NT Novembro 2015

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Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE

NOVEMBRO 2015

Glória VALENCIA OPEN

Federação Portuguesa de Ténis 1925-2015


Um domingo

inesquecível Editorial

Os êxitos dos tenistas portugueses por esse mundo fora constituem um motivo de orgulho e estímulo. E constituem um exemplo, um corolário do trabalho que realizaram, com sacrifício e entrega porque nada se consegue de outro modo

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domingo 1 de novembro vai ficar na história do ténis português. Aos triunfos no circuito profissional somaram-se os campeões e vicecampeões nos escalões juvenis. Na arbitragem, Mariana Alves dirigiu a final do WTA Finals, em Singapura, elevando também o nome de Portugal. Foi um domingo inesquecível e histórico. Em Valência, João Sousa conquistou o segundo título em singulares no ATP World Tour. Com os pontos somados, o vimaranense, que detinha o anterior registo máximo (35.º, obtido em julho do ano passado), fixou um novo recorde no ténis português – 33.º posto no «ranking» ATP. João Sousa continua a fazer história e a encher-nos a todos de regozijo. A 1 de novembro, Gastão Elias foi também campeão em singulares no "Challenger" de Lima, no Peru. Logo na semana seguinte, Elias foi campeão em Guayaquil. No ITF Futures, Frederico Silva somou o quinto título de singulares em Sharm El Sheikh, no Egito e, no circuito júnior mundial, Salvador Bandeira foi vicecampeão em singulares no Raquette D'Or, em Marrocos. Na mesma prova, Salvador Bandeira e Gonçalo Andrade conquistaram o título em pares. Em sub-16, no 8.º Torneio Internacional Cadete de Sanxenxo, Tomás Almeida foi o campeão individual, depois da final com o também português Gonazalo Ferreira. Rita Oliveira e Pinto foi campeã em pares e a dupla Martim Leote Prata/ Tomás Soares venceu na variante em masculinos. Bernardo Serra Vieira foi vice-campeão em pares.

VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis Por fim, em sub-12, no Gran Canaria Yellow Bowl, Eduardo Morais e Pedro Ruivinho Graça ganharam a Jaime Faria e Vasco Leote Prata na final. Os êxitos dos tenistas portugueses por esse mundo fora constituem um motivo de orgulho e estímulo. E constituem um exemplo, um corolário do trabalho que realizaram, com sacrifício e entrega, porque nada se consegue de outro modo. Com a vontade de fazer mais e melhor, de chegar mais longe, de atingir patamares altos. O domingo histórico é estimulante para os iniciados na modalidade – os exemplos são sempre importantes para alimentar o sonho – e motivador para todos os praticantes e os agentes do ténis, desde os treinadores aos árbitros e aos dirigentes, desde as associações aos clubes.

Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

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Dia de sonho Em Valência, a três horas de automóvel da residência, em Barcelona, João Sousa revelou que viveu «um dia de sonho». A quarta final em singulares da temporada no ATP World Tour foi coroada com o título, o segundo na carreira do vimaranense. A verdade é que este ano, com a participação em 34 torneios (e ainda contribuiu para o regresso de Portugal ao Grupo I na Taça Davis), foi o melhor de sempre de João Sousa. Depois de ter jogado interclubes em Barcelona, ao lado de Rui Machado, o número um português entrou num período de merecidas férias com mais um novo máximo pessoal e do ténis português: a 33.ª posição no «ranking» mundial. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE


Na sétima final individual na carreira no ATP World Tour, João Sousa fechou com um triunfo sobre o espanhol Roberto Bautista Agut e arrecadou o segundo título em singulares na carreira e no ténis português

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m Valência, João Sousa jogou a quarta final em singulares do ano no ATP World Tour. Em São Petersburgo (Rússia), Genebra (Suíça) e Umag (Croácia), o tenista vimaranense não conseguiu juntar o título ao conquistado em Kuala Lumpur (Malásia), em 2013. Na cidade espanhola banhada pelo Mediterrâneo, o número português foi finalmente campeão. Na sétima final individual na carreira no ATP World Tour, João Sousa fechou com um triunfo sobre o espanhol Roberto Bautista Agut. O tenista treinado por Frederico Marques necessitou de duas horas e seis minutos para vencer por 3-6, 6-3 e 6-4 e arrecadar o troféu destinado ao vencedor do torneio — entregue por Juan Carlos Ferrero — e festejar o segundo título em singulares no circuito da ATP. João Sousa repetiu o triunfo sobre Roberto Bautista Agut, sétimo cabeça de série em Valência, averbado em julho, em Umag, na Croácia. O desfecho favorável de 4-6, 6-2 e 6-3 permitiu ao tenista natural de Guimarães apurar-se para a final, com o austríaco Dominic Thiem, que se poderá cruzar com o português no regresso de Portugal ao Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis, uma vez que o sorteio determinou o confronto da equipa de Nuno Marques ao coletivo da Áustria, em

março de 2016, em solo lusitano. Em Valência, João Sousa e Roberto Bautista Agut encontraram-se, mas para discutir o título, que fugira ao português em São Petersburgo (cedeu para Milos Raonic), em setembro, em Umag (D. Thiem), em julho, e em Genebra (Thomaz Bellucci), em maio.

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AS MELHORES VITÓRIAS David Ferrer (4.º ATP) Kuala Lumpur 2013 Feliciano Lopez (15.º ATP) Tóquio 2015 Gael Monfils (18.º ATP) Metz 2013 Dominic Thiem (21.º ATP) São Petersburgo 2015 Roberto Bautista Agut (22.º ATP) Umag 2015 Philipp Kohlschreiber (23.º ATP) Montpellier 2015 Roberto Bautista Agut (24.º ATP) Valência 2015 Andreas Seppi (24.º ATP) Umag 2015 Jurgen Melzer (26.º ATP) Kuala Lumpur 2013 Gilles Simon (27.º ATP) Miami 2014 Philipp Kohlschreiber (28.º ATP) Cincinnati 2015

A história em Valência teve um final feliz para João Sousa, que, na conclusão do derradeiro ponto da final, deitou-se sobre a superfície do «court» e cerrou os punhos. Estava consumado o êxito, para o qual contribuíram Frederico Marques, o preparador físico Marc Martí e o fisioterapeuta Carlos

Costa, correspondendo ao pedido para auxiliar na recuperação. Uma vitória sobre o 24.º mundial, num ano em que eliminou seis tenistas do «top» 30 [ver quadro com os melhores êxitos do português nesta página], permitiu a João Sousa ascender à 34.ª posição. O melhor registo de sem-

Em Valência, João Sousa jogou a quarta final de singulares no ATP World Tour neste ano

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A 9 deste mês, João Sousa subiu para a 33.ª posição na hierarquia mundial. Um máximo pessoal e a melhor classificação de sempre de um português no circuito profissional PUBLICIDADE

sempre no ténis português. O vimaranense superou o seu próprio máximo — a 35.ª posição mundial —, que tinha sido alcançado a 14 de julho de 2014 (o português manteve o lugar nessa semana e na seguinte). A 9 deste mês, o tenista de 26 anos voltou a estabelecer um novo recorde pessoal e no ténis português, com o 33.º lugar na hierarquia mundial. O triunfo na final em Espanha, no torneio de categoria 250 do ATP World Tour, permitiu ainda a João Sousa fechar o ano com um registo de 38 partidas ganhas.

Tornou-se no 15.º tenista no circuito da ATP a somar mais vitórias. Na festa em Valência, ainda no «court» onde se consagrou campeão, João Sousa agradeceu o apoio, em particular da família, presente no encontro decisivo. O pai, Armando, e a mãe, Adelaide, acompanhados pelo irmão, Luís Carlos, saíram de Guimarães de automóvel e, durante dez longas horas, atravessaram Portugal e Espanha, para marcarem presença no encontro de decisão do título individual do torneio de Valência, no edifício Ágora.

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Depois de ter jogado interclubes em Barcelona, pelo Real Club de Polo — conjuntamente com Rui Machado —, João Sousa partiu para férias. Fechou a temporada, a melhor de sempre do português que, aos 15 anos, trocou Guimarães por Barcelona, para se dedicar ao ténis. O pai contraiu um empréstimo bancário e fez depender do aproveitamento nos estudos a estada de João Sousa na Barcelona Total Tennis Academy, onde já se encontrava o técnico Frederico Marques. Nesta época, João Sousa esteve

em quatro finais em singulares no ATP World Tour, juntando-as às disputadas em 2014 — Metz (França), com David Goffin; e Bastad (Suécia), com Pablo Cuevas — e à de Kuala Lumpur, em 2013. Em 2015, o vimaranense jogou também as meias-finais de singulares em Montpellier (França) e os quartos de final em Gstaad (Suíça). Em pares, João Sousa, com o brasileiro Leonardo Mayer como parceiro, atingiu os quartos de final no Open dos Estados Unidos, a quarta prova do «Grand Slam» do ano.

Este ano, o vimaranense jogou as meias -finais em singulares em Montpellier e os quartos de final em Gstaad. E atingiu os quartos de final em pares no Open dos Estados Unidos

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Ao todo, João Sousa disputou 34 torneios na temporada. Jogou quatro finais em singulares, sagrou-se vice-campeão em três e ganhou uma. Que junta à conquistada em 2013, em Kuala Lumpur, na Malásia PUBLICIDADE

O desejo do «top» 20. João Sousa tem já decidido a programação para o início da temporada de 2016: o primeiro torneio da época será na Nova Zelândia, em Auckland, prova de categoria 250 do ATP World Tour, em Janeiro, seguindo-se a participação no Open da Austrália.

FOTOS: VALENCIA OPEN

Também alcançou os quartos de final no Millennium Estoril Open, fazendo dupla com Gastão Elias. Os dois portugueses foram eliminados pelo polaco Marlusz Fyrstenberg e pelo bielorrusso Max Mirnyi, antigo número um na variante, que acabou por se cruzar com os dois lusos na eliminatória da Taça Davis em Viana do Castelo, na qual Portugal garantiu o regresso ao Grupo I da Zona Europa/África, no próximo ano. (Sousa e Elias venceram esse decisivo encontro de pares, no Clube de Ténis de Viana). Ao lado de Federico Delbonis, João Sousa logrou igualmente discutir o acesso às meias-finais do torneio de Genebra, mas Denis Istomin (Uzbequistão) e Allaksandr Bury (Bielorrússia) goraram os intentos à dupla formada pelo português e pelo argentino. Ao todo, João Sousa disputou 34 torneios — da Oceânia e do Oriente aos Estados Unidos — e foi à final de singulares em quatro, tendo contabilizado um título.

No «major» australiano, primeira prova do «Grand Slam» do ano, João Sousa terá o objetivo de ultrapassar as três rondas. Se não conseguir, o vimaranense terá ainda Roland Garros, Wimbledon e Open dos Estados Unidos para inscrever o nome numa quarta ronda, inédita no ténis português.

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João Sousa, Carlos Costa e Frederico Marques festejam em Valência

Ao contrário do sucedido neste ano, a programação de João Sousa privilegiará a participação em mais torneios da série 500 do ATP World Tour, nos quais o tenista português pretende chegar mais longe, e nos Masters 1.000. O objetivo é amealhar mais pontos nas competições mais impor-

tantes, possibilitando que João Sousa entre no «top» 20 mundial. Depois das férias, o trabalho, com Rafael Nadal, na casa do espanhol. Será de 14 a 20 de dezembro. Depois do Natal em Guimarães, João Sousa regressa a Barcelona, para continuar a preparar a nova época.

A época de 2016 começará em Auckland, na Nova Zelândia, seguindo-se o Open da Austrália

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Novamente

Durante dois dias, os apurados ao longo do ano, nas fases de deteção e controlo, evoluíram no Estádio Nacional. Foram oito dezenas de crianças PUBLICIDADE

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Jornada Nacional do PNDT (Programa Nacional de Deteção de Talentos), no Estádio Nacional, voltou a juntar oito dezenas de crianças, numa edição em que se assinalou o décimo aniversário da atividade, que visa identificar e acompanhar talentos a partir dos sete anos de idade, masculinos ou femininos. Durante dois dias, os apurados ao longo do ano, nas fases de deteção e controlo, evoluíram no Estádio Nacional, numa edição da Jornada Nacional para a qual foram convidados João Cunha e Silva e Bernardo Mota, que, como refere Nuno Mota, coordenador nacional do PNDT, «muito dignificaram e continuam a dignificar o ténis português». Nuno Mota realça o nível técnico dos participantes nas ações do PNDT ao longo do ano. «Ao longo destes últimos três/quatro anos, temos sentido que o nível dos nossos jovens atletas tem-se mantido médio/alto», afirma, acrescentando: «Temos também sentido uma maior maturidade desportiva por parte dos pais que acompanham este projeto através de pre-

sença assídua, tanto nas jornadas do PNDT como no K-Open Smashtour. Postura mais passiva, mais centrados a encorajar a prática desportiva, dando menos ênfase ao sucesso precoce dos jovens praticantes. O trabalho que a equi-

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a festa do Jamor

pa de coordenadores tem efetuado, através de diversas sensibilizações ao longo destes dez anos, já vai dando frutos bem visíveis». O coordenador nacional do PNDT reforça que a participação na de nas Jornadas de Deteção

realizadas por todo o país tem registado índices normais. «Valores estabilizados», refere Nuno Mota, aludindo a dezenas de crianças. «Nesta vertente do PNDT, temos cotas de participação em

Nuno Mota: «Nível técnico tem-se mantido médio/alto»

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O Programa Nacional de Deteção de Talentos foi criado pela Federação Portuguesa de Ténis em 2006. Este ano, completou-se o décimo ano de atividade PUBLICIDADE

cada zona», declara Nuno Mota. No primeiro ano do PNDT, o número de inscrições foi de 378 crianças, mas, a partir daí, os registos aumentaram substancialmente ao longo das temporadas. Em 2007, os inscritos quedaram -se nos 599, para no ano seguinte registarem-se 775. As estatísticas referentes a 2009 indicam a participação de 734 jovens no PNDT, número que aumentou em 2010, com 770. Em 2011, o registo de inscrições no PNDT ao longo do ano foi de 560, enquanto em 2012 voltou a

crescer, situando-se quase nas seis centenas, fasquia ultrapassada em 2013. Em 2014, voltou a subir ligeiramente, o mesmo acontecendo neste ano. O PNDT foi criado pela Federação Portuguesa de Ténis em 2006. Na génese da criação estiveram Paulo Lucas, na altura a desempenhar as funções de Diretor Técnico Nacional, e Vítor Cabral, diretor do Departamento de Desenvolvimento da estrutura da Federação Portuguesa de Ténis. Pedro Bívar foi o primeiro responsável nacional pelo PNDT.

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Masters do Circuito K-Open Smashtour no final do mês O Masters do circuito nacional K-Open Smashtour está programado para o derradeiro fim de semana deste mês, no Estádio Nacional. Coordenado pelo PNDT, o Circuito K-Open Smashtour acompanha as diretrizes ITF (Tennis 10’s), regras que Portugal segue desde 2008, um ano antes de a federação internacional regulamentar as normas obrigatórias, estabelecidas em Roterdão, na Holanda. O Circuito K-Open Smashtour é composto por provas para os escalões Vermelho (crianças dos cinco aos sete anos), Laranja (dos sete aos nove) e Verde (dos oito aos dez). Anualmente, estão envolvidos no Circuito K-Open Smashtour mais de uma dezena de clubes representativos das 13 diferentes associações regionais de ténis.

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Testemunhos de presidentes José Maria Calheiros presidiu à Federação Portuguesa de Ténis nos anos de 2009 e 2010. Um mandato de dois, no qual era exigido a adequação dos estatutos ao Regime Jurídico das Federações Desportivas. Orgulha-se de que a Federação Portuguesa de Ténis tenha sido uma das primeiras no universo de pouco mais de 50 estruturas a ver os estatutos homologados. Nos quatro anos anteriores do mandato, desempenhou as funções de vice-presidente na direção de José Corrêa de Sampaio, experiência que, refere Calheiros, permitiu «conhecer os cantos à casa, as dificuldades e os desafios». Procurou aproximar «a estrutura federativa do ‘court’», além de ter criado uma estrutura profissional no Alto Rendimento e ter adoptado um programa de apoio à participação de jovens em torneios internacionais. Ao leme da Federação Portuguesa de Ténis, José Maria Calheiros e seus pares tiveram «um mandato intenso», com «uma gestão dura». Os dois exercícios tiveram resultados positivos. «Se não tivéssemos tido mão de ferro no controlo orçamental, não conseguíamos os resultados económicos positivos», assinala, recordando que 2009 e 2010, «os anos economicamente mais difíceis do passado recente em Portugal». Dois anos depois de ter assumido a presidência, Calheiros cedeu o lugar a Corrêa de Sampaio, para um segundo mandato.

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«Aumen o núm N

um mandato de dois anos, José Maria Calheiros aumentou o número de federados. Era um objetivo a que a direção a que presidiu se propôs. «Uma batalha», como rememora. Porém, outras mais foram travadas. — Exercia o cargo de vicepresidente na direção presidida por José Corrêa de Sampaio quando recebeu convite para candidatar-se a presidente. O convite partiu de quem? — O desafio inicial para integrar uma lista candidata às eleições para a direção da Federação Portuguesa de Ténis partiu do engenherio João de Mello. Depois o engenheiro Corrêa de Sampaio convidou-me para integrar a sua lista. Fiquei com o pelouro jurídico, mas fui-me interessando pelas diferentes áreas da direção. Desde o início tive uma grande empatia com o engenheiro. Corrêa de Sampaio e estivemos sempre muito sintonizados durante a sua presidência, que terminou no final de 2008. Na altura, desafiou-me para avançar com uma candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Ténis. Ponderei muito porque, na altura, estava já muito assoberbado com a minha vida profissional, mas acabei por aceitar avançar. — Por que aceitou ser candidato como presidente? — Por duas razões essenciais. Em primeiro lugar, pela paixão que tenho pelo desporto em geral, e pelo ténis em particular.


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ntou substancialmente mero de federados»

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anos

Comecei a jogar cedo e continuo a treinar regularmente. O ténis esteve sempre presente na minha vida e foi fundamental na minha formação. E, hoje, continua a ser essencial para o meu equilíbrio e bem-estar. Tentei dar ao ténis parte daquilo que dele recebi... Em segundo lugar, porque tinha a convicção de que poderia dar um pequeno contributo na reorganização da Federação Portuguesa de Ténis e no desenvolvimento do ténis em Portugal. Na altura, estava consciente que, por força da alteração do Regime Jurídico das Federações Desportivas, o nosso mandato teria obrigatoriamente de ser ape-

nas de dois anos. Havia a necessidade de adaptar os estatutos da Federação Portuguesa de Ténis ao novo regime jurídico e acreditei que poderia ajudar a colocar a federação na primeira linha dessa mudança. — A experiência acumulada nos quatro anos como vicepresidente foi decisiva para anuir na candidatura? — A experiência anterior permitiu-me conhecer os «cantos à casa», as dificuldades e os desafios. E, sobretudo, aproximou-me de todos aqueles que, na Federação Portuguesa de Ténis e fora dela, dão muito das suas vidas ao ténis. Na estrutura central da

«Tinha a convicção de que poderia dar um pequeno contributo na reorganização da Federação Portuguesa de Ténis e no desenvolvimento do ténis em Portugal»

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«Fomos das primeiras federações a ter os respetivos estatutos homologados pelas entidades competentes. Conseguiu-se, em pouco tempo, fazer um trabalho que teve a participação de todas as associações. Essa participação permitiu aprovar os novos estatutos da Federação Portuguesa de Ténis por unanimidade»

Federação Portuguesa de Ténis, nas associações e, sobretudo, nos clubes. Falo dos treinadores, jogadores, árbitros , dirigentes, jornalistas e amantes do ténis em geral. — O conhecimento da realidade da Federação Portuguesa de Ténis foi igualmente determinante para aceitar ser presidente? — Claro que foi importante. O conhecimento dessa realidade permitia-me antecipar o que era possível fazer num mandato que teria uma duração máxima de dois anos. Mas, verdadeiramente determinantes, foram as razões que referi acima. — Pretendeu ser um presidente para dar continuidade ao trabalho desenvolvido nos quatro anos anteriores ou quis dar um cunho pessoal à sua gestão? — A minha ideia foi manter tudo o que estava bem e tentar reformar o que necessitava de ser alterado. O nosso mandato de dois anos foi muito intenso. Não houve tempos mortos. A estrutura federativa trabalhou a sério, com um enorme empenho de todos. Houve muitos projetos que foram iniciados e concluídos. Outros foram continuados. Isso só foi possível porque a direção trabalhou arduamente e foi apoiada, de forma exemplar, por toda a estrutura federativa. — Que preocupações teve no seu mandato? — Houve várias. Antes de mais iniciámos e concluímos a adaptação dos estatutos e de toda a regulamentação federativa ao (então) novo Regime Jurídico das Federações Desportivas. Poucos terão consciência, mas isso constituía um imperativo legal e os prazos eram muito apertados. Se não fosse bem feito e nos prazos que estavam previstos na lei podia ficar em causa a natureza da Federação Portuguesa de Ténis como pessoa coletiva de

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utilidade pública. Fomos das primeiras federações a ter os respetivos estatutos homologados pelas entidades competentes. Conseguiu-se, em pouco tempo, fazer um trabalho que teve a participação de todas as associações. Essa participação permitiu aprovar os novos estatutos da Federação Portuguesa de Ténis por unanimidade. Foi uma luta muito difícil e trabalhosa, mas bem sucedida. Foi necessário fazer pontes, dialogar e decidir. Foi uma experiência muito interessante. Outro aspeto que sempre me pareceu fundamental foi aproximar as pessoas que estão ligadas ao ténis. Julgo que se conseguiram ultrapassar muitas divergências e unir à volta do que era essencial. Sempre me pareceu também que era essencial dignificar a Federação Portuguesa de Ténis como estrutura máxima do ténis


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em Portugal. Julgo que a nossa direção deu um contributo para essa dignificação, quer em Portugal, quer no estrangeiro. Outras das minhas preocupações, como disse desde o primeiro dia, foi «aproximar a estrutura federativa do ‘court’». Isso foi feito em várias vertentes. Acompanhei sempre de muito perto as nossas seleções. Fi-lo com o maior gosto. A representação de Portugal, ao nível das seleções, em todos os escalões, foi sempre uma prioridade. A questão da formação e da alta competição foram outras preocupações. Fez-se tudo o que era possível para ajudar os nossos jovens jogadores. A estrutura do Alto Rendimento teve aí um papel fundamental, nem sempre bem entendido, mas com resultados relevantes para o ténis nacional. Criou-se uma

estrutura adequada e muito profissional e conseguiu-se, nos dois anos de mandato, adotar um programa de apoio à participação em torneios internacionais dos nossos jovens jogadores. — Que maiores dificuldades experimentou a sua direção? — Não vou falar muito das dificuldades financeiras, que eram óbvias. Lembro apenas que o mandato cobriu os exercícios de 2009 e 2010. Reconhecidamente, em termos conjunturais, dois dos piores anos da economia portuguesa no passado recente. É nos períodos de dificuldades que temos de ser mais criativos de forma a gerar receitas que permitam equilibrar as contas. Foi o que tentámos fazer. Talvez uma das maiores dificuldades com que nos deparámos, e que ainda hoje está por resolver, foi a pouca compatibilização da alta competição com os estudos dos atletas e com a escola. Travámos muitas batalhas no sentido de se conseguir convencer as entidades competentes da necessidade imperiosa de conciliar o desporto de alta competição com os horários e a atividade escolar. Há, ainda hoje, pouca sensibilidade para esta questão. E essa é uma das razões que nos impede de sermos mais competitivos em termos internacionais. É também por isso que os feitos dos nossos atletas são mais relevantes, porque conseguidos, muitas vezes, em condições muito diferentes daquelas que existem nos outros países. É fundamental que as escolas (e as universidades) dêem mais importância ao desporto. E que criem condições para que um atleta de alta competição possa, desde cedo, ter um regime compatível. Conseguiram-se alguns progressos, mas há muito trabalho a fazer neste campo. — O torneio do Grupo I da Fed

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«Talvez uma das maiores dificuldades com que nos deparámos, e que ainda hoje está por resolver, foi a pouca compatibilização da alta competição com os estudos dos atletas e com a escola. Travámos muitas batalhas no sentido de se conseguir convencer as entidades competentes da necessidade imperiosa de conciliar o desporto de alta competição com os horários e a atividade escolar»

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«Uma das batalhas da nossa direção foi aumentar o número de federados. Durante o mandato, esse número aumentou substancialmente. Continuo a pensar que todos aqueles que jogam ténis com alguma regularidade devem federar-se» PUBLICIDADE

Cup, no CAR, em 2010, foi um dos eventos importantes no seu evento. O que acha que trouxe para o ténis português? — Foi um grande desafio. Sabíamos que era uma organização difícil, mas, a partir do momento em que nos propusemos avançar, demos tudo. A estrutura central da Federação Portuguesa de Ténis foi incansável. Conseguimos, em pouco tempo, reunir os apoios e fazer as parcerias necessárias. Correu tudo muito bem, exceto o resultado desportivo da nossa seleção. As bancadas estiveram sempre lotadas e com enorme entusiasmo. E conseguiuse reunir em Portugal um lote importante de jogadoras de topo. — O que não conseguiu concretizar durante o seu mandato? — Uma das batalhas da nossa direção foi aumentar o número de federados. Durante o mandato, esse número aumentou substancialmente. Continuo a pensar que todos aqueles que jogam ténis com alguma regularidade devem federar-se. Acontece isso noutras modalidades e não há nenhuma razão para que o ténis não siga esse exemplo. Um grande número de federados dá força a uma federação desportiva e aumenta o seu poder negocial em todas as vertentes.

Por outro lado, quem joga ténis regularmente deve fazer um exame médico e ter um seguro desportivo. Essas mais-valias surgem com a federação dos jogadores. Apesar do que se conseguiu, houve muitas resistências a essa mudança. Mas continuo a pensar que é uma batalha essencial para o crescimento e desenvolvimento do ténis em Portugal. Basta ver o que se passa nos países em que o ténis assume maior projeção. — Debateu-se também com problemas financeiros, nomeadamente a escassez de patrocinadores. Como foi a sua gestão? — Não vale a pena falar das dificuldades financeiras que tivemos. Já referi que 2009 e 2010 foram os anos economicamente mais difíceis do passado recente em Portugal. Quando iniciámos o mandato, em 2009, a generalidade das empresas estava em absoluta retração. A ordem era para cortar na maior parte dos patrocínios que concediam. Foi uma gestão dura, mas acabámos o mandato com saldo positivo nos dois exercícios. Lembrome como isso foi bem recebido por toda a gente. Se não tivéssemos tido mão de ferro no controlo orçamental, não conseguíamos alcançar os resultados económi-

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cos que tivemos. Mas, no equilíbrio orçamental, fomos inflexíveis. Tivemos a sorte de criar empatias com várias entidades que nos apoiaram. Solidificámos as relações institucionais nacionais e internacionais da Federação Portuguesa de Ténis. — Como vê o ténis português agora? Houve uma evolução? — Claro que sim. Basta ver os resultados. Temos bons jogadores, bons treinadores e bons árbitros. Para a nossa dimensão e para o número de praticantes, os resultados que se têm atingido são um feito. Mas esses louros não são, obviamente, da estrutura central da Federação Portuguesa

de Ténis. São antes de todos aqueles que, no «court» e fora dele, dão o seu melhor para a evolução da modalidade. — O que preconiza para o ténis português? — É preciso racionalizar estruturas e custos. Aumentar o número de federados. Alargar a base. Dar mais visibilidade ao ténis, nomeadamente ao nível da comunicação social. Conseguir uma boa articulação entre a escola e a prática do ténis de alta competição pelos jovens jogadores. É importante apostar ainda mais na formação. E angariar apoios para os atletas de alta competição, pelo menos na fase inicial da sua carreira.

«Temos bons jogadores, bons Treinadores e bons árbitros. Para a nossa dimensão e para o número de praticantes, os resultados que se têm atingido são um feito»

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De novo n

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var vai voltar a receber o ITF Beach Tennis Tour, no fim de semana de 14 e 15 deste mês, com a realização do XVII CT Ovar/Topspin Beach Tennis Tournament, de nível quatro do circuito mundial. A competição, que tem como diretor Laurindo Ferreira e como árbitro Aníbal Sousa, inicia-se na sexta-feira, 13 de novembro, com o «qualifying» de pares masculinos e femininos, ambos de oito duplas cada. No dia seguinte, no sábado, nos quatro campos permanentes do Clube de Ténis de Ovar destinados à prática da modalidade, começam a ser disputados os encontros dos quadros de pares masculinos (32 duplas), femininos (16) e mistos (igual número). O XVII CT Ovar/Topspin Beach Tennis Tournament é o derradeiro torneio do circuito mundial de ténis de praia que se realiza em Portugal neste ano. Esta prova sucede ao XXI CT Ovar/Topspin Beach Tennis, realizado em 17 e 18 de outubro, com triunfo de Henrique Freitas e Pedro Maio, que formam a dupla campeão nacional de ténis de praia. Na final, Henrique Freitas e Pedro Maio triunfaram frente a Hugo Rola e Pedro Andrade, por 6 -2 e 6-3. Nos pares femininos, Catarina Alexandrino e Manuela Cunha, dupla detentora do título de campeã nacional, terminaram o «round robin» em primeiro, contando por vitórias os dois embates disputados. Catarina Santos e Catarina Andrade classificaram-se em segundo lugar e Joana Silvares e Cros Celie quedaram-se na tercei-

ra posição da classificação geral do XVI CT Ovar/Topspin Beach Tennis Tournament, igualmente de nível quatro do ITF Beach Tennis Tour. Esta prova na cidade vareira serviu de preparação para o Campeonato da Europa de ténis de praia, no sul de Israel, em Eilat, no fim de semana seguinte, com a participação de quinze nações, entre as quais Portugal, capitaneado por Dino Almeida, coordenador do ténis de praia da Federação Portuguesa de Ténis. Henrique Freitas e Pedro Maio atingiram os quartos de final no quadro principal, enquanto Ruben Ferreira e Bruno Polónia ficaram pela segunda eliminatória. Também Catarina Alexandrino e Manuela Cunha alcançaram a


na areia de Ovar

A seleção nacional de ténis de praia antes da partida para Moscovo

segunda ronda do quadro principal de pares femininos. No mesmo quadro, Catarina Andrade e Catarina Santos não conseguiram ultrapassaras as adversárias britânicas na primeira eliminatória e foram relegadas para o quadro de consolação. A dupla portuguesa, isenta na ronda um, venceu o encontro da segunda e apenas foi travada nas meias -finais.

Na competição reservada a pares mistos, as duplas constituídas por Henrique Freitas e Manuela Cunha e por Catarina Alexandrino e Pedro Maio triunfaram no primeiro encontro do quadro principal, mas não conseguiram repetir a vitória no segundo encontro, que garantia o acesso aos quartos de final do Campeonato da Europa de ténis de praia.

O circuito mundial de ténis de praia regressa aos quatro campos do Clube de Ténis de Ovar, para mais uma competição de nível quatro do ITF Beach Tennis Tour

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE


N

a sexta-feira, 13 de novembro, a seleção nacional de padel reúnese no CIF, para a realização do estágio que antecede a participação no Campeonato da Europa, na Holanda, de 2 a 6 de dezembro. A preparação da seleção nacional será ministrada pelo espanhol Jesus Lizarbe, o novo selecionador de padel de Portugal. O exmonitor da Real Federação de Espanha de Padel, atual coordenador desportivo de Padel CIF e treinador na Escola de Padel João Roque — Colégio dos Maristas de Carcavelos, vai estrear-se como selecionador de Portugal no Europeu. No CIF, Jesus Lizarbe terá a (difícil) missão de selecionar o conjunto de padelistas portugueses que viajarão para a Holanda, para o Campeonato da Europa. Serão sete em masculinos e igual número em femininos os representantes do padel português no Campeonato Europeu, no país das tulipas. Depois de formação a seleção nacional (com seis jogadores e um suplente em masculinos e outros tantos em femininos), está prevista a realização de um último estágio, nos derradeiros dias deste mês, que antecederá a partida de Portugal para Haia, para o Europeu. O Campeonato da Europa é a próxima prova internacional,

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D.R.

No país das tulipas Jesus Lizarbe

depois da anulação do Mundial de Pares, programado para Málaga (Espanha), prevista para finais de novembro. No entanto, a existência de incompatibilidades que se revelaram insanáveis entre a Federação Internacional de Padel e a entidade com a concessão da organização do Campeonato do Mundo em Málaga não foram ultrapassadas e o evento mundial, no qual Portugal estava inscrito, acabou por ser cancelada. O derradeiro estágio da seleção nacional de padel para o Campeonato da Europa em Haia, no The Hague, sucederá ao Open da Madeira de Padel, de 27 a 29


FERNANDO CORREIA

Filipa Mendonça e Helena Medeiros

deste mês, no Top Center, no Funchal. Inserida no Circuito Padel Portugal, a prova organizada conjuntamente pela Associação de Ténis da Madeira e pela Federação Portuguesa de Ténis será reservada a

pares masculinos, femininos e mistos. O Open da Madeira de Padel distribuirá um total de dois mil euros em prémios monetários pelos participantes na competição.

O Europeu de Equipas realiza-se na Holanda, de 2 a 6 de dezembro

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE


A

tleta do CITL (Clube Internacional de Ténis de Leiria), Cláudia Gaspar joga ténis desde tenra idade. Apaixonou-se pela modalidade, refere. Cláudia Gaspar é treinada por Miguel Sousa, selecionador nacional de sub-18 em femininos e treinador de Portugal na Fed Cup.

D.R.

«Apaixonei

O ténis é... uma parte fundamental da minha vida. Jogo desde que me lembro, quase... Jogo ténis porque… me apaixonei pelo desporto.

Cláudia Gaspar sagrou -se campeão nacional absoluta de pares este ano, fazendo dupla com Bárbara Luz Medeiros. Foi o segundo título nacional da tenista do CITL, depois de ter sido campeã de sub-18 em pares, em 2013, ao lado de Mariana Carreira. Nesse ano, foi semifinalista em singulares, no mesmo escalão

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O que mais gosto no ténis é… de ter aquela sensação de que sou capaz de tudo, quando damos tudo dentro do campo e somos recompensados por isso. O que mais detesto no ténis é… ter de lidar sozinha dentro do campo com as frustrações e não poder pedir ajuda a ninguém. Treinar é… o mais importante para se poder vir a jogar bem. O sucesso significa… trabalhar todos os dias. No ténis, quero ser… campeã nacional [absoluta] de singulares. Depois de vencer um encontro… falo com o meu treinador, para abordar o que se passou dentro do campo e para lhe dizer o que senti. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… quando me tornei vice-campeã nacional e também quando fui chamada a representar Portugal pela primeira vez.

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

E a maior tristeza no ténis foi… a minha lesão, que me obrigou a parar por completo durante nove meses. Se eu mandasse no ténis… criava mais condições para ajudar os tenistas que fazem competição a nível internacional (ajuda monetária, escolar, etc…) Em Portugal, o ténis

precisa


i-me pelo ténis»

Cláudia Gaspar 20 anos

de… mais gente a competir.

No presente, o meu ídolo no ténis é… Roger Federer.

Um ou uma tenista de Portugal no "top" 10 mundial seria… João Sousa.

O meu torneio preferido é… Roland Garros.

Um bom treinador é… aquele que está sempre lá, nos bons e maus momentos, que nos ajuda a sermos mais fortes e mais completos a todos os níveis (mental, tático, etc…).

A minha superfície preferida é… terra batida. No meu saco, não dispenso… água, raquetas, sapatilhas, corda, elástico, cordas, roupa, toalha e ‘grips’

Em 2011, no escalão de sub -16, Cláudia Gaspar foi vice-campeã nacional, após a final com Joana Valle Costa. Dois anos depois, foi finalista Vencida em singulares na Taça Diogo Nápoles, no Porto, competição do circuito júnior mundial

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ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA

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MADEIRA VILA REAL

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