NT junho 2014

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Notícias do ténis

EDIÇÃO ONLINE

JUNHO 2014

US OPEN

David contra Golias


A menina que continua a ser prodígio Editorial

O que Michelle Larcher de Brito tem demonstrado por esse mundo fora é que o ténis português reúne qualidade

M

ichelle Larcher de Brito voltou a marcar presença na terceira ronda do quadro principal de singulares de Wimbledon. A número um portuguesa, que disputou a fase de qualificação da prova do «Grand Slam», demonstrou novamente o seu potencial, revelando uma extraordinária adaptação à relva e uma entrega ao jogo assinalável. Michelle Larcher de Brito já não é a «menina prodigío» que, aos 14 anos, mostrou-se ao mundo. A menina que deixou Lisboa, sua terra natal, aos nove anos para se radicar nos Estados Unidos e dedicar-se por inteiro ao ténis, na Academia de Nick Bollettieri, fezse senhora, mantendo as qualidades que lhe foram apontadas. Foi com 14 anos que Michelle Larcher de Brito tornou-se na sétima jogadora mais jovem da história do WTA Tour a vencer um encontro do quadro principal de um torneio. Tinha 14 anos e poucos dias quando, em Miami, afastou a norte-americana Megahann Shaughnessy, na altura na 43.ª posição mundial. No presente, é verdade que Michelle Larcher de Brito tem apresentado participações abaixo das expetativas no circuito ITF, porém é nos grandes torneios que a tenista portuguesa — um valor

VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis seguro e incontornável da seleção nacional na Fed Cup — aparece para deixar a sua assinatura. Foi assim no Open dos Estados Unidos e em Wimbledon, torneios em que alcançou a terceira ronda do quadro principal. Foi assim em Wimbledon. O que Michelle Larcher de Brito tem demonstrado por esse mundo fora é que o ténis português conjugado no feminino reúne qualidade. Que as tenistas portuguesas têm capacidade para ombrearem com as mais bem cotadas no circuito. Que as jogadoras nascidas em Portugal têm a vontade de melhorar em cada ponto, em cada jogo, em cada encontro, em cada torneio. Porque não se evolui sem o desejo e a ambição interiores.

Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

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FFT

Em Roland Garros, João Sousa voltou a encontrar Novak Djokovic, todavia com o sérvio na segunda posição do «ranking» ATP

Batalhas com os reis Em Roland Garros, João Sousa defrontou Novak Djokovic. Depois do primeiro encontro entre o português e o sérvio, no Open dos Estados Unidos de 2013 (foto da capa, com Djokovic a servir e João Sousa na resposta), repetiu-se o encontro entre os dois, no maior torneio do mundo de terra batida. Porém, desta feita, Djokovic apresentou-se frente ao vimaranense como número dois do mundo e não como o primeiro na tabela ATP. Quase duas semanas depois, João Sousa voltou a enfrentar um ex-número, em Halle: Roger Federer. Nos quartos de final do Portugal Open de 2008, o suíço cruzou-se com Frederico Gil, que, um ano mais tarde, teve dois embates com Rafael Nadal, o primeiro memorável, em Miami. Nas páginas seguintes, retrospetiva-se as batalhas dos portugueses com os reis. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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E

Num período de ano e meio, João Sousa defrontou os cinco tenistas mais bem cotados no «ranking» ATP: Rafael Nadal, Novak Djokovic, Andy Murray, Roger Federer e Stanilas Wawrinka

m Halle, João Sousa jogou com Roger Federer. O desfecho do encontro da segunda ronda do torneio holandês de relva natural foi favorável ao suíço, atual quarto na hierarquia mundial, em mais um confronto de um tenista português com um ex-número no «ranking» ATP. Foi o primeiro encontro entre João Sousa e Federer, recordista de vitórias em provas do «Grand Slam» (17). Todavia, não foi a estreia do vimaranense em confrontos com o tenista mais bem cotado no mundo ou ex-números um. Poucas semanas antes do torneio de Halle, o português defrontou Novak Djokovic, o segundo no «ranking» ATP, em Roland Garros. Aliás, Djokovic foi o primeiro tenista número um do mundo que João Sousa enfrentou no circuito profissional. Aconteceu no Open dos Estados Unidos, em 2013, na presença inédita de um português no encontro da terceira ronda do quadro principal de singulares. Neste ano, João Sousa inscreve ainda no seu percurso o embate com Rafael Nadal, no Rio de Janeiro, nos quartos de final do torneio de categoria 500 do ATP World Tour. Será preciso recuar a março de 2013 para o primeiro confronto

entre João Sousa e um ex-número um mundial. No Masters 1.000 Miami, em março, o pupilo de Frederico Marques cedeu ante Lleyton Hewitt, o 91.º tenista mundial na altura. O australiano foi líder do «ranking» ATP durante 75 semanas em 2001 e por um período de cinco semanas em 2003. De resto, João Sousa, treinado por Frederico Marques, jogou com os quatro primeiros tenistas do «ranking» mundial num espaço de ano e meio: além de Djokovic, Nadal e Federer, defrontou Andy Murray (na altura, o terceiro mundial), no Open da Austrália de 2013; enfrentou Wawrinka (quinto) em Wimbledon. No trajeto de tenistas portugueses no circuito profissional ocorreram outros confrontos com números um ou ex-primeiros do «ranking» [ver quadro de todos os encontros em masculinos na página 9]. Frederico Gil tem também história para contar. O tenista, natural de Lisboa, teve o primeiro embate com um número um do mundo em 2008. Foi no Portugal Open que Gil foi eliminado por Federer. O suíço ocupava a liderança da classificação mundial desde 2 de fevereiro de 2004. Em 17 de agosto de 2008, poucos meses volvidos do embate com Gil, no Jamor, o helvético foi destituído do posto, após

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D.R.

Frederico Gil regista dois encontros com Roger Federer e Rafael Nadal

o recorde de 237 semanas consecutivas no comando do escalonamento. Em 2009, Frederico Gil teve dois confrontos com Rafael Nadal, com

o número um mundial a vencer em ambos os compromissos: em março, no Masters 1.000 Miami, o português mostrou-se ao mundo, obrigando o espanhol a aplicar-se

Frederico Gil defrontou Roger Federer em 2008. Três anos depois, um novo confronto, na Taça Davis, em Berna. Rui Machado e Leonardo Tavares encontraram também do outro lado da rede o recordista de vitórias em provas do «Grand Slam»

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João Cunha e Silva venceu o ex-número um Bjorn Borg

Cunha e Silva jogou com outro sueco: Mats Wilander. O embate ocorreu em novembro de 1990, em Itaparica, no Brasil

para fechar o primeiro «set» a seu favor [ver desfecho na página nove]; em abril, em Barcelona, torneio da série 500, Nadal impôsse com um duplo 6-2.

A única vitória. João Cunha e Silva é o único português que experimentou o sabor do triunfo num embate com um ex-número um. Em março de 1993, João Cunha e Silva encontrou Bjorn Borg do outro lado da rede, no torneio de

Saragoça, em Espanha, integrado no «Grand Prix», denominação do circuito de 1970 a 1989. O português levou a melhor sobre o campeoníssimo sueco, em três partidas. Nessa temporada, Bjorn Borg retirou-se do circuito profissional. Outro sueco, Mats Wilander, número um mundial de meados de setembro de 1988 a finais de janeiro de 1989, cruzou-se com João e Silva. Em novembro de 1990, o nórdico acabou por vencer o português em Itaparica, no Brasil.

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Os confrontos no feminino

João Sousa

Michelle venceu Sharapova, no ano passado, no All England Club D.R.

MICHELLE LARCHER DE BRITO 2013 Wimbledon 2010 Wimbledon

Maria Sharapova Serena Williams

V 6-3 6-4 D 6-0 6-4

MARIA JOÃO KOEHLER 2013 Australia Open Jelena Jankovic D 2-6, 7-6 (5) 6-2 2013 Wimbledon Viktoria Azarenka D 6-1 6-2 2012 Australia Open Kim Clijsters D 7-5 6-1 Fonte: WTA

No ténis feminino, portuguesas cruzaram-se igualmente com tenistas em primeiro no «ranking» WTA ou ex-número um. Em 2009, o sortilégio do sorteio colocou Neuza Silva no caminho de Serena Williams em Wimbledon, concluído com o título. A norte-americana defrontou a portuguesa como número dois mundial e terminou esse ano na primeira posição da hierarquia. Um ano depois, Larcher de Brito jogou com Serena em Wimbledon, onde, no ano passado, conseguiu o maior triunfo da carreira ao afastar Maria Sharapova, número um mundial a 22 de agosto de 2005. Também na relva do All England Club, Maria João Koehler enfrentou Victoria Azarenka (n.º 1 a 30 de janeiro de 2012). Nos «hard courts» de Melbourne, Koehler jogou a segunda ronda do Austrália Open com Jelena Jankovic (n.º 1 a 11 de agosto de 2008) e com Kim Clijsters (n.º 1 a 4 de agosto de 2003), na ronda um.

NEUZA SILVA 2009 Wimbledon

Serena Williams

D 6-1 7-5

D — Desaire da tenista portuguesa V — Vitória da tenista portuguesa

50.º

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F32

Rui Machado atingiu a segunda ronda em singulares da edição das bodas de prata do Portugal Open Nuno Marques jogou com Pete Sampras,

Pete Sampras venceu Nuno Marques na semana que o norteamericano conclui com o título em San José, o que lhe valeu recuperar o posto de número um

Seis anos mais tarde, em meados de fevereiro, outro representante do ténis português mediu forças com um exnúmero, em San José, nos Estados Unidos. Nuno Marques apresentou-se frente ao norteamericano Pete Sampras, o segundo tenista mais bem cotado do mundo na altura. Nessa semana, austríaco Thomas Muster ocupou a primeira posição no «ranking» ATP e o norte-americano, que venceu Nuno Marques na segunda eliminatória,

acabou por conquistar o título em San José (final com o compatriota André Agassi) e voltou a apoderar -se do estatuto de número um mundial. Nos confrontos na Taça Davis, Portugal visitou a Suíça, em julho de 2008. Rui Machado jogou o segundo encontro de singulares com Federer (5-7, 6-3, 6-4 e 6-2 favorável ao número um mundial). No embate de pares, Frederico Gil e Leonardo Tavares enfrentaram Federer e Wawrinka, vitoriosos por 6-3, 6-4 e 6-4.

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ATP

7-6(8)4-6 2-6 1-6 2-6 4-6 1-6 1-6 3-6 3-6 0-6 2-6 2-6

FREDERICO GIL

2009 Miami Rafael Nadal US Open Rafael Nadal 2008 Portugal Open Roger Federer

D D D

5-7 3-6 2-6 2-6 4-6 1-6

JOÃO C. SILVA

1993 Saragoça US Open

Bjorn Borg Mats Wilander

V D

6-1 5-7 7-5 2-6 2-6

1996 San Jose

Pete Sampras

D

1-6 3-6

JOÃO SOUSA

D D D D D

NUNO MARQUES

Factos da história 2014 Halle Roland Garros Rio de Janeiro 2013 Miami US Open

Roger Federer Novak Djokovic Rafael Nadal Llyeton Hewitt Novak Djokovic

D — Desaire do tenista português

V — Vitória do tenista português Fonte: ATP

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Uma ponte A As bolsas de estudo de jovens tenistas portugueses em universidades dos Estados Unidos podem atingir os cem por cento, mas há um conjunto de variáveis para a sua definição

formação académica é importante, mas como conciliar com a prática do ténis? A America International, organização mundial vocacionada para programas académicos e desportivos para jovens em universidades dos Estados Unidos, tem a resposta: bolsas de estudo, que podem atingir os 100 por cento. A America International tem presença em Portugal «há bastantes anos», como refere o presidente da organização criada em 1992, Ramon Romero. «Temos muitos desportistas portugueses que ingressaram em universidades norte-americanas, para que realizassem os seus estudos académicos e também praticassem desporto», salientou. A satisfação dos pais dos estudantes enviados para as universidades norte-americanas através da America International levou à recomendação da organização à direção da Federação Portuguesa de Ténis. O acordo foi firmado pelo presidente da Federação Portuguesa

de Ténis, Vasco Costa, e por Ramon Romero. «Trabalharemos em conjunto para enviar o maior número possível de estudantes, através desta magnífica plataforma que nos brinda a Federação Portuguesa de Ténis», referiu Romero, acrescentando a importância de «obter a confiança de famílias de tenistas portugueses, para impulsionar a concretizar o sonho de estudar em universidades norteamericanas». As bolsas de estudo podem atingir os 100 por cento. O que define a percentagem da bolsa «é uma série de variáveis que dependem do nível desportivo e/ou académico» do candidato, bem como «os fundos económicos com que contam as universidades». «Nós sempre apontamos para a bolsa de estudo mais alta», garantiu o presidente da America International, que esteve na sede da Federação Portuguesa de Ténis, conjuntamente com Vasco Costa, o vice-presidente José Pinto Basto e o secretário-geral José Santos Costa.

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para os EUA

D.R.

D.R.D.R.

Ramon Romero e Vasco Costa assinam acordo

Com uma forma de «trabalhar muito pessoal», a America International realiza uma «reunião com a família interessada em enviar o seu filho para estudar nos Estados

Unidos», numa das «muitas universidades». «Durante a reunião, avaliamos o nível desportivo, os conhecimentos da língua inglesa e os dados

O objetivo deste acordo celebrado com a Federação Portuguesa de Ténis é «enviar o maior número possível de estudantes/ desportistas» para os estabelecimentos de ensino superior norte -americanos

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D.R.

Ramon Romero

A America International, que opera há 23 anos, mantém contactos com centenas de treinadores de universidades nos Estados Unidos. A percentagem mais alta de jovens enviados pela organização presidida por Ramon Romero está ligada ao ténis

académicos» do candidato. Informamos a família dos diferentes passos do processo de conselho e gestão. O objetivo é o de a família tenha uma ideia o mais precisa possível das possibilidades reais de obtenção de uma bolsa de estudo na melhor universidade possível», explicou Ramon Romero. Nos Estados Unidos existem «mais de quatro mil universidades, que se classificam num ‘ranking’ académico, entre as quais se encontram as maiores universidades do mundo». Entre as 200 mais destacadas universidades norte-americanas encontram-se as integradas na Ivy League: Harvard, Princeton, Yale, Columbia, University of Pennsylvania, Brown, Cornell e Darmounth. A America International mantém contactos com «centenas de treinadores, pois estes confiam na organização», com um recruta-

mento de jovens que «possam representar bem as suas equipas desportivas como possam conseguir tem também os seus objetivos académicos». A America International dedicase a enviar jovens estudantes/ desportistas para as universidades norte-americanas «há 23 anos», em modalidades diversas. «A percentagem mais alta de estudantes/desportistas que enviámos para universidades nos Estados Unidos são tenistas», concluiu o presidente organização, parceira da Federação Portuguesa de Ténis.

Contigente luso. São muitos tenistas portugueses que se encontravam nos Estados Unidos neste primeiro semestre lectivo de 2014, a grande maioria com bolsas de estudo. O número exato de estudantes/ desportistas portugueses em universidades norte-americanas não é conhecido. Em femininos, a lista de tenistas portuguesas integrava: Beatriz Santos, Joana Valle Costa, Sofia Baptista, Carlota Santos, Patrícia Guerreiro, Brites Soares e Mafalda Lhorca. Em maior número, o contingente masculino integrava: Francisco Dias, Peter Rodrigues, Afonso Salgado, Diogo Garnel, Tiago Ferreira, Pedro Carvalho, João Maio, Emanuel Silva, Diogo Rocha, Ricardo Jorge, Rui Silva, João Fazendeiro, Fernando Sousa, Martim Sousa e Diogo Monteiro.

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Na terra do Tio Sam

Joana Valle Costa e Michael Sell

LSU SPORTS

Joana Valle Costa, campeã nacional júnior em título, é uma das jovens portuguesas nos Estados Unidos. Frequenta o curso de Sports Administration na LSU (Louisiana State University), em Baton Rouge, a uma hora de Nova Orleães. Valle Costa teve «muitas universidades com convite», com bolsa de estudo, mas foi a LSU que a atraiu. “Foram ver-me jogar na Grécia e Julia Sell [«Head Coach»] esteve em Cantanhede. Como ela tem como adjunto Michael Sell, treinador de John Isner, esse fator pesou na minha decisão», referiu a portuguesa, que partilha uma vivenda com duas amigas, «uma inglesa que conhecia já dos torneios ITF e uma norte-americana». Apesar de não parar «de manhã à noite» com aulas e treino, Valle Costa, que regressou a Portugal neste mês para jogar o Amarante Ladies Open, está satisfeita com a experiência na LSU: «Estou a aprender coisas que nunca pensei. Sem pressas, vou consolidando o meu ténis, o meu físico e o trabalho mental. Os torneios no WTA virão depois.»

A estada na terra do Tio Sam não podia estar a correr melhor: os treinadores do forte campeonato universitário (1.ª Divisão), onde se tem destacado em singulares e nos pares, elegeram-na para figurar nas escolhas de AllSEC Second Team e All-SEC Freshman Team.

Valle Costa está a estudar e a jogar ténis na LSU, com uma bolsa de estudo de cem por cento

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Outra vez no

P

Mundial

ortugal vai regressar ao Campeonato do Mundo de Padel Equipas, competição marcada para Palma de Maiorca, em Espanha, de 20 a 26 de outubro. A representação portuguesa nas Baleares será constituída por uma equipa masculina e outra feminina, cada uma composta por um mínimo de seis jogadores e um máximo de oito. Os selecionados realizam um estágio de preparação para o Mundial de Palma de Maiorca, em data e local a definir pela Federação Portuguesa de Ténis. É muito provável que o estágio se realize em setembro, mês que, recorde-se, terá o Campeonato Nacional de Padel, em local ainda não indicado, no fim de semana de 20 e a 21. No Mundial de 2013, Portugal participou no Mundial de Padel em Bilbau, na Espanha, com três pares femininos e um masculino.

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Em femininos, Helena Medeiros e Filipa Mendonça foram as únicas a competir nas fase pré-prévia e prévia. O par logrou a qualificação para o quadro principal, no qual teve entrada direta as duplas Susana Dias/Tânia Damião e Kátia Rodrigues/Ana Catarina Nogueira. A participação masculina foi assegurada por Vasco Pascoal e Miguel Oliveira. Kátia Rodrigues, coordenadora do padel na Federação Portuguesa de Ténis, recordou que a participação na prova no País Basco permitiu «divulgar o padel português», modalidade que, sublinhou, já tem um bom nível em Portugal. Os pares Kátia Rodrigues/Ana Catarina Nogueira e Helena Medeiros/Filipa Mendonça (vitoriosas em cinco encontros da qualificação) alcançaram a segunda ronda do quadro principal do Mundial de Bilbau.

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Miguel Oliveira (em primeiro plano) e Vasco Pascoal, campeões nacionais em título, terminaram o Mundial em Bilbau, em novembro do ano passado, no quarto lugar

Susana Dias e Tânia Damião (com Kátia Rodrigues, alcançou o quarto lugar no Mundial do México) não conseguiram superar a primeira eliminatória da grelha principal do Campeonato do Mundo realizado em solo espanhol. Vasco Pascoal e Miguel Oliveira,

que se sagraram campeões nacionais na Semana do Ténis & Padel, rubricaram uma campanha absolutamente fantástica no Mundial: foram travados nos quartos de final do quadro principal, tendo averbado três vitórias na competição.

Palma de Maiorca recebe o Mundial de Padel Equipas, em outubro

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D

epois do III CT Ovar/ Topspin Beach Tennis Tournament, realizado no início de junho, o circuito mundial de ténis de praia volta ao areal da cidade vareira para mais dois eventos internacionais. O primeiro evento do Clube de Ténis de Ovar realiza-se no último fim de semana deste mês de junho, enquanto o segundo está programado de 11 a 13 de julho. Ambos estão inscritos no ITF Beach Tennis Tour, na série de provas de nível quatro. No final deste mês de junho, o IV CT Ovar/Topspin Beach Tennis Tournament será reservado a pares masculinos e femininos, com o «qualifying», marcado para 27, e pares mistos. O V CT Ovar/Topspin Beach Tennis Tournament, no segundo fim de semana de julho, terá um figurino semelhante à edição IV da série de torneios organizados peloo clube vareiro. Estas duas provas do ITF Beach Tennis Tour sucedem ao III CT Ovar/Topspin Beach Tennis Tournament, no início deste mês.. A primeira de três provas em Ovar teve como campeã a dupla Ruben Ferreira/Bruno Polónia (ambos em 123.º no «ranking» mundial, a 23 deste mês).

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ITF

«Tour» de novo

Na final, o par formado por Ruben Ferreira e Bruno Polónia venceu por 6-4 e 7-5 frente a Pedro Maio (ocupa 555.º na hierarquia mundial) e Filipe Rebelo (87.º). Esta prova do CT Ovar foi antecedidas pelas duas competições realizadas na Póvoa de Varzim, na primeira quinzena de maio.

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no areal de Ovar O ténis de praia regressa a Ovar em finais de junho

No primeiro torneio, o Open Carvalhido, realizado na praia com o mesmo nome, teve como campeã a dupla Pedro Correia (95.º)/Filipe Rebelo (os jogadores portugueses mais bem cotados no «ranking» mundial), que venceram Dário Monteiro (148.º) e Hugo Rola (130.º), por 6-4 e 6-3. Em femininos, Catarina Alexan-

drino (130.ª) e Manuela Cunha (266.ª) terminaram em primeiro a fase de grupos da competição, enquanto Ana Pereira (109.ª) e Susana Pereira (90.ª) classificaram-se em segundo lugar e Joana Mesquita (562.ª) e Sandra Torres (330.ª) concluíram na quarta posição da classificação geral. Inês Garrido (911.ª) e Liliana Pontes (911.ª) foram o quinto par classificado. No Open Impetus, com cinco mil euros de prémios monetários a distribuir pelos atletas, Dário Monteiro/Hugo Rola, Pedro Andrade (148.º)/Henrique Freitas (123.º), Ana Pereira/Susana Pereira, Catarina Alexandrino/Manuela Cunha, Paula Marques (443.ª)/Paula Trindade (443.ª) não passaram a segunda eliminatória nos respetivos quadros principais da competição internacional. A portuguesa Catarina Pires (120.ª), que fez dupla com a italiana Sara Serallegri neste torneio poveiro, marcou presença nos quartos de final. O Open Impetus está inscrito no ITF Beach Tennis Tour na categoria dois e é um torneios europeus que integra o restrito grupo de provas mundiais que distribuem cinco mil euros em prémios monetários.

As provas internacionais em Ovar sucedem aos dois torneios na Póvoa de Varzim, um dos quais integra o restrito lote de eventos mundiais do ITF Beach Tennis Tour que distribui cinco mil euros em prémios monetários

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Sofia Sualehe representa a Escola de Ténis CETO/João Cunha e Silva. Sagrou-se campeã nacional de sub-14 em pares em 2012 (com Marta Oliveira) e em 2011 (com Matilde Fernandes). Neste último ano, conquistou também o título de pares mistos, com Afonso Salgado. Foi vice-campeã nacional em 2012 de sub-14. Em juniores, é vicecampeã nacional de pares (com Inês Murta). Sualehe já conquistou cinco títulos de pares em torneios da Tennis Europe: Albufeira (2011), Vilamoura (2012), Portimão (2012), Oporto Cup (2012) e Argélia (2013). Foi vice-campeã em singulares na Bahia Junior Cup (2012) — final com Ivone Álvaro — e na Copa Guga Kuerten (2013).

O ténis é... um desporto único.

D.R.

«Gosto do sabor da vitória» Jogo ténis… porque a raqueta é como se fosse a continuação do meu braço, faz parte de mim. O que mais gosto no ténis... é o sabor da vitória. O que mais detesto no ténis… é perder. Treinar é... a única forma de evoluir. Sucesso significa… uma felicidade inexplicável. No ténis, quero atingir... o «top» 100 WTA. Depois vencer

Sofia Sualehe 16 anos

de um

encontro… faço as rotinas e digo aos meus pais e treinadores.

Um ou uma tenista português no "top" 10 seria... um orgulho.

Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… ser campeã nacional.

Um bom treinador… é alguém que se dedica cem por cento ao atleta.

E a maior tristeza no ténis foi… perder na final do Nacional de sub-14.

O meu ídolo no ténis é atualmente... Frederico Gil.

Se eu mandasse no ténis... implementava uma quinta prova do «Grand Slam» em Portugal. Em Portugal, o ténis precisa de… apoios, empenho e dedicação dos dirigentes.

18 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

O meu torneio preferido é… Australia Open. A minha superfície preferida é… piso rápido. No meu saco, não dispenso… os meus «phones».


Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA

ALGARVE

ALTO ALENTEJO

CASTELO BRANCO LISBOA

SETÚBAL

MADEIRA VILA REAL

COIMBRA PORTO VISEU


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