NT Maio 2015

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Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE

MAIO 2015

GENEVA OPEN

Outra final Federação Portuguesa de Ténis 1925-2015


Um desejo comum Editorial

Em todo o mundo, e também nas provas organizadas em Portugal, os executantes portugueses, seja em que escalão etário for, demonstram valor. E mostram que o trabalho de fundo, metódico e competente, existe

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oão Sousa voltou a ser notícia. O percurso do número um português em Genebra terminou com o título de vicecampeão em singulares. O vimaranense realizou cinco encontros e apenas foi travado pelo brasileiro Thomaz Bellucci. Com a presença na final individual do torneio suíço de categoria 250 — a quarta na carreira do português treinado por Frederico Marques —, João Sousa amealhou mais 150 pontos para o «ranking» mundial, aproximando-se do máximo pessoal e do ténis luso: 35.º posto. Não falta muito tempo para completar-se um ano do recorde de João Sousa, assim como a distância para o 35.º lugar alcançado a 14 de julho do ano passado encurta-se com os pontos conquistado pelo vimaranense com a presença na eliminatória dois do quadro principal de singulares de Roland Garros, a segunda prova do «Grand Slam» da temporada. O registo de João Sousa na hierarquia mundial é importante não só a nível pessoal, mas também para o ténis português. Já o disse neste espaço que os êxitos de João Sousa constituem um estímulo para os mais jovens, um motivo de orgulho para todos os entusiastas da modalidade, e não só, e uma marca indelével do ténis conjugado em português. Em todo o mundo, e também nas provas organizadas em Portugal, os executantes portugueses, seja em que escalão etário for,

VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

demonstram valor. E mostram que o trabalho de fundo, metódico e competente, existe. Tudo isto nos leva a um desígnio: um ténis português de qualidade. E, já agora, o mesmo para o ténis de praia, o ténis em cadeira de rodas e o padel. É certo que há obstáculos a contornar, barreiras a transpor. Isso é indissociável, mesmo na vida de cada um de nós. Mas a nossa força — a de todos, sem fronteiras e motivos de divisão muitas vezes injustificadas — permitirá criar obras. Possibilitará outros valores despontarem, outros Sousas, nas cíclicas renovações geracionais e que os recordes se continuem a bater e o nome de Portugal se continue e a elevar. É esse o desejo que deve ser comum.

Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

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GENEVA OPEN

João Sousa sagrou-se vice-campeão em Genebra, na quarta final individual no ATP World Tour

Outra final Em Genebra, João Sousa jogou a quarta final em singulares no ATP World Tour. Com o brasileiro Thomaz Bellucci como oponente, o vimaranense foi vice-campeão na prova helvética, de categoria 250, disputada em terra batida. Foi a quinta final individual no ténis português, que regista oito na variante de pares. Retrospetiva nas páginas seguintes. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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No ano passado, João Sousa jogou os encontros decisivos de Bastad (Suécia) e Metz (França), sem que tenha conseguido juntar o título ao conquistado em Kuala Lumpur, na Malásia, em 2013

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oão Sousa jogou a quarta final em singulares no ATP World Tour. No pó de tijolo do torneio de Genebra, de categoria 250, o número um português na atualidade e de sempre terminou como vice-campeão. No evento suíço, João Sousa disputou a primeira final em singulares no circuito ATP nesta temporada, depois de, no ano passado, ter inscrito o nome nos derradeiros encontros de Bastad (Suécia) e Metz (França), sem que tenha conseguido averbar o segundo título, juntando-o ao conquistado em Kuala Lumpur (Malásia), em 2013. Na competição malaia, João Sousa — voltou a garantir a presença na segunda ronda de Roland Garros, a segunda prova do “«Grand Slam» do ano — tornou-se no primeiro tenista português a vencer um torneio em singulares do calendário do ATP World Tour. Mas outros portugueses estiveram em finais do circuito profissional da associação de tenistas. O primeiro português na atribuição de um título individual de um torneio do ATP World Tour foi Frederico Gil, em 2010. . Nessa altura, o treinador de Gil era João Cunha e Silva, que, con-

No dia em que festejou o 30.º aniversário, Frederico Gil recebeu a comunicação de atribuição de «wild card» para a fase prévia

juntamente com João Sousa, apresenta quatro finais no circuito da associação profissional de tenistas. No entanto, o número um júnior mundial em 1985 discutiu o título apenas em pares.

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João Sousa e Frederico Marques exibem o troféu conquistado em Genebra

João Cunha e Silva foi o primeiro tenista português a jogar uma final no circuito organizado pela ATP. Foi em 1989, em Nancy, ao lado do belga Eduardo Masso, nascido na Argentina. Os dois

tiveram de contentar-se com o troféu destinado aos vice-campeões. Em 1992, Cunha e Silva conquistou o primeiro título de um português no principal circuito profissional do mundo. Com Mike

João Cunha e Silva foi o primeiro tenista português a jogar uma final no circuito ATP. Aconteceu em 1989, em França, em pares. Em 1992, Cunha e Silva somou o primeiro de dois títulos, o último ao lado de Nuno Marques

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Em 2010, no Jamor, Frederico Gil jogou a primeira final em singulares de um tenista português no principal circuito sob égide da ATP PUBLICIDADE

Bauer, dos Estados Unidos, como parceiro, o tenista português venceu em Tel Aviv, em Israel. Cunha e Silva acabou por conseguir a presença em mais duas finais, ambas em Casablanca (Marrocos). Em 1995, com Emanuel Couto a seu lado, sagrou-se vice-campeão, para dois anos volvidos arrecadar o título, com Nuno Marques. O atual selecionador nacional na Taça Davis tem outras duas finais no circuito, ambas também em pares e sem lograr o título. Nuno Marques jogou o encontro de atribuição do torneio de Newport, em 1995, com o australiano Paul Kilderry, e, no ano seguinte, esteve na decisão de Bournemouth, ao lado do francês Rodolphe Gilbert. Além da final com João Cunha e Silva, em 1995, em Casablanca, Emanuel Couto, atualmente treinador de Portugal na Taça Davis e selecionador de sub-18, venceu um torneio no circuito ATP, conjuntamente com Bernardo Mota. Os dois venceram no Porto, em 1996.

A primeira final. A primeira final individual de um tenista português no circuito da associação de tenistas foi disputada por Frederico Gil, no Jamor, em 2010, no Estoril Open. Perante uma assistência que

não se cansou de apoiar o português, Frederico Gil não conseguiu ultrapassar o espanhol Albert Montañes em encontro de três partidas e sagrou-se vicecampeão. Dois anos depois, Frederico Gil voltou a um embate de atribuição de um título no ATP World Tour. No Chile, no evento de Viña del Mar, o tenista natural de Lisboa e residente em Sintra e o espanhol Gimeno-Traver foram campeões. O êxito alcançado na América do Sul por Frederico foi o quarto em pares de tenistas portugueses no circuito. Ao todo, jogaram-se oito finais. Em singulares, jogaram-se cinco derradeiros encontros no conjunto de provas sob a égide da ATP — quatro de João Sousa e uma de Frederico Gil (não se inclui os confrontos de atribuição do título em categoria «Challenger»). Somando as finais de singulares com as de pares no circuito ATP, o ténis português tem, até à atualidade, um total de 13 encontros decisivos, nos quais participaram seis tenistas: João Cunha e Silva (quatro finais em pares), Nuno Marques (três em pares), Emanuel Couto (duas em pares), Bernardo Mota (uma em pares), Frederico Gil (uma em singulares e outra em pares) e João Sousa (quatro em singulares.

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As finais de João Sousa Kuala Lumpur (Malásia) Setembro de 2013

João Sousa-Julien Benneteau (Fra) 2-6 7-5 e 6-4

Bastad (Suécia) Julho de 2014

Pablo Cuevas (Uru)-João Sousa 6-2 e 6-1

Metz (França)

GENEBRA OPEN

Setembro de 2014

David Goffin (Bel)-João Sousa 6-4 e 6-3

Genebra (Bélgica) Maio de 2015

Thomaz Bellucci (Bra)-João Sousa 7-6 (4) e 6-4

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A outra cor N

Os torneios de 10 mil dólares nos circuitos profissionais da ITF, em masculinos e femininos, acabam no final deste ano. Para 2018, a federação internacional prepara um conjunto de outras alterações PUBLICIDADE

o próximo ano, a cor do dinheiro vai mudar no circuito profissional da ITF, ao mesmo tempo em que a distribuição dos torneios com diferente «prize money» obedecerá a critérios geográficos. A decisão das alterações no circuito profissional da ITF foi tomada após uma exaustiva consulta a cerca de oito mil tenistas, treinadores e federações nacionais. O objetivo é criar mais oportunidades para os jogadores em todo o mundo, considerando que o ITF Pro Circuit, em masculinos e femininos, é o primeiro patamar do profissionalismo. No circuito profissional reservado a tenistas masculinos, os torneios dotados de prémios monetários no valor de 10 mil dólares acabam. Estes eventos passam a distribuir 15 mil dólares pelos participantes, em singulares e nos pares, a partir de janeiro de 2016. Os torneios de 15 mil dólares atualmente existentes aumentam o «prize money» para 25 mil dólares e a ITF prepara um conjunto de outras alterações para 2018. No ITF Women, que consagra provas de 10 mil a 100 mil dólares, a categoria de competições de 15 mil dólares é extinta no próximo ano, passando estes torneios a disponibilizar prémios monetários no valor de 25 mil dólares.

Em 2017, a ITF perspetiva que os torneios possam ter «prize money» entre 15 mil e 125 mil dólares. Valores que aumentam em 2018. «O ITF Pro Circuit é a base do ténis profissional. Estes aumentos de ‘prize money’ terão um efeito considerável e positivo nos jogadores, em todos os níveis do

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Futuro em Portugal

do dinheiro

O Clube de Ténis do Pombal organizou este ano a segunda edição do torneio de categoria «Future»

jogo» considerou o presidente da ITF, Francesco Ricci Bitti, que não se vai recandidatar a um novo mandato. Ricci Bitti assinalou que o circuito profissional da ITF, em masculinos e femininos, «é a base do profissionalismo, no qual a próxima geração de profissionais de topo será desenvolvido».

No ano passado, o ITF Pro Circuit, em masculinos e femininos, que ajuda à transição de tenistas juniores para seniores, teve um total de 1.231 torneios, distribuídos por 80 países. Nas provas competiram cerca de 13.300 tenistas e o total de «prize money» nos ITF Futures e ITF Women fixou-se em 18 milhões de dólares.

Desde o início do ano, mês de fevereiro, disputaram-se já em Portugal os «Futures» de Vale do Lobo, Faro, Loulé, Caldas da Rainga, Coimbra, Pombal e Idanha-a-Nova (o Circuito Internacional de Ténis de Idanha-a-Nova integrou dois torneios seguidos), enquanto no ITF Women decorreram as provas de Ponta Delgada (duas semanas consecutivas, em abril). Por agora, estão confirmados mais três «Futures»: em Castelo Branco e o clássico Porto Open, em setembro. Em femininos, vão disputar-se os tradicionais Cantanhede Ladies Open e Amarante Ladies Open, ambos na segunda quinzena de Junho, um a seguir ao outro. O número total de «Futures» em Portugal neste ano, até setembro, será de 11 eventos, enquanto o circuito profissional feminino da ITF terá apenas quatro etapas no país até ao mesmo mês.

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Testemunhos de presidentes José Manuel Castro Rocha presidiu à Federação Portuguesa de Ténis em 1989 e 1990. Mais de um quarto de século volvido, Castro Rocha aludiu à falta de apoios na sua gestão, uma realidade amarga que, sublinhou, eram «uma preocupação constante». Castro Rocha tentou também que fosse entregue à Federação Portuguesa de Ténis os dez por cento da herança deixada por Enrique Mantero Belard, estrangeiro radicado em Portugal. Enredada em burocracias e dificuldades várias, a «Herança Artur Mantero», assim designada em homenagem ao irmão de Enrique, não foi desbloqueada pela direção de Castro Rocha. «A Federação Portuguesa de Ténis tinha poucos recursos e vivia manietada na sua ação», referiu Castro Rocha, que, pese embora vicissitudes diversas, conseguiu concretizar o objetivo de criação do Centro de Treino Nacional, no Estádio Nacional, para o qual contratou o técnico checo Ian Sokup para coordenar todo o trabalho. O objetivo era «potenciar a emergência de novos e melhores valores» para os anos vindouros. Mas Castro Rocha reconheceu que «haveria muito a fazer em matérias de desenvolvimento da modalidade, nomeadamente no incentivo aos clubes como viveiro de jogadores que eram».

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«A mani C

astro Rocha geriu a Federação Portuguesa de Ténis com a mesma preocupação dos seus antecessores na presidência: limitação de apoios. Muitas «ambições ficaram pelo caminho», disse. — O que o levou a assumir a presidência da Federação Portuguesa de Ténis, para um mandato de dois anos? O gosto pelo ténis? — Na ocasião, eu tinha um forte envolvimento no ténis. Durante vários anos, presidi ao Clube de Ténis do Porto, onde realizámos uma obra ambiciosa, traduzida na ampliação das instalações, com destaque para a construção do «court» central. Naquela altura, vivia-se no Clube de Ténis do Porto um grande momento, com a emergência de jogadores de qualidade, apoiados numa equipa técnica competente. Paralelamente, presidia à mesa da assembleia-geral da Federação Portuguesa de Ténis e, perspetivando-se a saída de Alexandre Vaz Pinto, a Associação de Ténis do norte achou que era o momento de a direção da estrutura federativa ser presidida por alguém com ligações a clubes seus afiliados. — Foi um espírito de missão que abraçou? — Foi, pois, o gosto pelo ténis, a ambição de fazer melhor e as circunstâncias que determinaram a missão de presidir à Federação Portuguesa de Ténis. Nessa época, a minha atividade profissional à frente da EDP obri-


A Federação vivia ietada na sua ação»

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anos

gava-me a residir em Lisboa. — Uma das questões que transitou da direção anterior, liderada por Alexandre Vaz Pinto, foi a «Herança Artur Mantero». No seu consulado, as verbas continuaram a não ser desbloqueadas... — A «Herança Artur Mantero», ou melhor, o acesso aos dinheiros daquela, foi sempre uma preocupação. A Federação tinha poucos recursos e, por isso, vivia, manietada na sua ação. Os projetos que quisesse implementar para desenvolvimento da modalidade eram condicionados pela situação financei-

ra. A minha direção envolveu-se ativamente junto da entidade tutelar, no sentido de obter aqueles meios. A esta distância — já lá vão 25 anos — não tenho com precisão o que se conseguiu, mas alguma coisa foi. — Referiu já que não ter acesso à verba da «Herança Artur Mantero» era uma condicionante. No entanto, houve objetivos que a sua direção concretizou, nos dois anos de gestão? — Um dos nossos objetivos, entre outros, foi a criação de um Centro Nacional de Treino, em Lisboa. A Federação Portuguesa de Ténis entendia que esta escola

«Os apoios eram muito limitados e quase que se resumiam aos oficiais. (…) Outras ambições ficaram pelo caminho, pela insuficiência de meios»

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«Ao fim de dois anos, cessei funções e senti que a minha missão tinha ficado aquém do que eram os propósitos iniciais. Como tudo na vida, as ambições não chegam, é necessário ter condições para as realizar»

iria potenciar a emergência de novos e melhores valores. E, embora fossem significativos os custos que envolvia, foi isso mesmo que se fez. Contratou-se na altura um profissional estrangeiro [Ian Sokup] e, com ele, se arrancou com o Centro Nacional de Treino, no Estádio Nacional. — E os outros projetos? — Outras ambições, porém, ficaram pelo caminho, pela insuficiência de meios. — Debateu-se também com a falta de apoios? — Os apoios eram muito limitados e quase que se resumiam aos oficiais. — Muita coisa havia para fazer? — Tínhamos a noção de que muito haveria a fazer em matéria de desenvolvimento da modalidade, nomeadamente no incentivo aos clubes como viveiro de jogadores que eram, mas, sem recursos, a ação da Federação Portuguesa de Ténis estava bastante condicionada. — Com essas vicissitudes, que balanço dos dois anos em que esteve a presidir à Federação Portuguesa de Ténis? — Ao fim de dois anos, cessei funções e senti que a minha missão tinha ficado aquém do que eram os propósitos iniciais. Como tudo na vida, as ambições

não chegam, é necessário ter condições para as realizar. Nesses tempos, as preocupações financeiras era uma constante e limitava a ação da Federação Portuguesa de Ténis.

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anos

Creio que, hoje, os tempos são muito diferentes e para melhor. Ainda bem, porque o ténis é uma modalidade muito bonita e entusiasmante. — Ainda tem uma ligação ao

ténis nos dias no presente? — Hoje, mantenho, apesar da idade, uma relação de proximidade com o ténis, jogando regularmente com os meus amigos.

«Os apoios eram muito limitados e quase que se resumiam aos oficiais. (…) Outras ambições ficaram pelo caminho, pela insuficiência de meios»

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A alta compe Os tenistas do Centro de Alto Rendimento (CAR) dispõem agora de uma oportunidade com vantagens para prosseguirem os estudos. Condensar três anos de ensino secundário em apenas dois é uma das possibilidades desta parceria PUBLICIDADE

na A

Federação Portuguesa de Ténis e a Escola dos Mestres celebraram um acordo de cooperação com um tipo específico de enquadramento escolar, permitindo aos atletas no Centro de Alto Rendimento (CAR), no Jamor, poderem estudar. O coordenador técnico nacional, André Lopes, ressalvou «as condições muito vantajosas» para os atletas de alto rendimento poderem prosseguir os estudos na Escola dos Mestres. «Este acordo entre a Federação Portuguesa de Ténis e a Escola dos Mestres vai permitir treinar durante todo o dia e estudar à noite, condensar os três anos do ensino secundário em dois anos — dependendo do ritmo de cada um — e outras facilidades, sendo que tudo isto terá um custo muito mais reduzido para os atletas do

esco

que o preço praticado pela Escola dos Mestres para o público em geral», frisou André Lopes. Com este acordo celebrado entre a Federação Portuguesa de Ténis e a Escola dos Mestres será possível conciliar a prática do ténis com a necessária formação académica, dotando os atletas de alto rendimento de competências para o futuro. «Esta parceria vem dar resposta às necessidades dos atletas que treinam no CAR, mas a grande vantagem é a de que todos os atletas no percurso do alto rendimento poderão usufruir dessas mesmas condições», acrescentou André Lopes, realçando que os atletas podem ter «uma carga horária de treinos superior e melhorarem a qualidade do seu trabalho, sem que deixem de lado o seu percurso escolar».

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ola André Lopes declarou ainda que «o sistema modular é uma modalidade de ensino que permite» condensar em dois anos os 10.º, 11.º e 12.º anos, «dependendo do ritmo de cada aluno» do CAR que frequentar a Escola dos Mestres, em Lisboa. O desconto resultante da parceria entre a Federação Portuguesa de Ténis e a Escola dos Mestres é de cerca de 40 por cento relativamente aos preços praticados pelo estabelecimento de ensino. O acompanhamento dos atletas de alto rendimento/alunos será assegurado pela diretora pedagógica da Escola dos Mestres, estando salvaguardados, desde que comunicadas de forma atempada, os períodos de ausência dos tenistas, devido a estágios ou participação em competições.

A Escola dos Mestres é uma instituição com uma experiência de 25 anos. Pelas instalações do estabelecimento passaram muitos alunos, não só desportistas como também de profissões de horários flexíveis.

A Escola dos Mestres tem experiência de quarto de século

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Chastre no Tri A

A jurista Leonor Chastre integra o colégio de árbitros do Tribunal Arbitral do Desporto, com competência específica para administrar a Justiça na esfera desportiva

vice-presidente da Federação Portuguesa de Ténis Leonor Chastre foi designada para o Tribunal Arbitral do Desporto, entidade jurisdicional independente, com competência específica para administrar a Justiça relativamente a litígios na esfera desportiva, quer os relacionados com a prática desportiva quer os que relevam do ordenamento jurídico desportivo. A jurista Leonor Chastre foi indicada para o colégio de 40 árbitros do Tribunal Arbitral do Desporto, indicados pelo Conselho de Arbitragem do organismo, presidido pelo juiz conselheiro António Madureira. Leonor Chastre, vice-presidente da Federação Portuguesa de Ténis desde novembro de 2012, foi empossada no Tribunal Arbitral do Desporto a 20 de maio, em cerimónia realizada no Comité Olímpico de Portugal, em Lisboa. A sessão foi presidida pelo ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, que augurou «sólida implantação» do tribunal e salientou o «excelente e altamente qualificado» grupo de juristas que

formam o grupo de árbitros do Tribunal Arbitral do Desporto. O presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino, aludiu à capital importância do Tribunal Arbitral do Desporto.

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ibunal do Desporto

«O Tribunal Arbitral do Desporto tem a maior importância na credibilização da Justiça desportiva», referiu, acrescentando que a mesma é «tantas vezes devassada na praça pública». O Tribunal Arbitral do Desporto é um anseio de há muitos anos e

tem como propósito contribuir, em tempo útil, para a verdade desportiva. O colégio de árbitros do Tribunal Arbitral do Desporto, agora em funções, foi escolhido de entre uma lista com 80 juristas indicados.

Leonor Chastre foi designada para um grupo que reúne 40 juristas, escolhidos de uma lista inicial que tinha 80 nomes candidatos a integrar o Tribunal Arbitral do Desporto

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ela primeira vez, Portugal inscreveu uma prova de nível um no ITF Beach Tennis Tour. No final da primeira semana de maio, a praia da Póvoa de Varzim recebeu um torneio com um «prize money» de 7.500 euros. Anteriormente, Beach Tennis Explosion organizou provas no areal da Póvoa de Varzim sob a égide da ITF e foi a experiência adquirida que levou a se abalançar-se num projeto de dimensões diferentes. «A organização de um torneio internacional de nível um só foi possível face às opiniões muito positivas que nos foram chegando pelos atletas e ao excelente trabalho nas provas organizadas em 2013 e 2014, que nos foram dando a experiência necessária para abraçar este grande desafio», explicou Álvaro Gomes. O responsável de Beach Tennis Explosion sublinhou que, desde o primeiro torneio, realizado há dois anos, que se «direciona todos os esforços para que os atletas que participam nas provas tenham um acompanhamento logístico de excelência». Álvaro Gomes enfatizou que o foco está «no bem-estar do atleta e na hospitalidade». É que, acentuou, esse é o segredo para se «poder competir com organizações como as de Aruba». «É necessário criar mecanismos qu que nos distingam», frisou, acrescentando que a edição de 2015 do Open Póvoa de Varzim «decorreu de forma incrível». No entender de Álvaro Gomes, «o ambiente que se viveu nas areias da Póvoa de Varzim foi digno de um torneio do nível um». «O nível competitivo foi muito elevado e as condições atmosféri-

cas foram muito apelativas. Para nós, organização, foi muito desafiante encarar esta prova. E o retorno dos atletas e do público é o melhor estimulante possível», salientou. Contudo, Álvaro Gomes lembrou que não há facilidades na organização de eventos em Portugal e vincou que, para o torneio de nível de um numa escala de quatro, «o ‘prize money’ é encarado apenas como um requisito» que a Beach Tennis Explosion faz «questão de cumprir». Para tanto, os parceiros são essenciais, entre os quais «a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e a Impetus». «Têm sido fantásticos», afirmou Álvaro Gomes, da Beach Tennis


iro nível um O areal da Póvoa de Varzim recebeu a primeira prova de nível máximo do circuito mundial de ténis de praia

Explosion, que, nesse mesmo fim de semana, promoveu o Open Vila Euracini, de nível grau quatro, com triunfo dos portugueses Henrique Freitas e Pedro Maio em pares masculinos.

Dois torneios no fim de semana e o mesmo êxito, o que leva a sonhar alto. Gomes referiu que Beach Tennis Explosion recebeu «inclusive convites para organizar provas fora da Póvoa de Varzim».

No início deste mês, Beach Tennis Explosion organizou uma prova com 7.500 euros em prémios monetários, no areal da Póvoa de Varzim. Um evento que permite pensar em outros voos

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competição de ténis em cadeira de rodas regressa no segundo fim de semana de junho, na Beira Baixa, com a realização do Open Cidade Castelo Branco. Na terceira edição, Carlos Leitão, campeão nacional em título, tem presença assegurada, assim como João Sanona, vice campeão . A estes junta-se Paulo Espírito Santo, que conquistou o título nacional de ténis em cadeira de rodas de 2004 a 2007, período em que criou hegemonia na modalidade tutelada pela Federação Portuguesa de Ténis. Outra participação confirmada na prova albicastrense, que se disputa a 13 e 14 de junho, é a de Francisco Aguiar, um praticante recente de ténis em cadeira de rodas. O Open Cidade Castelo Branco, organizado por Desporto & Atividade Física e Associação de Ténis de Castelo Branco, com o apoio da Câmara Municipal de Castelo Branco e do Instituto Politécnico de Castelo Branco, ocorreu pela primeira vez em 2013. Carlos Leitão, na altura campeão nacional também, foi o primeiro vencedor da prova albicastrense, realizada nos «courts» da Associação de Ténis de Castelo Branco. A primeira edição, que contou ainda com as prestações de João Sanona, João Lobo e Pedro Silva, teve a colaboração da Escola Superior de Educação, através dos alunos e docentes da Área Científica de Desporto e Bemestar. No ano passado, João Sanona discutiu o título com Carlos Leitão e venceu o campeão nacional em título, por 3-6, 7-5 e 10-8. Na competição reservada a

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De regresso

Lobo, Leitão, Silva e Sanona em Castelo Branco, no ano passado

duplas, João Lobo e Garreth Greene sagraram-se campeões, após 5-3 e 4-2 aplicados ao par formado por Carlos Leitão e Joel Mendes. Nas meias-finais, João Lobo e Garreth Greene impuseram-se a Eduardo Maia e Pedro Silva, enquanto Joel Mendes e Carlos Leitão superiorizaram-se à dupla constituída por Diana Machado e João Sanona. Neste ano, Carlos Leitão apresenta-se como o septacampeão nacional, título conquistado em setembro do ano passado, no CIF, na Semana do Ténis & Padel, organizada pela Federação Portuguesa de Ténis pelo segundo ano consecutivo. Na final do último Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de


o à competição

Rodas/Taça Angelini, Carlos Leitão disputou o título com João Sanona, que voltou a ser vicecampeão nacional pelo segundo ano consecutivo.

O Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini disponibilizou um total de mil euros em prémios monetários para os participantes.

Carlos Leitão, campeão nacional, João Sanona, vice-campeão, Paulo Espírito Santo e Francisco Aguiar estão confirmados na terceira edição do Open Ténis em Cadeira de Rodas Cidade de Castelo Branco

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Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA

ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA

SETÚBAL

MADEIRA VILA REAL

ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU


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