Notícias do ténis
Início no Algarve
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JORGE CUNHA / AIFA
EDIÇÃO ONLINE | FEVEREIRO 2019
EVOLUÇÃO COM COMPETIÇÃO warming up
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competição no circuito profissional em Portugal vai começar este mês, no Algarve. Vale do Lobo, Faro, Loulé, Portimão (uma estreia) e Quinta do Lago vão receber as primeiras provas da temporada no calendário em masculinos. Todos os eventos continuam a ser de 15 mil dólares cada, mas com figurinos diferentes, em virtude das alterações introduzidas pela ITF. Neste início de ano, reunimos expetativas de que o número de torneios do circuito profissional em Portugal possa estabilizar, tanto nas provas sob a égide da ITF — os anteriormente designados Futures e ITF Women — como no ATP Challenger Tour. Continuamos a trabalhar para que se mantenha o espaço competitivo, pois a evolução do ténis português assenta na competição. No ano passado, tivemos o recorde de 22 Futures, sete de 25 mil dólares, e igual número de ITF Women, treze do mesmo montante. Aos 44 que possibilitaram espaço competitivo a muitos jovens — alguns experimentaram pela primeira vez o que é jogar no circuito profissional e até conseguiram somar os primeiros pontos para os rankings ATP e WTA — juntaram-se dois Challengers (Lisboa e Braga) e o Millennium Estoril Open, com triunfo inédito de um português — João Sousa. Até ao presente, apenas os cinco M15 no Algarve estão inscritos e três torneios em femininos constam do calendário da ITF, um dos quais, em julho, em Palmela, de 100 mil dólares + hospitalidade, o primeiro que se vai realizar em Portugal. Para 2019, o ATP Challenger Tour poderá ter em Portugal pelo menos mais um torneio desta categoria, com regras novas também, das quais destaco a diminuição dos dias de competição, o que possibilita menos despesas para as organizações, que têm de oferecer alojamento aos tenistas. É claro que a redução dos qualifyings levará a que haja menos portugueses em Challengers, mas os wild cards contornam essa redução. Em contrapartida, há mais lugares possíveis para serem preenchidos por tenistas portugueses no quadro principal. O que interessa é que haja competição.
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EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
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primeiro set
FREDERICO SILVA DEVE INICIAR TEMPORADA GONÇALO OLIVEIRA NO ALGARVE FOI O TENISTA PORTUGUÊS QUE JOGOU MAIS TORNEIOS NOS CIRCUITOS PROFISSIONAIS
INÍCIO NO ALGARVE EM 18 DE FEVEREIRO, O VALE DO LOBO OPEN / MAGNESIUM OK INICIA A TEMPORADA DE TORNEIOS DO CIRCUITO PROFISSIONAL DE TÉNIS EM PORTUGAL. À PROVA NA VALE DO LOBO TENNIS ACADEMY SUCEDERÃO MAIS QUATRO COMPETIÇÕES NO ALGARVE: O FARO FUTURE PORTUGAL 2, O LOULÉ OPEN — FUTURE PORTUGAL 3, O PORTIMÃO OPEN — FUTURE PORTUGAL 3 E O THE CAMPUS FUTURE PORTUGAL 5 .
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temporada de torneios do circuito profissional em Portugal vai começar no Algarve, como é tradição. A região vai receber as primeiras cinco provas M15 no país. Muitas mais competições estão previstas ao longo do ano no continente, de norte a sul. O Vale do Lobo Open / Magnesium Ok, de 18 a 24 deste mês, é o primeiro evento do circuito profissional da ITF, este ano com novas regras, entre as quais a realização do qualifying — apenas com 24 tenistas — na segunda-feira e terça-feira. João Monteiro, Fred Gil e Tiago Cação estão inscritos no quadro principal de singulares da edição deste ano do
Vale do Lobo Open / Magnesium Ok, um dos torneios inseridos no calendário de Futures mais antigo de Portugal. No ano passado, a prova na Vale do Lobo Tennis Academy, em court de piso rápido, teve como vencedor em singulares Frederico Silva, enquanto Fred Gil, ao lado do norteamericano Paul Fruttero, foram campeões em pares, depois do triunfo sobre Francisco Dias e Francisco Cabral. Tiago Cação terminou a prova indivi - dual em Vale do Lobo como vicecampeão. Foi a primeira final em singulares do tenista do CAR Jogos Santa Casa. Na semana imediatamente a seguir, o Centro de Ténis de Faro recebe o Faro Futures Portugal 2, igualmente
CLUBE DE TÉNIS DE LOULÉ
GASTÃO ELIAS FESTEJA A VITÓRIA SOBRE A ÁFRICA DO SUL, EM OUTUBRO, NO CIF, DESPEJANDO CHAMPANHE SOBRE JOSÉ VILELA, ANTIGO SELECIONADOR NA TAÇA DAVIS
JORGE CUNHA / AIFA
PEDRO SOUSA É UM DOS TENISTAS QUE INTEGRAM A SELEÇÃO NACIONAL PARA A VIAGEM AO LONGÍNQUO CAZAQUISTÃO
JOÃO MONTEIRO É O ÚNICO TENISTA PORTUGUÊS COM ENTRADA DIRETA NO FARO FUTURE PORTUGAL 2
A fechar este ciclo de eventos no Algarve, a segunda edição do The Campus Future Portugal 5, na Quinta do Lago, igualmente da série de eventos M15, também em superfície rápida. No primeiro torneio do The Campus no circuito profissional da ITF, Tiago Cação e Francisco Cabral atingiram a final na vertente de duplas, mas não conseguiram evitar que o irlandês Peter Bothwell e o britânico Jack Findel– Hawkins, arrecadassem o título.
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com 15 mil dólares de prize money e com superfície dura. João Monteiro, campeão nacional absoluto em título, é o único tenista português com entrada direta no quadro principal de singulares do Faro Future Portugal 2, que se prolonga até ao primeiro fim de semana do próximo mês. Também o torneio do Centro de Ténis de Faro no circuito profissional da ITF é um dos mais antigos do país. De 4 a 10 de março, o Clube de Ténis de Loulé volta a organizar um torneio M15, o Loulé Open — Future Portugal 3. A prova, para a qual ainda não foi divulgada a entry list, vai disputar-se também em superfície dura. Na edição de 2018, a oitava do Loulé Open — Future Portugal 3, Frederico Silva conquistou o segundo de cinco títulos em singulares na temporada, após a final com o espanhol Veja Hernandez. O quarto M15 em Portugal neste ano será a primeira edição do Portimão Open — Future Portugal 4, calendarizado de 11 a 17 de março, em hard court. A ITF também não divulgou a lista de tenistas inscritos no torneio do Clube de Ténis Portimão e Rocha.
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PRÉ-QUALIFYING NAS VÉSPERAS
PORTO OPEN JORGE CUNHA / AIFA
FRED GIL CONTINUA A SOMAR TÍTULOS NO CIRCUITO PROFISSIONAL
Faro Future Portugal 2, considera que é «rídicula esta nova regra» e sublinhou que os cinco diretores das provas algarvias «vão fazer uma exposição à ITF, pois a redução do qualifying para 24 tenistas vai ‘matar’ muitos jogadores». O pré-qualifying de singulares da prova em Vale do Lobo realiza-se no sábado e no domingo, enquanto nas restantes começa nas sextafeira e prolonga-se pelo fim de semana.
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As cinco provas do circuito profissional da ITF no Algarve vão ter préqualifying em singulares, nas vésperas do início dos M15. O pré-qualifying terá quadro aberto a todos os jogadores que se inscreverem e atribuirá dois wild card. O vencedor recebe convite para o quadro principal, enquanto finalista vencido entra no qualifying. O diretor do Vale do Lobo Open / Magnesium Ok, Pedro Frazão, lembrou que, habitualmente, «os qualifyings tinham muitos jogadores, o que, a partir deste ano, não é possível, pois os quadros são de apenas 24». Sem esconder críticas, Frazão, que considera «restritivo» um quadro de 24 no qualifying, justifica que «o pré-qualifying serve para que muitos jogadores que não têm entrada no torneio possam ter a chance de poderem entrar e, assim, não estão parados e têm competição». Rosa Nunes, diretor do
TIAGO CAÇÃO É O PRIMEIRO NA LISTA DE TENISTAS INSCRITOS PARA O QUALIFYING DO TORNEIO NO CENTRO DE TÉNIS DE FARO, NA SEMANA SEGUINTE AO EVENTO NA VALE DO LOBO TENNIS ACADEMY
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PORTO OPEN
PALMELA COM TRÊS DIGITOS
segundo set
PELA PRIMEIRA VEZ, PORTUGAL VAI TER UM TORNEIO DE 100 MIL DÓLARES. VAI SER EM JULHO
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valor de 25 mil dólares cada. O calendário de provas do ITF World Tennis Tour em Portugal — que pode integrar mais torneios organizados no país em maio, após a realização dos eventos em Óbidos — inscreve a prova em Palmela, calendarizado de 15 a 21 de julho.
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calendário do circuito profissional em femininos apenas contempla, para já, provas em Portugal a partir de abril — dois eventos — e a novidade deste ano: um torneio de 100 mil dólares em prémios monetários acrescido de hospitalidade, em meados de julho, no Sparks Tennis Park Palmela. Logo na primeira semana de abril, Óbidos recebe dois torneios, cada um de 25 mil dólares, ambos em superfície de relva sintética da Bom Sucesso Tennis Academy. Vai ser o início da competição em Portugal no circuito profissional da ITF em femininos. No ano passado, Óbidos albergou um total de nove torneios, todos com um prize de 25 mil dólares cada, três em abril, igual número em maio e junho e outros tantos em setembro e outubro. Também em 2018 os Óbidos Ladies Open abriram o programa de torneios do ITF Women em Portugal, que atingiram um número de eventos nunca antes registado no país — 22 provas. De entre a totalidade dos torneios realizados em 2018, treze distribuíram prémios monetários no
INÊS MURTA, A NÚMERO UM PORTUGUESA NA ATUALIDADE
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SPARKS TENNIS PARK PALMELA
JOÃO DOMINGUES
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dade, em Portugal. Depois de vários anos sem um torneio feminino desta dimensão no nosso país, o Sparks Tennis Park Palmela vai realizar um torneio que será, com certeza, o maior evento internacional do setor feminino em Portugal, num clube rejuvenescido, que tem qualidades ímpares: está situado dentro de uma quinta e, além dos campos de ténis remodelados, tem também outras valências, como uma piscina para as jogadoras e um parque natural muito interessante. Por isso, estão reunidas todas as condições para ser uma prova única que prestigiará o ténis português», referiu Vasco Costa, que preside à Federação Portuguesa de Ténis.
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Trata-se de uma prova W100, a categoria mais alta das cinco que constituem os torneios do circuito profissional da ITF em femininos. Em 2018, apenas se realizaram 14 torneios de 100.000 dólares em todo o mundo, que atraem jogadoras do top 100 mundial. O torneio do Sparks Tennis Park Palmela, que se estreou em provas internacionais da ITF com um evento em femininos de 25 mil dólares e um em masculinos de 15 mil dólares, é organizado em parceria com a Federação Portuguesa de Ténis. «É com grande entusiasmo que a Federação Portuguesa de Ténis vê a realização de um torneio feminino de 100.000 dólares, com hospitali-
SPARKS TENNIS PARK EM PALMELA VAI RECEBER UMA PROVA DE 100 MIL DÓLARES, COM HOSPITALIDADE. A PROVA INSERE-SE NA CATEGORIA MAIS ALTA DO ITF WORLD TENNIS TOUR
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Dois títulos. Gonçalo Oliveira esteve em sete finais em provas do ATP Challenger Tour realizadas nesta temporada, finalizadas com três títulos, dois alcançados no primeiro semestre (em Ostrava, na República Checa, e em Shymkent, no Cazaquistão) e um em novembro (Kobe, no Japão). No período de julho a novembro, Gonçalo Oliveira jogou quatro finais em pares, acabando por somar apenas o título em Kobe, ao lado do australiano Akira Santillan, num encontro com desfecho favorável ao japonês Go Soeda e o
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alemão Jan-Lennard Struff, por 6-2, 7-5 e 7-6 (5). No palmarés, Pedro Sousa adicionou o quinto título em singulares, o segundo no ano, depois da vitória na primeira edição do Challenger Braga Open. Em 2017, Pedro Sousa foi campeão individual nos torneios italianos de Como e Francavilla, enquanto o primeiro título no ATP Challenger Tour foi alcançado em Liberec, na República Checa. Em finais de outubro e inícios de novembro, Pedro Sousa volta a encontros de atribuição do título em singulares em duas semanas consecutivas, primeiro em Lima, capital do Peru, e, depois, em Guayaquil, no Equador. Em Lima, depois de eliminar João Domingues na segunda ronda, Pedro Sousa cedeu na final com Christian Garin. O chileno fechou com um duplo 6-4 favorável. Em Guayaquil, Pedro Sousa permitiu que o argentino Guido Andreozzi, quarto favorito, erguesse o troféu de vencedor, depois de 7-5, 1-6 e 6-4.
chinês Zhe Li, por 2-6, 6-4 e 1210. Gonçalo Oliveira tinha já sido vice-campeão em Banguecoque, na Tailândia, em janeiro, e terminou do mesmo modo nos Challengers de Bastad (Suécia), Sheveningen (Holanda) e Cassis (França), em julho. As finais na Suécia e na Holanda realizaram-se em semanas seguidas. Em Bastad, Gonçalo Oliveira e o checo Zdenek Kolar (parceiro em Banguecoque) não evitaram que o finlandês Harri Heliovaara e o suíço Henri Laaksonen fossem campeões, após 6-4 e 6-3, enquanto em Sheveningen
JOÃO MONTEIRO JOGOU A PRIMEIRA FINAL NO ATP CHALLENGER TOUR EM SEGÓVIA. AO LADO DO ARGENTINO MATIAS FRANCO DESCOTTE, O TENISTA PORTUGUÊS TERMINOU COMO VICE-CAMPEÃO
BIELORRÚSSIA EM SETEMBRO PORTUGAL VAI DEFRONTAR A SELEÇÃO BIELORRUSSA PELA TERCEIRA VEZ. A EQUIPA DE RUI MACHADO VOLTA A ATUAR FORA
Taça Davis
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ALEMANHA HUNGRIA
COLÔMBIA SUÉCIA
BRASIL BÉLGICA
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PORTO OPEN KAZAKHSTAN TENNIS FEDERATION
epois do CazaquisFRED GIL tão, qualifying da CONTINUA Taça Davis Finais, A SOMAR TÍTULOS NO CIRCUITO Portugal vai PROFISSIONAL defrontar a Bielorrússia, em setembro, na única ronda do Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis. A seleção nacional, vs capitaneada por Rui Frankfurt Machado, coadjuvado por Gonçalo Nicau e com a colaboração do fisioterapeuta Carlos Costa, volta a atuar fora de vs casa na Taça Davis. vs Em 13 e 14 ou 14 e Uberlândia 15 Bogotá de setembro, data a ser escolhida pela Bielorrússia, Portugal vai defrontar o selecionado bielorrusso pela terceira vez numa ronda decisiva para jogar o acesso vs ao Grupo Mundial. A nação vencedora Calcutá poderá avançar para o qualifying da russa a designar pela federação Taça Davis Finais, caso de preencha daquele país, no fim de semana o critério do ranking. Se for Portuseguinte às finais do Open dos gal a ganhar, poderá será a segunda Estados Unidos, Portugal e Bievez consecutiva e quarta vez na hislorrússia vão desfazer a igualdade tória do ténis português, depois do nos confrontos entre as duas confronto em Astana, no início de nações, na Taça Davis. fevereiro, com vitória do CazaquisO primeiro confronto entre portugueses e bielorrussos reatão, por 3-1. Neste embate, em cidade bielorlizou-se em julho de 2002, em
ÍNDIA ITÁLIA
GASTÃO ELIAS E JOÃO SOUSA, EM ASTANA. A DUPLA VOLTOU A ATUAR NA TAÇA DAVIS E DEU O ÚNICO A PORTUGAL
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Minsk, com triunfo do coletivo anfitrião, por 4-1, no play-off de permanência no Grupo I. A seleção portuguesa, capitaneada por José Vilela, começou por ceder nos dois encontros de singulares, no primeiro dia da ronda em Minsk, com Bernardo Mota a não conseguir evitar 6-2, 6-1 e 6-2 favoráveis a Vladimir Voltchkov e Hélder Lopes sem argumentos para contrariar Max Mirnyi (29.º mundial, na altura), vencedor com 6-3, 6-3 e 6-4. Nos pares, a sorte não sorriu também aos portugueses. Nuno Marques e Bernardo Mota cederam por 6-3, 6-0 e 6-3 perante Max Mirnyi e Vladimir Voltchkov. Em 2015, na terra batida do Clube de Ténis de Viana do Castelo, Portugal venceu a Bielorrússia, por 3-2, garantindo a promoção ao Grupo I.
A eliminatória começou mal, com João Sousa a consentir a vantagem. Egor Gerasimov venceu por 0-6, 1-6, 6-2, 6-2 e 6-4. Gastão Elias repôs a igualdade, com 6-3, 7-6 (3) e 7-5 sobre Uladzimir Ignatik. No dia seguinte, o decisivo encontro de pares terminou com o triunfo de Gastão Elias e João Sousa no embate com Sergey Betov e Max Mirnyi (na altura, o ex-número em pares apenas atuava no circuito profissional nesta variante), por 7-6 (3), 4-6, 6-3, 67 (7) e 6-3. A vitória na ronda foi selada por João Sousa, vitorioso frente a Ignatik, por 6-1, 6-1 e 6-4. Com 3-1 a favor de Portugal, Rui Machado fechou a eliminatória, sem conseguir evitar que Gerasimov vencesse, com 6-7 (7), 6-1 e 6-4.
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RUI MACHADO, JOÃO SOUSA, PEDRO SOUSA, JOÃO DOMINGUES E GASTÃO ELIAS ANTES DO EMBATE COM CAZAQUISTÃO
REGISTO No ranking da Taça Davis, Portugal ocupa a 26.ª posição, enquanto Bielorrússia está posicionada em 31.º. A competir na Taça Davis desde 1994, alguns anos após a desagregação da União Soviética, a Bielorrússia tem quatro presenças no Grupo Mundia l (2004 a 2007). Tal como Portugal, jogou pela terceira vez o play-off de acesso ao Grupo Mundial em 2017, mas foi vencida pela Suíça.
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LOUSADA TÉNIS ATLÂNTICO
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ter Cup em Lousada, com apoio da Câmara Municipal de Lousada e da Federação Portuguesa de Ténis, duas peças fundamentais. É a prova que nos interessava fazer, por ser em femininos, e, por isso, decidimos apresentar candidatura. Temos know how para fazer provas e a missão da Associação de Ténis do Porto é a de trazer grandes provas para a região, pois os clubes ou não têm instalações ou recorrem a empresas para a organização dos eventos», refere António Paes de Faria. No ano passado, além de quatro torneios inseridos no circuito mundial de ténis de praia, a Associação de Ténis do Porto promoveu a qualificação da Winter Cup pela segunda vez e estreou-se no calendário da ITF Women, com duas provas, Lousada Indoor Open I e Lousada Indoor Open II, cada uma com 15 mil dólares de prize, ambas com Francisca Jorge
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e 1 a 3 de fevereiro, Lousada recebe a qualificação da Winter Cup, em sub-16 femininos. É o terceiro ano consecutivo do evento no indoor do Lousada Ténis Atlântico, em superfície sintética. Oito seleções — Portugal, França, Israel, Itália, Luxemburgo, Sérvia, Eslovénia — vão discutir em Lousada a presença na fase final, de 15 a 17 do mesmo mês, em Brest (França). Apenas duas nações lograrão o apuramento. António Paes de Faria, presidente da Associação de Ténis do Porto, explica que a qualificação da Winter Cup em Lousada resulta de «uma estratégia», na qual a estrutura associativa está «sintonizada com a Federação Portuguesa e Ténis e os clubes». «É o terceiro ano que a Associação de Ténis do Porto organiza a qualificação da Win-
VASCO COSTA LADEADO POR JOANA PANGAIO E INÊS FONTE E (À ESQUERDA) E LEONOR OLIVEIRA E MARIANA CAMPINO (À DIREITA)
PORTUGAL Para a qualificação da Winter Cup no indoor do Lousada Ténis Atlântico, Joana Pangaio, selecionadora nacional de sub-16, em femininos, convocou quatro tenistas: Inês Oliveira (Clube de Ténis do Paço do Lumiar), campeã nacional de sub-16; Matilde Jorge (Clube de Ténis de Guimarães), campeã nacional de sub-14; Mafalda Guedes (Escola de Ténis da Maia), vice-campeã nacional de sub-14; Mariana Campino (Clube de Ténis do Jamor).
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O SÉTIMO COM COTAÇÃO ALTA PEDRO SOUSA ENTROU PELA PRIMEIRA VEZ NO TOP 100 MUNDIAL. É O SÉTIMO PORTUGUÊS A FIGURAR NA ELITE DOS CEM MAIS COTADOS
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Pedro Sousa, que posicionou-se em 100.º, concretizou um sonho que almejava há muito, numa carreira que teve períodos negativos, marcados por lesões, com duas intervenções cirúrgicas a um punho, em 2015. No regresso à competição, em janeiro de 2016, em Futures em Hammamet, na Tunísia, Pedro Sou-
segunda-feira 11 de fevereiro de 2019 ficará como marco para Pedro Sousa, o segundo tenista português mais bem cotado no presente: a entrada no top 100 mundial pela primeira vez. O tenista lisboeta tornou-se no sétimo português a entrar na elite dos cem mais credenciados do mundo.
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sa, atualmente com 30 anos, ocupava a 786.º posição no ranking mundial. Em abril, o filho de Manuel de Sousa tinha galgado mais de 300 lugares e, no final do ano, posicionava-se em 188.º. O ano de 2017 foi também de progressão, atingindo a 127.ª posição na classificação mundial.
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português a entrar no grupo dos cem mais cotado. O tenista natural das Caldas da Rainha foi o 94.º mundial, em 25 de abril de 2016, tendo como registo pessoal mais alto a 57.ª posição. Em femininos, Michelle Larcher de Brito tornou-se numa das tenistas mais novas a entrar no top 100 mundial nos últimos 20 anos. Foi em julho de 2009, com 16 anos e cinco meses. A tenista portuguesa — está retirada da competição e gere um hotel para cães, mas sem se ter retirado oficialmente e sem data para o regresso ao circuito profissional — atingiu a 76.º posição WTA em 6 desse mês.
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Mais um. Pedro Sousa junta-se a Nuno Marques, Rui Machado, Gastão Elias, Fred Gil, João Sousa e Michelle Larcher de Brito. Nuno Marques foi o primeiro tenista português a atingir o lote dos cem mais cotados no mundo, em 11 de setembro de 1995, ao alcançar a 95.ª posição (o máximo que atingiu foi a 86.ª). Com o 99.º lugar, Fred Gil entrou no top 100 em 2 de fevereiro de 2009 e subiu até 62.º, enquanto Rui Machado estreou-se na elite em 25 de outubro de 2010, com a 95.ª posição. O atual selecionador nacional de Portugal na Taça Davis chegou a 59.º. Dois anos depois, em 15 de outubro de 2012, João Sousa — o tenista português mais credenciado no presente e o mais cotado de sempre — ascendeu à 99.º posição na classificação mundial, na qual tem como máximo pessoal o 28.º posto. Gastão Elias foi o quinto tenista
MICHELLE LARCHER DE BRITO ENTROU NO TOP 100 MUNDIAL COM 16 ANOS E CINCO MESES. É UMA DAS TENISTAS MAIS NOVAS A INGRESSAR NA ELITE NOS ÚLTIMOS 20 ANOS
JORGE CUNHA / AIFA
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NUNO DEUS E BERNARDO SARAIVA FORAM CAMPEÕES EM PARES NO BTA FUTURES 3
lor, por 5-7, 6-4 e 10-5. No início de outubro, Fred Gil formou com Francisco Cabral o par campeão no Future Idanha-aNova POR F19. A dupla portuguesa, sem consentir um set nos quatro encontros, venceu com 76 (5) e 6-2 impostos ao espanhol Pedro Vives Marcos e ao brasileiro Filipe Brandão. No SBA Tennis Open, 0 21.º Future em Portugal neste ano, Gil foi campeão em pares pela quarta vez, formando dupla com o brasileiro Diego Matos. Gonçalo Fal-
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red Gil, que completou 33 anos em março, aumentou o número de títulos de campeão e vice-campeão nos torneios da série Futures. O tenista português que mais vezes foi campeão em provas dos circuitos profissionais ATP e ITF fechou o ano com mais onze conquistas, três em singulares e oito em pares. No segundo semestre, Fred Gil foi consagrado campeão em singulares em Palmela e Idanha-a -Nova, títulos que juntou ao somado em janeiro, em Weston, nos Estados Unidos. No Sparks Tennis Park Palmela, em setembro, Fred Gil foi campeão na primeira de quatro finais individuais perante João Monteiro no ano. Gil começou por ceder o primeiro set, mas acabou a sorrir, com o título, após 3-6, 6-4 e 7-5. Na segunda final frente a João Monteiro, em Idanha-aNova, no primeiro domingo de outubro, Gil terminou a vencer com 6-2 e 7-5. No terceiro encontro, Gil abandonou em São Brás de Alportel, quando João Monteiro estava em vantagem por 6-2 e 4 -0. Na quarta final entre os dois, em Tavira, Gil consentiu 6-3 e 7 -6 (5) a João Monteiro. Nos pares, Gil e Monteiro foram à final da prova reservada a duplas da primeira edição do Palmela Open, inserido no calendário de Futures. Gil e Monteiro venceram a final, com os alemães Patrick Mayer e Niklas Schell, pelos parcelares de 3 -6, 6-3 e 10-3. Na semana seguinte, no Open Azeméis, de 25 mil dólares, Fred Gil e o guatemalteco Wilfredo Gonzalez necessitaram de jogar o match tie-break para ganharem o título. A dupla lusoguatemalteca venceu os australianos Adam Taylor e Jason Tay-
FREDERICO SILVA ESTEVE QUATRO MESES AFASTADO DA COMPETIÇÃO, DEVIDO A LESÃO. O REGRESSO AOS COURTS NÃO PODIA TER SIDO MELHOR
wheelchair tennis
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MOMENTUM PHOTOGRAPHY
CARLOS LEITÃO E JOÃO SANONA, EM VILAMOURA, NO CAMPEONATO DO MUNDO EQUIPAS, QUALIFICAÇÃO EUROPEIA
CIRCUITO TCR VEZES SEIS A PRIMEIRA PROVA, COM TRIUNFO DE JOÃO SANONA, JÁ SE DISPUTOU. FALTAM MAIS CINCO, DUAS DAS QUAIS POR DEFINIR DATAS
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o serão depois de definido o local e a data do Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/ Angelini Farmacêutica. A primeira prova do Circuito TCR realizou-se no primeiro fim de semana deste mês, no Jamor, com um total de dez tenistas inscritos. O Circuito TCR 1 — Jamor foi o torneio inaugural desta tempora-
Circuito TCR já arrancou e até ao final do ano vão disputar-se mais cinco provas. Uma realiza-se em 16 e 17 deste mês e as duas seguintes estão programadas para março e abril, ambas para o Jamor. As duas de seis provas que completam o primeiro Circuito TCR ainda não estão marcadas e apenas
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da e logo com um número expressivo de tenistas participantes, mas com a ausência de Carlos Leitão (Clube de Ténis de Pombal), campeão nacional em sete ocasiões, devido a compromissos pessoais. A primeira prova de ténis em cadeira de rodas teve a participação de: João Sanona e Quim Zé (ambos do Clube de Ténis de Setúbal), Francisco Aguiar (Club Sportivo Nun’Álvares), Fábio Reis (Clube de Ténis de Loulé); Pedro Silva (Clube de Ténis de Pombal), João Couceiro (Clube Nacional de Ginástica) e José Machado, Paulo Silva, Cristiano Magalhães e Joaquim Soares (todos do Clube de Ténis do Marco). Se Pedro Silva constituiu um regresso à competição, Fábio Reis
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estreou-se em provas nacionais. João Sanona foi o campeão no torneio de singulares, realizado no CAR Jogos Santa Casa. O tenista setubalense foi o primeiro campeão do ano em provas de ténis em cadeira de rodas em Portugal. Na final do Circuito TCR 1— Jamor, João Sanona, primeiro cabeça de série, enfrentou Francisco Aguiar, segundo pré-designado, e venceu com os parcelares de 6-1 e 6-3. O tenista sadino e João Couceiro foram campeões na prova reservadas a duplas, tendo superado Francisco Aguiar e José Machado, com 1-6, 6-2 e 10-6, no encontro decisivo. O Circuito TCR 2 vai desenro-
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NUNO BORGES FOI CAMPEÃO INDIVIDUAL EM SETÚBAL E IDANHA-A-NOVA E VICE-CAMPEÃO EM LISBOA
FRANCISCO AGUIAR FOI VICE-CAMPEÃO INDIVIDUAL E NOS PARES NO CIRCUITO TCR 1— J AMOR, A PRIMEIRA PROVA DE TÉNIS EM CADEIRA DE RODAS DO ANO
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PAULO SILVA (NA ESQUERDA) E FÁBIO REIS
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do desempenho positivo que um maior número de atletas está a assumir». Em meados de janeiro, o primeiro estágio intermédio já tinha contado com a estreia de João Couceiro, que se juntou a Carlos Leitão, João Sanona e Francisco Aguiar, que trabalharam no CAR Jogos Santa Casa. O próximo estágio da seleção nacional de ténis em cadeira de rodas está previsto para 9 e 10 de março, no CAR Jogos Santa Casa, no Jamor. O selecionador nacional definirá o grupo de tenistas que representará Portugal no torneio internacional Vilamoura Open, no fim de semana seguinte, que antecede o Campeonato do Mundo Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas, qualificação europeia.
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lar-se a norte, no Lousada Ténis Atlântico, em 16 e 17 de fevereiro, no indoor de superfície rápida daquele complexo desportivo. Esta segunda prova deste novo circuito realiza-se uma semana depois do segundo estágio da seleção nacional de ténis em cadeira de rodas, no indoor do Lousada Ténis Atlântico. O selecionador nacional de ténis em cadeira de rodas, Joaquim Nunes, trabalhou com João Sanona, Francisco Aguiar, João Couceiro e José Sousa (Clube de Ténis do Marco). O tenista da coletividade de Marco de Canavezes estreou-se numa convocatória de um estágio do selecionado nacional de ténis em cadeira de rodas. Joaquim Nunes justificou que «o alargamento do grupo de trabalho é possível fruto
AGENDA
Em 23 e 24 deste mês, o Clube de Ténis de Pombal volta a promover o Torneio de Ténis em Cadeira de Rodas I. Depois do Circuito TCR 1 — Jamor, a prova em Pombal, disputada em superfície rápida, é a segunda prova de ténis em cadeira de rodas em Portugal neste ano. As inscrições para o Torneio de Ténis em Cadeira de Rodas I, em Pombal, encerram em 20 de fevereiro.
LOUSADA TÉNIS ATLÂNTICO
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ASSOCIAÇÃO DE TÉNIS DO PORTO
beach tennis
PÓVOA DE VARZIM EM MAIO E JUNHo O CIRCUITO MUNDIAL DE TÉNIS DE PRAIA REGRESSA AO AREAL POVEIRO PARA TRÊS PROVAS, DUAS COM 3.000 DÓLARES CADA
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enquanto a 31 ocorre uma prova internacional sem prize money, à semelhança do que aconteceu em 2018, o segundo ano de provas na Póvoa de Varzim, em paralelo com uma outra competição nacional — a Taça Associação de Ténis do Porto. No primeiro fim de semana de junho, o segundo torneio com
ténis de praia tem data marcada para voltar ao areal da praia da Póvoa de Varzim, com a realização de três torneios inseridos no ITF Beach Tennis Tour: de 29 de maio a 2 de junho. Em 29 a 30 de maio, realiza-se o primeiro evento que distribui 3.000 dólares em prémios monetários,
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D.R.
ASSOCIAÇÃO DE TÉNIS DO PORTO
organização) e Ana Catarina Alexandrino consentiram o triunfo às espanholas Natalia Colubi e Grimanesa Santana, pelos parciais de 6-4 e 6-1. Henrique Freitas e Pedro Maio, dupla primeira favorita, encontraram Victor Lopez Rubio e Saulo Tejada, no encontro de atribuição do título no II Marinha Beach Tennis Open, concluído com 7-6 (1) e 6-1 a favor dos espanhóis, que formaram o par quarto pré-designado. Os dois pares portugueses, habituais na seleção nacional, encerraram as prestações no II Beach Tennis Open Cidade da Póvoa de Varzim, com 2.500 dólares em prémios monetários, nas meias-finais.
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3.000 dólares de prize money no areal da praia poveira. No ano passado, organizado numa zona nova da praia da Póvoa de Varzim, o conjunto de provas na Póvoa de Varzim — a de prize money com 2.500 dólares — teve mais de 80 participantes, dos quais quase 90 por cento estrangeiros. No II Marinha Beach Tennis Open, sem prémios monetários para distribuir pelos tenistas participantes, as duplas Manuela Cunha/Ana Catarina Alexandrino e Pedro Maio/Henrique Freitas terminaram na qualidade de vice-campeões. Na final da prova reservada a tenistas femininos, Manuela Cunha (esteve envolvida na
ANA CATARINA ALEXANDRINO (À ESQUERDA), ANTÓNIO PAES DE FARIA, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE TÉNIS DO PORTO, E MANUELA CUNHA. A DUPLA PORTUGUESA FOI VICE-CAMPEÃ NO II MARINHA BEACH TENNIS OPEN
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Neuza Silva
«VIDA QUE ESCOLHI» NEUZA SILVA AFIRMA QUE FOI «O DESTINO» QUE A ENCAMINHOU PARA O TÉNIS
O ténis é... a vida que escolhi. Estou no ténis porque… o destino me levou. O que mais gosto no ténis é… competitividade. O que mais detesto no ténis é… as viagens.
Para mim, ser treinador de ténis é… ser especial. O sucesso significa… muita dedicação e trabalho. No ténis, quero atingir… ser melhor treinadora todos os dias.
Depois de um encontro… é preciso relaxar. Até ao momento, a minha minha maior alegria foi.... Ter praticado nos quatro eventos do Grand Slam [Open da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e Open dos Estados Unidos]. E a maior tristeza foi… lesão no joelho. Se eu mandasse no ténis… não tinha mudado as regras. Em Portugal, o ténis necessita de… mais pessoas a praticar. Um tenista português ou uma tenista portuguesa no top 10 mundial seria… espetacular! Um bom treinador é… aquele que torna o atleta melhor ser humano.
O meu ídolo no ténis atualmente… o suíço Roger Federer. O meu torneio preferido é… Wimbledon. A minha superfície preferida é… piso rápido.
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N
atural da cidade de Setúbal, Neuza Silva, «capitã» de Portugal na Fed Cup há pouco mais de três anos, completa 36 anos em maio próximo. Com o propósito de ser «melhor treinadora todos os dias», a responsável do CAR Jogos Santa Casa, no Jamor, Neuza Silva diz que o ténis, modalidade na qual gosta da «competitividade«, é a vida que escolheu e refere que «o sucesso significa muita dedicação e trabalho».
CARREIRA Neuza Silva nasceu em 4 de maio de 1983. Começou a jogar ténis aos sete anos. No ranking WTA, atingiu a 133.ª posição, em julho de 2009. No circuito profissional da ITF foi campeã em singulares em 12 torneios cinco em Portugal. Em pares, conquistou o título em 18 provas, 14 dos quais no estrangeiro. Foi a primeira tenista por tuguesa a ultrapassar uma ronda no quadro principal de singulares do Estoril Open. Neuza Silva sagrou-se campeã nacional absoluta individual em 2003, 2006, 2007 e 2008, enquanto nos pares somou um título, em 2004, ao lado de Magali de Lattre. Em dezembro de 2015, Neuza Silva assumiu as funções de selecionadora nacional na Fed Cup, substituindo André Lopes. Neuza Silva é a responsável pelo ténis feminino no CAR Jogos Santa Casa.
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