Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE
JANEIRO 2015
A viagem do sonho Federação Portuguesa de Ténis 1925-2015
Um novo futuro Editorial
Em ano de comemoração dos 90 anos da fundação da Federação Portuguesa de Ténis, os sonhos começam a ganhar forma em fevereiro, no torneio do Grupo I da Zona Europa/ África da Fed Cup
o
ano começou, a temporada está aí. É tempo de estabelecer calendários, fixar objetivos. É tempo de dar largas às ideias e aos sonhos. Em ano de comemoração dos 90 anos da fundação da Federação Portuguesa de Ténis, os sonhos começam a ganhar forma em fevereiro, no torneio do Grupo I da Zona Europa/África da Fed Cup, o tema de capa desta primeira edição de Notícias do Ténis em 2015. A promoção ao Grupo II Mundial da equipa de André Lopes é um desejo que se renova, a esperança na concretização do sonho é ilimitada. Em março, o sonho assume outra dimensão: Portugal recebe Marrocos, na primeira eliminatória do Grupo II da Zona Europa/ África da Taça Davis. O objetivo da equipa de Nuno Marques é o regresso ao Grupo I, para iniciar o percurso até ao almejado sonho da presença no Grupo Mundial. É preciso acreditar, para que o sonho se concretize. Temos mais sonhos. Nesta edição, as estatísticas de 2014, coligidas diligentemente por Nuno Mota, revelam, no geral, boa percentagem do número de tenistas portugueses nos quadros principais em torneios juvenis internacionais. O nosso desejo é mais e mais participações de portugueses e um acréscimo de provas. Os promotores de eventos têm acesso ao Programa de Apoio
VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
aos Circuitos Internacionais. A Federação Portuguesa de Ténis é a primeira entidade institucional de cada prova e sabemos que o nosso apoio é importante, não só para clubes e outras associações que promovem eventos como para os tenistas portugueses, proporcionandolhes competição, na difícil transição de júnior para profissional. No circuito profissional, prosseguimos o sonho de aumentar o número de provas em Portugal, em masculinos e femininos. No ano passado, estabelecemos dez em masculinos como meta e tivemos 12 (três em femininos). Desejamos mais este ano: quinze em masculinos e cinco em femininos. É o sonho de um novo futuro.
Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa
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A seleção nacional volta a Budapeste, para o torneio do Grupo I
A viagem do sonho A seleção nacional regressa a Budapeste, no início de fevereiro, para o torneio do Grupo I da Zona Europa/África da Fed Cup. O objetivo primeiro do coletivo de André Lopes, coadjuvado por Miguel Sousa em Budapeste, é a permanência no escalão. Contudo, Michelle Larcher de Brito, Bárbara Luz, Maria João Koehler e Inês Murta levam o sonho de promoção ao Grupo II Mundial para a cidade banhada pelo rio Danúbio. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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N O torneio do Grupo I da zona euro-africana da Fed Cup volta a disputar-se no Syma Event and Congress Centre, em Budapeste. A prova inicia-se a 4 de fevereiro, uma quarta-feira e termina no sábado seguinte
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ovamente em Budapeste, de 4 a 7 de fevereiro, a seleção nacional apresenta-se com a esperança de uma boa prestação no torneio do Grupo I da Zona Europa/África da Fed Cup. Há um ano, igualmente na capital húngara, Portugal terminou em sétimo conjuntamente com Israel, mas, na memória continua o quinto lugar em 2012, a melhor classificação de sempre. O selecionador nacional, André Lopes, não esconde o desejo do apuramento para o Grupo II Mundial, embora realce que há um objetivo primeiro. «Os nossos objetivos são os mesmo do ano passado: garantir a manutenção em primeiro lugar, pois temos consciência das enormes dificuldades que iremos encontrar. Mas não vamos perder o foco na luta por algo que é desejado por todo o grupo, que é a subida de divisão! As contas serão feitas no final», afirmou André Lopes, que, à semelhança do ano passado, volta a contar com o concurso de Michelle Larcher de Brito, Bárbara Luz, Maria João Koehler e Inês Murta. Para André Lopes, o coletivo oferece garantias de realização de um bom torneio: «Este ano, teremos a Michelle numa fase melhor, pois irá para Budapeste com alguns torneios disputados em
2015. Recordo que, no ano passado, ela vinha de uma lesão e tinha poucas semanas de trabalho. A Maria tem tido alguns problemas de saúde e físicos e teve mais um contratempo há uns dias [obrigou -a a desistir de torneio na Tunísia], pois torceu um pé e já
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Bárbara Luz, Michelle Larcher de Brito, Maria João Koehler e Inês Murta regressam à capital húngara para tentar o acesso ao Grupo II Mundial
já não irá competir antes da Fed Cup. No entanto, sei que tem feito de tudo para recuperar a forma e estaremos atentos à sua evolução. A Bárbara, e principalmente a Inês, estão mais maduras em relação ao ano anterior e, apesar de não irem rodadas competitivamen-
te, teremos a oportunidade de organizar, durante a semana que antecede a Fed Cup, alguns encontros competitivos no Jamor, de forma a dar-lhes o ritmo de jogo desejado para encararmos a competição». O sortilégio do sorteio do torneio
Portugal joga com Bulgária, a 4 de fevereiro. No dia seguinte, a formação de André Lopes defronta a Geórgia. No último encontro da fase de grupos, a 6, Bielorrússia é a nação adversária da equipa portuguesa
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Em 2012, em Eilat (Israel), Portugal alcançou a melhor posição de sempre na Fed Cup: quinto lugar. Em 2013, a equipa nacional foi nona e, no ano passado, classificou-se em sétimo
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do Grupo I colocou novamente na «poule» de Portugal as seleções de Bielorrússia e Bulgária. A equipa da Geórgia completa o Grupo C. «Tanto a Bielorrússia como a Bulgária são equipas fortes, com as quais tivemos dificuldades em 2014. Na altura, perdemos com a Bielorrússia [3-0], que, mesmo sem Azarenka, tinha uma equipa muito competitiva, aliás esteve perto da subida de divisão. Também conhecemos muito bem a Bulgária, que vencemos [2-1], numa eliminatória muito dura», afirmou o «capitão» de Portugal, lembrando que a «portuguesa» Elitsa Kostova integra a seleção búlgara. André Lopes reconhece também valia à seleção da Geórgia, composta por «jogadoras muito aguerridas e que, normalmente nestas competições, se exibem a um nível superior à posição do ‘ranking’ que ocupam». O selecionador nacional na Fed Cup, coadjuvado por Miguel Sousa em Budapeste, não atribui favoritismo a qualquer das nações adversárias. «Considero que todas as hipóteses estão em aberto», disse. «Poderemos chegar ao último dia da prova com a possibilidade de disputar o ‘play-off’ de promo-
«Poule» PORTUGAL
Michelle Larcher de Brito (120.ª Bárbara Luz (503.ª) Maria João Koehler (680.ª) Inês Murta (812.ª) «Capitão»: André Lopes
BULGÁRIA Tsvetana Pironkova (52.ª) Elitsa Kostova (207.ª) Dia Evtimova (313.ª) Viktoriya Tomova (314.ª) «Capitã»: Dora Rangelova
ção, mas podemos também estar no ‘court’ ao lado, a lutar para não descer», frisou André Lopes, acrescentando: «Vamos encarar um encontro de cada vez e tenho a certeza que as atletas [portuguesas] que entrarem em
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»C
ª WTA)
BIELORRÚSSIA
«Capitã»: Tatiana Poutchek
GEÓRGIA Sofia Shapatava (218.ª) Ekaterine Gorgodze (327.ª) Oksana Kalashnikova (530.ª) Mariam Bolkvadze (698.ª) «Capitã»: Margalita Chakhnashvili
jogo vão dar o melhor de si e lutar por um resultado histórico». Para tanto, André Lopes considerou que «é fundamental entrar bem na prova, de forma a dar a confiança e tranquilidade necessárias para encarar os restantes
«Rankings» a 19 de janeiro de 2015
Victoria Azarenka (44.ª) Aliaksandra Sasnovich (145.ª) Olga Govortsova (146.ª) Iryna Shymanovich (445.ª)
encontros da ‘poule’». Salientou ainda que o selecionado de Portugal disporá de «dois dias de adaptação às condições de jogo» em Budapeste, procurando «afinar os últimos detalhes para uma boa entrada em competição».
O Grupo A, o único com três seleções, é formado por Sérvia, Hungria e Áustria. Grã-Bretanha, Ucrânia, Turquia e Liechtenstein formam a «poule» B, enquanto a D é constituída por Bélgica, Croácia, Israel e Letónia. Em cada agrupamento apuram-se duas equipas para a fase seguinte. As duas últimas equipas em cada grupo disputam o «play-off» de permanência
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Coimbra tem mais encanto A experiência adquirida na organização de provas levou a Associação Académica de Coimbra — Secção de Ténis a lançar-se num novo desafio: a organização da Zona C da qualificação da Winter Cup, em sub-16, em masculinos PUBLICIDADE
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ela primeira vez, Portugal acolhe uma fase de qualificação da Winter Cup. De 6 a 8 de fevereiro, oito seleções de sub-16, em masculinos, decidem em Coimbra quem vai ocupar as duas vagas na fase final, em Rochin, na França, de 20 a 22 do mesmo mês. Eduardo Cabrita, da Associação Académica de Coimbra (AAC) — Secção de Ténis, recorda que «a ideia da candidatura começou há três anos». A experiência adquirida na organização do Memorial Luzio Vaz, prova internacional promovida sob a égide da Tennis Europe, e outras competições estimulou à apresentação da candidatura para receber a Zona C da qualificação da Winter Cup. «Tudo o que seja organizar algo que nunca se tenha realizado acaba por ser um desafio, mais que não seja pela novidade. Haverá sempre algo que se apresente
diferente para solucionar, organizar ou mostrar», afirmou Eduardo Cabrita. O responsável da AAC acrescenta que «a experiência da associação permite pensar num conjunto de organizações dirigidas essencialmente aos escalões de formação, sobretudo para aqueles que pretendam chegar à universidade, que desejem tirar um curso superior na Universidade de Coimbra e continuar a praticar ténis». Eduardo Cabrita refere ainda que, na perspetiva da AAC, «o desenvolvimento da modalidade passa por um conjunto de atividades que consigam entusiasmar e galvanizar todos os praticantes, especialmente os escalões de formação». «Daí acreditarmos que os melhores agentes para a execução destas tarefas serão sempre os mais jovens», sustenta. Organizar «o que quer que seja não é nada fácil», sublinha Eduar-
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do Cabrita, aludindo à reunião de apoios. «No entanto, a vontade e os objetivos que sonhamos atingir são o melhor elixir para vencer as vicissitudes que se apresentam, os obstáculos que encontramos ou as cascas de banana que a maldicência planta», frisa. Em Coimbra, além da seleção
portuguesa de sub-16, estarão os selecionados representativos de Áustria, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Sérvia, Espanha e Suécia. A Zona C da qualiificação da Winter Cup vai decorrer nos «courts» do Estádio Universitário de Coimbra.
A qualificação em Coimbra vai decorrer de 6 a 8 de fevereiro, no Estádio Universitário
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A centésima se N João Sousa entrou no «top» 100 pela primeira vez a 15 de outubro de 2012. O vimaranense é o único português que completou um ano (52 semanas) entre os cem mais cotados no mundo PUBLICIDADE
a segunda-feira 6 de fevereiro assinalar-se-á um marco importante: João Sousa, número um português na atualidade e de sempre, cumpre a centésima semana entre os cem mais cotados no «ranking ATP. João Sousa ingressou no «top» 100 pela primeira vez a 15 de outubro de 2012. Durante sete semanas, o vimaranense, treinado por Frederico Marques, atingiu o 97.º lugar. A partir de 28 de janeiro de 2013, João Sousa reentrou no «top» 100, permanecendo entre a elite durante onze semanas. A 18 de março desse ano, o tenista radicado em Barcelona desde os 15 anos igualou a posição máxima alcançada por Nuno Marques, em 1995 — 86.ª. João Sousa — detentor do recorde de vitórias portuguesas em provas do «Grand Slam», com sete triunfos, contra quatro de Nuno Marques e três de Frederico Gil — voltou ao «top» 100 em julho de 2013, na segunda-feira 15. Desde então, com o triunfo em Kuala Lumpur (Malásia) pelo meio, o primeiro em singulares de
João Sousa vai completar cem semanas no «top» 100 mundial
um português no ATP World Tour, João Sousa tem presença no «top» 100 até à atualidade. É o único português que completou um ano (52 semanas) entre os cem tenistas mais bem cotados do mundo.
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emana
Frederico Marques: o escolhido PRIME STADIUM
ARNAUD BRIAND
Em duas semanas, João Sousa posicionou-se em 35.º — de 14 a 21 de julho de 2014 —, a posição mais alta da carreira do vimaranense, que completa 26 anos em março, e o melhor registo de sempre no ténis português.
Frederico Marques foi designado presidente em Portugal da Global Professional Tennis Coach Association, representada em 41 países. Uma indicação que o treinador dos quadros da academia Barcelona Total Tennis recebeu com «felicidade pessoal». «Esta designação é um privilégio para mim. Para ser eleito presidente, é preciso cumprir vários requisitos e, além disso, ser aceite por todos os outros presidentes dos restantes países. Todos estes presidente foram e são grandes treinadores, de renome mundial, e o facto de ter sido eleito por eles é algo que me deixa muito feliz», disse Frederico Marques. Treinador de João Sousa, Frederico Marques, o mais jovem técnico de um tenista que ocupa o «top» 100 ATP, realçou que «o mais importante» na nomeação como presidente «é poder trazer para
Portugal mais informação e experiências do circuito ATP». «O meu objetivo passa por poder transmitir experiências vividas no circuito, através de cursos de formação, com vários treinadores de renome mundial, fisioterapeutas do circuito, árbitros, nutricionistas, etc… O circuito é um mundo ainda pouco explorado por profissionais portugueses. Procuro trazer conhecimento e profissionalismo ao ténis português», afirmou.
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Proporcionar mais
competição 12 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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ma prova internacional em Portugal possibilita a jovens tenistas adquirirem a experiência necessária à sua evolução, desde os escalões de formação à transição para o profissionalismo. Nuno Mota, coordenador técnico das seleções nacionais juvenis na Federação Portuguesa de Ténis, atribui capital importância a proporcionar competição internacional em Portugal. «Importa ter torneios internacionais em Portugal com muitos jogadores estrangeiros ou com muitos jovens portugueses?», questiona Nuno Mota. A resposta é claramente a de proporcionar competição internacional em Portugal aos jovens tenistas portugueses, permitindo ainda que os treinadores reúnam experiência e que os árbitros «tenham semanas de trabalho». O responsável do quadro técnico da Federação Portuguesa de Ténis frisa que «várias dezenas de jogadores portugueses» podem ter «experiência internacional com uma prova» sob a égide da Tennis Europe (de sub-12 a sub-16) e da ITF (sub-18 e seniores). Nuno Mota assinala que, com «uma deslocação ao estrangeiro», um tenista português «gasta aproximadamente 1.500 euros por semana», montante que não é despendido se o torneio internacional se realizar em Portugal. Com uma prova internacional no país, é possível «habituar os jogadores portugueses a competir internacionalmente em todo o seu percurso de formação». O coordenador técnico das seleções nacionais juvenis refere que os objetivos da Federação Portuguesa de Ténis estão delineados: «aumentar, fidelizando a médio prazo, o número de torneios em Portugal dos circuitos profissionais; garantir quadros principais de singulares de 64 jogadores em todos os torneios dos escalões de sub-14, sub-16 e sub-18; garantir
Nuno Mota
50 por cento de ‘wild cards’ de todas as provas dos circuitos internacionais juvenis e profissionais; e garantir pelo menos 50 por cento dos OA’s (Organizer Acceptance) dos torneios de sub-12, sub-14 e sub-16.» No ano passado, disputaram-se em Portugal três torneios internacionais de sub-12 (Azores Open, Braga Open e Memorial Luzio Vaz), quatro de sub-14 (Taça Internacional Maia Jovem, Lawn Tennis Club Tournament, Vilamoura International U14 e Portimão International Tournament) e três de sub-16 (Beloura Junior Open, Parque Nascente Cup e Maia Junior Cup). Ao todo, foram dez torneios inscritos no calendário da Tennis Europe, o número que Nuno Mota refere que é objetivo da Federação Portuguesa de Ténis «manter» em 2015. Aliás, nestes torneios, concluiuse que «os atletas portugueses são os principais ’clientes’ dos torneios dos circuitos juvenis em Portugal», ressalvando Nuno Mota
A Federação Portuguesa de Ténis pretende manter o número de provas em Portugal sob a égide da Tennis Europe e aumentar as competições dos circuitos profissionais. O objetivo é proporcionar oportunidades de competição internacional em Portugal aos atletas portugueses
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No ano passado, 15 provas dos circuitos profissionais em masculinos e femininos realizaram -se em Portugal. A meta é aumentar o número de torneios, quer de categoria «Future» quer no ITF Women
BELOURA JUNIOR OPEN
que, «em termos gerais», registou -se uma boa percentagem de participação de jogadores portugueses em quadros principais». No entanto, Nuno Mota não deixou de manifestar «preocupação com «o decréscimo de participantes no torneio Azores Open, de sub-12», além da «baixa percentagem de jogadores portugueses» naquela competição, no «Coimbra Open (estratégia da prova), Taça Internacional Maia Jovem (G1) e Lawn Tennis Club Tournament (pouca participação e quadros de 32)». Outro dos aspetos apontado é o facto de os torneios de sub-12 apresentarem «um caderno de encargos mais elevado para a sua organização». Nos circuitos profissionais, Portugal teve 15 torneios no ano passado, 12 em masculinos (Vale do Lobo, Loulé, Faro, Termas de Monfortinho, Pombal, Ponta Delgada, Caldas da Rainha, Castelo Branco, Oliveira de Azeméis, Porto, Ponta Delgada e Elvas) e três em femininos, dois em S. Miguel e o tradicional Amarante Ladies Open. Para 2015, a Federação Portuguesa de Ténis estabeleceu a meta de 15 torneios de categoria «Future», com «distribuição de séries de três torneios na mesma associação regional (mesmo piso)», e o aumento para 10 pro-
vas do ITF W omen, com «distribuição de séries de dois torneios na mesma associação regional (mesmo piso)». Nuno Mota recorda ainda a realização de 17 provas internacionais em veteranos, incluindo o Campeonato Nacional, e uma (Open Baía de Setúbal), no circuito internacional de ténis em cadeira de rodas em 2014 Reconhecendo dificuldades na organização de provas — financiamento, instalações, voluntariado,
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A Tennis Europe promoveu o Beloura Junior Open ao Grau 1
adesão do público, orçamentos das autarquias e a atracão de novos parceiros —, a Federação Portuguesa de Ténis criou o PACI (Programa de Apoio aos Circuitos Internacionais). «Apoiar as organizações dos torneios internacionais juvenis e profissionais e apoiar os melhores atletas portugueses» é um dos desígnios que presidiu à criação do PACI, além de proporcionar apoio material (bolas de ténis). Como contrapartida, as organizações cedem à Federação Portu-
guesa de Ténis «50 por cento dos ‘wild cards’ dos quadros principais e ‘q ual if yi ng s’», além de «alojamento para os dois treinadores nomeados pela Federação Portuguesa de Ténis para o acompanhamento técnico das equipas oficiais portuguesas». Nuno Mota, que partilhou e analisou toda a informação recolhida com os diretores de prova dos circuitos internacionais em Portugal, afirmou que os «objetivos da Federação Portuguesa de Ténis para o futuro é apoiar os jovens atletas lhes permitir mais competição internacional em Portugal» e «melhorar a qualidade dos torneios internacionais juvenis», com o «’upgrade’ para Grau 1 ao Beloura Open e para Grau 2 ao Vilamoura Open». Também são objetivos «garantir cinco séries de três torneios ‘Futures’ masculinos (15 torneios), cinco série de dois torneios ITF Women (10 torneios) e colocar jogadores no ‘top’ 50 da Tennis Europe, em sub-14 e sub-16», no ‘top’ 100 ITF Junior e no ‘top’ 100 ATP e WTA». Em discussão estão matérias como «arbitragem nos torneios, receitas do ‘Live Scores’ nos torneios ‘Future’, critérios de concessão, critérios para passar para o Grupo A e torneios internacionais juvenis dos Açores», entre outras questões.
A Federação Portuguesa de Ténis está igualmente empenhada em «melhorar a qualidade dos torneios internacionais juvenis» em Portugal. O «upgrade» para Grau 1 do Beloura Junior Open foi concretizado
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Mais qualidade
formativa O Dois eventos marcaram 2014: a conferência internacional no âmbito do Dia Mundial do Ténis e o Simpósio Nacional de Treinadores, em Vilamoura. Em ambos, a qualidade dos preletores
ano de 2014 ficou marcado pela aposta na qualidade das ações de formação da Federação Portuguesa de Ténis, reconhecida nacional e internacionalmente. Dirigido por Vítor Cabral, o DdD (Departamento de Desenvolvimento) da Federação Portuguesa de Ténis «apostou na organização de grandes eventos formativos», pese embora «o enquadramento nacional de austeridade e crise, com dramáticos cortes sucessivos no apoio do IPDJ (Instituto Português de Desporto e Juventude) às atividades federativas, que ameaçam não só os programas e projetos, mas as próprias federações». Vítor Cabral lembrou a realização da conferência internacional realizada no âmbito do Dia Mundial do Ténis, a 1 de março. «Portugal decidiu alargar o âmbito deste dia aos treinadores e foi, sem dúvida, uma aposta ganha», afirmou, acrescentando que
estiveram presentes na conferência cerca de 100 participantes, que puderam aproveitar a presença de um conjunto de preletores de luxo, como Miguel Crespo, Carl Maes e Richard Gonzalez». O Simpósio Nacional de Treinadores foi outro dos eventos de qualidade, qualificado por Vítor Cabral como «o evento rei da formação de treinadores». «Para a Federação Portuguesa de Ténis, foi um enorme desafio realizar este tipo de evento grande, no final do ano, altura em que os orçamentos estão praticamente esgotados». «Contribuiu decisivamente para isso o grande painel de preletores, de primeira linha mundial, contando com Mark Tennant e Mike Barrell, os principais responsáveis do desenvolvimento técnico específico do programa ‘Play and Stay’, e Hrvoje Zmajic, responsável da ITF para o continente europeu. Contámos ainda com Josep Campos, responsável pela área de docên-
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Vítor Cabral
cia e investigação da Federação de Ténis da Catalunha», disse Vítor Cabral, o primeiro português a integrar a Comissão Mundial de Treinadores, também ele interveniente no Simpósio Nacional. Vítor Cabral aludiu ainda à importância da presença de «representação portuguesa nas últimas conferências europeias, estreitando relações com a ITF, Tennis Europe e aproximando os
responsáveis técnicos na área do desenvolvimento dos cerca de 36 países presentes». Um exemplo inequívoco da «importância da proximidade com a ITF» foi a formação nos PALOP (Países de Língua Oficial Portuguesa), com Vítor Cabral designado responsável pela formação. Em 2014, realizaram-se dois cursos, um em Moçambique e outro na Guiné Bissau.
Vítor Cabral ministrou dois cursos de formação em PALOP, um em Moçambique e outro na Guiné Bissau
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A hora do Masters O
Masters do Circuito Padel Portugal, organizado pela Federação Portuguesa Ténis, tem já data marcada, embora o local esteja ainda por definir: 28 de fevereiro e 1 de março. Para o Masters, adiado para o início deste ano devido à última prova do Circuito Padel Padel ter sido adiada devido ao mau tempo, apuraram-se os oito padelistas mais bem cotados em masculinos e igual número em femininos. Siginifica que a prova final do circuito terá oito duplas em masculinos e o mesmo número em femininos. Quanto aos pares mistos, qualificam-se igualmente os oito atletas masculinos com mais créditos e as oito jogadoras com melhor posição no «ranking». Para se apurarem para o Masters, os atletas tiveram de participar em eventos de categoria Padel Portugal e mais duas provas, no mínimo, do restante calendário oficial do Circuito Padel Portugal. A participação no Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC, que decorreu no CIF em setembro do ano passado, no âmbito da Semana do Ténis & Padel, foi igualmente obrigatória para os padelistas que, no início da temporada, estabeleceram como objetivo a disputa do Masters, que encerra o Circuito Padel Portugal, cuja primeira edição foi promovida no ano passado pela
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Federação Portuguesa de Ténis, que, desde janeiro de 2011, tem a tutela do padel. O «ranking» do Circuito Padel Portugal será definida após homologados os resultados da última prova do conjunto de competições, a etapa do Padel Campo Grande, em Lisboa. Realizado em dois fins de semana, devido às condições atmosféricas adversas, o torneio do Padel Campo Grande teve como vencedores as duplas Martim Trueva/ José Correa Barros e Kátia Rodrigues/Diana Baptista. Na final em masculinos, muito bem disputada e com emotividade, o par constituído por Martim Trueva e José Correa Barros levou a melhor sobre a dupla formada por Eduardo Carona e Jesus Lizarbe. O desfecho foi de 6 -2, 2-6 e 6-4. Em femininos, a fase de grupos concluiu-se com o triunfo de Kátia Rodrigues e Diana Baptista, que somaram por triunfos os três encontros disputados. O torneio de pares mistos da prova do Padel Campo Grande, com um «prize money» de mil euros, acabou por não se realizar.
Edição de 2015. A edição de 2015 do Circuito Padel Portugal, a segunda, está a ser preparada, perspetivando-se a possibilidade de promoção de etapas de categoria Padel Portugal
FERNANDO CORREIA
em Lisboa, Algarve e Madeira. O calendário do Circuito Padel Portugal será definido muito em breve, depois de reunião da Federação Portuguesa de Ténis com clubes para organizar datas.
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As previsões da Federação Portuguesa de Ténis apontam para o início da segunda edição do Circuito Padel Portugal em finais de março ou princípios de abril.
Masters está programa para 28 de fevereiro e 1 de março
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Mundial de no D
e novo em Moscovo. O Mundial Equipas de ténis de praia vai decorrer na capital russa, de 15 a 19 de julho. A competição terá lugar novamente no The National Tennis Centre, em Moscovo, que recebe o Mundial Equipas pela quarta vez e que albergará também a edição de 2016, após acordo celebrado com a ITF. Neste Campeonato do Mundo Equipas de ténis de praia, a Itália defenderá o título conquistado no ano passado, em que Portugal classificou-se em oitavo entre 24 nações. Com Dino Almeida como «capitão», a seleção portuguesa apresentou-se em Moscovo com Filipe Rebelo, Pedro Correia, Ana Pereira e Susana Pereira. Sétimo cabeça de série, o coletivo português ficou isento na primeira ronda do quadro do Grupo Mundial.
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Na segunda eliminatória, Portugal cruzou-se com a Bielorrússia e venceu por 2-1. Ana Pereira e Susana Pereira não conseguiram evitar que as bielorrussas Olga Barabanshikova e Natália Zvereva vencessem por 3-6, 6-4 e 6-1. Portugal partiu em desvantagem para o segundo encontro, reservado a pares masculinos, mas Pedro Correia e Filipe Rebelo igualaram o confronto, após terem imposto 6 -1 e 6-4 aos bielorrussos Pavel Kotliarov e Ilhar Lakhvich. No terceiro e decisivo encontro, em pares mistos, Ana Pereira e Filipe Rebelo deram o triunfo à seleção nacional, após disputado encontro com Olga Barabanshikova e Pavel Kotliarov. Os portugueses fecharam o embate com os parcelares de 6-2, 6-7 (2) e 7-5. Nos quartos de final, Portugal encontrou-se com Itália, que acabou por conquistar o título.
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ovo em Moscovo Ana Pereira e Susana Pereira cederam ante Sofia Cimati e Rva D’Elia (6-0 e 6-0) e Pedro Correia e Filipe Rebelo não ficeram melhor frente a Alessandro Calbucci e Luca Cramarrossa (6-0 e 6 -1). Nos pares mistos, Pedro Correia e Susana Pereira consentiram 4-1 e 4-0 a Federica Bacchetta e Marco Garavini.
No apuramento dos quinto ao oitavo lugar, Portugal defrontou a Venezuela, terceiro cabeça de série, e cedeu por 2-0 e, logo a seguir, enfrentou o Japão, quarto. Os nipónicos venceram o selecionado português por 2-1. No Mundial Equipas de 2013, Portugal foi 16.~º classificado e no de 2012 quedou-se em nono.
Mundial realiza-se de 15 a 19 de julho, novamente na capital russa
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No ITF Junior, Danyal Sualehe foi vicecampeão em singulares em Tlemecen (2012) e Annaba (2011), cidades argelinas. Em Tlemecen também foi vice-campeão ao lado de Felipe Cunha e Silva (ambos cederam para Nuno Deus e José Maria Moya). No circuito profissional, o irmão de Sofia Sualehe foi vice-campeão no ITF Futures Guimarães, em 2013, fazendo dupla com Gonçalo Pereira. Danyal foi campeão nacional de pares mistos em 2006 (com Bárbara Luz) e de duplas de sub-16 em 2009 (com João Monteiro)
«Jogo porque dá-me prazer» D
anyal Sualehe completa 21 anos a 8 de março. Treinado por Emanuel Couto, Cláudio Cufré, José Nunes e Vasco Martins, o tenista soma dois títulos em singulares no circuito ITF Junior e foi vice-campeão de pares numa prova de categoria «Future», ao lado de Gonçalo Pereira. O ténis é... o desporto mais completo e exigente da atualidade. É também a minha profissão! Jogo ténis porque… é o que mais gosto de fazer e o que me dá mais prazer. O que mais gosto no ténis… é o facto de ser um desporto individual e só dependermos de nós para melhorar pancada após pancada. É também o único desporto, tirando as outras modalidades de raqueta, em que se defrontam dois atletas sem confronto físico, o que o torna tão especial. O que mais detesto no ténis… a falta de apoios e mediatismo que uma modalidade tão gratificante tem. Treinar é… o mais importante para poder competir. É o nosso «laboratório», no qual podemos errar, experimentar coisas novas, melhorar os nossos aspetos mais positivos e potenciar as nossas armas.
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O sucesso significa… que estamos no caminho para atingir os nossos sonhos e objetivos. No ténis, quero atingir… o máximo de prazer enquanto tiver uma raqueta na mão. Depois de vencer um encontro… cumprimento o meu adversário, desfruto da vitória e começo a preparar-me para o próximo. Até ao momento, as minhas maiores alegrias foram... ser campeão nacional de pares, em sub-16 [em 2008 e 2009]; vencer os Jogos da CPLP, em 2010, porque foi a primeira vez que representei o meu país; e, também, quando me deram a oportunidade de jogar o quadro principal] do «Challenger» de 125 mil euros na Tunísia [Tunes]. As minhas maiores tristeza no ténis foram… não ter tido ainda uma oportunidade de jogar o Portugal Open e quando Frederico Gil perdeu a final do torneio português para Albert Montañes, em 2010. Se eu mandasse no ténis… seria o mais honesto possível e trabalharia em prol da evolução de todos os atletas. Em Portugal, o ténis precisa de… mais cooperação entre todos os envolventes (dirigentes, treinadores, árbitros e jogadores) e menos inveja e foco nos outros.
Danyal Sualehe 20 anos
D.R.
Um ou uma tenista de Portugal no "top" 10... serei eu daqui a uns anos!. Um bom treinador é… quem conhece muito bem o atleta e o ajuda a superar as suas lacunas e a evoluir os aspetos mais fortes. Os meus ídolos no ténis são atualmente... Rafael Nadal, Fábio Fognini e, o mais importante, Frederico Gil.
O meu torneio preferido é…, de entre os torneios que joguei já, o meu preferido, até ao momento, foi a Copa Gerdau, Grupo A [circuito internacional] de juniores, em Porto Alegre, no Brasil. A minha superfície preferida é… terra batida. No meu saco, não dispenso… raquetas, sapatilhas e «grips»
Sualehe foi vice-campeão nacional de pares em sub-14 e sub-16 em 2008 (com Ricardo Jorge) e de sub-16 em 2010 (comGonçalo Loureiro)
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Desmistificar o treino Q
Opinião
Continua a ser prioridade educar a comunidade tenística, visando alterar esta tendência e contribuir para a integração do treino mental de modo sistemático no processo global de treino
mental
uando perguntamos em que consiste o treino mental a resposta inclui frequentem ente a palavra «problema». Esta resposta reflete a ideia de que este tipo de treino é apenas para indivíduos com problemas, que sofrem de doença psicológica ou síndroma que necessita ser remediado. O treino mental não se focaliza apenas na remediação ou eliminação de problemas psicológicos. A metodologia eficaz e recomendada é de natureza educativa e preventiva (em oposição à clínica), executada no «court» (em oposição ao gabinete), englobando toda a equipa (tenista, treinadores, pais, fisioterapeutas), promovendo a autonomia dos intervenientes (em oposição à criação de dependência) e visando a melhoria do desempenho (dentro e fora do «court»), especialmente em momentos cruciais. A forma como a psicologia do desporto tem sido tradicionalmente abordada, associado à imagem veiculada em filmes (retratando apenas a vertente clínica, em que sessões são conduzidas com os clientes deitados na marquesa de um gabinete e gerando frequentemente relações de dependência), cria mitos irreais e aversão no público em geral quando ouvem falar de trei-
DAVID DE HAAN CRISTINA ROLO *
no mental. Ainda é frequente ouvir: «Não, não necessito treino mental, pois isso é só para atletas com problemas.» Esta atitude leva os tenistas a não usufruir de estratégias que poderiam contribuir para melhorar o seu desempenho no ténis e vida em geral (negócios, educação, saúde). Continua a ser prioridade educar a comunidade tenística, visando alterar esta tendência e contribuir para a integração do treino mental de modo sistemático no processo global de treino.
* Especialistas em melhoria do desempenho no ténis de alto rendimento e autores do livro «Treino Mental no Ténis: Estratégias Práticas para o Sucesso». Questões relativas a este artigo poderão ser enviadas aos autores para rolomentalcoaching@hotmail.com.
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