NT Outubro 2014

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Notícias do ténis

D.R.

EDIÇÃO ONLINE

OUTUBRO 2014

Padel de bronze Semana da união no CIF


Duas manifestações Editorial

de exuberância A

Fazemos da busca da perfeição o nosso objetivo permanente. Que não admite renúncia

segunda Semana do Ténis & Padel reuniu a plêiade do ténis português no centenário CIF. O ténis, o ténis em cadeira de rodas e o padel, modalidades que a Federação Portuguesa de Ténis tutela, estiveram juntos uma vez mais, numa manifestação de exuberância. Apenas o ténis de praia, por razões óbvias, voltou a não integrar a segunda edição da Semana do Ténis & Padel. É verdade que as condições climatéricas não foram as melhores, mas também é verdade que, apesar desse contratempo, tudo correu conforme o expectável. Se a primeira Semana do Ténis & Padel de 2013, no Clube de Ténis do Estoril, foi um sucesso retumbante, a iniciativa deste ano também resultou num êxito sem contestação, mercê, uma vez mais, dos parceiros estratégicos da Federação Portuguesa de Ténis — o Banco BIC, o Grupo Pinto Basto e a Angelini Farmacêutica. Graças a eles foi possível manter o «prize money» de 27 mil euros nas três competições, o mesmo valor do ano passado, importante para o futuro dos intérpretes. A este montante, acresceu os mil euros distribuídos no Campeonato Nacional de Ténis de Praia, este ano realizado em Peniche, no areal do Baleal. Não pode ser de outra maneira: a Semana do Ténis & Padel

VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

é para continuar a marcar o calendário anual, sempre com a finalidade de ser cada vez melhor, porque, reconhece-se com honestidade, há sempre aspetos a rever, a potenciar, a limar. Ano após ano tentamos sempre fazer mais e melhor, como é exemplo a criação do Banco BIC Business Cup, em padel, na Semana do Ténis & Padel deste ano. Fazemos da busca da perfeição o nosso objetivo permanente. Que não admite renúncia. Manifestação de exuberância também na participação de Portugal no Mundial de Padel, em Palma de Maiorca: em femininos, a seleção foi terceira classificada e, em masculinos, o coletivo foi 13.º. Posições inéditas que atestam a evolução da modalidade, tutelada pela Federação Portuguesa de Ténis.

Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

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FERNANDO CORREIA

CIF recebeu a segunda edição da Semana do Ténis & Padel

A semana da união No CIF, a segunda edição da Semana do Ténis & Padel juntou ténis, ténis em cadeira de rodas e padel. A iniciativa da Federação Portuguesa de Ténis congregou os melhores intérpretes nacionais nas três variantes. Emoção, entusiasmo, alegria e competitividade não faltaram. Também o público disse presente, apesar da chuva ter obrigado à transferências dos encontros do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto e Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini para os «courts» cobertos do CIF. As condições atmosféricas também afetaram o Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC. Nas páginas seguintes, retrospetiva da semana em que todos os sentimentos inundaram os CIF. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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CERCI Oeiras no centenário CIF O programa da Semana do Ténis & Padel reservou, uma vez mais, ocasião para acolher um grupo de pessoas da Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidade (CERCI) de Oeiras. O grupo da CERCI Oeiras esgotou mais de uma hora em contacto com o ténis, com participação dos tenistas Gonçalo Pereira, Bárbara Luz, Raquel Mateus, Rita Vilaça, Joana Brites e João Sanona, além de Joaquim Nunes, coordenador de ténis em cadeira de rodas da Federação Portuguesa de Ténis. A clínica de ténis antecedeu o primeiro encontro das meiasfinais do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto em femininos, a que o gru-

po da instituição de Oeiras assistiu também, trocando a presença no «court» por um lugar na bancada dos cobertos do centeánio CIF.

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À conversa sobre provas No âmbito da Semana do Ténis & Padel, a Federação Portuguesa de Ténis promoveu a reunião de diretores de prova dos circuitos de sub-12, sub-14 e sub-16 da Tennis Europe e das competições de sub-18 e dos eventos profissionais de ténis em seniores e veteranos e de ténis em cadeira de rodas. Nuno Mota, coordenador das seleções nacionais de sub-8 a sub-16 e do Programa Nacional de Deteção de Talentos (PNDT), vincou a disponibilidade da Federação Portuguesa de Ténis para ajudar as organizações, «sobretudo ao nível da organização do calendário das provas internacionais, para garantir sequências de três torneios com

o mesmo piso e com proximidade geográfica», além de assegurar «distribuição equilibrada de eventos ao longo do ano, para evitar aglomerações de seis ou mais torneios seguidos». Participaram no «workshop» os diretores de provas portuguesas nos calendários internacionais: Luís Carvalho (Azores Open), Gonçalo Neves (Braga Open), Eduardo Cabrita (Memorial Luzio Vaz), Vítor Ferreira (Taça Maia Jovem), Plínio Ferrão (Portimão Open), Paulo Silva (Parque Nascente Cup, Vila do Conde Junior Cup, Taça Diogo Nápoles e Maia Junior Cup), Pedro Frazão (Vale do Lobo), José Rosa Nunes (Faro) e Ana Almeida (Open Baía de Setúbal).

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Rui Machado no quarto

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Rui Machado concluiu o Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto com o quarto título. Machado, campeão nacional pela segunda vez consecutiva, juntou o título deste ano aos conquistados em 2005, 2008, 2013 e 2014. Na final, reedição do derradeiro encontro da primeira edição da Semana do Ténis & Padel, no Clube de Ténis do Estoril, o pupilo de André Lopes voltou a vencer João Domingues, desta vez com os parciais de 6-0 e 6-4. Rui Machado completou a participação na prova rainha da Semana do Ténis & Padel sem consentir um único «set». Primeiro, quebrou a invencibilidade de Nuno Borges, que se apresentou no CIF com uma sucessão de vitórias em provas do circuito júnior mundial. Borges conquistou os títulos individuais no XX International Junior Leiria, na Taça Diogo Nápoles e na Vila do Conde Junior Tennis Cup. Ao todo, foram 17 encontros

concluídos com sucesso pelo campeão nacional de juniores. Depois de Borges, Machado eliminou Gonçalo Pereira e Frederico Gil (regressou ao Nacional Absoluto, depois de ausência de sete anos). Também pelo segundo ano consecutivo, João Domingues, que conquistou o título em 2011, foi vice-campeão no Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto. Em pares, João Domingues e Gonçalo Pereira renovaram o título. No encontro de atribuição do cetro, João Domingues e Gonçalo Pereira levaram a melhor sobre a dupla formada por Nuno Borges e Gonçalo Falcão. Nos pares mistos, Gonçalo Pereira e Rita Vilaça ergueram os troféus da Vista Alegre destinados aos vencedores. Maria Tavares e António Sabugueiro tiveram de se contentar com as peças de arte reservadas para os vicecampeões.

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CML

Fez-se Luz pela primeira vez Finalmente, fez– se Luz pela primeira vez. Bárbara Luz cruzou-se duas vezes com Maria João Koehler na final do Campeonato Nacional Absoluto, em 2011 e 2013, mas teve de se contentar com a qualidade de vice-campeã em ambas as ocasiões. Desta feita, no CIF, com Koehler ausente devido a lesão, a conimbricense conquistou o primeiro título na carreira. Bárbara Luz – em seniores, apenas tinha sido campeã em pares, em 2011 e 2013, ao lado de Joana Valle Costa — começou por afastar Beatriz Rodrigues Bento, para depois eliminar Joana Brites. Nas meias-finais, Luz, a segunda tenista portuguesa mais bem cotada na atualidade, afastou Rita Vilaça e, na final, teve uma tarefa dura frente a Inês Murta, pela primeira vez numa final do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto.

Num encontro muito intenso e prolongado, com apreciável assistência no «court» coberto do CIF, Bárbara Luz acabou por se impor a Inês Murta, de 17 anos, após três partidas, fechadas com os parcelares de 4-6, 7-5 e 61. No torneio reservado a pares, Raquel Mateus e Rita Vilaça sagraram-se campeãs nacionais, depois de terem vencido Maria Tavares e Joana Brites. Raquel Mateus e Rita Vilaça (vice-campeã em 2011, fazendo dupla com Adriana Silva) assinaram os primeiros títulos nacionais absolutos. Joana Brites voltou a ser vicecampeã nacional pela segunda vez. A primeira reporta-se ao ano passado, no Clube de Ténis do Estoril, ao lado de Ana Filipa Santos, na primeira edição da Semana do Ténis & Padel.

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Outra vez Leitão Carlos Leitão voltou a vencer o Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini. É o sétimo título consecutivo e na carreira do tenista do Clube de Ténis de Pombal. Leitão terminou invicto a fase de grupos do Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini, que, uma vez mais, distribuiu prémios monetários no valor de mil euros. À semelhança do campeonato do ano passado, João Sanona, do Clube de Ténis de Setúbal, classificou-se em segundo.

No «round-robin», João Sanona apenas cedeu no encontro com Carlos Leitão e, uma vez mais, a decisão do título nacional teve os dois atletas no encontro de discussão. Paulo Espírito Santo, campeão nacional de 2004 a 2007 e vicecampeão de 2088 a 2011, classificou-se em terceiro lugar no Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini . Pedro Silva quedou-se na quarta posição no campeonato nacional.

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Reis do padel Pelo segundo ano consecutivo, Ana Catarina Nogueira/Kátia Rodrigues e Filipa Mendonça/Helena Medeiros encontraram-se na final do Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC. A história repetiu-se e Nogueira/ Rodrigues voltaram a festejar o triunfo. Em masculinos, João Roque (vice-campeão no ano passado, ao lado de Diogo Rocha) e Gonçalo Nicau arrecadaram o tro-

féu de vencedores, enquanto Gonçalo Loureiro e Ricardo Cortes o de vencidos. Em pares mistos, Helena Medeiros e José Barros conquistaram o título nacional. No derradeiro encontro do Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC, realizado na Quinta da Marinha devido à impossibilidade de realização no CIF, os dois superaram Filipa Mendonça e João Plantier.

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Banco BIC Business Cup foi a novidade A Banco BIC Business Cup, em padel, foi a novidade da segunda Semana do Ténis & Padel, no CIF. A competição reuniu oito equipas de empresas e teve como vencedora a formação da Nestlé. Constituída por Sérgio Baptista, Alberto Garcia, Patrícia Relva, João Alfama, Filipe Lima, Paulo Araújo e Inês Conde, a Nestlé venceu a EDP, na final da Banco Business Cup, por 2-1. No quadro B, o triunfo pertenceu à Gefis, depois da vitória sobre Ciclo Certo. Participaram na Banco BIC Business Cup as equipas representativas de Nestlé, EDP, Multicare, Clube Padel, Abiflex, Gefis, GALP, Botaminuto, Villas-Boas, Banco BIC — Gabinete Empresarial de Lisboa, Hertz, Impresa, Ciclo Certo, Banco BIC — Private Banking & Mercado de Capitais e Logoplaste. O CEO do Banco BIC em Portugal, Mira Amaral, referiu-se à Banco BIC Business Cup como «uma excelente ocasião para criar contactos e relações com empresá-

rios, gestores e outros potenciais clientes, que permitam ao Banco BIC reforçar o seu papel promotor do investimento e do desenvolvimento». No entender de Mira Amaral, a Banco BIC Business Cup constituiu igualmente «uma oportunidade de ‘networking’ num ambiente informal, que contribuirá para estimular o espírito de equipa das empresas portuguesas». A instituição bancária «apoia o desporto nas suas mais diversas modalidades». O apoio do Banco BIC estendese «do futebol, com apoio a cinco clubes da I Liga, ao ciclismo, através da Volta a Portugal em bicicleta e da equipa Banco BIC/ Carmim, passando pelo desporto motorizado». «Este patrocínios permitemnos, enquanto banco de retalho, estar mais próximo do segmento de particulares. Quanto à banca de empresas, destacamos a associação ao ténis, padel e golfe», acrescentou o CEO do Banco BIC em Portugal.

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Laços de sangue no padel Sandra Marques e Sebastião Mendonça atuaram juntos no Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC. Nada de surpreendente, não fosse tratar-se de mãe e filho. «Adoramos jogar padel e o nosso único objetivo foi de participar e competir. Embora jogar comigo não fosse a opção mais apetível para o Sebastião, a verdade é que não existem, em Portugal, muitas jogadoras de padel na faixa dos vinte anos de idade. Sendo assim, pareceu a ambos uma opção viável tentarmos jogar pares», explicou Sandra Marques. Anteriormente, mãe e filho, de 19 anos, formaram dupla, mas, como lembra Sandra Marques, «as coisas não correram muito bem». «Amuei por diversas vezes. Resolvi que, neste campeonato nacional, redimir-me em relação ao Sebastião», salientou Sandra Marques, com uma diferença de três décadas para Sebastião Mendonça.

Mãe e filho jogam padel há pouco anos. Sandra Marques soma quase dois anos na modalidade e Sebastião Mendonça apenas um ano, mas, como sublinhou Sandra Marques, ambos têm «em comum uma boa carreira no ténis». No seu percurso como tenista, Sandra Marques teve presença em seleções nacionais jovens. Sem que se tenham apurado para as meias-finais na categoria de pares mistos, a experiência de jogar padel com o filho não terminou no Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC, inserida na Semana do Ténis & Padel, no CIF. «Gostava muito que Sebastião tivesse a oportunidade de parcerias com meninas da idade dele. Enquanto isso não acontece, pode ser que, de vez em quando, ele me faça o favor de jogar comigo», disse Sandra Marques, filha de Carlos Marques, jogador de ténis também e treinador.

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Prémios de Mérito/Vista Alegre Pela segundo ano consecutivo, a Federação Portuguesa de Ténis entregou os Prémios de Mérito/Vista Alegre, durante o jantar oficial da Semana do Ténis & Padel, na Biblioteca da Câmara Municipal de Lisboa. Os distinguidos este ano foram: Prémio Desportivo — Carlos Leitão (ténis em cadeira de rodas), Luísa Gouveia (veteranos) e Filipe Rebelo e Pedro Correia (ténis de praia); Prémio Personalidade — João Lagos; Prémio Jornalismo — Norberto Santos.

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O trabalho com crianças D O Simpósio Nacional de Treinadores realiza-se novamente em Vilamoura. Este ano, o tema é o treino e a competição com crianças

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e 5 a 7 de dezembro, Vilamoura volta a acolher o Simpósio Nacional de Treinadores, este ano com o tema «Treino e Competição com sub-10 e sub-12». O diretor do Departamento de Desenvolvimento (DdD) da Federação Portuguesa de Ténis, Vítor Cabral, refere que o treino e competição com crianças tem «grande atualidade no contexto do sucesso do circuito K-Open Smashtour». «Com o fenómeno do K-Open Smashtour, que se espalhou por todo o país, não só com o circuito nacional como com os diversos circuitos regionais, muitos treinadores têm focado a sua atenção neste escalão etário. É fundamental revisitar as questões técnicas, os exercícios, os níveis do Play & Stay, os padrões de jogo, etc…»,

afirmou Vítor Cabral, que, recentemente, esteve na Estónia, como perito convidado na Conferência Europeia de Treinadores. O responsável pelo DdD sublinhou ainda que «fundamentais são, também, as questões éticas, o impacto psicológico do treino e a competição precoce», explicando que «este impacto tem consequências a longo prazo no desenvolvimento dos jogadores, que é preciso acautelar». Para Vítor Cabral, «outros focos são a deteção e a seleção de talentos, com um grande desenvolvimento a nível científico e tecnológico que importa conhecer», além do interesse «em clarificar o próprio conceito e aplicabilidade do talento». Por estas razões, Vítor Cabral, que pertence ao Comité de Trei-

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Os treinadores voltam a reunir-se, desta vez para abordar o treino e a competição com sub-10 e sub-12

nadores da ITF, acentuou que o Simpósio Nacional deste ano será «um evento dedicado a aperfeiçoar a intervenção» dos técnicos «numa área em que Portugal é já considerado pioneiro e uma referência». Sobre os preletores, Vítor Cabral salientou que Mark Tennant e Mike Barrel «são dois grandes especialistas mundiais» e «uma referência na implementação do

Play & Stay e seu derivado competitivo, o Tennis 10». Vítor Cabral referiu-se ainda a Hrvoje Zmajic, responsável máximo pelo desenvolvimento da modalidade na Europa, com «apresentações de teor mais científico na área do Game Base Approach e da deteção de talentos. As publicações deste preletor são a base do nosso conhecimento atual nestas áreas», disse.

Mark Tennant, Mike Barrel e Hrvoje Zmajic são os preletores da edição deste ano do Simpósio Nacional

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A família P A

Oito dezenas de crianças, apuradas nas jornadas de deteção e controlos do PNDT realizada ao longo do ano, estiveram presentes no Jamor PUBLICIDADE

o todo, foram oitenta crianças, com idade superior a sete anos, que participaram na Jornada Nacional do PNDT (Programa Nacional de Deteção de Talentos), desenvolvido pela Federação Portuguesa de Ténis. A Jornada Nacional decorreu no Jamor (dividida entre o CAR e os «courts» do Complexo de Ténis do Estádio Nacional). O PNDT tem como objetivos gerais identificar e acompanhar os jovens talentos nacionais, em masculinos e femininos, a partir dos sete anos de idade, além de dinamizar a atividade dos escalões de sub10, com competições adaptadas. A uniformização do processo de formação em todo o país constitui outro dos objetivos do PNDT.

FOTOS DISPONÍVEIS NA GAL

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PNDT no Jamor

LERIA DE IMAGENS www.tenis.pt

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Em nome de Gil E Confraria da Mourisca teve ideia de alterar a denominação do Complexo Municipal de Lourel para… Complexo Desportivo Municipal Frederico Gil

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m São Pedro de Sintra, uma petição foi lançada nas redes sociais para ser apresentada ao presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta. O propósito é singular: alterar o nome do Complexo Municipal do Lourel para… Complexo Desportivo Municipal Frederico Gil. A ideia nasceu na Confraria da Mourisca, em São Pedro de Sintra. Todos os dias, os temas da atualidade desportiva, em particular do ténis, são objeto de discussão por parte dos elementos da Confraria da Mourisca, que vivem ou trabalham naquela localidade do concelho de Sintra e são praticantes de ténis. A recolha de assinaturas, para que a petição possa ser entregue na edilidade, está a decorrer e Frederico Gil, que reside no concelho de Sintra, está a par da intenção. O Centro Cultural e Desportivo de Sintra, concessionário atual do

Complexo Municipal do Lourel, aderiu igualmente à ideia de alteração da denominação do equipamento desportivo. Frederico Gil atingiu a 62.ª posição no «ranking» mundial, a 25 de abril de 2011. Nascido em Lisboa, quebrou, a 16 de Fevereiro de 2009, o recorde do português mais bem cotado na classificação mundial que era pertença de Nuno Marques desde 25 de setembro de 1995. Gil, atualmente em 611.º, foi vice-campeão do Portugal Open, em 2010. Tornou-se no primeiro tenista português a jogar uma final de singulares do ATP World Tour, precisamente no torneio que diz gostar mais: no pó de tijolo do Jamor. Em 2012, Frederico Gil somou o primeiro título da carreira no ATP World Tour. Ao lado do espanhol Gimeno-Traver, o lisboeta conquistou o torneio de pares de Viña del Mar, no Chile.

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No presente, Frederico Gil, que completou 29 anos em março, tem jogado no circuito profissional com «ranking» protegido. Há pouco mais de um mês, Gil regressou ao Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto

Basto, depois de uma ausência de sete anos. Campeão nacional de 2006 e 2007, Gil acabou por ser afastado nas meias-finais por Rui Machado, que alcançou o quarto título no CIF, na Semana do Ténis & Padel.

Petição será apresentada ao presidente da edilidade de Sintra

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Junto da elite C

Carlos Sanches regressa ao ATP Tour Finals, no The O2, em Londres. É a segunda vez que o árbitro português será o supervisor no Masters

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arlos Sanches regressa à reunião anual da elite do ténis mundial. A partir de 9 de novembro e durante uma semana, em Londres, o árbitro português volta a exercer as funções de supervisor do ATP Tour Finals. A primeira vez que Carlos Sanches foi supervisor no Masters reporta-se a 2011. «O regresso ao ATP Tour Finals e o facto de ter sido designado supervisor do torneio é, para mim, um reconhecimento do trabalho que realizei ao longo do ano. E é, obviamente, um motivo de orgulho por ter nas mãos uma responsabilidade tão grande», referiu. Sanches ressalvou ainda que a presença em Londres, juntamente com Novak Djokovic, Roger Federer, Stan Wawrinka e Marin Cilic, entre outros, «representa o ténis português no evento», além de considerar que constitui «um incentivo para os mais jovens árbitros em Portugal». Depois do torneio que encerra a temporada, com a presença dos oito tenistas mais bem cotados na Race to London, Carlos Sanches terá o merecido descanso.

«Após o ATP Tour Finals, voltarei a minha casa, em Viena», disse Carlos Sanches, a viver na capital austríaca com a mulher, desde 1998.

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e em Londres D.R.

O regresso a Portugal — em maio, esteve novamente como supervisor ATP do Portugal Open — não está fora dos planos de Carlos Sanches.

«Espero visitar a minha família em Portugal durante o período de Natal», salientouportuguês, que fez a transição de árbitro de cadeira para supervisor em 2001.

Carlos Sanches é um dos cinco supervisores ATP. Divide o trabalho de 20 a 21 semanas/ano com dois norte-americanos e igual número de suecos

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Portugal assin

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ortugal assinou uma participação histórica no Mundial Nações em Padel, realizado em Palma de Maiorca, em Espanha: em femininos, a seleção lusa terminou em terceiro lugar entre 12 nações participantes. É a melhor classificação de sempre do selecionado português no Campeonato do Mundo de Padel em Equipas. A seleção feminina — formada por Ana Catarina Nogueira, Filipa Caldeira, Filipa Mendonça, Kátia Rodrigues, Helena Medeiros, Tânia Couto e Bárbara Corte-Real (Ana Sofia Gonçalves jogou o Mundial em duplas) — obteve a medalha de bronze, após ter vencido a Itália, no apuramento do terceiro lugar. No embate anterior, relativo às meias-finais, Portugal teve pela frente a Espanha, uma das mais fortes seleções mundiais. O confronto ficou concluído com o triunfo das espanholas, que sagraram-se campeãs mundiais em Palma de Maiorca, sucedendo à Argentina na galeria de vencedores. O trajeto da seleção nacional começou com o primeiro lugar na fase de grupos. Portugal iniciou com o triunfo sobre Paraguai e, depois, fechou com a vitória sobre o México. Na fase seguinte, a representação lusitana sofreu o único desaire em Palma de Maiorca, frente a Espanha, acabando por ser relegada para o encontro de atribuição da medalha de bronze, com a Itália. Em masculinos, o coletivo luso — constituído por João Roque, Filipe Freitas, Ricardo Cortes, Ricardo Soares, Marco Perestrelo, Eduardo Carona e Pedro Franchi Mendes (Vasco Faísca competiu

no Mundial reservado a duplas) — classificou-se em 13.º. Na fase de grupos, o selecionado português (nono no México) cedeu frente à Argentina, que defendia o título. Consentiu ainda o triunfo a Itália e Alemanha. No “play-off” do 13.º ao 16.º lugares, Portugal venceu a Suíça


na página histórica

e a Holanda, sem consentir um único encontro. No Campeonato do Mundo de duplas, Eduardo Carona/Ricardo Soares e Kátia Rodrigues/Ana Catarina Nogueira, par campeão nacional em título, atingiram os oitavos de final da competição. Helena Medeiros/Filipa Mendon-

ça, Tânia Couto/Ana Sofia Gonçalves, Bárbara Côrte-Real/Filipa Caldeira, João Roque/Ricardo Cortes, Marco Perestrelo/Vasco Faísca e Pedro Franchi Mendes/ Filipe Freitas registaram a presença na segunda eliminatória do Campeonato Mundial de duplas, em Palma de Maiorca.

Em femininos, Portugal terminou o Mundial Equipas em terceiro lugar. Há dois anos, no México, a equipa portuguesa alcançou a quarta posição. Em masculinos, Portugal foi 13.º em Palma de Maiorca

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FERNANDO CORREIA

Raquel Mateus 20 anos

«Ténis é a minha vida» Raquel Mateus treina no Clube de Ténis do Porto, com Nuno Marques, Alberto Miguel e Joana Pangaio. É campeã nacional de pares em seniores, ao lado de Rita Vilaça. Em sub -18, foi vicecampeã em pares em 2010 (com Andreia Bicho) e 2011 (com Ivone Álvaro)

O ténis é... a minha vida. Jogo ténis… porque sempre fez, e sempre fará, parte de mim. O que mais gosto no ténis... é a imprevisibilidade do jogo. O que mais detesto no ténis… é o sabor amargo das derrotas pesadas.

E a maior tristeza no ténis foi… não ter oportunidade para competir em muitos torneios internacionais. Se eu mandasse no ténis... promovia mais torneios internacionais em Portugal. Em Portugal, o ténis precisa de… mais apoio.

Treinar... é uma rampa de motivação para cumprir os meus objetivos.

Um ou uma tenista de Portugal no "top" 10 seria... inacreditável.

Sucesso significa… conseguir cumprir um objetivo.

Um bom treinador é… aquele que conhece o atleta em todas as vertentes e que sabe comunicar a mensagem a transmitir.

No ténis, quero atingir... os melhores resultados possíveis em todas as competições em que me envolvo. Depois de vencer um encontro… festejo a vitória. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… participar no Campeonato Europeu Universitário 2014 [Holanda].

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O meu ídolo no ténis é atualmente... Serena Williams. O meu torneio preferido é… Open dos Estados Unidos. A minha superfície preferida é… piso rápido. No meu saco, não dispenso… uma pala.


Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA

ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA

SETÚBAL

MADEIRA VILA REAL

ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU


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