NT Setembro 2018

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FERNANDO US OPENFERREIRA - USTA / DARREN CARROLL

MIRO CERQUEIRA PHOTOGRAPHY

Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE | SETEMBRO 2018

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implesmente fantástico! João Sousa atingiu uma quarta ronda de um quadro principal de singulares de um evento do Grad Slam e encheu-nos de um grande orgulho. O tenista nascido em Guimarães, que trocou o futebol pelo ténis em idade juvenil, voltou a fazer história no ténis português e, uma vez mais, contribuiu para o crescimento da modalidade em Portugal. É verdade que frente a Novak Djokovic a vitória de João Sousa era difícil de alcançar, mas a presença do vimaranense nos oitavos de final foi assinalável e constituiu mais uma das páginas de glória do ténis português. Foi a primeira vez que um tenista português, masculino ou feminino, atingiu esta fase de um major, desde que Deborah Fiúza iniciou a grande aventura do ténis português na Era Open em eventos do Grand Slam, com a participação no quadro principal de singulares do Open da Austrália, em 1974. João Sousa tinha já duas presenças na terceira ronda no major norte-americano. Em 2013, igualou a proeza de Michelle Larcher de Brito, a primeira representante do ténis português nos 16 avos de final, em Roland Garros, em 2009, e em Wimbledon, em 2013. Neste mesmo ano, em Flushing Meadows, João Sousa estreou-se numa terceira ronda de uma prova do Grand Slam, repetindo o feito em 2016. Agora, o tenista vimaranense voltou a assinar um facto único. Aos 29 anos, João Sousa demonstrou as qualidades do ténis português: um jogador competitivo, mesmo nos pisos duros, batalhador, determinado e tecnicista. Diria mesmo virtuoso. Nesta edição, espaço também para outro embaixador do ténis português, agora com 33 anos. Fred Gil conquistou na Beloura Tennis Academy o 50.º título no circuito profissional. O vice-campeão do Estoril Open em 2010 é também um exemplo para todos quantos pretendem abraçar o ténis e é igualmente um dos que têm contribuído para o engrandecimento do ténis português.

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warming up

MAIS UM FEITO PARA A HISTÓRIA

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Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt

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EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis


US

FERNANDO CORREIA

primeiro set

US OPEN - USTA / RHEA NALL

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MOMENTOS DE GLÓRIA JOÃO SOUSA ATINGIU OS OITAVOS DE FINAL EM SINGULARES DO OPEN DOS ESTADOS UNIDOS. FOI A PRIMEIRA VEZ QUE UM TENISTA PORTUGUÊS JOGOU UMA QUARTA RONDA DE UMA COMPETIÇÃO QUE INTEGRA O GRAND SLAM. O SÉRVIO NOVAK DJOKOVIC FOI O ÚNICO A CONSEGUIR TRAVAR O NÚMERO UM PORTUGUÊS NA ATUALIDADE. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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tarde de 3 de setembro de 2018 fica na memória coletiva. Pela primeira vez, um tenista português atua nos oitavos de final de uma prova do Grand Slam. Em Flushing Meadows, João Sousa entra no Arthur Ashe Stadium, o maior palco de ténis do mundo, para o reencontro com o sérvio Novak Djokovic, na quarta eliminatória do Open dos Estados Unidos. Djokovic, o sexto classificado no ranking ATP na altura, venceu João Sousa, na 68.ª posição, pelos parciais de 6-1, 6-4 e 6-3. Mas o número um português não deixou de criar dificuldades ao antigo número um mundial, submetido a uma operação ao cotovelo direito em janeiro, depois de ter estado inativo durante o segundo semestre de 2017. Antes do encontro, o sérvio referiu-se a João Sousa como «um lutador» e a verdade é que o número um português no presente e o mais cotado de sempre voltou a demonstrar fibra, quatro meses depois de ter conquistado o Millennium Estoril Open, o terceiro título no ATP World Tour. «João Sousa ganhou dois encontros muito exigentes neste Open dos Estados Unidos frente a Carreño Busta e Pouille», disse Djokovic, que juntou o título deste ano no major norte-americano aos conquistado em 2011 e 2015. Novak Djokovic, campeão em Wimbledon neste ano, enalteceu a capacidade de luta de João Sousa e sublinhou que há que «merecer vencê-lo». Há cinco anos, João Sousa encontrou Djokovic, precisamente na primeira vez em que o tenista português atingiu a terceira ronda no Open dos Estados Unidos. O sérvio venceu, por 6-0, 6-2 e 6-2. No ano seguinte, em Roland Garros, de novo os dois frente a frente. Djokovic assinou outra vitória, por 6-1, 6-2 e 6-4.

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JOÃO SOUSA E GASTÃO ELIAS NO ENCONTRO DE PARES DA ELIMINATÓRIA COM A SUÉCIA, EM ESTOCOLMO, EM MARÇO


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João Sousa afirmou jogar porque «Novak não deixou». No balanço da prestação no Open dos Estados Unidos deste ano — jogou igualmente no torneio de pares, formando dupla com o argentino Leonardo Mayer, tendo a dupla luso-argentina eliminado o par primeiro cabeça de série, logo na ronda um —, João Sousa revelou satisfação. «Depois de não ter jogado tão bem anteriormente, chegar aqui e estar na quarta ronda, o melhor resultado da minha carreira em majors, é excelente. Estou feliz por isso. Cheguei aqui, trabalhei duro, continuei a trabalhar e acreditei no meu trabalho», frisou. No Open dos Estados Unidos, a quarta e última prova do Grand Slam da temporada, João

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Em 2016, no Masters 1.000 Miami, o terceiro encontro no circuito profissional entre João Sousa e Novak Djokovic teve também triunfo do sérvio, por 6-4 e 6-1. Novamente no pó de tijolo de Roland Garros, em 2016, João Sousa concedeu a vitória a Djokovic, por 6-1, 6-4 e 6-3. No encontro histórico dos oitavos de final, João Sousa ganhou mais jogos a Djokovic, mas sem conseguir evitar que o sonho terminasse. «Novak foi melhor do que eu, foi por isso que venceu», disse João Sousa, depois do encontro, acrescentando que «foi especial». O vimaranense, treinado por Frederico Marques desde 2011, admitiu que teve «um bom ténis», mas não «o melhor» que

REGISTO O primeiro tenista português a ganhar um encontro do quadro principal em singulares em provas do Grand Slam foi Nuno Marques. Em 1989, o atual «capitão» na Taça Davis venceu João Cunha e Silva, na primeira ronda do Open da Austrália. Nesse mesmo ano, Nuno Marques atingiu a ronda dois em Roland Garros. Em 2008, Michelle Larcher de Brito tornou-se na primeira portuguesa a jogar uma segunda ronda num major. Foi em Wimbledon, depois de ter recebido um wild card para o quadro principal de singulares.


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todas as participações nas páginas 10 e 11],

Em 2013, venceu o primeiro encontro num quadro principal de singulares de Roland Garros e Wimbledon, tornando-se no sexto representante do ténis português a consegui-lo: Michelle Larcher de Brito em Roland Garros, em 2009, e Wimbledon, em 2013; Nuno Marques no Open da Austrália, Roland Garros e Open dos Estados Unidos, em 1991; João Cunha e Silva em Wimbledon e Open dos Estados Unidos, em 1993, Fred Gil no Open da Austrália, em 2011 e 2012; Rui Machado no Open dos Estados Unidos, em 2008.

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24 provas do Grand Slam [ver

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Sousa cedeu, mas não deixou de ficar «feliz com o resultado» no final do embate no Arthur Ashe Stadium, numa tarde de muito calor. «Fisicamente não estive bem tão bem. Estava muito calor e tanto eu como Novak sofremos um pouco. Mas não quero arranjar desculpas, ele foi melhor», disse, na conferência de imprensa após o reencontro com o sérvio. O tenista português expressou satisfação também pela campanha em Flushing Meadows. «Provavelmente, joguei nestas duas semanas aqui o melhor ténis da minha carreira», admitiu. João Sousa participou já em

REGISTO Na história do ténis português, três tenistas registam a presença em terceira ronda do quadro principal de singulares em provas do Grand Slam: João Sousa — Open da Austrália, em 2015 e 2016; Wimbledon, em 2016; Open dos Estados Unidos, em 2013, 2016 e 2018. Michelle Larcher de Brito — Roland Garros, em 2009; Wimbledon, em 2013. Fred Gil — Open da Austrália, em 2012.


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O «CONQUISTADOR» NOS MAJORS

Roland Garros

Open da Austrália

1.ª ronda

2.ª ronda

2013

2012

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A estreia de João Sousa em quadros principais em singulares de provas do Grand Slam data de 2012, em Roland Garros. Desde então, o «Conquistador» tem um registo de 44 encontros nos quadros principais de singulares nos quatro majors, com 20 vitórias. A primeira vitória individual em provas do Grand Slam reporta-se a janeiro de 2013, no Open da Austrália. Nesse ano, repete a presença numa segunda eliminatória em Roland Garros e atinge pela primeira vez a terceira ronda do Open dos Estados Unidos. Este ano, no major norte-americano, fez história com a presença na quarta eliminatória.

Roland Garros 2.ª ronda Open dos Estados Unidos 3.ª ronda

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F ATP W


Open da Austrália

1.ª ronda

3.ª ronda

Roland Garros

Roland Garros

1.ª ronda

2.ª ronda

Wimbledon

2016

2014

Open da Austrália

Wimbledon

1.ª ronda

3.ª ronda

Open dos Estados Unidos

Open dos Estados Unidos

2.ª ronda

3.ª ronda

Open da Austrália 1.ª ronda

2017

Roland Garros 2.ª ronda Wimbledon 1ª ronda

Open dos Estados Unidos 1.ª ronda

Open da Austrália

Open da Austrália

3.ª ronda

2.ª ronda

Roland Garros

Roland Garros

2.ª ronda

1.ª ronda

Wimbledon

2018

2015

FONTE: WORLD TOUR

Wimbledon

1.ª ronda

1.ª ronda

Open dos Estados Unidos

Open dos Estados Unidos

1.ª ronda

4.ª ronda

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referee

US OPEN - USTA / DARREN CARROLL

CARLOS RAMOS E SERENA WILLIAMS NA FINAL DESTE ANO DE SINGULARES FEMININOS DO OPEN DOS ESTADOS UNIDOS

A SEGUNDA VEZ NO ARTHUR ASHE CARLOS RAMOS VOLTOU AO ESTÁDIO ARTHUR ASHE PARA DIRIGIR A FINAL DE SINGULARES FEMININOS DO OPEN DOS ESTADOS UNIDOS

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liams, dos Estados Unidos, e a japonesa Naomi Osaka. Carlos Ramos dirigiu um segundo encontro de atribuição do título no Open dos Estados Unidos, a quarta e última prova do ano do Grand Slam. A final terminou com a nipónica — a primeira japonesa a discutir um título de um major — a

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m 2011, Carlos Ramos arbitrou a final em singulares masculinos do Open dos Estados Unidos. Na edição deste ano do major em Flushing Meadows, o português voltou ao Arthur Ashe Stadium para arbitrar a final do torneio de singulares femininos, entre Serena Wil-


FERNANDO CORREIA

CDP

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mos foi o árbitro das finais de 2005 (o russo Marat Safin venceu o australiano Lleyton Hewitt), 2008 (Novak Djokovic superiorizou-se ao francês JoWilfried Tsonga) e 2014 (o suíço Stan Wawrinka averbou o título, Rafael Nadal foi vice-campeão). Em Roland Garros, Ramos, árbitro há 27 anos, dirigiu as finais de singulares femininos de 2005 (a belga Justine Henin triunfou sobre a francesa Mary Pierce) e masculinos de 2008 (Nadal foi campeão frente ao suíço Roger Federer). Em Wimbledon, Ramos esteve nas finais de singulares masculinos de 2007 (Federer arrecadou o título no confronto com Nadal) e femininos de 2008 (Venus Williams venceu Serena Williams).

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sagrar-se campeã, após impor 6 -2 e 6-4 à norte-americana, penalizada com violação por coaching, um ponto de penalização por abuso de raqueta e um jogo por abuso verbal, ao chamar «ladrão» e «mentiroso» ao árbitro português. No Open dos Estados Unidos, Carlos Ramos tinha apenas sido designado como árbitro de cadeira para uma única final, em 2011, na qual o sérvio Novak Djokovic conquistou o troféu de vencedor, após o confronto com o espanhol Rafael Nadal. Carlos Ramos (Gold Badge), é o árbitro português que mais vezes dirigiu finais de provas do Grand Slam. No Open da Austrália, a primeira competição do Grand Slam em cada ano, Carlos Ra-

O ARTHUR ASHE STADIUM TEVE LOTAÇÃO ESGOTADA NA FINAL EM ESINGULARES FEMININOS

REGISTO Carlos Ramos tem também presenças em finais da Fed Cup e da Taça Davis. Na Fed Cup, arbitrou na vitória da Rússia sobre a França, em 2004. Em 2008, dirigiu a final entre Rússia (campeã) e Espanha, enquanto em 2010 arbitrou o triunfo da Itália sobre Estados Unidos. Na Taça Davis, Ramos arbitrou as finais de 2004 (Espanha venceu EUA, 2007 (EUA superou Rússia), 2009 (Espanha ganhou à Rep. Checa), 2011 (Espanha triunfou sobre Argentina) e 2012 (Rep. Checa triunfa sobre Espanha).

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SABC NEWS

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davis cup

ÁFRICA DO SUL NA DECISÃO DEPOIS DA UCRÂNIA, PORTUGAL TEM ENCONTRO MARCADO COM A SELEÇÃO SUL-AFRICANA PARA DECIDIR PERMANÊNCIA NO GRUPO I

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natória do play-off de permanência no Grupo I da zona euro-africana. Na primeira ronda do play-off de permanência, na qual Portugal consentiu 3-1 à Ucrânia, em Bucha, nos arredores de Kiev, a seleção de África do Sul ficou isenta. A última atuação do selecionado sul-africano na Taça Davis data de 2 e 3 de fevereiro, na primeira eliminatória do

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m 19 e 20 de outubro, Portugal recebe a África do Sul, em local a definir. Será o confronto que determinará qual das nações se manterá no Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis, em 2018. A receção de Portugal à África do Sul, atual 42.º no ranking da Taça Davis, é a segunda e última elimi-

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em 1926 e 5-0 na eliminatória realizada em 2003 (José Vilela renunciou ao cargo de selecionador nacional ainda em Durban). Com a última presença no Grupo Mundial em 1998, a África do Sul conquistou a «Saladeira», em 1974.

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D.R. AFRICAN NEWS AGENCY

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Grupo I da Zona Europa/África, frente a Israel. A seleção de Marcos Ondruska — que, este ano, regressou ao Grupo I, depois de quatro anos a atuar no II — recebeu os israelitas e consentiu um triunfo, por 3-2. O «capitão» sul-africano convocou Nicolaas Scholtz (131.º no ranking ATP em singulares/ em pares, em 17 de setembro de 2018), Raven Lkaasen (666.º/999.º), Ruan Roelofse (888.º/999.º), Llyod Harris (777.º/888.º) e Tucker Vorster (1.999.º/1.999.º). Apenas este último não foi utilizado no confronto com Israel, no qual África do Sul começou em vantagem, para terminar empatado o primeiro de dois dias da ronda no Irene Country Club, Centurion. Depois da vitória sul-africana no encontro da variante de pares, Israel fechou com os dois triunfos em singulares, que lhe permitiram recuperar de desvantagem de 2-1 e ganhar a ronda por 3-2. Portugal e África do Sul cruzaram-se na Taça Davis em três ocasiões: em 1926, em Inglaterra (1.ª ronda Europa); em 2000, no Complexo de Ténis da Maia (meias-finais do Grupo I); e em 2003, em Durban (quartos de final do Grupo II). Portugal regista apenas um triunfo, obtido em 2000, com a seleção portuguesa, capitaneada por José Vilela, a contar com Nuno Marques, Emanuel Couto, Bernardo Mota e Tiago VinhasSousa. A África do Sul venceu 4-1

NICOLAAS SCHOLTZ, TAL COMO LLYOD HARRIS, FOI OPÇÃO DO «CAPITÃO» ONDRUSKA NAS ÚLTIMAS QUATRO RONDAS DOS SUL-AFRICANOS NA TAÇA DAVIS


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D.R. D.R.


JORGE CUNHA / AIFA

passing-shot

O CAMPEÃO PORTUGUÊS NA BELOURA TENNIS ACADEMY, FRED GIL AVERBOU MAIS UM TÍTULO NO CIRCUITO PROFISSIONAL. FOI CAMPEÃO PELA 50.ª VEZ

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gar uma final individual — no Estoril Open, em 2010, terminando como vice-campeão — Fred Gil conquistou 16 títulos em singulares, 10 em provas da série Futures e seis no ATP Challenger Tour desde que abraçou o profissionalismo, em 2003.

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red Gil é o campeão português em títulos no circuito profissional. Em singulares e nos pares, o tenista natural de Lisboa e residente em Sintra foi campeão em 50 torneios, um dos quais no ATP World Tour. Primeiro tenista português a jo-

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MILLE

JORGE CUNHA / AIFA

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No ATP Challenger Tour, Fred Gil arrebatou os troféus destinados ao campeão nas provas de Sassuolo (Itália), em 2006 e 2008; Sevilha (Espanha), em 2007; Istambul (Turquia), em 2008, Nápoles (Itália), em 2009; Milão (também em solo italiano), em 2010. O primeiro título no circuito profissional foi averbado em 2004, em pares. Ao lado de Bernardo Mota, Gil foi campeão em Lagos, no Algarve, a poucos dias de completar 19 anos. Na hierarquia mundial, Fred Gil, o primeiro tenista português a jogar um encontro dos quartos de final em provas Masters 1.000 (em Monte Carlo, em 2011, depois de eliminar o ucraniano Sergiy Stakhovsky, o alemão Floriam Mayer e o francês Gael Monfils), registou a posição máxima pessoal em 25 de abril de 2011 — 62.º.

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O ranking português. Rui Machado, atual coordenador técnico nacional, somou 32 títulos de campeão no circuito profissional, 26 em singulares e seis na variante de pares. Gonçalo Oliveira reúne um total de 31 títulos, a maioria em pares (26) e apenas seis individuais. Frederico Silva foi campeão por

28 vezes (15 em singulares e 13 em pares), o mesmo número que registou João Cunha e Silva (quatro individuais e 24 em duplas). João Sousa contabiliza quinze títulos em singulares (três dos quais no ATP World Tour) e onze em pares. Ao todo, são 26, o mesmo número de Nuno Marques (cinco em singulares e 21 em pares) João Domingues tem 23 títulos, oito em singulares e quinze em pares. Leonardo Tavares somou 18 títulos em pares e dois em singulares e Pedro Sousa 19 (14 individuais e cinco em duplas).

FRED GIL REGISTOU A POSIÇÃO MÁXIMA PESSOAL NO RANKING ATP EM 25 DE ABRIL DE 2011. FOI O 62.º MUNDIAL



AS 50 VEZES

2015

Singulares — Caldas da R Pares — Faro, com Nuno sablanca (MAR), com Gon cão; Caldas da Rainha, com rico Silva.

2018

2014

Singulares — BTA Futures III. Pares — Weston (EUA), com Maxime Chazal (FRA); Vale do Lobo Open/Magnesium Ok, com Francisco Cabral

Singulares — Porto Open. Pares — Faro, com Frederico Silva; Oliveira de Azeméis, com Leonardo; Porto Open, com Leonardo

2017 Singulares — BTA Futures 2. Pares — Carcavelos, com Felipe Cunha e Silva; Castelo Branco, com Carlos GomezHerrera (ESP); Santa Margherita di Pula I (ITA), com Marc Fornell-Mestres; Santa Margherita di Pula II, com Marc Fornell -Mestres; Hammamet (TUN), com Marc Fornell-Mestres .

2016 Singulares — Open de São Domingos. Pares — Hammamet 3, com Pol Bague (ESP); Hammamet 4, com Gonçalo Falcão; Hammamet 13, com Catalin Gard (EUA); Hammamet 14, com Catalin Gard; Idanha-a-Nova, com Nuno Deus; Castelo

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Branco, com Felipe Cunha e Silva; Porto Open, com Marc Giner (ESP); Hammamet 29, com Felipe Cunha e Silva; Hammamet 30, com Felipe Cunha e Silva.

Tavares; Ponta Delgada, com Gonçalo Falcão.

2013

Pares — Coimbra, co Gonçalo Falcão.


om

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Rainha. Deus; Cançalo Falm Frede-

2012 Pares — Viña del Mar (CHI), com David Gimeno-Traver (ESP).

2011 Pares — Rio Preto (BRA), com Pospisil (CZE).

2010 Singulares — Milão (ITA). Pares — Lugano (SUI), com Rochus (BEL);Turim (ITA), com Carlos Berlocq (ARG).

2009 Singulares — Nápoles (ITA). Pares — Istambul (TUR), com Filip Prpic (SUE); Nápoles, com Ivan Dodig (CRO).

2008 Singulares — Sassuolo (ITA); Istambul. Pares — Marraquexe (MAR), com Florin Mergea (ROM); Turim, com Berlocq.

2007 Singulares — Sevilha (ESP).

2006 Singulares — feira; bufeira,

Benin (NIG); AlbuSassuolo. Pares — Alcom Gonçalo Nicau.

2005 Singulares — Faro; Lagos; Caracas (VEN).

2004 Pares — Lagos, com Bernardo Mota.

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NUNO BORGES, DA UNIVERSIDADE NORTE-AMERICANA DE MISSISSIPI, FOI DESIGNADO PARA A EQUIPA DO ANO DA ITA

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om o título em singulares 2017 Oracle ITA National Fall Champions no outono, Nuno Borges foi designado para a All-Stars Team deste ano. Nuno Borges recebeu o galardão correspondente à entrada na All-Stars Team 2018 do campeonato universitário de ténis norteamericano no Open dos Estados Unidos. A equipa do ano da ITA (Intercollegiate Tennis Association) reúne os mais cotados nas cinco divisões do campeonato universitário de ténis dos Estados Unidos, no qual atuaram também num passado recente João Monteiro e Francisco Dias. A designação para a All-Stars Team é uma das distinções mais altas no ténis universitário norte-americano. O norte-americano John Isner e o sulafricano Kevin Anderson — protagonizaram este ano a meia-final

FERNANDO CORREIA

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

mais longa de sempre na história de Wimbledon, de seis horas e meia de duração, com triunfo do africano — são dois dos tenistas que figuraram na All-Stars Team. Nuno Borges, que termina o

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MISSISSIPPI STATE UNIVERSITY

winner

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NA ALL-STARS TEAM DE 2018



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MISSISSIPPI STATE UNIVERSITY D.R.

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curso superior de Gestão na Universidade do Estado de Mississippi em maio do próximo ano, terminou a época de 2017/2018 na primeira posição do ranking ITA em pares e logrou posicionar-se em quarto na classificação em singulares. Neste verão, Nuno Borges, que frequenta a Universidade do Estado de Mississippi com uma bolsa de estudo, realizou cinco torneios em Portugal, com a presença em oito finais, quatro em singulares e igual número na variante de pares. No II Open da Póvoa de Varzim, Nuno Borges foi vicecampeão em singulares e, ao lado de Francisco Cabral, tenista do CAR Jogos Santa Casa, conquistou o título em pares. No Setúbal Open 2018, Nu-

no Borges, que atingiu as meiasfinais na prova individual, e Francisco Cabral terminaram o torneio de pares como vicecampeões. Logo na semana seguinte, nos Internacionais de Ténis de Castelo Branco, Nuno Borges foi novamente vice-campeão em singulares e campeão em pares, em parceria com Francisco Cabral. No Porto Open, o estudante universitário em Mississippi foi vice-campeão em singulares e nos pares, de novo a formar par com Francisco Cabral. No Open Internacional Caldas da Rainha, outra competição da série de torneios ITF, Nuno Borges encontrou o outsider Daniel Batista na final em singulares e venceu-o, arrecadando o único título individual do ano.

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NUNO BORGES COMPETIU EM PORTUGAL NO VERÃO, EM CINCO PROVAS DA SÉRIE FUTURES. JOGOU OITO FINAIS, QUATRO EM SINGULARES E TRÊS EM PARES, E CONQUISTOU TRÊS TÍTULOS

REGISTO Em provas da série Futures, Nuno Borges foi campeão por sete vezes, três em singulares e quatro na variante de duplas. Títulos: singulares — Caldas da Rainha (2018); Setúbal e Idanha-a-Nova (2017). Pares — Castelo Branco e Porto (2018); Lisboa e Setúbal (2017). Nuno Borges foi campeão nacional júnior em singulares e nos pares (com Francisco Cabral), em 2014. Em sub-16, foi campeão nacional em singulares e nos pares, ao lado de António Sabugueiro, em 2013.

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seniors

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DA ESQUERDA PARA A DIREITA, ANTÓNIO VINHAS DE SOUSA, JOÃO ROSA, FERNANDO CABRAL, RUI LÉRIAS, CARLOS ABREU, LUÍS AZEVEDO E CARLOS CONCEIÇÃO

NO EUROPEU DE CLUBES O CLUBE DE TÉNIS DE SETÚBAL ATUOU NO CAMPEONATO DA EUROPA DE CLUBES. DESDE 2013 QUE PORTUGAL NÃO PARTICIPAVA

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30 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

(Luxemburgo) e concluiu o campeonato em terceiro na classificação geral. Carlos Abreu, «capitão» do Clube de Ténis de Setúbal, referiu que a participação no Europeu — no passado, desde os anos 70 do século passado, outras equipas portuguesas participaram — «excedeu as expetativas», pois havia o convencimento de que a equipa setubalense não teria «grandes hipóteses», dado «o conhecido superior

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a Manga Club, em Espanha, recebeu, durante a segunda semana de setembro, o Campeonato da Europa Clubes em Veteranos, com a presença do Clube de Ténis de Setúbal, vice-campeão nacional do escalão de +60 anos, em masculinos. A equipa portuguesa competiu com Real Zaragoza Clube de Tenos (Espanha), South Ribble Bolton (Grã-Bretanha), Tennis Club Nyon (França) e Tennis Club Junglinster


ASSOCIAÇÃO DE TÉNIS DO PORTO NI


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nível de ténis da maior parte dos outros países europeus». Formada por António Vinhas de Sousa, João Rosa, Fernando Cabral, Rui Lérias, Carlos Abreu, Luís Azevedo e Carlos Conceição, o coletivo do Clube de Ténis de Setúbal teve, como salientou Carlos Abreu, «uma experiência muito positiva, pela excelente organização do evento, pela excelência do clube quer em termos de equipamentos desportivos e de lazer quer em termos de alojamento, alimentação e serviços». «A equipa da Tennis Europe foi muito profissional e simpática e a nossa equipa gostou muito da experiência e está disponível para a repetir em futuras edições», disse. Carlos Abreu observou que

32 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

o Clube de Ténis de Setúbal de veteranos +60 anos, em masculinos, partiu para o Europeu com objetivos definidos. «Queríamos ter uma experiência internacional, porque nenhum dos atletas a tinha ainda vivido», referiu o «capitão» da coletividade setubalense. Outra das intenções era a de «verificar se o nível de ténis» da equipa «era compatível com uma prova deste tipo», além do propósito de «representar condignamente o clube, a Federação e o país». Por outro lado, Carlos Abreu realçou que o Clube de Ténis de Setúbal teve também o objetivo «de fortalecer o espírito de equipa». «E também divertimo-nos», concluiu.

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NUNO BOEM CIMA, FERNANDO CABRAL E UM ADVERSÁRIO DO TENNIS CLUB NYON. AO LADO, CARLOS ABREU CUMPRIMENTA UM OPOSITOR DO REAL ZARAGOZA CLUB DE TENIS. DOIS REGISTOS NO LA MANGA CLUB PARA MAIS TARDE RECORDAR

REGISTO Portugal recebeu duas edições do Campeonato da Europa Clubes em Veteranos, ambas realizadas na Vale do Lobo Tennis Academy. A primeira competição ocorreu em 2010, com as participações de Carvoeiro Ténis Clube (+40 anos femininos) e Jim Stewart Tennis Academy (+50 e +60 anos feminin os). No ano seguinte, Jim Stewart Tennis Academy competiu em +35 anos femininos e +50 anos masculinos, enquanto Carvoeiro Ténis Clube concorreu no escalão +60 anos masculinos.


UM LUGAR NO PÓDIO

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No La Manga Club, o Clube de Ténis de Setúbal terminou o Campeonato da Europa de Clubes na terceira posição no escalão de +60 anos, em masculinos.

1.º

Classificação geral SOUTH RIBBLE BOLTON

2.º

REAL ZARAGOZA CLUB DE TENIS

3.º

CLUBE DE TÉNIS DE SETÚBAL

4.º

TENNIS CLUB JUNGLINSTER

5.º

TENNIS CLUB NYON Pts.

1-4

CLUBE DE TÉNIS DE SETÚBAL

0-5

4-1

3-2

2

0-5

5-0

5-0

3

5-0

5-0

4

2-3

0

REAL ZARAGOZA CLUB DE TENIS

4-1

SOUTH RIBBLE BOLTON

5-0

5-0

TENNIS CLUB NYON

1-4

0-5

0-5

TENNIS CLUB JUNGLINSTER

2-3

0-5

0-5

3-2

1

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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wheelchair tennis

FPT

SELECIONADO EM LOUSADA O QUARTO ESTÁGIO DO ANO REALIZA-SE NO LOUSADA TÉNIS ATLÂNTICO, EM DEZEMBRO

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seleção nacional de ténis em cadeira de rodas vai fechar o ano em Lousada. Em 16 e 17 de dezembro, os convocados por Joaquim Nunes, coordenador da modalidade na Federação Portuguesa de Ténis, vão cumprir o quarto estágio. Joaquim Nunes, coordenador de ténis em cadeira de rodas na Federação Portuguesa de Ténis frisou que os estágios do selecionado

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pretendem o «incremento do espírito de grupo» e «o reforço do trabalho técnico/tático». «Além de motivar os restantes jogadores a lutarem pela entrada na seleção nacional, o objetivo é também a consolidação das atividades de seleção, criando mecanismos sólidos que influenciem de forma quantitativa o trabalho realizado nos respetivos clubes por parte dos atletas», declarou Joaquim Nunes.


FOTOS: FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

D.R.


FPT CARLOS LEITÃO VENCEU EM POMBAL, NO ANO PASSADO

JOÃO SANONA


D.R.

CIRILO VALE

beach tennis

ANA CATARINA ALEXANDRINO

O TETRA NO AREAL DE CARCAVELOS HENRIQUE FREITAS E PEDRO MAIO CONQUISTARAM MAIS UM TÍTULO NO CAMPEONATO NACIONAL DE TÉNIS DE PRAIA

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Desde 2015 que Pedro Maio e Henrique Freitas — com presenças habituais na seleção nacional — são consagrados campeões nacionais de ténis de praia. Nesse ano, a dupla colocou um fim ao ciclo de cinco títulos consecutivos de Filipe Rebelo e Pedro Correia. Na final da edição deste ano do

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areal de Carcavelos, às portas de Lisboa, foi talismã para Henrique Freitas e Pedro Maio. A dupla terminou o quinto Campeonato Nacional de Ténis de Praia, este ano com um prize money de 2.500 euros, com o título, o quarto consecutivo.

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D.R. CIRILO VALE

ASSOCIAÇÃO DE TÉNIS DO PORTO

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e Margarida Costa Corrêa a concluírem com os parciais favoráveis de 6-0 e 6-2. Nos pares mistos, Ana Catarina Alexandrino e Pedro Maio terminaram como campeões nacionais na praia de Carcavelos. No ano passado, Ana Catarina Alexandrino e Pedro Maio tinham sido vice-campeões nacionais, depois do triunfo de Manuela Cunha e Henrique Freitas, na final do Campeonato Nacional de Ténis de Praia, realizado na Ericeira. No encontro de atribuição do título nacional de pares mistos do Nacional de 2018, a dupla Alexandrino/Maio venceu o par formado por Constança Pereira e Henrique Freitas, por 6-0 e 6-4.

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Campeonato Nacional de Ténis de Praia, Pedro Maio e Henrique Freitas foram superiores a Bruno Polónia e Rui Oliveira, fechando o derradeiro encontro com os parcelares de 6-2 e 6-1. Em pares femininos, o título de par campeão nacional foi averbado por Ana Catarina Alexandrino e Margarida Costa Corrêa. Enquanto Ana Catarina Alexandrino somou o terceiro título nacional (a habitual parceira, Manuela Cunha, não participou neste Campeonato Nacional devido a lesão), Margarida Costa Corrêa foi campeã pela primeira vez. A final foi jogada frente a Vera Pyrrait e Mariana Alves, com Ana Catarina Alexandrino

ANA CATARINA ALEXANDRINO CUMPRIMENTA VERA PYRRAIT. MARGARIDA CORRÊA ESTÁ À DIREITA E MARINA ALVES À ESQUERDA

REGISTO Filipe Rebelo é o tenista com mais títulos nacionais em ténis de praia. Em pares masculinos, Filipe Rebelo foi campeão por oito vezes, seis das quais ao lado de Pedro Correia. Este tem seis títulos em pares masculinos. Filipe Rebelo tem também um total de seis títulos de campeão de ténis de praia, na variante de pares mistos. Com o título em Carcavelos, Ana Catarina Alexandrino tornou-se na tenista que mais vezes foi campeã nacional — em três ocasiões, duas das quais a formar dupla com Manuela Cunha.


CÂMARA MUNICIPAL DE CASCAIS FOTOS: D.R.

CARLOS LEITÃO (EM PRIMEIRO PLANO) E JEAN PAUL MELO, EM VILAMOURA, NUM ENCONTRO DO CAMPEONATO DO MUNDO, QUALIFICAÇÃO EUROPEIA

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D.R.

flash-interview

CARLOS LEITÃO (EM PRIMEIRO PLANO) E JEAN PAUL MELO, EM VILAMOURA, NUM ENCONTRO DO CAMPEONATO DO MUNDO, QUALIFICAÇÃO EUROPEIA

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Bernardo Gandara

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D.R. D.R.

DUAS CERTIFICAÇÕES


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«TÉNIS É O DESPORTO MAIS DURO» COM 17 ANOS, BERNARDO GANDARA TEM JÁ UM TÍTULO EM TORNEIOS DO CIRCUITO JÚNIOR MUNDIAL

O ténis é... o desporto mais duro do mundo. Estou no ténis porque… é uma paixão.

Depois de um encontro… vou correr e fazer alongamentos. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… ter ganho um torneio ITF em pares [na Islândia, em meados de julho deste ano]. E a maior tristeza foi… perder 7-6 no terceiro set. Se eu mandasse no ténis… fazia do Estoril Open uma prova do Grand Slam e punia Serena Williams com uma multa pesada. Em Portugal, o ténis necessita de… mais investimento.

O que mais gosto no ténis é… ganhar.

Um tenista português ou uma tenista portuguesa no top 10 mundial seria… uma motivação.

O que mais detesto no ténis é… perder.

Um bom treinador é… honesto, direto, disciplinado e positivo.

Para mim, jogar ténis é… saber competir.

O meu ídolo no ténis mente… João Sousa.

O sucesso significa… ganhar.

O meu torneio preferido é… Roland Garros.

No ténis, quero atingir… o top 400 ATP.

A minha superfície preferida é… terra batida.

atual-

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atural de Lisboa, Bernardo Gandara, que tem João Sousa como ídolo, tem 17 anos e está no ténis, «o mais duro desporto do mundo», porque «é uma paixão». Bernardo Gandara está vinculado ao Clube de Ténis do Paço do Lumiar, mas treina na «Lx Team», com João Zanatti e Manuel Costa Matos como treinadores principais, coadjuvados por Vasco Martins, José Mário Silva, Ricardo Tomé e Mário Mendes.

CARREIRA Bernardo Gandara tem no palmarés quatro títulos — dois de campeão e igual número de vice-campeão — em torneios internacionais, um dos quais no circuito ITF Junior. No ano passado, foi vice-campeão em singulares no Wow Air Open U16 (Islândia), e em pares no Maia Junior Open, juntamente com Afonso Matias (Pedro Araújo e Vasco Roque foram campeões). Bernardo Gandara sagrou-se campeão na variante de pares em Espanha, em Avilés, no Trofeo de la Manzana Apple Bowl, ao lado de Tiago Torres. Neste ano, em julho, com Tomás Luís, Bernardo Gandara conquistou o título no ITF Icelandic U18. O primeiro no circuito júnior mundial.

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Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA

ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA

SETÚBAL

MADEIRA VILA REAL

ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU


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