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Foto: Carolina Albeche
Expediente Produto final da disciplina de Projeto Experimental IV - Produção Gráfica do Curso de Comunicação Social Relações Públicas da UCS. Universidade de Caxias do Sul Reitor: Evaldo Antonio Kuiava Vice-Reitor: Odacir Deonisio Graciolli Pró-Reitor Acadêmico: Marcelo Rossato Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação: José Carlos Köche Pró-Reitor de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico: Odacir Deonisio Graciolli Chefe de Gabinete: Gelson Leonardo Rech Diretor Administrativo e Financeiro: Cesar Augusto Bernardi Diretora do Centro de Ciências Sociais: Maria Carolina Rosa Gullo Coordenadora do Curso de Relações Públicas: Jane Rech Professora Responsável: Ana Laura Paraginski
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Alunos: Bárbara Demetrio Daniela Dall´ Agnol Diego Soga Fernanda Aguiar Sousa Ivone Maria Montanari Jessica Souza de Souza Leandro Teixeira Magalhães Sabrina Rizzi Vanessa Orlandi
Editorial
L
ocalizada na Serra Gaúcha, Caxias do Sul é uma cidade com cerca de 450 mil habitantes, de acordo com dados do IBGE. A cada dia, mais pessoas juntam-se a esses números, vindos de diversas partes do Estado, do País e, mais recentemente, de outras nacionalidades.
Caxias é uma cidade formada por diversas culturas. Pessoas que saem de suas regiões em busca de melhores condições de vida, trabalho e estudo contribuem para uma cultura diversificada em atrações, festas, boates, bares, culinária, shows, entre outras opções de diversão. De forma inovadora, Caxias do Sul transformou sua antiga Estação Férrea em um local que tem capacidade de reunir diferentes públicos em sete bares e casas noturnas. A Vida nos Trilhos é repleta de personagens, histórias, músicas e escolhas.Você poderá se identificar com alguma delas lendo as páginas desta edição da Revista Comunicando. As festas temáticas tomam conta da noite da cidade dentro de bares que se especializam em um público ou estilo musical, sejam eles roqueiros, gays, tradicionalistas, sertanejos ou apreciadores da boa cerveja. Os bares temáticos foram abordados em uma reportagem especial, contando um pouco da noite caxiense. E quando a escolha por uma festa é difícil, tem gente que escolhe todas, saindo em quantas baladas puder. Para essas pessoas, não tem tempo ruim. Elas não escolhem estilo ou dia. O que importa é estar na noite e se divertir. Conheça alguns desses baladeiros. Em Caxias, não importa a idade, existem opções para todas as faixas etárias. O divertimento começa com jovens de 11 a 14 anos que fazem festas regadas a refrigerantes, balas, doces e vai até a terceira idade, que não quer ficar de fora e com muita energia aproveita bailes e festas. Uma noite de diversão pode começar com um aquece em postos de gasolina, casas de amigos e finalizar com um prato de sopa ou com um clima caliente em um motel. Confira alguns roteiros que pesquisamos e dê um gás na sua noite. Com um movimento tão intenso na noite da cidade, os órgãos públicos estão realizando diversas blitz e fiscalizando as casas noturnas para que todos possam ter uma festa com segurança.Veja tudo o que está sendo feito para garantir a sua tranquilidade na madrugada. Além disso, esta edição traz também uma pesquisa sobre o perfil e preferências dos estudantes de comunicação na noite caxiense.
Boa leitura e boa balada!
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Sumário 5
A NOVA GERAÇÃO TAMBÉM GOSTA DE BALADA
A TERCEIRA IDADE NÃO QUER FICAR DE FORA
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ASSIM COMEÇA... ASSIM TERMINA...
A VIDA NOS TRILHOS
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NOS EMBALOS DA NOITE GAY BALADA FAÇA CHUVA OU FAÇA SOL
OPÇÕES PARA SE DIVERTIR - BARES E SUAS PARTICULARIDADES
BALADA SEGURA, SERÁ? 4
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também gosta de balada
MENORES
A NOVA GERAÇÃO
Fotos: Acervo Recreio da Juventude
Não são só os grandinhos que gostam de curtir festas. Os préadolescentes contam com uma festa feita especialmente para eles DANIELA DALL AGNOL
Há cerca de 14 anos no cenário da sociedade caxiense, a Festa Nova Geração, promovida pelo Recreio da Juventude, é especialmente preparada para os pré-adolescentes, de 11 a 14 anos. Com temáticas diversas, a festa ocorre a cada estação, sendo realizadas três ou quatro edições anuais. Anderson Civardi, coordenador social do Recreio da Juventude, conta que as primeiras festas foram realizadas no estilo matinê, com público estimado de 100 a 200 pessoas. “A festa foi crescendo. Cheguei a organizar eventos com público de mais de 1.500 pessoas”. Ele também conta que depois do caso
A gurizada curte a baladinha que ocorre em determinadas datas do ano e são eventos temáticos
da Boate Kiss, o local da realização das festas passou por adequações e o máximo de pessoas permitidas atualmente é 1.100. As festas são realizadas em dois espaços da Sede Social, para cerca de 800 pré-adolescentes, segundo Civardi: “trabalhamos com seguranças durante os eventos. Além deles, há sempre três bombeiros circulando pela multidão, a fim de evitar qualquer tipo de incidente”. O coordenador social também enfatiza outros três pontos bem importantes do Nova Geração: “primeiro, não
vendemos bebidas alcoólicas, só refri e água.Vendemos também balas, chicletes e bombons. Com isso, os pais têm a segurança de saberem onde estão deixando seus filhos. Segundo: esses mesmos pais não participam das festas. O máximo que fazem é esperar no hall. E terceiro, a festa tem hora de início e de fim, não passa da meia noite”. Civardi também conta que há uma equipe no Recreio da Juventude que é responsável pela divulgação do Nova Geração: “além da responsável Tatiana Menezes, de mim e minha assistente, são nove assessores mirins que movimentam a venda de ingressos e nos ajudam com ideias para as próximas edições”. Aline Cardoso de Cândido, advogada, hoje com 25 anos, conta que já frequentou muito as festas do Nova Geração: “eu ia porque era bem seguro e também porque não era todo mês, aí dava pra pagar o ingresso, que era um pouco caro”. Ela comenta também que ia com a prima Daiane, que tem pouca diferença de idade. “O que chamava a atenção era o tema das festas. Sempre havia distribuição de brindes”, relembra Aline.
As fotos especialmente preparadas para o “Insta” e para o “Face” também estão fazendoa cabeça da gurizada do Nova
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NA MELHOR FASE
A TERCEIRA IDADE NÃO QUER FICAR DE FORA Fotos: Ivone Maria Montanari
Em 2025, o Brasil contará com aproximadamente 30 milhões de idosos. Boa parte desse público quer frequentar a noite IVONE MARIA MONTANARI
Os bailes de dança de salão são opções que vêm proporcionando respostas positivas ao corpo e à mente das pessoas da terceira idade. Eles trazem qualidade de vida aos frequentadores. Este grupo vem merecendo atenção no sentido de que está crescendo mundialmente e é cada vez mais frequente a participação de idosos em diversas atividades sociais. Enquanto a maioria passa o domingo à noite assistindo televisão, inúmeros senhores e senhoras da melhor idade aproveitam-na para dançar. Nos bailes da terceira idade, os idosos têm a oportunidade de vivenciar experiências importantes para a saúde mental. No baile do Clube Avenida, em Caxias do Sul, o ambiente é agradável e considerado por muitos como familiar. Um grande salão rodeado de mesas e, ao centro, uma enorme pista de dança. A banda já é conhecida. A música começa e o vazio que antes existia é preenchido por pares de senhores de idade já avançada. Mesmo na terceira idade, eles não deixam de lado a elegância. Muito bem arrumados, os casais dos mais variados tipos, entregam-se ao som e deixam os pés deslizarem e rodopiarem, como se fosse uma regra, na pista de dança. “Dançar ajuda na minha saúde mental”, confidência Sandra de Oliveira, 63 anos, dona de casa. Desquitada, encontrou no baile um modo de não ficar em casa sozinha remoendo o passado. Nâo só a terceira idade frequenta esses bailes, que segundo Sandra estão sendo bem aproveitados por mulheres jovens em busca de namoro.
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Sandra conferindo o visual antes de sair para dançar, Só alegria e sorriso largo
A dança e a saúde mental na terceira idade O coordenador do departamento de geriatria da Associação Brasileira de Psiquiatria, Sergio Blay, afirma que os bailes são úteis para o convívio social, para a estimulação da autonomia e para evitar a solidão. Sandra é prova disso. “Passar o tempo aqui é muito divertido. Só venho mesmo olhar o pessoal dançar e, às vezes, até arrisco um passinho. Como sou sozinha aproveito o baile para conversar com outras pessoas”, enfatiza.
Juliano Rubatino, piscogeriatra, diz que os bailes são de fundamental importância nos dias de hoje para a melhora da qualidade de vida dos idosos. “Com a dança, podemos promover uma atividade física regular, uma melhora na cognição e no humor. Os idosos que vão aos bailes sentem-se menos sozinhos e mais úteis. Como a solidão tem sido reconhecida como um fator de risco para o desenvolvimento da Doença de Alzheimer, todo evento social que promova integração é útil para a prevenção desta enfermidade. Além de diminuir a incidência de depressão, que é muito comum na terceira idade”, completa Rubatino.
Enquanto aproveitam as horas do domingo, os senhores e senhoras buscam apenas se divertir, sem compromissos ou cobranças. O que faz feliz esse grupo de pessoas é ter um lugar para esquecer que o tempo lá fora está passando rápido demais. É aproveitar a boa música, a conversa gostosa e a dança. E sentir acolhido, sentir-se locado e não deslocado com toda a tecnologia e todas as mudanças da sociedade. E mais que isso, é sentir-se vivo, ativo, participativo, provedor de sua felicidade e admirar a felicidade em cada passo de bolero, valsa, samba, tango e tantos outros ritmos.
Terceira idade se joga nas redes sociais
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m certa ocasião, o computador de Sandra ficou estragado por três dias. Foi um tempo de agonia. “Parece que eu tô sem roupa, bem!”, disse ela à reportagem. “O estabilizador liga, mas a CPU está fazendo um barulho muito estranho, vuuum, vuuum...”. A aposentada estava, então, privada de um dos passatempos mais divertidos que encontrou nos últimos anos: fazer pesquisas no Google, “puxar” música no YouTube, checar e-mail e conversar com alguns de seus amigos no Facebook. Apesar de ter nascido 45 anos antes do início da internet no Brasil, Sandra é usuária ativa da rede mundial de computadores. A barreira do contato com a máquina ela venceu há alguns anos - basta ver a familiaridade dela com a descrição das peças que compõem um PC. Nem o vocabulário digital é segredo para ela. “Adoro receber pps”, diz. Pps é a terminação de arquivos gerados pelo Power Point
no formato de apresentação de slides. Sandra entende até o que é mensagem privada no Facebook. “Ah, se quiser me achar lá (na rede social), eu sou uma senhora linda de cabelos brancos. Embora a atividade virtual de Sandra impressione, ela não é uma entre poucas mães “conectadas”. Segundo a empresa de pesquisa comScore, 84,2% dos internautas brasileiros acima de 55 anos estão presentes no Facebook, conforme levantamento de agosto. Nesse mês, cada um deles gastou, em média, 586 minutos na rede social, ou seja, 19 minutos por dia. A presença significativa na rede é uma consequência do crescente acesso dos mais velhos à internet. Apesar de responder pela menor parcela de internautas, o número de pessoas acima de 50 anos na web cresceu 222,3% entre 2005 e 2011, segundo o IBGE. Trata-se de um público que frequenta sites de notícias, faz compras online e, muitas vezes, mantém contato com filhos por serviços como Skype.
Quando Mark Zuckerberg criou o Facebook, enquanto estudava na Universidade de Harvard, provavelmente não pensou na terceira idade como o principal nicho de mercado de sua plataforma. Porém, quase uma década depois, o futuro de sua rede social depende cada vez mais de sua popularização entre os idosos.
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ROTEIRO
ASSIM COMEÇA... Bares, postos de combustíveis ou casa de amigos são as opções para o aquece do final de semana DIEGO SOGA LEANDRO MAGALHÃES JÉSSICA SOUZA DE SOUZA
Fazer a base é tudo
Foto: Divulgação
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inda não sabe o que fazer no final de semana? Vai curtir uma balada com os amigos? Precisa se animar? A galera se liga no esquenta, postos de combustíveis, bares ou até mesmo reunir a galera na casa de algum amigo e fazer aquele preview. As opções são inúmeras, basta entrar no clima e reunir a galera.
Abastecer? Que nada, o negócio é aquecer Foto: Divulgação
Está se preparando para curtir as festas do final de semana? Nada melhor que reunir a turma e fazer o aquece nas mais variadas opções de bares e cervejarias. Fazer “a base”, como é chamada na gíria dos baladeiros, é essencial para suportar o ritmo até o final da festa, sem cair.
Nesses locais, os mais variados cardápios são os atrativos que vai desde um jantar completo até um simples petisco, já servem para a galera sair cedo de casa e começar a festa. Sem falar nos bares e cervejarias que já oferecem o esquenta e a festa no mesmo local.
É em casa que tudo começa
Foto: Divulgação
Para quem gosta de começar a festa cedo, o esquenta nos postos de combustíveis é a melhor opção. Reunir a galera, ouvir uma música, tomar uma cervejinha e conhecer novas pessoas já são motivos para o esquenta. Segundo os baladeiros de plantão, o esquenta nos postos ajudam a perder a timidez, chegar no clima da festa, interagir com os amigos, dar umas boas risadas, gastar menos na festa e também porque temos poucos locais de lazer para tomar uma cerveja durante o dia com espaço aberto. Uma das opções preferidas dos baladeiros é iniciar a noitada com uma bela janta, como um churrasco na casa de alguém do grupo que irá sair. Geralmente, esse alguém do grupo coloca sua casa à disposição para a reunião antes da festa e convida os demais amigos e amigas. A janta e a bebida podem ser compra-
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das por alguém e depois o valor é divido entre todos ou, como ocorre muitas vezes, cada um leva o pouco que gosta. As vantagens desse tipo de aquece são muitas, entre elas o valor gasto, que sempre é baixo. Outra vantagem é que, por ser realizado em uma casa particular, todos podem ficar mais à vontade, criando um ambiente mais descontraído.
ASSIM TERMINA... Pra quem quer Pra matar a fome no final da festa curtir a noite ao conhecidos, como o Komilão que fica Então, saiu da festa e bateu aquela aberto até amanhecer e o Casarão com fominha? Nada melhor que um bom máximo e não quer sua tradicional sopa que esquenta a cachorro-quente ou um espetinho no desperdiçar nenhum capricho para recuperar as energias e madrugada. Além disso, podemos contar com as tradicionais vans e barraquinhas finalizar a noite com “chave de ouro”. momento, o pósespalhadas pela cidade. Em Caxias, alguns pontos já são bem festa é essencial. Afinal, nada melhor que um fechamento O Komilão foi o primeiro trailler de cachorro quente todo especial para de Caxias do Sul e, até hoje, faz o maior sucesso. Pra encerrar a noitada Foto: Divulgação
quem quer fazer aquele lanchinho na madrugada, aí está uma baita dica, pois o Komilão segue aberto até as 6h45 da manhã nos fins de semana (sexta e sábado).
O destino mais desejado, o Motel Foto: Divulgação
E quando bater aquele frio típico de serra no fim da festa, que tal uma sopa? O frio nas madrugadas de inverno já é uma marca da noite caxiense. Foi com essa percepção que o Casarão adquiriu a cultura da sopinha na madrugada. O bar funciona de quartas a domingos das 23h às 7h.
Saiu da festa bem acompanhado? Pintou um clima? Seja com alguém legal que conheceu na noite ou com seu namorado (a), o destino pós-festa que mais desperta desejo é o motel. Muitas pessoas optam pelo final de noite a dois, em uma cama confortável, banheira de hidromassagem e quartos temáticos. Na região, as opções são diversas, desde o mais simples ao mais sofisticado. Em Caxias do Sul são 12 opções de motéis que oferecem os mais variados ambientes e estilos para que sua noite realmente termine nas estrelas.
FIQUE LIGADO!!!
Foto: Divulgação
Um número surpreendente é que 56% dos estudantes disseram que praticam o chamado “esquenta” (reuniões entre amigos para o consumo de álcool) regularmente antes de sair à noite para se divertir. O estudo foi apresentado, em Curitiba, durante o 14º Congresso Brasileiro do Trauma Ortopédico. Outro dado interessante é de que cerca de um terço de todo o consumo alcoólico vem das pré-festas, o que é uma taxa muito elevada, considerando que esse hábito leva a pessoa a consumir quase o dobro do álcool que consumiria durante a noite, segundo pesquisa divulgada pelo jornal Daily Mail da Suíça.
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NOITE
A VIDA NOS TRILHOS FERNANDA AGUIAR | JESSICA SOUZA | SABRINA RIZZI
Uma miscelânea de estilos musicais integram as opções de lazer na estação férrea A Estação Férrea de Caxias do Sul se tornou sinônimo de cultura e entretenimento para a cidade. O local está repleto de casas noturnas e bares para todos os gostos, do sertanejo ao blues. A Estação Férrea é conhecida mundialmente por receber o Mississipi Delta Blues Festival, realizado anualmente pelo Mississipi Delta Blues Bar. O evento traz shows nacionais e internacionais de artistas renomados do ritmo que nasceu nos Estados Unidos a partir dos cantos religiosos. O espaço também abriga centros culturais, escolas de dança, teatro e a Secretaria Municipal da Cultura, além de diversos eventos promovidos pela prefeitura e comunidade. Woods Promove shows nacionais e internacionais de sertanejo universitário. Público alvo: Fãs de sertanejo Diferencial: Shows internacionais Cardápios e bebidas: Diversas Dia e horário de funcionamento: sexta-feira e sábado, a partir das 22h30 Mais informações: (54) 3225.5152 e woodsbar.com.br/caxiasdosul Facebook: woodscaxiasdosul
Level Cult Promove festas temáticas alternativas. Público alvo: Fãs de pop rock e indie Diferencial: Espaço ao ar livre Cardápios e bebidas: Diversas Dia e horário de funcionamento: sexta-feira e sábado, a partir das 23h Mais informações: (54) 3223.0077 e levelcult.com.br | Facebook: level.cult
Bulls Brasil Une o tradicional estilo country americano, com o moderno ritmo do sertanejo universitário. Promove shows e diversas atrações. Público alvo: Fãs de sertanejo Diferencial: Shows nacionais Cardápios e bebidas: Drinks Dia e horário de funcionamento: sexta-feira e sábado, a partir das 23h Mais informações: bullsbrasil.com.br ou (54) 3223.6260 Facebook: Bulls Brasil
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Mississipi Delta Blues Bar O bar remete aos antigos juke joints, bares de beira de estrada que existiam no sul dos Estados Unidos. Público alvo: Fãs de blues e do bom e velho rock Cardápios e bebidas: petiscos e cervejas de diversas partes do mundo Dia e horário de funcionamento: terça à sábado a partir das 18h Mais informações: msdelta.com.br ou (54) 3028.6149 Facebook: Mississipi Delta
Boteco 13 Une a tradição advinda do famoso “Bar 13” com a boemia regada com boa música. Público-Alvo: Fãs de músicas nacionais Diferencial: Shows nacionais Cardápios e bebidas: Combinação de petiscos clássicos brasileiros com grande variedade de bebidas Dia e horário de funcionamento: De quarta à sábado, a partir das 18h Mais informações: www.boteco13.com.br ou (54) 3221.4513 Facebook: Boteco 13
La Barra Ambiente aconchegante e refinado com atrações variadas que tem como prioridade a boa culinária. Público-Alvo: Pessoas que buscam um ambiente agradável e boa culinária Diferencial: Culinária distinta Cardápios e bebidas: Cardápio com larga influência internacional e típicos pratos uruguaios, acompanhado de bebidas diversas com ênfase em vinhos Dia e horário de funcionamento: de terça à sábado, a partir das 19h45 Mais informações: www.labarra.com.br ou (54) 3028.0406 Facebook: La Barra
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DIVERSIDADE
NOS EMBALOS DA NOITE GAY A casa noturna STUDIO54MIX se apresenta como a primeira boate LGBTTT de Caxias do Sul FERNANDA AGUIAR SABRINA RIZZI
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História A Danceteria STUDIO54MIX surgiu há 10 anos, mas antes disso, no ano de 1998, a primeira festa foi organizada no Clube Palermo, onde houve a escolha da Miss Gay Caxias. No ano seguinte, quase que mensalmente, foram organizadas festas em diversos locais (Edem 202, Boate Ilha ou Castelinho e Garden) e, no mês de junho de 2000, foi iniciada uma parceria com a Danceteria Planetário, que funcionava somente aos sábados. Algum tempo depois, foi mudado o nome para Danceteria La Luna. No dia 12 de junho de 2004, foi inaugurada a Danceteria STUDIO54MIX, que lotou a casa com 450 pessoas. Lembrando que a Planetário, La Luna e Studio54, funcionaram no mesmo local, Rua Visconde de Pelotas, n°87, local este que já se tornou referência na cidade para o mundo LGBTTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros).
Ideais A STUDIO54MIX trabalha pela bandeira da igualdade de direitos e para romper o preconceito. Por isso, promove ações para uma sociedade mais justa e inclusiva que reconheça os direitos humanos e a diversidade de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros. Entre seus objetivos, oportuniza o surgimento de novos talentos e shows. Disponibiliza ônibus para excursão em outras Paradas Gays e luta contra o preconceito e a discriminação.
Foto: Antonio Lorenzett/divulgação
Wanessa foi a atração principal na Parada Gay de Caxias em 2013
Dificuldades Segundo Zauza, proprietário da casa noturna, nunca teve dificuldades em organizar as festas. Percebia-se, no início, que o público em questão tinha vergonha de ir em festas e aparecer. Muitos se preocupavam com a questão de ser visto em uma festa gay. Em 1988, quando foi a primeira festa, tudo era realizado mais às escondidas, à margem da sociedade. O público se escondia evitando de todas as formas que outros soubessem a orientação sexual. Sobre a Parada Gay, Zauza afirma que nunca teve dificuldades para conseguir autorização para o evento: “nunca tivemos dificuldades nas autorizações, já o patrocínio sempre foi meio complicado. Hoje em dia, até pelo sucesso do evento, está mais fácil, pois comparando a Parada a outros eventos, a proporção investimento/retorno, a Parada custa muito pouco ao poder público”, afirma.
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Foto: Antonio Lorenzett/divulgação
Opinião dos frequentadores “A Studio 54 é um lugar onde só pessoas decididas sexualmente frequentam. Não se trata de um lugar alternativo, mas sim, gay. Quando fui a primeira vez, foi para ter certeza de que lá não é para qualquer um.” (Mateus de Andrade, 25 anos) “Muito bom para dar risadas. Na sexta-feira, toca músicas boas e a batidinha de pêssego é espetacular! Não deixe de experimentar! E o que eu mais gosto é quando a Valma se apresenta.” (A.D., 19 anos) “Me sinto à vontade, pois lá posso ser eu mesmo e me travestir sem me sentir julgado ou até mesmo agredido”. (Carlos Moraes, 31 anos)
Atrações Nesses 10 anos, muitas personalidades de renome regional e nacional se fizeram presentes na casa, dentre elas Dicesar (Dimmy Kieer) ex-BBB, Léo Áquila, Silveti Montilla, Selma Light, Labelle Beauty, Cristiny Bastos, Suzy B,Victoria Principal, Lolita BumBum, DJ Luck, Dj Leticia Sartoretto, Hj DenBarcellos, Gisela Beauty, Maria Helena Castanha, Chelsy Cost, Elektra, Charlene Voluntaire, Maria Florzinha, Laurita Leão, Leticia Dumont, Dandara Rangel, entre outras.
Foto: Antonio Lorenzett/divulgação
Parada Gay A Studio 54 também promove a Parada Gay em Caxias do Sul. Segundo o proprietário da casa e coordenador da Parada Livre, Jair Zauza, o evento é um marco histórico, mesmo sendo criticado por alguns, que alegam que a Parada não passa de uma festa. “Continuamos pensando que é a forma alegre de mostrar os talentos do público LGBTTT e assim combater o preconceito. O público foi ótimo desde a primeira edição”, afirma. Além disso, Zauza também destaca que o público heterossexual é o que melhor recepciona o evento, se comparado com outras cidades. Para ele, tanto o público gay quanto os simpatizantes gostam de ir à Parada para ver os shows. “Entendemos que os debates sobre combater o preconceito e discriminação devem ocorrer sim, mas não em praça pública”, conclui.
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DIVERSÃO
BALADA FAÇA CHUVA OU FAÇA SOL
Não importa o dia da semana. O que importa é a diversão. E se a companhia for das boas, se torna mais um forte motivo para “baladear”
Fotos: Acervo Pessoal
DANIELLA DALL AGNOL Alessandra Viezzer e Cristina Moschen curtem os mais variados tipos de balada e já saíram juntas
Quarta, quinta, sexta ou sábado. Faça chuva, faça sol, calor ou frio. Nenhum desses fatores interfere na ida para a festa da jovens Alessandra Viezzer, 24, Cristina Moschen, 23, Samara Bortolotto, 23 e Karina Catuzzo, 22. Todas juntas ou cada uma por si, os dias da semana para sair são os mais variados. Quando questionadas, Alessandra foi a única que afirmou não sair na quarta-feira. Já Cristina: “busco o perfil diferente das pessoas que saem nesse
dia da semana. O que me leva a sair é a companhia das amigas”. O perfil da balada também é levado em consideração pelas moças. O sertanejo universitário foi unanimidade. “Frequento casas noturnas que normalmente são conceituadas e que sempre contam com boas atrações. De preferência, música eletrônica e sertanejo universitário”, conta Karina. Outra unanimidade entre as gurias é o chamado “nome na lista”, o que normalmente isenta a taxa de entrada na
Foto: Jeferson Deboni
festa. “Busco esse tipo de serviço sempre que possível. Conheço muitas pessoas nas casas e eles acabam liberando minha entrada. Frequento bastante festas porque fiz meu Trabalho de Conclusão Curso na balada”. Alessandra estuda fonoaudiologia e mediu o ruído nas casas noturnas. Na hora de ir para a festa, ou voltar dela, a busca pela carona se faz presente. Mas como nem sempre é possível, o serviço de táxi também é utilizado pelas gurias. Samara é a única que vai de carro.”Levo em consideração a comodidade que o carro me proporciona”, argumenta.
MODA DAS GURIAS
Samara Bortolotto e Karina Catuzzo aproveitam as festas juntas, mas com outras amigas também
Quando o assunto é moda, as meninas têm as mais diversas opiniões. Alessandra defende o tigrado e os paetês. Cristina aposta no Animal Print, mas ressalta: “moda é o que combina com o corpo e a personalidade da pessoa”. Samara segue a mesma linha de pensamento: “acredito que cada pessoa deve vestir-se de modo que se sinta bem, independente de estar na ‘modinha’”. Ela ainda afirma que sabe quais são as tendências de cada estação, mas não é algo fundamental. Karina, que é consultora em uma loja de roupas femininas, defende que a moda é a própria pessoa que faz. “O que importa e vestir-se e sentir-se bem”. Quanto aos gastos relacionado à moda, o valores variam bastante, desde os R$100 até os R$300 mensais.
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TEMÁTICOS
BARES E SUAS PARTICULARIDADES
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egundo o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Caxias do Sul, a cidade conta com 57 bares e casas noturnas - em 2003 eram apenas 12 locais, um crescimento de aproximadamente
400% em apenas 10 anos. Esses locais são alguns dos responsáveis por oferecer à população opções de festa, diversão, happy hour, além de contribuírem diretamente para a economia da cidade, gerando emprego
e renda para centenas de pessoas. Alguns desses bares se destacam pela estrutura, estilo de festa e serviço que oferecem aos seus clientes. A seguir listamos algumas das casas mais diferenciadas de Caxias do Sul.
STRIKE NA NOITE A única opção em Caxias para quem gosta de boliche é no Portal Bowling Desde 2008, o Portal Bowling se tornou mais uma opção de diversão na noite Caxiense. Nesses 6 anos de existência, houve várias mudanças na casa, nos formatos e estilos de baladas oferecidas. Partindo de shows acústicos na sua fundação, hoje a casa recebe bandas e DJs de diferentes partes do país.O local se destaca por ser o único na região a possuir pistas de boliche, sendo ao todo oito pistas, cada uma com capacidade para até seis jogadores simultâneos. Um serviço diferenciado e que atrai clientes de todas as idades. O bar da casa conta com inúmeros drinques, petiscos, cervejas, torres de chope e destilados de todos os estilos. Com funcionamento, hoje, de quinta-feira à domingo, a programação de shows é bem definida, contemplando diferentes estilos: na quinta, sertanejo, na sexta o foco são as festas diversas, no sábado o ritmo é o pop rock e, no domingo, o samba e sertanejo se misturam.
Fotos: Leandro Magalhães
Pista de boliche
Entrada do Portal Bowling
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TEMÁTICOS
CERVEJA À VONTADE Cerveja não falta na única casa especializada na bebida
A Bier Haus é uma casa diferenciada, direcionada para um público que gosta de cervejas especiais. Há cervejas vendidas na casa elaboradas com método champanoise (tipo champagna), cervejas feitas à base de licor, cervejas de trigo, arroz, sem álcool, à base de limão, zero gordura e trapistas (produzidas por monastérios holandeses e belgas, sendo que só existem 6 ou 7 monastérios entre a Bélgica e a Holanda que as produzem). Servem também as cervejas tipo “Pilsen” extras mais saborosas do Brasil como Serramalte, Antarctica Original, Bohemia, Helles (esta última, servida direto de barris por “Torres de Balcão” – tipo chopeira - em canecas de 300 ml). A Bier Haus conta também com um armazém onde o cliente terá à sua disposição artigos especializados que remetam ao tema cervejaria, como barriletes de 5 litros, kits para presentes, cristais (copos, canecas, taças, tulipas,etc), “bolachas” (porta copos) colecionáveis, placas decorativas, coolers (para gelar a cerveja), chopeiras residenciais e, claro, cervejas para adquirir e degustar em casa ou ainda para presentear alguém que aprecie.
Ambiente da Bier
Há mais de 100 tipos de cervejas nacionais e importadas de lugares como Inglaterra, Canadá, Áustria, Alemanha, Holanda, Espanha, México, República Theca, Austrália, Bélgica, França, Argentina, Dinamarca, Uruguai, Escócia e Irlanda.
A medida de 300 ml é própria para se apreciar a cerveja em caneca, uma vez que “chopp” traduz uma expressão alemã de medida, que significa 300 ml, mas que com o passar dos tempos, passou a ser sinônimo de um produto.
Contatos: 3221.6769 bierhaus@bierhausbar.com.br
Fotos:Vanessa Orlandi
DA CEVADA A CERVEJA Grão de cevada + Malte seco + Amido + Açúcar + Levedura + Álcool + Lúpulo = Cerveja
Espaço para música ao vivo na Bier Haus
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Quem é quem? A Cevada é fonte de amido, responsável pelos nutrientes da bebida. O Malte é a transformação do amido em açúcar. Ele que dá a cor e o gosto peculiar. O Lúpulo tem a função de conservação. Ele dá o gosto principal, o amargor. A Levedura faz a fermentação do açúcar. Responsável pela concentração de álcool e tipo de fermentação alta ou baixa. A malteação da cevada não é um processo barato. Por isso, utilizam-se outros cereais para dar corpo à cerveja. Para a redução do custo, vale tudo (desde que seja uma fonte primária de amido): arroz, milho, trigo, centeio, aveia, sorgo, etc. No Brasil, aceita-se a mistura de outros grãos até quase a metade do volume de malte de cevada – sem prejuízo à bebida em sua essência. O resultado, em geral, é uma cerveja mais leve e suave que a obtida exclusivamente com malte de cevada.
TEMÁTICOS
AMANTES DA SINUCA Sinucas são opções atraentes na noite caxiense. O jogo se mistura com os petiscos e a música promovendo a integração da galera Jogadores se divertem no ambiente
O La Boom Snooker foi idealizado em 2007 por amantes da sinuca e jogos de bilhar. Eles buscavam criar um espaço de qualidade na região de Caxias do Sul. O bar fica num espaço de 450m2, onde dispõe de um total de 18 mesas divididas nos tamanhos pequena, média e grande, buscando atender ao público mais profissional até o pessoal que busca somente uma diversão e lazer. Há um espaço com 5 mesas dispostas no mezanino especialmente criado para eventos, festas, convenções, amparado por um bar completo. As mesas são cobradas por hora, proporcional ao tempo de uso. O cliente abre a mesa e o computador começa a calcular o tempo em minutos. O preço das mesas é de acordo com o tamanho, variando
de R$18 na pequena a R$ 20 na grande (por hora). Esse valor independe do número de pessoas que ocupa a mesa. O cardápio conta com uma série de petiscos, cervejas, chopp, refrigerantes, drinks e toda linha de destilados. Os profissionais atendem ao público nas próprias mesas, anotando os pedidos em comandas. Nas sextas e sábados à noite, é cobrado R$ 8 de entrada do público masculino e não é cobrado do público feminino. Para eventos, é possível reservar o mezanino, composto por 3 mesas de sinuca pequenas e mais 30 mesas de bar, total de cerca de 250m2. As reservas para eventos devem ser feitas com antecedência pelo telefone (54) 3537.6364 ou pelo e-mail laboom@ laboomsnooker.com.br.
Você pode curtir o La Boom Snooker de segunda à quinta, das 18h às 2h. Nas sextas, das 18h às 5h . Nos sábados, das 14h às 5h e, nos domingos, das 14h às 2h. Fotos: Leandro Magalhães
Espaço conta com mesas para profissionais e amadores
Horário de Funcionamento: Segunda a Quinta das 18h às 2h Sextas das 18h às 5h Sábados das 14h às 5h Domingos das 14h às 2h
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TEMÁTICOS
O TEMPLO DA TRADIÇÃO O Paiol é o destino certo para quem deseja apreciar o melhor da cultura gaúcha Fundado em 17 de maio de 1994, o Paiol Espaço Nativo é um bar, restaurante e casa de shows totalmente voltado para a cultura gaúcha. Conta com um cardápio variado, indo de um jantar campeiro até porções de diferentes petiscos. Possui também diferentes tipos de bebidas – cervejas, vários drinques de preparo único do Paiol, com destaque para os mais de 30 sabores de cachaças. A música ao vivo é uma característica do espaço e está presente em todas as noites em que abre. Para isso, o bar conta com alguns grupos musicais que se revesam nas apresentações. Durante a sua longa história, o Paiol vem sendo um dos responsáveis por trazer constantemente a Caxias do Sul reconhecidos nomes da cultura musical gaúcha como, por exemplo, Os Bertussi, Dante Ramon Ledesma, Luiz Marenco, Cesar Oliveira e Rogério Melo, entre outros. O Paiol tem importância fundamental para o turismo caxiense, recebendo turistas de todos os Estados brasileiros e de outras nações que em visita à
O Paiol destaca-se por seu estilo tradicionalista e por sua decoração composta por centenas de objetos antigos
cidade aproveitam para conhecer mais de nossas tradições. Localizado junto ao número 306 da Rua Flora Magnabosco, no bairro São Leopoldo, com 7 funcionários e alguns extras, o bar funciona de quarta-feira à sábado e aceita reservas para jantas e também para eventos, como formaturas, casamentos, reuniões de empresas, aniversários, etc. O valor dos ingressos variam dependendo do dia da semana e da atração, para as mulheres vai de R$ 10 a R$ 30 e para os homens pode variar de R$ 10 a R$ 45. Para o pagamento, é aceito dinheiro e os cartões Visa, Master e Banricompras.
Cesar Oliveira e Rogério Melo, Os Bertussi, Dante Ramon Ledesma, Luiz Marenco e Leonel Gomez são alguns nomes de renomados artistas gaúchos que passaram pelo palco do paiol.
Fotos: Leandro Magalhães
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SEGURANÇA
BALADA SEGURA,
SERÁ? BÁRBARA DEMETRIO
Ações de fiscalização são intensificadas após tragédia em Santa Maria O incêndio na Boate Kiss em Santa Maria, que resultou na morte de 242 pessoas, em 27 de janeiro de 2013, alertou o poder público e órgãos de segurança quanto ao cumprimento das normas que regem o Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI) para estabelecimentos comerciais.
Em dezembro de 2013, o governo do Rio Grande do Sul sancionou a lei que impõe mais rigor nos itens obrigatórios para concessão do PPCI. Durante quatro meses, 12 deputados estaduais, membros de Comissão Especial, encontraram-se com especialistas em segurança do Brasil e exterior, o que resultou no Projeto de Lei Complementar 155. De acordo com o secretário de Urbanismo de Caxias do Sul, Fábio Vanin, a fiscalização nas casas noturnas já estava sendo realizada antes da tragédia que comoveu o país. O secretário ressalta que dois dias antes do incêndio, cinco estabelecimentos foram interditados e outros dois
notificados. Para ele, a sensibilização em torno da tragédia intensificou a fiscalização. Somente em 2013, 800 locais foram fiscalizados em Caxias do Sul. Destes, 88 foram interditados. Neste ano, 300 vistorias foram realizadas e cerca de 25 estabelecimentos foram interditados. “Em regra, a fiscalização tem sido aceita se compararmos com outras épocas. É necessário que ela seja respeitada. Quando há um embargo, é responsabilidade do empreendedor estar atento a isto”, adverte o secretário. “A nossa ideia não é proibir a diversão, é garantir uma diversão com qualidade e segurança”, salienta.
Em 2013, 800 locais foram fiscalizados em Caxias do Sul. Destes, 88 foram interditados. Neste ano, 300 vistorias foram realizadas e cerca de 25 estabelecimentos foram interditados. Foto: Divulgação/SMU
Brigada Militar e Guarda Municipal trabalhando em conjunto em uma ação de fiscalização
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Foto: Divulgação/SMU
Diversão com responsabilidade A Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) atua na união das famílias em torno da justiça e da saúde, além de receberem denúncias, que são repassadas aos órgãos competentes para a fiscalização. Conforme o presidente da AVTSM, Adherbal Ferreira, ninguém pode interferir no direito do jovem de se divertir, espairecer, mas é preciso ficar atento quanto à segurança. Ferreira faz um apelo aos jovens: “quando ocorrem os eventos não se deixem levar pela beleza do local e atrações. O principal é a segurança. Saber se o local realmente está adequado para receber um evento. O jovem deve ser precavido. Nós precisamos criar uma cultura para o jovem”, adverte. Segundo Adherbal, “não custa para o jovem, ao entrar em um ambiente, olhar para as paredes, verificar se tem extintor, onde estão as portas, questionar-se se ele consegue sair de lá rapidamente. Se o
Órgãos de segurança e SMU juntas em uma das ações de fiscalização noturnas
jovem não se precaver agora, no futuro poderemos ter muito mais problemas”, alerta. Questionado sobre as fiscalizações póstragédia, o presidente da AVTSM afirma que acredita que o país está caminhando
para um momento de mais segurança. Porém, se houver desleixo e se tornar algo inviável, ele teme que volte à estaca zero e não haja uma funcionalidade para a realização de um trabalho eficiente em termos de segurança.
Pesquisa revela hábitos de lazer noturno dos estudantes de Comunicação da UCS Durante o semestre 2014/02, 200 acadêmicos dos cursos de comunicação do Centro de Ciências da Comunicação da Universidade de Caxias do Sul responderam a uma pesquisa sobre os hábitos de lazer noturno. Confira os principais resultados abaixo:
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A mais completa infraestrutura de ensino, pesquisa e extensão da região. Cursos de Graduação em todas as áreas do conhecimento. Intercâmbio nos 5 continentes. 800 laboratórios. 12 bibliotecas com acesso a publicações 24 do mundo todo. Referência em pesquisa e inovação.