NT Novembro 2018

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Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE | NOVEMBRO 2018

LOUSADA INDOOR OPEN

FERNANDO FERREIRA

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O PRESENTE E O FUTURO warming up

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N

a reta final desta temporada, o ténis nacional reúne-se a norte. Durante nove dias, o Clube de Ténis do Porto, que está a festejar o 50.º aniversário da sua fundação este ano, recebe o Campeonato Nacional Absoluto/ Taça Guilherme Pinto Basto, em masculinos e femininos, e o Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Angelini Farmacêutica. Dois campeonatos de um significado muito grande e com uma tradição maior. As duas provas na Cidade Invicta completam uma temporada ímpar, com um registo de provas internacionais dos circuitos profissionais sem precedente no país, em masculinos e femininos. Portugal evoluiu na organização de torneios, de norte a sul, aumentando consideravelmente o espaço competitivo. Infelizmente, não o podemos fazer nos torneios dos escalões juvenis, porque Portugal tem a quota de provas preenchida. Mas haveremos de lá chegar e proporcionar outra realidade! O nosso desejo mantém-se sem alterações, porque o crescimento do ténis português — que tem sido evidente — faz-se também na base. No presente constrói-se o futuro. O Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto é uma reunião importante do ténis português, com a participação de muitos tenistas que não atingem os torneios do circuito júnior mundial, os Futures e o circuito ITF Women. Porém, este ano também se registou um aumento de provas de nível A, com prize money, inseridas na Corrida para o Masters Seniores/Sub-18. A introdução de prémios monetários atrativos significa um esforço financeiro muito importante, mas indiscutivelmente necessário. Este patamar de transição de júnior para sénior é fundamental e, por isso, o nosso esforço — o da Federação Portuguesa de Ténis, das Associações Regionais e dos clubes e entidades organizadoras — em dar mais condições, valorizando e dignificando. O desenvolvimento do ténis português passa também pelo crescimento do espaço competitivo sem as chancelas das instituições internacionais. É uma tarefa tão imprescindível quanto outras.

Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt

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EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis


FERNA OPEN ESTORIL MILLENNIUM PORTO DE TÉNIS DO CLUBE

D.R.

primeiro set

JOÃO SOUSA ENCABEÇA O QUARTETO PORTUGUÊS PARA RECEÇÃO À ÁFRICA DO SUL

CIDADE INVICTA COROA CAMPEÕES A FESTA DO TÉNIS PORTUGUÊS REGRESSA AO NORTE. O CLUBE DE TÉNIS DO PORTO RECEBE, DE 4 A 10 DESTE MÊS, O CAMPEONATO NACIONAL ABSOLUTO/TAÇA GUILHERME PINTO BASTO E O CAMPEONATO NACIONAL DE TÉNIS EM CADEIRA DE RODAS/ANGELINI FARMACÊUTICA, AMBAS AS PROVAS COM PRIZE MONEY. OS CAMPEÕES NACIONAIS DE 2018, EM MASCULINOS E FEMININOS, DECIDEM-SE NA CIDADE INVICTA. O NACIONAL ABSOLUTO NÃO SE JOGAVA NO PORTO DESDE 1999. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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JORGE CUNHA / AIFA

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AA

FERNANDO CORREIA

CLÁUDIA CIANCI

reunião é a norte. Durante dias, de reunião é a oito norte. Demais dominuma mais centena de tenistas, go a sábado, de uma centeem masculinos e feminina de tenistas, em masculinos e nos, vão franqueara a femininos, vão franquear porta do Clube de Ténis do Clubeporta de Ténis do Porto, pado Porto, para competirem ra competirem nos courts denos courts de terra no Camterra batida, nobatida, Campeonato peonato Absoluto/Taça NacionalNacional Absoluto/Taça GuilherGuilherme PintoeBasto e no me Pinto Basto no CampeonaCampeonato deCadeiTénis to Nacional deNacional Ténis em em Cadeira ra de Rodas.de Rodas/Taça AnAs rainhas dos calengelini provas Farmacêutica. As provas rainhas dos calendários nacionais das duas variandários tes vãonacionais distribuirdas umduas totalvariande 22 tes vão distribuir um total de 22 mil euros pelos tenistas particimil euros tenistas participantes, 20pelos mil no Campeonato pantes, 20 mil no Campeonato Nacional Absoluto/Taça GuilherNacional Guilherme Pinto Absoluto/Taça Basto e os restantes me Pinto Basto e os restantes dois mil euros no Campeonato dois mil euros no Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini Farmade Rodas/Taça Angelini Farmacêutica. Vice-presidente da Federação cêutica. Vice-presidente da José Federação Portuguesa de Ténis, BasíPortuguesa de Ténis, José lio Pinto Basto, diretor do BasíCamlio Pinto Nacional Basto, diretor do Campeonato Absoluto/Taça peonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto e do Guilherme Pinto Basto e do de Campeonato, está confiante Campeonato Nacional , está que os oito dias no Clube de Téconfiante de serão que os«muito oito dias no nis do Porto Clube de Ténis do Porto serão bons». «Espero bastante destes dois «muito bons». «Espero bastante destes campeonatos. O Porto temdois uma campeonatos. O receber Porto tem tradição de bem os uma jotradição bem receberem os orjogadores edeuma tradição gadores e uma certa prática de ganizar torneios. Estou convenorganizar torneios. Estou con-o cido de que vai ser uma festa vencido deosque vai ser umanaciofesta Porto ter campeonatos o Porto terjáosnão campeonatos nanais, o que acontecia há cionais, o que já não acontecia muito tempo», declarou José há muito tempo», declarou José  FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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D.R. CIRILO VALE

ASSOCIAÇÃO JORGE CUNHA DE/ TÉNIS AIFA DO PORTO

Sem João Sousa. Pinto Basto está convicto de que o Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto vai «ser um bom torneio, com 6

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os jogadores a interessarem-se muito e a darem muito de si para ganhas as eliminatórias». «O Campeonato Nacional Absoluto sempre foi muito bem disputado e, este ano, será assim também», acrescentou, frisando que, mesmo com a ausência do número um português na atualidade, João Sousa, a prova será «competitiva». O campeão nacional absoluto em título não estará presente no Clube de Ténis do Porto e o diretor da prova admite que «é uma ausência grande». «Temos pena que João Sousa não esteja presente para este Nacional, mas compreendemos perfeitamente», sustentou.

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Basílio Pinto Basto, lembrando a década de 60 do século passado, em que os campeonatos nacionais (na altura, havia 1.ª, 2.ª e 3.ª categorias) se no Porto, no Lawn Tennis Club Foz, alternadamente com Lisboa. O diretor dos campeonatos nacionais assinalou que «o Porto tinha mais desenvolvimento tenístico do que Lisboa naquela altura» e o Lawn Tennis Club Foz «tinha muitos sócios».

JOÃO SOUSA E DANIEL RORDIGUES NA BELOURA TENNIS ACADEMY, NO ANO PASSADO

ARBITRAGEM Dino Almeida será o juiz árbitro nos Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto e Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini Farmacêutica. A equipa de arbitragem nas duas provas nos courts de terra batida do Clube de Ténis do Porto completa-se com: Catarina Silva, João Botelho, Carlos Fortunato, João Trindade, Joana Vieira, André Pedroso e Hernâni Valente.


CÂMARA MUNICIPAL DE CASCAIS FOTOS: D.R.

CARLOS LEITÃO (EM PRIMEIRO PLANO) E JEAN PAUL MELO, EM VILAMOURA, NUM ENCONTRO DO CAMPEONATO DO MUNDO, QUALIFICAÇÃO EUROPEIA

NA UCRÂNIA, PEDRO SOUSA FOI O SEGUNDO TITULAR DA SELEÇÃO NACIONAL


JORGE CUNHA / AIFA

Recorde. O Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini Farmacêutica tem um recorde de participações. Nunca antes onze

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2016, a encabeçar a lista, que integra Tiago Cação, Martim Leote Prata, Manuel Gonçalves e Luís Faria. Em femininos, Francisca Jorge é a principal candidata a revalidar o título de campeã nacional absoluta, que, no ano passado, juntou ao de juniores. Maria João Koehler, que terminou como vice-campeã o Nacional do ano passado, na Beloura Tennis Academy, é a grande ausente no «seu» Clube do Ténis do Porto.

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Apesar da ausência do campeão nacional em título e do vice-campeão, Daniel Rodrigues, José Basílio Pinto Basto revelou acreditar que a prova será muito competitiva, «como é habitual nos Nacionais». João Monteiro, campeão nacional absoluto em 2016, será o tenista português mais cotado no ranking mundial no Clube de Ténis do Porto. Fred Gil, o segundo tenista mais velho na Cidade Invicta, apresenta-se também como candidato ao título, que conquistou por três vezes [ver caixa]. A «armada» do CAR Jogos Santa Casa estará em peso no Clube de Ténis do Porto, com Francisco Cabral, vice-campeão nacional absoluto em 2015 e

GONÇALO PEREIRA (À ESQUERDA) E JOSÉ RICARDO NUNES, DOIS DO TENISTAS MAIS VELHOS NO PORTO

REGISTO Gonçalo Pereira, campeão nacional absoluto em 2009, volta a ser o tenista mais velho a participar no Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto, com 34 anos. Fred Gil — conquistou o cetro de campeão nacional absoluto por três vezes, em 2004, 2006 e 2007 — tem 33 anos e José Ricardo Nunes apresenta-se no Clube de Ténis do Porto com 32 anos. Entre as tenistas, Patrícia Couto é a mais velha, com 30 anos. É a campeã nacional de veteranos no escalão.



JORGE CUNHA / AIFA FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

no Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini Farmacêutica. «Este ano, bate-se um recorde de participações. Há uma evolução na modalidade», afirmou Joaquim Nunes, que exerce também as funções de selecionador nacional. O Campeonato Nacional de Ténis em cadeira de Rodas/Taça Angelini Farmacêutica, de sextafeira a domingo, disputa-se em terra batida — nos últimos dois anos, na Beloura Tennis Academy, foi em superfície dura — e tem 2.000 euros de prize money.

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tenistas: Jean Paul Melo (campeão nacional de 2015 a 2017), Carlos Leitão (conquistou os títulos de 2008 a 2014), João Sanona (vice-campeão em 2013 e 2014), Paulo Espírito Santo (campeão de 2004 a 2007), Francisco Aguiar, Paulo Silva, José Machado, José Couceiro, Quim Zé, Cristiano Magalhães e Joaquim Soares. Joaquim Nunes, coordenador de ténis em cadeira de rodas na Federação Portuguesa de Ténis, admitiu que «a médio prazo, daqui a um dois anos, se possa ter um quadro de 16 tenistas»

JEAN PAUL MELO, RADICADO NO CANADÁ, APRESENTA-SE NO CLUBE DE TÉNIS DO PORTO PARA TENTAR CONTABILIZAR O QUARTO TÍTULO NACIONAL


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INFORMBUR0.KZ

Davis cup

A SELEÇÃO DO CAZAQUISTÃO, NO NATIONAL TENNIS CENTRE, EM ASTANA, PROVÁVEL PALCO PARA RECEÇÃO A PORTUGAL

NO CAZAQUISTÃO EM FEVEREIRO A ESTREIA DE RUI MACHADO COMO «CAPITÃO» SERÁ COM A DESLOCAÇÃO A LESTE, PARA JOGAR O QUALIFYING DA TAÇA DAVIS FINAIS

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Portugal, 26.º no ranking da Taça Davis, com o Cazaquistão, na 13.ª posição, avançará para a Taça Davis Finais, na Caixa Mágica, em Madrid, em novembro do próximo ano. As seleções portuguesa e cazaque encontram-se pela primeira vez na Taça Davis, num confronto que marca a estreia de Rui Machado

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ela terceira vez na história do ténis português, a seleção nacional vai jogar o acesso ao Grupo Mundial da Taça Davis. Será em 1 e 2 de fevereiro de 2019, no Cazaquistão, que Portugal jogará a única ronda do qualifying da Taça Davis Finais. O vencedor no confronto entre


FERNANDO CORREIA


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ça Davis Finais, em novembro de 2019. O novo «capitão» de Portugal na Taça Davis, coadjuvado por Gonçalo Nicau e com Carlos Costa como fisioterapeuta, alude às baixas temperaturas no Cazaquistão em fevereiro [ver página 13] e admite que «as condições serão certamente muito diferentes», embora ressalve que «o pavilhão deve ser aquecido». «Avaliaremos as condições para nos prepararmos da melhor maneira para a eliminatória», garante Rui Machado, confiante num resultado positivo, o que permitirá aceder ao Grupo Mundial pela primeira vez.

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como «capitão» na Taça Davis, sucedendo a Nuno Marques, que, após a vitória sobre a África do Sul (4-1), no CIF, manifestou a intenção de «fechar um ciclo». Rui Machado, apresentado como «capitão» precisamente no mesmo dia em que Portugal conheceu o adversário no qualifying da Taça Davis Finais, considera que «seria especial começar com uma vitória» no Cazaquistão, «sobretudo pelo que significa para o ténis português». O confronto com o Cazaquistão «vai ser mais uma oportunidade histórica para Portugal tentar a qualificação» para a Ta-

RUI MACHADO

REGISTO O qualifying da Taça Davis Finais reúne 24 nações, 12 que cederam nos quartos de final do play-off de acesso ao Grupo Mundial, seis da zona euro-africana, três da Ásia/Oceânia e outras tantas das Américas. O qualifying consagra 12 confrontos e as seleções vencedores estarão na primeira edição da Taça Davis Finais, com um total de 18 seleções. Se Portugal não vencer no Cazaquistão, a equipa lusa joga a ronda única do Grupo I, em setembro.

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OS NÚMEROS DE CAZAQUISTÃO A distância entre Lisboa e Astana é de 6.164

quilómetros em linha reta. De avião, a viagem tem cerca de 7 horas e 50 minutos de duração. O inverno cazaque é muito frio. A temperatura máxima é de10 graus celsius negativos em média, enquanto a mínima atinge habitualmente os 20 graus celsius negativos. A diferença horária

entre Portugal e Cazaquistão é de

6 horas mais na nação da Ásia Cen-

Cazaquistão participou em abril de 1995 pela primeira vez na Taça Davis, O Cazaquistão cedeu por 2-1, no Dubai. Quano Grupo III da Zona Ásia/Oceânia. tral. O

4-1, no primeiro encontro que realizou em casa, em Almaty, frente ao Sri Lanka. Em abril de 2013, o Cazaquistão cedeu casa. Foi ante a República Checa, por 1-3, acabando o coletivo pela última vez em a «Saladeira» nesse ano. O Cazaquistão tem cinco triunfos checo por arrecadar nos últimos encontros em casa, disputados de 2014 a 2018. É a segunda melhor série, depois da sequência de cinco vitórias registadas em casa de 2008 a 2013. O Cazaquitro anos volvidos, o

Cazaquistão

ganhou por

quistão competiu pela primeira vez no Grupo Mundial da Taça Davis em 2011. O selecionado cazaque atingiu os quartos de final ra das quais em

2011.

Repetiu

cinco vezes, a primeios quartos de final de 2013 a 2015 e em no Grupo Mundial por

2018. Neste ano, o coletivo de Dias Doskarayev venceu o

confronto com a Suí-

ça, no court indoor do National Tennis Centre, em Astana,

por

4-1, na primeira

3-1 foi o desfecho favorável à Croácia, na receção ao Cazanos quartos de final. O Cazaquistão é o atual 13.º no ranking da Taça quistão, contabiliza sete presenças no Grupo Mundial. Mikhail Kukushkin, númeDavis e ro um cazaque na atualidade — ocupa a 54.ª posição —, soma um total de 21 presenças na Taça Davis. É o segundo tenista cazaque que mais vezes atuou na Taça Davis, depois de Alexey Kedryuk, já retirado do circuito profissional, com um total de 51 presenças. No qualifying da Taça Davis Finais, o Cazaquistão é o sétimo cabeça de série. eliminatória do Grupo Mundial.

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JOFRE PORTAS, NUMA AÇÃO NO OPEN DA AUSTRÁLIA. O TREINADOR ESPANHOL VAI ESTAR EM VILAMOURA, EM DEZEMBRO

primeiro set

G

ESTUDAR AS PEÇAS DO PUZZLE EM DEZEMBRO, O SIMPÓSIO NACIONAL DE TREINADORES VOLTA A VILAMOURA. O TEMA É «DA BASE AO TOPO«

O

partamento de Formação da Federação Portuguesa de Ténis, considera que o encontro anual «é um momento único de troca de informação, convívio e reencontro de todas as personagens do ténis em Portugal». Neste ano, «o evento tem como principal objetivo dotar os treina-

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Simpósio Nacional de Treinadores, com sessões teóricas e práticas, realiza -se de 14 a 26 de dezembro, em Vilamoura, no Hotel Hilton, subordinado ao tema «Da Base ao Topo», com preletores reputados, César Coutinho, diretor do De-

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CÉSAR COUTINHO, DIRETOR DO DEPARTAMENTO DA FORMAÇÃO DA FPT

INSCRIÇÕES

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com Luís Lobo, «ajudando-o a ganhar Roland Garros e a atingir a posição cimeira do ranking mundial. Com Moya, Jofre Portas montou uma academia em Palma de Maiorca, em Espanha, e, é preletor principal em muitos dos principais simpósios e conferências em todo o mundo, como a Tennis Australia Conference, em Melbourne, realizada por altura do Open da Austrália, e o USTA Tennis Conference. «Dentro da perspetiva apresentada, a escolha para o cabeça de cartaz deste simpósio recaiu num treinador de reno-

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Preletores. O principal preletor no Simpósio Nacional de Treinadores 2018 será o espanhol Jofre Portas, um dos treinadores e formadores mais conceituado do mundo no desenvolvimento de jogadores de competição e alta competição. Porta trabalhou com Carlos Moya. Treinou o espanhol entre os cinco e 25 anos, juntamente

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dores de ‘ferramentas’ de aplicação prática nas várias áreas de desenvolvimento de um jogador, da base ao topo, que é o tema do simpósio». «Cada idade e estágio de desenvolvimento tem objetivos específicos a trabalhar, de modo a que o jogador possa ter mais probabilidades de sucesso futuro. Todos esses aspetos juntos funcionam como um puzzle, que tem de ser completado ao do tempo. Neste simpósio, queremos focar nas diversas peças desse puzzle e nos repetivos métodos de trabalho», explicou o responsável pelo Departamento de Formação da estrutura federativa. Em funções desde o início deste ano, César Coutinho frisou também a necessidade de falar no futuro no Simpósio Nacional de Treinadores. «Temos um Departamento de Formação em desenvolvimento e mutação, pelo que o simpósio será também um momento ideal para apresentar propostas para 2019 e projetos futuros», afirmou.

As inscrições para o Simpósio Nacional de Treinadores 2018, no Hotel Hilton, em Vilamoura, prolongam-se até 6 de dezembro. Os registos para o evento podem ser realizados através do endereço eletrónico formaçao@fptenis.pt. Todas as informações sobre o evento, incluindo o preço de inscrição, estão acessíveis na página oficial na internet da Federação Portuguesa de Ténis (www.tenis.pt).


NA UCRÂNIA, PEDRO SOUSA FOI O SEGUNDO TITULAR DA SELEÇÃO


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nome internacional», que «tem um conhecimento especial sobre todas as peças de desenvolvimento de um jogador a longo prazo, enorme experiência de aplicação com vários atletas de todas as idades e é um comunicador de excelência». Presença também de Lucia Jimenez e Rafa Martinez Galego, «uma dupla bastante conceituada em psicologia aplicada ao ténis», que, assinalou Coutinho, «tem muita margem para desenvolvimento em Portugal». Jimenez integrou o top 300 WTA e trabalha com a ITF e com federação espanhola de Ténis em formação para treinadores, atletas e pais. Doutorado em Ciências do Desporto e professor na Universidade de Valência, Galego tem «conhecimento profundo sobre as diversas áreas de impacto no desenvolvimento de um jogador». «Esta ligação entre experiência prática e bases científicas é algo que procuramos nos preletores deste ano, bem como no novo grupo de preletores do Departamento de Formação da Federação Portuguesa de Ténis. Assim, além da visão geral de desenvolvimento que irá ser passada por Jofre e da psicologia teremos apresentações sobre preparação física, sistemas de organização de um treino, desenvolvimento tático, nutrição, triângulo treinador-pais-atletas e uma mesa redonda para discutir

DE CIMA PARA BAIXO, RAFA MARTINEZ GALEGO, LUCIA GIMENEZ E JAIME FERNANDEZ-FERNANDEZ

várias questões do desenvolvimento a longo prazo de um jogador, da base ao topo», explicou Coutinho. Jaime Fernandez integra também o grupo de preletores. É um dos mais conceituados especialistas em preparação física e fisiologia do esforço a nível mundial. O espanhol é também docente universitário. A nível nacional, Pedro Felner vai abordar os sistemas táticos da base ao topo. O diretor da Felner Tennis Academy apresentará «princípios práticos, aplicativos e objetivos sobre o desenvolvimento da tática da base ao topo». Inês Fernandes, «uma das melhores especialistas nacionais em Nutrição Desportiva», vai fazer apresentação «sobre pontos fundamentais ao nível da nutrição». Entre 2007 e 2013, Inês Teixeira criou o departamento de Nutrição do Sport Lisboa e Benfica, para todas as modalidades. Hugo Serra vai intervir sobre técnica de corrida, pliometria (forma de exercício que busca a máxima utilização dos músculos em movimentos rápidos e de explosão) e aspetos coordenativos. Com ligação de sempre ao atletismo, é um treinador de alto rendimento de salto com vara. «O seu método de trabalho tem vários pontos em comum com o ténis. Podemos certamente retirar vários aspetos e ideias para aplicar, em todos os escalões e idades», notou César Coutinho.


FPT


segundo set

A FESTA DOS MAIS N

A

Jornada Nacional do Programa Nacional de Deteção de Talentos (PNDT), projeto da Federação Portuguesa de Ténis que mantém as diretrizes da ITF e que adotou o modelo Play and Stay, juntou 96 crianças, dos oito aos dez anos, no Complexo de Ténis do Jamor, no último fim de semana de outubro. A reunião anual dos mais novos — apurados na fases de Dete-

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ção e Controlo do PND «Em 2018, sentimos mero de concentraçõe ganizar mais eventos d de qualidades técnico-t uma nova fase de cont zou em 2018, cinco Jor


NOVOS NO JAMOR FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

de Controlo e 1 Jornada Nacional. Estiveram envolvidas nestas atividades mais de 400 crianças», referiu Pedro Lobão, coordenador nacional do PNDT. Na Jornada Nacional do PNDT deste ano estiveram crianças que representam 35 clubes, de norte a sul de Portugal. «O sucesso destes jovens é, certamente, fruto do 

DT — voltou a ser uma festa. s necessidade de aumentar o núes não competitivas de forma a orde cariz formativo e de observação táticas. Neste sentido, criámos trolo em cada zona. O PNDT realirnadas de Deteção, dez Jornadas

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empenho das equipas técnicas, dos clubes e dos próprios atletas. E disponibilidade dos seus pais ou encarregados de educação», referiu o coordenador nacional do PNDT. Lobão salientou que «grande parte dos jogadores enviados pelos treinadores às jornadas de deteção apresentam um nível técnico consideravelmente superior ao dos anos iniciais do projeto». O modelo de avaliação técnica para as Jornadas de Deteção, apoiado das linhas orientadoras do Play and Stay, tem permitido selecionar os jogadores para uma fase posterior com mais coerência e precisão», notou Pedro Lobão.


CLUBE DE TÉNIS DO PORTO



IPDJ

JOÃO PAULO SANTOS RECEBE DISTINÇÃO

winner

NÃO HÁ BRANCO MAIS BRANCO A FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS FOI DISTINGUIDA POR TER EXIBIDO O MAIOR NÚMERO DE CARTÕES BRANCOS

D

No circuito nacional Smashtour, a Federação Portuguesa de Ténis exibiu 141 cartões (a segunda entidade foi a Federação Portuguesa de Basquetebol, com 50) a crianças pela conduta e por um conjunto de valores que revelaram em competição. Entre os comportamentos está o respeito pelo adversário e pelos vários agentes, a simplicidade, a humildade, a reposição da verdade

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e entre 25 entidades, a Federação Portuguesa de Ténis foi a que mais exibiu o Cartão Branco/Fair Play, que resulta de uma parceria entre o Instituto Português da do Desporto e Juventude, através do Plano Nacional de Ética no Desporto, a Confederação das Associações de Juízes e Árbitros de Portugal (CAJAP) e a Coca-Cola.

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CENTRO DE TÉNIS DE FARO

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desportiva, animar e incentivar os companheiros, respeitar o adversário e auxiliá-lo sempre que este necessite. Com um grupo de entidades interessadas em promover valores e ética desportiva [ver constituição dos aderentes na caixa], o Cartão Branco/Fair Play é

um recurso pedagógico que visa enaltecer condutas eticamente corretas. O Cartão Branco/Fair Play é uma medida pioneira em Portugal e no mundo e é aplicado em modalidades desportivas que não têm ação disciplinar com cartões (por exemplo, o futebol, com os cartões amarelo e vermelho, ou o hóquei em patins, com o cartão azul). «A amostragem junto dos

escalões de formação é especialmente importante para o reforço de competências, a nível do desenvolvimento pessoal e social, contribuindo para a assimilação e difusão de valores», considera o Instituto do Desporto e Juventude, que acrescenta ser o Cartão Branco/Fair Play «também um estímulo e uma referência para os próprios, mas igualmente para os restantes envolvidos na modalidade. Numa cerimónia realizada no Museu do Desporto, em Lisboa, com a presença de entidades aderentes, João Paulo Santos, vice-presidente da Federação Portuguesa de Ténis, recebeu a distinção atribuída pelo Instituto Português do Desporto e Juventude.

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NUNO BORGES COMPETIU EM PORTUGAL NO VERÃO, EM CINCO PROVAS DA SÉRIE FUTURES. JOGOU OITO FINAIS, QUATRO EM SINGULARES E TRÊS EM PARES, E CONQUISTOU TRÊS TÍTULOS

O CARTÃO BRANCO/FAIR PLAY FOI EXIBIDO NAS AÇÕES DO CIRCUITO NACIONAL SMASHTOUR

REGISTO Entidades aderentes ao Cartão Branco/Fair Play: associações de futebol de Guarda, Aveiro, Beja, Braga, Évora, Lisboa, Portalegre, Santarém e Setúbal; federações de Andebol, Rugby, Basquetebol, Corfebol, Futebol, Padel, Ténis, Ténis de Mesa, Voleibol e Patinagem; Fundação Benfica; Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol; Cais— Associação de Solidariedade Social; Desporto Escolar; e câmaras municipais de Santo Tirso e Lisboa.

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wheelchair tennis

DE VOLTA AOS COURTS DURANTE UMA DÉCADA, ANA SOFIA MARTINS COMPETIU EM PROVAS NACIONAIS, MAS PROBLEMAS DE SAÚDE FORÇARAM-NA A INTERROMPER. ESTE ANO, VOLTOU AOS COURTS, PARA RECUPERAR A «SENSAÇÃO FANTÁSTICA DE PRATICAR DESPORTO»

A

na Sofia Martins teve intensa atividade no ténis em cadeira de rodas até 2012. Era a única tenista a competir em torneios do circuito nacional, medindo forças com atletas masculinos. Foi obrigada a deixar os courts «de vez por motivos de saúde», porém «a vontade de voltar esteve sempre presente» e o regresso acabou por ser uma inevitabilidade do destino.

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«Foi muito bom! O receio de voltar a jogar ténis desvaneceu nas primeiras trocas de bola e correu melhor do que esperava», recordou Ana Sofia Martins, do Clube de Ténis de Setúbal.


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JEAN PAUL MELO TORNOU-SE NO PRIMEIRO TENISTA PORTUGUÊS A JOGAR UMA FINAL DE PROVA DO CIRCUITO MUNDIAL

continuar em frente», sustentou a tenista. A prática de exercício físico «é também um motivo muito forte e fundamental para voltar» a jogar ténis, «pois a idade não perdoa e os quilos a mais muito menos». O mais importante no re-

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D.R. D.R. RODRIGO CABRITA

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O regresso à frequência dos treinos, no Clube de Ténis de Setúbal, e à competição esteve sempre na mente de Ana Sofia Martins, mas «as condicionantes da vida, juntamente com a inércia de começar a jogar ténis, foram adiando o inevitável». Voltar a jogar ténis devolveu a Ana Sofia Martins, de 48 anos, «a sensação fantástica de praticar desporto ao ar livre» e «trouxe boas recordações» para a tenista. Treinada desde 2001 por Joaquim Nunes, coordenador da Federação Portuguesa de Ténis e selecionador nacional de ténis em cadeira de rodas, a tenista retomou uma prática de «uma atividade» que lhe agrada «bastante e faz muito bem, quer a nível físico quer a nível emocional». Ana Sofia Martins — que chegou a competir em alguns torneios internacionais de ténis em cadeira de rodas sob a égide da ITF, na Holanda — referiu que «não há nada como terminar um dia com um treino, para limpar a memória e o stress do dia a dia tão preenchido e complicado». «Quando estou a jogar, esqueço os problemas, os compromissos e as responsabilidades e carrego as baterias para

ANA SOFIA MARTINS RETOMOU A PRÁTICA DO TÉNIS, NO CLUBE DE TÉNIS DE SETÚBAL, «UMA ATIVIDADE» QUE LHE AGRADA MUITO «E FAZ MUITO BEM»


ASSOCIAÇÃO DE TÉNIS DO PORTO NI


FPT CARLOS LEITÃO VENCEU EM POMBAL, NO ANO PASSADO

JOÃO SANONA


CABRITA RODRIGO VALE CIRILO

que «continua a não haver mulheres a praticar a modalidade em Portugal». Se houvesse, a tenista do Clube de Ténis de Setúbal preconizava a promoção de «um campeonato feminino», que, frisou, tem «muita pena» que não exista. Apesar de não ter ainda projetado o futuro no ténis, Ana Sofia Martins admitiu que possa atingir um outro patamar. «Quem sabe se conseguir praticar com alguma frequência consiga integrar algum campeonato internacional que passe por Portugal», revelou.

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gresso, reforçou, foi «a vontade de continuar» no ténis. Sobre o futuro, Ana Sofia Martins, que se dedica afincadamente nos treinos ministrados por Joaquim Nunes, no Clube de Ténis de Setúbal, não delineou ainda objetivos. «Por agora, apenas tenho o objetivo de praticar desporto e exercício físico, que tanto preciso. Não sei se terei capacidade para mais do que isso», disse, lamentando que o ténis em cadeira de rodas conjugado no feminino no país não seja uma realidade. Ana Sofia Martins afirmou

CLUBE DE TÉNIS DO PORTO

ANA CATARINA ALEXANDRINO

REGISTO Em 2006, Ana Sofia Martins participou em duas sessões de divulgação da modalidade, no âmbito do programa da Federação Portuguesa de Ténis «Jogar Sentado», desenvolvido por Alfredo Laranjinha e Joaquim Nunes. Uma das exibições aconteceu no Centro de Medicina de Reabilitação — Alcoitão, conjuntamente com João Lobo. e outra no Estoril Open.

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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flash-interview

D.R.

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DUAS CERTIFICAÇÕES Margarida Costa Corrêa CARLOS LEITÃO (EM PRIMEIRO PLANO) E JEAN PAUL MELO, EM VILAMOURA, NUM ENCONTRO DO CAMPEONATO DO MUNDO, QUALIFICAÇÃO EUROPEIA

D.R. CIRILO VALE

40 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS


D.R.

«TÉNIS DE PRAIA É FANTÁSTICO»

AO LADO DE ANA CATARINA ALEXANDRINO, MARGARIDA COSTA CORRÊA SAGROU-SE CAMPEÃ NACIONAL NA MODALIDADE

O ténis de praia é... uma modalidade desportiva fantástica. Jogo ténis de praia porque… transmite-me bem-estar, dá-me energia. O que mais gosto no ténis de praia é… poder usufruir da natureza. O que mais detesto no ténis de praia é… quando não há condições para a sua prática. Para mim, jogar ténis de praia é… querer melhorar. O sucesso significa… reconhecimento da nossa dedicação.

Até ao momento, a minha maior alegria no ténis de praia foi… pensar até onde já fui! E a maior tristeza foi… sentir o lado menos bom da competição. Se eu mandasse no ténis de praia… disseminaria campos por todas as praias. Em Portugal, o ténis de praia necessita… de ser visto como um todo, de maior projeção, de mais campos com infraestruturas de suporte e de mais jogadores. Um português ou uma portuguesa no top 10 do ranking de ténis de praia mundial seria… atualmente um «rasgo» individual. Um bom treinador é… aquele que consegue motivar, é humilde e resiliente e ama o que faz.

No ténis de praia, quero atingir… muitas mais alegrias.

O meu torneio preferido é… aquele em que todas as partes saem satisfeitas.

Depois de um encontro… é tipo missão cumprida.

No meu saco, não dispenso… a minha raqueta, claro!

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M

argarida Costa Corrêa, que representa o Clube Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos/Beach Tennis School/Sport One Way, na praia de Carcavelos, pratica ténis de praia há «aproximadamente doze anos».

CARREIRA Treinada por Ana Noro e Alexandra Peito, no Clube Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos/Beach Tennis School/ Sport One Way, Margarida Costa Corrêa foi campeã pela primeira no Campeonato Nacional de Ténis de Praia realizado no início de setembro, em Carcavelos, precisamente nos campos que pisa frequentemente. Igualmente neste ano, Margarida Costa Corrêa foi consagrada campeã em pares femininos no Campeonato Regional de Lisboa de Ténis de Praia, em meados de outubro último. Fabíola Landeiro foi a parceira de Margarida Corrêa, no Duna Tennis Centre, na localidade de Areia, em Cascais.

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Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA

ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA

SETÚBAL

MADEIRA VILA REAL

ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU


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