Notícias do ténis EDIÇÃO MENSAL ONLINE
NOVEMBRO 2012 D.R.
O grande Elias Esta newsletter foi escrita no âmbito do novo Acordo Ortográfico.
No Rio de Janeiro, Gastão Elias assinou o primeiro triunfo individual em torneios do ATP Challenger Tour. Foi a quarta final do ano e a segunda consecutiva em provas da categoria para o tenista português, que, há dois anos, ocupava a 608.º posição na hierarquia mundial. Com o objetivo de atingir o top 10, Elias, atual 145.º no Mundo, sente-se, presentemente, «mais confiante como também consistente» e admite que nota «uma diferença tanto em termos mentais como físicos» no seu jogo. Radicado no Brasil, está ligado a Jaime Oncins. Quando começou a trabalhar com o brasileiro que, em 1992, surpreendeu Ivan Lendl em Roland Garros, o tenista português posicionava-se em 800.º no «ranking» ATP. «Jaime é um ex-jogador com muita experiência. É uma mais valia ter um treinador com essa experiência», refere Gastão Elias, realçando que tão mais importante a evolução como jogador é o seu crescimento «como pessoa».
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As escolhas de 2012… e 2013 INQUÉRITO
O ano aproxima-se do fim. É a altura de olhar para a temporada de 2012 e realizar escolhas. A Notícias do Ténis pretende saber que conclusões tirou da época. Quem foram os tenistas, portugueses e estrangeiros, que mais se destacaram, em seniores e nos escalões jovens? Qual foi, na sua opinião, o melhor torneio? Qual foi o encontro mais marcante da temporada? Mas não só de passado se resume este inquérito, aberto a todos os que pretendam responder até 16 de dezembro, através do endereço eletrónico escolhas@fptenis.pt. Também queremos perspetivar o futuro e perguntamos em quem recai as suas apostas para a temporada de 2013. E temos mais questões. Participe!
1 Melhor tenista sénior português em 2012?
11 Melhor torneio internacional em 2012?
2 Melhor tenista sénior portuguesa em 2012?
12 Árbitro português que se destacou na temporada de 2012?
3 Melhor tenista sénior estrangeiro em 2012? 4 Melhor tenista sénior estrangeira em 2012? 5 Melhor tenista português nos escalões jovens em 2012? 6 Melhor tenista portuguesa nos escalões jovens em 2012? 7 Tenista português mais infeliz em 2012?
13 Treinador português que se destacou na temporada de 2012? 14 Encontro mais marcante em 2012 com tenistas portugueses? 15 Revelação em 2013 no ténis masculino português? 16 Revelação em 2013 no ténis feminino português?
8 Tenista portuguesa mais infeliz em 2012?
17 Confirmação em 2013 no ténis masculino português?
9 Acontecimento de 2012 no ténis português?
18 Confirmação em 2013 no ténis feminino luso?
10 Melhor torneio nacional em 2012?
19 Quem convidaria para o Estoril Open 2013?
EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa. Coordenação: José Santos Costa
Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha Tel.: 214 151 356
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O grande Elias
No ano passado, o título individual também lhe escapou em Buenos Aires e em Belo Horizonte. Antes, o seu palmarés tinha como melhor registo em torneios Challenger as meias-finais em Moncton, no Canadá, em 2008. Em 2011, ao lado de Frederico Gil foi igualmente vice-campeão no Challenger de São Leopoldo. Foi a sua primeira final na categoria.
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Há dois anos, Gastão Elias ocupava a 608.ª posição no ranking ATP. Presentemente, o tenista natural de Caldas da Rainha integra o top 150 mundial. Nesta temporada, que iniicou em 172.º, regista quatro finais de singulares em provas da série Challenger: venceu uma (Rio de Janeiro) e sagrou-se vice-campeão em S. Paulo e Porto Alegre, no Brasil, e em Caltanisetta, na Itália. Na Cidade Maravilhosa, Gastão Elias, que apresenta como melhor registo no ranking mundial o 133.º posto, festejou o primeiro título individual no ATP Challenger Tour, na segunda final consecutiva, depois da presença no derradeiro encontro de Porto Alegre.
GASTÃO ELIAS conquistou no Rio de Janeiro o primeiro título individual no ATP Challenger Tour , após disputar a segunda final consecutiva do ano
Esse ano foi iniciado com o triunfo nos Futures de São Paulo (Brasil), o primeiro título com o brasileiro Jaime Oncins como treinador, e Cartagena (Colômbia). Semanas depois cedeu nas finais de McAllen (Estados Unidos) e São Paulo (Brasil). Em Challenger, foi semifinalista em Guadalupe. Em 2010, foi finalista no Future de Barueri (Brasil) e, em 2008, venceu
em Boca Raton, nos Estados Unidos. O primeiro título em Future reportase a 2007, ano em que atingiu a final no circuito por duas vezes: cedeu em Cartagena (Espanha), para triunfar meses mais tarde em Ciudad Obregon (México).
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A sua primeira final em torneios do circuito profissional ITF, foi jogada ao lado de Pedro Sousa, no Futures de Ponta Delgada, em 2006: a dupla portuguesa acabou por não conseguir arrecadar o título.
Jovem prodígio Gastão Elias, que completa 22 anos a 24 de novembro, começou a jogar ténis com cinco anos. Acompanhava o pai nos encontros com os amigos e ganhou o gosto pela modalidade. Na formação, as qualidades distintas eram notórias. A sua ligação ao treinador Luís Nascimento acabou por dar frutos em 2005, com o triunfo em singulares no torneio de Vila do Conde do ITF Junior, com a presença na final da Taça Diogo Nápoles (Porto) e as vitórias em pares, juntamente com João Sousa, no Torneio Internacional de Leiria e de Guadalupe. Em Trinidad e Tobago, os dois lusos foram vice-campeões. Logo depois triunfou em Halle, na Alemanha, e despertou o interesse da IMG, com quem rubricou um contrato, em finais de 2006, o que lhe permitiu ingressar na Nick Bolletieri Tennis Academy, considerada a mais conceituada academia do Mundo. Em 2006, o português foi vicecampeão em pares em Heived (Bélgica) e em Carson (Estados Unidos) e jogou a final de singulares de Villach (Áustria). 2007 foi um ano de ouro para o caldense. Gastão Elias alcançou as meias-finais individuais do Europeu
ELIAS, na foto a competir na edição deste ano do Challenger de Porto Alegre, foi número seis do Mundo em juniores, em 2007
de sub-18, jogou os quartos de final do torneio júnior de Wimbledon e discutiu o título de singulares em Charleroi (Bélgica). Meses depois, o português afirmouse no Eddie Herr International Junior Tennis Championships, nos Estados Unidos, do escalão de sub-18, tido por muitos como uma das provas mais significativas daquela faixa etária. Elias venceu o torneio, sem ceder uma única partida em cinco encontros. Em pares, inscreveu o nome nas meias-finais. Seguiu-se a participação no também conceituado Orange Bowl Tennis Championships, igualmente nos Estados Unidos. Jogou os quartos de final em singulares e em pares.
Os êxitos permitiram-lhe subir no ranking ITF Junior, terminando 2007 na sexta posição mundial, ultrapassando o máximo de Nuno Marques (sétimo, em 1996) e de Frederico Gil (décimo, em 2003). A ligação à IMG valeu a Elias ser sparring-trainer de Roger Federer, em 2007. Durante uma semana, o tenista luso esteve a treinar com o suíço, realizando também sessões de aquecimento antes dos embates do recordista de vitórias em provas do Grand Slam. Em 2008, no Estoril Open, o português voltou a “aquecer” Federer. Dois anos depois, também no pó de tijolo, o suíço reencontrou Elias, depois de também ter treinado com João Sousa e Rui Machado.
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«Top 10 é um sonho» D.R.
— Há precisamente dois anos era 608.º do Mundo. Agora, está entre os 150 mais cotados no Mundo. Esperava uma subida tão acentuada no ranking ATP? GASTÃO ELIAS — Para ser sincero, esperava sim uma subida no ranking, mas não tão rápida assim. De qualquer forma, acho que tenho vindo a fazer um bom trabalho para atingir as minhas metas. — No início da sua ligação com Jaime Oncins, Gastão Elias era 800.º. Foi importante associar-se ao treinador brasileiro para a sua progressão? — Obviamente que esta ligação com Jaime ajudou bastante na minha subida no ranking. O Jaime é um ex-jogador, com muita experiência, e, por isso, foi importante, nos momentos menos bons, ter uma pessoa como ele do meu lado e com isso superar os difíceis obstáculos que foram aparecendo no caminho. — O facto de Oncins ter tido uma carreira de saco às costas e de muitas viagens é importante? Ele tem experiência acumulada e pode transmiti-la a si? — Sem dúvida que é uma maisvalia ter um treinador com essa experiência do meu lado. O Jaime sabe como lidar com as pressões do dia a dia e os altos e baixos de um jogador e com isso tenho melhorado como jogador e mais importante como pessoa. — Esteve em quatro finais este ano. Foi campeão num torneio Challenger e, por três vezes, sagrou-se vice-campeão. Hoje, é um jogador mais confiante? — Eu acho que não só estou um jogador mais confiante como também consistente. Conseguir manter um alto nível durante todo o ano
GASTÃO ELIAS e o brasileiro JAIME ONCINS: quando começaram a trabalhar juntos, o tenista português era 800.º no Mundo
é difícil. Por isso, o jogador que o conseguir melhor obterá melhores resultados e, sem dúvida, não só essas quatro como alguns outros também me ajudaram a melhorar nesse aspeto. — Nota diferença no seu jogo hoje? — Sim, noto muita diferença, tanto em termos mentais como físicos. Com isso, tenho sido bem mais constante ao longo de todo o ano. — Acha que desenvolver um jogo mais agressivo foi importante para a sua progressão? — Eu considero-me um jogador
agressivo, mas também defensivo, tem sido bastante importante no meu desenvolvimento. O importante é aproveitar os momentos que se tem durante o jogo para passar da defesa para o ataque e vice-versa. Isso tem isso tem sido um dos principais fatores. — Até onde pretende chegar na sua carreira? O top 10 é a meta? — O top 10 é, sem dúvida, um sonho, mas, neste momento, é importante concentrar-me nas metas a curto prazo, que acredito que seja fundamental para um dia chegar ao tão desejado sonho.
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Que comecem os jogos! D.R.
Pelo segundo ano consecutivo, o Nacional Absoluto volta aos courts de terra batida do Open Village Sports durante uma semana (26 de novembro a 2 de dezembro). Que comecem os jogos! A novidade é Rui Machado, que regressa ao Nacional Absoluto. A sua última participação data de 2008, ano em que conquistou o segundo título. João Domingues, estreante este ano na seleção portuguesa da Taça Davis, defende o título individual conquistado no ano passado, depois de ter superado na final Gonçalo Falcão. Domingues, tenista do CT Oliveira de Azeméis, tornou-se no mais jovem campeão absoluto de sempre, juntando ao título em seniores os de singulares e de pares no escalão de sub-18. Frederico Silva estará de fora do Nacional. Esteve inscrito, mas desistiu da participação. O único português a vencer uma prova do Grand Slam, após o triunfo em pares no Open dos Estados Unidos, ficou-se pelas meiasfinais do Absoluto nos últimos dois anos, cedendo para os campeões nacionais. Em 2011, Frederico Silva não conseguiu ultrapassar Domingues e, no ano anterior, foi eliminado pelo madeirense Martim Trueva. Em femininos, Maria João Koehler é a principal favorita ao triunfo. Se vencer, a portuense, número um nacional, somará o quarto título consecutivo no
JOÃO DOMINGUES (na foto, em Bratislava, depois de perder parte do cabelo na praxe da seleção portuguesa na Taça Davis) defende título em Mesão Frio
Nacional Absoluto e torna-se na terceira tenista que mais vezes ergueu o troféu destinada à vencedora, depois de Leonor Santos e Sofia Prazeres. Leonor Santos tem dez título consecutivos, contabilizados de 1967 a 1976, enquanto Sofia Prazeres regista nove seguidos, averbados de 1990 a 1998. Finalista no ano passado, será Bárbara Luz capaz de contrariar o favori-
tismo de Maria João Koehler e quebrar a hegemonia da portuense? Bárbara Luz, que se sagrou campeã nacional de juniores em 2011, é a detentora do título de campeã nacional de pares, juntamente com Joana Valle Costa, e de pares mistos, com José-Ricardo Nunes. Nos pares masculinos, Diogo Cabral e Gonçalo Pereira, atletas do CETO, são os campeões nacionais em título. O Open Village Sports volta a receber também o Campeonato Nacional Equipas Seniores (22 a 25 deste mês) e o Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas (24 e 25). Em Equipas, o CT Porto está na senda do terceiro título seguido e da sétima final desde 2006 em masculino, enquanto em femininos procura o tetra. Em masculinos, as duas últimas finais foram disputadas entre CT Porto e CETO, que nunca conquistou o título nacional coletivo. O clube portuense já foi campeão nacional por 13 vezes. No ténis em cadeira de rodas, Carlos Leitão perfila-se como candidato a arrecadar mais um título nacional, mas Paulo Espírito Santo, que cedeu na final do ano passado para o tenista do Pombal, tem uma palavra a dizer. Ambos têm quatro títulos, Leitão de 2008 a 2011 e Paulo Espírito Santo de 2004 a 2007. Um deles poderá lograr o penta.
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Na sala e no court Programa disponível em www.tenis.pt D.R.
Organizado pelo Departamento do Desenvolvimento da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), o Simpósio Nacional de Treinadores regressa a Vilamoura de 30 de novembro a 2 de dezembro, este ano subordinado ao tema “Produção de Jogadores de Competição”. A iniciativa, que permitirá aos treinadores participantes contabilizar 20 horas de formação, repete o programa de palestras na sala e as ações práticas no court. “Esta é mais uma oportunidade que a FPT dá aos seus treinadores para conviverem, durante três dias, com alguns dos maiores especialistas do mundo. A crise financeira está aí e a nova direção da FPT tem uma luta difícil pela frente, pelo que não sabemos se será possível em anos próximos repetir o trabalho de qualidade que temos realizado nos últimos anos”, refere Vítor Cabral, responsável pelo Departamento do Desenvolvimento da FPT. O Simpósio Nacional de Treinadores tem como preletores: o norteamericano Gabriel Jaramillo, treinador de Pete Sampras, André Agassi, Mónica Seles, Maria Sharapova, entre outros, e diretor da IMG-Bollettieri Tennis Academy de 1985 a 2009; o brasileiro César Kist, membro da Comissão de Treinadores da ITF de 2008 a 2011 e atual diretor de Desenvolvimento da Confederação Brasileira de Ténis; o chileno Miguel Miranda,
TREINADORES vão estar reunidos novamente em Vilamoura
diretor de Desenvolvimento da ITF na América do Sul; o polaco Piotr Unierzyski, perito da ITF desde 1994, tendo formado mais de 1.400 técnicos em mais de 20 países; o português César Coutinho, doutorando em biomecânica e treinador de nível III; e o português João Carvalho, treinador de João Cunha e Silva e Pedro Pereira e atual docente no ensino superior em áreas curriculares relacionadas com o ténis. “Apesar da crise e da diminuição dos apoios do estado, a FPT conseguiu reunir um elenco de grande categoria, com destaques para Gabriel Jaramillo, ex-diretor da Academia Bo-
lettieri e atual diretor das academias Clube Med. A presença do brasileiro César Kist é outra das referências, uma vez que é o diretor do Departamento do Desenvolvimento do Brasil e a cooperação entre Portugal e Brasil tem vindo a ser cimentada nos últimos anos”, acrescentou Vítor Cabral. Neste ano, o Departamento do Desenvolvimento da FPT trouxe a Portugal especialistas internacionais, como Miguel Crespo, “Pancho” Alvariño, Hrvoje Zmajic, Vicente Calvo e Piotr Unierzyski. O ano fecha com chave de ouro, com mais um elenco de preletores de luxo no Simpósio de 2012.
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Magia no Jamor A 7.ª edição da Jornada Nacional do Programa Nacional de Deteção de Talentos (PNDT), uma iniciativa da Federação Portuguesa de Ténis, juntou no Jamor cerca de 80 crianças, com idades compreendidas entre os sete e os dez anos, numa jornada que teve muitos momentos de magia e que possibilitou a observação de atletas para as futuras seleções nacionais de sub-12. Os jogadores Rui Machado, Gonçalo Loureiro, Diogo Rocha, José Maria Moya, Tiago Cação, Mariana Rocha, Teresa Lobo e Nina Bratchikova foram convidados de honra,
no Estádio Nacional, e jogaram com crianças. Presentes também Pedo Costa Macedo (vice-presidente da direção de Corrêa de Sampaio) e José Santos Costa (diretor técnico nacional). Com supervisão de Nuno Mota, coordenador nacional do PNDT, os sub-8 femininos estiveram a cargo de Joana Roda (Zona Centro) e Gonçalo Simões (Sul), enquanto os masculinos foram coordenados por Bernard Simonet (Sul) e Rita Araújo (Açores). Com os sub-10 femininos estiveram Hélder Araújo (Norte), Daniel
Flores Marques (Centro) e a selecionadora nacional de sub-12, Joana Pangaio. As crianças masculinas desta faixa etária foram coordenados por Plínio Ferrão (Sul), Luís Ferreira (Centro), Hugo Solinha (Norte) e pelo selecionador nacional de sub-12, Paulo Santiago. A propósito dos convidados de honra presentes na Jornada Nacional, Pedro Lobão, coordenador nacional de sub-10, disse: “Queremos motivar e fidelizar os mais novos, que têm hoje importantes referências a nível nacional”.
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«Dixit» “É um enorme prazer poder estar aqui nestas iniciativas da FPT. Penso que o PNDT é uma boa plataforma de criação de bases dos jogadores. A presença, dos jogadores mais jovens do que eu, serve um pouco de motivação. Trocámos aqui algumas impressões e eles fizeram bastantes perguntas”.
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Rui Machado
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“O trabalho realizado pelo PNDT é uma mais-valia muito grande para os selecionadores nacionais de sub-12, porque permitenos acompanhar mais cedo o percurso dos nossos futuros atletas. E fornece-nos informações muito valiosas para nos ajudar com o trabalho junto dos treinadores. Considero muito importante a realização do trabalho contínuo com as seleções e, neste contexto, considero fundamental o PNDT para o desenvolvimento do ténis português”.
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Joana Pangaio
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“Considero o PNDT bastante importante para as seleções nacionais de sub-12, pois fazem uma filtragem de jogadores, ajudando a identificar o nível técnico e competitivo dos atletas”.
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Paulo Santiago
“O PNDT é um programa fundamental para o desenvolvimento do ténis nacional. Aqui aparecem os pequenos valores que serão os grandes valores do futuro”.
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Os novos eleitos D.R.
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Os órgãos sociais da Federação Portuguesa de Ténis, eleitos a 20 de outubro no inédito ato eleitoral com três listas candidatas, tomaram posse para um mandato de quatro anos. A cerimónia realizou-se no Palácio dos Aciprestes, em Linda-a-Velha, com a presença de personalidades ligadas ao ténis e ao desporto. Foto 1 - a direção, presidida por Vasco Costa. 2 Abílio José Reis, presidente da assembleia geral. 3 -Pedro Trixier, em representação do secretário de Estado do Desporto e Juventude, Alexandre Mestre. 5 - Manuel Valle Domingues, Pedro Coelho, Marques da Silva, Vasco Costa, José Corrêa de Sampaio e José Maria Calheiros. 4, 6 e 7 Registos no Salão Nobre do Palácio dos Aciprestes.
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Órgãos sociais 2013/2016 Assembleia geral. Presidente: Abílio David dos Reis, vicepresidente: Rui Almeida Bastos, secretário: Nuno Miguel Ferreira. Presidente: Vasco Costa Direção: vice-presidentes: João Rapazote, João Paulo Santos, Cristina Oliveira, José Basílio Pinto Basto, Ana Rita Ascenso e Leonor Chastre.
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Conselho fiscal. Presidente: Nuno Barroca de Oliveira, vicepresidente: António Joaquim Correia, secretária: Filipa Caldeira Rodrigues. Conselho de justiça. Presidente: Paulo Cutileiro Correia, vicepresidente: Filipe Avides Moreira, secretário: Luís Filipe Tamegão.
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Conselho de disciplina. Presidente: Pedro Nuno Iria, vicepresidentes: António Herdeiro Dias e Vítor Correia de Pinho.
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Primus Inter Pares D.R.
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Corrêa de Sampaio, presidente da FPT de 2005 a 2008 e de 2001 a 2012, Salinas de Moura, vicepresidente, e José Santos Costa, secretário-geral, foram distinguidos pela AT Porto, na cerimónia de entrega dos prémios Primus Inter Pares. Corrêa de Sampaio (ausente devido a doença) foi distinguido pela assembleia geral como Associado de Mérito da AT Porto, pelo “especial contributo em prol do ténis”. Na cerimónia, também foram distinguidos como associados de Mérito: António Soares Pereira (vicepresidente da AT Porto, a título póstumo); Rui Rangel (presidente do CS Nun’Álvares); Jorge Malheiro Magalhães (presidente da CM Lousada); Eduardo Vilar (vereador do Desporto da CM Lousada); Manuel da Costa (presidente do Estrela Vigorosa e Sport e vice-presidente do Conselho Jurisdicional da AT Porto, a título póstumo); Leonardo Tavares, João Sousa (a tenista Francisca Jorge recebeu a distinção por ausência do número um nacional) e Maria João Koehler (Vasco Costa, presidente da FPT representou a atleta do CT Porto, número um portuguesa); Ana Catarina Nogueira e Ângela Cardoso, Pedro Lhorca e João Maio (treinadores); Federación Gallega de Ténis e Real Federación Española de Ténis; e Paulo Cutileiro (vereador da CM Porto). Nos Primus Inter Pares, Salinas de Moura recebeu o galardão destinado a Dirigente de 2012 e José Santos Costa o prémio Colaborador 2011. Lista de premiados: CLUBE: 2011
AT Porto entregou Primus Inter Pares de 2011 e 2012 e distinguiu sócios de mérito - CT Viana; 2012 – CS Nun’Álvares. JOGADOR: 2011 – Margarida Moura; 2012 – Rita Vilaça. ARBITRAGEM: 2011 - Carlos Meirinhos (em Moçambique); 2012: Miguel Leal. COLABORADOR: 2011 - José Santos Costa; 2012 - Pedro Keul. TREINADOR: 2011 Luís Novais; 2012 – António Moreira. DIRIGENTE: 2011 - José Luís
Valle (Federación Gallega de Ténis); 2012 – Pedro Salinas de Moura (FPT). PROVAS: 2011 – Taça Maia Jovem; 2012 – Amarante Ladies Open. PARCEIRO: 2011 - Associação de Ténis de Aveiro; 2012 – Faculdade de Desporto, Universidade do Porto. CONSULTOR: 2011 – Manuel Godinho; 2012 – Fernando Diaz Pena (ausente).
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«Quero atingir o topo» Pessoal
& transmissível D.R.
Radicada no Brasil, Ivone Álvaro realizou uma temporada fantástica no circuito ITF Júnior, particularmente na segunda metade do ano. A tenista natural de Albufeira contabilizou dois títulos em singulares (Bahia Juniors Cup, depois de vencer na final Sofia Sualehé, e Copa Guga Kuerten, ambos os torneios no Brasil) e conquistou duas provas em pares, ambas no Paraguai, em julho, a primeira em Assunção (ao lado da paraguaia Sara Gimenez) e a segunda em Luque (juntamente com a brasileira Carolina Alves). Ivone Álvaro foi igualmente vice-campeã em pares no Bahia Juniors Cup, com a azeri Kamilla Farhad, e no 7th Mburucuya Bowl (Paraguai), ao lado da paraguaia Ana Paula Neffa de los Rios. No ano passado, a portuguesa sagrou-se vice-campeã nacional de pares, em sub-18, fazendo dupla com Raquel Mateus. Em 2010, também na variante de pares, foi vice-campeã de sub-14, ao lado de Ana Filipa Santos. Presentemente, Ivone Álvaro é a segunda tenista portuguesa mais bem cotada no ranking ITF Júnior (a primeira é Joana Valle da Costa). Ivone é a atual 314.ª no Mundo no circuito de juniores. O primeiro título em eventos internacionais foi averbado em setembro de 2010, no Pestana Junior Open (sub-16), na Quinta da Beloura. Na final com Matilde Fernandes e Daniella Silva, Ivone Álvaro e Ana Filipa Santos arrecadaram o troféu.
Ivone Álvaro 16 anos
O ténis é... uma parte importante na minha vida.
alegria no ténis foi... ganhar a Copa Guga Kuerten.
Jogo ténis… desde os quatro anos de idade.
E a maior tristeza no ténis foi... ainda não tive uma tristeza que mereça ser destacada.
O que mais gosto no ténis é... ganhar um encontro depois de três horas. O que mais detesto no ténis é... não dar o máximo. Para mim, treinar é... a única maneira de melhorar. O sucesso significa… o resultado do trabalho do dia a dia. No ténis, quero atingir... o topo. Depois de vencer um encontro... faço as minhas rotinas e concentrome para o próximo. Quando sou eliminada num torneio... reflito e continuo a trabalhar. Até ao momento, a minha maior
Em Portugal, o ténis precisa de... apoios para os jogadores e mais torneios a nível mundial.. Um ou uma tenista português no "top" 10 seria... Frederico Silva. Um bom treinador é... aquele que consegue ser exigente, disciplinado e que tira o melhor de mim. O meu ídolo no ténis é... Roger Federer. O meu torneio preferido é... Austrália Open. A minha superfície preferida é... piso rápido. No meu saco, não dispenso... as raquetas e o meu boné!.
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Será para deitar foguetes? «TIE-BREAK»
CARLOS FIGUEIREDO Jornalista
«Curiosamente, já podemos falar em época bem preenchida no que se refere, por exemplo, a Gastão Elias»
Que nos recorde, e já cá andamos a uns bons pares de anos, nunca encerrámos uma época do ténis luso com tantos motivos de euforia! Efetivamente, tanto no setor masculino como no feminino, embora neste último de forma algo comedida, temos motivos lançar alguns foguetes, mesmo que tenhamos depois de recolher as varas… Mas nada de maus agoiros. Começando pelas senhoras, e por coincidência numa altura em que os jornais anunciam a entrega do prémio mundial à maratonista Rosa Mota, devemos pedir-lhe licença para elogiar duas compatriotas suas na “maratona” que também elas praticam na sua lufa-lufa de competir fora de portas. Claro que estamos a falar de Michelle Larcher de Brito e Maria João Koehler. No setor masculino, também há uma movimentação muito salutar, com quatro ou cinco jogadores a prometerem uma próxima temporada, finalmente, lucrativa, embora longe daquilo que desejaríamos, mas demos tempo ao tempo… Curiosamente, já podemos falar em época bem preenchida no que se refere, por exemplo, a Gastão Elias. Treinado pelo brasileiro Jaime Oncins, o rapazinho tem feito alguns bonitos e a única dúvida que se põe
é se será para continuar no próximo ano. Parece-nos que está bem entregue ao treinador brasileiro, mas já vimos tanta coisa que deixamos os foguetes para melhor oportunidade. A propósito, lembramo-nos de um outro Oncins, cujo nome de batismo é Eduardo, que, há muitos anos, frequentou satélites em Portugal. Era mais brincalhão do que o irmão Jaime e, uma vez, no Algarve, foi chamar a “seita”, que, entretanto, já comandava. Sabem porquê? Bem, simplesmente por que descobrira numa manhã tranquila que havia um jornalista português que adormeceu ao sol e, por acaso, ou tinha um calção demasiado curto ou um físico demasiado longo, expondo a intimidade evidente. Entretanto, assistimos a uma cena, na televisão, que nos deixou francamente comovidos. Pareceu-me que pouca gente reparou, mas aquela atitude de Roger Federer, no final do torneio de Basel, sua terra natal, ao autografar e pendurar no pescoço de cada um apanha bolas uma condecoração que, certamente, foi a coisa mais fabulosa da sua ainda curta idade. Resta dizer que o suíço tinha acabado de perder o torneio que mais desejaria ganhar: porque era em sua casa e Roger é um ídolo nem que seja no fim do Mundo.
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ALGARVE
ALTO ALENTEJO
CASTELO BRANCO LISBOA
SETÚBAL
MADEIRA VILA REAL
COIMBRA PORTO VISEU