Textando Novembro 2017

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TEXTANDO

Atelier de Jornalismo Impresso Curso de Jornalismo Universidade de Caxias do Sul Número 3 - 2017/4 - novembro

ALDEIA SESC REÚNE 15 MIL PESSOAS NOS CINCO DIAS DA 5a EDIÇÃO DO EVENTO EM CAXIAS DO SUL

TEMPORADA COMERCIAL DE FIM DE ANO AUMENTA VENDAS

POLÍTICA BRASILEIRA CONTRADIZ IDEAIS DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

DEPOIS DE FINADOS, FLORICULTURAS SE PREPARAM PARA INÍCIO DO VERÃO

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EXPEDIENTE

EDITORIAL

A cultura merece a atenção de todos

A

cultura em nosso País, no Rio Grande do Sul e, principalmente, em Caxias do Sul, está sendo deixada de lado. Não sendo prioridade, deixa de receber investimentos, medida justificada com as grandes e diversas dificuldades que o Brasil enfrenta. Esse argumento é retomado a cada vez que que se planeja ou tenta programar um evento cultural para reunir a população. O Aldeia Sesc foi uma exceção, uma bela iniciativa que realmente deu certo. Na quinta edição do evento, reuniram-se artistas de todos os estilos para celebrar o aniversário do movimento Tropicália e homenagear Chacrinha e o Cio da Terra, que caracterizou Caxias, por ocorrer na cidade, na década de 80. Apresentações teatrais, brincadeiras e food trucks, animaram os visitantes e trouxeram um pouco mais de alegria à população, que aprovou os grandes raios solares que iluminaram aqueles dias na Estação Férrea. Reunir moradores caxiense de todas as classes sociais em eventos culturais deve ser uma obrigação do poder público. Os investimentos no setor

cultural precisam sempre ser pensados como aplicações que preparam a cidade para um futuro com expressão, música, teatro, artesanato, movimentos artísticos e representações do que a sociedade almeja. Trata-se de investimento de longo prazo e que, claramente, não traz retorno monetário instantâneo, mas que, certamente, além de desenvolver mais a cidade, enaltece toda a população. O dinheiro público não é aplicado diretamente na população com renda mais baixa. Isso, normalmente, ocorre somente com o segmento da população com poder aquisitivo já construído e fortalecido, e que, portanto, poderia abrir mão do benefício. Assim, as classes mais baixas não recebem a devida importância. Aspecto a analisar, quando se trata de eventos culturais, são: qual público, especificamente, se pretende atingir; em qual local será realizado para atrair as pessoas; quais atrações são convidadas. Respondidas as questões, evidencia-se a dúvia: Os eventos realizados têm o intuito de agregar todas as camadas da sociedade?

Reitor Dr. Evaldo Antônio Kuiava Diretora da Área de Ciências Sociais Dra. Maria Carolina Rosa Gullo Coordenador do Curso de Jornalismo Me. Marcell Bocchese Professora Responsável Dra. Marlene Branca Sólio Atelier de Jornalismo Impresso Turma 2017/4 Alessandra Teixeira Brenda Luísa Dalcero Carolina de Barros Pereira Canton Elisa Oliveira Ambrosi Gabriela Bento Alves María Fernanda Morales Ramirez Thamires Rodrigues Bispo Universidade de Caxias do Sul Campus-Sede Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130 Petrópolis, Caxias do Sul CEP 95070-560 Telefone: (54) 3228-2100 www.ucs.br Twitter: @UCS_Oficial Facebook: UCS Oficial

Novembro movimentou comércio em Caxias do Sul, trazendo esperança Aumento de descontos disparou vendas no varejo por conta do Dia de Finados

Carolina de Barros Pereira Canton cbpcanton@ucs.br

O

mês de novembro é o começo das preparações para as festividades de fim de ano. Ao se aproximar cada vez mais do Natal, o movimento do setor comercial da cidade aumentou, registrando a compra de presentes, decoração e enfeites para as festas. Desde as primeiras semanas do mês, já era possível observar lojas expondo coleções natalinas, e aproveitando a antecedência para oferecer promoções e descontos. Uma data muito proveitosa do mercado comercial é o black friday, conhecida por ser o dia que inaugura a abertura de temporada de vendas natalinas nos Estados Unidos, um dia após o Dia de Ação de Graças, sempre na última sexta-feira do mês de novembro. Até recentemente, no Brasil, as pessoas não tinham a cultura de celebrar esses dois momentos, mas, ultimamente, tem-se

novembro. dos estabelecimentos da cidade já estavam A maioria das lojas reserva um volume do decorados para o Natal e consequenteestoque com os preços correspondentes mente, para o Ano Novo. Quem conseao desconto do dia, e permanece assim até guiu aproveitar os descontos teve chance o total acabar. Quando isso acontece, os de fazer compras natalinas por um bom preços voltam ao normal, mas o mercado preço e com antecedência. continua mais movimentado do em função de estar bem próximo ao Natal. Na segunda feira após o final de semana de inauguração, o comércio já estava totalmente voltado para as festividades natalinas, com vitrines preparadas para atender os consumidores. O comum é as promoções permanecerem até a primeira semana de dezembro, seguindo-se o aumento dos preços da alta temporada. Assim, com os descontos e promoções oferecidos, mais a chegada do final do ano, as lojas aproveitaram para uma decoração precoce das vitrines. Já na preparação para o Na idade, vitrines já decorada para as festividades natalinas black friday, a maioria

Foto: Taionara Carvalho

Elisa Oliveira Ambrosi eoambrosi@ucs.br

honrado o dia de black friday, e aproveitado descontos oferecidos pelas lojas, mercados, e todos os departamentos que se disponibilizam a celebrar tal data. Diversos setores aderiram às promoções em Caxias, na sexta-feira, 24 de novembro, incluindo lojas de departamento, grandes mercados, restaurantes, aplicativos de delivery de comida, como o iFood e o Delivery Much e aplicativos de transporte, como Uber, Easy Taxi, entre outros. As principais lojas de departamento, como Magazine Luiza, Lojas Americanas, Colombo, foram as que mais baixaram os preços de seus produtos, com descontos de até 70%, o que agradou muito os consumidores. “Sempre aproveito os descontos de black friday para comprar coisas que antes não dá, por conta que os valores são muito altos”, conta Marina Carvalho, cliente fiel de sites de compras. Outras grandes ofertas foram as dos aplicativos de delivery, em que diversos restaurantes colocaram o frete grátis, e descontos de até 50% nos pedidos, além do desconto oferecido pelo próprio aplicativo, como o iFood, que disponibilizou o voucher blackfriday, que equivalia ao frete sair por conta do aplicativo quando a compra ultrapassava R$ 29 reais, para ser usado até três vezes durante o mês de


CULTURA

Estação MPB como tema da 5ª Aldeia Sesc Evento cultural ocorreu por cinco dias, em Caxias do Sul, com foco nos históricos festivais brasileiros dos anos 60/80

Foto: Elisa Ambrosi

Sobre a organização do evento, ele conta que a equipe, em parceria com produtores da cidade, pensou na história de Caxias, em como eram os festivais, do que o público mais gostava. “A ideia é fazer eventos temáticos e, assim, o deste ano foi os festivais de 1965 a 1985. “Tentamos buscar artistas que condiziam com o que estávamos querendo passar, que é a ideia dos festivais. É um evento que busca fomentar a cultura de diversos modos, com diversas manifestações culturais. E a cultura que a gente diz, seria nas manifestações artísticas e o que podemos fazer para transformar as pessoas”, completa o

“Estou super feliz de fazer esse tributo, foi uma sensação maravilhosa” Show de abertura do último dia de programação do Aldeia Sesc

Carolina de Barros Pereira Canton cbpcanton@ucs.br Elisa Oliveira Ambrosi eoambrosi@ucs.br

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“As pessoas às vezes esquecem que graças à cultura temos um senso muito mais crítico. Seja literatura, música, todos pontos extremamente importantes para o desenvolvimento da população e da cidade” para mim. Não é à toa que eu montei esse show até antes do fuzuê dos 50 anos. Estou super feliz de fazer esse tributo, foi uma sensação maravilhosa”, relata Lorena. Apesar de a população caxiense não ter forte tradição voltada para programações culturais, os cinco dias do evento reuniram cerca de 15 mil pessoas. O incentivo à cultura na cidade tem aumentado nos últimos anos e, em consequência disso, a frequência de eventos como o Aldeia Sesc também. “Eu percebo que qualquer

movimento que fortaleça isso, que use a arte como ferramenta de transformação, de comunhão, que vai incentivar uma empatia, uma confraternização, uma reflexão que a gente trouxe no início do show”, conta Lorena sobre o incentivo do evento. Everton Severo, que participou da organização do evento, conta que a cultura tem valor de transformação maior do que o próprio valor financeiro. Destaca que a cidade faz parte de um polo metal-mecânico, em que tudo tem retorno imediato, e que a cultura é um processo mais lento no que se refere ao retorno monetário, mas mesmo assim ela transforma. “As pessoas, às vezes, esquecem que é graças à cultura que nós temos um senso muito mais crítico. Seja a literatura, a música, as artes visuais, todo esses pontos são extremamente importantes para o desenvolvimento da população e da cidade. Quando tu estás na cultura, tu observa o mundo de um jeito diferente”, declara Severo.

Foto: Elisa Ambrosi

festival cultural Aldeia Sesc ocorreu pela quinta vez em Caxias do Sul, de 8 a 12 de novembro de 2017. O evento ocorre todos os anos em 35 cidades do Brasil, sendo considerado uma grande iniciativa da categoria artística e reunindo artes cênicas, música, literatura e artes visuais. Neste ano, o tema do festival foi “Estação MPB”, seguindo a linha dos eventos dos festivais de música popular brasileira dos anos 1965 a 1985, em homenagem, principalmente, aos 50 anos do movimento Tropicália. As apresentações começaram na quarta feira (8), na Praça Dante Alighieri com Márcia Luz cantando “Elas” e Pietro Ferretti cantando “Eles”, e com apresentação de teatro de Porto Alegre e Caxias do Sul. Na quinta feira (9), alguns dos espetáculos foram o Coral e a Dança da Maturidade do Ativa Sesc e o espetáculo Cadê o Circo. Aferição de pressão, medição de glicose, dicas de nutrição e escovação, com a Blitz da saúde, em parceria com o Curso de Enfermagem da Faculdade Fátima também foram atração. Com a hashtag #ALDEIANASESCOLAS, atividades voltadas para as escolas públicas e instituições de ensino marcaram a quinta e a sexta feira (10). No sábado e no domingo, a sede foi o Largo da Estação Férrea. Pelo palco Plut Plat Zum passaram artistas como a Orquestra

dos Brinquedos de Porto Alegre e a Caravana Bellessa, de Novo Hamburgo. No palco Cio da Terra, a apresentação de Thiago Ramil e o Concerto Aldeia dos Festivais, com a Orquestra Municipal de Sopros e a Cia. Municipal de Dança, atraíram o público. Como grande finalização do evento, houve o show comemorativo de 50 anos do movimento Tropicália, com a performance de Lorena Nunes e Banda Quente, diretamente do Ceará. A cantora conta, emocionada, como ficou feliz de ter a oportunidade de cantar esse movimento. “Tropicália é uma referência fortíssima

organizador. Em relação à visão do público quanto às apresentações e à programação de modo geral, o Aldeia Sesc é muito bem-visto, e o de 2017 agradou o público, reunindo pessoas de várias idades nos cinco dias de evento. Gabrielle Oliveira, de 19 anos, participou do evento, e conta que achou uma experiência maravilhosa. “Eu gostei muito das apresentações que eu assisti, todas muito divertidas e ainda com um senso crítico maravilhoso”, conta. Ela diz que o evento em geral estava ótimo, e apenas teve uma reclamação quanto ao número de banheiros femininos disponibilizados, três para todo o espaço. Assim como a cantora Lorena Nunes e o organizador Everton Severo, Gabrielle aposta em eventos como esse para maior visibilidade da cultura na cidade. “Esses eventos são muito importantes para cidade, em especial para valorização da cultura, principalmente nacional e para incentivar as pessoas a participarem desse meio”, afirma Gabrielle.

Show de Lorena Nunes, na Estação Férrea, no palco Tropicália


POLÍTICA

Política brasileira ironiza o ato da Proclamação da República O grito de liberdade que salvou o País, proclamado por Marechal Deodoro da Fonseca, é recompensado com o momento atual político de corrupção e desigualdade

Elisa Oliveira Ambrosi eoambrosi@ucs.br

O

dia 15 de novembro marca o feriado nacional dedicado à Proclamação da República do Brasil. O levante político militar, ocorrido em 1889, que instaurou a forma republicana federativa presidencialista no governo brasileiro, é comemorado anualmente, na data oficial com várias homenagens ao grande dia, que somou 128 anos em 2017. Conta a história que, na manhã daquela sexta-feira, Marechal Deodoro da Fonseca liderou tropas formadas por jovens militares até o centro da cidade do Rio de Janeiro e fez o ato de separação da Monarquia de Dom Pedro II. Marechal Deodoro organizou, então, o movimento republicano, com lideranças militares e jovens insatisfeitos com a situação da época, acreditando na liberdade econômica e na democracia. A população das camadas mais baixas da sociedade não era beneficiada com a República, e também não teve participação no ato. As classes simpatizantes com a nova política se moveram para criar heróis e símbolos republicanos para

que a população se identificasse com o novo modelo. Desde então, o Brasil vive em um sistema republicano. As características de uma república são, principalmente, a forma de governo em que o governante é eleito pelo povo, com voto livre e secreto, e em que o governante representa todas as pessoas do Estado de forma igualitária. Entretanto, o momento político brasileiro atual “bate de frente” com vários requisitos de uma república. Presenciamos a compra de votos; vivemos em desigualdade econômica, social e política; testemunhamos lavagem de dinheiro, entre outros atos de corrupção advindos do próprio Estado. O professor doutor em sociologia Sergio Faoro Tieppo fala sobre a ideia de república, confrontando-a com o momento político atual. “A ideia é que todas as pessoas têm que se sentir representadas e todas devem ser tratadas dentro de uma normalidade legal. É para isso que existe a lei. Então, o que a gente tá vendo é que não vivemos em uma república de fato. Se formos pensar no seu surgimento e no desenvolvimento, eu acho que o sistema está devendo para nós”, comenta. Em setembro deste ano, a ONU afirmou que as populações mais pobres são as que mais sofrem com as crises globais. Associada a pandemias, à corrupção, à privatização de serviços públicos e aos crescentes desastres naturais, a situação fica cada vez pior. Então, a República que presente no País hoje tem alguns pontos fracos que não são melhorados, seguindo com os

Obra: Oscar Pereira da Silva

Carolina de Barros Pereira Canton cbpcanton@ucs.br

Pintura sobre o momento da Proclamação da República

mesmos princípios excludentes iniciais. “Um exemplo é a educação. Não existe uma política que seja efetivamente para a classe que mais necessita. A grande maioria que está na universidade pública faz parte de uma classe privilegiada, então é um dinheiro público que está sendo investido, mas que não causa o efeito que deveria: criar uma ideia de igualdade, que é o principio da República. O dever do Estado é criar uma sociedade mais igual”, relata o professor. Crise econômica, inflação, denúncias de corrupção, influência para renúncia, pedidos de impeachment e protestos. Todos esses pontos são vistos atualmente no governo brasileiro, e são acontecimentos que se repetem desde o mandato do Marechal Deodoro. Mesmo após 128 anos

do grande acontecimento que mudou a história do nosso País, continuamos sem ter mudanças efetivas que poderiam realmente transformar o modo como vivemos e como nossa sociedade é organizada. E, infelizmente, as pessoas já estão vivendo num padrão de decadência, acostumadas com todas essas falhas em nosso sistema. Não conseguem mais vidlumbrar melhora para o nosso futuro. “Acho que as pessoas estão pessimistas, apesar de termos vivenciado tantos avanços como as questões das minorias, do respeito, da cultura. Ao mesmo tempo percebemos forte reação aos nossos avanços, que é essa questão do nosso governo agora”, completa o professor. Este é o cenário em que vivemos: erros passados da história, que se repetem no presente e assim se moldam o futuro.

DECORAÇÃO

Venda de flores dispara no verão de 2018 Aumentam as vendas nas floriculturas com o final de 2017, e a expectativa para o início do Ano Novo é grande

Carolina de Barros Pereira Canton cbpcanton@ucs.br Elisa Oliveira Ambrosi eoambrosi@ucs.br

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om a chegada do final de ano, principalmente no feriado de Finados, os consumidores se voltam para o setor da floricultura a fim de homenagear seus entes falecidos. Mas não é somente nesta data de fim de ano que as pessoas começam a procurar por arranjos, produtos para enfeitar a casa e decorar o ambiente. Com o passar dos dias, Natal e Réveillon se aproximando, é comum ver

casas com enfeites típicos. O período de crescimento de vendas começa com o feriado de 2 de novembro, em que a procura é muito intensa por coroas de flores e arranjos. Neste dia, as floriculturas se preparam para atender todo o forte público. Este período propício para o comércio das flores se intensifica mais ainda com a chegada do Natal e se estende até a virada do ano. “As flores são pontos marcados durante o ano. As grandes vendas são sempre no Dia dos Namorados, Dia das Mães e no Dia da Mulher. Depois, a quarta data mais importante é o Dia de Finados. A época em que mercado volta a vender um pouco melhor, não apenas flores, mas todo o comércio, é no Natal, e com expectativas para o Réveillon”, afirma Felipe Weber, floricultor na Floricultura Guarany, em Caxias do Sul. Weber destaca que, nesta época festiva,

a floricultura em que trabalha recebe muitos pedidos de arranjos. Ocorre uma variação nas vendas em 12%, em que os valores dos arranjos estão entre R$25,00 a R$300,00. As flores mais lembradas são as vermelhas para o Natal, como as rosas, os cravos e as alstromérias. E sempre lembrando as tradições americanas e europeias, a mais vendida é a poinsétia, que não é realmente uma flor e sim uma planta com folhas grandes. Para a virada, unanimemente, são flores brancas, como o copo-de-leite, as orquídeas e rosas, e Weber declara: “o lírio para essas datas é o queridinho de todo mundo”. Toda essa procura está ligada ao significado das cores e dos objetos para começar o ano. As vermelhas mais procuradas simbolizam o amor, o desejo, a paixão; as rosas lembram o romance e o amor

verdadeiro; roxas são a espiritualidade e intuição; as amarelas, felicidade, otimismo e animação; e as brancas pureza, calmaria e paz. O verde das folhas simboliza sorte; por isso os enfeites usam e abusam de galhos cheios de folhas vibrantes, ainda lembrando as decorações do Natal. Passada a época das festas, e com o início do verão, as floriculturas também expõem flores que são de crescimento e desenvolvimento propício no clima mais quente. Essas são as zinias, as dálias, os gerânios, que podem ser cultivados o ano todo, como a flor de cone. Elas são muito escolhidas para colorir o jardim e as varandas, já que, nesta época, as pessoas conseguem deixar suas casas mais ventiladas, tornando o ambiente adequado para o crescimento das flores.


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