Notícias do ténis
FERNANDO CORREIA
EDIÇÃO ONLINE
OUTUBRO 2015
Em cheio
Federação Portuguesa de Ténis 1925-2015
Toda a magia do ténis Editorial
O ténis português tem magia e um perfume especial
português
A
segunda metade de setembro completou-se com dois eventos importantes e com mais um feito de João Sousa no principal circuito ATP. Primeiro evento: o regresso de Portugal ao Grupo I zonal da Taça Davis concretizou-se em Viana do Castelo, cidade que, uma vez mais, recebeu com o coração e ficará no coração. Numa demonstração de classe, a seleção nacional venceu a Bielorrússia, por 3-2. O encontro de pares, com João Sousa e Gastão Elias a superiorizarem-se aos especialistas na variante Max Mirnyi (atual 32.º mundial, número um do mundo em julho de 2003 e vencedor de cinco provas do «Grand Slam») e Sergey Betov (70.º) foi um dos momentos mais marcantes. Segundo evento: a Semana do Ténis & Padel, no CIF, revelou a competitividade no ténis, no ténis em cadeira de rodas e no padel. A terceira edição da iniciativa única em Portugal foi novamente coroada de êxito e fica a vontade de fazer melhor, porque esta é a nossa atitude. Por último, o feito de João Sousa. O número um português da atualidade e de sempre jogou a sexta final em singulares no ATP
VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
World Tour e acabou por se sagrar vice-campeão em São Petersburgo, na Rússia. Depois da Taça Davis, o vimaranense prolongou o seu momento de forma, mostrou novamente que se adapta rapidamente a qualquer superfície (em Viana do castelo, o tenista português mais bem cotado de sempre jogou em terra batida) e patenteou qualidade, fibra. Todos estes acontecimentos demonstraram a magia do ténis português. Mostraram que o ténis português tem um perfume especial.
Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa
2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
FERNANDO CORREIA
Em MATIAS
NOVO
cheio Em Viana do Castelo, Portugal concretizou o desejado regresso ao Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis, em 2016. O Clube de Ténis de Viana voltou a viver emoções fortes e a explodir de alegria incontida. Nos dias seguintes, o CIF encheu-se de cor, para a terceira edição da Semana do Ténis & Padel. Uma iniciativa que congregou os campeonatos nacionais de ténis, ténis em cadeira de rodas e padel. Nas páginas seguintes, as retrospetivas fotográficas dos dois acontecimentos.
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O desejo da areia A Semana do Ténis & Padel reuniu no CIF o Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto, o Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/ Taça Angelini e o Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC. Na quarta edição, em 2016, que se prepara já, está mais próximo a concretização do desejo de juntar o Campeonato Nacional de Ténis de Praia. «Estamos com uma forte convicção e uma vontade grande de termos o ténis de praia inseridos na Semana do Ténis & Padel, no próximo ano», disse o presidente da Federação Portuguesa de Ténis, Vasco Costa. O dirigente da estrutura federativa revelou que está a ser estudada a possibilidade de instalação de um campo de areia, para possibilitar a prática do ténis de praia e a realização do Campeonato Nacional na quarta edição da Semana do Ténis & Padel. Para Vasco Costa, a terceira edição da Semana do Ténis & Padel foi novamente coroada «de êxito». «Desde a primeira edição que retomámos o ‘prize-money’ no Campeonato Absoluto — 20 mil euros — e, no padel, é o torneio com maior ‘prize-money’ em Portu-
gal, com seis mil euros. Também distribuímos mil euros no Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas, a prova mais conceituada no país», disse. O presidente da Federação Portuguesa de Ténis regozijou-se com o «nível competitivo» dos três campeonatos nacionais, ressalvando que, no Absoluto em masculinos, «o torneio é muito importante, porque tem a ver com a transição do escalão júnior para o sénior». «Tivemos os melhores tenistas juniores no Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto», salientou Vasco Costa, acrescentando que a Federação Portuguesa de Ténis vai continuar «a melhorar a Semana do Ténis & Padel».
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Quase quatro horas O encontro que opôs Miguel Deus (na foto) a Diogo Lourenço, na segunda ronda do quadro principal em singulares do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto, foi o mais longo desta edição da prova rainha da Semana do Ténis & Padel. Miguel Deus e Diogo Lourenço competiram durante três horas e 50 minutos. O embate foi dado como concluído apenas porque Lourenço desistiu, com Deus a ser declarado vencedor, com os parciais de 7-5, 6-7 (2) e 4-1. Na primeira eliminatória, outros dois encontros tiveram duração de aproximadamante três horas: João Barra venceu Luís Faria, por 6-4, 1 -6 e 7-5, em duas horas e 53 minutos, e Gonçalo Andrade superiorizou-se a Miguel Semedo, pelos parciais de 6-4, 3-6 e 6-1,
em duas horas e 46 minutos. À semelhança do ano passado, a final feminina, novamente entre Bárbara Luz Medeiros e Inês Murta, foi igualmente longa. Bárbara Luz Medeiros revalidou o título nacional, após 5-7, 6-2 e 6-2, em contenda de duas horas e meia.
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Com troféu desde 2009 Desde 2009 que Gonçalo Pereira regressa a casa com um troféu de campeão nacional absoluto ou de vice-campeão. Nesse ano, no Carcavelos Ténis, Gonçalo Pereira, que retirou-se do circuito profissional há meses, conquistou o primeiro e único título nacional absoluto em singulares. Dois anos depois, no Open Village Sports, em Guimarães, Gonçalo Pereira foi vice-campeão em singulares, cedendo o título a Vasco Mensurado. Em 2013, no Clube de Ténis do Estoril, e em 2014, no CIF, Gonçalo Pereira e João Domingues arrecadaram o título em pares. O primeiro título nacional absoluto em pares masculinos de Gonçalo Pereira foi obtido em 2011, ao lado de Diogo Cabral. No ano seguinte, outro título, desta vez
com Gonçalo Falcão como parceiro. Em pares mistos, Gonçalo Pereira e Rita Vilaça somam dois títulos no Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto, este ano, na terceira edição da Semana do Ténis & Padel, e no ano passado, na segunda, que também decorreu no CIF. O clube de Monsanto será igualmente lembrado por Cláudia Gaspar, campeã de pares ao lado de Bárbara Luz Medeiros. É o primeiro título nacional de Cláudia Gaspar. Felipe Cunha e Silva tem também boas recordações do CIF, onde conquistou o primeiro título nacional em seniores, ao lado de alguém que muito admira e com quem priva há muitos anos: Frederico Gil (um regresso aos títulos nacionais, depois da última conquista, em 2007, em singulares).
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Prémios de Mérito/Vista Alegre A Federação Portuguesa de Ténis voltou a distinguir individualidades com os Prémios de Mérito/Vista Alegre, entregues no jantar oficial da Semana do Ténis & Padel, realizado novamente na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho de Lisboa. No âmbito da terceira edição da Semana do Ténis & Padel, a Federação Portuguesa de Ténis atribuíu a Pedro Costa Macedo, antigo vice-presidente da estrutura federativa, o galardão a premiar a dedicação ao ténis social (foto em cima, à esquerda). Joaquim Nunes, coordenador do ténis em cadeira de rodas na Federação Portuguesa de Ténis e «capitão» de Portugal na qualificação europeia para o Campeonato do Mundo da seleção nacional da modalidade , foi distinguido com o galardão destinado a premiar o trabalho desenvolvido na área do ténis adaptado (foto em cima, do lado direito).
O terceiro Prémio de Mérito/Vista Alegre foi atribuído a Célia Lourenço, jornalista da secção Modalidades (ténis) do diário desportivo A Bola.
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Galeria de campeões CAMPEONATO NACIONAL TÉNIS CADEIRA RODAS/TAÇA ANGELINI
Jean Paul Melo (campeão)
João Domingues (cam
Carlos Leitão (vice-campeão)
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Gonçalo Pereira e Rita Vilaç e Raquel Mateus e José Ricardo Nunes (vi
CAMPEONATO NACIONAL D
Filipa Mendonça e Helena Medeiros (ca e Joana Brites e Filipa Caldeira (vice-c
João Roque e Gonçalo Nicau (campeões) e Pedro Franchi e Rodolfo Mendes (vice-campeões)
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CAMPEONATO NACIONAL ABSOLUTO/TAÇA GUILHERME PINTO BASTO
João Domingues e Francisco Cabral
mpeão) e Francisco Cabral (vice-campeão)
Bárbara Luz Medeiros (campeã) e Inês Murta (vice-campeã)
Frederico Gil e Felipe Cunha e Silva (campeões) e Rodrigo Magalhães e António Sabugueiro (vice-campeões)
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Cláudia Gaspar e Barbara Luz Medeiros (campeãs)
Sofia Sualehe e Inês Murta (vice-campeãs)
E PADEL/TAÇA BANCO BIC
ampeãs) campeãs)
Kátia Rodrigues e Eduardo Carona (campeões) e Sofia Araújo e Gonçalo Serra (vice-campeões) FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Viana
talismã Depois da Finlândia, a Bielorrússia. Viana do Castelo é a cidade talismã de Portugal na Taça Davis, a maior competição de ténis entre nações. Na terceira e última etapa do regresso da seleção nacional ao Grupo I da Zona Europa/África Da Taça Davis, Portugal venceu a Bielorrússia, por 3-2. À semelhança do que aconteceu na receção à Finlândia — que a Federação Portuguesa de Ténis, em parceria com a Câmara Municipal de Viana do Castelo, recordou numa exposição de fotos a preto e branco captadas pelas objetivas de Miro Cerqueira e Matias Novo, patente no Museu do Traje —, a decisiva ronda com os bielorrussos, nos quais pontifica o «gigante» Max Mirnyi, terminou com a festa no Clube de Ténis de Viana, com enchentes nos três dias da eliminatória, na qual a qualidade do ténis português ficou uma vez mais vincada. E a magia dos intérpretes portugueses.
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TOGRAPH Y
MATIAS NOVO
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Testemunhos de presidentes José Corrêa de Sampaio presidiu à Federação Portuguesa de Ténis por duas vezes. Na primeira, sucedeu no cargo a Manuel Valle Domingues. Após quatro anos de mandato, no qual pretendeu «uma abordagem diferente aos problemas do ténis», Corrêa de Sampaio cedeu o lugar a um seu vice-presidente, José Maria Calheiros, que cumpriu dois anos como presidente da estrutura federativa. José Maria Calheiros manifestou indisponibilidade para continuar à frente dos destinos da Federação Portuguesa de Ténis e o presidente seguinte teria de cumprir dois anos, para acertar com calendário olímpico. «Decidi avançar», revela Corrêa de Sampaio, recordando que «foram dois anos complicados, sem dinheiro e com pouco tempo para adaptar a Federação Portuguesa de Ténis aos novos tempos». Ainda assim, enaltece a dedicação dos vice-presidentes, que, frisa, «permitiram que não tivesse sido um mandato perdido». José Corrêa de Sampaio — com experiência no dirigismo desportivo, no Sporting — sempre teve a convicção de a Federação Portuguesa de Ténis «não devia depender tanto de dinheiros públicos», devendo procurar «fontes de financiamento que justificassem a sua existência». Uma das medidas marcantes foi a criação do Praticante de Ténis, que fez triplicar o número de federados.
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«A ideia diferente J
osé Corrêa de Sampaio como Manuel Cordeiro dos Santos. Ambos figurarão nos anais do ténis português como os únicos presidentes da Federação Portuguesa de Ténis que cumpriram dois mandatos. Em julho de 2005, Corrêa de Sampaio foi eleito presidente pela primeira vez, para um mandato de quatro anos. Em dezembro de 2010, foi eleito para o segundo mandato, de apenas dois anos de duração. — No início do século, foi administrador da Sociedade Anónima Desportiva Futebol Sporting. O que o fez candidatar -se à presidência da Federação Portuguesa de Ténis? — Um grupo de amigos muito ligados ao ténis contactou-me no sentido de integrar uma candidatura à Federação Portuguesa de Ténis. Aceitei o repto e integrei essa lista, embora, no início, a ideia era ter outra pessoa na presidência. — Tinha alguma ideia do que ia fazer na Federação Portuguesa de Ténis? — A ideia era fazer uma abordagem diferente aos problemas do ténis, criando uma dinâmica que, aproveitando o contributo de todos — dirigentes, treinadores, árbitros e jogadores — conseguisse proporcionar mais e melhor ténis ao país, dando à modalidade o relevo e a importância que o número e qualidade dos seus praticantes já justificava. — Conhecia a realidade da Federação Portuguesa de
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a era uma abordagem a problemas do ténis»
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Ténis? Foi inteirado da situação? — A direção da altura, presidida pelo engenheiro Valle Domingues, disponibilizou toda a informação requerida, pondo-nos ao corrente dos problemas mais cadentes. O engenheiro Valle Domingues é uma pessoa que muito prezo e um grande e distinto «carola» do ténis, que tem servido com múltiplas capacidades. O mesmo posso dizer do doutor José Maria Calheiros e do doutor Vasco Costa. Somos apenas uma cadeia de presidentes que, por norma, fizeram, a seu tempo, o melhor que lhes foi possível pela modalidade.
— Nesse primeiro mandato, em que incidiam as vossas preocupações? — Demos particular atenção ao fomento e à formação, tendo em atenção os principais objetivos que norteavam o nosso trabalho, não descurando a captação de patrocinadores, preocupação sempre presente durante o mandato. Os primeiros anos ainda foram de «vacas gordas», com os patrocínios a atingirem valores consideráveis, que permitiram pôr em marcha vários projetos que considerávamos muito importantes para as metas que pretendíamos atingir. Refiro, entre outros, o Circuito
«Demos particular atenção ao fomento e à formação, tendo em atenção os principais objetivos que norteavam o nosso trabalho»
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«Sempre foi nossa convicção que o ténis não devia depender tantos de dinheiros públicos para (sobre)viver, antes devia encontrar, em si próprio, as fontes de rendimento que justificassem a sua existência» PUBLICIDADE
CIMA, o PNDT (Programa Nacional de Deteção de Talentos) e o Play and Stay. Mais tarde, com os primeiros vapores da crise, a situação deu uma volta de 180 graus e tivemos de fazer nos dois últimos anos uma adaptação penosa à realidade, quase sem patrocinadores e com cortes significativos nos «dinheiros» do IDP (Instituto do Desporto de Portugal). Sempre foi nossa convicção que o ténis não devia depender tanto de dinheiros públicos para (sobre)viver, antes devia encontrar, em si próprio, as fontes de rendimento que justificassem a sua existência, sendo a sua pujança ou debilidade resultado do grau de adesão de todos tenistas à sua modalidade. — Mais federados, mais verbas... — Se todos os praticantes se federassem, como seria expectável (estamos a falar de cerca de 150 mil almas), a modalidade podia prescindir até dos dinheiros públicos, se fosse o caso, e ainda assim gerir proveitos suficientes para dar ao ténis uma nova vida, liberto dos sustos permanentes da falta de dinheiro, com capacidade para apoiar, de forma eficaz, atletas, clubes e associações. — Apesar de vicissitudes várias, grande parte comuns a
direções anteriores, como classifica o seu primeiro mandato? — Com sucesso na componente competição — equipas da Taça Davis e Fed Cup na 1.ª Divisão da Zona Europa/África, Frederico Gil, Rui Machado e Michelle Larcher de Brito simultaneamente no «top» 100 — e na formação, com aumento significativo do número de cursos ministrados. Foi na captação de federados que os esforços feitos não tiveram o retorno desejado. — Ainda assim, considera que foi gratificante ter presidido à Federação Portuguesa de Ténis? — Encontrei na equipa da Federação Portuguesa de Ténis e nos meus colegas da direção gente de grande qualidade e sempre muito em penhada, absolut am ent e essencial para o trabalho desenvolvido durante o mandato e que muito facilitou a minha gestão. Refiro, como reconhecimento da excelente colaboração prestada, os nomes dos vice-presidentes que me acompanharam nesse mandato: doutor Pedro Salinas, engenheiro Miguel Martins, doutor José Maria Calheiros, doutora Patrícia Silva Lopes, doutora Maria João Durão e engenheiro José Vaz Pinto. — José Maria Calheiros veio a suceder-lhe no cargo de presi-
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90 anos
Pedro Pinto, José Corrêa de Sampaio e Alfredo Vaz Pinto
dente e, simultaneamente, a ser o seu antecessor… — Quando me foi transmitido pelo doutor José Maria Calheiros, que me tinha sucedido como presidente da Federação Portuguesa de Ténis, a sua indisponibilidade para se manter no cargo por mais dois anos, eu, enquanto presidente da mesa da assembleia geral, procurei arranjar candidatos ao
cargo de presidente, no que não fui bem-sucedido. Assim, em desespero de causa, e por empenho de parte da direção cessante, que se mostrou disponível para me acompanhar num segundo mandato, mais curto para passar a coincidir com o calendário olímpico, decidi avançar. — Como foi esse segundo mandato?
«Se todos os praticantes se federassem, a modalidade podia até prescindir dos dinheiros públicos»
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«Criou-se a figura do Praticante de Ténis, que permitiu triplicar o número de federados. Chegou-se a ultrapassar os 30 mil federados» PUBLICIDADE
— Foram dois anos complicados, sem dinheiro e com pouco tempo para adaptar a Federação Portuguesa de Ténis aos novos tempos. Só a carolice, a criatividade e o atrevimento dos vice-presidentes que estiveram comigo na altura — doutor Pedro Salinas, doutora Isabel Cunha d’Eça, professor Eduardo Carona, professor Pedro Costa Macedo, doutora Sofia Belart, doutor Rodrigo Mensurado e doutor João Carlos Oliveira (assessor) permitiram que não tivesse sido um mandato perdido, bem pelo contrário. — O que destaca de positivo desses dois anos? — Na competição, as seleções da Fed Cup e da Taça Davis, excelentemente comandadas por Pedro Cordeiro. Na Fed Cup, a seleção alcançou um magnífico quinto lugar, nunca antes conseguido [em 2012, em Eilat, Israel]. Na Taça Davis, Portugal não conseguiu o acesso ao «play-off» para o Grupo Mundial frente à Suíça de Federer e Wawrinka [201]. — O que foi feito para ultrapassar as dificuldades económico-financeiras? —. Retomando convicções antigas, e para ultrapassar constrangimentos na adesão de tenistas à Federação Portuguesa de Ténis,
criou-se a figura de Praticante de Ténis, que permitiu triplicar o número de federados. Chegou-se a ultrapassar os 30 mil federados. — E noutros domínios? — Lançou-se o portal do ténis e criou-se uma nova imagem, mais moderna e apelativa para a Federação Portuguesa de Ténis. Por iniciativa do Departamento de Formação e Fomento, foi criado um circuito para os mais novos — o Smashtour —, que chamou ao ténis de competição/iniciação vários milhares de miúdos por ano. Finalmente, foi possível garantir para a Federação Portuguesa de Ténis a tutela do padel, que, então, dava os primeiros passos em Portugal, tendo o primeiro Campeonato Nacional sido disputado em Cascais, tal como tinha acontecido com o ténis um século antes! — Com percurso no dirigismo no futebol, como considera a sua passagem pelo ténis, com a responsabilidade de gestão da Federação Portuguesa de Ténis em dois períodos? — O futebol e o ténis são realidades diferentes que pouco têm em comum além da pressão da competição, maior no ténis por ser um desporto individual, menor por ter menos visibilidade. Foi, no entanto, uma experiência interes-
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sante, mais a mais que, não por mérito próprio, claro, nos cinco anos em que fui administrador da SAD, o Sporting ganhou dois campeonatos nacionais, duas Supertaças e uma Taça de Portugal. — No seu quotidiano, o ténis português continua a despertarlhe a atenção? — Continuo a seguir o ténis nacional com o maior interesse. E faço uma avaliação positiva do trabalho que a Federação Portuguesa de Ténis, as associações e os clubes têm vindo a realizar. — Decerto que é motivo de regozijo o facto de João Sousa estar no «top» 50 mundial… — Ter um jogador, João Sousa,
no «top» 50 é a cereja no topo do bolo e os seus sucessos ajudam a modalidade a ganhar a notoriedade de que tanto carece, acrescentando ao interesse dos patrocinadores e à adesão dos mais novos. — O que preconiza para o ténis português no futuro? — O ténis, que, no passado recente, resistiu ao charme do golfe, à excitação do râguebi e ao encanto do surf, perdendo e voltando a recuperar muitos praticantes, vai ter agora que saber acomodar o padel, mantendo na sua órbita e tirando partido da sua dinâmica e força social, para continuar a crescer conjuntamente.
«Faço uma avaliação positiva do trabalho que a Federação Portuguesa de Ténis, as associações e os clubes têm vindo a realizar»
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O campeão d F
ilipe Rebelo é o campeão dos campeões. Ao todo, soma 14 títulos de campeão nacional, oito em pares masculinos e seis em mistos. Os primeiros dois títulos de campeão nacional em ténis de praia foram obtidos logo no ano em que se estreou na modalidade, no verão de 2006. «Na altura, estava a passar férias no Algarve e tive conhecimento que havia um torneio de ténis de praia no fim de semana. Nem conhecia a modalidade, mas fui experimentar e fiquei fã. Diverti-me muito, gostei do ambiente e da envolvência do ténis de praia», recorda Filipe Rebelo. No Campeonato Nacional de Ténis de Praia desse ano, Filipe Rebelo juntou-se a Pedro Leão para arrecadar o título em pares masculinos e a Kátia Rodrigues para se sagrar campeã na vertente mista. «Na verdade, quando comecei a jogar nunca imaginei que viria a ganhar o Campeonato Nacional por 14 vezes. É um número do qual me orgulho e que foi fruto de muito trabalho e alguma dedicação à modalidade», refere. Ter sido campeão nacional em ténis de praia motivou Filipe Rebelo. «Desde então, comecei a jogar os torneios, tanto a nível nacional como internacional», lembra o jogador português com mais títulos nacionais no ténis de praia, que, em 2007, voltou a conquistar o título, ao lado de Hugo Anão e a sagrar-se vice-campeão em pares mistos, conjuntamente com Joana Roda. Os dois voltaram a ser vicecampeões em 2008 e campeões em 2009, 2010, 2012, 2013 e 2014. O ano de 2008 marca o início
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Kátia Rodrigues e Filipe Rebelo, em 2006
da associação vitoriosa de Filipe Rebelo e Pedro Correia, com o primeiro de seis títulos nacionais que a dupla conquistou. Depois de terem sido vice-campeões em 2009 (venceu o par Miguel Lopes/ Tiago Figueiredo), Filipe Rebelo e Pedro Correia foram campeões nos cinco anos seguintes, de 2010 a 2014. Um percurso que apenas foi interrompido este ano, por Henrique Freitas e Pedro Maio, que impediram Rebelo e Correia de somarem o sexto título nacional consecutivo e o sétimo do par. «A conquista destes títulos deve-se ao trabalho e à dedicação que tenho tido, o esforço que tenho tido para competir o mais possível, para treinar o mais possível, algo que, no ténis de praia, não é assim tão fácil, uma vez que
dos campeões
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quase não existem infraestruturas fixas», afirma Filipe Rebelo, acrescentando que «não menos importante para estas conquistas» foram os parceiros. «Eles ajudaram-me a conseguir tudo isto. Nos pares masculinos, inicialmente com Hugo Anão e, agora, com Pedro Correia. Nos pares mistos, com Kátia Rodrigues e, no presente, com Joana Roda. Foram fundamentais na PUBLICIDADE
obtenção destes resultados, uma vez que, além de excelentes atletas, são também amigos», sublinha Filipe Rebelo, que classifica de «especial» o primeiro título, por ser o que «traz mais sensações». «A verdade é que todos os outros títulos foram muito importantes, foram conquistados sempre em praias diferentes, cada um com a sua história, com os seus momentos e as diferentes dificuldades. Portanto, diria que cada um foi também especial», declara, lamentando que, este ano, não tenha sido possível somar mais um título nacional, ao lado de Pedro Correia: «Perdemos na final por 14-12, no ‘match tie-break’ [com Henrique Freitas e Pedro Maio]. Este ano tem sido o mais difícil desde 2006, não temos tido oportunidade de treinar nem tão-pouco de jogar, por questões profissionais. Demos o nosso melhor este ano, mas sabíamos que seria muito difícil, até porque os adversários vão sendo cada vez mais mais fortes. Estivemos muito perto de conseguir [mais um título nacional]. Esperamos que, em 2016, consigamos estar melhor preparados para regressar aos títulos. Tenho como objetivo conseguir chegar ao 15.º título nacional!», frisa Filipe Rebelo, que representou Portugal por várias vezes.
Filipe Rebelo tem um total de 14 títulos nacionais, oito em pares masculinos e outros seis em pares mistos. No ano em que se estreou na modalidade, Filipe Rebelo foi campeão por duas vezes
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Mais emoções na Madeira D
epois do Campeonato Nacional de Veteranos, a Associação de Ténis da Madeira, conjuntamente com a Federação Portuguesa de Ténis, volta a levar a modalidade à «Pérola do Atlântico», com a organização do Open da Madeira de Padel, de 27 a 29 de novembro. A prova nos campos de relva sintética cobertos do Top Center, no Funchal, inserida no Circuito Padel Portugal, vai distribuir um total de dois mil euros pelos pares masculinos, femininos e mistos. As inscrições para o Open da Madeira de Padel, torneio que tem Fernando Rodrigues como diretor e António Flores Marques como juiz árbitro, estão abertas até 24 de novembro, na Associação de Ténis da Madeira, através do endereço eletrónico: atmad@sapo.pt. O sorteio do Open da Madeira de Padel está programado para as 17 horas do dia seguinte ao encerramento das inscrições, na sede da Associação de Ténis da Madeira. O par vencedor em masculinos arrecadará a importância de mil euros, enquanto à dupla vencedora em femininos será atribuído o montante de 600 euros. O par misto que se sagrar campeão arrecadará um total de 400 euros. Esta prova sucede ao Cam-
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peonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC, realizado no CIF, em finais de setembro, integrado na terceira edição da Semana do Ténis & Padel, uma iniciativa inédita em Portugal, da responsabilidade da Federação Portuguesa de Ténis. Kátia Rodrigues e Eduardo Carona foram campeões em pares mistos no Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC,
FOTOS: FERNANDO CORREIA
Filipa Mendonça (natural da Madeira) e Helena Medeiros são as campeãs nacionais em título, enquanto Gonçalo Nicau e João Roque detêm os ceptros de campeões
enquanto Helena Medeiros e Filipa Mendonça, vice-campeãs no ano passado, conquistaram o título em duplas femininas. Nos pares masculinos, João Roque e Gonçalo Nicau revalidaram o título de campeões nacionais. Na última prova do Circuito Padel Portugal, realizada no Padel Campo Grande, Kátia Rodrigues e Eduardo Carona venceram em
pares mistos e José Ricardo Nunes e Pedro Alves triunfaram em masculinos, depois de terem terminado o «round robin» em primeiro lugar, em igualdade pontual com Eduardo Carona e Jesus Lizarbe, mas com vantagem no confronto direto. Na competição de pares femininos, o título de campeão foi atribuído à dupla constituída por Filipa Mendonça e Helena Medeiros.
O padel regressa ao Funchal, no último fim de semana de novembro, com o Open da Madeira de Padel
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O novo
campeão J
ean Paul Melo é o novo campeão nacional de ténis em cadeira de rodas. O luso -canadiano quebrou a hegemonia de Carlos Leitão, que conquistou o título nos sete últimos anos. No Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/ Taça Angelini, com um «prizemoney» de mil euros, inserido na Semana do Ténis & Padel, no CIF, Jean Paul Melo contou por triunfos os quatro encontros disputados, logrando vencer Carlos Leitão, na terceira jornada do «round-robin», por 6-1 e 6-2. Radicado no Canadá, na região francófona, Jean Paul Melo começou a praticar ténis em cadeira de rodas em 2007, três anos depois de um acidente de trabalho, que lhe roubou a vida nas pernas. «Tentei vários desportos, mas escolhi o ténis. Comecei a jogar com um amigo», refere Jean Paul Melo, que, este ano, integrou a seleção nacional de ténis em cadeira de rodas, em Antalya, na Turquia, na qualificação para o Campeonato do Mundo de Ténis em Cadeira de Rodas. Jean Paul recorda-se das dificuldades que sentiu nas primeiras abordagens ao ténis em cadeira de rodas. «Foi difícil no início», sublinha, acrescentando: «Continuei e, agora, divirto-me quando jogo. Posso dizer que,
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agora, tenho muito amor pelo ténis em cadeira de rodas». A prática de ténis em cadeira de rodas dá a Jean Paul Melo uma grande vontade de continuar a praticar a modalidade, com um objetivo delineado: «Ser sempre melhor». Com 41 anos de idade, Jean Paul, que compete no Canadá e nos Estados Unidos, apresenta como melhor registo no «ranking» ITF a 142.ª posição, a 12 de agosto de 2013. Porém, a vontade de superar barreiras leva-o a fixar uma meta. «Gostaria de estar entre os 100 primeiros. Esse é o meu objetivo», frisa o atual 333.º mundial. Outro dos objetivos definidos por Jean Paul Melo é a participação nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. «É um sonho para mim representar Portugal», refere o novo campeão nacional de ténis em cadeira de rodas, que sucede a Carlos Leitão (campeão de 2008 a 2014) e a Paulo Espírito Santo (de 2004 a 2007). Apesar de viver a milhares de quilómetros, Jean Paul Melo tem conhecimento da realidade do ténis em cadeira de rodas em Portugal. Na opinião do lusocanadiano, a modalidade carece de praticantes. «Temos de falar mais de ténis em cadeira de rodas em Portugal», considera Jean Paul Melo. Se «se anunciar mais a modalida-
de, o ténis em cadeira de rodas em Portugal cresce» e pode-se «obter mais jogadores a praticalo». «O ténis em cadeira de rodas é um desporto muito bom e dá uma qualidade de vida para todos os que têm uma deficiência física e o praticam», refere Jean Paul Melo. Jean Paul Melo regressa a Portugal sempre que lhe é possível, para colaborar na divulgação do ténis em cadeira de rodas. Recentemente, participou no «Bonito serviço! Vem aprender e praticar ténis no Allegro [de Setúbal] e torna-te uma estrela do ‘court’», uma iniciativa que reuniu dezenas de crianças e jovens.
FERNANDO CORREIA
Jean Paul Melo é o novo campeão nacional de ténis em cadeira de rodas. O luso-canadiano interrompeu a série de sete títulos consecutivos de Carlos Leitão
O sonho de Francisco Aguiar Francisco Aguiar, um dos participantes no Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/ Taça Angelini, tem o sonho de participar no Campeonato do Mundo. Para concretizar esse sonho, e «ser mais ativo, integrado e feliz», Francisco Aguiar, de 51 anos e três filhos, necessitava de uma cadeira de rodas para a prática do ténis. Através da Associação Salvador, a campanha de angariação de fundos para a obtenção da cadeira de rodas para Francisco Aguiar permitiu granjear a verba necessária para a aquisição da cadeira de rodas.
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I
rmã de Francisca Jorge, Matilde Jorge tem tido presença assídua na seleção nacional de sub-12, ao serviço da qual atuou no derradeiro Campeonato da Europa Equipas do escalão. Treinada por Joaquim Ferreira da Costa, Matilde Jorge é a detentora dos cetros de campeã nacional de singulares e pares femininos em sub-12. No mesmo escalão, reparte com José Luís Kendall o título de vice-campeões em pares mistos. Matilde Jorge é atleta do Clube de Ténis de Guimarães.
PREMIER SPORTS
«Ténis foi amo
O ténis é... o meu desporto preferido, pois adoro praticá-lo.
Neste ano, Matilde Jorge sagrou-se campeã nacional em singulares e nos pares no escalão de sub -12. Em Vilamoura, a irmã de Francisca Jorge foi também vice-campeã em pares mistos, formando dupla com José Luís Kendall 32
Jogo ténis porque… é a minha vida. Comecei a ver a minha irmã a jogar e foi como se fosse amor à primeira vista. O que mais gosto no ténis é… estar dentro do campo, a competir. O que mais detesto no ténis é… sentir que, por vezes, posso fazer mais e não o consigo fazer. Treinar é… evoluir para ser melhor. O sucesso significa… uma satisfação pessoa e uma recompensa pelo trabalho desenvolvido.
Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… ser campeã nacional de sub-12 e ter jogado no campeonato europeu de equipas.
No ténis, quero atingir… o «top» 10 do «ranking» internacional.
E a maior tristeza no ténis foi… de momento não tenho.
Depois de vencer um encontro… sinto-me realizada, faço as minhas rotinas e falo com o meu treinador.
Se eu mandasse no ténis… arranjava mais apoios para os praticantes, pois tornava o ténis mais acessível a todos.
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or à primeira vista» Matilde Jorge 12 anos
Em Portugal, o ténis precisa de… mais apoios financeiros.
ténis é… Rafael Nadal… e o João Sousa.
Um ou uma tenista de Portugal no "top" 10 mundial seria… o caso de João Sousa, um exemplo a seguir.
O meu torneio preferido é… Roland Garros.
Um bom treinador é… aquele que nos ajuda a evoluir. É em quem eu confio. No presente, o meu ídolo no
A minha superfície preferida é… terra batida. No meu saco, não dispenso… as raquetas, uma toalha, uma água, um chapéu, cordas e elásticos.
Matilde Jorge representou Portugal no Nations Challenge 2015, o campeonato da Europa de sub-12, juntamente com Carmo Ribeiro e Mariana Campino. Portugal foi terceiro no Grupo A da qualificação. Igualmente no escalão de sub -12, a tenista do Clube de Ténis de Guimarães é a campeã regional em singulares, pares femininos e mistos de sub-12
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Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA
ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA
SETÚBAL
MADEIRA VILA REAL
ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU