NT Setembro 2014

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Notícias do ténis

FERNANDO CORREIA

EDIÇÃO ONLINE

SETEMBRO 2014

Emoções no CIF

Portugal junto ao Kremlin na Taça Davis


De Moscovo a Lisboa Editorial

O último dia da eliminatória no Estádio Olímpico de Moscovo — com a decisão da ronda a favor de Portugal, espero — coincide com a primeira jornada da Semana do Tênis & Padel, no centenário CIF

A

segunda e terceira semanas deste mês serão dominadas por dois acontecimentos importantes no ténis português: a eliminatória da Taça Davis de Portugal na Rússia e a Semana do Ténis & Padel. Em Moscovo, perante uma seleção russa sem um dos seus valores da atualidade – Dmitry Tursunov –, a seleção nacional Portugal discute a permanência no Grupo I da zona euroafricana, com a mesma ambição e determinação. É essa a marca da equipa portuguesa, seja em que palco for, mesmo a milhares de quilómetros de casa. Acredito plenamente que Portugal pode ganhar. Acredito plenamente que os técnicos e os jogadores portugueses, que reúnem uma grande capacidade de encontrar formas de contornar os obstáculos, tudo farão para terminarem com uma vitória a campanha de 2014 na Taça Davis. O último dia da eliminatória no Estádio Olímpico de Moscovo – com a decisão da ronda a favor de Portugal, espero – coincide com a primeira jornada da Semana do Ténis & Padel, no centenário CIF. É a segunda vez que a Federação Portuguesa de Ténis promove uma semana de múltiplas emoções, reunindo o ténis, o ténis em cadeira de rodas e o padel. É a segunda vez que a competição, só possível de realizar com os nossos parceiros estratégicos, terá

VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

um programa recheado de outras iniciativas, de índole diferente, que vão emprestar a mesma cor que no ano passado. A Semana do Ténis & Padel tem também uma marca incontornável. É o maior evento que junta três campeonatos nacionais, de domingo (14) a domingo (21), e que distribui no total 27 mil euros em prémios monetários. Bom ténis, bom ténis em cadeira de rodas e bom padel estão garantidos. E boa animação. A mesma marca que teve o Nacional de Ténis de Praia, no Baleal (Peniche), em que se distribuiu mil euros em prémios monetários. A prova de ténis em praia de rodas, outra das modalidades que a Federação Portuguesa de Ténis tutela, foi mais uma manifestação de competitividade.

Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

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Nuno Marques apresenta em Moscovo a mesma seleção que visitou a Eslovénia

Decisão junto ao Kremlin De 12 a 14 deste mês, a seleção nacional enfrenta a Rússia, no «play-off» de permanência do Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis. Em Moscovo, Portugal — que cumpre a centésima eliminatória na competição — decide o futuro na maior competição mundial de ténis entre nações. O selecionador nacional na Taça Davis, Nuno Marques, voltou a apostar no mesmo quarteto — João Sousa, Gastão Elias, Rui Machado e Frederico Silva — que defrontou a Eslovénia, em abril último, na segunda eliminatória. Será a quarta vez que Portugal e Rússia se encontram na Taça Davis, com vantagem para os russos, que, em 2012, militavam no Grupo Mundial. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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A A eliminatória entre Portugal e Rússia começa na sexta-feira, 12, pelas 16 horas em Moscovo, menos três horas em Lisboa. No sábado, o encontro de pares começa às 12 horas locais, enquanto o derradeiro dia da eliminatória tem início às 13 horas na capital russa

história pode ser contrariada? Na Taça Davis, Portugal tem um registo negativo nos três confrontos com a Rússia, mas, diz o povo na sua imensa sabedoria, que a esperança é a última a morrer. O selecionador nacional, Nuno Marques, acredita que é possível vencer a equipa russa e garantir a permanência no Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis. «Acredito que Portugal pode vencer em Moscovo, apesar de jogarmos fora, contra uma equipa como é a da Rússia. Não vai ser fácil», disse Nuno Marques, manifestando confiança plena no coletivo luso. O selecionador nacional — acompanhado do treinador Emanuel Couto e o fisioterapeuta Carlos Costa em Moscovo — referiu, na conferência de imprensa que antecede a ronda, que «os jogadores portugueses conhecem bem os russos» e acentuou a qualidade dos tenistas lusos. «Os jogadores de Portugal são muito talentosos e, apesar de a Rússia ser o adversário, isto é a Taça Davis e tudo por acontecer», disse. Nuno Marques reconheceu a «grande importância da eliminatória» na capital russa, que determinará qual das nações se mantém no Grupo I, relegando a outra para o Grupo II, em 2015.

Nuno Marques, João Sousa e Gastão Elias num treino realizado no Estádio Olímpico de Moscovo

Para este embate em Moscovo, o selecionador português voltou a apostar em João Sousa (40.º mundial em singulares, a 8 de setembro deste ano), Gastão Elias (139.º), Rui Machado (280.º) e Frederico Silva (332.º). O mesmo quarteto que jogou com a Eslovénia, em Kranj, na primeira elimina-

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Centésima eliminatória de Portugal A eliminatória com a Rússia é histórica para Portugal. Em Moscovo, a seleção nacional cumpre a centésima ronda na Taça Davis, competição entre nações na qual se inscreveu pela primeira vez em 1925, pouco tempo depois da fundação da Federação Portuguesa de Lawn Tennis, anos mais tarde designada Federação Portuguesa de Ténis.

tória, de 31 de janeiro a 2 de fevereiro. Os eslovenos venceram por 3-2. A Rússia, sem Mikhail Youzhny — o número um russo, atual 32.º mundial, retirou-se da Taça Davis em 2011 — apresenta Andrey Kuznetsov (87.º), Evgeny Donskoy (135.º), Konstantin Kravchuk

(217.º) e Andrey Rublev (495.º). O «capitão» Shamil pretendia contar com o concurso de Dmitry Tursunov, mas o atual 68.º no «ranking» mundial, não recuperou de lesão. Aliás, antes do início do Open dos Estados Unidos, era já aventada a possibilidade de o ex-número 20 no mundo estar apto para a rece-

A Rússia conquistou a «saladeira» em 2002 e 2006

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em São José do Rio Preto, no interior do Estado de São Paulo. Nos últimos dois anos, a Rússia competiu no Grupo I e, curiosamente, no ano passado, disputou igualmente o «play-off» de permanência com a África do Sul, tendo vencido por 5-0, no Estádio Olímpico de Moscovo, no qual o selecionado russo se estreou em julho de 2010, com a Argentina, que venceu (3-2). A partir de sexta-feira, 12 de setembro, os russos voltam ao Estádio Olímpico de Moscovo, onde se realiza anualmente a Kremlin Cup (torneios WTA Premier e ATP World Tour 250), para o confronto entre Portugal e Rússia, que terá como juiz árbitro o israelita Dimitri Leifman. A ITF designou ainda como árbitro de cadeira a sérvia Marijana Veljovic.

João Sousa é o tenista português mais bem cotado em Moscovo. Emanuel Couto e Carlos Costa assistem à sessão de preparação

Portugal e Rússia têm três recontros na Taça Davis, um no Porto, outro em Kiev e o derradeiro no Porto. Todos com triunfo dos russos

A quarta vez. Nuno Marques,

cão a Portugal, porém, não consta dos convocados para o «play-off» de permanência. A equipa russa também sofreu um desaire na primeira ronda, frente à Polónia, por 3-2, precisamente no mesmo local em que se vai desenrolar a eliminatória com Portugal. A Rússia, que conquistou a «saladeira» em 2002 e 2006 e foi finalista vencida em outros três ocasiões, ocupa a 32.ª posição no «ranking» da Taça Davis e Portugal posiciona-se em 40.º. A seleção russa foi despromovida do Grupo Mundial em 2012, após a vitória do Brasil, por 5-0,

coadjuvado por Emanuel Couto, selecionador nacional de juniores em masculinos, volta a um confronto com a Rússia, mas, desta feita, como «capitão». Esta é a segunda participação de Nuno Marques na Taça Davis nessa qualidade, depois da estreia frente à Eslovénia, no início do ano. Como jogador, Marques — durante mais de uma década, foi o número português em singulares e é o atual detentor do máximo de um tenista luso no «ranking» ATP em pares — defrontou a Rússia em três ocasiões, uma das quais em Kiev, atualmente a capital da Ucrânia, após a desagregação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), em 1991.

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FOTOS: FERNANDO CORREIA

João Sousa

Gastão Elias

Rui Machado

Frederico Silva

«Notícias do Ténis» colocou duas questões a João Sousa, Gastão Elias, Rui Machado e Frederico Silva: 1. Com que expetativas parte para a decisiva eliminatória com a Rússia? 2. É possível surpreender os russos?

1

«As expetativas são sempre boas. Estou confiante, pois penso que temos uma boa equipa, muito unida, que vai dar o máximo para ultrapassar este obstáculo. A Rússia tem uma equipa muito forte e joga em casa, o que torna ainda mais difícil o encontro. Penso que a Rússia é favorita, mas podemos trazer de lá a vitória».

2

«Claro que sim! Temos jogadores com capacidades para os derrotar. Podem contar connosco».

1

«Partimos todos muito confiantes para este embate. Estamos bastante motivados e sabemos que é uma boa oportunidade de mostrar o nosso valor contra uma seleção como a da Rússia. Temos noção que vai ser um confronto bastante difícil, mas garantimos que vamos dar tudo e representar o país da melhor maneira».

2

«É óbvio que sabemos que é uma tarefa difícil. Todas as eliminatórias são diferentes, por isso as últimas três derrotas não vão contar quando entrarmos em campo. Os russos sabem que são favoritos, mas tenho a certeza que nos vão respeitar muito».

1

«Partimos para a Rússia com o objetivo de tentar ao máximo a manutenção no Grupo I. O importante agora é chegarmos o melhor possível para os três dias de competição».

2

«Sim, acredito que é possível vencer a Rússia. É uma tarefa difícil, até porque não contamos com o fator casa, mas acreditaremos que é possível até ao fim».

1

«Para mim, que é apenas a segunda eliminatória em que participo, vai ser uma ótima experiência. Ir jogar a um país como a Rússia, numa eliminatória tão importante como esta, vai ser espetacular. Obviamente que vai ser muito difícil. A Rússia tem ótimos jogadores e o facto de jogarem em casa também os favorece, mas nós temos igualmente uma grande equipa».

2

«O facto de escolherem o piso também está favor da Rússia. Mas estou confiante que podemos ganhar. Todos temos feito bons resultados, por isso acho que temos hipóteses de passar este confronto».

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A seleção portuguesa antes de conhecer o resultado do sorteio do «play-off» com a Rússia

Frente a Portugal, a Rússia apresentou sempre como «capitão» Shamil Tarpischev

Em 1988, no Estádio Nacional, Nuno Marques, João Cunha e Silva e Marco Seruca não conseguiram evitar que a URSS infligisse 5 -0. Shamil Tarpischev era também o selecionador russo. José Santos Costa era o «capitão» de Portugal. Dois anos volvidos, Nuno Marques (vitorioso no primeiro encontro de singulares) e João Cunha e Si

Silva também não superaram a URSS, em Kiev, que fechou com 4 -1. Em 1992, no Porto, a equipa russa triunfou, por 3-2, com Portugal a perfilar Cunha e Silva, Nuno Marques e Bernardo Mota. Nos dois embates, Santos Costa capitaneou Portugal, enquanto na Rússia o «capitão» nas três rondas foi… Tarpischev.

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CPLP

DQuadro do Grupo I da zona euro-africana da Taça 2.ª ronda «play-off» 12-14 setembro

Davis

1.ª ronda «play-off»

1.ª ronda

2.ª ronda

12-14 setembro

31 janeiro/2 fevereiro

4-6 abril

24-26 outubro

Croácia

(s)

«bye»

Rússia

_______

__________________________________________

____

(c)

Rússia Rússia

____

_____________________

______________________

____

«bye»

Croácia (s) 3

_______

Rússia (c) 2

___

Polónia

(c) *

1

____

Polónia 3

_________

Portugal

Israel (s)

____

____

«bye»

_______

Portugal

Portugal

_____________________

«bye»

______________________

____

_______

Portugal 2

___

Nações vencedoras qualificadas

despromovidas

para o «play-off»

Ucrânia (c) 3

ao Grupo II em 2015

____

Roménia 1

_______

__________________________________________

____

Suécia (s)

___

do Grupo Mundial

_____________________

Roménia (c)

______________________

____

*

Eslovénia Eslovénia (c) 1

____

Eslovénia (c) 3

Nações derrotadas

Israel (s) 3

Ucrânia

4

_______

«bye»

Suécia (s) (c) 1

____

Suécia (s)

_________

Eslováquia (c) 5 (c) *

____

____

Letónia 0

Eslováquia (c) 4

_______

_______

Áustria (s)

_____________________

Letónia

______________________

____

«bye»

___

Áustria (s) * 1

____

Áustria (s)

(s) cabeça de série

(c) escolha de piso

* escolha de piso feita por sorteio

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Semana de emoções 10 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS


CML

D

e 14 a 21 deste mês, todas as emoções estão no CIF, com a realização da Semana do Ténis & Padel, uma iniciativa da Federação Portuguesa de Ténis. A segunda edição da Semana do Ténis & Padel volta a congregar competição com outras iniciativas, no clube centenário de Monsanto (Lisboa), que, no ano passado, albergou as eliminatórias de Portugal na Taça Davis, com Benim e Lituânia. A Semana do Ténis & Padel «é um acontecimento importante no desporto português», como referiu Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, na apresentação do evento, na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho de Lisboa, com a presença de Jorge Máximo, vereador com o pelouro do Desporto na Câmara Municipal da capital. Vasco Costa destacou o facto de o Campeonato Nacional Absoluto, prova rainha da Semana do Ténis & Padel, regressar a Lisboa, onde a prova se realizou pela última vez. «Há 14 anos que um Nacional Absoluto não se disputa em Lisboa», lembrou o presidente da Federação Portuguesa de Ténis, acrescentando que a competição contará «com a presença de alguns dos melhores tenistas nacionais e com as novas promessas do ténis português». Sublinhando que a Semana do Ténis & Padel «é única no país», Vasco Costa acentuou que reúne três das quatro modalidades que a Federação Portuguesa de Ténis tutela. «Esta Semana do Ténis & Padel foi uma iniciativa que lançámos pela primeira vez no ano passado. Não sendo possível juntar as quatro modalidades na Semana do Ténis & Padel, porque o Campeonato Nacional de Ténis de Praia

Vasco Costa e Jorge Máximo

se joga em praia e decorreu no último fim de semana de agosto, resolvemos, mais uma vez, fazer esta iniciativa, juntando os dois campeonatos nacionais de ténis e o de padel», referiu Vasco Costa. Jorge Máximo ressalvou esse facto. O vereador com o pelouro do Desporto da Câmara Municipal de Lisboa frisou que a Semana do Ténis & Padel «tem todas as modalidades praticadas por todas as gerações». «A realização desta iniciativa em Lisboa é muito importante para a afirmação da cultura desportiva na cidade de Lisboa», afirmou o autarca, na conferência de imprensa, à qual assistiu Humberto Santos, presidente do Comité Paralímpico de Portugal. O vereador da edilidade lisboeta observou ainda que a Semana do Ténis & Padel integra «uma modalidade em franca expansão na cidade», em alusão ao padel. «Estive presente, recentemente, em inauguração de campos de padel. É uma modalidade a crescer em Lisboa», disse.

A Semana do Ténis & Padel realiza-se no CIF, de 14 a 21 deste mês. A iniciativa, promovida pelo segundo ano consecutivo pela Federação Portuguesa de Ténis junta competição e outras ações

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Lembrando «os tempos» em que vibrava com «João Cunha e Silva e outros», Jorge Máximo expressou apreço pelo «entusiasmo e empenho» da Federação Portuguesa de Ténis na organização da Semana do Ténis & Padel.

De domingo a domingo. A

Nos três campeonatos nacionais, a Federação Portuguesa de Ténis distribui um total de 27 mil euros em prémios monetários pelo segundo ano consecutivo

Semana do Ténis & Padel realizase de domingo a domingo, de 14 a 21 deste mês. A 14 (domingo) e 15 (segundafeira), realiza-se o «qualifying» de singulares, em masculinos e femininos, do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto. O sorteio dos quadros principais em singulares — grelha de 24 em masculinos e de 16 em femininos — será na segunda-feira. No dia seguinte, decorrerão os primeiros encontros do Nacional Absoluto, com um «prize money» de 20 mil euros, 12 mil euros destinados a masculinos e oito mil a femininos. As finais do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto estão previstas para a tarde de sábado. Na quarta-feira, 17, inicia-se o Banco BIC Business Cup, em padel, a novidade nesta segunda edição da Semana do Ténis & Padel. A competição pretende fomentar a prática do padel e esti-

mular a competição no tecido empresarial. A modalidade, tutelada pela Federação Portuguesa de Ténis desde janeiro de 2011, tem o ponto alto no Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC, com prémios monetários no valor de seis mil euros. A prova começa na quinta-feira, 18, dia do jantar oficial, na Câmara Municipal de Lisboa, em que serão atribuídos os «Prémios Mérito» pela Federação Portuguesa de Ténis. Estes galardões destinam-se a premiar personalidades que se distinguem no ténis e foram instituídos pela primeira vez no ano passado, na edição inaugural da Semana do Ténis & Padel, que se realizou no Clube de Ténis do Estoril. O Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini, com «prize money» de mil euros, desenvolver-se-á na sexta-feira e no sábado. Neste último dia, o programa consagra o Prémio Angelini — Exibição de ténis em cadeira de rodas e Momento de Solidariedade, com a Cerci (Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades) de Oeiras. Está igualmente programado um «workshop» subordinado ao tema A Carreira de Tenista Profissional, em que se abordarão questões

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FERNANDO CORREIA

como gestão de carreira, imagem, relacionamento com a Comunicação Social e outras matérias. A Semana do Ténis & do Padel

encerra com as meias-finais e final do Banco BIC Business Cup e com os encontros de atribuição dos títulos do Nacional de Padel.

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E João Sousa tornou-se no primeiro português cabeça de série numa prova do «Grand Slam», enquanto Michelle Larcher de Brito jogou um torneio do WTA como favorita. Foi a primeira vez que uma tenista portuguesa foi pré-designada no principal circuito feminino

m duas semanas, voltou-se a escrever novas páginas na história do ténis português. João Sousa, primeiro, e Michelle Larcher de Brito, depois, foram cabeças de série em torneios de categoria superior. João Sousa, único tenista português a disputar o quadro principal de singulares na edição deste ano do Open dos Estados Unidos, tornou-se no primeiro luso na condição de cabeça de série numa prova do «Grand Slam». No «major» norte-americano, no qual participaram igualmente Gastão Elias, Pedro Sousa (regresso após lesão num pulso, o que motivou interregno de oito meses) e Michelle Larcher de Brito. João Sousa foi o 32.º cabeça de série. O vimaranense beneficiou da desistência do espanhol Rafael Nadal, devido a lesão, para ser pré-designado. No entanto, João Sousa, número um português na atualidade e de sempre, não passou da segunda eliminatória em singulares e não defendeu os pontos conquistados no ano passado, em que alcançou a terceira ronda pela primeira vez na sua carreira. Michelle Larcher de Brito, a tenista portuguesa mais bem cotada no presente e de sempre, também assinou um feito extraordiná-

FLORIAN EISELE/AELTC

Novas páginas de

rio no ténis português: tornou-se na primeira tenista portuguesa a apresentar-se num sorteio do WTA como cabeça de série. Foi na cidade do Québec, no Canadá. Larcher de Brito foi designada a sexta favorita no torneio canadiano, da série International, a mes-

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história

Em alta em Nova Iorque

ma do Portugal Open, a única prova portuguesa inscrita no circuito WTA. A número um portuguesa na atualidade e de sempre acabou por não impor as suas credenciais de favorita frente à checa Lucie Hadrecka, na primeira ronda.

Mariana Alves esteve em alta em Nova Iorque. A árbitra de cadeira portuguesa dirigiu a final de pares em femininos do Open dos Estados Unidos, a qual teve o triunfo das russas Ekaterina Makarova e Elena Vesnina sobre a italiana Flávia Pennetta e a regressada Martina Hingis, a suíça que foi número um do

mundo em março de 1997. Mariana Alves, que dirigiu o encontro de atribuição da medalha de bronze dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, voltou a arbitrar uma final de uma prova do «Grand Slam», depois de ter estado no encontro de atribuição do título de singulares femininos de Wimbledon de 2010.

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A Castelo Branco, Oliveira de Azeméis, Porto, Ponta Delgada e Elvas vão receber torneios de categoria «Future», todos dotados de dez mil dólares em prémios monetários. Ao todo, serão seis semanas de competição

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té final do ano, o circuito profissional ITF em masculinos tem várias etapas em Portugal. No total, serão seis semanas de competição. Os Internacionais de Ténis de Castelo Branco, organizados pelo Riba Clube — Zonameeting/ Academia de Ténis Colina do Castelo, regressam de 20 a 28 deste mês, com um «prize money» de dez mil dólares. Na semana seguinte, o Clube de Ténis de Oliveira de Azeméis promove o Open Azeméis, distribuindo o mesmo montante em prémios monetários em cada um dos torneios. Hermínio Loureiro, presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, assumiu que o Open Azeméis pretende ser «um evento desportivo de sucesso e o pontapé de saída para relançar a modalidade do ténis no concelho». Na conferência de imprensa de apresentação do torneio, o tenista João Domingues, natural de Oliveira de Azeméis, salientou que a prova «é uma mais-valia para que os atletas nacionais possam competir dentro de provas».

MIGUEL CARVALHO

Portugal com

Nesse primeiro fim de semana de outubro, começa o Porto Open, prova do Clube de Ténis do Porto igualmente com dez mil dólares em prémios monetários. A competição, de terra batida, decorre até 12 de outubro.

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mais «Futures»

Na segunda metade de outubro, o ténis masculino regressa aos Açores, para a realização do Azores Open Atlantic Series. A primeira edição do Azores Open Atlantic Series está programada de 11 a 20 e a segunda

para a semana seguinte. Em cada uma das semanas, o «prize money» é de dez mil dólares. O local define-se este mês. A última prova do circuito profissional em masculinos realizada nos Açores reporta-se a setembro de 1997, com a realização do ATP Challenger Series Ponta Delgada. A prova realizou-se de 1988 a 1997 e Nuno Marques venceu em singulares em 1995 e 1996. Em femininos, em março último, o Clube de Ténis de São Miguel promoveu dois torneios ITF, distribuindo um total de 20 mil euros em prémios monetários, com Bárbara Luz a sagrar-se vice-campeã em singulares na primeira semana (final com Ekaterina Lopes) e semifinalista na segunda. Também inscrito no circuito ITF Futures está um evento de em Elvas. O «prize money» é de dez mil dólares e o «qualifying» começa a ser disputado a 25 de outubro. O torneio prolonga.se até 2 de novembro. O torneio alentejano, de piso duro, é o 12.º «Future» em Portugal inscrito no circuito ITF Futures deste ano.

O Azores Open Atlantic Series marca o regresso do circuito profissional masculino ao arquipélago. A última prova aconteceu em 1997, em Ponta Delgada. O «Challenger» realizou-se desde 1988 e Nuno Marques venceu em singulares em 1995 e 1996

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Outra vez no pódio M No Europeu de Transplantados, em Cracóvia, na Polónia, Miguel Monteiro foi medalha de ouro e Luís Guedes arrecadou a de bronze. Os dois conquisram o bronze em pares

iguel Monteiro e Luís Guedes voltaram a subir ao pódio no European Transplant and Dialysis Sports Championshps, trealizado este ano em Cracóvia, na Polónia. Os dois portugueses conquistaram a medalha de bronze em pares. Uma medalha que juntam ao ouro arrecado por Miguel Monteiro no escalão de +60 anos e ao bronze averbado por Luís Guedes em +40 anos. «A participação foi obviamente boa e os resultados corresponderam», referiu Miguel Monteiro, enquanto Luís Guedes afirmou que as presenças nas provas europeias ou mundiais «são sempre positivas, quer a nível pessoal quer desportivo», pois resulta «numa aprendizagem». «A partilha de experiências den-

tro da comunidade de transplantados, os sucessos, os fracassos, as histórias incríveis que se partilham enriquece qualquer ser humano», acrescentou Luís Guedes, admtindo que, em Cracóvia, tinha «expetativas de conquista de, pelo menos, uma medalha de ouro». Luís Guedes teve de se contentar com o bronze em singulares e em pares, ao lado de Miguel Monteiro. Medalhas que junta ao ouro em pares nos Europeus de 2008, na Alemanha, ao bronze em pares no Mundial em 2009, na Austrália, ao ouro em pares e singulares no Europeu de 2010, na Irlanda, e ao bronze e ao ouro nos pares no Europeu de 2011, na Croácia. Miguel Monteiro juntou a medalha de ouro em singulares conquistada em Cracóvia às conquistadas nos europeus: bronze em

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Miguel Monteiro

singulares na Alemanha (2008); ouro na Irlanda (2010) e Croácia (2012); ouro nos pares na Alemanha (2008); Irlanda (2010) e Croácia (2012); e bronze na Polónia (2014). Nos Mundiais, em singulares, Miguel Monteiro foi medalha de ouro na Tailândia (2007) e de prata na Austrália (2009), Suécia (2011) e África do Sul (2013).

Luís Guedes

Em pares, Miguel Monteiro averbou a medalha de bronze no Mundial da Austrália (2011). Tanto Miguel Monteiro como Luís Guedes têm já prevista a participação no Europeu em Helsínquia, em 2016. No próximo ano, realizar-se-á o Mundial, em Mar de la Plata, na Argentina. A presença dos portugueses é ainda incerta.

Os Europeus em Helsínquia, em 2016, estão já na agenda dos dois tenistas

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O primeiro

campeão P

aulo Espírito Santo conquistou o primeiro título nacional de ténis em cadeira de rodas. Foi em 2004, na final com Paulo Estrela. Nos três anos seguintes, repetiu-se o campeão e o vice-campeão, até que surgiu Carlos Leitão, em 2008, para interromper a hegemonia de Espírito Santo. Desde 2004, o ténis em cadeira de rodas em Portugal mudou. Paulo Espírito Santo assinalou que «o número de praticantes vai aumentando, visto haver um investimento humano de todos os jogadores, dos técnicos da Federação Portuguesa de Ténis e de alguns clubes». No entanto, sublinhou, «deveriam existir mais apoios estruturais» para o ténis em cadeira de rodas. «Estes apoios, dados pelos clubes, seriam continuados pelas associações e pela Federação Portuguesa de Ténis, no sentido de, numa fase inicial, o futuro praticante ter condições semelhantes às que teria se fosse praticar basquetebol, isto é, os custos com professores suportados pelas partes», referiu Paulo Espírito Santo, que começou a praticar ténis em cadeira de rodas no Lisboa Racket Centre, «com o professor Fred Marx, que foi quem iniciou, com o apoio da Federação Portuguesa de Ténis, a divulgação da modalidade». Espírito Santo lembrou que se iniciou na prática da modalidade

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quando soube que era possível jogar ténis em cadeira de rodas. «Era a minha modalidade quando jogava em pé e, ao saber que a modalidade podia ser jogada sentado, abracei a prática de imediato», disse, acrescentando que «o objetivo não era, nem é, ser campeão». «O objetivo era o de ter uma modalidade em que me sentisse adaptado e que pudesse dar continuidade a uma prática desportiva de muitos anos», afirmou. Vice-campeão nacional de 2008 a 2012, Paulo Espírito Santo defendeu que «o contacto internacional é fundamental para qualquer modalidade», mas «os joga


FOTOS: FERNANDO CORREIA

Paulo Espírito Santo foi o primeiro campeão nacional de ténis de cadeira de rodas

dores terão sempre de ser acompanhados por um técnico». Paulo Espírito Santo vincou que jogadores e técnicos «deverão ter não somente contactos internacionais em competições, mas também deslocarem-se para estágios, para que, quer os técnicos quer os jogadores, possam evoluir». O atleta defendeu ainda a profissionalização de um técnico na Federação Portuguesa de Ténis, «sob a tutela dos departamentos de cadeira de rodas e de Formação, para dar apoio ‘on job’ ao técnico que está a iniciar a formação ao novo praticante». Sobre o programa Clube Inclusivo, da Federação Portuguesa de

Ténis, Espírito Santo opinou que deve ser «concedido aos clubes estruturas inclusivas». «A Federação Portuguesa de Ténis, as associações e os clubes têm de conjugar esforços. Os clubes que tenham conseguido ter o estatuto de Clube Inclusivo devem ser recompensados ou simplesmente compensados por esse esforço de integração social. As preocupações sociais têm de ser partilhadas por todos os que partilham o mesmo espaço. Um exemplo: quando houver uma dúvida entre construir degraus ou uma rampa, a opção deverá sempre ser a rampa, pois a mesma pode ser utilizada por todos», declarou.

Espírito Santo, campeão nacional em cinco ocasiões e cinco vezes vice-campeão, considera «fundamental» o contacto internacional do ténis em cadeira de rodas português

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A decisão

A

decisão de quem vai representar Portugal no Campeonato do Mundo Equipas, em Palma de Maiorca, vai ser tomada em finais deste mês, depois do Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC. O lote de atletas que vão integrar a seleção portuguesa em Espanha — uma equipa masculina, composta de seis a oito jogadores, e outra feminina, constituída igualmente de seis a oito elementos — ficará definido antes do segundo estágio de preparação de Portugal, programado para o Vilamouraténis, a 9 de outubro. O primeiro estágio para o Campeonato do Mundo Equipas, em Palma de Maiorca, de 20 a 26 do próximo mês, decorreu no CIF, contando com a presença de Jesus Lizerbe, novo treinador daquele clube. O estágio teve a participação de 30 jogadores, 16 em femininos e 14 em masculinos. O grupo de atletas femininas foi formado por: Ana Catarina Nogueira, Kátia Rodrigues, Bárbara Corte Real, Filipa Caldeira, Helena Medeiros, Filipa Mendonça, Tânia Couto, Tânia Damião, Raquel Rodrigues, Joana Sousa, Sofia Araújo, Ana Sofia Gonçalves, Luísa Gouveia, Susana Dias, Susana Batista e Diana Batista. Em masculinos, João Roque, Gonçalo Nicau, Gonçalo Loureiro, Ricardo Soares, José Correa Barros, Eduardo Carona, Filipe Freitas, João Plantier, Marco Perestrello, Fábio Faísca, Hugo Anão, Ricardo Cortes, Miguel Alves e Pedro Franchi Mendes participaram no estágio no CIF, o local do Campeonato Nacional de Padel/

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João Roque e Helena Medeiros

Taça Banco BIC, integrado na Semana do Ténis & Padel, de 14 a 21 deste mês. O Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC insere-se no Circuito Padel Portugal, promovido pela Federação Portuguesa de Ténis, que tem a tutela da modalidade desde 2011. O Nacional é obrigatório para os jogadores que pretendam a qualificação para o Masters, que encerra o Circuito Padel Portugal. O Masters do Circuito Padel Portugal ainda não tem lugar designado, mas é já certo que vai ocorrer a 7 e 8 de dezembro. Para o Masters serão qualificados os 16 tenistas mais bem cotados, em masculinos e femininos. Para o quadro de pares mistos,


para o Mundial FERNANDO CORREIA

vão disputar o Masters os primeiros oito atletas masculinos e igual número de jogadoras da última classificação antes da realização do derradeiro torneio.

O Circuito Padel Portugal é constituído por provas Padel Portugal, num total de cinco, pelo Campeonato Nacional e por restantes provas. Para o apuramento para o Masters, é obrigatório jogar o Nacional, três das cinco provas Padel Portugal e mais duas outras do calendário. Entretanto, a segunda prova de categoria Padel Portugal realizouse no CIF. Em pares masculinos, João Roque/Gonçalo Nicau venceu na final a dupla Eduardo Carona/ Borja Gerona. Em pares femininos, o título foi conquistado por Kátia Rodrigues e Ana Catarina Nogueira, campeãs nacionais em 2013, enquanto Helena Medeiros e Filipa Mendonça, vice-campeãs no ano passado, foram as finalistas vencidas. No torneio de pares mistos, Kátia Rodrigues e Eduardo Carona foram campeões no centenário CIF. Na final, Kátia Rodrigues e Eduardo Carona foram mais fortes do que o par formado por Tânia Couto e por José Barros.

O segundo estágio de preparação para o Campeonato Mundial Equipas realiza-se a 9 de outubro, no Algarve, no Vilamouraténis

………….……………………………………….…………………………………………………………………………………………………………………………………….NE JANEIRO 2014 PUBLICIDADE

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O

s reis do Baleal, em Peniche, são já conhecidos, depois de concluído o Campeonato Nacional de Ténis de Praia — Banco BIC, com prémios monetários no montante de mil euros.

D.R.

Os reis no No areal da praia do Baleal, Filipe Rebelo e Pedro Correia conquistaram mais um título nacional. Pelo quinto ano consecutivo, a dupla sagrou-se campeã nacional. De 2008 até este ano, os dois não foram campeões apenas em 2009. Na final deste ano, Filipe Rebelo e Pedro Correia lograram vencer André Alexandrino e Pedro Maio, num encontro equilibrado (6-4, 4-6 e 10-7).

Ana Pereira somou o segundo título nacional consecutivo, uma vez que, no ano passado, na Figueira da Foz, foi campeã ao lado de Susana Pereira. Joana Roda e Inês Cristóvão voltaram a terminar o Campeonato Nacional de Ténis de Praia como finalistas vencidas. Nos pares mistos, os campeões foram encontrados depois do embate entre Joana Roda/Filipe Rebelo e Ana Pereira/Henrique Freitas. O título nacional foi entregue a Roda e Rebelo, que se impuseram à dupla adversária com 6-1 e 6-3.

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D.R.

Em pares femininos, Ana Pereira e Catarina Pires conquistaram o título nacional, após superarem Joana Roda e Inês Cristóvão, por 6-1, 4-6 e 10-5.


areal do Baleal

A praia do Baleal animou-se com a realização do Campeonato Nacional de Ténis de Praia — Banco BIC. Ao lado, Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, João Rapazote, vicepresidente, os campeões e Élio Cunha, da Associação de Ténis de Leiria

O Campeonato Nacional de Ténis de Praia/Banco BIC, no areal do Baleal, em Peniche, distribuíu prémios monetários pelos participantes no valor de mil euros, nos pares masculinos, femininos e mistos

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D.R.

«Treinar são os ‘TPC’» D.R.

cidade (no sentido do equilíbrio físico e emocional). Depois de vencer um encontro… sigo as rotinas habituais: correr, alongar, falar com o treinador e reservar para mim alguns momentos de reflexão. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… terem-me pedido, durante um torneio ITF de 10 mil dólares em Casablanca, que fizesse uma pequena ação com algumas dezenas de crianças desfavorecidas de escolas da cidade. Nunca esquecerei a felicidade e agradecimento refletidos nos seus olhos.

Mafalda Fernandes 17 anos Mafalda Fernandes é treinada por Pedro Correia. Em maio deste ano, viajou até Sousse, na Tunísia, para disputar torneios ITF Women e alcançou as meias-finais em singulares e em pares (com a russa Zabirova). É vice-campeã nacional de juniores

E a maior tristeza no ténis é … sou otimista! Acredito que um dia…! Se eu mandasse no ténis... 50 voltas ao campo! O ténis é... uma das componentes fundamentais para o meu bem -estar físico e emocional. Jogo ténis… com o mesmo prazer e a motivação de há dez anos, quando me iniciei na modalidade. O que mais gosto no ténis... é poder passar para fora do campo, sobretudo para os mais novos, a emoção e a boa energia das competições. O que mais detesto no ténis… são as lesões que me impedem de estar sempre ativa. Treinar são... os «TPC» do desporto: falta de estudo, maus resultados! Sucesso significa… ver um brilhozinho nos olhos naqueles que nos querem bem!. No ténis, quero atingir... a feli-

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Em Portugal, o ténis precisa de… mais campos. Um ou uma tenista português no "top" 10 seria... um excelente estímulo para a divulgação da modalidade e consequentes facilidades para a sua prática. Um bom treinador é… necessariamente um profissional (dedicado, estudioso e, sobretudo, com deontologia profissional). O meu ídolo no ténis é atualmente... Juan Martin del Potro. O meu torneio preferido é… Open da Austrália. A minha superfície preferida é… piso rápido. No meu saco, não dispenso… além do óbvio, um livro, um aparelho portátil de som e pulseiras.


Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA

ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA

SETÚBAL

MADEIRA VILA REAL

ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU


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