NT Janeiro 2016

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Notícias do ténis JANEIRO 2016

D.R.

EDIÇÃO ONLINE

Na Terra Santa


A mesma dedicação e determinação Editorial

«Estou convicto de que, com a entrega habitual e a determinação que é uma caraterística das jogadoras portuguesas, o selecionado de Portugal vai sair de Eilat com a missão cumprida»

A

seleção nacional regressa a Eilat, em Israel, para o torneio do Grupo I da Zona Europa/África da Fed Cup. Foi naquela localidade israelita que Portugal registou a melhor classificação de sempre na competição – o quinto lugar, ex aqueo com a Roménia, em 2012. Com Neuza Silva a capitanear pela primeira vez a seleção nacional na Fed Cup, a equipa portuguesa vai apresentar-se com a mesma determinação de dignificar o ténis português em Eilat. Michelle Larcher de Brito, Inês Murta, Maria João Koehler e Bárbara Luz Medeiros – no ano passado, em Budapeste, o quarteto conseguiu a manutenção no Grupo I – irão perfilar-se com idêntica dedicação na edição deste ano do torneio do Grupo I da Zona Europa/África da Fed Cup, na cidade a sul de Israel. É em Michelle Larcher de Brito e Maria João Koehler – regressaram à competição em janeiro, após prolongadas ausências, motivadas pelas intervenções cirúrgicas a que foram submetidas – e em Inês Murta e Bárbara Luz Medeiros que Portugal

VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

aposta numa prestação que honre o ténis português. O objetivo é o de sempre: o tão almejado e inédito apuramento para o Grupo Mundial II, a antecâmara do Grupo Mundial. Acredito que seja possível, caso o sorteio nos seja favorável. Estou convicto de que, com a entrega habitual e a determinação que é uma caraterística das jogadoras portuguesas, o selecionado de Portugal vai sair de Eilat com a missão cumprida, deixando em Israel a marca do ténis luso no feminino. Uma chancela de qualidade.

Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

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Portugal regressa à Terra Santa A seleção nacional regressa a Israel. A partir de quarta-feira, 3 de fevereiro, Portugal cumpre a edição de 2016 do torneio do Grupo I da Zona Europa/África da Fed Cup. A prova, com 14 nações, vai decorrer em Eilat, a partir de 3 de feveiro, depois de ter-se disputado em Budapeste, na Hungria, nos dois últimos anos. Portugal tem boas recordações de Eilat, uma vez que foi na cidade do sul de Israel que a equipa lusa conquistou o quinto lugar final, a melhor posição de sempre no Grupo I. Neuza Silva vai estrear-se como «capitã» de Portugal na Fed Cup. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE


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E Portugal está no Grupo A, conjuntamente com Suécia, primeira cabeça de série, e Ucrânia. O primeiro embate da seleção de Neuza Silva — estreante como «capitã na Fed Cup — é com a Ucrânia, a 3 de fevereiro. No dia seguinte, a seleção nacional defronta a Ucrânia PUBLICIDADE

m.Eilat, Portugal disputa o torneio do Grupo I da Zona Europa/África da Fed Cup. É o regresso da seleção nacional a Israel, onde, em 2012, registou o quinto lugar, a melhor classificação na competição. A selecionadora nacional na Fed Cup, Neuza Silva, acredita que Portugal «pode repetir a quinta posição» e admitiu mesmo que «pode subir» ao «play-off» de acesso ao Grupo Mundial. «Acho que tudo é possível. Temos de ter motivação, determinação e capacidade. A Fed Cup é uma competição diferente, na qual os ‘rankings’ das jogadoras não contam muito», disse Neuza Silva, que se vai estrear em Eilat como «capitã» de Portugal na Fed Cup. Neuza Silva declarou que «são boas as expetativas» para o torneio do Grupo I, frisando «a vantagem» de conhecer a equipa ucraniana, a primeira adversária de Portugal no «round-robin» (a segunda é a Suécia). «Conheço as jogadoras da Ucrânia, como Kateryna Bodarenko [21.ª mundial, a 1 de fevereiro), Lesia Tsurenko [35.ª], Anastasiya Vasylyeva [400.ª] e Olga Savchuk [186.ª]. É uma vantagem saber como elas jogam, apesar de ter a noção de serão adversárias muito difíceis», disse. No entanto, Neuza Silva susten-

tou que, «quando se joga por Portugal, as coisas são diferentes». Para a prova em Eilat, Neuza Silva convocou o mesmo quarteto que atuou em Budapeste, no torneio do ano passado: Michelle Larcher de Brito (196.ª), Inês Murta (797.ª), Maria João Koehler

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Neuza Silva, Inês Murta e Bárbara Luz Medeiros no estágio realizado no CAR do Jamor

912.ª) e Bárbara Luz Medeiros (atualmente sem «ranking» WTA). «Conhecemo-nos muito bem e há confiança mútua», notou Neuza Silva, salientando a experiência das jogadoras portuguesas. Larcher de Brito e Maria João Koehler retomaram a competição

em janeiro, após intervenções cirúrgicas ao pulso, mas Neuza Silva está confiante na prestação das tenistas. «Michelle está bem e muito motivada. Viu-se no Open da Austrália, no qual ela regressou. Koehler também regressou bem

Michelle Larcher de Brito, Inês Murta, Maria João Koehler e Bárbara Luz Medeiros voltam a formar a seleção nacional, depois de, no ano passado, terem atuado no torneio do Grupo I em Budapeste, na Hungria, tendo assegurado a permanência no escalão

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Apenas o primeiro lugar no agrupamento assegura a passagem à fase seguinte, que apura para o «play-off» do Grupo Mundial II, de acesso ao Grupo Mundial. As nações que ficarem em último nas quatro zonas do torneio do Grupo I vão disputar o «play-off» de permanência PUBLICIDADE

na Tunísia», referiu, aludindo ainda a Bárbara Luz Medeiros, que «tem vindo a treinar» no Clube de Campo Quinta da Moura, juntamente com Neuza Silva, «e está a subir o ritmo competitivo». Contando ainda com Inês Murta «em boa condição», Neuza Silva, que admitiu que tinha «como objetivo de carreira vir a ser selecionadora nacional na Fed Cup», referiu que, antes do embate com a Ucrânia, na quarta-feira 3 de fevereiro, Portugal «tem dois dias de preparação», permitindo também «trabalhar com Michelle Lacher de Brito», que viajou para Israel diretamente dos Estados Unidos. Suécia desconhecida. Depois da Ucrânia, o segundo e último confronto de Portugal no Grupo A é com a Suécia, primeira cabeça de série no torneio do Grupo I em Eilat. «Apenas conheço a Johanna Larsson [número um sueca, 48.ª mundial] e ainda bem que ela não vai», referiu Neuza Silva. A seleção sueca apresenta-se com a número dois, Rebecca Peterson (135.ª), Susanne Celik (325.ª), Jacqueline Cabaj Awad (508.ª) e Cornélia Lister (580.ª). No ano passado, a Suécia conseguiu a qualificação para o

A seleção nacional em Eilat

«play-off» de acesso ao Grupo Mundial, o denominado Grupo Mundial II Nos «courts» de piso rápido do Municipal Tennis Centre, em Eilat, Portugal, Suécia e Ucrânia discu-

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tem um lugar na fase seguinte, com os vencedores de cada grupo, avançando apenas duas nações para o «play-off» de acesso ao Grupo Mundial. As quatro equipas que termina

rem em último lugar em cada agrupamento jogam o «play-off» de permanência no Grupo I, sendo relegadas para o Grupo II, em 2017, as duas seleções que cederem.

Portugal classificou-se em 11.º em 2015, 7.º em 2014 («exaqueo» com Israel), 9.º em 2013 (Áustria) e 5.º em 2012 (Roménia), a melhor classificação de sempre da seleção nacional no Grupo I

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Sempre a crescer

FOTOS: K-OPEN SMASTOUR 2015

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SWISS OPEN GSTAAD

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circuito K-Open Smashtour manteve a tendência de crescimento dos últimos três anos. Em 2015, o número de participantes (registo de crianças envolvidas no circuito) fixou-se em 2.861, mais 64 do que no ano anterior e um acréscimo de 116 crianças relativamente a 2013. «Portugal está na linha da frente no que diz respeito à implementação dos projetos ‘Play and Stay’ e Tennis 10’s, da ITF. O circuito português para crianças abaixo dos 10 anos é apenas a parte mais visível do desenvolvimento do ténis nestas idades», considera Pedro Lobão, coordenador nacional da Divisão de Tennis 10’s. O circuito K-Open Smashtour, cujo Masters Nacional se realizou no CAR do Jamor, no final do ano passado, «funciona como motor de toda uma onda de entusiasmo à volta do ténis juvenil», o que «entusiasmou clubes e associações, que viram abertas portas para novas oportunidades e direcionaram também os seus planos de fomento neste sentido». Instituído em 2007, logo no primeiro ano a adesão de crianças às provas das zonas Norte, Centro, Sul, Madeira e Açores do circuito, nos Masters Inter-regionais e no Masters Nacional foi significativa. O número de participantes foi de 1.404. Em 2008, o registo de participantes nas várias fases, que contribuem para o número total de participações, quase atingiu os 1.800 (ficou-se pelos 1.784), enquanto no ano seguinte superou -se a barreira dos dois milhares (2.161). Um total de 2.317 crianças inscreveram-se no circuito K-Open Smashtour de 2010 e, em 2011, o número de participantes atingiu os 2.607. Em 2012, no sexto ano do KOpen Smashtour, teve 2.817 crianças a competir nas fases inter -regionais. «Após o crescimento exponen-

Pedro Lobão

cial de 2007 a 2012, o crescimento do circuito K-Open Smashtour tem sido ligeiro a partir de 2013», refere Pedro Lobão. Ao longo dos nove anos do circuito K-Open Smashtour, «foram criados circuitos regionais em seis associações regionais de ténis e em dezenas de clubes foram criados circuitos internos, com regras e material adaptado». Outro dos aspetos a reter dos últimos anos é a estimativa de «as cerca de 750 crianças que participam regularmente no K-Open

Desde 2007 até 2012, o número de participantes no circuito K-Open Smashtour cresceu acentuadamente. A partir de 2013, ano em que se registou um número inferior ao anterior, o acréscimo de crianças tem sido ligeiro, porém mantém-se a tendência

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Pedro Lobão acentuou que os «treinadores portugueses tornaram-se mais seletivos a enviar Jogares para competir neste circuito» PUBLICIDADE

Crescimento acentuado. O circuito K-Open Smashtour dividese em três etapas: Vermelha (crianças dos cinco aos sete anos, mais sete anos até três vitória); Laranja (dos sete aos oito, mais nove anos até duas vitórias); e Verde (dos oito aos dez anos). A fase de desenvolvimento Vermelha registou, a partir de 2013, «um crescimento acentuado», como assinala Pedro Lobão, acrescentando que «grande parte dos circuitos dos clubes de das associações regionais de ténis estão ainda mais direcionados para as etapas Laranja e Verde». Em 2010, foram 163 os participantes nesta etapa, enquanto no ano seguinte o número duplicou (328). Em 2012, o total desceu para 279. Contudo, os três anos seguintes atingiram registos surpreendentes: 333 participantes na etapa de desenvolvimento Vermelha em 2013; 476 em 2014; e 550

FOTOS: K-OPEN SMASTOUR 2015

Smashtour são apenas um terço das crianças que participam hoje em dia em circuitos internos dos clubes e em circuitos regionais em Portugal». O responsável pela Divisão de Tennis 10’s salienta ainda que «os treinadores portugueses tornaramse mais seletivos a enviar jogadores para competir neste circuito, colocando-os, numa fase inicial, a competir em circuitos internos e regionais» antes de ingressarem no circuito K-Open Smashtour.

crianças inscritas no ano passado. Campeões. No Masters Nacional, realizado no CAR do Jamor, José Luís Kendall (ET Maia) e Milana Ivantsiv (CC Quinta da Moura) Moura) sagraram-se campeões em singulares, enquanto Gonçalo Marques (GC Santo Tirso) e Joana Luz (Peralta Ténis)

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terminaram como vice-campeões. Nos pares, Matilde Agra (AAC) e Laura Durão (CT Braga) venceram, Adriana Pellizzari e Leonor Pedroso (ambas do Lawn Tennis Foz) foram as finalistas vencidas. Gonçalo Marques (GCST) e João Dinis Silva foram campeões e Francisco Marques (Ace Team) e Sebastião Nobre (TD Sports) os vice-campeões.

Os prémios «Fair Play» do circuito nacional K-Open Smashtour foram atribuídos a Clara Poudensan (CT Estoril) e a Sebastião Nobre. O troféu destinado a distinguir as revelações de 2015 do Circuito K-Open Smashtour foi entregue a Milana Ivanstiv e João Dinis Silva, ambos com oito anos de idade.

A etapa de desenvolvimento Vermelha teve um crescimento acentuado a partir de 2013

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Mariana Alves n M

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Mariana Alves junta-se a Carlos Ramnos e Miguel Leal nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

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Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, de 5 a 21 de agosto, Mariana Alves, que integra o restrito grupo de seis senhoras com a certificação «Gold Badge», junta-se a Carlos Ramos e Miguel Leal

ariana Alves, uma das mais conceituadas árbitros do mundo, vai estar nos Jogos Olímpicos de Rio de Janeiro, no Brasil, este ano. A árbitro portuguesa foi nomeada pela ITF para juntar-se a Carlos Ramos, o único no mundo a arbitrar finais nas quatro provas do «Grand Slam», e a Miguel Leal nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, de 5 a 21 de agosto. Mariana Alves esteve presente nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, conjuntamente com Carlos Ramos e João Trindade. A árbitro portuguesa dirigiu o encontro de singulares femininos de atribuição da medalha de bronze, na relva natural do All England Club, onde se desenrola o torneio de Wimbledon, a terceira prova do «Grand Slam» do ano. Nos Jogos Olímpicos de Londres, Carlos Ramos arbitrou a final do torneio de ténis, com o britânico Andy Murray a conquistar a medalha de ouro, após confronto com o suíço Roger Federer. Mariana Alves integra o restrito grupo de senhoras com a certificação «Gold Badge». A árbitro portuguesa tornou-se na primeira senhora a arbitrar uma

meia-final de singulares masculinos e de um torneio de categoria 500 do ATP World Tour, Foi em Barcelona, em 2010. Durante o ano, Mariana Alves desempenha amiudadamente as funções de supervisora WTA.

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no Rio de Janeiro D.R.

Outra vez Ramos Carlos Ramos arbitrou a final de singulares masculinos do Open da Austrália, na qual o sérvio Novak Djokovic, número um mundial, conquistou mais um título, após a vitória sobre o escocês Andy Murray, segundo na hierarquia mundial, pelos parciais de 6-1, 7-5 e 7-6 (3). No «major» australiano, Carlos Ramos já tinha dirigido as finais de singulares em masculinos em 2005 (venceu Marat Safin), 2008 (Djokovic) e 2014 (Stanilas Wawrinka).

No WTA Finals, em Singapura, Mariana Alves foi igualmente a supervisora na prova que juntou as oito tenistas mais bem cotadas na temporada de 2015. Mariana Alves acabou por ser indicada para dirigir a final do

WTA Finals, que opôs a polaca Agnieszka Radawanska e a checa Petra Kvitova, com triunfo da primeira. Nesta época, Mariana Alves esteve no Open da Austrália, juntamente com Carlos Ramos.

Em Londres, Mariana Alves dirigiu encontro de atribuição da medalha de «bronze»

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O encanto de Co N A Winter Cup volta a Coimbra pelo segundo ano consecutivo. No ano passado, os sub-16 de Portugal venceram a qualificação. O primeiro fim de semana de fevereiro terá ainda presença nas qualificações de sub-16 em femininos e de sub-14 em masculinos e femininos

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o primeiro fim de semana de fevereiro, Coimbra volta a ter mais encanto. Pelo segundo ano consecutivo, o Estádio Universitário recebe uma zona de qualificação da Winter Cup, no escalão de sub-16, em masculinos. «Quando nos propusemos trazes a Winter Cup para Coimbra, acordámos fazê-lo por três anos», explicou Eduardo Cabrita, da secção de ténis da Associação Académica de Coimbra. Este ano, na Zona C de qualificação da Winter Cup, Coimbra recebe as seleções de Portugal (triunfo no ano passado), Bielorrússia, Estónia, Alemanha, Holanda, Sérvia e Suíça, para tentar repetir o êxito da organização da competição, sob a égide da Tennis Europe. «Tudo faremos para que as respostas organizativas seja idênticas», referiu Eduardo Cabrita, assumindo também a possibilidade de serem «superiores ao ano transacto». O responsável da secção de ténis da Associação Académica de Coimbra notou a capacidade de em Portugal «fazer bem feito»

e salientou a importância da qualificação da Winter Cup realizar-se em Coimbra para o desenvolvimento do ténis na região. «Pretendemos colocar a região em contacto com outros níveis de ténis, para além dos que se praticam por aqui», afirmou Eduardo

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oimbra

Passaporte carimbado

Cabrita, acrescentando que «a edição deste ano fez pensar noutras oportunidades, outros desafios» e que se está a preparar «o terreno para a construção de um programa comemorativo dos 60 anos do ténis na Associação Académica de Coimbra.

A seleção nacional de sub12, em masculinos, tem já o passaporte carimbado para a fase final da Winter Cup. A equipa de Paulo Santiago — formada por Diogo Morais, José Luís Kendall e Mathieu Dussaubat — atingiu a final da Zona A da qualificação da Winter Cup, em Hradek Nad Nisou, na República Checa. Apesar de ter sido finalista vencido na final com a República Checa, Portu-

Gal já tinha garantido, com a presença no derradeiro confronto, o apuramento para a fase final, em Veska, cidade checa. No percurso na qualificação da Winter Cup, o coletivo português começou por ganhar à Hungria, por 3-0. Nas meias-finais, a formação lusa impôs-se à Eslováquia, por 2-1, apurando-se para a final, na qual cedeu ante República Checa, por 2-0 (não se realizou o embate de pares).

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Os embaixa

Neuza Silva é a embaixadora de ténis de Setúbal Cidade Europeia do Desporto 2016, que vai animar a cidade Bocage até dezembro. João Sanona é o embaixador do ténis em cadeira de rodas

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euza Silva, selecionadora nacional na Fed Cup, e João Sanona, vicecampeão nacional de ténis em cadeira de rodas em 2013 e 2014, foram designados embaixadores de Setúbal Cidade Europeia do Desporto 2016. A selecionadora nacional na Fed Cup — que se vai estrear como «capitã» de Portugal no torneio do Grupo I da Zona Europa/África em Eilat, em Israel — é a embaixadora de ténis. Neuza Silva é natural de Setúbal. Do Clube de Ténis de Setúbal, João Sanona, que integra a seleção nacional de ténis em cadeira de rodas, é o embaixador da modalidade. A cerimónia de abertura de Setúbal Cidade Europeia do Desporto 2016 realizou-se no último sábado de janeiro, no Pavilhão das Manteigadas, com a apresentação dos 23 embaixadores de várias modalidades desportivas e do programa, que vai animar a cidade setubalense até dezembro. Setúbal Cidade Europeia do Desporto 2016 inclui no programa o Open Baía de Setúbal, competição de ténis em cadeira de rodas, organizada pelo Clube de Ténis de Setúbal. O Open Baía de Setúbal está programado de 15 (quinta-feira) a 17 (sábado) de setembro. No ano passado, a prova integrou o calendário do ITF Whellchair, na categoria de Futures Series 3, reunindo um lote de jogadores bastante rico: oito figuravam, naquela altura, no «top» 100 do «ranking» mundial. O mais cotado foi o espanhol Martin de la Puente, 28.º no «ranking» ITF.

A representação portuguesa ficou entregue a João Sanona — na altura, o 296.º no «ranking» ITF — Paulo Espírito Santo, Jean Paul Melo e Carlos Leitão. O torneio em Setúbal servirá, uma vez mais, de preparação para


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adores de Setúbal

o Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini, que distribui um total de mil euros pelos participantes na prova rainha do calendário nacional. À semelhança dos últimos três anos, o Campeonato Nacional de

Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini integrará a Semana do Ténis & Padel, uma organização da Federação Portuguesa de Ténis. Uma iniciativa única no país, juntando o ténis, o ténis em cadeira de rodas e o padel.

O Open Baía do Setúbal está agendado de 15 a 17 de setembro

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Mais de 80 ho O

Departamento de Desenvolvimento (DdD) da Federação Portuguesa de Ténis, em conjunto com a Federação Espanhola de Padel, promove, a partir de 12 de fevereiro, o Curso de Treinadores de Padel, de Grau 1. O Curso de Treinadores de Padel, realizado em conjunto com a Federação Espanhola de Padel (FEP), é, como refere Vítor Cabral, diretor do DdD, «a única formação no país que garante a emissão do título de treinador de padel, de grau 1». Este curso será dividido em blocos: conceitos gerais (10 horas), aperfeiçoamento técnico e tático para a iniciação (32), didática das sessões de padel (20), desenvolvimento profissional (10) e formação específica complementar (10). Ao todo, serão 82 horas de formação, seguidas de 550 horas de estágios, de acordo com os referenciais aprovados pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ). «A partir do momento que entram em estágio, os treinadores já estão habilitados a dar aulas, embora sob supervisão. Ganham a sua autonomia e o Título de Treinador de Padel quando finalizado o estágio», frisou Vítor Cabral. O Curso de Treinadores de Padel, Grau 1, tem como preletores: Martín Echegaray, diretor técnico nacional e formador da FEP, treinador de padel de Grau 2; Sergio Garcia Benítez, licenciado em educação física, diretor de formação da FED, treinador de padel, de Grau 2; Óscar Lorenzo Garcia, mestre em psicologia do desporto e formador da FED; Manuel Martín Reina, licenciado em educação

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em educação física, formador da FEP e treinador de padel, de grau 2; Txomin Pérez Bilbao, licenciado em educação física e fisioterapia, formador da FEP; e Fabián Gelibter, licenciado em educação física, formador da FEP e treinador de padel, de Grau 1. Vítor Cabral, que integra o Comité de Treinadores da ITF, explicou a organização em conjunto com a Federação Espanhola de Padel: «Interessa aproveitar ao máximo a proximidade com a maior potência do padel e os formadores com a maior experiência em todo o mundo, de forma a, progressivamente, adquirirmos a nossa autonomia».


oras de formação D.R.

Vítor Cabral

O diretor do DdD da Federação Portuguesa de Ténis dirige o Curso de Treinadores, Grau 1, com a responsabilidade de supervisionar as avaliações e sincronizar a logística pedagógica com as exisgências do Instituto Português do Desporto e da Juventude. «A nossa missão é garantir o bom funcionamento das sessões e a sua adequação com as imposições legais atuais, que são de uma grande complexidade. Contamos com o apoio da área da docência da Federação Espanhola de Padel», sublinhou Vítor Cabral, revelando que, igualmente em conjunto com a FEP, «já se prepara o curso de Grau 2, para levar à

consideração do Instituto Português do Desporto e da Juventude ainda este ano». O Curso de Treinadores de Padel, Grau 1, cuja ficha de inscrição está disponível na página oficial da Federação Portuguesa de Ténis na internet, realiza-se a 12, 13, 14, 19, 20 e 21 de fevereiro e a 4, 5 e 6 de março. A Federação Portuguesa de Ténis tutela o padel no país desde janeiro de 2011. Em novembro, a seleção nacional em femininos sagrou-se campeã europeia, na competição realizada na Holanda. Foi o primeiro título internacional do padel português.

O Curso de Treinadores de Padel, Grau 1, da Federação Portuguesa de Ténis, em conjunto com a Federação Espanhola de Padel, é o único que certifica treinadores da modalidade. Vai realizar-se a partir de 12 de fevereiro

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Novamente na Turquia O

Kaya Belek Resort Hotel, em Antalya, na Turquia, vai voltar a receber a qualificação europeia para o Campeonato do Mundo de ténis em cadeira de rodas. A qualificação europeia para o Campeonato do Mundo, uma das quatro que apura para a fase final, está programada para de 22 a 26 de março. O Mundial visita a Ásia pela segunda vez — a primeira foi em 2012, em Seoul, na República da Coreia — de 23 a 28 de maio, no Ariake Colosseum, em Tóquio, no Japão. No ano passado, Portugal classificou-se sem sétimo lugar, «exaqueo» com a Irlanda. O melhor resultado de sempre para a seleção nacional. A seleção nacional, capitaneada por Joaquim Nunes e constituída por Carlos Leitão, João Sanona e Jean Paul Melo, começou a qualificação europeia com a Hungria, que venceu os três encontros do embate (dois em singulares e um em pares). Carlos Leitão e Jean Paul Melo consentiram os triunfos aos adversários nos embates em singulares, enquanto a dupla Sanona/Melo registou bons momentos, no entanto sem conseguirem evitar a superioridade dos húngaros. No embate seguinte, com a Roménia, Portugal começou mal, com João Sanona a ceder e a dar vantagem aos romenos. Porém Jean Paul Melo igualou a contenda entre Portugal e Roménia, ven-

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cendo de forma inequívoca o antagonista, por duplo 6-1. No «tira-teimas», a dupla Jean Paul Melo/Carlos Leitão triunfaram por 6-1 e 6-2, conferindo a Portugal a vitória frente à Roménia, adversário de 2014, que venceu os portugueses, por 3-0. A nação adversária que se seguiu foi a Turquia, no «play-off» de apuramento do quinto ao oitavo lugares. Venceram os turcos, por 2-1, em confronto realizado com chuva insistente. Nos singulares, Carlos Leitão ainda levou a decisão do encontro para a terceira partida, mas o antagonista turco levou-lhe a melhor. No embate em pares, a vitória pertenceu a Portugal, no «match tie-break». Com o desaire frente à Turquia, Portugal foi remetido para o apuramento do sétimo e oitavos lugares, com a Irlanda. O confronto acabou por não se realizar, porque a chuva que caiu em Antalya impediu a realização dos encontros, tendo as duas seleções se classificado em quinto. A única vez que Portugal jogou a fase final do Campeonato do Mundo de ténis em cadeira de rodas aconteceu em 2009, a convite da ITF. A seleção nacional — formada por Carlos Leitão, Paulo Espírito Santo, João Lobo e Renato Pereira — foi eliminada pela congénere da Áustria, segunda cabeça de série, com o sétima tenista do


ITF

No ano passado, Portugal cruzou-se com as seleções romena e húngara na qualificação europeia, na qual os portugueses obtiveram o melhor resultado de sempre

«ranking» mundial nas suas fileiras. O projeto «Jogar Sentado», que a Federação Portuguesa de Ténis lançou em 2008, possibilitou a concretização da presença de uma seleção nacional no Campeonato do Mundo de ténis em cadeira de rodas pela primeira vez desde 1994, altura em que Fred Marx,

treinador de nacionalidade holandesa que desenvolvia atividade no Lisboa Racket Centre, organiza o primeiro evento da modalidade em Portugal. A Federação Portuguesa de Ténis, na altura presidida por Marques da Silva, apadrinhou a iniciativa e, oito anos mais tarde, em Espinho, realizou o primeiro Campeonato Nacional.

A qualificação europeia para o Campeonato do Mundo realiza-se de 22 a 26 de março

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«Ténis é um de B

ernardo Vieira é atleta do LX Team. Treinado por Manuel Costa Matos, selecionador nacional de sub-14, em masculinos, o jovem tenista sagrou-se, em 2015, vice-campeão nacional individual no escalão (cedeu ante Hugo Maia). No mesmo escalão, ao lado de Hugo Maia, conquistou o título em pares.

Bernardo Vieira completa 17 anos em abril. No ano passado, o tenista do LX Team sagrou-se vice-campeão nacional em singulares, no escalão de sub-14. Também em sub-14, Bernardo Vieira foi campeão nacional na variante, formando par com Hugo Maia, o campeão nacional individual

O ténis é... um adoro.

desporto que

Jogo ténis… tenho muito prazer.. O que mais gosto no ténis é… a competição. O que mais detesto no ténis é… falta de honestidade. Treinar é… essencial para atingir os meus objetivos.

Bernardo Vieira 16 anos

O sucesso significa… uma recompensa no meu trabalho diário. No ténis, quero atingir… o melhor «ranking» internacional possível. Depois de vencer um encontro… fico contente e partilho as emoções com o meu treinador. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi... Ser convocado para a seleção nacional. A minha maior tristeza no ténis… foram as lesões.

22 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Se eu mandasse no ténis… facilitava o percurso escolar dos atletas. Em Portugal, o ténis precisa de… mais pessoas que ajudem a modalidade a evoluir, dando maiores apoios aos jogadores.


esporto que adoro» D.R. D.R.

Um ou uma tenista de Portugal no "top" 10 seria... fantástico.

O meu torneio preferido é… o Campeonato da Europa que se disputou na República Checa.

Um bom treinador é… exigente, sempre pronto a apoiar nos bons e maus momentos.

A minha superfície preferida é… piso rápido.

O meu ídolo no ténis atualmente é… João Sousa.

No meu saco, não dispenso… ‘phones’ e comida.

Bernardo Vieira tem como recordação a presença na seleção nacional de sub-12 que participou no Campeonato da Europa, realizado na República Checa

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE


Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA

ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA

SETÚBAL

MADEIRA VILA REAL

ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU


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