NT Julho 2017

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Notícias do ténis JULHO 2017

XV VENICE CHALLENGER SAVE CUP

EDIÇÃO ONLINE

Em cheio


Semestre Editorial

O ténis português reuniu diversos títulos nos torneios internacionais no primeiro semestre do ano. E teve um facto inesquecível: Portugal apurou-se para o «play-off» de promoção ao Grupo Mundial da Taça Davis

em cheio

A

s estatísticas do primeiro semestre estão fechadas. Foi um período de muitos títulos (campeões e vicecampeões) de tenistas portugueses em provas internacionais, em singulares e nos pares, em masculinos e femininos, em diversos escalões etários. Esta edição de Notícias do Ténis retrospetiva os primeiros seis meses de um ano de exceção, dado o elevado de número de torneios dos circuitos profissionais da ITF, em masculinos e femininos, realizados em Portugal. Até à conclusão da temporada, outras mais competições possibilitarão atividade aos tenistas portugueses, alguns inseridos na unidade orgânica de excelência — CAR Jogos Santa Casa. Mais provas vão permitir à nova geração a construção de percursos. Os títulos conquistados pelos tenistas portugueses — destaco os primeiros de João Domingues e Pedro Sousa no ATP Challenger Tour, ambos em eventos na Itália — demonstram o talento e a garra dos nossos intérpretes. Realço o facto de, nos três últimos «Futures» em Portugal (Carcavelos, Lisboa e Setúbal), os campeões em singulares e na variante de pares foram portugueses. Mais: das sete provas da categoria disputadas até ao final de junho no país, apenas em Faro e Loulé não houve portugueses a conquistar

VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

títulos de campeão, mas João Domingues foi vice-campeão em singulares. Se o ténis português reuniu diversos títulos nos torneios internacionais no primeiro semestre, outro facto tem de ser incluído nesta retrospetiva: Portugal voltou a fazer história e, pela segunda vez, estará no «play-off» de acesso ao Grupo Mundial da Taça Davis. Apenas a Alemanha, no Central do Jamor, de 15 a 17 de setembro, separa a nossa seleção da elite mundial. Na primeira metade deste ano, Portugal venceu duas eliminatórias (Israel e Ucrânia) no Grupo I da Taça Davis, Zona Europa/ África, ambas no CIF. Dois ensaios para o que de melhor virá para o ténis português, estou certo.

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FERNANDO CORREIA/LISBOA BELÉM OPEN

ASB CLASSIC

João Sousa, a distribuir autógrafos em Auckland, onde foi consagrado vice-campeão em singulares

João Monteiro, campeão nacional absoluto em título

Um semestre de êxitos No primeiro semestre deste ano, tenistas portugueses, em masculinos e femininos, foram campeões e vice-campeões em provas sob a égide da ATP, ITF e Tennis Europe. Retrospetiva dos títulos assinados pelos representantes do ténis português, desde seniores aos escalões juvenis, nas páginas seguintes.

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Na Nova Zelândia, logo no primeiro torneio do vimaranense no ano, João Sousa jogou a oitava final em singulares no ATP World Tour e, pela sexta vez, foi vice-campeão

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O

ano começou da melhor forma para João Sousa. Em Auckland, o número um português na atualidade jogou a final em singulares, no primeiro torneio da temporada em que participou e no qual foi vice-campeão. No trajeto até à oitava final no ATP World Tour, João Sousa não cedeu uma única partida. Jack Sock, dos Estados Unidos, quebrou-lhe um percurso imaculado, vencendo o derradeiro encontro, por 3-6, 7-5 e 3-6. No torneio neo-zelandês, João Sousa não conseguiu somar o terceiro título individual no ATP World Tour (os dois únicos averbados até ao presente foram arrecadados em Kuala Lumpur e Valência). No ano passado, João Sousa vencera Sock no Masters 1.000 Madrid, por 6-1, 6-7 (3) e 6-2, mas, em Auckland, foi o norte-americano a sorrir com o troféu de vencedor e o vimaranense teve de juntar o título de vicecampeão aos contabilizados em Metz (França) e Bastad (Suécia), em 2014, e em São Petersburgo (Rússia), Umag (Croácia) e Genebra (Suíça), no ano seguinte. Com os 44 pontos ganhos na Nova Zelândia, numa prova de categoria 250, João Sousa logrou ascender à 37.ª posição mundial, aproximando-se do máximo pessoal na hierarquia mundial, o 28.º

João Domingues ladeado pelo irmão (à direita, na foto) e por Danyal Sualehe, ambos da equipa técnica

posto, registado em 16 de maio do ano passado. A campanha em Auckland abriu expetativas para a época, que, no primeiro semestre, não se confirmaram, com João Sousa a não ir

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mais longe do que as meias-finais em São Paulo (Brasil) e os quartos de final em Buenos Aires (Argentina). Ainda em provas sob a égide da ATP, dois portugueses foram bem

sucedidos em competições da série «Challenger», com João Domingues e Pedro Sousa a conquistarem o primeiro título em singulares. Em finais de abril, Pedro Sousa sagrou-se campeão individual no ATP Challenger Tour Francavilla, em Itália, após final de uma hora e 42 minutos, com o italiano Alessandro Giannessi, pelos parcelares de 6-3 e 7-6 (3). Quase um mês depois, João Domingues ergueu o troféu destinado ao campeão em Mestre, igualmente em Itália. O campeão nacional absoluto de 2015 impôs-se ao austríaco Sebastiam Ofner, por 7-6 (4) e 6-4, no derradeiro encontro. Antes, em janeiro, João Domingues já tinha sido campeão em provas da série «Futures». Em Hammamet, na Tunísia, o tenista de Oliveira de Azeméis foi campeão por duas vezes, em semanas consecutivas. Domingues encerrou o ano pas-

Em Itália, Pedro Sousa e João Domingues conquistaram o primeiro título individual em provas organizadas pela ATP. Os dois foram campeões em «Challenger»

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FERNANDO CORREIA/LISBOA BELÉM OPEN

A despeito de ter participado apenas em três das quatro provas do Cascais NextGen Tour, Domingues terminou na primeira posição e ganhou um «wild card» para o «qualifying» de singulares do Millennium Estoril Open, no qual cometeu a proeza de ganhar um encontro no quadro principal

sado com o título em Hammamet e iniciou 2017 com outro, o quinto, igualmente naquela cidade do nordeste tunisino. Na primeira semana, João Domingues cruzou-se com Gonçalo Oliveira na final de singulares. O resultado final acabou por pender para Domingues, por 2-6, 6-4 e 6-3. Logo na semana seguinte, João Domingues somou o sexto título individual em «Futures», com o triunfo sobre o italiano Marco Bortolotti, por 6-4, 3-6 e 6-1. Em março, Domingues terminou o Loulé Future Portugal como vice-campeão em singulares. Na final, o tenista português consentiu o triunfo ao espanhol Roberto Ortega-Olmedo, por 6-2 e 6-4, na terceira final individual do ano. Semanas depois, o tenista de Oliveira de Azeméis voltou a discutir um título em singulares no circuito profissional da ITF, no «Future» do Lisboa Racket Centre, inserido no Cascais NextGen Tour, que atribuía ao tenista mais pontuado num conjunto de quatro torneios um «wild card» para o «qualifying» do Millennium Estoril Open. Na final, Domingues procurava o sétimo título individual, mas o polaco Hubert Hurkacz foi o campeão, com 7-5 e 6-1. No Clube de Ténis do Porto, a penúltima etapa do Cascais NextGen Tour, João Domingues

foi também finalista, mas não conseguiu evitar que Daniel Dutra da Silva vencesse. O tenista português ainda salvou um ponto de encontro, mas o brasileiro fechou com 6-2, 3-6 e 6-4. Na derradeira competição do Cascais NextGen Tour, João Domingues acabou por ser consagrado campeão em singulares (6-3 e

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Pedro Sousa foi campeão em Francavilla (Itália)

6-1, na final com o francês Maxime Chazal) e garantir o «wild card» para o «qualifying» de singulares do Millennium Estoril Open, no qual logrou o primeiro triunfo no quadro principal, frente ao britânico Kyle Edmund. Pedro Sousa em grande. Em finais de abril, Pedro Sousa apre-

sentou-se na seleção nacional na Taça Davis, para a receção à Ucrânia, com o primeiro título no ATP Challenger Tour, alcançado em Francavilla (Itália). Alessandro Giannessi, a jogar em casa, permitiu 6-3 e 7-6(3) ao português, que registou o primeiro triunfo no quadro principal de singulares do Millennium Estoril Open.

Pedro Sousa apresentouse na eliminatória da Taça Davis, com a Ucrânia, no CIF, com o primeiro título individual no ATP Challenger Tour

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D.R.

Na Tunísia, João Monteiro conquistou o primeiro título em pares no circuito profissional, em parceria com Felipe Cunha e Silva PUBLICIDADE

Em maio, também em provas «Challenger», Pedro Sousa ainda viria a alcançar as meias-finais em Aix-en-Provence (França). Em junho, atingiu os quartos de final no Lisboa Belém Open, no CIF, e no «Challenger» francês de Blois. Foi a confirmação do bom momento de forma. O mesmo se pode dizer de João Monteiro. O campeão nacional absoluto em título teve uma primeira metade do ano com resultados. O primeiro título da temporada foi alcançado em fevereiro, em Hammamet, em pares. Ao lado de Felipe Cunha e Silva, João Monteiro venceu o torneio, com 6-2 e 7 -6 (4) infligidos ao italiano Giulio di Meo e ao colombiano Cristian Rodriguez. João Monteiro arrecadou o primeiro título em pares no circuito profissional, enquanto Felipe Cunha e Silva contabilizou o sexto. A dupla voltou a sagrar-se campeã no «Future» do Lisboa Racket Centre, inserido no Cascais NextGen Tour. Monteiro e Cunha e Silva somaram o segundo título do ano com uma vitória (6-3 e 7-5) sobre o primeiro par favorito, formado por Yannick Mertens (Bélgica) e David Veja Hernandez (Espanha). Igualmente no Cascais NextGen Tour, João Monteiro foi campeão em pares, no Clube de Ténis do Porto. O título foi conquistado conjuntamente com o brasileiro Bruno

Sant’Anna, frente aos espanhóis Roberto Ortega-Olmedo e David Veja Hernandez. O desfecho foi de 4-6, 6-3 e 10-8. O terceiro título em pares na carreira e na temporada foi averbado em Santa Margarida Montbui, em Espanha, com Nuno Deus como parceiro. Os dois portugueses fecharam a final frente a Erik Crepaldi (Itália) e Benjamin Lock (Zimbabué) com 6-3, 3-6 e 10-7. Em Santa Margarida Montbui, João Monteiro disputou também o derradeiro encontro em singulares e logrou concretizar a «dobradinha». O tenista residente do CAR Jogos Santa Casa arrecadou o título após 7-6 (5) e 7-5 impostos ao espanhol Jaume Munar. Em Espanha, Monteiro adicionou ao palmarés o segundo título individual em competições de categoria «Futures» (o primeiro reporta-se aos Internacionais de Idanha-a-Nova, no ano passado). Em março, esteve perto de atingir outro título. No Vale do Lobo Open, o tenista terminou o primeiro «Future» do ano em Portugal como vice-campeão. Ricardo Ojeda Lara, de Espanha, primeiro

Felip e Joã come o ano em H

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pe Cunha e Silva ão Monteiro eçaram bem o, com um triunfo Hammamet

cabeça de série, superiorizou-.se com 6-3 e 6-1. O primeiro semestre de 2017 ficou concluído com mais duas finais de João Monteiro em torneios «Futures», realizados em território nacional, em semanas consecutivas. No Open de São Domingos, depois de eliminar Francisco Cabral (segunda ronda) e André Gaspar Murta (meias-finais), João Montei-

ro defrontou o «outsider» Nuno Borges no decisivo embate no São João Ténis Clube, muito intenso e emotivo. O terceiro título individual de Monteiro foi conquistado após os parciais de 6-4, 1-6 e 7-5, No Setúbal Open 2017, a final entre os dois tenistas foi reeditada, mas, no Clube de Ténis de Setúbal, Nuno Borges quebrou a série vitoriosa de nove encontros

O campeão nacional absoluto em título, atleta residente do CAR Jogos Santa Casa, foi também campeão em singulares por duas vezes, a primeira em Espanha e a segunda em Portugal.

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Nuno Borges e Francisco Cabral estrearam-se a conquistar títulos no circuito profissional, num semestre em que Gonçalo Oliveira, campeão por nove vezes no ano passado em provas «Futures», vai já em cinco conquistas PUBLICIDADE

de João Monteiro. É caso para dizer-se que à segunda foi de vez para Nuno Borges, que foi campeão, com 6-3 e 6-0. Na segunda final em singulares no circuito profissional, Nuno Borges somou o primeiro título individual, juntando-o aos dois conquistados em pares, em conjunto com Francisco Cabral, igualmente neste ano, precisamente no Open de São Domingos e no Setúbal Open 2017. No «Future» do São João Ténis Clube, que se realizou pelo segundo ano consecutivo, Borges e Cabral venceram o par formado pelo irlandês Sam Barry e pelo australiano Bradley Mousley. Com um triunfo por 6-1, 3-6 e 10-5, a dupla portuguesa conquistou o primeiro título em provas «Futures», que lhes tinha fugido em 2015, em Casablanca (Marrocos), na primeira final no circuito profissional que disputaram. O segundo título em pares foi contabilizado na primeira edição da prova do Clube de Ténis de Setúbal. Sem permitirem qualquer partida em quatro encontros, Nuno Borges e Francisco Cabral foram campeões, após os parcelares de 7-6 (4) e 6-4 aplicados aos australianos Harry Bourchier e Daniel Nolan. Com a conquista ao lado de Francisco Cabral (em singulares, foi semifinalista em Santa Margarida Montbui, ganho por Monteiro),

Nuno Borges assinou a «dobradinha» no Setúbal Open 2017, o nono «Future» em Portugal neste ano, que será concluído com mais de duas dezenas de provas desta série.

Oliveira

festeja. Depois de um ano fantástico (nove títulos em «Futures», um em singulares e os restantes em pares), Gonçalo Oliveira continuou a festejar no segundo semestre do ano. Até ao termo do primeiro semestre, o tenista, que completou em fevereiro 22 anos, somou já quatro títulos no circuito profissional da ITF. Vice-campeão em singulares na Tunísia, após a primeira final conquistada por João Domingues em Hammamet, Gonçalo Oliveira decidiu o título em pares no Vale do Lobo Open, em março. O tenista português e o italiano Erik Crepaldi arrecadaram os troféus de vencedores, depois de 1-6, 6-2 e 10-5 no confronto com Victor Durasovic (Noruegua) e Lucas Miedler (Áustria). No regresso a Hammamet, na primeira metade de março, Gonçalo Oliveira foi vice-campeão em singulares, não conseguindo superar o espanhol Oriol Roca Batalla, vitorioso com 6-1 e 6-4. No torneio da Quinta da Marinha, do Cascais NextGen Tour, Gonçalo Oliveira tentou conquistar mais um título em pares, formando

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SETÚBAL OPEN 2017

António Estevão, diretor do Setúbal Open 2017, entre as duplas vice-campeã (na foto, à esquerda) e campeã

dupla com o ucraniano Marat Deviatiarov. Os dois obrigaram Clément Geens e Jeroen Vanneste ao «match tie-break», mas os belgas foram superiores e concluíram a final com 6-1, 4-6 e 10-4. No segundo dia de abril, o segundo título em pares do ano, na associação com o marroquino La-

mine Ouahab. A dupla lusomarroquina concluiu um trajeto sem cedência de uma única partida com o título, selado com um duplo 6-1, sobre o argentino Juan Ignacio Galarza e o chileno Cristobal Saavedra-Corvalan. Em maio, em outra estada em Hammamet, Gonçalo Oliveira foi

Nos primeiros seis meses do ano, Gonçalo Oliveira esteve presente em dez finais

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FERNANDO CORREIA/LISBOA BELÉM OPEN

Gonçalo Oliveira somou cinco títulos

Gonçalo Oliveira (que venceu pela primeira vez um encontro no quadro principal de singulares de um «Challenger») e Frederico Gil foram vice-campeões em pares no Lisboa Belém Open, prova realizada no CIF, que marcou o regresso de provas daquela categoria a Portugal

bem sucedido na final de singulares com o indiano Sumit Nagal, acabando, com um triunfo por 3-6, 6-3 e 6-0, por erguer o troféu destinado ao campeão individual. Na semana seguinte em Hammamet, Gonçalo Oliveira e Frederico Gil foram vice–campeões. A final foi favorável ao indonésio Rungkat e ao sul-africano Roelofse, por 7-6 (7) e 6-1. Em junho, com o argentino Mariano Kestelboim como parceiro, Gonçalo Oliveira atingiu a final de pares, depois da eliminação de André Gaspar Murta e o italiano Giorgio Ricca, nas meias-finais. O par luso-argentino foi consagrado campeão, com os parcelares de 6-0 e 6-1 no embate com os italianos Cristian Carli e Nicolo Turchetti. Em finais desse mês, Gonçalo Oliveira prosseguiu a programação da temporada na Europa e, na Roménia, sagrou-se campeão em singulares no ITF Futures Bacau, após a final com o indiano Sumit

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Nagal, concluída com os parcelade 3-6, 6-3 e 6-0. Após a terceira final em singulares no ano, Oliveira voltou a Hammamet, para jogar o derradeiro encontro em pares, juntamente com o tunisino Moez Echargui. O par cedeu frente à dupla tunisina Aziz Dougaz/Skander Mansouri, por 7-6 (4) e 6-1. No Lisboa Belém Open, «Challenger» nos «courts» de pó de tijolo do CIF, Gonçalo Oliveira, que venceu um encontro no quadro principal de singulares pela primeira vez em provas da série, estreou-se numa final de pares de torneios da categoria, conjuntamente com Frederico Gil. Gonçalo Oliveira e Frederico Gil, que eliminaram João Domingues e Frederico Silva nos quartos de final, terminaram o «Challenger» como vice-campeões. O indonésio Christopher Rungkat e o sul-africano Ruan Roelofse registaram os parciais favoráveis de 7-6 (1) e 6-1.


MILLENNIUM ESTORIL OPEN

Frederico Silva foi campeão em três ocasiões

Em finais de junho, nova viagem ao leste europeu, outra final em singulares, mais um título. Em Budapeste, na Hungria, Gonçalo Oliveira foi imparável até ser declarado campeão, não cedendo qualquer «set» em cinco encontros. Na final, com Pedja Ksrtin, da Sérvia, um duplo 6-2 garantiu o quarto título em singulares na carreira em provas do circuito profissional. Ao todo, Gonçalo Oliveira jogou dez finais em seis meses, quatro em singulares e as restantes em pares, sendo que uma foi em provas do ATP Challenger Tour, no Lisboa Belém Open. No que concerne a títulos no primeiro semestre deste ano, todos na série de provas «Futures», foi campeão individual por duas vezes e conquistou três torneios na variante de pares.

O tri de Frederico Silva. A época de Frederico Silva sofreu um interregno em março, devido a problemas físicos, porém, nos dois

últimos meses do semestre, três registos de títulos em provas «Futures». Frederico Silva retomou a competição em meados de abril e no «Future» do Carcavelos Ténis, inserido no Cascais NextGen Tour, disputou a final de pares, frente a Felipe Cunha e Silva e Frederico Gil. Frederico Silva e o espanhol David Vega Hernandez foram vice-campeões, Frederico Gil e Felipe Cunha e Silva campeões, após 4-6, 6-3 e 10-7. Na segunda semana de maio, em Cherkassy, na Ucrânia, Frederico Silva conquistou o nono título em singulares no ITF Futures e primeiro deste ano, ao vencer o ucraniano Artem Smirnov, por 6-1 e 6-2, numa final que foi adiada sucessivamente desde domingo devido ao mau tempo e que acabou por se realizar na terça-feira. Em Bacau, na Roménia, o segundo título da época para Frede-

Frederico Silva teve um período superior a um mês sem competir, devido a arreliadora lesão. No regresso ao circuito profissional da ITF, o tenista das Caldas da Rainha venceu dois torneios em singulares e um na variante de pares

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rico Silva. Em pares, o português, semifinalista em singulares, e Vega Hernandez venceram na final com os romenos Vasile Antonescu e Patrick Grigoriu, por 7-5 e 6-3. No início de junho, outro título, este em singulares. Em Hammamet, Frederico Silva aplicou um duplo 6-4 ao brasileiro Fabiano de Paula e averbou o décimo título individual no circuito profissional.

Gil jogou três finais e ganhou um torneio na variante de pares, Felipe Cunha e Silva foi mais bem sucedido e foi campeão por três vezes

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Gil com um título. Frederico Gil jogou três finais, todas em pares, e somou apenas um título neste primeiro semestre de 2017. O único título averbado até agora averbado por Gil aconteceu no Carcavelos Ténis, na prova de categoria «Futures» integrada no Cascais NextGen Tour. O vicecampeão em singulares do Estoril Open de 2010 e Felipe Cunha e Silva venceram Frederico Silva e David Vega Hernandez, por 4-6, 6-3 e 10-7. Felipe Cunha e Silva já tinha jogado a final de pares de Hammamet, em fevereiro, concluída como vice-campeão. O filho de João Cunha e Silva fez dupla com o brasileiro Wilson Leite e consentiram 6-1 e 6-2 ao tunisino Anos Ghorbel e ao colombiano Cristian Rodriguez. Na semana anterior, igualmente em Hammamet, Felipe Cunha e Silva e João Monteiro tinham somado o título de duplas, juntando, mais tarde, um segundo no Open de São Domingos.

Frederico Gil foi vice-campeão no «Challenger» Lisboa Belém Open no CIF, ao lado de Gonçalo Olivei

Nova final de pares para Frederico Gil, em meados de maio, na Suécia, num torneio de 25 mil dólares. Em Bastad, o tenista português encerrou a participação como vice-campeão, ao lado do espanhol Mario Martinez. A final foi disputada com os suecos Isak Arvidsson e Fred Simonsson, que venceram com 6-3, 3-6 e 10-8. Na terceira final do primeiro semestre, Gil e Gonçalo Oliveira

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FERNANDO CORREIA/LISBOA BELÉM OPEN

o n, ira

foram vice-campeões no Lisboa Belém Challenger, depois da final com Rungkat e Roelofse, finalizada com 7-6 (7) e 6-1. Gil buscava o sétimo título em pares em «Challengers». André Gaspar Murta marcou presença em duas finais, uma em singulares e outra em pares, ambas em Hammamet. O saldo foi um único título individual. Maio estava a chegar ao fim

quando André Gaspar Murta foi campeão na prova tunisina, após uma final de três partidas com o argentino Mariano Kestelboim, fechada com os parcelares de 6-3, 3-6 e 6-4. O encontro de atribuição do título em pares naquela cidade tunisina, jogado no dia anterior à final em singulares, acabou por ter um resultado desfavorável para Gaspar Murta e o tunisino Anis

André Gaspar Murta somou o segundo título individual no ITF Futures neste primeiro semestre. No mesmo torneio, disputou a final de pares e foi vice-campeão

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BANK OF THE WEST CLASSIC / STANFORD

Ghorbel, com o boliviano Boris Arias e o equatoriano Diego Hidalgo a triunfarem, por 7-5 e 6-3. Melhor sorte teve Bernardo Saraiva, que, em finais de junho, contabilizou o segundo título em pares na carreira no circuito profissional (o primeiro foi averbado no ano passado, em Israel). Bernardo Saraiva e o norte-americano Connor Farren sagraram-se campeões no ITF Futures Tumon, em Guam, com 7-6 (1) e 7-6 (4) sobre os japoneses Takeshima e Sasai.

Quebra de jejum. Michelle

Michelle Larcher de Brito venceu em Surprise, nos Estados Unidos. A número um portuguesa não era campeã desde 2012 e contabilizou o quarto título

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Larcher de Brito quebrou jejum de títulos em março, no ITF Women Tampa, nos Estados Unidos. Larcher de Brito sagrou-se campeã em singulares, em final com a mexicana Victoria Rodriguez. O desfecho foi de 6-2 e 6-0. Desde fevereiro de 2012 — em Surprise, nos Estados Unidos — que a número um portuguesa na atualidade e a mais cotada de sempre (76.ª, em 6 de julho de 2009) não ganhava um torneio. A última presença de Larcher de Brito numa final tinha acontecido em setembro de 2014, quando a portuguesa radicada na Florida, nos Estados Unidos, foi vicecampeã em singulares, em Las Vegas, prova de 50 mil dólares. Em Surprise, Michelle Larcher de Brito contabilizou o quarto título individual (sem registo em pares),

depois de Surprise, Rancho Santa Fé e Bayamon, estas duas últimas provas em 2011. Inês Murta, a segunda portuguesa mais bem cotada na hierarquia mundial no presente, esteve igualmente num encontro que decidia a

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Michele Larcher de Brito

vencedora de um torneio da série ITF Women. Em fevereiro, em Palmanova (Espanha), Murta e a australiana Isabelle Wallace apresentaram-se na final frente à espanhola Irene Escorihuela e à russa Ksenija

Sharifova. Com 7-5 e 6-3 desfavorável, a tenista portuguesa e a parceria tiveram de se contentar com o título de vice-campeãs. Inês Murta tentou conquistar o sexto título em pares no circuito profissional, metade conquistados

Inês Murta tentou somar o sexto título em pares em torneios do ITF Women, mas a segunda tenista portuguesa mais bem cotada no presente saiu de Palmanova como vice-campeã

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Francisca Jorge e Marta Oliveira, ainda juniores, estiveram numa final de pares do circuito profissional da ITF, mas não conseguiram mais do que serem vice-campeãs

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há dois anos — Amarante, Ponta Delgada e Cairo —, um em 2015 — El Kantaoui — e o primeiro em 2014 — Casablanca. Inês Murta tem um único título em singulares, somado em 2016, no Azores Ladies Women. Francisca Jorge, de 17 anos, e Marta Oliveira, com mais um ano, terminaram também como vicecampeãs uma prova do circuito profissional da ITF. No regresso do Montemor Ladies Open, as duas tenistas portuguesas venceram o primeiro «set» no embate com Monika Kilnarova (República Checa) e Valeriya Zeleva (Rússia), contudo as opositoras recuperaram e ergueram os troféus de campeãs, depois do parciais de 3-6, 7-5 e 10-2. As duas portuguesas ficaram perto de juntar o segundo título em pares no circuito ao primeiro, conquistado no ano passado, no Cantanhede Ladies Open. Em Montemor-o-Novo, Francisca Jorge jogou a terceira final de pares no circuito profissional (a segunda foi no Porto Open, com Rita Vilaça, no ano passado), enquanto Marta Oliveira atuou pela segunda vez num encontro de decisão do título.

Excelente Vale. Duarte Vale começou a época da melhor maneira. O número um português no

«ranking» combinado júnior mundial (tem como melhor posição a 14.ª, em 16 de janeiro deste ano) jogou a primeira final de um torneio do escalão do «Grand Slam». Em janeiro, no Open da Austrália, Duarte Vale e Finn Reynolds, da Nova Zelândia, apenas cederam no derradeiro encontro em Melbourne, perante Yu Hsiou Hsu (Taiwan) e Lingxi Zhao (China). O resultado ficou registado com os parcelares de 6-7 (10), 6-4 e 10-5. No Open da Austrália, Duarte Vale, treinado por Emanuel Couto, disputou a décima final em juniores, a sexta em pares. O tenista do Clube de Campo Quinta da Moura venceu seis (metade em singulares) e foi vice-campeão em quatro (três na variante de pares). Em fevereiro, Martim Leote Prata e Tomás Soares deixaram a marca do ténis português na Argélia, no ITF Junior Ben Aknoun. Martim Leote Prata foi campeão em singulares e nos pares, com Tomás Soares como parceiro. Prata somou o primeiro título individual em provas do circuito júnior mundial, ao superiorizar-se

Duar e Em em R Lond

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D.R.

rte Vale manuel Couto, Roehampton, dres

ao espanhol Ignacio Rodriguez, pelos parciais de 6-3, 2-6 e 6-4. À segunda foi de vez, uma vez que Leote Prata foi campeão na segunda final em singulares cumprida no circuito, depois de ter sido vice-campeão na Arménia, na President Cup, em julho de 2016.

No mesmo torneio arménio, em terra batida, Martim Leote Prata e Tomás Soares terminaram como campeões na vertente de pares. Na cidade arménia de Yerevan, os dois portugueses, treinados por Manuel Costa Matos, foram finalistas pela primeira vez numa com-

Duarte Vale, número um português no «ranking» combinado júnior mundial, foi finalista no torneio júnior do Open da Austrália. Terminou como vice-campeão, ao lado do neozelandês Reynolds

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Martim Leote Prata foi campeão em singulares na Argélia, numa prova em que, ao lado de Tomás Soares, conquistou também o título na variante de pares

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petição do circuito júnior mundial. No mesmo dia em que Leote Prata e Soares jogavam a final no norte de África, Daniel Rodrigues apurou-se para a final de singulares do Mediterranée Avenir, em Marrocos. O tenista da Beloura Tennis Academy terminou como vice-campeão, consentindo os parciais de 6-0 e 6-2 ao australiano Alexei Popyrin. Em finais maio, em Moçambique, o par Bernardo Serra Vieira/ Manuel Gonçalves, com uma atuação aguerrida, foi vice-campeão no primeiro de dois torneios do circuito júnior mundial. O título escapou para os sérvios Aleksa Ciric e Tadija Radovanovic, por 6-7 (3), 7-6 (5) e 10-5. No segundo ITF Junior Circuit Mozambique, Simão Alves foi igualmente vice-campeão, juntamente com o brasileiro Gabriel Vallim. O par luso-brasileiro não conseguiu superar a dupla do Brasil João Pedro Alcântara/ Eduardo de Almeida, vitoriosos com 6-4 e 7-6 (4). Também no mês passado, Fábio Coelho foi consagrado campeão em pares no Viva Trophy, na Roménia. No mesmo dia em que jogou as meias-finais, o júnior português e o suíço Andrin Saner conquistaram o torneio, com 7-6 (1) e 6-3 sobre o romeno Medesan e o ucraniano Yeremenko.

Sub-14 e sub-12. Nos escalões juvenis, os títulos de campeão e vice-campeão, em singulares e nos pares, em masculinos e femininos, repartiram-se por sub-14 e sub-12. No escalão de sub-14, Rodrigo Deleiu logrou o primeiro título em provas internacionais da faixa

Martim Leote Prata, Manuel Costa Matos e Tomás Soares

etária, ao vencer em pares o Wow Air Open 14U, na Islândia. O português fez dupla com o britânico Ellis Short e, na final, os dois venceram Victor Paganetti (França) e Lucas Phanthala (Hong Kong), por 7-6 (5) e 6-4. Deleu voltou a ser campeão no quadro de consolação em singulares do Kópavogur Open U14, após desistência de um norueguês. Em maio, Filipe Grebentsov e o russo Vladislav Gorbatenko conquistaram o título no Kaleva Open (Finlândia). 6-7 (1), 7-6 (4) e 10-8 foi o resultado da final, com finlandeses Matikkala e Vujasinovic. No Nike Junior International Bolton Teen Tennis, no qual a sele-

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LX TEAM 2017

ção de sub-14 participou, Miguel Lopes foi campeão no quadro de consolação de singulares, depois do triunfo sobre o sueco Leo Borg, por 7-5 e 6-3. Na Suécia, Eduardo Morais venceu também o quadro de consolação em singulares do Kungens Kanna & Drottningens Pris. O jovem português registou uma vitória sobre o croata Luka Mikrut, por 3-6, 7-6 (2) e 10-7. O 23.º Azores/Lawn Tennis Club Tournament 14& Under, em Angra do Heroísmo, quatro finais com portugueses, três títulos, ambos em pares. Em singulares, Jaime Faria terminou como vice-campeão, após

7-5 e 6-1 impostos pelo ucraniano Podorozhny, primeiro favorito, enquanto no quadro de consolação Diogo Martins venceu Daniel Ivanov, por 6-3 e 7-5. Nos pares, Mafalda Guedes/ Matilde Jorge e Pedro Ruivinho Graça/Miguel Gomes foram campeões frente a duplas estrangeiras. No Vilamoura International Under 14, Matilde Jorge arrecadou o título individual, após 6-1 e 6-4 à irlandesa O’Connor. Nos quadros de consolação, Pedro Libório foi vice-campeão e Maria André conquistou o título na final com Beatriz Duarte da Costa, Nos pares, com finais cem por cento portuguesas, Mariana Campino/Beatriz Duarte da Costa e Pedro Graça/Martim Simões sagraram-se campeões e Mafalda Guedes/Matilde Jorge e Miguel Lopes/Eduardo Morais foram vicecampeões. No Portimão 2017 International Tournament U14, em singulares, Matilde Jorge (a irlandesa Faye Nolan desistiu) foi campeã e Miguel Lopes (não evitou o título do francês Delloye) vice-campeão. Henrique Rocha venceu o quadro de consolação. No pares, nas reedições das finais em Vilamoura, Mafalda Guedes e Matilde Jorge levaram a melhor sobre Matilde Jorge e Mariana Campino, e Miguel Lopes e Eduardo Morais triunfaram sobre Pedro Graça e Martim Simões. Em sub-12, Luís Miguel Saraiva foi campeão em singulares em Palmanova (Espanha) e José Luís Kendall em Ponta Delgada, no Azores Open 12 & Under. Kendall foi vice-campeão individual no Braga Open 2017.

Nos escalões de sub-14 e sub-12, foram igualmente vários os títulos de campeão e vice-campeão, em masculinos e femininos, em singulares e nos pares

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O

Uma seleção nacional vai disputar o FOJE, de 23 a 29 deste mês, no Olympic Sport Park, em Gyor PUBLICIDADE

ténis português estará na Hungria. Uma seleção nacional tem presença confirmada pelo Comité Olímpico de Portugal no Festival Olímpico de Juventude Europeia (FOJE), de 23 a 29 deste mês, na Hungria. Madalena Peneda, Leonor Oliveira, Pedro Araújo e Tiago Torres estão convocados para integrar a seleção nacional que atuará em Gyor, na 14.ª edição do FOJE. João Romeira e João Moura desempenharão as funções de chefes de equipa de ténis em Gyor, no noroeste da Hungria. O torneio de ténis do FOJE, que consagrará a competição individual e a variante de duplas, está reservado a atletas de sub15, representantes de mais de uma dezena de nações europeias. O FOJE reúne as participações de vários comités olímpicos europeus, que apresentam equipas em diversas modalidades: ténis, atletismo, natação, andebol, judo, voleibol, basquetebol, ciclismo e canoagem. O festival da juventude, que se efetiva de dois em dois anos, mo-

D.R.

O ténis portug

vimenta milhares de jovens europeus. Em 1997, Portugal organizou uma edição do FOJE, em Lisboa, com a participação de mais de uma vintena de representações de países europeus. A competir, esti-

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guês em Gyor D.R.

Leonor Oliveira e Tiago Torres

veram cerca de 2.500 jovens desportistas. O FOJE, organizado de dois em dois anos, é uma iniciativa à imagem dos Jogos Olímpicos, apresentando também uma edição de inverno e outra de verão.

A anterior edição do FOJE de verão decorreu em Tbilisi, na Geórgia, em 2015. A próxima edição do festival do período estival, está já programada para Baku, no Azerbeijão, de 20 a 28 de julho de 2019.

Portugal participa no FOJE com quatro tenistas

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Querer mais e A

seleção nacional de ténis de praia volta a Moscovo, a partir de 11 deste mês, para competir no Campeonato do Mundo Equipas. Querer mais é o objetivo que norteia o quarteto português. Na capital russa, em 2016, Manuela Cunha, Ana Catarina Alexandrino, Pedro Maio e Henrique Freitas classificaram-se em 13.º entre 32 equipas (número recorde no Mundial) e, este ano, Dino Almeida, coordenador de ténis de praia na Federação Portuguesa de Ténis, mantém «o principal objetivo de participar e melhorar as classificações de anos anteriores». Dino Almeida, que capitaneou a seleção portuguesa na edição do Mundial em que Portugal obteve a melhor classificação de sempre (8.º, em 2014), não tem dúvidas de que Manuela Cunha (vai exercer as funções de «capitã), Ana Catarina Alexandrino, Henrique Freitas e Pedro Maio dão garantias. «Neste momento, não há qualquer dúvida. São os campeões nacionais e os que têm melhor ’ranking’ internacional», frisou o coordenador de ténis de praia da Federação Portuguesa de Ténis. Este ano, pela primeira vez, a seleção nacional de ténis de praia participou, na semana anterior ao Campeonato do Mundo Equipas, num torneio do Beach Tennis Tour, em Kazan, igualmente na Rússia. «Existindo a oportunidade de participar neste torneio de 50 mil dólares no mesmo país, pensamos que seria uma boa oportunidade para a nossa seleção ir melhor preparada para disputar o

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Campeonato do Mundo em equipas, pois, no passado, os jogadores não tiveram esta oportunidade», sublinhou. Dino Almeida acrescentou que, na prova em Kazan, a mais de 800 quilómetros a este da capital russa, fará com que «os jogadores se sintam mais confortáveis na participação» no Campeonato do Mundo Equipas de ténis de praia, «porque haverá contactos e treinos conjuntos com outras seleções e outros jogadores que estarão a participar no evento».


em Moscovo D.R.

Manuela Cunha (à esquerda) e Ana Catarina Alexandrino em Moscovo, em 2016

No Mundial, Portugal teve entrada direta no quadro principal, constituído por: Rússia, Itália, França, Espanha, Venezuela, Brasil, Estados Unidos, Japão, Suíça, Hungria, Estónia, Bulgária, Portugal, Lituânia, Israel, Bielorrússia, Alemanha, San Marino, Cipre e Marrocos. Letónia, Chile, Egito, Moldávia, Grã-Bretanha, Tailândia, Finlândia, Bélgica, Grécia, Equador, Holanda e Eslováquia vão competir na fase de qualificação na edição deste ano do Campeonato do

Mundo Equipas de ténis de praia, em Moscovo. Esta será a quinta participação de Portugal no Mundial Equipas. A primeira vez que uma seleção portuguesa competiu reporta-se a 2012 (nono lugar). Nos anos seguintes, a equipa lusa foi 16.ª (2013), 8.ª (2014) e 17.º (2015) e 13.º (2016). O Campeonato do Mundo Equipas realiza-se em Moscovo pela sexta vez consecutiva. No ano passado, Paulo Cardoso foi o juiz árbitro.

Depois do torneio em Kazan, a este de Moscovo, Portugal volta a Moscovo, para participar no Campeonato do Mundo em equipas pela sexta vez. A seleção nacional tem como melhor classificação o oitavo lugar, em 2014. No ano passado, em que o Mundial registou um número recorde de participações (32), a equipa portuguesa ficou em 13.º

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Confront C

om quatro provas cumpridas, o circuito nacional de ténis em cadeira de rodas está a ser dominado por dois tenistas: Carlos Leitão, vicecampeão nacional em título, e João Sanona. Antes do Open de Corroios, organizado pelo Clube Recreativo Desportivo Brasileiro Rouxinol, Carlos Leitão, do Clube de Ténis do Pombal, tinha dois títulos conquistados este ano, enquanto João Sanona, do Clube de Ténis de Setúbal, averbou um. A prova na margem sul do Tejo colocou-os na terceira final do ano e o tenista setubalense igualou em número de títulos. De resto, o Open de Corroios foi o quarto confronto entre ambos em provas oficiais em 2017 e, neste particular, regista-se também uma igualdade de duas vitórias para cada um. O circuito nacional de ténis em cadeira de rodas deste ano começou com triunfo de Carlos Leitão, no Torneio Ténis em Cadeira de Rodas I. No encontro de decisão do título em Pombal, Leitão venceu Sanona, com um duplo 6-3. Na prova seguinte, em Setúbal, João Sanona festejou o título no Torneio Francisco Biscaia da Silva, após vencer Carlos Leitão. O encontro de atribuição do título no Clube de Ténis de Setúbal ficou decidido com recurso ao «match tie–break», com o setubalense a impor-se ao pombalense, por 7-5, 4-6 e 10-4. Os dois voltaram a encontrar-se no Open Ténis Cadeira de Rodas Cidade de Castelo Branco. No «round-robin», primeira jornada, Carlos Leitão superiorizou-se a João Sanona, novamente em encontro decidido no «match tie-

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-break», concluído com os parcelares de 4-2, 1-4 e 10-8. No torneio organizado pela Associação de Ténis de Castelo Branco, Carlos Leitão acabou por terminar o «round robin» como vencedor, somando o segundo título de campeão. Com o segundo título, o tenista do Clube de Ténis do Pombal adiantou-se a João Sanona em títulos nesta temporada.


to de titãs FOTOS: MOMENTUM PROTOGRAPHY

ÂNGELO LEITE / MOMENTUM PHOTOGRAPHY

João Sanona

Carlos Leitão

A vantagem acabou por ser desfeita em Corroios, com João Sanona a igualar, após ter arrecadado o troféu de vencedor na prova do Clube Recreativo Desportivo Brasileiro Rouxinol, na final com Carlos Leitão. O tenista de Pombal começou bem, todavia o setubalense reagiu e obrigou a que, uma vez mais, o duelo entre os dois fosse resolvido no «match tiebreak». João Sanona venceu Lei-

Carlos Leitão contabiliza dois títulos no circuito nacional de ténis em cadeira de rodas

tão, pelos parcelares de 3-6, 6-3 e 11-9. Este duelo de titãs aconteceu também no Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas, com vantagem para Leitão. O tenista do Clube de Ténis do Pombal, campeão nacional de 2008 a 2014, levou a melhor sobre João Sanona em duas finais, em 2013, no Clube de Ténis do Estoril, e em 2014, no CIF.

Carlos Leitão e João Sanona somam dois títulos no circuito Nacional Desta temporada

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«Quero atingir o m C

atarina Amorim Silva integra o quadro de árbtros de Wimbledon, conjuntamente com Mariana Alves, Carlos Ramos e Miguel Leal. No All England Lawn Tennis and Croquet Club, Catarina Amorim, certificada com «White Badge», participa numa prova do «Grand Slam» pela quinta vez. O ténis é… difícil. O que mais gosto no ténis é… o convívio. O que mais detesto no ténis é… não saber a hora de terminar o trabalho.

Depois de Roland Garros, em junho, Catarina Amorim Silva está em Wimbledon, terceira prova do «Grand Slam» do ano. A árbitro portuguesa tem também três presenças no Open da Austrália

Para mim, arbitrar é… um prazer. O sucesso significa… o resultado do esforço. No ténis, quero atingir… o melhor de mim. Depois de dirigir um encontro… preparo-me para o próximo.

Até ao momento, a minha maior alegria na arbitragem no ténis foi… trabalhar a final do Open da Austrália [2017].

Miguel Leal, Catarina Amorim Silva e Carlos Ramos em Roehampton, no «qualifying» de singulares, em masculinos e femininos

E a maior tristeza na arbitragem no ténis foi… felizmente, não consigo apontar nenhuma.

Em Portugal, o ténis precisa de… crescer.

Se eu mandasse no ténis… tentava atrair mais fãs para a modalidade.

Um tenista português ou uma tenista portuguesa no «top» 10 seria… fantástico.

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melhor de mim» D.R.

Um bom árbitro é… um bom comunicador.

O meu torneio preferido é… Estoril Open.

O meu ídolo no ténis atualmente é… todos aqueles que fazem a modalidade crescer.

A minha superfície preferida de um «court» de ténis é… terra batida.

Na final deste ano do Open da Austrália, que terminou com o triunfo de Serena Wiliams sobre a irmã, Venus, Catarina Amorim Silva integrou a equipa de juízes de linha

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Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA

ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA

SETÚBAL

MADEIRA VILA REAL

ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU


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