Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE | MARÇO 2018
FERNANDO FERREIRA
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Vamos!
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a última edição de Notícias do Ténis, foi feita referência ao aumento do número de provas dos circuitos profissionais em Portugal, até ao final deste ano. Retomo o tema, por ser importante reforçar esta circunstância, que nos enche de orgulho e nos satisfaz plenamente, não só porque estamos a concretizar um dos nossos objetivos, como pelo facto de o ténis português estar a engrandecer. E isso é o mais importante. Falemos de números: a realização dos torneios ITF Futures — há um aumento de provas de 25 mil dólares, comparativamente com o ano passado, em que se disputaram apenas oito, três em masculinos e cinco em femininos —, de competições inscritas no calendário do circuito profissional em femininos da federação internacional e dos Challengers de Lisboa e Braga, cada um com 43.000 euros de prize money + hospitalidade, no valor total de cerca de um milhão de euros. Um número real. Neste montante de prémios monetários que será distribuído em Portugal até final do ano nos eventos dos circuitos profissionais, não se inclui o prize money do Millennium Estoril Open, a única prova portuguesa no ATP World Tour. Não realço aqui apenas os prize moneys, mas também todo o valor que envolve as organizações dos torneios, com apoios autárquicos e dos tecidos empresariais, e entidades privadas. E falo da possibilidade de, com mais torneios, muitos agentes poderem dispor de trabalho no país, como é exemplo o de elementos ligados à arbitragem. Mais competições significa igualmente mais ocupação profissional e também desenvolvimento das economias locais. O momento que o ténis português vive é pujante e aliciante. E transporta-nos para uma outra realidade que, há uns anos atrás, não passava de uma miragem. O ténis em Portugal está a crescer e a entrar num patamar superior, dando passos consistentes para construir um futuro risonho.
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warming up
UM MILHÃO DE DÓLARES
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EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa
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VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
SVENSKA TENNISFORBUNDET
ITF / NIR KEIDAR
davis cup
NO MASTERS 1.000 PARIS, JOÃO SOUSA ULTRAPASSOU O QUALIFYING DE SINGULARES E ATINGIU A SEGUNDA RONDA DO QUADRO PRINCIPAL O KUNGLIGA TENNISHALLEN, EM ESTOCOLMO, PALCO DO SUÉCIA-PORTUGAL
DE NOVO NA SENDA DO PLAY-OFF NA PRIMEIRA SEXTA-FEIRA E NO PRIMEIRO SÁBADO DE ABRIL, A SELEÇÃO NACIONAL ATUA NO KUNGLIGA TENNISHALLEN, EM ESTOCOLMO, FRENTE À SUÉCIA. É O CONFRONTO DA SEGUNDA ELIMINATÓRIA DO GRUPO I DA ZONA EURO-AFRICANA. DEPOIS DE TER DISPUTADO O PLAY-OFF DE PROMOÇÃO AO GRUPO MUNDIAL, EM SETEMBRO, NO JAMOR, PORTUGAL REGRESSA À MAIOR COMPETIÇÃO DO MUNDO DE TÉNIS, PARA DESFRUTAR DE OUTRA OPORTUNIDADE PARA TENTAR ATINGIR A ELITE DA TAÇA DAVIS.
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ortugal tem um novo desafio na Taça Davis. Isento na primeira ronda do Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis, o selecionado luso tem pela frente a Suécia. O confronto, marcado para a sextafeira, 6 de abril, e o sábado, 7, tem como palco o Kungaliga Tennishallen, em Estocolmo, que recebe anualmente o Open de Estocolmo, prova do ATP World Tour. Frente à Suécia, que apresenta Elias Ymer como o tenista mais cotado, Portugal joga a presença no play-off de promoção ao Grupo Mundial. Se assim acontecer, a equipa portuguesa vai disputar a passagem ao Grupo Mundial pela terceira vez na história — a primeira reporta-se a 1994, com a Croácia, no Lawn Club Tennis Foz, no Porto — e pelo segundo ano consecutivo, depois de, em setembro do ano passado, ter defrontado a Alemanha, no Jamor. A formação alemã venceu no principal court de pó de tijolo do Complexo de Ténis do Jamor, cujo protocolo de exploração e gestão por parte da Federação Portuguesa de Ténis foi assinado recentemente, com o Estado. A participação de Portugal no play-off de apuramento para o Grupo Mundial da Taça Davis conferiu à equipa de Nuno Marques o estatuto de quarto cabeça de série no sorteio da edição deste ano do Grupo I da zona euro-africana. Por isso, o coletivo português ficou isento em fevereiro. A Suécia, que conquistou a «Saladeira» em sete ocasiões, entre 1975 e 1998, teve de cumprir a primeira eliminatória do Grupo I da Zona Europa/África com uma deslocação à Ucrânia. Os irmãos Ymer, Elias e Mikael, terminaram o primeiro dia com triunfos nos dois singulares, mas os ucranianos, sob a batuta de
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O sorteio PRIMEIRO ENCONTRO EM SINGULARES
João Sousa vs Mikael Ymer SEGUNDO ENCONTRO EM SINGULARES
Gastão Elias vs Elias Ymer ENCONTRO DE PARES
João Sousa/Gastão Elias vs Markus Eriksson/Robert Lindsted TERCEIRO ENCONTRO EM SINGULARES
João Sousa vs Elias Ymer QUARTO ENCONTRO EM SINGULARES
Gastão Elias vs Mikael Ymer
JOÃO SOUSA 70.º/20 PORTUGAL
GASTÃO ELIAS 106.º/5
PEDRO SOUSA 117.º
JOÃO DOMINGUES 98.º Capitão Nuno
Marques
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PORTUGAL NO PALCO DA RECEÇÃO DA SUÉCIA. JOÃO SOUSA E GASTÃO ELIAS DIALOGAM COM FREDERICO MARQUES E EMANUEL COUTO
JOHANNA JONSSON / SWEDISH TENNIS ASSOCIATION
MARKUS ERIKSSON 312.º/323.º
579.º SUÉCIA
º/-
MIKAEL YMER 355.º/491.º
º/821.º
ROBERT LINDSTEDT -/66.º Capitão Johan
Hedsberg
Rankings ATP em singulares e pares, em 2/abril/2018
ELIAS YMER 133.º/301.º
06.º
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JOHANNA JONSSON / SWEDISH TENNIS ASSOCIATION
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A primeira vez. Na capital sueca, os selecionados de Portu-
gal e Suécia vão encontrar-se pela primeira vez na Taça Davis. As duas nações europeias competem ambas na maior competição do mundo de ténis desde 1925. Portugal está presentemente na 26.ª posição do ranking da Taça Davis, enquanto a Suécia, que não integra o Grupo Mundial desde 2012, encontra-se em 30.º. A Suécia não joga em casa desde setembro do ano passado, altura em que venceu a seleção da Lituânia, por concludentes 5-0, e garantiu o regresso ao Grupo I da zona euro-africana da Taça Davis, depois de um ano a militar no Grupo II.
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Andrei Medvedev, reduziram para 2-1 no embate de duplas. A Ucrânia chegou a igualar a eliminatória no terceiro encontro de singulares, porém a Suécia, com Mikael Ymer no último e decisivo encontro, saiu vitoriosa do Megaron Tennis Club, em Dnipro, sabendo que Portugal seria o próximo adversário. O sorteio, realizado na sede da ITF, em Londres, acabou por determinar que o embate fosse com Portugal na condição de visitante.
GASTÃO ELIAS, EM TREINO NO KUNGALIGA TENNISHALLEN, SOB O OLHAR DE EMANUEL COUTO
REGISTO A última vez que Portugal competiu fora de casa na Taça Davis foi em setembro de 2014, com a deslocação à Rússia. A equipa de Nuno Marques acabou por não conseguir evitar 4-1 a favor dos russos e foi despromovida ao Grupo II. Desde então, Portugal recebeu: Marrocos, Finlândia e Bielorrússia, (2015), Áustria e Eslovénia (2016); e Israel, Ucrânia e Alemanha (2017).
JOHANNA JONSSON / SWEDISH TENNIS ASSOCIATION LISBOA
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O facto é que a Suécia apresenta uma média de idades inferior à equipa portuguesa. Elias Ymer, o número sueco no presente, tem 22 anos e o irmão, Mikael, completa 20 em setembro. Aos dois irmãos, o selecionador nacional, Johan Hedsberg, junta a experiência e a veterania de Magnus Eriksson, de 29 anos, e de Robert Lindstedt, de 31. Este último, que regressa à Taça Davis para a receção a Portugal, é especialista em pares, variante em que compete em exclusivo.
No confronto com a Alemanha, no segundo play-off de promoção ao Grupo Mundial do ténis português, a seleção nacional interrompeu um ciclo de três vitórias consecutivas: Ucrânia (4-1) e Israel (5-0), em 2017; e Eslovénia (5-0), em 2016. A Suécia, que passou por um processo de renovação nos últimos anos, apresenta uma sequência vitoriosa de quatro rondas na Taça Davis: Ucrânia (3-2), Lituânia (5-0), Turquia (4-1) e Tunísia (3-2), estes três últimos confrontos realizados em 2017.
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JOÃO DOMINGUES EM AÇÃO NA CAPITAL SUECA. A EQUIPA PORTUGUESA VAI JOGAR COM A SUÉCIA PELA PRIMEIRA VEZ NA TAÇA DAVIS
DIRETO NA TV Suécia-Portugal tem transmissão direta na Sport TV 2. Na sextafeira (dois encontros de singulares), a emissão começa às 16 horas em Lisboa, 17 horas em Estocolmo. No sábado (embate em pares e os dois últimos singulares), a transmissão da Sport TV 2 inicia-se às 12 horas na capital portuguesa. Livestream disponível em www.tennisplay.se.
«tem jogadores fortes em todas as superfícies», observando que os tenistas portugueses «crescem fora do país», dois quais João Sousa «é um exemplo». Sobre o número um português no presnete, o «capitão» da Suécia garantiu que a formação nórdica dispõe de «duas armas» — Elias Ymer e Mickael Ymer — para tentar
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NUNO BORGES FOI CAMPEÃO INDIVIDUAL EM SETÚBAL E IDANHA-A-NOVA E VICE-CAMPEÃO EM LISBOA
Confiança. O selecionador nacional está confiante numa boa prestação de Portugal em Estocolmo… e no triunfo luso. «Vamos nos concentrar principalmente para jogar bem, com confiança. É uma eliminatória muito aberta, que, de certeza, vai ser difícil, mas acho que será muito bom se pudermos jogar com confiança, a um bom nível», afirmou Nuno Marques, na conferência de imprensa de lançamento da eliminatória em Estocolmo. Nuno Marques admitiu que a Suécia tem vantagem por jogar em piso rápido, referindo que «Portugal joga quase sempre em terra batida nos confrontos da Taça Davis». O selecionador sueco, Johan Hedsberg, referiu que a Suécia
JOHANNA JONSSON / SWEDISH TENNIS ASSOCIATION
Nuno Marques optou por manter o mesmo quarteto que esteve no play-off com a Alemanha, em setembro, no Central do Jamor. Pedro Sousa é o mais velho — completa 30 anos em maio —, João Sousa tem 29 anos (recentemente completados) e Elias faz 28 este ano. O mais novo entre os portugueses é João Domingues, que completa 25 anos em outubro.
PEDRO SOUSA DURANTE UMA SESSÃO DE TREINO NO COURT DA ELIMINATÓRIA ENTRE AS SELEÇÕES PORTUGUESA E SUECA
OFICIAIS O juiz árbitro da eliminatória que opõe Portugal à Suécia é o espanhol Javier Moreno. A equipa de oficiais em Estocolmo completa-se com os árbitros de cadeira Arnaud Gabas (França) e Ettore Russo (Itália).
JORGE CUNHA / AIFA
no qual encontram-se já as oito nações que cederam na primeira ronda do Grupo Mundial, em fevereiro. São os casos de Holanda, Japão, Grã-Bretanha, Austrália, Suíça, Canadá, Sérvia e Hungria, que discutem no play-off de setembro a permanência no Grupo Mundial da Taça Davis. Os oito confrontos do play-off serão determinados por sorteio e as nações que não vencerem vão jogar o Grupo I, em 2019.
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Play-off. O confronto entre Suécia e Portugal determinará uma das nações da zona euro-africana qualificadas para o playoff de promoção ao Grupo Mundial, no próximo mês de setembro. O play-off de acesso ao Grupo Mundial, que Portugal jogou no ano passado pela segunda vez na história do ténis português, será disputado por um total de 16 seleções, sendo promovidas metade à elite. Oito seleções serão apuradas nas três zonas regionais (Ásia/ Oceânia, Europa/África e Américas), que completam o quadro,
JOHANNA JONSSON / SWEDISH TENNIS ASSOCIATION D.R. D.R.
vencer «um jogador muito difícil de encontrar, porque luta sempre luta em todos os jogos». Mikael Ymer pronunciou-se também sobre João Sousa, reconhecendo as qualidades do tenista vimaranense. «É um jogador de qualidade terrível. Vi-o a treinar perto em Barcelona e fiquei muito impressionado. Ele disse-me que não era particularmente promissor quando era mais jovem, mas eu acho que trabalha mais do que qualquer outro tenista», afirmou Mikael Ymer.
NUNO MARQUES E RUI MACHADO, COORDENADOR TÉCNICO NACIONAL. NA BANCADA DO KUNGALIGA TENNISHALLEN, EM ESTOCOLMO, JOSÉ VILELA, SELECIONADOR NACIONAL NA TAÇA DAVIS DE 1994, ANO EM QUE PORTUGAL JOGOU O PLAY-OFF DE ACESSO AO GRUPO MUNDIAL PELA PRIMEIRA VEZ. VILELA FOI «CAPITÃO» ATÉ 2003IL
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winner
MIAMI OPEN
À SEMELHANÇA DO ANO PASSADO, CARLOS LEITÃO VOLTOU A SER CAMPEÃO NO CLUBE QUE REPRESENTA, O CLUBE DE TÉNIS DO POMBAL
MAGIA NA TERRA DO TIO SAM
JOÃO SOUSA CONTINUA A FAZER HISTÓRIA. NOS ESTADOS UNIDOS, O NÚMERO UM PORTUGUÊS ELIMINOU MAIS DOIS TOP 10
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um Masters 1.000 pela terceira vez, com a eliminação do alemão Alexander Zverev, quinto na classificação mundial [ver quadro na página 16]. João Sousa acabou por ser afastado nos 16 avos de final, pelo candiano Milos Raonic, por 7-5, 4-6 e 6-2, mas abriu excelentes expetativas para o torneio seguinte, o
magia de João Sousa foi evidente nos Estados Unidos. Nos Masters 1.000 de Indian Wells e Miami, torneios disputados em março, o número um português na atualidade e o mais cotado de sempre eliminou mais dois tenistas do top 10. Em Indian Wells, João Sousa garantiu a presença na ronda três de
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MIAMI OPEN
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Masters 1.000 Miami, no qual atingiu a terceira ronda em 2014 (foi afastado pelo checo Thomas Berdych, então sétimo mundial) e em 2016 (eliminado pelo sérvio Novak Djokovic, número um). Na Florida, João Sousa teve novamente um teste difícil na segunda eliminatória do quadro principal de singulares da edição do Masters deste ano. O adversário foi o belga David Goffin, posicionado em nono na hierarquia mundial. João Sousa não se intimidou e, embora possa ter sido surpreendente para alguns, venceu categoricamente o tenista belga, em duas partidas, consentindo apenas um jogo ao adversário. Goffin, que tinha sido semifinalista em Roterdão, na Holanda, ressentiu-se de uma breve paragem na competição, mas isso não retirou o mérito a João Sousa, na altura em 80.º no ranking ATP, vencedor em apenas uma hora e dois minutos. Na ronda seguinte, o tenista vimaranense ultrapassou Jared Donaldson, por 1-6, 6-3 e 6-4, e marcou presença em encontro dos oitavos de final de uma prova Masters 1.000. O sul-coreano Hyeon Chung (23.º) venceu João Sousa na quarta ronda, por 6-4 e 6-3, quebrando a intenção de João Sousa ingressar nos quartos de final. Em Miami, João Sousa voltou a jogar uma quarta ronda em
ÊXITOS DE JOÃO SOUSA SOBRE TENISTAS TOP 10 27.9.2013 Kuala Lumpur David Ferrer (Esp) 4.º 6-2 7-6 (6) 5.10.2016 Tóquio Kei Nishikori (Jap) 5.º 3-4 (des.) 12.3.2018 Indian Wells Alexander Zverer (Ale) 5.º 7-5 5-7 6-4 23.3.2018 Miami David Goffin (Bel) 9.º 6-0 6-1 Rankings ATP em singulares na data
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CAÇÃO ATINGIU A PRIMEIRA FINAL INDIVIDUAL NO CIRCUITO PROFISSIONAL ITF EM VALE DO LOBO E TERMINOU COMO VICE-CAMPEÃO
(38.º, na altura), o alemão Florian Mayer (35.º) e o francês Gael Monfils (10.º). Nos quartos de final, o britânico Andy Murray, quarto mundial em 2011, afastou Fred Gil, que, dias depois, registou a posição pessoal mais alta no mundo — 62.ª.
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O primeiro. O primeiro tenista português a atingir quartos de final num Masters 1.000 foi Frederico Gil, em abril de 2011, em Monte Carlo, no Mónaco. Depois de ter superado duas rondas no qualifying, Fred Gil eliminou o ucraniano Sergiy Stakhovsky
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provas de categoria Masters 1.000, depois das presenças em Miami (2014) e em Madrid (2016). Em Miami, neste ano, João Sousa ficou novamente às portas dos quartos de final (o que correspondeu à quarta ronda), fase que atingiu em 2016, no torneio da capital espanhola, acabando por ser travado pelo espanhol Rafael Nadal, na altura o quinto no mundo, que cedeu uma partida ao português. Com a eliminação de Zverev e Goffin, naquele que foi o melhor mês de março de João Sousa no circuito profissional, o vimaranense tornou-se no tenista português com mais vitórias averbadas em embates com tenistas do top 10. Michelle Larcher de Brito tinha também duas eliminações de tenistas top 10 e João Sousa tem agora o dobro da número um portuguesa no presente.
EM 2011, NO MÓNACO, FRED GIL TORNOU-SE NO PRIMEIRO PORTUGUÊS A JOGAR OS QUARTOS DE FINAL DE UMA PROVA DA CATEGORIA MASTERS 1.000
JORGE CUNHA / AIFA D.R.
MANUEL COELHO DA SILVA
DE ÓBIDOS A GUIMARÃES NESTE SEGUNDO TRIMESTRE, A EQUIPA FEMININA DO CAR JOGOS SANTA CASA VAI PARTICIPAR EM DEZ TORNEIOS
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schedule
JORGE CUNHA / AIFA
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equipa feminina do CAR Jogos Santa Casa tem definido o calendário competitivo para o segundo trimestre: de Óbidos a Guimarães, são nove torneios. Com acompanhamento de Neuza Silva, responsável pela vertente feminina do CAR Jogos Santa Casa, as atletas residentes começam a competir na semana de abril, com o primeiro de três torneios na Bom Sucesso Tennis Academy, em Óbidos, cada um de 25 mil dólares. Até final do mês, o conjunto de tenistas do CAR Jogos Santa Casa atuam na relva sintética da Bom Sucesso Tennis Academy. Em maio, uma representação do CAR Jogos Santa Casa estará na terceira edição do Women Oeiras Magnesium-OK Cup, no CETO. Este torneio, coorganizado pela Federação Portuguesa de Ténis e pelo CETO, tem um prize money
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de 15 mil dólares e será disputado em terra batida, antecedendo mais um conjunto de três provas em Óbidos, cada uma com 25 mil dólares em prémios monetários. Em junho, Neuza Silva e tenistas do CAR Jogos Santa Casa estarão
FRANCISCA JORGE, CAMPEÃ NACIONAL ABSOLUTA E EM JUNIORES, TEM PRESENÇA PROVAVÉL EM ÓBIDOS
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ASSOCIAÇÃO DE TÉNIS DO PORTO NI JORGE CUNHA / AIFA
Masculinos. No setor masculino, o CAR Jogos Santa Casa inicia o calendário competitivo também na primeira semana de abril, no Clube de Ténis do Porto, no Future de terra batida, de 25 mil dólares, terceira etapa do Cascais NextGen Tour. Logo na semana seguinte, os tenistas residentes do CAR Jogos Santa Casa, com acompanhamento técnico, competem em Carcavelos, a derradeira competição do Cascais NextGen Tour, que atribui ao tenista português com mais pon-
tos no final das quatro estapas um wild card para o qualifying de singulares do Millennium Estoril Open, a única prova portuguesa no ATP World Tour. Depois do Millennium Estoril Open, em que estarão técnicos do CAR Jogos Santa Casa, um coletivo de tenistas residentes estarão na primeira edição do Braga Challenger e na segunda do Lisboa Belém Open. O calendário de participações do CAR Jogos Santa Casa prossegue em Vic e Sta. Margarida Montbui, Futures espanhóis de 15 mil dólares cada, em maio. Em junho, está já previsto representações do CAR Jogos Santa Casa nos Futures da Póvoa de Varzim e de Setúbal. As duas provas internacionais são de categoria 15 mil dólares.
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no clássico Amarante Ladies Open e, na semana seguinte, em Guimarães. Cada uma das provas disponibiliza 15 mil dólares em prémios em dinheiro.
A PRIMEIRA ETAPA DO CIRCUITO DISPUTOU-SE NO LOUSADA TÉNIS ATLÂNTICO
TIAGO CAÇÃO É UM DOS ATLETAS RESIDENTES NO CAR JOGOS SANTA CASA, CUJO CALENDÁRIO COMPETITIVO ESTÁ DEFINIDO ATÉ JUNHO, PREVENDO-SE A PARTICIPAÇÃO NAS PROVAS DA PÓVOA DE VARZIM E DE SETÚBAL
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doubles
VALE DO LOBO GRAND CHAMPIONS
UM MÁXIMO AINDA IMBATÍVEL O MÁXIMO DE UM PORTUGUÊS NO RANKING ATP DE PARES CONTINUA A PERTENCER A NUNO MARQUES E HÁ 22 ANOS QUE ESTÁ POR BATER
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72.ª posição mundial em pares (em 13 de março de 1989) e apenas João Sousa se aproximou, com a 76.ª posição, em 23 de março de 2015, depois da segunda ronda no Open da Austrália e os quartos de final no ATP World Tour Sofia, na Bulgária. Emanuel Couto é detentor do quarto registo máximo até agora atingido por um tenista português no ranking ATP. O atual treinador
m 25 de setembro de 1995, Nuno Marques alcançou a 58.ª posição no ranking ATP em pares. Desde então, o registo máximo pessoal do atual selecionador nacional na Taça Davis continua imbatível. No final do verão, completam-se 23 anos desde que Nuno Marques fixou o registo máximo no ranking ATP em pares no ténis português. João Cunha e Silva alcançou a
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VALE DO LOBO GRAND CHAMPIONS
FOTOS: D.R.
de Portugal classificou-se em 91.º (9 de junho de 1997). Na mesma data, Bernardo Mota, que formava dupla com Emanuel Couto no circuito profissional, foi o 96.º no mundo em pares. Em 20 de setembro de 2010, Fred Gil, ainda em atividade, fixou-se em 105.º no ranking ATP em pares. Gil é o atual terceiro tenista português mais bem cotado, ocupando a 214.ª posição. Gonçalo Oliveira é o número um português em duplas na tualidade (ranking de 2 de abril deste ano). O tenista posicionase em 149.º, apenas a cinco degraus da melhor classificação pessoal de sempre, o 144.º posto. João Sousa — que forma par habitualmente com Gastão Elias nas eliminatórias da Taça Davis — é o segundo português mais cotado na atualidade (registo de 2 de abril de 2018). O número um português em singulares — 70.º mundial — está em 206.º no escalonamento referente aos pares. Logo a seguir a Fred Gil está Bernardo Saraiva, que se encontra em 265.º, com Francisco Cabral, atleta residente do CAR Jogos Santa Casa, a fechar o top 5. O tenista portuense está em 335.º.
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Nas posições imediatas até à décima posição entre os tenistas portugueses que figuram presentemente no ranking ATP em pares estão: Nuno Deus (345.º), Gastão Elias (579.º, 151.º em 15 de agosto de 2016), Tiago Cação (675.º), Frederico Silva (703.º) e João Monteiro (746.º).
JOÃO CUNHA E SILVA CONTINUA A SER O SEGUNDO TENISTA PORTUGUÊS COM MELHOR RANKING ATP EM PARES DESDE SEMPRE
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MOMENTUM PHOTOGRAPHY
JEAN PAUL MELO
PONTAPÉ DE SAÍDA EM VILAMOURA O VILAMOURA OPEN É O ENSAIO PARA O CAMPEONATO DO MUNDO EQUIPAS, QUALIFICAÇÃO EUROPEIA
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em março do ano passado, é o ensaio para o Campeonato do Mundo Equipas, qualificação europeia, dias depois, na Vilamoura Tennis Academy. A segunda edição da competição, coorganizada pela Federação Portuguesa de Ténis e pela
ténis em cadeira de rodas vai regressar a Vilamoura, no Algarve, em abril. Na primeira metade do mês, a modalidade é rainha na Vilamoura Tennis Academy, pelo segundo ano consecutivo. O Vilamoura Open, cumprido
JORGE CUNHA / AIFA
NUNO DEUS A PRIMEIRA ETAPA E BERNARDO DO CIRCUITO DISSARAIVA PUTOU-SE NO EM FORAM CAMPEÕES LOUSADA TÉNIS PARES ATLÂNTICO NO BTA FUTURES 3
MOMENTUM PHOTOGRAPHY
onador nacional de ténis em cadeira de rodas, Joaquim Nunes, convocou quatro tenistas: Carlos Leitão (Clube de Ténis de Pombal), Jean Paul Melo e João Sanona (ambos do Clube de Ténis de Setúbal) e Francisco Aguiar (Open Village Sports). Este último ocupa o lugar de Paulo Espírito Santo (Escola de Ténis José Mário Silva), na seleção nacional de 2017. «O objetivo principal no Vilamoura Open será preparar a participação no Campeonato do Mundo Equipas, qualificação europeia. O espaço é já do conhe-
CDP
tação do evento nas páginas seguintes], o seleci-
JOÃO SANONA
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Premier Sports, está programada de 7 a 10 de abril. O Vilamoura Open, torneio em superfície duras, insere-se na ITF Futures Series. O prize money da competição portuguesa é de três mil dólares, a distribuir pelas quatros competições: singulares e pares, em masculinos e femininos. A seleção portuguesa de ténis em cadeira de rodas participa novamente no torneio internacional Vilamoura Open. Para a prova que antecede o Campeonato do Mundo Equipas, qualificação europeia [ver apresen-
FRANCISCO AGUIAR JOGOU A PRIMEIRA FINAL INDIVIDUAL NO CIRCUITO NACIONAL DE TÉNIS EM CADEIRA DE RODAS, MAS NÃO CONSEGUIU O TÍTULO
cimento dos atletas, jogamos em casa. Por isso, além das mais-valias na experiência de jogo com excelentes jogadores, vamos ganhar ritmo», afirmou o «capitão» de Portugal. Na edição do ano passado, Carlos Leitão jogou a final do quadro de consolação, cedendo perante o espanhol Montes Vorcy, após encontro equilibrado, que terminou com 6-7 (5), 6 -2 e 9 -7. Melo e Sanona atingiram a segunda ronda do quadro principal de singulares.
OFICIAIS À semelhança do ano passado, Paulo Oliveira será o juiz árbitro do Vilamoura Open, prova da série ITF Futures Series. Os árbtros de cadeira designados para a prova na Vilamoura Tennis Academy são: Nicolau Henrique e Tomasz Pizik (Polónia).
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O SEGUNDO MUNDIAL AS MELHORES SELEÇÕES VOLTAM AO ALGARVE, PARA A REALIZAÇÃO DO SEGUNDO MUNDIAL. NOVAMENTE NA VILAMOURA TENNIS ACADEMY
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NO ANO PASSADO, 16 SELEÇÕES ESTIVERAM EM VILAMOURA. BÉLGICA, SUÍÇA E SUÉCIA COMPETIRAM EM FEMININOS, ENQUANTO ÁUSTRIA, CROÁCIA, ESTÓNIA, GRÉCIA, HUNGRIA, IRLANDA, ISRAEL, LITUÂNIA, POLÓNIA, PORTUGAL, ROMÉNIA, RÚSSIA E SUÍÇA DISPUTARAM A QUALIFICAÇÃO EM MASCULINOS. SUÍÇA (FEMININOS) E POLÓNIA (MASCULINOS) APURARAM-SE PARA A FASE FINAL DO MUNDIAL, EM ITÁLIA
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e novo no Algarve. De 11 a 15 de abril, as melhores seleções europeias evoluem no Algarve, na Vilamoura Tennis Academy, no Campeonato do Mundo Equipas de ténis em cadeira de rodas. O Mundial de ténis em cadeira de rodas, qualificação europeia, volta a reunir sob o sol algarvio mais de meia centena de tenistas, num evento que é a quarta qualificação regional para a fase final, que decorrerá em Apeldoorn, na Holanda, de 28 de maio a 3 de junho. Portugal vai apresentar-se com Carlos Leitão, Jean Paul Melo, João Sanona e Francisco Aguiar, uma seleção que o «capitão» Joaquim Nunes, igualmente coordenador de ténis em cadeira de rodas na Federação Portuguesa de Ténis, refere que «está focado num desempenho que permita melhorar a prestação do ano anterior», a décima posição na classificação geral. Joaquim Nunes afirma que «o posicionamento a meio da tabela será um bom resultado», mas alerta que «o atual formato do Grupo Mundial do Campeonato do Mundo tem como consequência uma qualificação europeia com equipas muito fortes». O selecionador nacional acredita que os quatros tenistas que formam o coletivo luso — o mesmo quarteto que disputa antes o Vilamoura Open, torneio da ITF Futures Series, também na Vilamoura Tennis Academy — «estão motivados para conseguir melhorar a prestação do ano anterior» e «responder a todo o apoio que tiveram por parte do público, no ano passado, e também por parte da direção da Federação Portuguesa de Ténis».
MOMENTUM PHOTOGRAPHY
PORTUGAL NO MUNDIAL Portugal tem uma presença na fase final do Campeonato do Mundo Equipas. Foi em Nottingham, na Grã-Bretanha, em 2009. A seleção capitaneada por Joaquim Nunes, constituída por Paulo Espírito Santo, Carlos Leitão, João Lobo e Renato Pereira, recebeu um «wild card» para o Grupo Mundial II.
O selecionado de Portugal terminou a fase final do Mundial na 15.º posição da classificação geral. Em fases de qualificação para a fase final do Mundial, a seleção portuguesa esteve em quatro, a última das quais no ano passado, na Vilamoura Tennis Academy, em que terminou em décimo da classificação geral.
O melhor registo de Portugal no Campeonato do Mundo Equipas, qualificação europeia, aconteceu em dois anos consecutivos, em 2015 e 2016, com o sétimo lugar na classificação geral. Em 2014, o selecionado de Portugal de ténis em cadeira de rodas foi 11.º na classificação geral no Campeonato do Mundo Equipas, qualificação europeia.
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CARLOS LEITÃO VENCEU EM POMBAL, NO ANO PASSADO
JOÃO SANONA
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MANUELA CUNHA E ANA CATARINA ALEXANDRINO REPRESENTARAM PORTUGAL NO EUROPEU DO ANO PASSADO
EUROPEU NA PRAIA DE JURMALA DE 12 A 15 DE JULHO, A LETÓNIA RECEBE O CAMPEONATO DA EUROPA DE TÉNIS DE PRAIA. PORTUGAL VAI ESTAR LÁ
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pares masculinos, femininos e mistos. Em Jurmala, o Campeonato da Europa de ténis de praia — que congrega igualmente o Europeu de juniores — volta ao figurino de 2008, com a prova a desenvolver-se em quatro dias. O Europeu de ténis de praia é organizado pela Tennis Europe e é uma dos quatro campeonatos majors que integra o ITF Beach
Campeonato da Europa de ténis de praia vai realizar-se na Letónia, de 12 a 15 de julho. O Jurmala City Beach Stadium será o palco da competição, na qual Portugal voltará a marcar presença entre as quase duas dezenas de nações. O Europeu na Letónia sucede aos campeonatos em Sozopol, na Bulgária, nos dois últimos anos, em que a Itália conquistou os títulos em
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FPT
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que venceram a dupla da Bélgica formada por Barbara Van Dessel e Astrid Dierckx, lograram a presença na segunda ronda (oitavos de final). Pedro Maio e Henrique Freitas, campeões nacionais em título, atingiram igualmente a segunda ronda do quadro principal, após triunfo sobre os belgas Stalpaert e Vandevelde. Hugo Rola e Pedro Andrade ficaram pela primeira eliminatória. Em pares mistos, Ana Catarina Alexandrino e Pedro Maio, contemplados com bye na primeira ronda, foram afastados na segunda (16 avos de final) pelos belgas Dierckx e De Weerdt.
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Tennis Tour, entre quais está o Campeonato do Mundo Equipas, que se tem disputado em Moscovo, na Rússia, nos últimos anos. No ano passado, em Sozopol, a seleção nacional foi constituída por três duplas: Manuela Cunha, Ana Catarina Alexandrino, Henrique Freitas, Pedro Maio, Hugo Rola e Pedro Andrade. A Bélgica foi a seleção que o sorteio do Campeonato da Europa de ténis de praia colocou no caminho do selecionado de Portugal. Na competição reservada a pares femininos, Ana Catarina Alexandrino e Manuela Cunha,
PEDRO MAIO E HENRIQUE FREITAS
REGISTO A primeira participação de Portugal no Europeu data de setembro de 2010, em competição realizada em Antalya, na Turquia. Portugal foi representado por Joana Roda, Susana Pereira, Ana Noro, Margarida Correa, Hugo Anão, Filipe Rebelo, Hugo Rola e Ruben Ferreira. Na Letónia, em julho próximo, Portugal vai participar no Campeonato da Europa pela nona vez consecutiva.
D.R.
flash-interview
JORGE CUNHA / AIFA
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Luís Faria
«GOSTO DO SABOR DA VITÓRIA NO TÉNIS» LUÍS FARIA, DE 18 ANOS, É UM DOS ATLETAS RESIDENTES DO CAR JOGOS SANTA CASA
N
atural da cidade de Guimarães, Luís Faria, um dos atletas residentes do CAR Jogos Santa Casa, iniciou-se na prática do ténis quando tinha oito anos. Nunca mais parou de praticar a modalidade. Em fevereiro do ano passado, no Future de Hammamet, no nordeste da Tunísia, Luís Faria conquistou o primeiro ponto para o ranking ATP.
Até ao momento, a minha maior alegria no ténis… foi a conquista do primeiro ponto ATP.
O ténis é... a minha paixão.
Em Portugal, o ténis precisa… de ser mais divulgado.
Jogo ténis porque… me dá prazer. O que mais gosto no ténis é… o sabor da vitória.
E a maior tristeza… foram as várias derrotas que me dariam o acesso a quartos de finais de Futures. Se eu mandasse no ténis… tentava implementar a justiça em todos os jogos.
Um tenista português ou uma tenista portuguesa no top 10 seria… espetacular para todos os tenistas portugueses.
O que mais detesto no ténis é… a derrota quando a vitória esteve muito perto.
Um bom treinador é… uma pessoa rigorosa, trabalhadora, que perceba da modalidade e que saiba perceber o atleta.
Para mim, o ténis é… a minha profissão.
O meu ídolo no ténis atualmente… Roger Federer.
O sucesso significa… ultrapassar as adversidades.
O meu torneio preferido é… Wimbledon.
No ténis, quero atingir… o top 100.
A minha superfície preferida é… piso rápido.
CARREIRA Luís Faria foi vicecampeão nacional de juniores, no ano passado. Também em 2017, o tenista vimaranense integrou a seleção nacional que disputou o Campeonato da Europa, em Klosters, na Suíça. Mais tarde, representou Portugal na European Summer Cups, em La Rochelle, na França. Em 2016, Luís Faria conquistou o único título no circuito mundial de juniores, ao vencer a final individual da Vila do Conde Junior Tennis Cup, ao superar o suíço Cecchetto, na final. Em 2017, ano em que soma o primeiro ponto ATP, joga a primeira final em provas da série Futures. Ao lado de Nuno Deus, Luís Faria termina como vice-campeão em pares, após final com Fred Gil e o espanhol Carlos Gomez-Herrera.
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