Notícias do ténis
OPEN DE NICE COTÊ D’AZUR
EDIÇÃO ONLINE
MAIO 2016
Registos
Ténis com qualidade Editorial
Dispensei já muitas linhas para elogiar João Sousa e para referir a importância que têm para o ténis português os feitos do vimaranense. E de todos os outros portugueses nos vários circuitos mundiais, como é exemplo Gastão Elias
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oão Sousa voltou a fixar o máximo de um tenista português na classificação mundial, com o 28.º posto («ranking» a 16 de maio) e acredito que o vimaranense, um dos pilares da seleção nacional na Taça Davis, vai subir mais na classificação. Atrevo -me mesmo a dizer que o «top» 20 é meta tangível. Falar de João Sousa tornou-se um hábito neste espaço, tantos são os feitos do nosso tenista mais cotado de sempre. Dispensei já muitas linhas para elogiar João Sousa e para referir a importância que têm os feitos do vimaranense para o ténis português. E de todos os outros portugueses nos vários circuitos mundiais, como é exemplo Gastão Elias, que, desde o final do ano passado, têm evidenciado um bom momento de forma. Em Turim, Elias alcançou o primeiro título individual do ano em «Challenger» e entrou, pela primeira vez, no «top» 100. Mais tarde, venceu em Mestre e obteve o melhor registo na carreira (88.º). Merecido, de resto, pois o valor de Elias é inquestionável – e viu-se no Portugal-Áustria da Taça Davis, em Guimarães – e acredito que o número dois português tem ainda uma margem de progressão, que o vai levar mais alto. Todos os êxitos dos tenistas portugueses refletem muito trabalho, muita dedicação e grande capacidade em acreditar nas próprias capacidades. Acreditar que é possível ombrear com os melhores executantes, com humildade e
VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
uma enorme vontade de aprender, para continuar a evoluir. Os nossos intérpretes têm qualidade e, um pouco por todo o mundo, demonstram-no. E em todos os escalões, pelo que lembro o inesquecível 1 de novembro de 2015. Foi um domingo preenchido com êxitos de tenistas portugueses, em vários escalões e circuitos, de que destaco o segundo título de João Sousa no ATP World Tour, alcançado em Valência. Indiscutivelmente, esse domingo foi o mais rico da história do ténis português e provou a qualidade do ténis português. Creio que, no futuro, será possível todos nós, entusiastas do ténis, nos enchermos de alegria e orgulho pelos nossos jogadores, que honram Portugal e o ténis português, seja onde for.
Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa
2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
MILLENNIUM ESTORILOPEN
João Sousa na segunda edição do Millennium Estoril Open
Registos máximos João Sousa estabeleceu um novo registo máximo na hierarquia mundial e no ténis mundial. A 16 de maio, o tenista vimaranense, o português mais cotado de sempre, atingiu a 28.ª posição, precisamente uma semana depois de ter atingido o 30.º posto. Semanas antes, Gastão Elias logrou alcançar também o melhor registo no «ranking» ATP. A 25 de abril, o número dois português na atualidade entrou pela primeira vez no «top» 100, ocupando o 94.º lugar na classificação mundial. A 23 de maio, Elias fixou o novo recorde pessoal — 88.º. Ainda no que se refere a recordes, Nuno Marques continua a ser o detentor da melhor posição no «ranking» mundial em pares. Um registo que perdura desde 1997. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
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O máximo de João Sousa no «ranking» mundial é a 28.ª posição. O tenista vimaranense, treinado por Frederico Marques, bateu mais um recorde pessoal PUBLICIDADE
dia 16 de maio de 2016 vai ficar gravado na história do ténis português. João Sousa, o tenista português mais bem cotado de sempre, atingiu a 28.ª posição na hierarquia mundial. Não foi a primeira vez que João Sousa fixou um novo recorde pessoal e no ténis português. Já na semana anterior subiu da 35.ª posição para a 30.ª, ultrapassando o máximo que detinha até então — 33.º posto, desde 9 de novembro até 8 de fevereiro. A ascensão até 28.º foi concretizada depois dos quartos de final no Masters 1.000 Madrid. João Sousa igualou o feito de Frederico Gil, que, em 2011, no Masters de Monte Carlo, surpreendeu o francês Gael Monfils e tornou-se no primeiro português nos oito finalistas de um Masters. Na terra batida de Madrid, João Sousa (35.º mundial, na altura) começou por vencer o francês Nicolas Mahut (49.º), para depois desembaraçar-se do espanhol Granollers (53.º) e do norteamericano Jack Sock (26.º). Nos quartos de final, João Sousa reencontrou o amigo Rafael Nadal, desta vez não para treinar, como aconteceu antes do início da temporada, mas para discutir o acesso às meias-finais. João Sousa começou muito mal, consentindo ao número cinco
João Sousa no Masters 1.000 Monte Carlo, no Mónaco
mundial o parcial de 6-0, porém o segundo «set» foi completamente diferente e o português superiorizou-se a Rafael Nadal, por 6-4. No «tira-teimas», Nadal fez jus aos seus créditos de especialista em terra batida e triunfou com 6-3,
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D.R,
fechando o encontro dos quartos de final a seu favor. A campanha na capital espanhola rendeu 180 pontos a João Sousa, permitindo que o português, com sete finais em singulares e dois títulos no ATP World
Tour (Kuala Lumpur e Valência), subisse para a 30.ª posição na hierarquia mundial, na semana em que atingiu a segunda ronda do Masters 1.000 Roma (mais 45 pontos). No dia em se iniciou o quadro
João Sousa, que soma dois títulos individuais em sete finais, alcançou os quartos de final em Madrid e igualou proeza de Frederico Silva, em 2011, em provas de categoria Masters 1.000
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OPEN DE NICE CÔTE D’AZUR
No Open de Nice, que se iniciou no dia em que João Sousa fixou o novo máximo pessoal e no ténis português, o vimaranense marcou presença n no centésimo torneio num quadro principal de um torneio do ATP World Tour ou de uma prova do «Grand Slam» PUBLICIDADE
principal do Open de Nice, na França, João Sousa subiu dois degraus na classificação mundial e voltou a fixar o máximo pessoal e no ténis português. Na Cote d’Azur, João Sousa, semifinalista pela segunda semana seguida, e assinou outro regis-
to histórico: centésima presença em quadros principais no ATP World Tour ou provas do «Grand Slam». Em Nice, Sousa 87.ª presença num quadro principal de uma competição do ATP World Tour, a que se adiciona as 13 participações
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Nos primeiros Jogos Olímpicos
do «Grand Slam», distribuídas pelo Open da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e Open dos Estados Unidos. O início da aventura foi em 2008, com João Sousa a estrear-se no primeiro quadro principal de no ATP World Tour. Foi no Estoril Open.
Em agosto, João Sousa e Gastão sabem já qual é a programação de 5 a 21: Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Tanto João Sousa como Gastão Elias vão participar pela primeira vez em Jogos Olímpicos. Com o 30.º posto mundial, João Sousa teve entrada direta de João Sousa nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O regulamento determina que, a 6 de junho, os 56 primeiros na classificação mundial — com quotas máximas por países —- tivessem entrada direta no torneio olímpico. Gastão Elias ficou na lista de seis «alternates», ficando a aguardar a desistência de um tenista inscrito «cut» estava fixado em 80. No entanto, a participação de Gastão Elias nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro ficou dependente da nacionalidade dos jogadores que desistirem, em observância das quo-
tas de nações estipuladas para o torneio olímpico. Com a confirmação de Elias nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Portugal vai novamente apresentar dois tenistas no torneio olímpico, com um quadro principal de 64 tenistas. O sorteio do torneio olímpico dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro realizar-se-á a 4 de agosto e os encontros decorrerão de 6 a 14 do mesmo mês. A última participação de Portugal num torneio olímpico de ténis reporta-se a 2000, nos Jogos Olímpicos de Sydney, na Austrália. José Vilela capitaneou a equipa portuguesa, formada por Nuno Marques e Bernardo Mota. O par acabou por não ser bem sucedido e terminou a primeira eliminatória com um desaire perante Mark Knowles — voltou a cruzar-se com os portugueses, depois de ter levado a melhor nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996 — e Mark Merklein, ambos das Bahamas.
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O grande Eli Gastão Elias não esquecerá também maio deste ano. O tenista entrou pela primeira vez no «top» 100 mundial, um desejo de há muito, mas que tardava em se concretizar. A 24 de abril deste ano, Gastão Elias, de 25 anos, cumpriu um sonho, ao fixar-se na 94.º posição mundial, depois do triunfo no «Challenger» de Turim, na Itália. Elias ascendeu do 117.º lugar mundial e tornou-se no sexto representante do ténis português a atingir o «top» 100, depois de Michelle Larcher de Brito (76.ª como melhor «ranking», em 2009), Nuno Marques (86.º, em 1995), Frederico Gil (62.º em 2011), Rui Machado (59.º, em 2011) e João Sousa (30.º, em 2016). De resto, Portugal não tinha dois tenistas entre os cem mais cotados no mundo desde 2012, na altura com Frederico Gil e Rui Machado. Para Gastão Elias, atingir o «top» 100 «é uma sensação única, um sonho de criança». O tenista realçou que o feito resulta de «muito trabalho» e é o corolário de «muitos sacrifícios». Depois do triunfo em Turim, Gastão
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Elias venceu em Torino, na Itália, e entrou no «top» 100 mundial pela primeira vez
Elias contabilizou outro triunfo em torneios da série «Challenger», em Mestre, também em Itália, o que lhe valeu a mais alta posição de sempre na carreira, — 88.º lugar, a 23 de maio. Nesse dia, o tenista português estava em Vicenza,
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TORINO CHALLENGER
num «Challenger» que terminou com a presença nas meias-finais, permitindohe amealhar mais 29 pontos para o «ranking» mundial. Este ano, Gastão Elias já soma quatro encontros na qualidade de semifinalista.
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Recorde de 19 anos Q Nuno Marques continua a deter o máximo de um tenista português no «ranking» mundial em pares — 58.ª posição. Um registo obtido há 19 anos PUBLICIDADE
uem é o tenista português com melhor registo de sempre no «ranking» ATP em pares? A resposta é: Nuno Marques. O atual selecionador nacional na Taça Davis, elemento da equipa técnica da Academia Rafael Nadal, tem como melhor posição em pares na hierarquia mundial a 58.ª posição, um registo que perdura há 19 anos. Nuno Marques deteve o recorde de tenista mais bem cotado de sempre em singulares durante mais de uma década — Frederico Gil superou o 86.º lugar, a 5 de julho de 2010, poucas semanas volvidas de ter sido vice-campeão no Estoril Open — e, desde 21 de abril de 1997 que o recorde do tenista nascido no Porto na classificação mundial na variante de duplas continua por bater. O segundo registo máximo continua a ser pertença de João Cunha e Silva — 72.ª posição,
alcançada a 3 de março de 1989. João Cunha e Silva foi o primeiro português a vencer um título de pares na série «Grand Prix». Foi em outubro de 1992 que, conjuntamente com o norte-americano Mike Bauer, o português festejou o título em Tel Aviv, em Israel. O segundo título em pares do ténis português em «Grand Prix» foi atingido em 1997, em Casablanca (Marrocos), por João Cunha e Silva e Nuno Marques. Os dois voltariam a formar dupla meses mais tarde, para se sagrarem campeões no «Challenger» de Segóvia. Nesse ano, os triunfos em Casablanca, Segóvia, Budapeste e Barletta permitiram a Nuno Marques fixar o máximo de um português em pares. João Sousa é o terceiro português de sempre com melhor classificação no «ranking» ATP em pares. O vimaranense tem a 76.ª posição como recorde pessoal,
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Nuno Marques
registado a 23 de março de 2015, semanas antes dos quartos de final no Estoril Open (ao lado de Gastão Elias) e em Genebra (com o argentino Federico Delbonis como parceiro). Ainda no «top» dez entre os por-
tugueses encontram-se Emanuel Couto, Leonardo Tavares (regressou à competição no Lisboa Racket Centre ITF Future 1, em maio, após ausência de sete meses devido a problemas físicos e a doença) e Bernardo Mota.
O segundo registo máximo é de João Cunha e Silva
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Dos tenistas portugueses mais bem cotados no «ranking» ATP em pares, apenas Frederico Gil tem um título no ATP World Tour. O tenista nascido em Lisboa foi campeão no Chile, em 2012, ao lado do espanhol Gimeno-Traver PUBLICIDADE
Emanuel Couto e Bernardo Mota formaram dupla durante anos, destacando-se também ao serviço da seleção nacional na Taça Davis. Os dois portugueses conseguiram somar um título no ATP Tour, arrecadando o troféu do Porto Open, em 1996. Leonardo Tavares é, de resto, outro dos tenistas ainda em atividade, juntamente com João Sousa, Frederico Gil, Gastão Elias e Pedro Sousa, que fecha o «top»
dez dos portugueses mais bem cotados no «ranking» ATP em pares. Frederico Gil, que tem como melhor posição o 105.º posto mundial, é o único ainda a competir que venceu um torneio de categoria 250 do ATP World Tour. Em 2012, o vice-campeão em singulares do Estoril Open de 2011 conquistou o título do torneio de Viña del Mar, no Chile, tendo como parceiro o espanhol Gimeno -Traver.
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«Top» 10 58.º 21.4.1997
72.º
JOÃO CUNHA E SILVA
76.º
JOÃO SOUSA
91.º
EMANUEL COUTO
95.º
LEONARDO TAVARES
96.º
BERNARDO MOTA
105.º
FREDERICO GIL
158.º
GASTÃO ELIAS
3.3.1989
Frederico Gil
23.3.2015
9.6.1997
13.9.2010
9.6.1997
20.9.2010
6.6.2016
158.º 185.º
RUI MACHADO
241.º
PEDRO SOUSA
17.1.2011
22.7.2013
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FONTE: ATP e ITF
Gastão Elias, segundo português no «ranking» mundial em singulares no presente, apresenta como melhor registo a 158.ª posição em pares, enquanto Rui Machado, que terminou a carreira como tenista profissional, logrou o 185.º posto. Pedro Sousa, que este ano tem estado em evidência em singulares no circuito profissional da ITF, tem como melhor posição no «ranking» ATP em pares o 241.º lugar.
NUNO MARQUES
No esplendor da O Em junho, Mariana Alves e Carlos Ramos voltam a arbitrar na prova do «Grand Slam» de Wimbledon, em Londres. Este ano, os dois conceituados árbitros no mundo têm a companhia de Miguel Leal
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torneio de Wimbledon volta em finais de junho. Mariana Alves e Carlos Ramos repetem a presença na terceira competição do «Grand Slam», disputada em relva natural, e, este ano, têm a companhia de outro árbitro português: Miguel Leal. Em Londres, vão estar os três árbitros portugueses escalados para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no Brasil, em agosto próximo. Um trio que esteve na última edição de Roland Garros. Enquanto Mariana Alves e Carlos Ramos vão dirigir encontros dos quadros principais de Wimbledon, no All England Club, Miguel Leal estará no «qualifying» em masculinos e femininos, em Roehampton. Mariana Alves e Carlos Ramos — que estiveram nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, conjuntamente com João Trindade, cujo torneio de ténis decorreu no All England Club — têm recordações gratas de Wimbledon, com presenças em finais do «major» britânico. Em 2010, Mariana Alves dirigiu a final entre a norte-americana Serena Williams e a russa Zvonareva. Venceu a estado-unidense.
Mariana Alves ladeada por Miguel Leal e Carlos Ramos, em Roland Garros
No All England Club, Carlos Ramos dirigiu a final de singulares masculinos em 2007, na vitória de Roger Federer sobre Rafael Nadal, e a de femininos de 2008, entre as irmãs Williams. Venus conquistou o troféu, após a vitória sobre Serena.
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a relva de Wimbledon D.R,
Foi precisamente no «Court Central» do All England Club que Ramos arbitrou a final individual dos Jogos Olímpicos de Londres. Andy Murray arrecadou a medalha de ouro e Roger Federer teve de se contentar com a prata. Em 2000, Jorge Dias arbitrou a
final de pares de Wimbledon, entre Tood Woodbridge/Mark Woodford e Paul Haarhuis/Sandor Stolle. No ano seguinte, tornou-se no primeiro árbitro de cadeira não inglês a dirigir a final de singulares masculinos, entre Goran Ivanisevic (campeão) e Patrick Rafter.
Mariana Alves e Carlos Ramos já dirigiram finais no All England Club. Ramos arbitrou também a final de singulares dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012
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Todos com vo
A Federação Portuguesa de Ténis esteve em Londres, na sede da ITF. Em Linda-a-Velha, a Federação Portuguesa de Ténis recebeu o secretário de Estado da Juventude e do Desporto PUBLICIDADE
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A
Federação Portuguesa de Ténis esteve em Londres, na sede da ITF. Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, e José Santos Costa, secretário, apresentaram cumprimentos a David Haggerty, que deixou uma garantia: todas as nações devem ter voz ativa na federação internacional. David Haggerty, que sucedeu na presidência da ITF a Francesco Ricci Bitti, presidente de 1999 a 2015, abordou outras questões, como a intenção de nenhuma nação participante na Taça Davis e na Fed Cup perder dinheiro nas participações. O ténis português foi igualmente tema de conversas entre o presidente da ITF e Vasco Costa e José Santos Costa. Em Linda-a-Velha, na sede da Federação Portuguesa de Ténis, Vasco Costa foi o anfitrião do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebe-
lo, e de elementos da equipa do governante, na Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto. João Paulo Rebelo, recentemen-
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oz ativa na ITF
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À esquerda , registo da visita do secretário de Estado da Juventude e do Desporto e, em cima, a Federação Portuguesa de Ténis com o presidente da ITF
te eleito, recebeu cumprimentos de Vasco Costa, optando por fazêlo na sede da Federação Portuguesa de Ténis. Os vice-presidentes Leonor
Chastre e José Basílio Pinto Basto e Paulo Cutileiro Correia, presidente do Conselho de Justiça, estiveram igualmente presentes na recepção.
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O ténis no interv
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Os tempos livres de Leonardo Jardim, treinador da equipa principal de futebol do Monaco, são ocupados com a prática do ténis
eonardo Jardim é treinador de futebol. Nos tempos livres que o comando técnico da AS Monaco lhe proporciona, pratica ténis, nos «courts» de terra batida que acolhem o Masters 1.000 Monte Carlo. «O ténis é um desporto que permite fazer um pouco de atividade física, mas também possibilita relaxar um pouco da minha vida profissional», refere Leonardo Jardim, que, salienta, joga habitualmente com «um amigo monegasco», embora tenha também jogado «com elementos do ‘staff’ da AS Monaco». Leonardo Jardim considera o ténis «uma modalidade de fácil acesso», sublinhando «a existência de vários ‘courts’ no Mónaco»… e «no mundo». «Facilmente se encontra um parceiro para jogar e, normalmente, é um desporto que pode ser praticado com grande privacidade, que é, também, um fator positivo», nota o treinador da equipa monegasca, terceiro classificada na Liga francesa da temporada de 2015/2016. Licenciado em Educação Física, Leonardo Jardim, natural de Barcelona (Venezuela), filho de emigrantes portugueses recorda que as primeiras vezes que jogou ténis foi «na universidade». Foi na faculdade que Leonardo Jardim diz ter aprendido «alguns conceitos sobre a modalidade», na
Leonardo Jardim em Mon Carlo, na companhia de Tasslin Sualehe, pai de Sofia e Danyal Sualehe
qual admite que evoluiu mais no decorrer do ano passado. «Como em todos os desportos, mais importante que a teoria é uma boa prática», defende. No entanto, Leonardo Jardim está consciente de que o seu jogo nunca será muito bom, justificando que não pratica «o
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valo do futebol
nte
e
necessário», dado que as horas de ócio, fora do futebol, não são muitas. Ainda assim, Leonardo Jardim acompanha o ténis português, que, acentua, «tem evoluído ao longo dos anos». «Hoje em dia, ter um jogador numa posição acima do ‘top’ 50 é muito
positivo», regojizou-se o treinador português, um habitual espetador no Masters 1.000 Monte Carlo. Leonardo Jardim observa que o ténis português está ainda a começar trilhar o caminho, para se transformar «uma referência a nível mundial».
O treinador português, um habitual espetador do Masters 1.000 Monte Carlo, sempre que a vida profissional lhe permite, começou a jogar ténis quando cursou Educação Física, na universidade
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Portugal na Taça Davis O
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munhos de muitos jogadores, técnicos e dirigentes que estiveram ligados à participação de Portugal na Taça Davis, uma competição iniciada em 1900, com um confronto entre Estados Unidos e Inglaterra. «Taça Davis 100» é uma viagem ao longo dos anos, centrada na participação de Portugal na competição, que esteve na génese da fundação da Federação Portuguesa de Ténis, a 15 de março de 1924. Obra de coleção, «Taça Davis 100» tem prefácio de Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República Portuguesa nos últimos dez anos. O preâmbulo do livro é de autoria de Francesco Ricci Bitti, que presidiu à Federação Internacional de Ténis (ITF) de 1999 a 2015. Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, apresenta «Taça Davis 100». O livro «Taça Davis 100», com 190 páginas, pode ser encomendado através do endereço eletrónico livrodavis@fptenis.pt. Na mensagem enviada com o propósito de adquirir o livro, com o preço de capa de 25 euros, deve indicar o NIF (Número de Identificação Fiscal), para que possa ser realizada a faturação da obra. A fatura acompanha a obra ilustrada. Os custos de envio da retrospetiva «Taça Davis 100» acrescem ao preço de venda de cada exemplar, sendo que os valores são diferenciados se a expedição for para Portugal ou para fora do território nacional.
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«Taça Davis 100» está à venda na sede da Federação Portuguesa de Ténis. Pode também ser encomendado. A obra tem mais de 180 páginas e constitui uma viagem desde finais do século XIX até 2014, ano em que Portugal cumpriu a centésima eliminatória na maior competição de ténis entre nações
livro «Taça Davis 100» encontra-se à venda na sede da Federação Portuguesa de Ténis, em Linda-aVelha, podendo ser também encomendado, para a receção da obra ilustrada em qualquer ponto do país e do mundo. Em parceria com a Editora Todas as Letras, a Federação Portuguesa de Ténis editou uma obra profusamente ilustrada, em capa dura, retrospetiva da participação de Portugal na Taça Davis, em cem eliminatórias. Em edição a cores, com documentos fotográficos notáveis, «Taça Davis 100» recupera a história de Portugal na competição desde a primeira eliminatória, em 1925, até à centésima ronda, em Moscovo, em 2014. A obra, editada por ocasião das comemorações dos 90 anos da Federação Portuguesa de Ténis, recupera ainda factos relevantes na modalidade desde o final do século XIX. Memórias importantes de acontecimentos nacionais e mundiais, algumas complementadas com registos fotográficos. A parte final do livro reúne as cem fichas das eliminatórias de Portugal na Taça Davis, com todos os desfechos dos encontros realizados. «Taça Davis 100» constitui uma homenagem da Federação Portuguesa de Ténis a todos os intérpretes portugueses e aqueles que estiveram envolvidos na campanha de Portugal. Elaborado pelo jornalista João Paulino, a obra resulta de intensa pesquisa e da recolha de teste-
(livrodavis@fptenis.pt)
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Novamente P
ortugal vai voltar ao Campeonato do Mundo Equipas de ténis de praia, de 12 a 14 de julho, novamente em Moscovo, na Rússia. A seleção nacional de ténis de praia presente na capital russa será constituída por Henrique Freitas, Pedro Maio, Catarina Alexandrino e Manuela Cunha, as duas duplas campeãs nacionais em título. Manuela Cunha [entrevista nas páginas seguintes] desempenhará as funções de “capitã” de Portugal. Na edição deste ano do Mundial destinado a equipas, num programa que volta a consagrar o Mundial no escalão de juniores, regista -se um número recorde de inscrições de países participantes em pares masculinos, femininos e mistos — 33. Além de Portugal, estão inscritos no Campeonato do Mundo Equipas 2016 em ténis de praia: Alemanha, Argélia, Áustria, Bielorrússia, Brasil, Bulgária, Chile, Chipre, República Checa, Eslovénia, Estados Unidos, Espanha, Egito, Estónia, Finlândia, França, Hungria, Grã-Bretanha, Israel, Itália (defende o título conquistado no ano passado), Japão, Letónia, Lituânia, Moldávia, Marrocos, Polónia, Rússia, San Marino, Suíça, Tailândia, Tunísia e Venezuela. Ao todo, são oito países que vão estar a competir pela primeira vez no Campeonato do Mundo Equipas em ténis de praia, que se realiza na capital russa pelo quinto ano. Em 2015, Portugal — com Dino Almeida, coordenador de ténis de praia da Federação Portuguesa de Ténis, como «capitão» — classifi-
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Catarina Alexandrino e Pedro Correia em Moscovo, no ano passado
cou-se em 17.º, depois do triunfo sobre a Bielorrússia, por 2-1, no «play-off» de apuramento dos 17.º ao 24.º lugares. Catarina Alexandrino, Manuela Cunha, Pedro Correia e Filipe Rebelo formaram a seleção nacional portuguesa no Campeonato do Mundo Equipas em ténis de praia do ano passado. Portugal começou a prova com uma cedência frente à Bélgica, na primeira eliminatória do quadro principal. No «play-off» de apuramento dos 17.º aos 24.º lugares, o selecionado português ficou isento na primeira ronda. Com um desfecho de 2-1, a equipa lusa logrou vencer a Bulgária, no confronto da segunda elimi-
e em Moscovo ITF
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natória do «play-off», garantindo a presença na terceira ronda, com a República Checa. De novo um triunfo de Portugal, por 2-1, no embate com a seleção checa. PUBLICIDADE
No confronto que decidia o 17.º classificado, Catarina Alexandrino, Manuela Cunha, Filipe Rebelo e Pedro Correia impuseram-se com 2-1 aos bielorrussos, fechando a participação no Mundial.
Em julho, Portugal volta a Moscovo, para competir no Mundial Equipas de ténis de praia. Na edição deste ano, participam um total de 33 nações, um recorde
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anuela Cunha é campeã nacional de ténis de praia em título, conjuntamente com Catarina Alexandrino. A dupla Manuela Cunha/ Catarina Alexandrino, que integra a seleção nacional de ténis de praia, somou mais um título no circuito mundial, no Lisboa Beach Tennis, prova do ITF Beach Tennis Tour, organizada pela Associação de Ténis de Lisboa em meados de maio, na praia de Santo Amaro, em Oeiras. No ano passado, Manuela Cunha, que está presentemente no «top» 80 mundial juntamente com Catarina Alexandrino, esteve no Campeonato do Mundo Equipas em ténis de praia, em Moscovo, e no Europeu, em Eilat, em Israel.
D.R.
«Quero atingir
O ténis de praia é... um desporto em desenvolvimento.
No último Europeu de ténis de praia, em Eilat (Israel), Manuela Cunha e Catarina Alexandrino foram eliminadas nos quartos de final por um par francês, sétimo cabeça de série
Jogo ténis de praia… porque adoro desporto e adoro praia. O que mais gosto no ténis de praia é… a possibilidade de competir na praia. O que mais detesto no ténis de praia é… não poder jogar no inverno. Treinar é… uma coisa muito boa. O sucesso significa… ganhar, divertindo-me ao mesmo tempo. No ténis de praia, quero atingir… o «top» 50 mundial.
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Depois de vencer um encontro… ligo ou mando mensagem para a família e os amigos. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis de praia foi... ser selecionada para o Mundial [em 2015, em Moscovo]. A minha maior tristeza no ténis de praia foi… nenhuma em especial.
o ’top’ 50 mundial»
Manuela Cunha
Se eu mandasse no ténis de praia… tentaria fazer mais torneios em Portugal. Em Portugal, o ténis de praia precisa de… infraestruturas, para se poder treinar no inverno. Um tenista de Portugal no "top" 10 do «ranking» mundial seria... um impulso para o desenvolvimento do ténis de praia.
O meu ídolo no ténis de praia atualmente é… Marco Garavini. O meu torneio preferido foi… o Open de Ténis de Praia Póvoa de Varzim, em 2015 [nível um]. A minha superfície preferida no ténis é… a areia. No meu saco, não dispenso… pacotes de açúcar e protetor solar.
Manuela Cunha esteve no Mundial Equipas de ténis de praia, em 2015, em Moscovo. Com Pedro Correia, Filipe Rebelo, Catarina Alexandrino e Manuela Cunha, Portugal classificou-se em 17.º
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA
ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA
SETÚBAL
MADEIRA VILA REAL
ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU