NT Março 2016

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Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE

MARÇO 2016

FERNANDO CORREIA

A força está connosco!


Olhar para o futuro e Editorial

«Olhemos para o futuro e o objetivo é a permanência no Grupo I. Acredito plenamente que Portugal vai conseguir, para que, no próximo ano, com sorte no sorteio, possamos começar a trilhar o caminho até ao Grupo Mundial»

acreditar

A

seleção nacional não concretizou o objetivo de vencer a Áustria, em Guimarães. No entanto, o que se assistiu no Pavilhão do Vitória Sport Clube demonstrou que Portugal, com jogadores de grande nível, tem qualidade. E que podemos sonhar com um futuro no Grupo Mundial. Acredito ainda que Portugal pode jogar no patamar mais alto da maior competição de ténis do mundo entre nações. No regresso ao Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis, o desempenho dos portugueses perante uma assistência fantástica foi de um nível muito alto. Uma vez mais, ficou patenteado que Portugal tem intérpretes muito valiosos, capazes de transportar magia para o «court». E de arrastar multidões: viu-se em Viana do Castelo e, agora, em Guimarães, com o último dia da eliminatória com a Áustria a ter lotação esgotada. Depois de três triunfos consecutivos, Portugal vê assim interrompida a série vitoriosa. A ronda com a Áustria ficou ainda marcada pelos excessos do «capitão» da Áustria, no primeiro dia, no embate entre Gastão Elias e Dominic Thiem. Acho que não devia ter sido permitido as atitudes reincidentes de Koubek, pois prolonga-

ram-se no tempo além do permi-

VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

tido e afetaram o espetáculo. Olhemos para o futuro e o objetivo é a permanência no Grupo I. Acredito plenamente que Portugal vai conseguir, para que, no próximo ano, com sorte no sorteio, possamos trilhar o caminho até ao Grupo Mundial. Últimas palavras para o 91.º aniversário da Federação Portuguesa de Ténis, a 16 de março. O tempo é de esperança renovada a cada ano. Um tempo de confiança no futuro, projetando desígnios e ideais. O trabalho de engrandecer as quatro modalidades que a federação tutela (ténis, padel, ténis em cadeira de rodas e ténis de praia) é uma missão nobre, uma tarefa que nos enche de orgulho e determinação.

Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

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A força está connosco! A seleção nacional não conseguiu ultrapassar a Áustria, no regresso ao Grupo I da Zona Europa/África. Em Guimarães, terra natal de João Sousa, Portugal deixou tudo no «court» do Pavilhão do Vitória Sport Clube. E vincou, uma vez mais, uma imagem muito positiva do ténis português. Portugal não avançou para o confronto com a Ucrânia, na segunda eliminatória, porém manteve a força. Uma força inquebrável, autêntica, que permitirá assegurar a permanência no escalão. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE


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Pavilhão do Vitória Sport Clube, em Guimarães, encheuse de gente para a receção de Portugal à Áustria. Milhares de pessoas que, sem darem tréguas ao cansaço, gritaram por Portugal durante três dias de emoções fortes. A eliminatória entre portugueses e austríacos, na terra do vimaranense João Sousa, constituiu um espetáculo grandioso, memorável. Recordações da festa da Taça Davis em Guimarães em imagens captadas pela objetiva de Fernando Correia.

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FOTOS: FERNANDO CORREIA

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\CÂMRA

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O mundo na E A Federação Portuguesa de Ténis, CETO e Cunha e Silva Tennis Academy promove, de 11 a 19 de junho, a Women’s Oeiras Magnesium-Ok. A prova insere-se no circuito profissional da ITF

m resultado de parceria entre a Federação Portuguesa de Ténis, CETO e Cunha e Silva Tennis Academy, junho será mês da Women’s Oeiras Magnesium-Ok Cup, prova inserida no circuito profissional da ITF. A prova portuguesa realiza-se de 11 a 19 de junho, nos «courts» de terra batida do CETO, com um «prize-money» de 10 mil dólares. João Cunha e Silva é o diretor do torneio. A primeira edição da Womens’s Oeiras Magnesium-OK Cup antecederá a série de torneios do circuito feminino da ITF. Logo na semana seguinte à competição no CETO vai realizar-se mais um Cantanhede Ladies Open (18 a 20), fechando o mês com o Amarante Ladies Open (25 de junho a 3 de julho). No setor masculino, a região de Lisboa vai albergar também provas «Futures», em maio, em piso rápido. Depois do ITF Futures Caldas da Rainha, de 30 de abril a 8 de maio, na semana seguinte ao Millennium Estoril Open, o Lisboa Racket Centre organiza uma prova de 10 mil dólares.

Logo na semana seguinte, de 14 a 22 de maio, o Clube de Ténis de Setúbal recebe a primeira edição de um «Future», inserido no programa de Setúbal Cidade Euro-

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região de Lisboa

CETO

peia do Desporto 2016, que integra variadas manifestações desportivas. A prova setubalense será também de 10 mil dólares. De 21 a 29 do mesmo mês, o

calendário reserva outra prova internacional na região de Lisboa, igualmente com prémios monetários no valor de 10 mil dólares. O local ainda não está definido.

Três «Futures», cada um de dez mil dólares, estão previstos para maio, dois em Lisboa e um em Setúbal. Todos serão disputados em piso rápido

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A Taça Carlos Figueiredo/ /Oeiras Media Trophy, no Jamor, desde a véspera de Sexta-feira Santa até domingo de Páscoa, tem o apoio da Federação Portuguesa de Ténis PUBLICIDADE

o quotidiano, as ferramentas são as palavras. Dedilham incessantemente nos teclados, na construção de peças. No período pascal, trocam os computadores pelas raquetas, para participarem na Taça Carlos Figueiredo/Oeiras Media Trophy, no Centro Desportivo Nacional do Jamor. O torneio para profissionais dos media e da comunicação, que homenageia Carlos Figueiredo, um dos mais carismáticos jornalistas da história do ténis português, insere-se no programa de atividades da 37.ª edição da Copa Ibérica, a prova internacional de veteranos, integrada no circuito mundial. Com mais de uma dezena de inscritos, a Taça Carlos Figueiredo/Oeiras Media Trophy tem o apoio da Federação Portuguesa de Ténis e do Clube de Jornalistas. O escritor e jornalista José Rodrigues dos Santos e Tânia Couto, comentadora de ténis na Sport TV e campeã nacional absoluta em 1989, são os padrinhos da Taça Carlos Figueiredo/Oeiras

FOTO: D.R.

Do computad

Media Trophy, que será disputada nos «courts» de terra batida do Jamor. Na derradeira edição da competição, a sétima, realizada no Clube de Campo da Quinta da Moura, Pedro Keul, do jornal «Público»,

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dor para o «court»

Ao lado, João Lagos, campeão em 2011, ladeado por José Carlos Ralheta (CC Qt.ª Moura), Carlos Figueiredo, José Corrêa de Sampaio (presidia à FPT) e Nuno Ralheta (CC Qt.ª Moura). Em cima, Pedro Keul (Público) e Côrrea de Sampaio

conquistou o título a João Lagos, diretor do «Jornal do Ténis». Keul beneficiou da desistência de Lagos para arrecadar o troféu da Vista Alegre, com os nomes de todos os campeões gravados. Lagos venceu a primeira partida,

por 7-5, e estava em desvantagem por 2-1 no segundo «set» quando foi forçado ao abandono, não revalidando o título averbado no ano anterior, na final com Ricardo Felner (revista «Sábado»), irmão de Pedro Felner.

José Rodrigues dos Santos e Tânia Couto são os padrinhos do torneio

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Portugal na Taça Davis A O livro «Taça Davis 100», com prefácio de Aníbal Cavaco Silva, pode ser adquirido diretamente na sede da Federação Portuguesa de Ténis ou encomendado para envio por correio

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Federação Portuguesa de Ténis e a editora Todas as Letras editaram a obra «Taça Davis 100», retrospetiva da participação de Portugal em cem eliminatórias da maior competição de ténis entre nações. A obra, profusamente ilustrada, recupera o percurso da seleção nacional na Taça Davis desde a primeira eliminatória, em 1925, com a Itália, até à centésima presença, na Rússia, em 2014. Em mais de 180 páginas, «Taça Davis 100» reúne pormenores das eliminatórias de Portugal na prova, dividindo-se a obra em capítulos. «Taça Davis 100» tem prefácio de Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República cessante, preâmbulo de Francesco Ricci Bitti, que presidiu à ITF até finais de 2015, e apresentação de Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis. O livro consagra ainda, na parte final, todas as fichas das eliminatórias de Portugal na Taça Davis, com os resultados dos

encontros disputados pelos tenistas portugueses nas cem rondas da competição retrospetivadas em «Taça Davis 100», de autoria do jornalista João Paulino. O livro, em capa dura, tem o preço de capa de 25 euros, podendo ser adquirido diretamente na sede da Federação Portuguesa de Ténis, em Linda-aVelha. A obra, editada por ocasião dos 90 anos da fundação da Federação Portuguesa de Ténis, comemorados no ano passado, pode ser encomendada por correio. Ao preço de capa será acrescido o montante dos portes de correio, diferenciado caso se trate para Portugal ou outros países. Nas 150 primeiras encomendas de «Taça Davis 100», a Federação Portuguesa de Ténis oferece uma «t-shirt» da eliminatória Portugal-Áustria, realizada em Guimarães, no Pavilhão do Vitória Sport Club, que marcou o regresso da seleção nacional ao Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis.

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(livrodavis@fptenis.pt)


Honra às cam A

Federação Portuguesa de Ténis homenageou a seleção nacional feminina campeã da Europa de padel, título conquistado no The Hague-Rijswijk, na Holanda, em dezembro do ano passado, a primeira prova de Jesus Lizarbe como selecionador de Portugal. Na homenagem, Vasco Costa, presidente, e João Paulo Sant os, vice presidente, representaram a Federação Portuguesa de Ténis na homenagem a Tânia Couto, Joana Brites, Filipa Caldeira, Helena Medeiros, Filipa Mendonça, Ana Catarina Nogueira e Kátia Rodrigues (estas duas últimas estiveram ausentes).

ção Portuguesa de Ténis «é a visibilidade interna da modalidade, no sentido de procurar novas adesões à prática do ténis em cadeira

Vasco Costa e Jesus Lizarbe com

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Helena Medeiros

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Filipa Mendonça


mpeãs da Europa

Filipa Caldeira

Joana Brites

FOTOS: D.R.

Sandra Valente, João Paulo Santos e Vasco Costa

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Na senda do Mundial

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ela terceira vez consecutiva, a seleção nacional de ténis em cadeira de rodas tem presença garantida na fase de qualificação para o Campeonato do Mundo. De 22 a 26 de março, novamente em Antalya, na Turquia, Portugal vai tentar repetir a presença no Mundial de ténis de cadeira de rodas. A única vez que a equipa portuguesa esteve na fase final da prova mundial reporta-se a 2009, através de convite. Em Nottingham, na Inglaterra, a seleção nacional, formada por Carlos Leitão, Paulo Espírito Santo, João Lobo e Renato Pereira, foi eliminada pela Áustria, segunda cabeça de série e com o sétimo tenista do «ranking» mundial nas suas fileiras. Joaquim Nunes, «capitão» de Portugal e coordenador do ténis em cadeira de rodas da Federação Portuguesa de Ténis, selecionou Jean Paul Melo (campeão nacional em título), Carlos Leitão (vice-campeão) e João Sanona para a qualificação europeia para o Campeonato do Mundo, na terra batida de Antalya. Os três convocados repetem a presença na qualificação europeia. No ano passado, Jean Paul Melo, Carlos Leitão e João Sanona terminaramSanona terminaram em sétimo lugar, «ex-aqueo» com a Irlanda. «A Federação Portuguesa de Ténis tem procurado proporcionar aos jogadores a participação inter-

nacional, com intenção de lhes dar experiência competitiva e, em simultâneo, tornar regular a participação ao nível de seleção nos eventos internacionais», afirmou Joaquim Nunes. O responsável pelo coletivo português em Antalya explicou que a terceira presença na qualificação europeia «é um exemplo destas preocupações, juntando o desejo de melhorar os resultados desportivos e procurando melhorar o posicionamento da seleção no panorama internacional da modalidade». Joaquim Nunes notou ainda que «outra preocupação» da Federaçãoção Portuguesa de Ténis «é a visibilidade interna da modalidade, no sentido de procurar novas ade-


ITF

Joaquim Nunes (ao lado) e com a seleção nacional, na Turquia, no ano passado. Portugal jogou com Hungria e Roménia

sões à prática do ténis em cadeira sões de rodas. Em Antalya, o selecionado de Portugal compete com Croácia, Estónia, Grécia, Hungria, Israel, Itália, Letónia e Turquia.

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Apenas uma nação europeia assegura a qualificação para a fase final do Campeonato do Mundo de Ténis em Cadeira de Rodas, que decorrerá de 23 a 28 de maio, em Tóquio, no Japão.

Portugal vai jogar a qualificação europeia para o Campeonato do Mundo

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«Quero atingi A

tleta da Escola de Ténis da Maia, José Luís Kendall, treinado por João Maio e Nuno Allegro, é o atual número um no «ranking» nacional de sub-12. O ténis é... o meu desporto desde os quatro anos. Jogo ténis… porque gosto muito. O que mais gosto no ténis é… quando ganho… jogos e torneios importantes.

José Luís Kendall representou pela primeira vez Portugal na zona de qualificação da Winter Cup, de sub-12, na República Checa. Kendall venceu o número um húngaro e ajudou a seleção nacional a apurar-se para a fase final, que terminou em sexto

O que mais detesto no ténis é… quando perco jogos que devia ganhar.

José Luís Kendall 11 anos

Treinar é… «onde se ganham medalhas». O sucesso significa… ganhar e ser um exemplo para os outros. No ténis, quero atingir… o «top» mundial. Depois de vencer um encontro… saboreio a vitória e preparome para o próximo jogo. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foram... vencer o Masters Nacional Smashtour sub-10, com apenas oito anos; ser o primeiro tricampeão nacional de sub-10; chegar à liderança do «ranking» nacional de sub-12, com nove anos; representar Portugal; e chegar à final de pares do Super 12 Auray. A minha maior tristeza no ténis foi… perder a final de pares mistos no Campeonato Nacional de sub-12, em 2015.

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Se eu mandasse no ténis… tentava ficar com o Estádio Nacional para a Federação Portuguesa de Ténis e aí fazia uma academia muito boa, só para jogadores das seleções nacionais. Em Portugal, o ténis precisa de… mais «courts» cobertos, mais grupos de treino fortes, mais espírito de grupo, outra mentalidade, mais tenistas das seleções, mais apoio das associações e do Estado.


ir o ’top’ mundial» D.R.

Um ou uma tenista de Portugal no "top" 10 seria... uma motivação para todos os jovens e trazia mais jogadores para o ténis. Um bom treinador é… aquele que está sempre presente, nos treinos e nos torneios. Alguém que sabe motivar o grupo no seu conjunto, sem mostrar preferências. Alguém que está sempre a corrigir os atletas. Alguém que deve estar atualizado, ter ambição e ser amigo.

O meu ídolo no ténis atualmente é… Rafael Nadal. O meu torneio preferido é… Wimbledon e Roland Garros. A minha superfície preferida é… terra batida e, depois, piso rápido. No meu saco, não dispenso… água, banana, boné, toalha, bolas e raquetas Dunlop.

Em 2013, com apenas oito anos, José Luís Kendall tornou-se no mais jovem a fixar-se como número um nacional de sub-10. Em 2014 e 2015, também liderou o «ranking» nacional de sub-10. Ao lado de Matilde Jorge, Kendall é campeão nacional de pares mistos, em sub-12. Este ano, em Auray (França), juntamente com Diogo Morais, sagrou-se vice-campeão em pares

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Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA

ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA

SETÚBAL

MADEIRA VILA REAL

ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU


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