Notícias do ténis
UNITED PHOTO PRESS / JOSÉ RASQUINHO
EDIÇÃO ONLINE | OUTUBRO 2019
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Na pole position
CRESCIMENTO
warming up
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O
ténis em cadeira de rodas no nosso país cresceu nos últimos anos. Na modalidade, introduzida em 1994, por iniciativa da Federação Portuguesa de Ténis, aumentaram os praticantes e as provas. A variante ganhou uma dinâmica assinalável, mesmo na vertente organizativa, destacando-se a fase final do Campeonato do Mundo Equipas, em Vilamoura, depois de Portugal ter recebido qualificações europeias em três anos consecutivos. O crescimento do ténis em cadeira de rodas no país tem sido sustentado e chegou agora a hora de juntar numa reunião final os mais pontuados num conjunto de provas, com oito eventos: seis provas do Circuito TCR, o Open Ténis Cadeira de Rodas Cidade de Castelo Branco e o Campeonato Nacional/Taça Angelini Farmacêutica. Logo no início do próximo ano, os quatro mais pontuados na Corrida vão entrar em competição, para apurar o campeão dos campeões, em mais um espaço competitivo. Um Masters, o primeiro, que se realizará em simultâneo com o do Circuito Sénior/Sub-18, logo posteriormente ao Masters Juvenil. Também se registou um crescimento nos Veteranos, que, anualmente, tem o Masters Veteranos Peugeot. O número de provas alargou-se — logo, mais jogadores em competição — e o ténis jogado pelos mais velhos mostrou-se ao mundo, não só nos Campeonatos do Mundo realizados em Portugal, nos escalões de +50, +55 e +60 anos, como agora nos Mundiais Equipas e Individuais, em +35, +40 e 45 anos, nos Estados Unidos. Se em Portugal a dupla Paulo Travassos/João Freitas foi vicecampeã do mundo em +55 anos, a checa naturalizada portuguesa Dominika Gorecka jogou a final de singulares em +45 anos no Mundial Individual de Miami. Foi vice-campeã, mas deixou o perfume do ténis português. Se recuperarmos o Campeonato do Mundo Super Seniors, em setembro, em Umag (Croácia), no qual competiram as seleções nacionais de +65 anos, em masculinos e femininos, Portugal esteve, pela primeira vez, nos três Mundiais de Veteranos. Também não podia deixar de mencionar Frederico Silva, pela sua entrada no top 200 do ranking ATP. O único português a vencer torneios em provas do Grand Slam (Roland Garros e Open dos Estados Unidos), é o 13.º tenista português a entrar na classificação dos 200 mais bem cotados no mundo. Agora, Portugal volta a ter quatro tenistas no top 200. É assinalável!
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EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
wheelchair tennis
ANDRÉ FERREIRA MILLENNIUM ESTORIL OPEN UNITED PRESS / JOSÉ RASQUINHO
AELTC CLAYTON UNITED/ TIM PHOTO PRESS / JOSÉ RASQUINHO
CARLOS LEITÃO E JEAN PAUL MELO, NA FINAL DO CAMPEONATO NACIONAL TÉNIS EM CADEIRA DE RODAS/TAÇA ANGELINI FARMACÊUTICA, QUE FOI DIRIGIDA PELO ÁRBITRO JOÃO GOUVEIA
AS IRMÃS FRANCISCA JORGE NUNO BORGES E MATILDE JORGE E FRED GIL, NO FINAL PROTAGONIZARAM DA DECISÃO UMA FINAL NO CT SETÚBAL PROVAVELMENTE INÉDITA
NA POLE POSITION EM JANEIRO DE 2020, O PRIMEIRO MASTERS TÉNIS EM CADEIRA DE RODAS VAI REUNIR QUATRO TENISTAS. CARLOS LEITÃO, CAMPEÃO NACIONAL EM TÍTULO, DESALOJOU JOÃO SANONA DO PRIMEIRO LUGAR DA CLASSIFICAÇÃO DA CORRIDA AO MASTERS. EM SINGULARES, LEITÃO, DO CLUBE DE TÉNIS DO POMBAL, VENCEU TODAS AS PROVAS PONTUÁVEIS PARA A CORRIDA AO MASTERS, PARA A QUAL CONTARÃO AINDA DOIS TORNEIOS, AMBOS DO CIRCUITO TCR, UMA EM MEADOS DE NOVEMBRO E A OUTRA NO FIM DA SEGUNDA QUINZENA DE DEZEMBRO. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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em que competiu e de ter sido vice-campeão em pares, ao lado de Pedro Silva, igualmente da coletividade de Pombal, no Circuito TCR 2 — Lousada, no Circuito TCR 3 — Jamor e no Circuito TCR 4 — Jamor. O octacampeão nacional, que quebrou a hegemonia de Jean Paul Melo de 2015 a 2018, foi o vencedor individual no Circuito TCR 2 — Lousada, no Circuito TCR 3 — Jamor, no Circuito TCR 4 — Jamor, no 7.º Open Ténis Cadeira de Rodas Cidade de Castelo Branco e, na competição com o quadro de pontos mais expressivo da Corrida ao Masters, no Campeonato Nacional de Ténis em
s contas fazem-se no final de dezembro, mas a presença de Carlos Leitão no Masters de ténis em cadeira de rodas, em janeiro do próximo ano, está já garantida. O tenista do Clube de Ténis do Pombal é o atual primeiro na Corrida ao Masters, com uma vantagem de mais de 150 pontos sobre o segundo, João Sanona, do Clube de Ténis de Setúbal. Carlos Leitão, campeão nacional em título, contabiliza um total de 1.138,75 pontos, em resultado dos triunfos em singulares em todas as provas pontuáveis para o Masters
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JORGE CUNHA / AIFA
zado, nas páginas 10 e 11]
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nona, o segundo tenista classificado na Corrida ao Masters, foi o vencedor da primeira prova pontuável, o Circuito TCR 1 — Jamor. No Circuito TCR 2 — Lousada, João Sanona jogou a final com Carlos Leitão e teve de se contentar com o troféu do vice-campeão. O mesmo aconteceu no Circuito TCR 3 — Jamor e Circuito TCR 4 — Jamor, enquanto no round
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Na perseguição. João Sa-
Em singulares, Carlos Leitão foi igualmente campeão no Torneio de Ténis em Cadeira de Rodas I, em Pombal, 104.º Aniversário do Club Sportivo Nun’Álvares, II Torneio Cadeira de Rodas Vila Avelar e Torneio Cadeiras de Rodas Marco III. Porém, estas provas não contam para a Corrida ao Masters. O que é um facto incontornável é que Carlos Leitão conquistou o título individual em todas as provas do circuito nacional de ténis em cadeira de rodas em que participou. Nos pares, que também pontuam para a Corrida ao Masters, Carlos Leitão contabiliza apenas um título, ao lado de Jean Paul Melo. Os dois somaram os 100 pon-
tos cada um no Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini Farmacêutica. Nos eventos TCR 2 — Lousada, TCR 3 — Jamor e TCR 4 — Jamor, Carlos Leitão e Pedro Silva foram vice-campeões em duplas, com os três torneios a serem vencidos pelo par formado por João Sanona e João Couceiro.
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Cadeira de Rodas/Taça Angelini Farmacêutica. [Ver ranking atuali-
JOÃO SANONA É O ATUAL SEGUNDO CLASSIFICADO NA CORRIDA AO MASTERS
ANDRÉ FERREIRA ANDRÉ FERREIRA
VASCO COSTA E JOÃO PEDRO MENDONÇA
Aรงores
D.R. FERREIRA ANDRÉ
para a Corrida ao Masters, no mínimo. No entanto, apenas serão contabilizadas as seis melhores provas, em singulares e pares. Em 27 de dezembro deste ano, a classificação final da Corrida ao Masters será divulgada, pelo que ficarão a ser conhecidos os quatro tenistas que estarão no Jamor, de 3 a 5 de janeiro de 2020. O Masters TCR/FPT será disputado no sistema de round robin, atribuindo-se três pontos ao tenista que vencer e um ao que ceder. FEDERA-
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robin do 7.º Open Ténis Cadeira de Rodas Cidade de Castelo Branco, no qual Leitão foi campeão, Sanona terminou em segundo, consentindo apenas um encontro sem vitória, precisamente frente ao tenista do Clube de Ténis do Pombal. Nos pares, João Sanona e João Couceiro foram campeões nos torneios Circuito TCR 1 — Jamor, Circuito TCR 2 — Lousada, Circuito TCR 3 — Jamor e Circuito TCR 4 — Jamor. João Couceiro é o atual terceiro classificado na Corrida ao Masters e tem os três títulos alcançados na variante de pares, formando parceria com João Sanona. A dupla foi vice-campeã nacional, o que permitiu 75 pontos para cada um dos tenistas. Nas posições imediatas na Corrida ao Masters estão Francisco Aguiar, quarto classificado, e Jean Paul Melo, quinto, separados por 141.75 pontos. Matematicamente, Jean Paul Melo, que se encontra radicado no Canadá, ainda tem hipóteses de ultrapassar Francisco Aguiar e garantir a presença no Masters. Pedro Silva ocupa a sexta posição, com um total de 279.25 pontos, e José Sousa está em sétimo, somando 198.75, com Fábio Reis a curta distância. O tenista do Clube de Ténis de Loulé tem um saldo de 193.5. Para jogarem o Masters TCR/FPT, todos os jogadores terão de ter participado em quatro torneios pontuáveis
JOÃO COUCEIRO ESTÁ NA CORRIDA AO MASTERS, NO QUAL PARTICIPARÃO OS QUATRO TENISTAS MAIS PONTUADOS
ÇÃO PORTUGUESA DE TÉNI
A CORRIDA PARA O JAMOR 1.º CARLOS LEITÃO
1.138,75 pontos
(Clube de Ténis do Pombal)
2.º JOÃO SANONA
975
3.º JOÃO COUCEIRO
620
(Clube de Ténis de Setúbal)
(Clube Nacional de Ginástica)
4.º FRANCISCO AGUIAR
541,75
(Club Sportivo Nun’Álvares)
5.º JEAN PAUL MELO
400
(Clube de Ténis de Setúbal)
6.º PEDRO SILVA
279,25
(Clube de Ténis do Pombal)
7.º JOSÉ SOUSA
198,75
8.º FÁBIO REIS
193,5
(Clube de Ténis do Marco)
(Clube de Ténis de Loulé)
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D.R.
9.º
JOAQUIM LEITÃO
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(Clube de Ténis de Setúbal)
10.º CRISTIANO MAGALHÃES
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11.º PAULO SILVA
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12.º RICARDO PINTO
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(Clube de Ténis do Marco)
(Clube de Ténis do Marco)
(Club Sportivo Nun’Álvares)
13.º JOAQUIM SOARES
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(Clube de Ténis do Marco)
O QUE FALTA DISPUTAR 16 / 17 novembro 14 / 15 dezembro
CIRCUITO TCR 5
CS NUN’ÁLVARES
CIRCUITO TCR 6
JAMOR
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CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA D.R.
match tie-break
MAIA PROMOVIDO À CATEGORIA SUPER A TAÇA INTERNACIONAL MAIA JOVEM, EM SUB-14, VAI INTEGRAR O NOVO GRUPO DE TORNEIOS SOB A ÉGIDE DE TENNIS EUROPE, EM 2020
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mais pontos para o ranking aos tenistas que competirem em cada um dos cinco torneios que integram o novo grupo de elite de provas. A Taça Internacional Maia Jovem, que vai realizar-se em finais de março e inícios de abril do próximo ano, foi promovida à Categoria Super depois de candidatura apresentada pela Federação Portuguesa de
um dos cinco torneios que vão integrar a Categoria Super, no escalão de sub-14. A Taça Internacional Maia Jovem, que cumpriu a 26.ª edição neste ano, subiu do Nível 1 para o novo patamar criado pela Tennis Europe, que, a partir de janeiro do próximo ano, possibilitará
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D.R.
Categoria Super conjuntamente com a Christimas Cup, em Khimki (Rússia), na primeira semana de janeiro, o prestigiado Les Petits As, em Tarbes (França), no final desse mês, a Kungens Kanna & Drottningens Pris, em Estocolmo (Suécia), em fevereiro, e o 43.Internationale Deutsche Tennismeisterschaften, em Dueren (Alemanha), em julho. Outra importante inovação introduzida pela Tennis Europe nos circuitos juvenis é a implementação de lugares reservados nos quadros principais dos torneios de sub-18 na Europa, organizados sob a égide da ITF, de tenistas de 15 e 16 anos, com base nos rankings de Tennis Europe. «O sistema de lugares reser-
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Ténis, que conta com um parceiro importante na organização da prova maiata, um dos torneios mais antigos que se realizam em Portugal, organizado pela Escola de Ténis da Maia: a Câmara Municipal da Maia. «O circuito 14 & Under será aprimorado ainda mais em 2020 com a criação da nova Categoria Super. Cinco dos eventos mais prestigiados do Tour do escalão etário foram promovidos da Categoria 1 para o nível Categoria Super para refletir seus esforços e performances extraordinárias. Os jogadores nos torneios da Categoria Super podem ganhar mais pontos para o ranking da Tennis Europe e ter serviços e benefícios extras», explicou a Tennis Europe. A prova portuguesa integra a
MAIS PROVAS No próximo ano, por proposta da Federação Portuguesa de Ténis, a Tennis Europe aprovou o alargamento de provas. 2020 terá mais três torneios sob a égide de Tennis Europe, aumentando para 12 a quota de provas internacionais (três de sub-12, quatro de sub-14 e cinco de sub -16). Em juniores, o próximo ano terá um total de sete torneios (mais dois) inscritos no circuito ITF Junior.
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JORGE CUNHA / AIFA
JOÃO SANONA JORGE NHA /
CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA
MILLENNIUM ESTORIL OPEN
Satisfação. A promoção da
Taça Internacional Maia Jovem à Categoria Super foi recebida com «enorme satisfação» na Escola de Ténis da Maia, entidade organizadora da prova. João Maio referiu que o torneio maiato integrar a Categoria Super é um reconhecimento de todo «o empenho» que foi empregue desde a primeira hora da Taça Internacional Maia Jovem. «Esta classe Super, criada pela Tennis Europe, é considerada o Grand Slam neste escalão de sub14. Por isso, é uma enorme satisfação ter um torneio numa categoria a nível mundial», sublinhou João
Maio, que divide a direção da prova portuguesa de sub-14 com Arcílio Santos. Selecionador nacional na Taça Davis em 2003, depois de ter coadjuvado o «capitão» José Vilela, João Maio considera que integrar a Categoria Super significa «uma maior responsabilização» e a necessidade de proceder «a alterações», para que se continue a «qualificar o torneio e, desta forma, prestigiar Portugal». Sem se alongar muito nas modificações que serão realizadas, o responsável da Escola de Ténis da Maia aludiu a «alterações de base», relacionadas com a estrutura da arbitragem, na prova do próximo ano, a 27.ª edição, de 30 de março a 5 de abril. «Este torneio tinha árbitros, juízes de linha, e mesmo seis a oito apanha-bolas, a partir das meias-finais, embora já com quadros
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vados ajuda a tenistas de sub-16 a iniciarem-se em ITF Junior, enquanto se encoraja a participação nos torneios de sub-16», considera a Tennis Europe.
ESTE ANO, A PROVA MAITA NO CALENDÁRIO DE SUB-14 DE TENNIS EUROPE TEVE QUASE DUAS CENTENAS DE JOVENS TENISTAS
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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
CLUBE DE TÉNIS DA ILHA TERCEIRA
CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA
do número de apanha-bolas, na XXVII Taça Internacional Maia Jovem, em 2020, será, por isso, «um dispêndio enorme e uma outra logística», para um torneio que, só neste ano, envolveu quase duas centenas de tenistas — alguns acompanhados de treinadores —, na sua maioria em masculinos (mais de uma centena).
Paixão. Acentuando que a Taça
Internacional Maia Jovem é uma parte importante no objetivo de formar tenistas da Escola de Ténis da Maia, João Maio ressalvou a importância da Câmara Municipal da Maia para a realização do torneio internacional de sub-14, o mais antigo no escalão que se realiza em Portugal, organizado ininterrupta-
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de 64 neste ano. Neste novo formato da Categoria Super, mantendo -se os quadros de 64 em singulares masculinos e femininos, teremos de ter árbitros a partir da primeira ronda da prova. E ainda há os quadros de pares, em masculinos e femininos», explicou João Maio, revelando uma nova realidade já no próximo ano, na 27.ª edição da Taça Internacional Maia Jovem: «Os qualifyings — que teve também quadro de 64 tenistas em masculinos e 16 em femininos neste ano — não terão arbitragem, mas os quadros principais terão e isto implica quadruplicar o staff do torneio». João Maio explicou que esta alteração nos quadros de árbitros e juízes de linha, e mesmo o aumento
A EDIÇÃO DE 2020 DA TAÇA INTERNACIONAL MAIA JOVEM VAI TER ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS
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CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA
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concelho a Capital do Desporto, tem sido fundamental para que isso fosse possível», declarou. Maio aduziu «o empenho das pessoas da Escola de Ténis da Maia» como outro facto importante para o sucesso da Taça Internacional Maia Jovem, que, anualmente, anima o Complexo de Ténis da Maia, que acolhe agora o Challenger Maia Open. «Ao pilar que é a Câmara Municipal da Maia para a Taça Internacional Maia Jovem acrescenta-se a paixão das pessoas que estão aqui, na Escola de Ténis da Maia. Todos os anos, as pessoas têm uma grande vontade de organizar o torneio e de o tornar cada vez melhor», frisou João Maio, confiante que a Taça Internacional Maia Jovem vai «continuar a crescer».
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mente há 26 anos, no Complexo de Ténis da Maia. «A Taça Internacional Maia Jovem, que é um dos objetivos da Escola de Ténis da Maia na formação, porque a competição é muito importante na formação, é um torneio que depende desde o início da Câmara Municipal da Maia, que têm uma importância muito grande. Como tal, o suporte da Câmara Municipal da Maia é importante», assinalou. João Maio afirmou que «a Câmara da Maia sempre suportou este torneio e, por isso, é um pilar». «Ao longo do tempo, o torneio tem vindo a subir sempre e é, agora, considerado um dos melhores do mundo no escalão de sub-14. A Câmara Municipal da Maia, que sempre promoveu o desporto e tornou o
A TAÇA INTERNACIONAL MAIA JOVEM DECORRE NO COMPLEXO DE TÉNIS DA MAIA, QUE ALGERBA AGORA O MAIA OPEN, PROVA DO ATP CHALLENGER TOUR
MARIANA ALVES DEIXA A CADEIRA
MARIANA ALVES DURANTE O LISBOA BELÉM OPEN, HÁ DOIS ANOS
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16 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Alves, certificada com Gold Badge pela ITF, encerrou a carreira internacional de árbitro de cadeira, que desempenhou ao longo de uma década e meia.
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E
Shenzhen, no sudoeste da China, foi a última vez que Mariana Alves sentou-se na cadeira destinada ao árbitro, para dirigir o derradeiro encontro de WTA Finals, que a australiana Ashleigh Barty, atual número um mundial, venceu em duas partidas, impondo os par ciais de 6-4 e 6-3 à ucraniana Elina Svitolina. Nesta temporada, prestes a terminar, e na anterior, Mariana Alves desempenhou por várias vezes o cargo de supervisora WTA, como no Miami Open, da série Premier Mandatory. Na temporada de 2020, a mais conceituada árbitro portuguesa na atualidade de sempre vai exercer, em exclusivo, as tarefas de supervisão em torneios do circuito mundial sob a égide da WTA. Na China, no torneio final do WTA, que reuniu as oito tenistas mais cotadas no mundo, Mariana
FERNANDO CORREIA
referees
A MAIS CONCEITUADA ÁRBITRO PORTUGUESA DE SEMPRE VAI ABRAÇAR EM EXCLUSIVO AS FUNÇÕES DE SUPERVISORA WTA
FERNANDO CORREIA
BARCELONA OPEN
LOUSADA TÉNIS ATLÂNTICO
PORTO OPEN
Open, no qual João Sousa defendia o título de campeão, Mariana Alves e Carlos Ramos cruzaramse com Carlos Sanches. Supervisor ATP desde a primeira edição do Millennium Estoril Open, no Clube de Ténis do Estoril, Carlos Sanches voltou este ano ao O2. O árbitro por18
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No O2. No Millennium Estoril
tuguês, residente na Áustria há alguns anos, é o supervisor no ATP Finals, a decorrer ainda na capital britânica. Carlos Sanches foi novamente supervisor ATP no torneio final, com a presença dos oito tenistas mais credenciados durante a temporada. A primeira vez que o árbitro português esteve na ATP Finals foi em 2014, igualmente realizadas na capital inglesa. Desde 2006 que Carlos Sanches pertence ao quadro de supervisores do ATP Tour. É um dos seis árbitros que asseguram a supervisão de todos os torneios realizados numa temporada, em todo o mundo.
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Ainda neste ano, Mariana Alves integrou novamente o quadro de árbitros de cadeira do Millennium Estoril Open, conjuntamente com Carlos Ramos, igualmente certificado com Gold Badge.
CARLOS SANCHES NO ATP 500 BARCELONA
GO!PHOTO STUDIO / FILIPE BRÁS
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
O GRANDE FINAL NO JA match-point
O JAMOR VOLTOU A RECEBER A JORNADA NACIONAL DO PROGRAMA NACIONAL D TALENTOS, COM A PARTICIPAÇÃO DE QUASE UMA CENTENA DE TENISTAS DE SU EM MASCULINOS E FEMININOS, REPRESENTANTES DE CERCA DE 35 CLUBES
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BRUNO PHOTOGRAPHY
AMOR
DE DETEÇÃO DE UB-8 E SUB-10,
FOTOS: ITF / CORINNE DUBREUIL FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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FOTOS: BRUNO PHOTOGRAPHY
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FOTOS: ITF / CORINNE DUBREUIL
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FEDERAÇÃO FEDERAÇÃO PORTUGUESA PORTUGUESA DE DE TÉNIS TÉNIS
FOTOS: ITF / CORINNE DUBREUIL FOTOS: BRUNO PHOTOGRAPHY FEDERAÇÃOPORTUGUESA PORTUGUESA TÉNIS25 31 FEDERAÇÃO DEDETÉNIS
ITF SENIORS TENNIS DOMINGUES CONSAGRADO CAMPEÃO, LADEADO POR VASCO COSTA E RICAR-
FLUVIA TENNIS D.R.
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beach tennis
FIM DO ANO NA CLARIDADE A TEMPORADA DE TÉNIS DE PRAIA EM PORTUGAL TERMINA COM DOIS TORNEIOS INTERNACIONAIS NA FIGUEIRA DA FOZ
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Club da Figueira da Foz organiza o Beach Tennis Cidade da Figueira da Foz, em sete courts de ténis de praia. De categoria 5 do ITF Beach Tennis Tour, a primeira prova na Figueira da Foz, que se cumpre num só dia, sem prize money, é reservada a pares masculinos, femininos e
época de ténis de praia em Portugal termina na Figueira da Foz. Em meados de dezembro, a praia da Claridade recebe dois torneios inseridos no circuito mundial, um com um prize money de três mil dólares. Em 13 de dezembro, o Tennis
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BRAGA OPEN 2019
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Vitória, na ilha Terceira (Açores), entrar no mapa das competições do ITF Beach Tennis Tour. O I Beach Tennis Tournament Praia da Vitória distribuiu três mil dólares, enquanto o I Azores Beach Tennis Tournament realizou-se logo a seguir. Também com prize money de três mil dólares, o II Azores Beach Tennis Tournament. Logo a seguir, as segunda e terceira edições do Azores Beach Tennis Tournament, ambos sem prize money. Quatro destas provas na Praia da Vitória foram abertas a tenistas do escalão de juniores.
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Ano cheio. A temporada de torneios internacionais em Portugal começou em finais de maio, com o III Beach Tennis Open Cidade da Póvoa de Varzim (3.000 dólares), o III Dia da Marinha Beach Tennis Open e o IV Beach Tennis Open Cidade da Póvoa de Varzim. Em junho, ocorreram as primeiras edições de Atlantic Beach Tennis 2019 e Porto Beach Tennis 2019 (3.000 dólares), enquanto em agosto desenvolveu-se o 15.º Praia de Faro — ITF Beach Tennis 2019 (igualmente com 3.000 dólares de prize money). O calendário da ITF Beach Tennis Tour inseriu duas provas Clube da Praia Beach Tennis Cidade da Póvoa de Varzim, no mês de setembro. A primeira foi a quarta edição, com 3.000 dólares em prémios monetários, e a segunda o quinto evento. No mesmo mês, Penamacor acolheu quatro provas internacionais pela primeira vez. Outubro foi a vez de a praia da
FLUVIAL BEACH TENNIS TOUR
mistos (cada um dos quadros composto por 16 tenistas). Nos dois dias seguintes, 14 e 15 de dezembro, decorre o Figueira Beach Tennis International, de categoria 4 do ITF Beach Tennis Tour. Esta competição vai distribuir aos tenistas participantes prémios monetários no valor de três mil dólares.
PELA PRIMEIRA VEZ, PENAMACOR RECEBEU PROVAS DO ITF BEACH TENNIS TOUR
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BEATRIZ RUIVO
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flash-interview
ANDRÉ FERREIRA
Manuel Gonçalves
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«TÉNIS É... UM AMIGO» MANUEL GONÇALVES É O DETENTOR DO CETRO DE CAMPEÃO NACIONAL DE JUNIORES E TAMBÉM VICE-CAMPEÃO NACIONAL ABSOLUTO EM PARES
O ténis é... um amigo.
No ténis, quero atingir… o top 100 e jogar um Grand Slam. Depois de vencer um encontro… pego no telefone.
Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi... ter sido campeão nacional de sub-18. E a maior tristeza no ténis foi… não ser convocado para a seleção nacional de sub-18. Se eu mandasse no ténis… aumentaria apoios para jovens.
Jogo ténis porque… “nasci” com uma raqueta na mão.
Em Portugal, o ténis precisa de… amor e dedicação.
O que mais gosto no ténis é… jogar, o ambiente nos torneios, as aprendizagens de vida que a modalidade me dá e as grandes amizades que tenho graças ao ténis.
Um português ou uma portuguesa no top 10 do ranking mundial de ténis seria… um orgulho, uma alegria.
O que mais detesto no ténis… é estar lesionado.
Para mim, treinar… o dia a dia. O sucesso significa… muito trabalho e muitas horas de sacrifício.
Um bom treinador é… alguém que ajuda e motiva a alcançar os objetivos, vivendo os sucessos e insucessos. O meu torneio preferido é … do que joguei, provavelmente os Campeonatos Nacionais, porque têm sempre um bom ambiente e sinto-me sempre bem a jogar. Roland Garros é o torneio que eu gostava de jogar.
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A
primeira vez que Manuel Gonçalves pegou numa raqueta foi com três anos. O tenista do Clube de Ténis do Porto, treinado por Gustavo Sousa, nunca mais deixou a prática da modalidade e desenvolveu uma carreira que pretende seja coroada de êxito. Manuel Gonçalves chegou a ser top 100 no ranking de Tennis Europe nos escalões de sub-14 e sub-16. Em juniores, está entre os 500 tenistas mais cotados no mundo.
CARREIRA Com 18 anos, Manuel Gonçalves, com Tiago Cação como parceiro, foi vice-campeão nacional absoluto em pares, no Funchal. Semanas antes, sagrou-se campeão nacional de juniores em singulares e conquistou igualmente o título em pares, ao lado de Hugo Maia. Em sub-16, Manuel Gonçalves terminou o Nacional de 2017 como vice-campeão individual e foi igualmente campeão em pares, conjuntamente com Hugo Maia. Em competições do circuito mundial de juniores, o tenista do Clube de Ténis do Porto e Hugo Maia foram campeões em pares na variante de duplas na Taça Diogo Nápoles, em 2017 e 2019, na Vila do Conde Junior Cup, em 2018, e no International Junior Leiria, no mesmo ano. No ITF Junior Circuit Mozambique Leg 1, em 2017, Manuel Gonçalves foi vicecampeão em singulares e pares (com Bernardo Serra Vieira).
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