoso (ETM) jjj Héber Adónis (ETNAF) Manuel Monteiro (SCP) Maria I. Fonte (ETM) Hugo Maia (CT Braga)
Luís Faria Rita Pinto (Open Village Sports) (ET José Mário Silva)
Fábio Coelho (CTPB) João Graça (CT Tavira)
Carolina Cardoso (ETM) Maria I. Fonte (ETM)
Carolina Cardoso (ET Maia) Tiago Almeida (ET Maia)
Campeão
João Sousa (Open Village Sports)
Francisca Jorge (CT Guimarães)
Bernardo Saraiva (CTJ) Nuno Deus (Ace Team)
Francisca Jorge (CTG) Maria I. Fonte (ET Maia)
Cláudia Gaspar (CITL) José R. Nunes (CT Faro)
Vice-campeão
Daniel Rodrigues (Beloura T. Academy)
Maria João Koehler (CIF)
Manuel Almeida (LTC Foz) Tomás Almeida (LTC Foz)
Rita Pinto (ETP Lumiar) Ana F. Santos (ETPL)
Cláudia Cianci (CETO) Gonçalo Pereira (CETO
Sub-12
Sub-14
Sub-16 Vice-campeão Campeão Sub-18 Vice-campeão
Seniores
Gonçalo Marques (ET Maia) Laura Durão (CT Braga) João D. Silva (ET Maia) Matilde Agra (AA Coimbra)
Diana Geirinhas (CTE) José M. Portugal (AAC)
Campeões e vice-campeões nacionais individuais de ténis em cadeira de rodas em 2017 Ténis em cadeira de rodas
Campeão
Jean Paul Melo (CT Setúbal)
...
Jean P. Melo (CT Setúbal) Carlos Leitão (CT Pombal)
...
...
Vice-campeão
Carlos Leitão (CT Pombal)
...
João Sanona (CT Setúbal) Paulo E. Santo (ETJMS)
...
...
Campeões e vice-campeões nacionais de ténis de praia em 2017 Ténis de praia
Campeões Vice-campeões
... ...
...
Henrique Freitas (JIC) Pedro Maio (JIC)
..
...
André Alexandrino (JIC) Bruno Apolónia (CDF)
..
Manuela Cunha (JIC) Henrique Freitas (JIC) Ana C. Alexandrino (SCP) Pedro Maio (JIC)
Equipas seniores campeãs e vice-campeãs nacionais de ténis em 2017 1.ª Divisão
2.ª Divisão
Campeã
Associação Académica de Coimbra
CETO
Vice-campeã
Clube de Ténis de Faro
Clube de Ténis das Caldas da Rainha
Campeã
Associação Académica de Coimbra
Associação Académica de Coimbra
Vice-campeã
Riba Clube
Escola de Ténis da Maia
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Campeões e vice-campeões nacionais individuais veteranos em 2017 ESCALÃO Veteranos + 30 anos
Veteranos + 35 anos
Veteranos + 40 anos
Veteranos + 45 anos
Veteranos + 50 anos
Veteranos + 55 anos
Veteranos + 60 anos
Veteranos + 65 anos
Veteranos + 70 anos
TÍTULO
SING. MASC.
SING. FEMIN.
PARES MASC.
PARES. FEMIN.
PARES MISTOS
Campeão
...
Patrícia Couto (CT Paços Brandão)
...
Isaura Pinto (ATJ Stewart) Paula Falcão (CET Leiria)
...
Vice-campeão
...
Fátima Ferrer (ANA Gondomar)
...
Angélica Damião (CIF) Patrícia Couto (CTPB)
...
Campeão
Mauri Brito Gomez (CT Porto)
Isaura Faria (Ténis Escola)
Matthieu Garcia (CTP) Ricardo Canhão (CTCR)
Isaura Faria (TE) Matthieu Garcia (CTP)
Isaura Faria (CTQF) Matthieu Garcia (CTP)
Vice-campeão
Matthieu Garcia (CT Porto)
Deolinda Duarte (CT Azeméis)
Mauri B. Gomez (CT Porto) Miguel Gomez (ANA Gond.)
Deolinda Duarte (CTA) Mauri B. Gomez (CTP)
Cristina Bravo (CIF) Alexandre Soares (AMP)
Campeão
Nuno Almeida (Clube VII)
Magda Leal (CT Porto)
Alexandre Sanches (AMP) Filipe d’Avila (CETO)
Sandra Valente (CIF) Magda Leal (CT Porto)
Sandra Valente (CIF Nuno Delfino (CTP)
Vice-campeão
João Marques (AT João Marques)
Sandra Valente (CIF)
José P. Lopes (ATJS) Tiago Vasquez (CSANA)
Paula Silvestre (TCFF) Susana Marques (DG)
Magda Leal (CTP) Pedro Guimarães (CTP)
Campeão
Nuno Delfino (Algarve TFC)
Susana Marques (Duna Guincho)
Frederico Fauvelet (CTP) Pedro Martins (CT)
...
Maria C. Vinha (CETL) Pedro Boanerges (CTP)
Vice-campeão
Frederico Fauvelet (CT Porto)
Célia Sá (CT Azeméis)
Carlos Nunes (A20Km A) Gonçalo Andrade (A20Km)
...
Paula Cabral (CETL) Frederico Fauvelet (CTP)
Campeão
Pedro Martins (CT Montijo)
Isabel Pinto (ATJ Stewart)
André Barbosa (CTP) Eduardo Barbosa (CTP)
...
Isabel Cunha Eça (CNG) João Freitas (BTA)
Vice-campeão
Paulo Travassos (Beloura TA)
Maria C. Vinha (CT Coimbra)
João Freitas (BTA) Paulo Travassos (BTA)
...
Paula Falcão (CETL) Marco Aguiar (CETL)
Campeão
José Almeida (CT Setúbal)
Paula Zoio (CN Ginástica)
José A. Pereira (CTL) Manuel Coimbra (VCC)
Isabel Cunha Eça (CNG) Paula Zoio (CNG)
Maria D. Ferreira (CIF) Gil Reis (CIF)
Vice-campeão
Luís Azevedo (CET Leiria))
Maria Ferreira (CIF)
José Almeida (CET Leiria) Vítor Gonçalves (CT Faro)
Carmo Santos (CITL) Maria D. Ferreira (CIF)
Carmo Santos (CIT Leiria) José A. Pereira (CTL)
Campeão
Francisco Carrilho (CT Caldas Rainha)
Isabel Cunha d’Eça (CN Ginástica)
Vítor Pereira (CT Porto) Fernando Costa (CTP)
Ana Aguiar (CIF) Teresa Simões (CC)
Margarida Araújo (CIF) João Paulo Santos (CIF)
Vice-campeão
Rui Marques (CT Paços Brandão)
Margarida Araújo (CIF)
Mário A. Santos (CTE) Hélder Martins (CCC)
Margarida Araújo (CIF) Marília M. Pinto (CTE)
Carminho Azevedo (CIF) Coelho da Silva (AMP)
Campeão
Manuel Rosendo (CT Faro)
Teresa Simões (Carcavelos Ténis)
Joaquim Alho (CTJA) Silva Pereira (ET Maia)
...
...
Vice-campeão
Coelho da Silva (AM Portela)
Carmina Azevedo (CIF)
António Pedro (AMP) Coelho da Silva (AMP)
...
...
Campeão
Marques Almeida (CT Espinho)
...
...
...
...
Vice-campeão
Nuno Allegro (CT Porto)
...
...
...
...
OS PALCOS DOS NACIONAIS. Sub-12 — Vilamoura Ténis Clube (juiz árbitro: Paulo Oliveira); Sub-14 — Clube de Ténis de Setúbal (Carlos Fortunato); Sub-16 — Carcavelos Ténis (António Martins); Sub-18 — Lousada Ténis Atlântico (Carlos Fortunato); Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto — Beloura Tennis Academy (Dino Almeida); Veteranos/Magnesium-OK — Vale do Lobo Tennis Academy (Paulo Oliveira); Ténis de Praia — Figueira da Foz (Dino Almeida); Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini Farmacêutica — Beloura Tennis Academy (Dino Almeida); Equipas Sub -12 — Vilamoura Ténis Academy (Paulo Oliveira); Equipas Sub-14 — Ténis Clube da Figueira da Foz (Paulo Mateus); Equipas Sub-16 (masc./fem.) — Clube de Ténis de Setúbal (Luís Flores Marques); Equipas Sub-18 — Clube de Ténis de Alcobaça (Tiago Carvalho); Equipas Seniores 1.ª Divisão — Carcavelos Ténis (Carlos Fortunato); Equipas Seniores 2.ª Divisão e 3.ª Divisão — Associação Académica de Coimbra (Jorge Portela); Equipas Veteranos +35 anos, +55 e +35 1.ª Divisão — Clube de Ténis do Porto (Telmo Rodrigues); Equipas Veteranos +45 1.ª Divisão e Equipas Veteranos +45 — Clube de Ténis do Estoril (António Martins); Equipas Veterano +35 2.ª Divisão — Clube de Ténis do Porto (Tiago Carvalho); Equipas Veteranos +50 e +45 2.ª Divisão — Vale do Lobo Tennis Academy (Pedro Valente); Equipas Veteranos +60 — Clube de Ténis do Porto (José Pereira).
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Equipas campeãs e vice-campeãs nacionais veteranos em 2017 ESCALÃO Veteranos + 35 anos Veteranos + 35 anos 1.ª Divisão Veteranos + 35 anos 2.ª Divisão Veteranos + 45 anos Veteranos + 45 anos 1.ª Divisão Veteranos + 45 anos 2.ª Divisão Veteranos + 50 anos Veteranos + 55 anos
Veteranos + 60 anos
TÍTULO
MASCULINOS
FEMININOS
Campeã
...
Lisboa Racket Centre
Vice-campeã
...
Ténis Escola
Campeã
Clube de Ténis do Porto
...
Vice-campeã
Ala Nun’Álvares Gondomar
...
Campeã
Clube de Ténis da Amadora
...
Vice-campeã
A 20 Km Almeirim
...
Campeã
...
Duna Guincho
Vice-campeã
...
Clube Nacional de Ginástica
Campeã
Lawn Tennis Club Foz
...
Vice-campeã
Clube de Ténis do Porto
...
Campeã
Clube de Ténis do Porto
Vice-campeã
Clube de Ténis do Montijo
...
Campeã
Clube de Ténis de Espinho
...
Vice-campeã
Clube de Ténis de Évora
...
Campeã
Clube de Ténis do Porto
...
Vice-campeã
Clube de Ténis de Paços Brandão
...
Campeã
Clube de Ténis do Porto
...
Vice-campeã
Clube de Ténis de Setúbal
...
Equipas campeãs e vice-campeãs nacionais dos escalões jovens em 2017 ESCALÃO
TÍTULO
MASCULINOS
FEMININOS
Campeã
Associação Académica de Coimbra
Associação Académica de Coimbra
Vice-campeã
Carcavelos Ténis
Carcavelos Ténis
Campeã
Clube de Ténis do Colégio do Amor de Deus
Escola de Ténis Jaime Caldeira
Vice-campeã
Associação Académica de Coimbra
Sport Club do Porto
Campeã
Escola de Ténis Jaime Caldeira
Escola de Ténis da Maia
Vice-campeã
Sport Club do Porto
Clube de Ténis do Colégio do Amor de Deus
Campeã
Escola de Ténis José Mário Silva
Clube de Ténis das Caldas da Rainha
Vice-campeã
Escola de Ténis da Maia
Boavista Futebol Clube
Sub-12
Sub-14
Sub-16
Sub-18
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
47
Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA
ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA
SETÚBAL
MADEIRA VILA REAL
ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU