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MARÇO 2013 FERNANDO CORREIA
A seleção de Portugal volta à ação na Taça Davis, de 5 a 7 de abril. Depois do triunfo incontestável sobre o Benim (5-0), no início de fevereiro, a equipa de Pedro Cordeiro regressa ao CIF — desta feita no “court” central da centenária coletividade de Lisboa — para receber a Lituânia, na segunda eliminatória do Grupo II da Zona Europa/África da Taça Davis. É a penúltima etapa do caminho que Portugal pretende trilhar rumo ao Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis. Um triunfo de João Sousa e Pedro Sousa (na foto) e de Gastão Elias (um regresso) e Rui Machado no confronto inédito com a nação báltica, colocará o selecionado português na decisiva eliminatória, com Bósnia e Herzegovina ou Moldávia, em setembro.
Esta newsletter foi escrita no âmbito do novo Acordo Ortográfico.
Força, Portugal!
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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Qualidade e alegria A seleção masculina de Portugal volta ao Club Internacional de Foot-ball (CIF) no próximo fim de semana, para mais uma eliminatória do Grupo II da Zona Europa/ África da Taça Davis, desta vez com a Lituânia. Neste ano, é o segundo de três confrontos para a equipa portuguesa, que se espera vitorioso, para concretizar o objetivo assumido do regresso ao Grupo I em 2014. Desta feita no “court” central do CIF, outra vez na superfície de eleição da seleção nacional, João Sousa, Gastão Elias, Pedro Sousa e Rui Machado vão dar-nos uma nova alegria frente aos lituanos. Não creio que esta seja uma convicção unipessoal, pois sei que muitos reúnem o mesmo convencimento, alicerçado numa fé inabalável na equipa cap it an ead a por Pedr o Cordeiro. O pleno de vitórias na receção ao Benim, no primeiro fim de semana do passado mês de fevereiro, foi uma demonstração absolutamente inequívoca da qualidade do ténis português, com uma nova geração, considerada por muitos como a melhor de sempre. Os números de 2012 são
perfeitamente elucidativos: três jogadores portugueses (Frederico Gil, Rui Machado e João Sousa) figuraram no “top” 100 num único ano, facto inédito na modalidade em Portugal. E um tenista português (Frederico Silva) triunfou numa prova do Grand Slam pela primeira vez, terminando o ano em sexto na hierarquia mundial júnior. Essa qualidade que os nossos jogadores emprestam é garante de um espetáculo vibrante e atrativo. A Taça Davis tem um ambiente distinto e o público, novamente com entrada gratuita para ver os portugueses a evoluírem no piso ocre, adquire um papel fundamental. E constitui um poderoso veículo não só para a promoção do ténis como para estimular a prática da modalidade no nosso país. Nos últimos anos, o número de filiados de ténis aumentou de 10 para 25 mil. A verdade é que a família pode aumentar ainda mais e a filiação na federação engrandece a modalidade. Torna o ténis mais forte. Apelo a todos os entusiastas do ténis, e para os seguidores incondicionais da nossa seleção masculina, para a presença no CIF, de sextafeira a domingo. O espetáculo está prometido!
FERNANDO CORREIA
EDITORIAL
VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
«Essa qualidade que os nossos jogadores emprestam é garante de um espetáculo vibrante e atrativo»
EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa. Coordenação: José Santos Costa
Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha Tel.: 214 151 356
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Força, Portugal! FERNANDO CORREIA
A seleção de Portugal volta ao CIF, a partir de sexta-feira 5 de abril, para a receção à congénere da Lituânia. É o segundo compromisso do coletivo de Pedro Cordeiro no Grupo II da Zona Europa/ África da Taça Davis. A segunda de três etapas que a equipa portuguesa tem como objetivo cumprir vitoriosa, para assegurar o regresso ao Grupo I em 2014. Em fevereiro, na primeira ronda do Grupo II, Portugal impôs -se categoricamente com 5-0 sobre o Benim, nação centro-africana que se estreou neste patamar da Taça Davis. No “court” coberto do CIF, João Sousa, Pedro Sousa, Rui Machado e André Gaspar Murta (estreou-se no quarto encontro de singulares, que fechou a eliminatória) levaram a seleção portuguesa de volta aos triunfos, depois do insucesso anterior, no “play-off” em Bratislava, frente à Eslováquia, que ditou a despromoção de Portugal. A Lituânia é o próximo adversário dos eleitos de Pedro Cordeiro, novamente no CIF, mas no “court” central do centenário clube do Parque Florestal de Monsanto. A entrada ao público é de novo livre e a capacidade do equipamento foi aumentada com duas bancadas amovíveis, uma na parte norte e outra a sul. Na terra batida, João Sousa,
O CIF volta a receber uma eliminatória da Taça Davis. Depois do Benim, em fevereiro, Portugal joga agora com a Lituânia, ao ar livre, no “court” central
Gastão Elias (um regresso à seleção), Pedro Sousa e Rui Machado vão tentar somar o segundo triunfo neste Grupo II da Zona Europa/África, para marcar presença na derradeira eliminatória, com a Bósnia e Herzegovina ou a Moldávia. Esta ronda está programada para setembro e, quem vencer, transitará para o Grupo I no próximo ano. Na 54.ª posição no “ranking” da Taça Davis, a Lituânia, tal como o Benim, ascendeu ao Grupo II no ano
passado. Na primeira eliminatória de 2013, os lituanos venceram por 4-1, em casa, o Chipre, que, como é habitual, se apresentou sem Marcos Bagdathis nos confrontos da Taça Davis em terreno alheio. Os lituanos apenas cederam no embate de pares, disputado em cinco partidas. Para a viagem a Lisboa, o “capitão” Remigijus Balzekas, que totaliza 29 de de
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... eliminatórias como “capitão”, está privado do número um lituano, Ricardas Berankis (78.º ATP), que decidiu não integrar a estada em Lisboa na sua calendarização. Presentemente na Argentina, a preparar a época de terra batida, Berankis foi utilizado na eliminatória com o Chipre e, para o seu lugar na seleção, foi chamado Mantas Bugailiskis, de 16 anos, número um júnior lituano (214.º na tabela mundial). Para a ronda com Portugal, a este juntam-se Dovydas Sakinis, o único com “ranking” ATP (1.574.º), Lukas Mugevicius e Kasparas Zemaitelis. Se Mantas Bugailiskis constitui uma estreia nas convocatórias da Taça Davis, Kasparas Zemaitelis, de 17 anos, 370.º no “ranking” júnior mundial, já foi chamado por duas vezes, mas ainda não atuou em encontros da competição.
RUI MACHADO regressou à competição no Portugal-Benim. Na receção à Lituânia, o tenista português mais bem cotado de sempre, repete a presença numa eliminatória de 2013 da Taça Davis
Com a mesma atitude Pedro Cordeiro não minimiza o facto de a Lituânia se apresentar no CIF com três juniores e sem Ricardas Berankis. “Se confirmar-se que vão ser esses os elementos da equipa da Lituânia, não tenho grandes referências, mas tenho a certeza que eles vão dar o máximo das suas capacidades”, refere. Por isso, o “capitão” de Portugal entende que o selecionado luso não reúne a totalidade do favoritismo ao triunfo, sublinhando que “será um 60/40 por cento” a favor dos portugueses.
Cordeiro lembra que a Lituânia, que nunca ultrapassou o Grupo II, foi promovida este ano, tal como o Benim, mas frisa que existe sempre o fator “motivação”, o “lado positivo” resultante da promoção de escalão. Depois do pleno de vitórias na eliminatória com o Benim, Pedro Cordeiro refere que a atitude de Portugal frente à Lituânia será a mesma, “jogando de uma forma muito
séria, como sempre com empenho e muita determinação, sem nunca menosprezar os adversários”, salienta. Pedro Cordeiro, que ainda não cedeu na Taça Davis em eliminatórias em solo português (ver página 7) refere que o fator casa “é sempre importante” .
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Para o confronto com Lituânia, Pedro Cordeiro optou pela convocação de Gastão Elias, que esteve no lote de eleitos para o embate com Benim, mas acabou por pedir dispensa, para continuar a competir no “qualifying” do ATP World Tour Viña del Mar, no Chile, em que alcançou a terceira ronda. A última presença de Elias na Taça Davis reporta-se a setembro do ano passado, no “play-off” de permanência no Grupo I, em Bratislava. Nessa eliminatória, em que o tenista natural das Caldas da Rainha acabou por dar o seu contributo em dois encontros de singulares e no de pares, a Eslováquia venceu por 3-1, relegando Portugal para o Grupo II. Nos Masters 1.000 de Indian Wells e Miami, nos Estados Unidos, o português não foi além da primeira ronda da fase prévia. Desde o Masters 1.000 de Miami que Elias, número dois português na hierarquia mundial, não participa em torneios, tanto mais que frequentou durante três dias a Universidade ATP, juntamente com João Sousa (ver página 10). Com Frederico Gil como suplente, a convocatória integra também João Sousa, o número um português, Pedro Sousa e Rui Machado, o tenista em atividade que mais presenças reúne na Taça Davis. O português mais bem cotado de sempre na classificação mundial (59.º, em 3 de outubro de 2011), contabiliza 21 eliminatórias e, na receção ao Benim, foi um dos cinco
GASTÃO ELIAS regressa à Taça Davis, para o compromisso com Lituânia
galardoados com o ITF Commitment Awrad, entregue por ocasião do centenário da federação internacional aos tenistas com 20 ou mais presenças na Taça Davis. João Cunha Silva, Nuno Marques, Emanuel Couto e Leonardo Tavares também receberam um troféu personalizado, com o número de anos jogados, o nome do jogador e a nação. Rui Machado, que regressou à competição no Portugal-Benim, após uma ausência prolongada devido a lesão, teve um percurso interessante nos “Futures” realizados em Portugal desde finais de fevereiro, amealhando um total de 36 pontos para o “ranking” ATP. Depois dos quartos de final em Vale do Lobo, Machado cedeu frente a Pedro Sousa na final de singulares de Loulé.
Na semana seguinte, em Faro, terra natal, Rui Machado conquistou o título individual, após triunfar sobre o espanhol Guillermo Olaso. Desde 2008 que o português não vencia um torneio de categoria “Futures” — aconteceu em Napóles, na Itália — e será necessário recuar até 2011 para o último registo como campeão em singulares no circuito profissional — no “Challenger” de Szczecin, na Polónia. Depois da vitória individual em Faro, Rui Machado participou no “Futures” de Guimarães, realizado no Open Village Sports. O algarvio atingiu as meias-finais de singulares, terminando quatro semanas muito proveitosas.
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Também Pedro Sousa conquistou um título depois de ter jogado com o Benim, no CIF, o seu clube de sempre, cuja escola de ténis é gerida pelo seu pai, Manuel de Sousa, que apresentou candidatura à realização de um “Challenger” em julho. Frente à nação africana, Pedro Sousa, que não jogava na Taça Davis desde 2010 (Portugal versus Dinamarca, na Maia), acabou por efetuar o primeiro encontro da Taça Davis em Lisboa, local onde nasceu. Depois de se ter sagrado vice-campeão de singulares em Vale do Lobo, Pedro Sousa, seis convocatórias e quatro presenças na Taça Davis, venceu Rui Machado em três partidas na final de Loulé, realizada numa terça-feira, uma vez que a chuva impediu a realização no domingo e na segunda-feira. Em Loulé, onde somou 18 pontos ATP, Pedro Sousa disputou a segunda final consecutiva da temporada e averbou o terceiro título no circuito profissional. João Sousa, o tenista português mais bem cotado da atualidade no “ranking” mundial (86.º), teve um
JOÃO SOUSA e PEDRO SOUSA voltam a ser opção de Pedro Cordeiro no CIF, numa equipa com “mais consistência” e que “é mais forte”
percurso idêntico a Gastão Elias nas últimas semanas, participando igualmente nos dois Masters 1.000 norte-americanos. Também João Sousa não passou da primeira ronda de singulares nos dois últimos torneios em que participou, mas enquanto em Indian Wells, na Califórnia, também atuou no “qualifying”, em Miami, na Florida, entrou como “alternate” no quadro principal do Masters 1.000 Miami pela primeira vez. No confronto com o australiano Lleyton Hewitt, número
um mundial em 2001, o vimaranense cedeu em duas partidas. Considerando que “todos são importantes” para a seleção, Pedro Cordeiro entende que a equipa tem “mais consistência” “É óbvio que, em relação à eliminatória anterior, a equipa é mais forte, apesar das excelentes adaptação e prestação do jovem André Gaspar Murta”, observa o “capitão” de Portugal, que inicia nesta segunda-feira a preparação para o confronto com a Lituânia.
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Pedro, o invencível D.R.
Pedro Cordeiro vai cumprir a 21.ª eliminatória como “capitão” na Taça com um registo de invencibilidade em confrontos disputados em solo português. Ao todo, o atual selecionador nacional, que se estreou na Estónia (vitória por 4-1), em 2005, soma nove triunfos. Esta série de vitórias em casa é a melhor de sempre na história das participações de Portugal na Taça Davis. Anteriormente, apenas José Vilela e José Santos PEDRO CORDEIRO registou o primeiro triunfo em casa como “capitão” na Taça Davis Costa lograram uma seem julho de 2005, frente à Argélia, no Estoril. Na foto, a seleção, Côrrea de Sampaio, o quência de três triunfos então presidente da Federação Portuguesa de Ténis , e o enfermeiro Abílio Costa seguidos em Portugal. José Vilela somou as três vitórias de 2000 a 2001, nas receções a África do Sul Com a Lituânia, Pedro Cordeiro Nas oito seguintes eliminatórias, (3-2), Ucrânia (3-2) e Mónaco (4poderá somar a décima vitória Portugal registou triunfos nas 1), e José Santos Costa, que consecutiva de Portugal em casa receções a: Eslovénia, em 2005, contou com o contributo de Pedro no CT Estoril, por 4-1; Tunísia, em em embates da Taça Davis. Cordeiro como jogador, igualou o Estreante na Taça Davis em 2008, também no CT Estoril, por 4registo com os êxitos de 1985 a 1; Chipre, em 2008, no Lawn casa — 1-4 com a Itália, em 1987 sobre Luxemburgo (5-0), Tennis Club da Foz, por 5-0; Lisboa, a 10 de maio de 1925 —, Zimbabué (3-2) e Hungria (5-0). Dinamarca, em 2010, na Maia, por Portugal obteve o primeiro triunfo Pouco mais de quatro meses 4-1; Chipre, em 2010, no Estádio como visitado com a Turquia. A como “capitão” de Portugal, Pedro seleção nacional, com Raul Nacional, por 5-0; Bósnia e Cordeiro estreou-se em casa em Peralta, Alfredo Vaz Pinto, Olívio Herzegovina, em 2010, igualmente julho de 2005, com o êxito de 3-2 no Estádio Nacional, por 3-2; Silva e José Vilela, venceu, por 4frente à seleção da Argélia, no Eslováquia, em 2011, por 4-1; 1, em Maio de 1971. David Cohen Estádio Nacional. Benim, em 2013, no CIF, por 5-0. foi o “capitão” de Portugal. _______________________________________________________________________________________________________
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Respostas
A partir da próxima sexta-feira, 5 de abril, Portugal recebe a Lituânia, no CIF, com entrada livre para o público. O confronto, o primeiro na história das duas nações na competição, é referente à segunda eliminatória do Grupo II da Zona Europa/África da Taça Davis. Onde se joga e em que piso se disputa a ronda? Quantos encontros compõem esta eliminatória? Que nação vai encontrar quem vencer e quando? E onde se realizará a decisiva eliminatória do Grupo II? Confira as respostas a estas e outras perguntas nesta página e na seguinte.
FERNANDO CORREIA
Perguntas
Onde se joga a eliminatória? Em que superfície? A eliminatória Portugal-Lituânia vai ter lugar no “court” central do CIF. A equipa portuguesa volta ao clube de Monsanto, depois de, em fevereiro ter vencido o Benim, na eliminatória inaugural do Grupo II da zona euro-africana da Taça Davis. Para a receção à Lituânia, foram montadas duas bancadas amovíveis. FERNANDO CORREIA
A superfície é a terra batida e o piso, o preferido pelos tenistas portugueses, foi escolhido no sorteio do quadro do Grupo II.
Quantos encontros compõem a ronda? São cinco encontros, repartidos por três dias, jogados à melhor de cinco partidas, todos com “tie-break” se necessário. Na sexta-feira, disputam-se dois encontros de singulares, enquanto no sábado cumpre-se o tradicional embate de pares. No domingo, a eliminatória fecha com dois encontros de singulares, que poderão ser disputados à melhor de três “sets” caso a eliminatória já esteja resolvida.
Qual é o horário da eliminatória? O programa do primeiro dia começa às 10.30 horas, no “court” central do CIF, com a cerimónia oficial de apresentação das equipas, incluindo o juiz árbitro e os árbitros de cadeira. O primeiro encontro de singulares está programado para as 11 horas,
seguido do segundo embate individual. No sábado, segundo dia da ronda, apenas se disputa o encontro de pares entre portugueses e lituanos, com início às 14 horas. O terceiro e último dia no CIF será preenchido com os dois restantes enc ontros individuais. O primeiro começa às 11 horas. O segundo começa logo após o término do primeiro.
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Quando se realiza o sorteio da eliminatória?
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O sorteio desta eliminatória realiza-se na quinta-feira (4 abril), a partir das 11 horas, na biblioteca da Câmara Municipal de Lisboa. Os“capitães” indicam ao juiz árbitro os quatro jogadores nomeados. Cada um dos tenistas é colocado numa bola, após o qual o juiz árbitro preside ao
teio. No mesmo local, na véspera (3 de abril), realiza-se o habitual jantar oficial com as duas seleções.
O jogador de reserva pode ser chamado?
Quem é o juiz árbitro? E os árbitros de cadeira?
O jogador de reserva só pode ser chamado pelo “capitão” para substituir um jogador que se lesione, adoeça ou tenha problema disciplinar na seleção até ao sorteio, na quinta-feira. Após a entrega dos quatro nomeados ao juiz á rb it ro a nt es do s or te i o, o selecionador não pode recorrer ao tenista de reserva. Para o PortugalLituânia, Pedro Cordeiro colocou Frederico Gil como reserva. O tenista de Lisboa vai treinar com a seleção até quarta-feira.
Nomeado pela ITF, o juiz árbitro do Portugal-Lituânia é o espanhol Rogelio de Haro, enquanto os árbitros de cadeira são Miguel Leal e Carlos Fortunato. Paulo Cardoso é o chefe dos árbitros. No Portugal-Benim, o britânico Ross Sceats (na foto) foi o juiz árbitro.
O “capitão” não pode alterar o resultado do sorteio para os dois primeiros encontros de singulares (primeiro dia), à exceção de três situações: um dos tenistas escalados para um desses embates adoecer ou sofrer uma lesão no aquecimento e em caso de indisciplina que obrigue a dispensa do tenista da seleção. Sem poder chamar o tenista de reserva, o “capitão” terá de encontrar o substituto entre os outros convocados que não foram sorteados para os dois primeiros encontros de singulares, no primeiro dia. Se o jogador substituído
tiver lesão irrecuperável ou ter sido alvo de procedimento disciplinar, o “capitão” terá de completar a eliminatória com os outros três convocados, não podendo chamar o reserva. Nos segundo e no terceiro dias, é permitido ao “capitão” mudar o resultado do sorteio por opção técnica. No sábado, antes do encontro de pares, o “capitão” pode substituir um ou dois jogadores uma hora antes, submetendo à aprovação do juiz árbitro. No último dia, pode alterar o jogador sorteado para o primeiro encontro de singulares também uma hora antes do confronto, enquanto a alteração para o segundo terá de ser entregue ao juiz árbitro até 10 minutos após o terceiro encontro individual.
A nação vencedora neste confronto terá a presença assegurada na terceira eliminatória do Grupo II da Zona Europa/ África da Taça Davis, programada de 13 a 15 de setembro. O próximo adversário sairá da ronda entre Bósnia e Herzegovina e Moldávia e, se Portugal vencer a Lituânia, jogará fora na terceira e decisiva ronda, independentemente de quem seja a nação adversária. Expliquemos: se a Bósnia e Herzegovina, cabeça de série, vencer os moldavos e Portugal superar a Lituânia, os portugueses visitam os bósnios, uma vez que se aplica a regra da Taça Davis de alternância. Isto é, como Portugal recebeu a Bósnia e Herzegovina em 2010, no Estádio Nacional, não pode voltar a defrontar os bósnios pela segunda vez consecutiva em casa. Se for a Moldávia, Portugal, que ocupa a última posição no quadro do Grupo II, jogará igualmente como visitante, uma vez que o sorteio colocou a Moldávia em posição superior. Significa que, em caso de triunfo sobre a Bósnia e Herzegovina, a Moldávia ocupará a linha de cima no quadro do Grupo II e o vencedor do Portugal-Lituânia a linha de baixo. Na terceira e última eliminatória, em setembro, apenas a nação vencedora será promovida ao Grupo I em 2014.
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O «capitão» pode substituir jogadores sorteados?
FERNANDO CORREIA
Que nação vai defrontar o vencedor do Portugal-Lituânia?
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Na universidade D.R.
João Sousa e Gastão regressaram à escola. Durante três dias, os dois portugueses integraram um lote de 22 tenistas que frequentaram a Universidade ATP, em Miami, nos Estados Unidos. Durante três dias, João Sousa e Gastão Elias cumpriram um programa de aulas, com início às 8.30 horas. Até às 13.30 horas, os tenistas abordam diversas questões relacionadas com o circuito, as regras, o doping e até programas anticorrupção. “A minha participação na ATP University foi uma excelente oportunidade de aprender muito mais acerca do circuito que frequentamos: regras, gestões de torneios, ‘prizemoney’, etc… Fi z eram uma abordagem geral e de tudo o que nos pode favorecer na nossa carreira tenística”, refere João Sousa. Gastão Elias nota que se fala “um pouco de tudo, desde regras até como usar o facebook para interagir com os fãs”, além “do doping, dos direitos e deveres dos jogadores, e também apresentam uma parte da equipa que trabalha para a ATP”. Frisando que gostou “imenso” da participação na Universidade ATP, João Sousa refere que o contacto com os jornalistas também é uma das áreas abordadas. “Fazem uma abordagem geral de tudo com que nos vamos deparar, incluindo falar com jornalistas, como promover melhor a imagem, regras novas e algumas alterações recentes”, acrescenta João Sousa,
JOÃO SOUSA e GASTÃO ELIAS foram dois dos 22 graduados na última Universidade ATP, em Miami, nos Estados Unidos
que pensava “que ia ser aborrecido e chato, mas foi o contrário”. O tenista de Guimarães, que completou 24 anos a 30 de março, diz que a Universidade ATP “foi super interessante”. “Adorei”, afirma, notando que “foi uma experiência fantástica, na qual pude conhecer muitas pessoas e onde me pude integrar ainda mais no mundo do ténis”. “É uma semana diferente, uma vez que interagimos com muitas pessoas
novas que estão por detrás de muitas coisas que nos dizem respeito e que, às vezes, não fazemos ideia. Conhecemos outras pessoas e também fazemos novas amizades. E conhecemos melhor outros colegas do circuito”, salienta João Sousa, o número um nacional. Gastão Elias também gostou “bastante” de frequentar a
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Antes do Masters Miami Os dois tenistas portugueses participaram na Universidade ATP antes do Masters 1.000 de Miami e depois de terem estado na Califórnia, para o “qualifying” em Indian Wells. Apesar de frequentarem a Universidade ATP, João Sousa (que completou 24 anos a 30 de março) e Gastão Elias não abandonaram os treinos, pois, após as aulas, a parte da tarde é reservada para sessões de preparação.
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Universidade ATP, em Miami, que “permitiu ver um pouco como a ATP funciona”. “Esperava que fosse mais ou menos o que foi feito lá, pois alguns jogadores já me tinham avisado como seria”, refere Elias. Radicado em Bradenton (a mesma cidade do estado norte-americano da Florida em que Michelle Larcher de Brito fixou residência), Gastão Elias sublinha que optou por frequentar agora a Universidade ATP. “Um jogador da Divisão 1 é obrigado a fazer esses três dias na ATP University. Tem um período de um ano para tal, podendo escolher fazer em Miami, antes do torneio [Masters 1.000], ou em Londres, no final do ano, junto com o Masters”, justifica o segundo tenista português mais bem cotado na hierarquia mundial João Sousa explica por que razão escolheu Miami: “Nunca tinha sido convocado e informei-se acerca dos ‘meetings’ que se faziam. Quando soube que havia um em Miami, não duvidei em pedir para participar”.
FREDERICO GIL e RUI MACHADO frequentaram a Universidade ATP, o primeiro em 2008 e o segundo dois anos depois
“Tínhamos campos para podermos treinar uns com os outros”, revela Elias, observando que, nos três dias da frequência, a ATP “tomava conta das despesas”. Na Universidade que Sousa e Elias frequentaram nos três dias graduaram -se um total de 22 tenistas. Além dos portugueses, estiveram Martin Alund (Argentina), Guido Andreozzi (Argentina), Sljaz Bedene (Eslovénia), Marius Copil (Roménia), Evgeny Donskoy (Rússia), Samuel Groth (Austrália), Harri Heliovaara (Finlândia), Steve Johnson (Estados Unidos), Martin Klizan (Eslováquia), Andrey Kuznetsov (Rússia), Nicholas Monroe (Estados Unidos), John Peers (Austrália), Diego Schwartzman (Argentina), Ivan Sergeyev (Ucrânia), John-Patrick Smith (Austrália), Jack SocK (Estados Unidos), Jan-Lennard Struff (Alemanha), António Veic (Croácia
(Croácia), Agustin Velotti (Argentina) e Rhyne Williams (Estados Unidos). A Universidade ATP foi estabelecida desde 1990, depois do ATP Player Council considerar a necessidade de formar jovens jogadores para uma integração boa dos tenistas e do circuito, tornando-os mais profissionais. A participação dos tenistas da Divisão 1 é obrigatória e a Universidade ATP formou mais de sete centenas de jogadores desde 2008. Nesse ano, Frederico Gil foi um dos frequentadores, numa classe de 21 jogadores. Em 2010, Rui Machado esteve em Miami. “A apresentação da área financeira será muito útil na minha vida, na minha carreira, nos meus negócios”, afirmou o algarvio, citado na página oficial na internet da ATP, a 24 de março desse ano.
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O país a cores O Dia Mundial do Ténis, iniciativa da ITF por ocasião do seu centenário, foi assinalado em todo o Mundo. Portugal, um dos primeiro países mundiais a associar-se, também reuniu um conjunto de iniciativas, com cerca de cinco mil crianças a emprestarem cor de norte a sul. A Maia foi o centro nevrálgico das iniciativas em Portugal, não só no Complexo Municipal de Ténis da Maia como na praça dos Paços do Concelho. Apesar de condições atmosféricas adversas, Lisboa, Porto, Santarém, Évora, Famalicão, Faro, Vila do Conde, Lousada, Paços de Ferreira, Ovar, Águeda, Paços de Brandão, Setúbal, Coimbra, Montemor-o-Novo, Entroncamento e Tomar receberam as iniciativas mais significativas, coordenadas ou promovidas pelo Departamento de Desenvolvimento (DdD) da Federação Portuguesa de Ténis. Além de associações regionais, colaboraram 34 clubes, muitos ligados aos programas PNDT e KOpen Smashtour. O ténis também se jogou em espaços públicos e nas escolas, com sete estabelecimentos de ensino a associarem -se ao DdD e a proporcionarem a crianças (e também jovens) o contacto com a modalidade. O Dia Mundial do Ténis começou a ser assinalado dois dias antes, com a primeira atividade no Monte Aventino,
com cerca de 50 crianças, com idades compreendidas entre os seis e o dez anos, jogaram ténis e receberam “ A Minha Caderneta de Ténis”, que os acompanhará no percurso na aprendizagem. O DdD lançou o desafio do envio de fotografias ou vídeos das iniciativas e recebeu dezenas de registos, enviados para a ITF inserir nas plataformas na internet e nas redes sociais. No Dia Mundial do Ténis estiveram envolvidos 150 estagiários dos cursos de treinador e os respetivos tutores. O diretor do DdD, Vítor Cabral, considerou que o Dia Mundial do Ténis foi “uma mensagem muito poderosa que o desporto envia para todo o Mundo e, para Portugal,
pequeno país país, é fundamental fazer parte desta onda”. Em declarações reproduzidas na página oficial da ITF na internet, Vítor Cabral aludiu à extraordinária adesão registada, vincando que “nunca antes se atingiu uma participação tão expressiva” em Portugal. Ressalvando o “alcance global do Dia Mundial do Ténis”, o responsável da Federação Portuguesa de Ténis afirmou que já se está a trabalhar na iniciativa de 2014. O Dia Mundial do Ténis teve múltiplas iniciativas em todos os quadrantes do planeta. Alguns tenistas de topo na atualidade associaram-se e estiveram em exibições em Nova Iorque, Los Angeles e Hong Kong.
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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS PAÇOS DE FERREIRA FAMALICÃO
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LOUSADA
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MAIA / PORTO
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VILA DO CONDE
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PAÇOS DE BRANDÃO OVAR / ÁGUEDA
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LISBOA
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ENTRONCAMENTO TOMAR
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…… ÉVORA MONTEMOR-O-NOVO
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SANTARÉM
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SETÚBAL
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«Ténis é a minha paixão» Pessoal
D.R.
Mariana Carreira, do Clube Internacional de Ténis de Leiria, tem 16 anos. “Infelizmente, descobri o ténis já muito tarde, na transição dos 11 para os 12 anos”, lamenta a tenista, treinada por Miguel Sousa e que tem José Albino como preparador físico e Mónica Ruas e Raquel Antunes como fisioterapeutas. Em 2011, ao lado de Ana Filipa Santos, Mariana Carreira conquistou o título de pares do Pestana Junior Open, enquanto na prova individual foi travada nas meias-finais por Daniella Silva, com quem formou dupla no Aegon Junior Internacional London, no mesmo ano. As duas tenistas portuguesas atingiram as meias-finais. No ano passado, Mariana Carreira voltou a formar par com Ana Filipa Santos e ambas alcançaram os quartos de final no XVII Internacional Junior Leiria. A nível interno, arrecadou o título de singulares no torneio de Oeiras, de nível A, em 2011, e atingiu os quartos de final no Nacional Absoluto de sub-16, em 2011. Este ano, no circuito júnior, Mariana Carreira competiu em dois torneios em Casablanca, em Marrocos, e, depois de ultrapassar o “qualifying” de singulares, jogou duas rondas no quadro principal de ITF/CAT North African Circuit, com triunfo de Inês Murta, e no RUC Tennis Junior Open. Neste último torneio, Inês Murta Voltou a jogar a final e foi vicecampeã individual.
& transmissível
Mariana Carreira 16 anos O ténis é... a vida pela qual luto todos os dias.
sentar a seleção nacional, sem dúvida.
Jogo ténis… porque é a minha paixão.
E a maior tristeza no ténis... sentir que, por vezes, estamos sozinhos nesta contínua luta.
O que mais gosto no ténis é... o facto de ser difícil, logo a concorrência é menor. O que mais detesto no ténis é... a falta de apoios financeiros. Para mim, treinar é... ser melhor do que éramos no dia anterior. O sucesso significa… a recompensa do trabalho árduo que é desenvolvido todos os dias.
Se eu mandasse no ténis... apoiava jogadores sem possibilidades económicas para continuar no ténis. Em Portugal, o ténis precisa de... jogadores que não desistam quando as dificuldades surgem. Um ou uma tenista português no "top" 10 seria... Maria João Koehler.
No ténis, quero atingir... objetivos cada vez mais elevados.
Um bom treinador é... aquele que tem mesma ambição que seu atleta.
Depois de vencer um encontro... Avalio o que esteve menos bem e melhoro-o no próximo.
O meu ídolo no ténis atualmente é... Roger Federer.
Quando sou eliminado num torneio... ainda tenho mais motivação de treinar o que não esteve bem. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi... repre-
O meu torneio preferido é... Roland Garros. A minha superfície preferida é... terra batida. No meu saco, não dispenso... corda, elástico e sapatilhas de correr.
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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Daniel, o mago «TIE-BREAK»
CARLOS FIGUEIREDO Jornalista
«Veio ao de cima a personalidade do Daniel, que sabia, e sabe, lidar com a miudagem sem magoar, mas educando sempre, e não apenas em termos tenísticos»
Na edição de fevereiro, recuperámos a final do Banana Bowl de São Paulo de 1985 perdida por João Cunha e Silva, no ano em que foi número um júnior mundial. Retomamos o assunto por uma questão de justiça, para lembrar quem era, na altura, o treinador do então jovem campeão: Daniel Costa, um nome que, para muitos, sobretudo os mais jovens, pouco diz. De entre esse pouco, seria de referir um homem até agora tranquilo, Daniel Costa, mas defrontaríamos um “problema” bastante complicado: ele era e é o mais antivedeta possível, ao contrário do que muitos adeptos do ténis conhece. Daniel veio de Angola após o 25 de abril de 1974, tal como muitos outros técnicos e jogadores de ténis o fizeram nesse período de regresso às origens, não só de Angola como também de Moçambique e até de da minúscula Guiné-Bissau (estamos a aludir, claro, a Manuel de Sousa, vulgo “Manecas”, e seu irmão Luís, um dos treinadores de Nuno Marques). Durante a nossa estada em São Paulo, para o Banana Bowl de 1985, já lá vão tantos anos, João Cunha e Silva e o seu treinador foram as grandes vedetas, dentro e fora dos “courts” do torneio paulista.
De João já falámos o suficiente, pelo menos por agora. De Daniel Costa, nunca falámos neste espaço… Podemos acrescentar que, não obstante a sua espetacular missão no santuário do ténis, Daniel Costa foi, e será sempre, um homem discreto, com verdadeira alergia à celebridade, mas a sua obra fala por si, por exemplo, jogadores como Nuno Almeida ou Marta Varanda, foram pequenas amostras do seu talento de fazedor de campeões da bolinha de felpa. Esse torneio em São Paulo foi a sua consagração. Notámos logo nos primeiros dias afluência de pedidos de autógrafo e também de conselhos da miudagem sul-americana em especial. Lembro-me bem de episódios como este, em que havia sempre um grupo de garotos à volta de um sujeito mais velho. Pediam -lhe opiniões sobre todos os aspetos do ténis, desde as melhores raquetas à melhor maneira de fazer “amorties”. Aí veio ao de cima a personalidade do Daniel, que sabia, e sabe, lidar com a miudagem sem magoar, mas educando sempre, e não apenas em termos tenísticos. A explicação de tanta celebridade é fácil de explicar: para além do trato exemplar, os oito títulos arrecadados por seu pupilo João na cobertura de praticamente de quase todos os países sul-americanos.
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