Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE
FEVEREIRO 2016
MIRO CERQUEIRA
Sempre a subir
À conquista do Editorial
Estou convicto de que o espetáculo vai ocorrer e que a seleção nacional tem capacidade para começar com uma vitória o percurso deste ano na Taça Davis
mundo
O
regresso de Portugal ao Grupo I da Taça Davis, Zona Europa/África, está marcado para Guimarães. Depois de Viana do Castelo, com as receções a Finlândia e Bielorrússia, a Federação Portuguesa de Ténis volta a levar a maior competição de ténis do mundo em equipas ao norte do país. Guimarães, berço da nacionalidade portuguesa, recebe uma eliminatória da Taça Davis pela primeira vez. Será de 4 a 6 de março, no Pavilhão do Vitória Sport Clube, que a seleção nacional, com três vitórias consecutivas acumuladas no ano passado, recebe a equipa austríaca. É na terra natal de João Sousa que Portugal joga a primeira eliminatória da Zona Europa/África do Grupo I da Taça Davis. O número um português é a maior referência do ténis lusitano na atualidade. Já o disse que o vimaranense é um exemplo para todos os entusiastas do ténis e que pode atrair aqueles que despertam para esta modalidade tão fascinante quanto cativante. A Taça Davis é uma prova em que a envolvência do público é
VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
única. Estou certo de que a assistência em Guimarães vai corresponder, porque Portugal precisa do forte apoio. Estou convicto de que o espetáculo vai ocorrer e que a seleção nacional tem capacidade para começar com uma vitória o percurso deste ano na Taça Davis. Um trajeto que nos pode levar novamente à ronda de acesso ao Grupo Mundial, tal como em 1994, com a inesquecível eliminatória com a Grã-Bretanha e, depois, com a Croácia, no Lawn Tennis Club Foz, no Porto.
Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa
2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
MIRO CERQUEIRA.
A seleção de Nuno Marques acumulou três Vitórias em 2015
Sempre a subir Portugal regressa ao Grupo I da Zona Europa/África de 4 a 6 de março, com a receção à Áustria. O confronto da primeira eliminatória da competição vai realizar-se em Guimarães, no Pavilhão do Vitória Sport Clube. O selecionado nacional, capitaneado por Nuno Marques, coadjuvado por Emanuel Couto, tem como objetivo o triunfo sobre os austríacos, para receber a Ucrânia, cabeça de série, isenta na primeira eliminatória. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
A eliminatória começa a disputar-se na sexta-feira, 4 de março, com dois encontros de singulares, a partir das 15 horas. No dia seguinte, também com início às 15 horas, cumpre-se o tradicional embate em duplas. No domingo, 6 de março, jogam-se os dois derradeiros encontros. O primeiro começa às 12 horas PUBLICIDADE
D
epois de Viana do Castelo, a Taça Davis visita Guimarães pela primeira vez. Portugal defronta a Áustria, no primeiro fim de semana de março, no Pavilhão do Vitória Sport Clube. Um embate que marca o regresso da equipa portuguesa ao Grupo I da Zona Europa/África da competição. Na superfície dura do equipamento do Vitória de Guimarães, Portugal apresenta-se com uma série de três vitórias consecutivas na Taça Davis, todas obtidas no ano passado (frente a Marrocos, no Jamor, e diante de Finlândia e Bielorrússia, em Viana do Castelo). Portugal e Áustria cumprem a primeira eliminatória do Grupo I e sabem já que, quem vencer em Guimarães, garantirá um lugar na fase seguinte, com a Ucrânia, que, como cabeça de série conjuntamente com Espanha e Eslováquia, ficou isenta na ronda inaugural. Para esta receção à Áustria, o selecionador nacional na Taça Davis, Nuno Marques, voltou a apostar em João Sousa, Gastão Elias e Frederico Silva. Para completar o quarteto de convocados, Nuno Marques optou por chamar Pedro Sousa, em detrimento de Rui Machado, presente nas três eliminatórias de
Portugal na Taça Davis, no ano passado. Pedro Sousa regressa à Taça Davis três anos depois da última presença, no confronto com a Lituânia, na terra batida do CIF, contribuindo para o triunfo do
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Será em Guimarães que a seleção portuguesa enfrenta a Áustria. O confronto marca o regresso de Portugal ao Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis. João Sousa e Gastão Elias, que formaram par no Portugal-Bielorrússia, foram chamados para defrontar a Áustria, assim como Pedro Sousa e Frederico Silva selecionado português, por concludentes 5-0. Após um período longe da competição, devido a lesão, Pedro Sousa teve um regresso em grande ao circuito profissional, com «ranking» protegido. Em janeiro,
na série de «Futures» de Hammamet, na Tunísia, o filho de Manuel de Sousa jogou quatro finais, três em singulares e uma em pares. Sagrou-se campeão individual na primeira semana foi vice-campeão nas duas seguintes. Em pares, o
O sorteio do confronto na Cidade Berço realiza-se a 3 de março
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tenista lisboeta conquistou o título ao lado de Frederico Gil, permitindo a «dobradinha» no torneio da primeira semana. Pedro Sousa, atual 518.º mundial («ranking» de 29 de fevereiro), não competia no circuito profissional desde meados de outubro de 2015, altura em que participou no «Challenger» de Corrientes, na Argentina.
João Sousa, Gastão Elias, Frederico Silva e Pedro Sousa são as apostas de Nuno Marques, coadjuvado por Emanuel Couto, para a receção à Áustria. O fisioterapeuta Carlos Costa completa a seleção nacional PUBLICIDADE
Na terra natal. Para João Sousa, a eliminatória da Taça Davis com a Áustria será especial, uma vez que o número um português na atualidade e de sempre atuará na cidade que o viu nascer, há 26 anos (completa 27 a 30 de março). Desde que iniciou a temporada, em Auckland, na Nova Zelândia, João Sousa apenas passou da primeira ronda em singulares (e nos pares) no Open da Austrália. Na primeira prova do «Grand Slam» do ano, o vimaranense foi travado na terceira eliminatória, pelo escocês Andy Murray, que completou o encontro com uma vitória sobre o português, pelos parciais de 6-2, 3-6, 6-2 e 6-2. João Sousa, 37.º mundial, realizou já cinco torneios neste ano — Auckland, Open da Austrália, Montpellier, Roterdão e Dubai — e vai apresentar-se em Guimarães com a mesma motivação e idêntico empenho, para que possa aju-
dar Portugal a festejar mais um triunfo na Taça Davis. O mesmo se poderá dizer de Gastão Elias (121.º no «ranking» ATP), que fez parceria com João Sousa no decisivo encontro de
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Elias apresenta -se em Guimarães com três presenças seguidas nos quadros principais de eventos do ATP World Tour (Buenos Aires, Rio de Janeiro e São Paulo)
pares com os bielorrussos Max Mirnyi (antigo número um mundial na variante) e Sergey Betov, que deu a vantagem a Portugal, no embate de setembro de 2015, em Viana do Castelo.
O início de ano para Gastão Elias tem correspondido às expetativas criadas pelas prestações na reta final da temporada do ano passado. Gastão Elias, o segundo tenista po português mais cotado, venceu o torneio de pares do «Challenger» de Rio de Janeiro, ao lado do brasileiro André Ghem, foi quarto finalista em singulares na mesma prova e em Bucaramanga (Colômbia) e logrou a entrada nos quadros principais de ATP World Tour Buenos Aires (categoria 250), do ATP World Tour Rio de Janeiro (500) e ATP World Tour São Paulo (250). Em Buenos Aires e no Rio de Janeiro, Elias atingiu a segunda eliminatória e, em São Paulo, alcançou os quartos de final em singulares de uma prova do ATP World Tour pela segunda vez na carreira. Repetente na seleção nacional, Frederico Silva jogou já duas finais nesta temporada, na mesma semana. Aconteceu no «Future» de Antalya e o tenista não foi além de vice-campeão em singulares e nos pares (a fazer dupla com o ucraniano Vadim Alekseenko). Antes, no «Challenger» de Banguecoque, na Tailândia, no primeiro torneio da temporada para Frederico Silva, o tenista treinado por Pedro Felner conseguiu pela pri-
Quem vencer em Guimarães jogará com a Ucrânia, de 15 a 17 de julho. Se Portugal aumentar para quatro os triunfos consecutivos na Taça Davis, a seleção de Nuno Marques volta a atuar em solo português
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Nesta temporada, Frederico Silva jogou já duas finais em «Futures»
Portugal e Áustria vão ser opositores pela quarta vez. Nas ocasiões anteriores, com triunfo dos austríacos, Nuno Marques, João Cunha e Silva, Emanuel Couto, Bruno Fragoso e Pedro Cordeiro defenderam as cores lusas
meira vez o apuramento para as meias-finais em singulares. Quarto confronto. A Áustria foi adversário de Portugal na Taça Davis em 1999 (4-1, em WelsTaça Davis pela quarta vez, depois dos embates em 1999 (4-1, em Wels), em 1987 (4-1, no Porto) e em 1986 (5-0, em Mayrhofen). Em todos os confrontos, Nuno Marques, João Cunha e Silva e Emanuel Couto representaram Portugal, enquanto em Wels jogou também Bruno Fragoso e, no Porto, atuou Pedro Cordeiro. Para o compromisso em Guimarães, o «capitão» Stefan Koubek vai contar com Dominic Thiem (14.º mundial), Gerald Melzer (116.º), Dennis Novak (238.º) e A l e xa nd er P e ya ( 2 4. º n o «ranking» de pares). De fora da convocatória relativamente à anterior (vitória da Áustria
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na Suécia, por 3-2), Andreas Haider-Maurer (119.º), número dois austríaco, e Jurgen Melzer (184.º), terceiro austríaco mais cotado. O número um da Áustria no presente é Thiem, que se cruzou com Elias recentemente, em Buenos Aires. Na segunda ronda, o português esteve a ponto de eliminar o adversário, que venceu com 3-6, 7 -6 (7) e 6-3. Thiem viaja para Guimarães com o segundo título em singulares na temporada. Depois do triunfo no ATP World Tour Buenos Aires, da série 250, a vitória no torneio de Acapulco, de categoria 500. O austríaco, de 22 anos soma cinco títulos no circuito ATP. Desde o início de época, é o terceiro tenista do mundo com mais pontos averbados, logo a seguir a Novak Djokovic, número um mundial, e Andy Murray, segundo, os dois finalistas no Open da Austrália.
Quadro da Zona Europa/África do Grupo I 2.ª ronda «play-off»
1.ª ronda «play-off»
1.ª ronda
2.ª ronda
28-30 outubro
16-18 setembro
4-6 março
15-17 julho
Espanha (s)
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Espanha (s) *
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Eslovénia Ucrânia (s)
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Nações derrotadas
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bye
Portugal (c)
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Roménia (c) *
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*
bye
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Áustria
Ucrânia (s) Holanda (c) Nações vencedoras promovidas
despromovidas ao Grupo II
Rússia (c)
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Holanda (c) *
Holanda (s)
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Hungria (c)
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Israel bye
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( s ) cabeça de série | seed
bye
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Suécia
ao «play-off» Grupo Mundial
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Eslováquia (s)
Eslováquia (s)
( c ) escolha de piso | choise of ground
* escolha de piso feita
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Na senda de outr J
Jorge Dias, considerado o melhor «chair umpire» do mundo em 2001, vai regressar à arbitragem. O primeiro passo será realizar o curso de nível dois da ITF
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orge Dias decidiu regressar à arbitragem. O primeiro árbitro de cadeira não inglês a arbitrar uma final de singulares de Wimbledon vai cursar o curso dois da ITF. Atualmente a residir na Bélgica, Jorge Dias retirou-se da arbitragem em 2003, depois de ter dirigido 69 finais de torneios. Em 1983, Jorge Dias esteve no Portugal-Holanda da Taça Davis, no Clube de Ténis do Estoril. O juiz árbitro da eliminatória, o inglês Bob Jenkins, propôs ao português que fosse fazer um curso de arbitragem na Grã-Bretanha. Três anos depois, Jorge Dias esteve em Wimbledon, para desempenhar as funções de juiz de linha, num encontro entre Ivan Lendl e Slobodan Zivijinovic. Em 2001, Jorge Dias foi o escolhido para a final de singulares de Wimbledon, entre Goran Ivanisevic e Patrick Rafter. Foi nesse ano que o árbitro português foi considerado o melhor «chair umpire» do mundo. No ano anterior, Jorge Dias já tinha arbitrado a final de pares de
Wimbledon, que opôs Tood Woodbridge e Mark Woodford a Paul Haarhuis e Sandor Stolle. Jorge Dias decidiu abandonar a arbitragem em 2003, considerando, na altura, que queria «sair no topo». Dedicou-se a uma escola de ténis, na Marinha de Grande e,
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ros Dias
Meninos do Rio depois, recebeu um convite da Confederação Brasileira de Ténis. Porém, a aventura no Brasil não foi bem sucedida — as propostas contratuais não foram cumpridas, segundo o árbitro — e Jorge Dias teve de regressar à Europa, para trabalhar numa serralharia… longe da arbitragem.
Mariana Alves e Carlos Sanches estiveram no torneio de ténis de Rio de Janeiro como supervisores WTA e ATP. A prova do WTA está inserida na série International, enquanto o ATP World Tour Rio de Janeiro pertence à categoria 500. Mariana Alves pertence ao restrito lote de oito
mulheres com a certificação máxima da ITF. A residir na Áustria, Carlos Sanches, que voltará a Portugal em finais de abril e princípios de maio, para as funções de supervisor ATP no Millennium Estoril Open, é um dos seis supervisores da associação de tenistas profissionais.
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João Sousa J João Sousa Correspondeu positivamente ao convite para ser embaixador da Escola Sociodesportiva e Educativa Associação Alma Branca/ Fundação Real Madrid, em Guimarães. É a quarta escola no género em Portugal PUBLICIDADE
oão Sousa é embaixador da Escola Sociodesportiva e Educativa Associação Alma Branca/Fundação Real Madrid, em Guimarães, terra natal do número um português da atualidade e de sempre. A Escola Sociodesportiva e Educativa Associação Alma Branca/Fundação Real Madrid resulta de uma parceria entre o clube madrileno e a associação e tem como objetivo atuar nas áreas da educação e do desporto. Pretende-se com a Fundação Real Madrid, cuja apresentação teve a presença de João Sousa, que crianças e jovens em risco de exclusão social sejam ajudados, desenvolvendo-se equilibradamente e com base em valores e princípios. «Hoje em dia, todas as crianças e jovens devem ter as mesmas oportunidades e um crescimento saudável», afirmou João Sousa, na cerimónia de apresentação da Escola Sociodesportiva e Educativa Associação Alma Branca/ Fundação Real Madrid, numa unidade hoteleira de Guimarães. João Sousa sublinhou que «educação, formação e aprendiza-
gem são palavras associadas a este projeto, que se pretende que seja um fator de união e desenvolvimento social». A Escola Sociodesportiva e Educativa Associação Alma Branca/
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embaixador
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Fundação Real Madrid é uma das 400 escolas ativas do clube madrileno, distribuídas por mais de sete dezenas de países. A escola em Guimarães é a quarta do género em Portugal,
depois das criadas em Vila Real de Santo António, Castro Marim, Funchal (Fundação Salesianos) e Manique. A Fundação Real Madrid defende a solidariedade e os valores como ideologia do futuro.
A Fundação Real Madrid tem mais de 400 escolas espalhadas pelo mundo
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A separação das águas A Com a extinção do DdD, nasce o Departamento de Formação e o Departamento de Fomento. Este último integra o fomento, o Play and Stay, Tennis’s e o circuito K-Open Smashtour
de «back Office» aos departamentos de Formação e Fomento, bem como ao Programa Nacional de Deteção de Talentos.
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direção da Federação Portuguesa de Ténis deliberou separar as águas. O Departamento de Desenvolvimento (DdD) foi extinto e autonomizados os departamentos de Formação e Fomento. O Departamento de Desenvolvimento atuava em seis áreas: Programa Nacional de Deteção de Talentos (PNDT), Desporto Escolar, Tennis 10’s, circuito K-Open Smashtour, Fomação e Play and Stay. Na nova orgânica, Vítor Cabral, que integra o Comité de Treinadores da ITF, terá a responsabilidade do Departamento de Formação da Federação Portuguesa de Ténis. Pedro Lobão será o responsável pelo Departamento de Fomento, no qual ficará integrado também o Play and Stay, Tennis’s e o circuito K-Open Smashtour. Inês Pereira ficará a dar apoio
\CÂMRA
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guesa de Ténis, presidida por Vasco Costa, deliberou que o Departamento de Formação e o Departamento de Fomento, assim
como o Programa Nacional de Deteção de Talentos, ficam inseridos no pelouro do vice-presidente João Paulo Santos.
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Quatro cães D
No ATP World Tour São Paulo, Gastão Elias participou num ensaio Invulgar: uma troca de bolas com o espanhol Roberto Carballes Baena… com quatro cães apanha bolas
epois da qualificação para os quartos de final, Gastão Elias e o espanhol Roberto Carballes Baena realizaram num «court» do ATP World Tour São Paulo, torneio brasileiro de categoria 250, uma experiência ímpar com apanha bolas especialmente treinados para o efeito: quatro cães. «Diverti-me bastante, porque foi uma experiência única e, sem dúvida, voltaria a fazê-la», afirmou Gastão Elias, que classificou de «interessante a iniciativa», pois «é importante que as pessoas saibam dessas organizações. E acho que é uma boa forma de fazer publicidade». A utilização de cães no ATP World Tour São Paulo foi patrocinada pela Premier Pet, que, durante anos, tem vindo a subsidiar comida para milhares de cães e gatos em abrigos por todo o Brasil. Os quatro cães que estiveram no «court» do torneio brasileiro fazem parte da ABEAC — Associação Bem-Estar Animal Amigos da Célia, uma organização não-governamental, que dá abrigo a mais de mil cães e gatos. Marli Scaramella frisou a impor-
da iniciativa no ATP World Tour São Paulo, para que se crie consciência sobre o abandono de animais domésticos e para que a Associação Bem-Estar Animal Amigos da Célia possa apresentar a ação que desenvolve.
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s apanha-bolas FOTOS: BRASIL OPEN 2016
No final da ação com os quatro cães apanha bolas, o espanhol Roberto Carballes Baena considerou também que «foi divertido» o ensaio invulgar. «Nunca tinha cães como apanha bolas. Foi uma agradável expe-
riência e por uma boa causa», acrescentou o tenista, enquanto a adestradora Andrea Beckert afirmou que foi necessário «muito trabalho «de adaptação, de ambientação, de barulho da bola e das pessoas».
Os cães são da Associação Bem-Estar Animal Amigos da Célia
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A memória da Taça Davis A O livro «Taça Davis 100» homenageia todos quantos estiveram envolvidos nas cem eliminatórias de Portugal na Taça Davis e tem prefácio do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, preâmbulo de Francesco Ricci Bitti, presidente da ITF de 1999 a finais de 2015, e apresentação de Vasco Costa
Federação Portuguesa de Ténis editou, com a Editora Todas as Letras a obra «Taça Davis 100», uma retrospetiva da participação de Portugal na maior competição de ténis entre nações do mundo. Com prefácio do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, o livro «Taça Davis 100», escrito pelo jornalista João Paulino, recupera a presença de Portugal na Taça Davis desde 1925 a 2014, no que a seleção nacional completou cem eliminatórias. A obra, profusamente ilustrada, tem preâmbulo da autoria de Francesco Ricci Bitti, presidente da ITF de 1999 a finais de 2015, e apresentação de Vasco Costa, que preside à Federação Portuguesa de Ténis. Em pouco mais de 180 páginas, «Taça Davis 100» aborda igualmente o período anterior à fundação da Federação Portuguesa de Lawn Tennis, a 16 de março de 1925, mais tarde Federação Portuguesa de Ténis. Recorda-se os anos que antecederam a constituição da estrutura federativa, com o objetivo de participação de Portugal na Taça Davis. Ao longo dos capítulos, o livro,
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que homenageia todos quantos estiveram envolvidos nas cem eliminatórias de Portugal na Taça Davis, de 1925 a 2014, reúne ainda notas concisas de factos de enquadramento relevantes no ténis português e mundial. A obra, que pode ser adquirida na Federação Portuguesa de Ténis, a partir da segunda semana de março, foi apresentada a 24 de fevereiro, no Museu do Desporto, em Lisboa, por Augusto Baganha, presidente do Instituto Português do Desporto e da Juventude, por Vasco Costa e pelo autor, com a presença de muitas individualidades, entre as quais João Lagos e Manuel Sousa, que representaram Portugal na Taça Davis.
Outra vez O
Campeonato do Mundo Equipas vai voltar a Moscovo, de 12 a 17 de julho. Será a quinta vez que a competição mundial de ténis de praia entre nações se realiza na capital da Rússia. No ano passado, Portugal foi um dos 28 países participantes no Campeonato do Mundo, que consagrou a Itália como campeã do mundo, após a final com a Rússia. A seleção nacional, capitaneada por Dino Almeida, coordenador de ténis de praia na Federação Portuguesa de Ténis, classificou-se em 17.ª. Portugal apresentou-se na capital russa com duas duplas. Em femininos, Catarina Alexandrino e Manuela Cunha formaram a representação nacional, enquanto Pedro Correia e Filipe Rebelo foram os selecionados em mascunidos. Na primeira eliminatória do Mundial em Equipas de ténis de praia, Portugal consentiu o triunfo à Bélgica, nos três encontros disputados (pares masculino, feminino e misto). No primeiro encontro do quadro principal do Campeonato do Mundo Equipas em ténis de praia, Catarina Alexandrino e Manuela Cunha cederam ante as belgas Eva Naes e Sindy Put, por 6-2, 5-7 (5) e 6-2. Logo a seguir, Pedro Correia e Filipe Rebelo também não conseguiram o triunfo frente a Tom Berke e Joris Mees. Os belgas concluíram o segundo embate com os parcelares de 6-4 e 7-6 (2). Catarina Alexandrino e Pedro Correia fecharam o confronto com Eva Mães e Joris Mees, sem que encontrassem argumentos para contrariar o ascendente da dupla
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belga, que registou os parciais de 4-0 e 4-1. Remetido ao «play-off» de apuramento do 17.º ao 24.º lugares, Portugal foi contemplado com «bye» na primeira eliminatória, aguardando o desfecho do confronto entre Suíça e Bulgária, para conhecer o adversário seguinte em Moscovo. Frente à Bulgária, a seleção nacional triunfou, por 2-1, marcando presença na terceira ronda, com a República Checa. Catarina Alexandrino e Manuela Cunha jogaram o primeiro encontro com as búlgaras. Katina Simeonova e Lazarina Stefanova venceram, por 7-5 e 6-2. Pedro Correia e Filipe Rebelo repuseram a igualdade no confronto com Bulgária , impondo-se a Emil Arginov e Rosen Nentchev, por 7-5 e 6-2.
z em Moscovo
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Filipe Rebelo e Manuela Cunha deram a vitória a Portugal, com os parciais de 6-4 e 6-3 sobre Arginov e Stefanova. Nas meias-finais do «play-off», novamente 2-1 favorável a Portugal. Catarina Alexandrino e Manuela Cunha venceram Dagmar Dudlakova e Klara Hladaka (6 -2 e 6-3) e Pedro Correia e Filipe aumentaram a vantagem, após desembaraçarem-se de Vojtech Dohnal e Jan Sykova (6-1 e 6-2). O par misto Manuel Cunha/Filipe
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Rebelo venceu Hladaka/Sykova, por 5-3, 1-4 e 5-3. Na final, destinada a apurar a 17.ª posição, Portugal venceu a Bielorrússia, com o par Alexandrino/Cunha melhor do que Biruk/ Predushchanka, por 6-4, 6-7 (0) e 10-8, e Correia e Rebelo superiores a Bisakosty/Lakhvich, por 6-2 e 6-0. O ponto de honra dos bielorrusos foi obtido por Biaskosty/ Predushchança, que venceram Correia/Cunha, por 4-5 (3), 5-4 (1) e 4-2.
O Campeonato do Mundo Equipas de ténis de praia realiza-se novamente na capital russa, entre 12 e 17 de julho
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A
temporada de ténis em cadeira de rodas começa em Pombal com a realização da primeira de duas provas do Clube de Ténis de Pombal inscritas no circuito nacional. A data da primeira prova está por marcar, uma vez que as condições climatéricas adversas impossibilitaram a realização do torneio no segundo fim de semana de fevereiro. A nova data para a realização do evento em Pombal deverá ser conhecida em breve e divulgada oportunamente pela Federação Portuguesa de Ténis. A segunda prova do Clube de Ténis de Pombal encontra-se agendada para 17 e 19 de setembro. Prevê-se que a primeira prova no Clube de Ténis de Pombal possa anteceder a participação da seleção de Portugal na qualificação europeia para o Campeonato do Mundo de Ténis em Cadeira de Rodas, novamente no Kaya Belek Resort Hotel, em Antalya, na Turquia. A qualificação europeia para o Campeonato do Mundo está programada de 22 a 26 de março e a equipa portuguesa, capitaneada por Joaquim Nunes, coordenador de ténis em cadeira de rodas na Federação Portuguesa de Ténis, ainda não tem confirmada a presença. Além das duas provas no Clube de Ténis de Pombal, o calendário nacional tem já outra prova inscrita: o Open Cadeira de Rodas Cidade de Castelo Branco. A quarta edição do Open
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FERNANDO CORREIA
Começar de n
Cadeira de Rodas Cidade de Castelo Branco, organizada por Desporto & Atividade Física e Associação de Ténis de Castelo Branco, com o apoio da Câmara Municipal de Castelo Branco e do Instituto Politécnico de Castelo Branco, está prevista para 18 e 19 de junho. A única prova internacional de ténis em cadeira de rodas em Portugal até agora calendariza-
novo em Pombal
A época de ténis em cadeira de rodas vai começar em Pombal. Na foto, Francisco Aguiar, no último Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini
da é o Open Baía de Setúbal, de 15 a 17 de setembro. Esta prova, organizada pelo Clube de Ténis de Setúbal, insere-se no circuito mundial ITF Wheelchair. O Open Baía de Setúbal integra a Futures Series 3. O Open Baía de Setúbal está integrado na programação de Setúbal Cidade Europeia do Desporto 2016, que, até dezembro, reúne um vasto leque de competições desportivas.
João Sanona, que integra a seleção nacional de ténis em cadeira de rodas, e Neuza Silva, selecionadora nacional na Fed Cup, figuram entre os 23 embaixadores de várias modalidades de Setúbal Cidade Europeia do Desporto 2016. O Open Baía de Setúbal antecede o Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini, ainda sem data, constante da Semana do Ténis & Padel.
O Clube de Ténis de Pombal inscreveu já duas provas no calendário nacional, mas a primeira foi adiada devido ao mau tempo
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«Jogo ténis po M
aria Inês Fonte completou 14 anos no início de fevereiro. A tenista da Escola de Ténis da Maia integrou a seleção nacional de sub-14 na recente qualificação da Winter Cup. Com vários títulos de campeã nacional no palmarés, Maria Inês Fonte é treinada por João Maio, antigo treinador e selecionador nacional na Taça Davis. O ténis é... a minha vida, é um desporto que nos ajuda muito, principalmente na concentração, no qual fazermos grandes amizades. Jogo ténis… porque é divertido, competitivo. É um desporto em que temos de ser inteligentes.
No escalão de sub-12, Maria Inês Fonte sagrou-se campeã nacional individual em 2014. Nesse mesmo ano, em pares, conquistou o título ao lado de Leonor Oliveira e conjuntamente com Pedro Graça
O que mais gosto no ténis é… competir. O que mais detesto no ténis é… perder. Treinar é… fundamental, é para atingir os meus objetivos. O sucesso significa… todo o caminho percorrido até à vitória, que inclui esforço, humildade e atitude. No ténis, quero atingir… uma carreira profissional. Depois de vencer um encontro… é preparar-me para o próximo. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi... representar Portugal e ter sido campeã nacional.
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Se eu mandasse no ténis… treinávamos de manhã e de tarde e estudávamos à noite! Em Portugal, o ténis precisa de… apoios aos atletas, quer a nível escolar quer a nível financeiro. Um ou uma tenista de Portugal
orque é divertido» Maria Inês Fonte 14 anos
D.R.
no "top" 10 seria... fantástico. Seria um sinal que estamos a evoluir. Um bom treinador é… exigente, competitivo, competente e compreensivo. O meu ídolo no ténis atualmente é… Roger Federer.
O meu torneio preferido é… Roland Garros. De entre todos os que participei, é o Petit As [em França]. A minha superfície preferida é… terra batida. No meu saco, não dispenso… corda, elástico e «phones».
No ano passado, Maria Inês Fonte foi campeã nacional em singulares em sub.16, após a final com Carolina Cardoso. As duas averbaram o título em pares. Na variante de duplas mistas, Maria Inês Fonte também foi consagrada campeã nacional. Hugo Maia foi o seu parceiro
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA
ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA
SETÚBAL
MADEIRA VILA REAL
ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU