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MAIO 2017
FERNANDO CORREIA
garra
D.R.
Lugar Muita ao sol
Páginas de Editorial
Portugal apurou-se para o «play-off» de acesso ao Grupo Mundial da Taça Davis. No Millennium Estoril Open, os intérpretes portugueses revelaram caraterísticas assinaláveis no Estoril
glória
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ois acontecimentos recentes comprovaram o bom momento do ténis português: o apuramento de Portugal para o «play-off» de acesso ao Grupo Mundial da Taça Davis e a participação lusa no Millennium Estoril Open. No Clube de Ténis do Estoril, o ténis português escreveu mais uma página de glória, inédita na única prova portuguesa no ATP World Tour. Gastão Elias, Pedro Sousa, João Domingues e Frederico Silva jogaram a segunda eliminatória, numa demonstração de valor. Os intérpretes portugueses revelaram caraterísticas assinaláveis no Estoril. A mesma qualidade esteve patente no regresso da seleção nacional ao último degrau antes da elite do ténis mundial é um objetivo que perseguíamos há muito e que, após a vitória sobre a Ucrânia, se concretiza novamente e nos enche de um contentamento singular. Há 23 anos, no Lawn Tennis Club Foz, no Porto, a equipa de José Vilela, constituída por Nuno Marques, João Cunha e Silva, Emanuel Couto e Bernardo Mota, esteve a um pequeno passo de entrar no Grupo Mundial. Lutou frente à Croácia por esse desiderato, mas sem que tivesse concretizado o objetivo. Ficou o exemplo de dedicação e sacrifício e o sonho, mais do que o amargo do triunfo de Goran Ivanisevic & companhia, não morreu, antes ganhou mais espaço. Parafraseando o poeta António Gedeão, «o sonho é uma constante da vida, tão concreta e definida
VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
como outra coisa qualquer». Somos todos contemporâneos deste sonho, construído por uma brilhante geração de tenistas portugueses. Tão brilhante quanto a que, em 1994, elevou o ténis português. Em setembro, no Jamor, temos encontro com a Alemanha, uma nação com tradições fundadas no ténis mundial. Longe está o tempo da época de ouro, com Boris Becker e Steffi Graff, mas a Alemanha tem três «Saladeiras», conquistadas em 1988, 1989 e 1993, e foi finalista vencido em duas ocasiões (1970, primeiro ano de participação na competição, e 1985). É verdade que o adversário tem caraterísticas que não encontraríamos em outros adversários possíveis (e desejáveis) no «play-off», mas ressalvo o facto de Portugal jogar em casa, com o apoio do seu público entusiástico e vibrante, sempre incansável. Esse é o grande factor que destaco, aliado ao valor dos intérpretes portugueses e a capacidade de luta.
Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa
2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
MILLENNIUM ESTORIL OPEN
Um lugar ao sol A terceira edição do Millennium Estoril Open, no Clube de Ténis do Estoril, foi histórica. Sete tenistas portugueses — João Sousa, Gastão Elias, Pedro Sousa, João Domingues, Frederico Silva, Frederico Gil e Felipe Cunha e Silva — integraram os quadros da única prova portuguesa no ATP World Tour e quatro apuraram-se para a segunda eliminatória (oitavos de final). Com muita entrega e não menos brilhantismo, ganharam um lugar ao sol. Pedro Sousa, João Domingues, que procedeu do «qualifying», e Frederico Silva venceram pela primeira vez um encontro e juntaram-se a Elias no quadro principal de singulares da competição de categoria 250, que voltou a ter Carlos Sanches como supervisor ATP e que registou o regresso de Carlos Ramos a torneios em Portugal. O árbitro de cadeira, considerado um dos melhores do mundo, não atuava em solo pátrio desde 2000. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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A
Pedro Sousa, Frederico Silva e João Domingues venceram pela primeira vez no quadro principal de singulares do Millennium Estoril Open e juntaram-se a Gastão Elias. Ao todo, quatro portugueses jogaram os oitavos de final
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terceira edição do Millennium Estoril Open, no Clube de Ténis do Estoril, fica para a história: é o primeiro história que quatro tenistas portugueses em masculinos apuraram-se para uma segunda eliminatória do quadro principal de singulares (oitavos de final). Sete tenistas portugueses inscreveram-se nos quadros principais de singulares e pares da Millennium Estoril Open: João Sousa, Gastão Elias, Pedro Sousa, João Domingues, Frederico Silva, Frederico Gil e Felipe Cunha e Silva. Se João Sousa, novamente cabeça de série, voltou a ser eliminado prematuramente, Pedro Sousa, João Domingues, que procedeu do «qualifying», e Frederico Silva venceram pela primeira vez no quadro principal de singulares. Os três juntaram-se a Gastão Elias, Pedro Sousa, que se apresentou no Clube do Estoril com o triunfo no «Challenger» em Francavilla (Itália), nem sequer terminou o primeiro encontro no pó de tijolo, uma vez que o francês Paul-Henri Mathieu desistiu após ter vencido o segundo «set», por 6-4. O portu-
João Sousa voltou a ser cabeça de série. O número um nacional foi eliminado prematuramente
tuguês venceu o primeiro, por 6-3. Frederico Silva obteve a vitória mais importante na carreira, impondo-se ao uzbeque Denis Istomin, com um duplo 6-2. João Domingues prolongou a
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série vitoriosa da fase de qualificação (declarado vencedor no embate com o lituano Ernests Gulbis, depois de 6-1 favorável ao português, na primeira partida, e vitória sobre Gonçalo Oliveira, por 6-4 e
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FOTOS: FERNANDO CORREIA
6-2) e desenvencilhou-se do britânico Kyle Edmund na primeira eliminatória do quadro principal de singulares, por 6-4, 3-6 e 7-6 (2). Elias logrou avançar para a segunda ronda com um triunfo sobre
No Millennium Estoril Open, terceira edição, fez-se história: pela primeira vez, quatro tenistas portugueses apuraram-se para os oitavos de final de uma quadro principal de singulares de uma prova do ATP World Tour
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Gastão Elias atingiu a segunda ronda
Em 2010, quatro portugueses, três em masculinos, jogaram a segunda ronda PUBLICIDADE
Malek Jaziri, da Tunísia, em três partidas, concluídas com os parciais de 6-4, 3-6 e 6-3. Será preciso recuar até 2010 para encontrar quatro portugueses nos oitavos de final de uma prova portuguesa nos principais circuitos profissionais. No Estoril Open, com competições do ATP World Tour e WTA Tour, Frederico Gil,
Rui Machado, Leonardo Tavares e Michelle Larcher e Brito, com 17 anos, garantiram a presença na segunda eliminatória. Magali de Lattre e Maria João Koehler não conseguiram a vitória na ronda inaugural. O mais perto do feito em 2010 reporta-se a 2008, com Rui Machado, Frederico Gil e João Sousa
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FOTOS: MILLENNIUM ESTORIL OPEN
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João Domingues venceu dois embates no «qualifying» de singulares e um no quadro principal
nos oitavos de final do evento, no Jamor. O comentário de Rui Machado, na altura o número um português no «ranking» ATP (113.º), expressava satisfação plena para a presença dos quatro portugueses nos oitavos de final da edição de 2010 do Estoril Open. «Estávamos habituados a ver
no Estoril Open o grupo de espanhóis e dos argentinos. Agora, é a vez dos portugueses terem também um grupo. É fruto do trabalho que se tem desenvolvido ao longo deste anos», disse Rui Machado.
Primeira
vez. Os triunfos de Pedro Sousa, Frederico Silva e
Rui Machado, Frederico Gil e João Sousa apuraram-se para a ronda dois do Estoril Open em 2008
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A segunda ronda em singulares marcou o fim da linha para os tenistas portugueses na terceira edição do Millennium Estoril Open PUBLICIDADE
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João Domingues venceram pela primeira vez em provas do ATP World Tour, no Millennium Estoril Open, a única prova portuguesa no circuito, de categoria 250. João Domingues, em crescendo no «ranking» ATP, estreou-se no quadro principal de singulares do Millennium Estoril, depois de uma campanha positiva no «qualifying», no qual participaram ainda João Monteiro (eliminado pelo sueco Elias Ymer, na primeira ronda) e Gonçalo Oliveira. (venceu o espanhol Iñigo Cervantes no primeiro embate, para depois ser afastado pelo tenista de Oliveira de Azeméis). Domingues teve entrada direta no «qualifying» de singulares do Millennium Estoril Open depois do triunfo no conjunto de quatro provas do Cascais NextGen Tour (no Lisboa Racket Centre, na Quinta da Marinha Racket Club, Clube de Ténis do Porto e, a fechar o circuito inovador, Carcavelos Ténis).
Fim da linha. Se a segunda ronda do quadro principal de singulares do Millennium Estoril Open teve uma presença inédita de quatro portugueses, marcou também a despedida de Gastão Elias, Pedro Sousa, João Domingues e Frederico Silva. Gastão Elias teve pela frente o espanhol Nicolas Almagro, vence-
dor da edição do ano passado do Millennium Estoril Open. O número dois português na atualidade consentiu os parcelares de 6-1 e 6-2 ao hispânico. Frederico Silva defrontou igualmente um espanhol, permitindo
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Pedro Sousa venceu o primeiro encontro no quadro principal de singulares do Millennium Estoril Open
que David Ferrer avançasse para os quartos de final, após ter infligido ao português os parciais de 6-3 e 6-4. Pedro Sousa encarou o luxemburguês Gilles Muller, que levou a melhor, com 6-3 e 6-2.
Muller acabou por atingir a final do Millennium Estoril Open, que concluiu como vice-campeão. O espanhol Pablo Carreño Busta, primeiro favorito, conquistou o título, um ano depois de não ter conseguido vencer Nicolas Almagro.
Elias cedeu perante Almagro, Pedro Sousa foi afastado por Muller, Domingues por Anderson e Frederico Silva por David Ferrer
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Carlos Ramos, um dos juízes de elite da ITF, regressou a Portugal para, 17 anos depois, atuar no ATP World Tour, na terceira edição do Millennium Estoril Open PUBLICIDADE
Depois do triunfo sobre Edmund Kyle (ao lado de Frederico Silva, venceu os torneios juniores do Open dos Estados Unidos e de Roland Garros), João Domingues jogou o acesso aos quartos de final com o sul-africano Kevin Anderson. Domingues acabou por ceder
frente a Anderson, apesar de o português ter começado muito bem o encontro, vencendo a primeira partida, por 7-5. A maior experiência de Kevin Anderson acabou por vir ao de cima e o sul-africano operou uma reviravolta, fechando o encontro, realizado na sessão noturna do
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FOTOS: MILLENNIUM ESTORIL OPEN
Millennium Estoril Open, com os parciais de 6-3 e 7-5.
Ramos de volta. A terceira edição do Millennium Estoril Open marcou também o regresso de Carlos Ramos, um dos juízes da elite da ITF, ao ATP World Tour.
Considerado um dos melhores árbitros de cadeira do mundo, Carlos Ramos, que juntou-se a Carlos Sanches, o habitual supervisor ATP na prova portuguesa, não atuava no circuito profissional desde 2000 em Portugal, em torneios do circuito profissional. Ramos estará igualmente no
Conjuntamente com Mariana Alves, Ramos estará no «Challenger» de Lisboa, no no CIF
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FOTOS: MILLENNIUM ESTORIL OPEN
Gastão Elias ofereceu uma raqueta ao Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa prometeu assistir à final de singulares do Millennium Estoril Open no próximo ano
«Challenger» de Lisboa, com um «prize money» de 43 mil euros, em junho, no CIF. No final deste mês, Carlos Ramos, envolvido também na avaliação de novos árbitros, tem outra presença num torneio da série 250, em Lyon.
Marcelo no Estoril. O Presidente da República, Marcelo Re-
belo de Sousa, voltou ao Clube de Ténis do Estoril e ao Millennium Estoril Open. Adepto do ténis, Marcelo Rebelo de Sousa deixou a promessa de voltar em 2018, para assistir à final de singulares da única portuguesa no ATP World Tour. Marcelo Rebelo de Sousa visitou a área do Millennium Estoril Open e distribuiu cumprimentos, não esquecendo elementos do «staff»
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Armindo Mirante, da 3Love, entidade organizadora do Millennium Estoril Open, e Carlos Ramos
do Millennium Estoril Open nesta edição, como a foto acima documenta. O Presidente da República foi presentado por Gastão Elias com uma raqueta do jogador português. «É leve, leve. Faz-me umas saudades. Comecei a jogar ainda com umas raquetas de madeira, que eram muito pesadas», declarou Marcelo Rebelo de Sousa.
Marcelo Rebelo de Sousa lamentou a presença «mais vezes» no Millennium Estoril Open. «Esta é uma competição difícil, porque tem um naipe muito bom de estrangeiros a lutarem pela subida no ‘ranking’, com muitos jovens também,. Tenho pena de4 não vir mais vezes. Nos dois últimos anos, perdi a final. No próximo ano, cá estarei, pois não posso perder outra final», disse.
Marcelo Rebelo de Sousa disse que o Millennium Estoril «é uma competição difícil»
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ezenas de crianças parti-
ciparam nas atividades do «Fun Center» do Millennium Estoril Open, espaço que ocupou três dos quatro «courts» da área coberta do Clube de Ténis do Estoril. A gestão do «Fun Center» na terceira edição do Millennium Estoril Open foi da responsabilidade da Federação Portuguesa de Ténis, que voltou a ter no Clube de Ténis do Estoril um «stand». Uma das visitas foi o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo.
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De mãos
dadas A
A Federação Portuguesa de Ténis assinou um acordo com Jogos Santa Casa. O CAR, no Complexo de Ténis do Jamor, passará a denominar-se CAR Jogos Santa Casa.
Federação Portuguesa de Ténis deu as mãos aos Jogos Santa Casa. O acordo, válido por um ano, estabelece que o CAR (Centro de Alto Rendimento) adote a designação de CAR Jogos Santa Casa. O acordo entre a Federação Portuguesa de Ténis e Jogos Santa Casa permite apoiar os atletas masculinos e femininos no CAR, inserido no Complexo Desportivo do Jamor, tornando possível a participação em mais torneios dos circuitos profissionais, em Portugal e no estrangeiro. O CAR Jogos Santa Casa possibilita o acompanhamento técnico em mais de 40 torneios, grande parte da série «Futures» e os restantes do circuito ITF Women. «O acordo que os Jogos Santa Casa e a Federação Portuguesa de Ténis estabeleceram é de extrema importância para o CAR, uma unidade que reúne um conjunto de valências, como o treino nas vertentes técnica, tática e física, a fisioterapia, a nutrição, o acompanhamento técnico, entre outras mais», declarou Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis. A diretora de Comunicação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Maria João Matos, considerou que o ténis «é uma modalidade muito popular em Portugal, que conta já com mais de 250 mil praticantes».
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«Este patrocínio é uma parceria natural e vem na sequência da estratégia de patrocínios seguida nos últimos anos pelos Jogos Santa Casa, que assenta no apoio ao universo federativo e aos Comités, Olímpico e Paralímpico. Ano após ano, temos vindo a patrocinar um número maior de federações desportivas», salientou. Com este patrocínio, «esta será a face visível da aposta que os Jogos Santa Casa fazem no talento nacional», pois o CAR «será o local de treino privilegiado para uma seleção dos mais promissores talentos, masculinos e femininos, que terão todas as condições de treino e beneficiarão de acompanhamento técnico nos torneios internacionais onde irão participar e, desta forma, poderem ganhar e conquistar bons resultados para o ténis nacional».
Wilson reforça apoio. A Wilson, parceiro estratégico da Federação Portuguesa de Ténis, alargou o apoio a alguns tenistas nacionais e nomeadamente a atletas do CAR. «Este é mais um apoio que consideramos ser muito importante para o ténis português. A Wilson é uma marca de referência a nível mundial e estou convicto de que o apoio a jogadores portugueses, em masculinos e femininos, es-
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Rui Machado, coordenador técnico nacional, Nuno Pinto, diretor de patrocínios Jogos Santa Casa, Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, e Pedro Sousa
Ignacio Cabrera, diretor comercial Sul da Europa da Wilson, Vasco Costa e Pedro Graça, da Wilson
creverá o futuro com sucesso», regozijou-se Vasco Costa. A marca norte-americana, que equipa também as seleções nacionais, tem um acordo de parceria com a Federação Portuguesa
de Ténis válido por quatro anos, no fornecimento da bola Wilson US Open em todos os torneios organizados por clubes e entidades e apoiados pela estrutura federativa em território nacional.
A Wilson, parceiro estratégico da Federação Portuguesa de Ténis, alargou o apoio a alguns tenistas nacionais e nomeadamente a atletas do CAR. A Wilson equipa também as seleções nacionais
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Outra vez
história A
história repete-se. Portugal vai jogar o confronto de acesso ao Grupo Mundial da Taça Davis, de 15 a 17 de setembro, em solo nacional. A Alemanha é a nação adversária. A seleção nacional repete o feito do selecionado de José Vilela, em 1994. No Lawn Tennis Club Fz, no Porto, Nuno Marques, João Cunha e Silva, Emanuel Couto e Bernardo Mota defrontaram a Croácia. Goran Ivanisevic e seus pares levaram a melhor sobre os «Quatro Mosqueteiros». No CIF, em Lisboa, o coletivo português — constituído por João Sousa, Gastão Elias, Pedro Sousa e João Domingues — venceu a Ucrânia, por 4-1, triunfo selado apenas no domingo, dia em que Nuno Marques, «capitão» festejou o 47.º aniversário. Na véspera da festa contagiante no CIF, João Sousa recebeu o «Davis Cup Commitment Award», galardão atribuído pela ITF por 20 presenças do número um nacional na Taça Davis.
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Quarteto A
Em Roland Garros, segunda prova do «Grand Slam» da temporada, quatro árbitros portugueses vão marcar presença
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arbitragem portuguesa vai voltar a ter representação em Roland Garros, em finais deste mês, inícios do próximo. Um quarteto constituído por Mariana Alves, Carlos Ramos, Miguel Leal e Catarina Amorim Silva atuará em Paris. Mariana Alves, Carlos Ramos e Miguel Leal vão integrar o quadro de árbitros de cadeira da segunda prova do «Grand Slam» do ano, a maior competição do mundo na superfície de pó de tijolo. Os três árbitros portugueses repetem a presença do ano passado. Enquanto Mariana Alves e Carlos Ramos foram repetentes, Miguel Leal estreou-se na competição francesa. Catarina Amorim Silva, recentemente certificada com «White Badge», desempenhará as funções de juiz de linha em Roland Garros. Carlos Ramos é o único árbitro de cadeira português que dirigiu uma final de singulares de Roland Garros. Aconteceu em 2008, no encontro que opôs o espanhol Rafael Nadal e o suíço Roger Federer. Rafael Nadal venceu Roger Fe-
Catarina Amorim Silva
derer e somou o quarto título na terra batida do Philippe Chatrier Central Court, depois das vitórias nos três anos anteriores em Paris.
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em Paris
Mariana Alves integra o restrito grupo de oito senhoras com a certificação «Gold Badge. A portuguesa foi a primeira mulher a arbitrar uma meia-final em singulares
masculinos num torneio de categoria 500 do ATP World Tour. Barcelona assistiu ao feito de Mariana Alves, em 2010. Nesse ano, dirigiu a final de Wimbledon.
Catarina Amorim Silva («White Badge») vai estrear-se no maior torneio do mundo em terra batida
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Outra vez no CETO A A Federação Portuguesa de Ténis e CETO organizam a segunda edição da Women Oeiras Magnesium-Ok Cup PUBLICIDADE
segunda edição da Women Oeiras Magnesium-Ok Cup está aí. A terceira semana deste maio anima o CETO, com uma prova do circuito profissional da ITF, pontuável para o «ranking» WTA. Com um »prize money» de quinze mil dólares, a Women Magnesium-Ok Cup é uma organização da Federação Portuguesa de Ténis e do CETO. João Cunha e Silva, diretor da Women Magnesium-Ok Cup, ressalvou dois aspetos importantes no torneio, inscrito no ITF Women. «Do ponto de vista social, espera-se que ‘mexa’ com CETO, com os sócios do clube, permitindo assistir a bom ténis feminino, e que ‘mexa’ com o concelho, trazendo mais estrangeiros. Do ponto de vista competitivo, estou certo de que se vai ter um nível elevado. E é um torneio em que as nossas jogadoras podem usufruir de óti-
João Cunha e Silva
mas condições de competição, pontuável para o ‘ranking’ internacional, sem ter de sair de ‘casa’”, referiu João Cunha e Silva. Para a segunda edição da prova, em terra batida, «a experiência das pessoas que fazem parte da
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FOTOS: CETO
organização garantiu, desde logo na primeira edição, uma elevadíssima qualidade organizativa». Cunha e Silva salientou que «a Federação está a dar uma colaboração muito importante», a que se adiciona «a experiência grande»
no CETO, que acolhe a terceira prova ITF Women neste ano, em Portugal, sucedendo aos Bom Sucesso Ladies Open 1 e 2. «A qualidade do serviço da fisioterapia, garantida o ano passado pela Topcare, foi de uma qualida-
A prova está inscrita no ITF Women e é pontuável para «ranking» WTA
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FOTOS: D.R.
O CETO recebe a segunda edição da Women Oeiras Magnesium-Ok Cup
João Cunha e Silva, diretor do torneio no CETO, com um «prize money» de quinze mil dólares, considera que é importante espaço competitivo em Portugal. O desejo pessoal e da direção do CETO é criar um «Future»
de ímpar neste nível de torneios, elogiado por todos. E tudo aquilo que as jogadoras necessitavam, mesmo não sendo algumas coisas obrigatórias, foram disponibilizadas”, referiu o diretor da Women Oeiras Magnesium-Ok Cup. As expetativas para a segunda edição são grandes, tanto mais que há melhoramentos a registar no CETO, apesar de «os dois novíssimos campos cobertos, a inaugurar em breve, não deverão estar prontos ainda para o evento, mas dão garantias de boas organizações para o futuro». «É claro que as infraestruturas do próprio clube estão melhores este ano. O restaurante, Tugas, sofreu obras e tem uma qualidade de serviço muito boa neste momento», acrescentou.
Desenvolvimento. João Cunha e Silva considerou que é im-
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portante aumentar o espaço competitivo em Portugal, pelo que a Women Oeiras Magnesium-OK «vai fazer o desenvolvimento da modalidade». «Os patrocinadores e os apoios autárquicos são fundamentais, mas a Federação Portuguesa de Ténis está a ter um papel inteligente e preponderante» na realização de torneios em Portugal. «E ainda há uma visão social que se deve ter: ter organizações deste género traz muita gente estrangeira ao nosso país. Não são só os jogadores(as). E, com isso, dão a conhecer as nossas infraestruturas, as nossas cidades e tudo aquilo que de bom temos para oferecer e que, durante muito tempo, tem estado ofuscado no meio tenístico por… Espanha», disse. O diretor do torneio no CETO expressou o desejo de que a Women Oeiras Magnesium-Ok
FOTOS: D.R.
Inês Murta (à esquerda) e Maria João Koehler
Cup não seja «mais um torneio», sendo «o torneio do concelho de Oeiras, numa dimensão que faça sentido para o CETO». Desejo de «Future». O futuro prepara-se já no CETO e João Cunha e Silva tem um desejo… de «Future». «É vontade da direção do CETO e meu desejo ver se conseguimos reunir condições e apoios para, além deste evento internacional feminino, organizarmos antes, ou de seguida, um torneio destes misto, homens e mulheres ao mesmo tempo», revelou o antigo tenista português, sublinhando que o clube da Nova Oeiras tem «condições para isso». Classificando o desejo pessoal e do elenco diretivo do CETO como «vontade prioritária», João Cunha e Silva afirmou que «assentava muito bem no CETO
uma prova desse género». Na edição deste ano da Women Oeiras Magnesium-Ok Cup, de 13 a 20 deste mês, com entrada gratuita, estão inscritas mais de uma vintena de tenistas portuguesas. De entre estas, Inês Murta, a segunda tenista portuguesa mais cotada na atualidade, e Maria João Koehler, a terceira, são as únicas lusas a terem entrada direta no quadro principal de singulares da prova. Nas duas semanas seguintes à Women Oeiras Magnesium-Ok Cup mais duas provas do ITF Women se realizam em Portugal. Primeiro, decorrerá o ITF Santarém Ladies Open 1, seguindo-se o Montemor Ladies Open. Será a estreia de Santarém no circuito profissional da ITF em femininos e o regresso das competições ao Alentejo.
Mais de vinte tenistas portuguesas estão inscritas na Women Oeiras Magnesium-Ok Cup. Inês Murta e Maria João Koehler foram as únicas que tiveram entrada direta no quadro principal de singulares
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De volta a Póvo
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FOTOS: D.R.
O
circuito mundial de ténis de praia volta a ter uma competição em Portugal, com duas provas na praia do Carvalhido, de 17 a 21 deste mês. Primeiro, o Marinha Beach Tennis Open, de nível quatro, seguindo-se o Dia da Marinha Beach Tennis Open Cidade da Póvoa de Varzim. Os dois eventos, com o apoio da edilidade poveira, são organizados pela Associação de Ténis do Porto e marca o regresso do ITF Beach Tennis Tour ao nosso país. O Marinha Beach Tennis Open é a primeira prova portuguesa no circuito internacionala realizar-se nesta temporada em areal português. O Marinha Beach Tennis Open e o Dia da Marinha Beach Tennis Open Cidade da Póvoa de Varzim, que têm Paulo Oliveira como juiz árbitro, serão reservado a pares masculinos, femininos e mistos. O Dia da Marinha Beach Tennis Open Cidade da Póvoa de Varzim distribui prémios monetários no valor de 2.500 dólares. O primeiro torneio decorrerá a 19 (sexta-feira), entre as 9 e as 18.30 horas. No mesmo dia, realiza-se o sorteio da segunda prova internacional, que se desenvolve no sábado, entre as 9 e as 18.30 horas, e no domingo, entre as 9 e as 16 horas. Em paralelo com as duas competições inscritas no ITF Beach Tennis Tour vão ocorrer clínicas de ténis de praia abertas a todos quantos pretendam ter um contacto com a modalidade.
Manuela Cunha e Ana Catarina Alexandrino (à direita) deverão de novo formar dupla na Póvoa de Varzim
As clínicas, com um treinador de ténis de praia, estão programadas para 17 (quarta-feira) e 18 (quinta-feira) são gratuitas. A 17, o horário das clínicas estende-se das 14.30 às 18 horas, enquanto no dia seguinte o período é das 10 às 12 horas. Previsto está igualmente a realização de um torneio social de ténis de praia, no domingo, entre as 9 e as 16 horas. Após a conclusão do Dia da Marinha Beach Tennis Open Cidade da Póvoa de Varzim, no domingo, realiza-se a cerimónia de entrega de prémios desta prova, de Marinha Beach Tennis
Portugal em Moscovo outra vez
oa de Varzim
Open e do torneio social de ténis de praia. Estes eventos realizam-se no âmbito das comemorações do PUBLICIDADE
Dia da Marinha, que, este ano, se celebra na Póvoa de Varzim e em Vila do Conde, coim um vasto programa de iniciativas.
Portugal vai voltar a Moscovo, de 12 a 16 de julho, para participar em mais uma edição do Campeonato do Mundo Equipas de ténis de praia. O «capitão» Dino Almeida, coordenador de ténis de praia na Federação Portuguesa de Ténis, repetiu a convocatória do ano passado: Ana Catarina Alexandrino, Manuela Cunha, Pedro Maio e Henrique Freitas. Na edição de 2016, que registou um recorde nações (33), a seleção nacional terminou o Campeonato do Mundo Equipas na 13.ª posição da classificação geral. Paulo Cardoso foi o juiz árbitro designado pela ITF para o Campeonato do Mundo Equipas de ténis de praia em Moscovo.
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O
circuito nacional de ténis em cadeira de rodas prossegue em Castelo Branco, com a realização da terceira competição do calendário deste ano. A 27 e 28 deste mês, cumpre-se o 4.º Open Ténis em Cadeira de Rodas Cidade de Castelo Branco. A prova, organizada pela Associação de Ténis de Castelo Branco, em parceria com a Escola Superior de Educação de Castelo Branco, estava programada para 13 e 14 deste mês, mas a data sofreu alteração. No 3.º Open Ténis em Cadeira de Rodas Cidade de Castelo Branco, disputado em junho do ano passado, Paulo Espírito Santo foi o vencedor. Paulo Espírito Santo terminou o «round robin» com um total de dez pontos, os mesmos que João Sanona e Francisco Aguiar. No entanto, Paulo Espírito Santo sagrou-se campeão, após aplicados os fatores de desempate do regulamento do torneio albicastrense. João Sanona classificou-se em segundo lugar, enquanto Francisco Aguiar terminou em terceiro. Joaquim Soares foi quarto, com seis pontos, e Cristiano Magalhães concluiu na quinta posição. Joaquim Soares e Cristiano Magalhães participaram pela primeira vez num torneio do circuito nacional de ténis em cadeira de rodas. O 4.º Open de Ténis em Cadeira de Rodas Cidade de Castelo Branco sucede ao Campeonato do Mundo em Equipas de ténis em cadeira de rodas, qualificação europeia, na Vilamoura Tennis Academy, em finais de março. A seleção nacional — constituí-
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MOMENTUM PHOTOGRAPHY
Circuito em C
Paulo Espírito Santo vai defender título em Castelo Branco
da por Jean Paul Melo, Carlos Leitão, Paulo Espírito Santo e João Sanona, capitaneada por Joaquim Nunes, coordenador de ténis em cadeira de rodas na Federação Portuguesa de Ténis — terminou o Campeonato do Mundo Equipas, qualificação europeia, em décimo. Realizado na semana seguinte ao Vilamoura Open 2017, prova do circuito internacional, o Campeonato do Mundo Equipas de
Castelo Branco
ténis em cadeira de rodas reuniu apurava duas seleções, uma em masculinos e outra em femininos, para a fase final, em Itália. O selecionado masculino da Polónia venceu a qualificação europeia em Vilamoura, enquanto a Suíça foi a formação qualificada no setor feminino. Na fase de grupos, Portugal cedeu perante Roménia e Hungria. Na última ronda, o coletivo portu-
guês fechou com uma vitória sobre a Irlanda. No «play-off» de apuramento dos nono ao 12.º lugar, Portugal começou bem, com um triunfo sobre a Estónia. Na decisão do nono lugar na classificação final, a seleção portuguesa não conseguiu evitar que a Croácia vencesse, acabando Portugal por contentar-se com o décimo posto.
O 4.º Open de Ténis em Cadeira de Rodas Cidade de Castelo Branco realiza-se no último fim de semana deste mês. No ano passado, Paulo Espírito Santo conquistou o título
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«O melhor jog J
João Sanona, vice-campeão nacional em 2013 e 2014, tem tido presença assídua na seleção Nacional de ténis em cadeira de rodas. Em março, juntou-se a Jean Paul Melo, Carlos Leitão e Paulo Espírito Santo para o Campeonato do Mundo Equipas, qualificação europeia, na Vilamoura Tennis Academy
oão Sanona foi um dos tenistas da seleção nacional de ténis em cadeira de rodas no Campeonato do Mundo Equipas, qualificação europeia, realizada pela primeira vez em Portugal, no Vilamoura Tennis Academy. Sanona foi vice-campeão nacional em duas ocasiões, em 2013 e 2014, ambas frente a Carlos Leitão, outro dos tenistas que integrou a seleção nacional, no Campeonato do Mundo Equipas, qualificação europeia, no Algarve. O ténis em cadeira de rodas é… o melhor jogo do mundo. Jogo ténis em cadeira de rodas porque… adoro o jogo! O que mais gosto no ténis em cadeira de rodas é… terminar o ponto com um «winner». O que mais detesto no ténis em cadeira de rodas é… a frustração de falhar uma bola. Para mim, treinar é… desafiar a minha capacidade de conseguir fazer melhor. O sucesso significa… ser melhor todos os dias.
Até ao momento, a minha maior alegria no ténis em cadeira de rodas foi… ser selecionado para jogar pela seleção na World Team Cup (equivalente a Taça Davis).
E a maior tristeza foi… perder a final do Campeonato Nacional, no Clube de Ténis do Estoril, num encontro com Carlos leitão, no qual perdi no «match tiebreak». Se eu mandasse no ténis,… apesar de nos últimos anos já haver mais apoios no ténis em cadeira de rodas, é preciso um esforço por parte de várias entidades, para conseguirmos pôr jogadores a jogar torneios do circuito mundial, para haver uma maior evolução do ténis em cadeira de rodas em Portugal. Em Portugal, o ténis em cadeira de rodas precisa de… muita gente a gostar e a jogar a modalidade. Um português ou uma portuguesa nos «tops» 10 dos «rankings» mundiais de ténis seria… uma realidade, inclusive no ténis em cadeira de rodas.
No ténis em cadeira de rodas, quero atingir… ser melhor jogador sempre que entro em campo… e ser campeão nacional.
Um bom treinador é… aquele que nos ajuda, incentiva e diz tudo o que precisamos ouvir… seja agradável ou não.
Depois de vencer um encontro… é o descarregar da adrenalina acumulada.
O meu ídolo no ténis em cadeira de rodas atualmente é…
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go do mundo»
MOMENTUM PHOTOGRAPHY
João Sanona
Roger Federer e Gustavo Fernandez (atleta de ténis em cadeira de rodas). O meu torneio preferido é… Open Baía de Setúbal, por ser em casa e um grande encontro de amigos, que continuam a regressar para jogar ténis e desfru-
tar da bela cidade de Setúbal. A minha superfície de «court» preferida é… piso rápido. No meu saco, não dispenso… chocolate preto, para repor energia quando há quebras de energia.
Sanona venceu a primeira edição do Torneio Francisco Biscaia Silva, (Setúbal), em março
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Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA
ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA
SETÚBAL
MADEIRA VILA REAL
ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU