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N.º 13 | Maio 2014
Férias INATEL O descanso merecido
“Chaminés do Palácio”
Kantina INATEL já abriu em Lisboa Desporto INATEL Piódão Trail Running: 500 participantes na edição de 2014
Gonçalo Cadilhe «Nunca me considero de férias»
Hotelaria INATEL Vila Ruiva e INATEL Linhares da Beira, os sabores da Serra
Viagens Jardins e Sítios Históricos do Norte de Portugal
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TL Maio 2014 // FUNDAÇÃO INATEL // 3 // SUMÁRIO
// EDITORIAL
4 Notícias
6 Entrevista: Gonçalo Cadilhe
Lembrar o passado para melhor preparar o futuro
8 Cultura: Poesia em Pessoa
11 Social: Conversa Amiga
12 Tema de capa: Férias INATEL
14 Desporto: INATEL Piódão Trail Running
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E
screvo estas linhas sob a luz deslumbrante e a amena temperatura de Lisboa, que anunciam o maduro maio e um verão retemperante, e tão propícias são à evocação exaltante do passado que o País comemora neste quadragésimo aniversário da Revolução de Abril. A Fundação INATEL associa-se à celebração, honrando a memória do evento irrepetível do primeiro 1.º de Maio em Liberdade, que teve lugar no então estádio da FNAT em Lisboa, há quarenta anos. Em parceria com o Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, com o apoio da CGTP e da UGT e a colaboração de muitas outras entidades, estará patente ao público entre 3 e 31 de maio no Parque de Jogos do 1.º de Maio, em Lisboa, uma exposição sobre a história do 1.º de Maio e a evocação visual da grandiosa manifestação que ali ocorreu, logo a seguir ao derrube da ditadura pelo Movimento das Forças Armadas a qual, espero, o meu caro leitor não deixará de visitar. Mas o futuro urge e para ele nos estamos a preparar! Apresentamos este mês o projeto Academia
INATEL, cujos primeiros cursos arrancam já em outubro próximo. E continuamos a nossa abertura ao mundo..., conversando com quem nos pode ajudar a compreendê-lo melhor. Neste número, o leitor poderá refletir com Gonçalo Cadilhe (cujo nome é sinónimo de viagem) sobre a distinção subtil mas importantíssima entre o passeio do turista e a demanda do viajante, numa entrevista de enorme interesse que ele nos concedeu. O Desporto para Todos que cada vez mais queremos impulsionar registou, entretanto, um notável evento de que aqui lhe damos notícia: o INATEL Piódão Trail, que veio para continuar. A primeira Kantina INATEL (“Chaminés do Palácio” ao Rossio, em Lisboa) desenvolvida no projeto do Franchising Social é o novo espaço de restauração no centro de Lisboa a não perder. Venha degustar a nossa gastronomia tradicional, bem à moda da INATEL, no coração da Capital! n
Presidente da Fundação INATEL
Hotelaria: Vila Ruiva e Linhares da Beira
18 Viagens: Visita a Jardins e Sítios Históricos do Norte de Portugal
// TOME NOTA
Língua Nossa
“Os Lugares de Pessoa” no Trindade
19 20/21
A exposição fotográfica, “Os Lugares de Pessoa”,
Em cena e Ecrãs: espetáculos e
produção da Casa Fernando Pessoa, durante a
novos filmes em cartaz
Comemoração dos 120 anos do nascimento do poeta, “recupera as suas ruas e trajectos, as
22
suas deambulações e os seus lugares em
Motor; Palavras Cruzadas;
Lisboa, a sua cidade e, por isso mesmo, cidade
Sugestões
– símbolo da sua extraordinária aventura literária” (in catálogo da exposição), está patente no Salão Nobre do Trindade, até 13 de junho.
Jornal Mensal e-mail: tl@inatel.pt | Propriedade da Fundação INATEL Presidente do Conselho de Administração: Fernando Ribeiro Mendes Vice-Presidente: José Manuel Soares; Vogais: Jacinta Oliveira e Álvaro Carneiro Sede da Fundação: Calçada de Sant’Ana, 180, 1169-062 LISBOA, Tel. 210027000 Nº Pessoa Colectiva: 500122237 Diretor: Fernando Ribeiro Mendes Coordenadora de edição: Teresa Joel Logótipo: Fernanda Soares Design: José Souto Fotografia: Isabel Santiago Henriques Redação: Calçada de Sant’Ana, 180 – 1169062 LISBOA, Telef. 210027000 Colaboradores: Carlos Blanco, João Cachado, Joaquim Diabinho, José Baptista de Sousa, José Lattas, Patrícia Ribeiro, Rui Lampreia, Sílvia Júlio. . Publicidade: Direção de Marketing/Vanda Gaspar Tel. 210072392; Impressão: FLAT FIELD, Marketing e Promoções Lda., Campo Raso – 2710-139 Sintra – tel. 214345400 Dep. Legal: 41725/90. Registo de propriedade na D.G.C.S. nº 114484 Preço: 1,00 euro Tiragem deste número: 94.799 exemplares
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4 // FUNDAÇÃO INATEL // TL Maio 2014
// COLUNA DO PROVEDOR
Academia INATEL arranca em outubro
A
Kalidás Barreto provedor@inatel.pt
A
s Delegações distritais têm sido os semeadores do alfobre cultural de raiz popular, no apoio a iniciativas, no entusiasmo e estimulo às coletividades espalhadas pela província. Ao longo dos tempos por dificuldades financeiras, mas também organizativas, os CCD quebraram o ritmo que não o ânimo. É com prazer que tomo conhecimento através de uma nota do último “Tempo Livre” subscrito pelo Presidente da INATEL que transcrevo: «…há pouco mais de um ano, dei conta, no editorial que então escrevi, do desafio que entendia ser necessário fazer aos CCD - Centros de Cultura e Desporto, nossos associados (perto de 3000, em todo o País), para uma reflexão conjunta com vista a renovarmos e fortalecermos os laços que nos ligam. O desafio teve eco e fez o seu caminho, de tal modo que iniciaremos já neste mês de abril a preparação do I Congresso dos CCD INATEL a realizar em novembro…». Espero um êxito no congresso, despertado pelo bairrismo que os portugueses têm e parabéns à Fundação INATEL por retomar esta iniciativa estimulando e respeitando a cultura popular. n
50
na Anos EL INAT
Academia INATEL, um novo projeto da Fundação, que tem como objetivo proporcionar formação certificada nas áreas de intervenção da Fundação, designadamente: Cultura, Desporto e Turismo, arranca em outubro próximo com os cursos de Teatro Musical – Formação de Atores e o Curso de Turismo e Animação Cultural. A formação, atividades e parcerias desenvolvidas no seio da Academia INATEL obedecerão aos seguintes critérios: integração dos formandos no mercado de traba-
lho, quer no universo INATEL, quer nos parceiros da Fundação e desenvolvimento de planos curriculares que sejam de elevada qualidade, inovadores e distintos no quadro do mercado da atual oferta formativa. Em outubro de 2014 serão iniciados dois Cursos: o de Teatro Musical – Formação de Atores e o Curso de Turismo e Animação Cultural. Estas duas ações de Especialização Técnica contam com mais de 400 horas, distribuídas em 3 módulos de 3 meses cada e que assentam na máxima
“Aprender fazendo”. Cada Curso terá um número máximo de 30 formandos, sendo que as inscrições estão já abertas. Para além desta vertente formativa, a Academia INATEL gere ainda um espaço com 4 Salas disponíveis para cedências, nomeadamente para Festas de Aniversário, Reuniões, Conferências, Ações de Formação, Team Buildings e outros Eventos. Estamos na Av. Rio de Janeiro, Lisboa (Parque de Jogos 1.º de Maio), um espaço no coração da cidade à sua medida. T. 211 156 040 | academia@inatel.pt n
Em julho/agosto Turismo Júnior 2014
O
programa “Turismo Júnior 2014 – Campo de Férias Não residenciais – Lisboa”, a decorrer em julho e agosto, é um projeto dirigido a todos os jovens com idades compreendidas entre os 6 e os 17 anos, que podem ser acompanhados pelos seus amigos e/ou membros do agregado familiar nestas faixas etárias. O fator pedagógico é o principal elemento na conceção e na execução do programa desenvolvido, assumindo um conjunto de ativi-
dades culturais e de lazer, com momentos que valorizam as vertentes de formação e conhecimento pessoal, de formação física com compreensão de limites e riscos, de dinâmicas que trabalhem aspetos artísticos, culturais e de educação ambiental, tendo como fio condutor a valorização do seu tempo livre de um modo dinâmico. Tendo como finalidade proporcionar umas férias inesquecíveis, iremos desenvolver várias atividades: desportos aquáticos, workshops, percursos de orientação, jogos educativos e muitas mais. O Programa decorre entre os meses de julho e agosto, de 2ª a 6ª feira, no Parque de Jogos 1.º Maio (Alvalade/Lisboa), entre as 8h30 e as 19h. Os valores de inscrição incluem o acesso a todas as atividades previstas no decorrer do programa, refeições, e acompanhamento por monitores especializados. n
Loja INATEL Rossio Novo horário O atendimento da Loja do Rossio, na Rua Portas de Santo Antão, n.º 2, entre abril e setembro, funciona no horário das 9h às 18h, de 2ª a 6ª feira, sábado das 9h às 13h. Informações: T. 211 146 820 lojarossio@inatel.pt
Completam, no mês de maio, 50 anos de ligação à Fundação INATEL os associados: Artur Pinto Merces, da Amadora; António Almeida Brandão, de Braga; António Nunes Mata, de Coimbra; Alcídio Lopes Gomes, de Évora; Carlos Silva Tavares, de Lisboa; Custódio Silva; Artur Sousa Sequeira, do Porto; Fernando Gomes Maia, de Coimbra; Francisco Andrade, de Setúbal; Nuno Martins Ferreira, de Oleiros; Vasco Pinto Anjos, de Queluz.
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TL Maio 2014 // FUNDAÇÃO INATEL // 5
Kantina INATEL, em Lisboa, já funciona
Exposição INATEL “1.º de maio - 40 Anos em Liberdade”
Cozinha portuguesa a preços respeitáveis
Com uma sugestiva exposição multimédia no Parque de Jogos 1.º de Maio, intitulada “1.º de maio – 40 Anos em Liberdade”, a Fundação
A
boa e original cozinha portuguesa, a preços raramente praticados, domina, desde os primeiros dias de Maio, a "Kantina – INATEL Chaminés do Palácio", junto ao Rossio. Inspirado nos antigos e populares restaurantes da FNAT/INATEL do século passado, o projeto “Franchising Social” – iniciativa da Fundação para a criação de condições de vida para desempregados ou pessoas à procura do primeiro emprego –, deu o pontapé de saída no espaço das amplas e seculares cozinhas do Palácio da Independência, onde os conjurados de 1640 planearam a Restauração nacional. A funcionar de segunda a sábado, das 12 às 22 horas, a Kantina INATEL apresenta menus de 5,50 a 7 euros ao almoço, e de 6.50 a 10 euros ao jantar, com pratos tradicionais, do Minho ao Algarve, onde os comensais podem – graças à orientação gastronómica do prestigiado Chef Hélio Loureiro –, saborear desde os nortenhos Bacalhau à Gomes de Sá e Rojões à moda do Minho, até à Sopa de Cação alentejana e aos Bifes de Atum em cebolada do Algarve. Como assinalou Rui Calarrão, diretor da INATEL Social, na apresentação do projeto, no salão Nobre do Palácio da Independência, este é o primeiro restaurante da cadeia Kantina INATEL destinado a “incentivar a atividade económica”, sob a gestão de um empreendedor, João Barbas Lopes, 57 anos, desempregado desde 2011, que ganhou o concurso nacional, entre 132 candidaturas de todo o país. Criar mais postos de trabalho é – lembrou Ribeiro Mendes, presidente da Fundação – o objetivo central do projeto que aponta para a instalação de “pelo menos, um restaurante nas principais cidades do país, e mais dois ou três em Lisboa”. Ainda
INATEL celebra o local da grande manifestação do dia 1 de maio de 1974, que confluiu num movimento instintivo de partilha da liberdade sentida por centenas de milhares de pessoas no então estádio da FNAT. Esta exposição, que se realiza no novo espaço Academia INATEL, localizado no próprio Parque de Jogos 1.º de Maio, é constituída por uma visita histórica, orientada pelo Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, a
na capital, Ribeiro Mendes adianta a ideia de criação de uma Kantina INATEL no Parque de Jogos 1.º de Maio. “Será –disse – um espaço de restauração que estamos a começar a preparar também neste regime, mas com um perfil gastronómico diferente – orientado para a vida ativa e saudável, com uma alimentação mais adequada à atividade físico-desportiva”. “Em três ou quatro anos – adianta Ribeiro Mendes – poderemos atingir um número bastante significativo de empreendedores, ou seja, entre 10 e 15, e, nesse âmbito, haverá muito mais gente tocada ao nível de postos de trabalho, porque nenhum empreendedor avança sozinho. Na velocidade de cruzeiro do projeto poderemos atingir um pouco mais de uma centena”. O próximo restaurante a inaugurar será numa zona nobre do Porto, onde está em curso uma parceria com a Santa Casa da Misericórdia local. Com uma rica e quase secular experiência na restauração e turismo, a INATEL avança, sublinha o seu presidente, num “terreno novo para a Fundação. Não havia tradição de uma relação de franchising com esta componente social orientada para apoiar pessoas em situação de desemprego ou à procura do primeiro emprego”.
“Este projeto – acentua Ribeiro Mendes – é dirigido a quem tem espírito de risco. Muitas vezes confunde-se o risco com a ideia de aventura – o risco não é isso. As pessoas que assumem riscos são pessoas ponderadas, críticas, que procuram minimizar as possibilidades de as coisas correrem mal. Esta é a lição que este Palácio encerra. Se os conjurados de 1640 fossem pessoas que não avaliassem bem os riscos – por muito sentido patriótico que tivessem –, teriam deixado descarrilar as coisas, porque não é só a vontade de mudar que nos faz mudar a situação. É a vontade de mudar aliada à lucidez e ao espírito crítico”. Foi esta a determinação e ousadia de João Barbas Lopes, o gestor da primeira Kantina INATEL, um exemplo inspirador para outros desempregados em fase adiantada das suas vidas. “Senti – confessa – que era ainda novo demais para me reformar e continuar com um emprego estável por conta de outrem”. Descobriu, quando preparava uma pós-graduação em empreendedorismo social, na Internet as candidaturas para o projeto de "Franchising Social". Terá com ele mais cinco empregados e prevê a criação, no futuro, de mais dois ou três postos de trabalho. n
momentos relacionados com a data, desde a revolta de Chicago, no século XIX, até à data da revolução do cravos e à comemoração popular datada do 1.º de maio de 1974. Estes documentos encontram-se disponíveis num computador para consulta dos visitantes, e numa sala multimédia são divulgados vídeos e sons do arquivo da Fundação e do nosso media partner RTP. Ao som ambiente de músicas da época, de sons e aplausos registados durante a gigantesca manifestação popular, os visitantes têm a oportunidade de sentir e de evocar os momentos e emoções que marcaram, há 40 anos, este histórico palco. A exposição está patente até 31 de maio, 3ª a 6ª das 14h às 20h, sáb. e dom. das 10h às 20h.
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6 // ESPAÇO DO ASSOCIADO // TL Maio 2014
Gonçalo Cadilhe
// À CONVERSA COM...
Férias em família recarregar baterias para depois voltar ao trabalho”, embora observe “que há pouca oferta nas saídas de Bragança”.
“Relação de amizade” Conversamos, também, com Fernando Ferreira,
É um viajante profissional que chegou aos sítios mais remotos do globo – mas não esquece os lugares da infância, como o INATEL de Oeiras onde passava uma semana de férias com a família entre o Natal e o Ano Novo. Era a entrada para um admirável mundo novo de descobertas, aventuras e curiosidades que perduram no tempo. Sem erosão.
da RAUSSTUNA – Tuna Nesta edição, o TL conversou
Mista de Bragança, CCD inscrito
com Bernardete Melo Vaz, 34
há três anos, pelo “importante
anos, inscrita há cerca de um
papel que a Fundação INATEL
ano, na agência de Bragança,
desempenha nos apoios à
“para passar as férias em
cultura”. “Temos – sublinha –
família, de forma económica e
outras vantagens, além das
com qualidade”. “Desfrutei –
atividades culturais,
conta – das viagens INATEL há
particularmente interessantes
dois anos, quando me deixei
como é o caso do acesso a
convencer pelos meus pais a
viagens com descontos na
viajar no programa Turismo para
Hotelaria e bilhetes de avião
Todos, cujo destino foi Albufeira.
com condições especiais para
O autocarro levava pessoas de
grupos”.
todas as idades, porém a minha
Fernando Ferreira considera que
filha, com apenas 18 meses,
“é cada vez mais relevante o
depressa se tornou a mascote
apoio da Fundação, pois, nos
do grupo. Gostei tanto daquelas
tempos em que vivemos é muito
férias na praia de Albufeira que
difícil conseguir organizar
logo decidi associar-me. Desde
atividades culturais, sobretudo,
então passei uns dias de férias
com os apoios cada vez mais
na unidade hoteleira de Oeiras,
escassos”. “Gostamos muito –
com o meu marido, e também
acrescenta – de participar nos
no hotel da Foz do Arelho, com
eventos da Fundação, tivemos
os meus pais e filha”. A recente
apoio para prosseguir algumas
associada considera que a
das nossas atividades, entre
INATEL simboliza “férias em
outras, Festivais de Tunas e
família com alegria”, e as
gravação de um CD. Para nós a
viagens são os serviços que
INATEL significa uma relação de
mais lhe agradam, “possibilitam
amizade”.
G
onçalo Cadilhe nasceu há 46 anos na Figueira da Foz. Há mais de 20 que começou a viajar e a escrever de forma profissional sobre os lugares por onde caminha. Viajar fez dele um homem mais relativista e tolerante. Nas viagens exteriores e interiores que tem vivido aprendeu sobretudo que o mundo tem mais perguntas que respostas. E, por mais voltas que dê, já descobriu que há mais semelhanças do que diferenças entre a humanidade. É um viajante profissional. As viagens fazem-no um homem mais tolerante com as diferenças? Esse é o principal contributo que a viagem deve fazer ao ser humano, é torná-lo mais relativista, compreender que não há verdades absolutas. Tantos anos a viajar fizeram de mim uma pessoa – se não propriamente tolerante – mais relativista. A tolerância tem a ver com aceitar opiniões diferentes, o relativismo tem mais a ver com o saber que elas existem. Mas espero que [as viagens] tenham feito de mim uma pessoa mais tolerante. Consegue dar um exemplo sobre essa tolerância de que fala? Gosto muito de pensar no exemplo das religiões. Quando uma pessoa olha a fé que outros povos têm, a forma como acreditam piamente na verdade das suas próprias religiões, faz-nos pensar até que ponto é válida ou única a nossa fé e a forma como acreditamos na nossa religião. Quando começamos a viajar pelo mundo muçulmano, onde conta muito pouco a
fronteira, o país, vemos que o que conta para um muçulmano é a religião. Se dividirmos a humanidade em termos estatísticos, percebemos que um quinto é muçulmana, outro quinto é hindu, outro quinto é cristã, um outro quinto está ligado à forma chinesa de entender o cosmos – religiões ligadas ao taoísmo, confucionismo – e outro quinto tem um bocadinho de tudo, nós pensamos: “Então, afinal, quem é que está certo?” E não há resposta – é só uma pergunta que se faz. O que tem aprendido sobre a humanidade com as viagens que tem feito? Há uma frase que usei no meu livro Planisfério Pessoal e que costumo dizer muitas vezes: são mais as semelhanças que nos unem do que as diferenças que nos separam. Quais as semelhanças que nos unem? O prazer de estar à mesa, a necessidade de confraternizar e rir com os amigos, o amor pela família, pelos filhos, o medo da morte… Quando nós viajamos percebemos que as principais características que nos definem como seres humanos são comuns. O que nos diferencia? A religião – mais do que um sistema de crenças, é um modo de comportamento e de relacionamento social. A forma como as religiões nos moldam desde que nascemos a nível intelectual obriga-nos a ser muito diferentes de um habitante da Papua ou dos Andes. Não é por
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TL Maio 2014 // ENTREVISTA // 7
«Nunca me considero de férias»
acaso que a nossa civilização, onde Portugal e Europa se incluem, é judaico-cristã – a nossa civilização vai buscar ao encontro de duas religiões a matriz que a define. Um bom exemplo daquilo que nos diferencia é o input religioso desde o berço. Outra diferença é a latitude. A latitude influencia-nos imenso. Uma pessoa que ao longo do ano conhece seis meses em que chove e seis meses que não chove – é o caso dos habitantes dos trópicos – a forma de se relacionar com a natureza, com o cosmos, consigo própria, com tudo o que pensa e não pensa da vida, com tudo o que é instintivo, tem de ser diferente de nós, portugueses, que estamos habituados às quatro estações, à maneira como essas quatro estações mudam a paisagem, o nosso sentido de humor, a nossa disposição. Diz não perceber nada da vida. Volvidos estes anos de viagens, já aprendeu alguma coisa sobre a vida? Não sei se tem a ver com o viajar tanto ou pela própria passagem de tempo pelo ser humano… A minha resposta é provavelmente idêntica à de um avô de Saramago que era analfabeto. Ele diz que o avô dele foi para Lisboa morrer, sabia que ia para um hospital e não voltava mais, e antes de sair
de casa foi-se despedir da árvore que tinha no quintal. Se calhar, tudo o que aprendemos com a vida não tem tanto a ver com a forma como a vivemos, mas sim com o nosso processo de envelhecimento. Aquilo que eu aprendi é que os anos passam, os séculos passam e continuo a dizer aquilo que disse o filósofo Sócrates há muito tempo: “Só sei que nada sei”. Por um lado, quanto mais aprendo, mais percebo que tenho tudo para aprender; por outro, à medida que vou envelhecendo vou percebendo que a coisa que nos torna mais felizes é viver um dia de cada vez e tirar partido plenamente desse dia. O que diz aos estrangeiros sobre Portugal? Podemos pôr dois cenários: o da conversa com alguém que nem sequer ouviu falar de Portugal e provavelmente metade das pessoas que encontro pelo mundo está dentro desse grupo; depois, a outra metade limita-se a saber que Portugal é um país onde se joga futebol. O que eu tento explicar é que há mais qualquer coisa para além disso, que não é assim nada de especial mas é o suficiente para ao longo de oito séculos se ter construído uma ideia de nação. O que lhes conta para eles saberem que há mais qualquer
coisa para além do futebol? Falo do clima, do tipo de alimentação, da castração geográfica, de termos pela frente um Atlântico brutal e por trás montanhas extremamente agressivas para a vida humana; falo da colonização para explicar que é um povo que deixou uma língua em algumas partes do mundo para as pessoas perceberem melhor que estamos a falar de Portugal e não do Brasil. É essencialmente o clima, alimentação, geografia e um pouco de História. Quando está de férias, o que faz o viajante profissional? Uma profissão liberal, no caso viajante profissional, nunca está de férias. Eu tenho sempre qualquer coisa pela cabeça que pode ser o embrião de um projeto, de uma ideia que, desenvolvida, pode dar origem a uma nova viagem e a um novo input na conta bancária. Portanto, nunca me considero de férias – isto sem qualquer conotação workaholic. Ir de férias para mim significaria deixar de pensar, desligar – isso não existe, não procuro estar de férias. Não tenho a noção de “agora estes 15 dias estou de férias”. Estou sempre a ligar pontas soltas, a tentar dar nós, a olhar com curiosidade. No momento em que eu deixar de ter curiosidade, poderei dizer “finalmente, entrei de férias”. Em que caminhos gosta de andar com a família? Qualquer lugar que não seja perigoso em termos de saúde para um bebé de dois anos. O caminho flui. A vida do dia-a-dia pode ser numa cidade portuguesa, pode ser fora… Foi com os seus pais que conheceu o INATEL?… Sim. Nós crescemos na Figueira da Foz e na altura não havia autoestradas. Ir a Lisboa era uma coisa que requeria tempo e algum planeamento. Lembro-me que
numa fase da nossa vida – teria 7, 8 anos até aos 12, talvez – havia uma espécie de hábito familiar em que íamos sempre para o Motel Continental (INATEL Oeiras). Não sei até que idade é que mantivemos isso mas foi o suficiente na minha infância para ser uma memória muito presente, até porque a disposição dos quartos para uma criança era muito apelativa com umas escadas para se subir para a cama… De fora tinha um parque infantil com a imitação da ponte 25 de abril. Entre o Natal e o Ano Novo íamos da Figueira à capital, íamos a uma grande cidade e à noite ficávamos a dormir no motel – essa é a ligação de memória afetiva que tenho ao INATEL. O curioso, para mim, era toda essa novidade do motel. O mini-quarto das crianças era uma espécie de palco, de mansarda em que subíamos por umas escadas. Depois, havia uma coisa inédita para nós que era o snack bar, o self service, a pessoa percorrer com um tabuleiro os alimentos expostos, a lógica da cantina; mas que, para uma criança em meados dos anos 70 em Portugal, vindo da província, eram novidades. Por isso fiquei tão ligado a essa memória. Cada vez que passo em Oeiras, recordo o Motel Continental. Cada vez que vejo o INATEL, recordo essa fase e essas férias. É uma recordação de infância como qualquer outra – mas para mim está sempre muito presente. Que recomendações faz a todos os que viajam? Que não se esqueçam de levar um passaporte e um sorriso – com isso podem dar a volta ao mundo sem problemas. Qual é o próximo destino? Kalahari, em junho. Se os leitores do jornal Tempo Livre quiserem dar uma olhada na minha página de facebook, podem ir acompanhando essa viagem. n Sílvia Júlio
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8 // CULTURA // TL Maio 2014
INATEL celebrou Pessoa A poesia subiu a rua
U
ma multidão invadiu o Chiado na tarde de 22 de março respondendo ao apelo da Fundação INATEL para um encontro imediato com Fernando Pessoa. Na sua aldeia natal e da varanda da casa onde o poeta nasceu foi lido, por Dalila Carmo, o Manifesto pela Poesia, inédito de Gonçalo M. Tavares escrito a convite da Fundação. O cortejo pessoano subiu em direção ao Teatro da Trindade passando pela estátua do poeta na Brasileira e homenageando, tam-
Margarida dos Santos
bém, o poeta dos poetas Luiz Vaz de Camões, no Largo Camões. No meio da multidão foram vistos alguns rostos de figuras públicas que desfilaram pelo Chiado. O Teatro da Trindade, o salão nobre e o foyer esgotaram com um público entusiasmado pela festa da “Poesia em Pessoa” e dezenas de atores deram voz ao poeta em ambiente de enorme alegria. A Fundação deixa a promessa de dar continuidade a esta iniciativa, homenageando, no próximo ano, uma poetisa. n
// TESTEMUNHOS “Determinação e criatividade”
Diz-se que é em momentos de grande adversidade que se conhecem os amigos! Creio que o espírito e o princípio ético subjacente a esta máxima, também se pode igualmente aplicar à vida das organizações. Num momento de tão grande adversidade como aquele que atravessamos, quando corremos o risco de soçobrar à descrença ou à indiferença a cultura é fundamental pois para além de nos proporcionar conhecimento, experiência e evasão, congreganos a todos num território comum, profícuo ao estabelecimento de laços, que se tecem muito para além dos interesses de circunstância ou dos resultados imediatos. Neste sentido as organizações culturais devem ser as primeiras a dar exemplo desse gregarismo e dessa proximidade. Uma palavra de alento e de estímulo é, muitas vezes, preciosa convertendo em realidade um projeto que nos parece, à partida, impossível. No evento que lançou a propósito da comemoração do Dia Mundial da
Poesia em 2014, a Fundação Inatel está de parabéns, porque demonstrou de forma magistral que a matéria de que são feitos os projetos, e logo os sonhos, não é apenas financeira ou logística, mas sim de determinação e criatividade e de uma notável capacidade para a congregação de vontades.
belo espectáculo, e a Casa Fernando Pessoa congratula-se com o êxito desta parceria com a Fundação Inatel. Inês Pedrosa, Diretora da Casa Fernando Pessoa
“Inspirador”
uma grande admiração – Gonçalo M. Tavares. O desfile, as paragens junto das estátuas de Pessoa e de Camões ajudaram a dar um sentido popular à iniciativa. Infelizmente já não consegui entrar no teatro. E tive pena. Parabéns à Inatel pela iniciativa e espero as próximas. Zeferino Coelho, editor da
Miguel Honrado,
Caminho/Leya
Presidente do Conselho
“Elucidativo”
de Administração da EGEAC
“…estrondoso e comovente”
Sou um grande admirador de Fernando Pessoa e recordá-lo desta maneira tão especial é altamente inspirador. José Avillez, chef
“Sentido popular”
A festa da Poesia e de homenagem a Fernando Pessoa promovida pela Fundação Inatel foi um sucesso estrondoso e comovente: muitas e muitas centenas de pessoas de todas as idades e formações unidas em torno da palavra do autor do Livro do Desassossego, enchendo o Largo de S. Carlos, em Lisboa, essa "aldeia" natal de Pessoa. O espectáculo no Teatro da Trindade, aplaudido de pé pelo público, provou que há audiências para a cultura, ao contrário do que muitos insistem em pensar. Gostei muito de participar neste
Fui à iniciativa “Poesia em Pessoa”, organizada pela Inatel, particularmente por me parecer uma acção muito original de trazer a poesia para a rua. Atraiu-me também o facto de a iniciativa se iniciar com a leitura de um texto sobre a poesia de um autor que publico e pelo qual tenho
Poesia rima com vida, como um espelho que relata com rigor as emoções que vivemos, os amores e os desamores, os enganos e os desenganos. Foi a pensar nas “cores" da vida que idealizei (juntamente com o Rui Sérgio) o espetáculo do Dia Mundial da Poesia, no Teatro da Trindade, onde uma fusão de luz, música, dança e pessoas abraçaram em palco excertos da brilhante obra de Fernando Pessoa. O desafio lançado pela Fundação Inatel foi elucidativo, trazer a poesia para junto das pessoas, e foi o que fizemos…! Paulo Sousa Costa, produtor da Yellow Star Company
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TL Maio 2014 // CULTURA // 9
INATEL no Grupo de Trabalho do Património Cultural Imaterial
P
or iniciativa da Comissão Nacional da UNESCO foi criado o Grupo de Trabalho do Património Cultural Imaterial com o objetivo de promover a reflexão conjunta, a discussão informal e o diálogo aberto e esclarecido entre as organizações diretamente envolvidas na salvaguarda do património cultural imaterial em Portugal. Conjugando diferentes competências, diversas áreas e experiências de atuação e de relação com a sociedade civil, o grupo de trabalho integra, para além da UNESCO-Portugal e da Direção Geral do Património Cultural, a
Fundação INATEL, o Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA), entidades congéneres na sua qualidade de consultoras da UNESCO para a salvaguarda deste património, e a Memória Imaterial. Como divulgar o património cultural imaterial, critérios que presidem à inscrição de manifestações portuguesas nas listas da Convenção e nos registos de boas-práticas e que imagem sobre o país se tenciona internacionalmente promover, são alguns dos temas que marcam a agenda do grupo de trabalho. n
Dia Mundial do Teatro no Trindade Yellow Star Company
No início da sessão o público foi convidado a subir ao palco para um reconhecimento físico do espaço cénico e das personagens. O espetáculo foi apresentado com áudio-descrição e linguagem gestual.
A Fundação INATEL celebrou o Dia Mundial do
guiadas, animação de rua, e uma sessão
Teatro, no Trindade, dia 27 de março, com uma
especial da comédia “Boeing Boeing” dedicada
programação voltada para a inclusão social e
ao público com deficiência visual e/ou auditiva,
abertura do teatro à Cidade, designada “4xT –
seguida de conversa com a equipa artística no
Todo o Teatro e o Teatro Todo”, que incluiu visitas
final do espetáculo.
Conferência “Era uma vez no Trindade…”
Salão Nobre repleto ouviu Isabel Pires de Lima
O
Salão Nobre foi pequeno para acolher todos aqueles que quiseram ouvir a Prof. Isabel Pires de Lima sobre a relação de Eça de Queirós com o Teatro da Trindade revelada nas suas obras, em especial n’“Os Maias”. Foi uma assistência muito diversificada com pessoas de todas as idades e formações, unidas num interesse comum pela obra do grande romancista português. E, mesmo em período de férias da Páscoa, marcou presença uma turma do secundário, trazida pela professora Estela Alves Coutinho que desde há uns anos vem conseguindo criar entre os alunos um grupo de aficionados da literatura portuguesa. No final, a assistência correspondeu com um forte aplauso, mostrando o seu agrado pela abordagem proposta por uma das maiores especialistas portuguesas na obra de Eça de Queirós, que sublinhou a importância do texto literário na formação cultural dos cidadãos. O ciclo “Conferências no Trindade” tem continuidade já no próximo dia 3 de junho com o arquiteto Luís Soares Carneiro que abordará “A arquitetura do Trindade”.n
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10 // ARQUIVO HISTÓRICO // TL Maio 2014
Memória de um dia feliz Imagens com setenta anos que valem mais que palavras
Visita ao Jardim Zoológico de Lisboa nos anos quarenta de crianças em férias na Colónia Balnear Infantil Marechal Carmona. Fundação INATEL / Arquivo Fotográfico
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TL Maio 2014 // INATEL SOCIAL // 11
Um programa com sucesso Saúde e Termalismo Sénior O programa “Saúde e Termalismo Sénior” é uma aposta que tem vindo a ter cada vez mais sucesso entre os milhares de participantes que, anualmente, viajam na nossa companhia.
M
uitos repetem a experiência, ano após ano, pelos comprovados benefícios para a saúde, com oportunidades de passeios turísticos e culturais que promovem o convívio e o bemestar. É o caso de José Luís Sabino Neves, 82 anos, residente em Agualva Cacém, participante no programa desde 1997. “Falei – recorda – com o médico devido a problemas ligados, principalmente, aos ossos, e decidi experimentar o tratamento termal. Realmente alivia um pouco as dores, embora com o avançar da idade já não fique a cem por cento”. Gosta deste programa não apenas pelos benefícios dos tratamentos, mas também “pelo convívio, boa disposição e pelo ambiente geral, visto que conheço todos e todos me conhecem. Há quase duas décadas que viajo com a INATEL e vou continuar”. Das várias histórias que tem para contar, revela que, “numa Noite de Talentos, ao subir ao palco, escorreguei, caí, mas levantei-me muito depressa, depois corri para contar a história e cantar, deixando todos a rir!”. Maria José Duarte, 70 anos, moradora em S. João do Estoril, participa desde 2009, após a sua aposentação do funcionalismo público. “Fui – diz – aconselhada pelo médico de família a fazer tratamentos termais, devido a vários problemas de saúde. Por isso, quando recebi a revista do programa da INATEL decidi ir para as Termas de Alcafache. Foi uma experiência excelente, a nível da saúde e do bem-estar trouxe-me muitos benefícios”. No ano seguinte, para desfrutar de outras paragens, escolheu uma
viagem com destino às Termas de S. Vicente. “Gostei – sublinha – do programa, sobretudo, pela comodidade de sair do quarto e ter acesso aos tratamentos, pelo interior do hotel, sem grandes alterações da temperatura ambiente. É agradável não sentir frio durante o período terapêutico. Dessa estada, lembrome, particularmente, de uma visita naquela região, que me permitiu conhecer uma Quinta Ecológica,
próxima de Penafiel, onde apreciei uma grande diversidade de ervas aromáticas. Achei muito interessante aquele passeio”. Neste último ano, “escolhi as Termas de S. Pedro do Sul por gostar muito daquela paisagem e do sossego. Este ano sofri muito das articulações, penso que vou voltar para S. Pedro do Sul, pois as termas fazemme muito bem, melhoro sempre”. Além dos benefícios dos tratamentos termais, “gosto de conviver, pois como vivo sozinha aproveito estes passeios para fazer amizades, e já reencontrei pessoas que conheci noutras paragens em anos anteriores. Há poucos dias fui a Lisboa encontrar-me com uma participante de quem fiquei amiga, levei-a à loja do Rossio para se tornar mais uma
associada da INATEL. Está decidido que quando abrir a Kantina, no Palácio da Independência, vamos combinar um almoço”. Vagas disponíveis Na edição de 2014, a decorrer entre maio e julho, voltamos a oferecer duas semanas únicas para que se sinta renovado com o poder curativo das águas termais, e com uma programação lúdico-cultural rica em oportunidades para convívio e lazer. Queremos corresponder às expectativas e desejos de quem viaja neste Programa, para que cuide da saúde e se divirta connosco. As inscrições são ainda possíveis, para as Unidades Termais de S. Vicente, Entre-os-Rios, São Pedro do Sul, Luso e Manteigas. n
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12 // TEMA DE CAPA // TL Maio 2014
Férias INATEL O descanso
Aproximam-se as férias, palavra mágica, que nos permite reencontrar o nosso equilíbrio, retemperar a alma e o corpo… Quer parta rumo à aventura, à descoberta de novas culturas ou simplesmente ambicione um merecido descanso, a INATEL Turismo apresenta-lhe uma diversidade de estadas e programas, a preços sugestivos. Contacte as nossas agências e hotéis e parta, confiante, para as suas férias INATEL.
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pelas Ruas de Lisboa (€39).
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Circuitos Temáticos
Miguel e Graciosa (desde €812);
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Percorremos as festas e romarias
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Portugal - Sul (desde €472); Rota
Passeios temáticos, desde
no Oeste e Visita ao Jardim
dos Escritores (€375); Rota da
l Turismo
desporto à gastronomia, com boa
Buddha Éden (€51).
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Portugal (desde €267)
disposição incluída.
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Mértola (€60); SCP – Uma Viagem
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comemorados com a devida
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l Escapadas
(€76); Glorioso Benfica – Uma
Dia da Marinha (€50); Festejar o
sol e passeios para melhor
l Benidorm
Viagem Inesquecível (€123); FCP
Dia Mundial do Ambiente (€49); Dia
conhecer o sul do país.
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da Força Aérea (€39).
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Medieval em Terras de Santa
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aéreas para o seu destino
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Conheça o que de mais bonito há
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TL Maio 2014 // TEMA DE CAPA // 13
merecido
€308); Cruzeiro no Rio Douro na
Tordesilhas (desde €725); Picos da
Noite de S. João (desde €237);
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Viva a Europa na
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sua plenitude
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belíssimas paisagens históricas
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e Gastronomia do Grande Lago
A Ásia abriga as grandes
(desde €267).
religiões da humanidade e é berço de quase todas.
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Peregrinação à Terra Santa (desde
Espanha, viva uma diversidade
€1470).
cultural e deslumbre-se com paisagens contrastantes.
Américas
Museus de Barcelona (desde
Convidamo-lo numa viagem ao
€575); Museus de Madrid (desde
outro lado do oceano atlântico.
€440); Museus de Bilbao (desde
Canadá e Estados Unidos (desde
€665); Os 520 Anos do Tratado de
€3060)
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14 // DESPORTO // TL Maio 2014
INATEL Piódão Trail Running 2014 A segunda edição do INATEL Piódão Trail Running realizou-se no passado dia 29 de março e teve como pano de fundo os trilhos da Serra do Açor. Apesar das condições meteorológicas adversas, esta edição teve mais de 500 participantes no conjunto das duas provas e da caminhada.
A
prova UltraTrail de 50km prometia ser um desafio à altura dos cerca de 200 participantes, alinhados, às 9 horas, para o tiro de partida. Com um desnível acumulado positivo de mais de 2700m – significa que, em quota, iriam subir esta distância ao longo da prova – a dureza e dificuldade era um dado certo à partida. Na linha da frente estava André Rodrigues, o vencedor da primeira edição e principal candidato à vitória em 2014, bem como um conjunto assinalável de participantes com vontade de cruzar a meta na primeira posição. Do percurso da prova UltraTrail destacavam-se três pontos: São Pedro do Açor, a mais de 1300m de altitude, o Monte do
Colcurinho, a cerca de 1200m, e o Pico de Cebola, que ultrapassa os 1400m. Para além destes pontos, os participantes teriam a oportunidade de passar por várias aldeias da região, com destaque para a Aldeia do Piódão. Como esperado, André Rodrigues conseguiu repetir a vitória da edição de estreia, desta vez com um notável tempo de 5:04:25, menos 7 minutos que o 2º classificado. Já na prova feminina, Daniela Marinheiro foi a primeira a passar a linha de meta com o tempo de 6:50:30. Para além da UltraTrail o INATEL Piódão Trail Running 2014 apresentava uma segunda prova: Trail de 23km. Esta prova, com partida agendada pelas 9h30, ultrapas-
sou os 200 participantes que tiveram de superar mais de 1400m de desnível acumulado positivo. A chegada ao Alto do São Pedro do Açor era a grande dificuldade da prova que contava, também, com passagem por Piódão e outras aldeias da região. O grande vencedor da prova masculina foi Uwe Borsdorf que completou 23km em 2:16:30. Já a vencedora da prova feminina, Lurdes Gil registou o tempo de 3:13:53. Para além das duas provas competitivas, o INATEL Piódão Trail Running 2014 apresentava uma caminhada de 15km. Sem qualquer classificação final e de cariz meramente lúdico, a caminhada teve a participação de 100 pessoas com
passagem pelas aldeias Foz d’Égua e Piódão. André Rodrigues: “Pensei voltar para trás…” O André Rodrigues, natural do Concelho de Arganil e atual atleta da Juventude Vidigalense, é um dos mais promissores atletas nacionais de Trail Running. Em 2013 foi o grande vencedor da 1ª edição do INATEL Piódão Trail Running e, para 2014, aceitou o desafio de ser o padrinho desta prova que tornou a vencer. André Rodrigues conta ao TL a “história” desta segunda vitória: “Depois da paragem devido a uma pequena lesão, acabei por correr muito melhor do que o esperado, pois tinha muitas dúvidas se
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TL Maio 2014 // DESPORTO // 15 conseguiria terminar a prova. Os primeiros quilómetros foram terríveis. Na primeira grande subida pensei tantas vezes em voltar para trás. Via-os à minha frente a subir tão facilmente e eu a ficar para trás, mesmo estando a tentar tudo por tudo para me manter perto, até que deixei de os ver. Com a primeira descida, onde comecei com a mesma dificuldade e muito lento para aquilo que estou habituado, alcancei quem ia à minha frente e, no 2º abastecimento, já ia sem ninguém por perto. A partir daí foi terrível, ser o perseguido, sem muitas forças e a tentar gerir uma vantagem que raramente ultrapassava os 3m. Ao chegar ao Colcurinho olho para trás e o David estava mesmo em cima de mim. Já nem me arrastava, mas tinha 6 km a descer pela frente, caso não me ressentisse do joelho, ia ganhar alguns segundos. Quando cheguei ao fundo da descida vi que o David já não se avistava e foi só “arrastar” o corpo nos 3 km finais a subir até ao Piódão. Faltava ainda a machadada final: as escadarias do Hotel. Tive a sorte de ter à minha espera muita gente e amigos, onde fui parando e cumprimentando a maioria das pessoas presentes, incluindo as pessoas do Centro Desportivo de Marcha e Corrida de Leiria, que tinham vindo participar na festa do Trail no Piódão, e que festejaram comigo a segunda vitória nesta prova.” Ana Cónim: superar os limites A Ana Cónim foi uma das atletas
“Comparar o trail do Piódão a outro trail, é pura fição! É sinceramente o mais bonito a nível nacional. As paisagens, o contraste quente, frio, gelado, aquelas paisagens fantásticas, aquelas picadas serra acima, não vale a pena descrever, porque o Piódão é assim. Parabéns por toda a organização, a todos os voluntários dos abastecimentos que foram além de serem simples voluntários, foram amigos, foram grandes. Até para o ano...” Bruno Melo “A zona é linda e a paisagem lá de cima magnífica: ter a sensação de ver Piódão lá em baixo, com a neve aos nossos pés e a Estrela à nossa frente é indescritível. Chegar e no final ter uma canjinha e pão-de-ló também foi divinal. Valeu a pena a dureza de todas as subidas e descidas” Joana Vaz
Classificações 2014
do CCD INATEL que participaram na prova de 21 km do INATEL Piódão Trail Running. Sem qualquer objetivo competitivo traçado, esta foi a sua estreia nesta prova. “Participar no Trail do Piódão foi, acima de tudo, um enorme desafio. Inscrevi-me para os 21 km sem qualquer experiência anterior a este nível, tanto em distância como no tipo de prova. Parti só com a convicção de chegar ao fim. Segui o percurso, umas vezes acompanhada, outras só, e cada obstáculo que surgia foi sendo ultrapassado. As subidas sinuosas e as descidas vertiginosas, o calor e o frio, a atenção a cada passo e o desejo por contemplar e usufruir, ao mesmo tempo, da envolvência e da paisagem deslumbrante. O esforço físico e mental que a prova exige foi suportado pelo companheirismo e incentivo dos colegas da prova e pelo ar da serra. Alguns competem para superar limites. Eu decididamente superei os meus. Aliás, que limites?”.
UltraTrail | Masculino
Finais Nacionais de Desportos Coletivos As Finais Nacionais de Andebol, Basquetebol (masculino e feminino) Futebol, Futsal e Voleibol (masculino e feminino) realizam-se na Maia, dia 21 de junho, no âmbito das comemorações da Maia – Cidade Europeia do Desporto. Informa-se que será garantido o alojamento nas Unidades Hoteleiras INATEL, a todas as equipas que não participam nos campeonatos promovidos pela Agência INATEL do Porto. Número de participantes por equipa com direito a alojamento: Andebol, 16 pessoas; Basquetebol, 14 pessoas; Futebol, 20 pessoas; Futsal, 14 pessoas; Voleibol, 14 pessoas. O jantar de encerramento será oferecido a todos os participantes.
Pesca Desportiva de Mar A 4.ª prova realiza-se na Praia da Barra, junto ao farol, em Aveiro, dia
1. André Rodrigues
5:04:25
2. David Quelhas
5:11:34
3. Rui Luz
5:22:10
UltraTrail | Feminino 1. Daniela Marinheiro 6:50:30 2. Isabel Moleiro
7:16:17
3. Ana Groznik
7:29:31
Trail | Masculino 1. Uwe Borsdorf
2:16:30
2. Joel Martins
2:25:12
3. Fernando Carvalho 2:26:01 Trail | Feminino 1. Lurdes Gil
3:13:53
2. Carla Santos
3:14:54
3. Anabela Rainho
3:26:15
Parceiros 2014 O INATEL Piódão Trail Running teve o apoio essencial de vários parceiros que contribuíram para o sucesso da prova, nomeadamente, a Câmara Municipal de Arganil, Junta de Freguesia do Piódão, Junta de Freguesia de Côja, Aldeias Históricas de Portugal, Projeto Açornatura, Casa do Povo de Côja, Bombeiros de Côja, Água Serra da Estrela, GoldNutrition, Progelcone, SportLife, Boutique da Tuxa, Saber Intemporal, Gruta, Solar dos Pachecos, Recheio, Serragel e Frutas Brito. n
11 de maio. A 5.ª e última prova do torneio nacional realiza-se na Arrábida, no Porto, dia 18 de maio. Nas duas primeiras provas, os classificados foram os seguintes: Individual – 1.º Orlando Manuel Pereira (Individual) de Leiria; 2.º Francisco Manuel M. Santos (Casa do Povo de Monte Real) de Leiria; 3.º Rafael Maia Silva (Adufa) de Braga. Coletivo – 1.º CCD Adufa de Braga; 2.º CCD Coelima de Braga; 3.º Ferroviários de Campanhã do Porto. O torneio nacional está a decorrer com 35 participantes em representação de seis CCD.
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16 // HOTELARIA // TL Maio 2014
INATEL Vila Ruiva Conforto, gastronomia, história e natureza As janelas do hotel de Vila Ruiva abrem para uma paisagem tranquila, na região de Fornos de Algodres, onde podemos apreciar um importante património histórico e arqueológico, a serra e os sabores da Beira.
O
INATEL Vila Ruiva Hotel, muito bem localizado na região de Fornos de Algodres, próximo da Serra da Estrela, e a poucos quilómetros de Viseu – com 32 quartos, sala de reuniões, restaurante, bar, biblioteca, piscina exterior, sala de jogos, Wi-Fi gratuito – é o ponto de partida ideal para descobrir o património histórico e arqueológico, desde a calçada romana ao Centro de Interpretação Arqueológica, a serra e os seus sabores, como por exemplo, as queijarias de fabrico artesanal e o lagar de azeite. Para os amantes das atividades ao ar livre, a região proporciona várias ofertas, entre as quais, passeios pedestres e de BTT que permitem conhecer a região envolvente de um modo mais particular.
Memória Inaugurado no verão de 1999, o Solar de Vila Ruiva situa-se num edifício de traça sóbria e enquadramento rural construído no início do século XX. Uma história singela dá conta que o pai do proprietário desta casa vendeu todas as suas propriedades para custear os estudos dos filhos, e pouco a pouco desfez-se das terras até cair na pobreza. Um desses filhos, Armindo Henriques Barata, graças à sua formação, conseguiu recuperar as propriedades e construir o Solar onde os seus progenitores passaram a residir. Mais tarde, Armindo Barata legou o Solar e a quinta envolvente ao Município na condição do mesmo albergar uma obra social. Um protocolo celebrado entre a INATEL e a Câmara Municipal de
Fornos de Algodres permitiu o aproveitamento da residência como Unidade de Alojamento. Em 2005 foi construído um novo edifício com 28 quartos, transformando esta casa em hotel onde se vive um ambiente que respeita a tradição do antigo espaço, a que foi acrescentado um traço de modernidade. n INATEL Vila Ruiva Hotel **** Rua do Eiró, 6 - Vila Ruiva Fornos de Algodres T. 271 776 015/6 falgodres@inatel.pt Coordenadas GPS 40º 34’ 17’’ N | 7º 31’ 00’’ O
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TL Maio 2014 // HOTELARIA // 17
SABORES DA SERRA Receita // CABRITO ASSADO NO FORNO Ingredientes: Cabrito inteiro
envolvem-se as batatas,
4kg, arroz agulha ½ kg, batata
juntando também cebola cortada
branca 1 kg, grelos, vinho
e leva-se ao forno. Refoga-se o
branco 1L, cenoura, alho,
alho em azeite, junta-se a água
cebola, azeite, sal grosso,
e quando estiver a ferver
banha, colorau, salsa e louro.
acrescenta-se o arroz. Desligar
Preparação: Faz-se uma
quando estiver cozido.
marinada com alho, cebola,
Nota: Prato regional e também
azeite, vinho branco, sal, banha,
de dias festivos.
colorau, cenoura, salsa e louro.
INATEL Linhares da Beira
Coloca-se o cabrito na marinada durante 24 horas. No fim leva-se
Tradição e modernidade
ao forno a assar em lume brando e corta-se em seguida. Preparação dos acompanhamentos: Batata à padeiro, descascam-se as batatas, lavam-se. Retira-se um
I
pouco da marinada da carne e
Receita // REQUEIJÃO COM DOCE DE ABÓBORA DOCE DE ABÓBORA
consistência, e deixe que o doce
Ingredientes:1 kg de abóbora-
ganhe ponto. Retire a vagem de
menina descascada, limpa de
baunilha e os paus de canela.
sementes e cortada em cubos; 1
Guarde em frascos de vidro,
kg de açúcar amarelo; 1 vagem
hermeticamente fechados.
de baunilha aberta; 3 pauzinhos de canela; raspa de 1 laranja. Preparação: Coloque num tacho os cubos de abóbora, os pauzinhos de canela, a vagem de baunilha e a raspa da laranja. Junte o açúcar amarelo. Reduza o lume e deixe cozinhar até que o doce ganhe suavemente
nstalada em dois antigos edifícios senhoriais – Solar Corte Real e Solar Brandão Melo – a Unidade Hoteleira de Linhares da Beira, integrada na rede das Aldeias Históricas, é detentora do charme dos antigos solares da região, onde não faltam os linhos na decoração, mas também dotada do conforto das casas contemporâneas. É um local aconchegante onde é possível desfrutar de uma estada repousante e uma vista desafogada da região, onde o granito é predominante na paisagem. O Solar Corte Real tem data provável de construção na segunda metade do século XVIII, enquanto que o Solar Brandão de Melo, uma arquitetura residencial do século XIX inspira-se, ainda, nas construções de estilo barroco.
As duas unidades dispõem de 26 quartos, sala de reuniões, restaurante para pequeno-almoço, bar, piscina exterior, Wi-Fi gratuito e ainda no exterior desfrute de um belíssimo jardim, piscina exterior e do corte ténis. Para descobrir nada melhor do que um passeio pedestre para ficar a conhecer todos os cantos e recantos desta aldeia histórica, famosa capital do parapente. n
INATEL Linhares da Beira Largo da Misericórdia Linhares da Beira T. 271 776081 inatel.linhares@inatel.pt Coordenadas GPS 40º 32´ 25” N | 7º 27´ 48” O
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18 // VIAGENS // TL Maio 2014
Circuitos INATEL Jardins e Sítios Históricos do Norte de Portugal O jardim em Portugal assume, ao longo dos tempos, um carácter de lazer, de produtividade e de expressão artística, social ou política que permite contar a história dos seus proprietários, do local em que se inserem, das circunstâncias que lhes dão origem e continuidade.
O
Norte é rico neste património preservando-o, em muitos casos, associado a projetos de sucesso com um espírito considerável de valorização do intangível. A “Visita a Jardins e Sítios Históricos do Norte de Portugal”, planeada pela Associação Portuguesa dos Jardins Históricos para a INATEL, destaca alguns dos exemplares de referência deste singular património paisagístico. A visita inicia-se na Quinta das Lágrimas, que remonta ao século XIV, permitindo reviver os amores proibidos do príncipe Pedro pela linda donzela galega Inês de Castro. Conta a lenda que foi aqui que Inês chorou pela última vez, ao ser trespassada pelos punhais dos três fidalgos, aos quais o pai de Pedro, D. Afonso IV, terá ordenado a sua morte. O sangue que então derramou ainda hoje dá cor às pedras da fonte que nasceu das suas lágrimas. Também a Rainha Santa Isabel deixou memórias na Quinta, há mais de setecentos anos. Segue-se, mais para Norte, a Quinta do Paço, uma das poucas quintas em espaço urbano que pratica agricultura biológica em toda a Europa ocidental, e a maior área do país em produção de plantas aromáticas e medicinais (PAM BIO). A histórica Quinta do Paço, em Vila Nova Gaia, possui três hectares e reza a lenda que D. Pedro e D. Inês terão vivido aqui por dois anos, no século XIV, onde terá nascido a filha D. Beatriz. A diversificada e deslumbrante paisagem
// Viagens INATEL Surpreenda-se com as belíssimas paisagens históricas da natureza. Jardins Históricos (desde €384). Para mais informações, consulta de preços e datas: T. 210027000 /210027384 turismo@inatel.pt Agências INATEL www.inatel.pt
funde-se com uma mistura maravilhosa de aromas e uma vasta palete de cores. No tocante a sítios, que marcam igualmente o nosso património, será percorrida a Ribeira do Porto, um dos locais mais antigos e típicos desta cidade junto ao Rio Douro e
parte significativa do Centro Histórico do Porto, Património Mundial da UNESCO. Guimarães é o destino que seguinte, sítio com um glorioso passado histórico, cuja história está associada à fundação da identidade nacional e à língua portuguesa no séc. XII. O Centro Histórico de Guimarães constitui um vestígio único de um tipo particular de conceção de cidade, que a UNESCO classificou em 13 de Dezembro de 2001, como Património da Humanidade. Regressando aos jardins históricos, é incontornável a Casa de Juste, um Solar Nobre cuja origem remonta ao Séc. XIV. Em 1991, foi completamente restaurada e adaptada às atividades de turismo e à produção de produtos alimentares (vinhos e produtos gourmet). Dos
jardins da Casa de Juste destacamse várias composições de bucho talhado e um percurso pedestre ajardinado à volta das vinhas. A visita termina na Quinta da Aveleda onde a qualidade e perfeição estão presentes em tudo o que a família Guedes faz há mais de 300 anos. A Quinta da Aveleda é conhecida pela sua arquitetura e pelos seus parques e jardins, onde florescem raras espécies de árvores, algumas das quais centenárias. Líder de mercado na Região dos Vinhos Verdes, a Aveleda é um dos maiores produtores de vinho em Portugal e exporta anualmente mais de metade da sua produção para 60 países em todo o mundo. Foi galardoada recentemente com o prémio internacional Best of Wine Tourism 2011 na categoria de «Arquitetura, Parques e Jardins». n
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TL Maio 2014 // FUNDAÇÃO INATEL // 19
// LÍNGUA NOSSA
Nada de confusões! Por João Cachado*
N
partir deste número, o Tempo Livre resolveu conceder-me um espaço no jornal, que prometo aproveitar o mais criteriosamente que souber e puder, com o objectivo de apontar e corrigir frequentes erros de expressão verbal e escrita do Português. Sem mais delongas, vos anuncio que nesta edição nos ocuparão algumas particularidades da flexão de intervir. Como sabem, refiro-me a um dos verbos cujo emprego mais dificuldade suscita, a maior das quais, quando, num determinado contexto, em vez das correctas formas intervim e interveio, o falante emprega, respectivamente, as incorrectas «intervi» e «interviu». Se pensarem, contudo, que se trata das primeira e terceira pessoas do singular do pretérito perfeito do indicativo de um verbo derivado de vir – cuja flexão é vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram – imediata e logicamente concluirão que só podem ser correctas intervim, intervieste, interveio, interviemos, interviestes, intervieram, em nada relacionadas com o verbo ver. Assim sendo, portanto, o mesmo se passará com vindo e intervindo, formas do particípio passado, coincidentes com as de gerúndio, dos verbos vir e intervir. Alguns exemplos: Na altura em que ela interveio fez-se um silêncio incomodativo, como já acontecera quando, horas antes, eu tinha intervindo // Sempre que intervim, demorei pouco tempo // Intervindo o Primeiro Ministro, o protocolo é mais exigente. Ainda uma chamada de atenção para as segunda e terceira pessoas do singular do presente do indicativo, também com valor de imperativo, grafadas com acento agudo: intervéns, intervém. Vem a propósito acrescentar que tudo quanto venho referindo acerca de intervir, se aplica a todos os outros derivados de vir, tais como advir, avir, convir, desavir, desconvir, entrevir, provir e sobrevir. n
[O autor escreve de acordo com a antiga ortografia] *Licenciado em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, actualmente aposentado, foi professor, técnico superior e dirigente, nos Ministérios da Educação e dos Negócios Estrangeiros. É autor de materiais didácticos para o Ensino de Português no estrangeiro.
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20 // FUNDAÇÃO INATEL // TL Maio 2014
// EM CENA NO TRINDADE
“8 Mulheres”: sorrisos e mistério “8 Mulheres”, de Robert Thomas, no palco principal do Teatro da Trindade até 1 de junho, é uma produção que comemora o 10.º aniversário da Associação Tenda e consegue a proeza de ter no mesmo elenco oito atrizes de diferentes gerações, todas elas conhecidas e apreciadas pelo público.
O
encenador Hélder Gamboa revela-nos mais alguns aspetos que dão a conhecer melhor esta comédia policial que começa de uma forma insólita: num Natal coberto de frio e neve, a mansão familiar é abalada por um pequeno terramoto: o chefe de família é encontrado morto, assassinado no seu próprio quarto. Percebemos rapidamente que ninguém pode ter entrado ou saído da mansão, o assassino terá portanto de ser uma das oito mulheres que vivem na casa. Fechadas na mansão, estas oito mulheres têm de fazer de detetives de si próprias e é assim que as verdades começarão a vir ao de cima. Hélder Gamboa, que é também ator, utiliza muito essa sua experiência para o trabalho de encenação, começa por nos dizer que “a aposta na comédia tem a ver com a percepção de que há uma forte tendência do público para procurar espetáculos que lhe permitam momentos de boa disposição e alegria. Esta preocupação com os espectadores tem sido fundamental na vida do grupo”. E conta-nos que se inspirou no filme de François Ozon para trazer ao espetáculo o canto e a dança. “Tem também a ver – acrescenta – com as várias áreas artísticas do Teatro da Trindade, e eu tento sempre ter uma relação muito viva com o espaço onde enceno um espetáculo. Para além disso, gosto muito de filmes musicais e percebi que as canções podiam servir-me para passar outros aspetos das personagens”. No final, há uma surpresa em relação tanto ao texto original, como em relação à adaptação cinematográfica.
Em palco veremos grandes nomes do teatro português a par de novos valores, e da produção televisiva nacional. Carmem Santos, Ângela Pinto, Custódia Galego, Paula Guedes, Joana Brandão, Inês CastelBranco, Victória Guerra e Catarina Mago
As atrizes aderiram à ideia do trabalho sobre a música, caso de Inês Castel-Branco (que interpreta Luísa, a jovem criada perversa) e está a ter aulas de piano para poder tocar um pequeno trecho de alguns segundos. “Estou a dirigir atrizes que têm, algumas delas, trinta anos de teatro. Tenho também atrizes muito novas. Era normal pensar que as gerações diferentes pudessem fazer surgir alguns problemas, mas é o contrário, desde o primeiro dia há uma cumplicidade que me ajuda no meu trabalho. Vejo-as a falar umas com as outras.” Hélder Gamboa aproveitou o trabalho de mesa – leitura coletiva do texto, extrapolando as ações, as intenções, todo o conjunto de informações necessárias para que os atores compreendam melhor o que vão representar – para conhecer as atrizes, as suas histórias e diferenças, já que precisa desse conhecimento para poder levar mais longe o trabalho com cada uma. Em palco veremos grandes nomes do teatro português a par de novos valores, e da produção televisiva nacional. Carmem Santos (a sogra, avarenta e amiga do seu cálice de Porto), Ângela Pinto (Gabriela, a esposa, coquete e mentirosa), Custódia Galego (Augusta, a cunhada solteirona amarga), Paula Guedes, (Madame Chanel, 60 anos, a governanta sempre jovial e cheia de “segredos”), Joana Brandão (Magda, 45 anos, irmã do falecido, antiga dançarina da noite, retirada para a província depois de uma vida tumultuosa), Inês Castel-Branco (Luísa, 32 anos, a jovem criada perversa), Victória Guerra (Suzana, 25 anos, a filha mais
velha, dissimulada, estuda em Londres, de onde traz grandes surpresas) e Catarina Mago (Catarina, 16 anos, a filha mais nova, maleducada e fascinada por histórias de terror). “8 Mulheres” constitui um marco nos dez anos da Associação Tenda, que se chama assim porque o trabalho começou numa enorme tenda. Em 2009, um vendaval varreu a tenda e atirou-os para uma nova experiência teatral: o aproveitamento de lugares não teatrais para a representação. No Mercado de Campo de Ourique, apresentaram “Conto de Natal” de Charles Dickens, onde a personagem Scrooge passou a ser uma peixeira e eles utilizavam os espaços da venda do peixe. Numa antiga fábrica de papel de Carnide, onde está instalado um cemitério de automóveis, montaram a “Purga”, encenação de João Ricardo a partir de “Zoe”, do dramaturgo catalão Serge Blebel. Worms “Worms”, uma criação de Rui Neto, é um monólogo protagonizado por São José Correia, que interpreta um texto onde se confrontam temas como as escolhas individuais e a liberdade dessas mesmas escolhas, uma viagem entre a natureza e a consciência humanas, numa voz premonitória sobre o estado das coisas e que se debruça sobre a visão apocalíptica das sociedades contemporâneas. Esta peça, que estreou em dezembro de 2013, no Teatro da Comuna, regressa ao palco na Sala Estúdio do Trindade, de 15 de maio a 1 de junho, sessões de 5ª a sábado às 21h45, domingo às 17h. n
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// ECRÃS
// LIVROS
O estilista, a princesa e os mestres do mal
EDIÇÕES INATEL
Filmes-tributo a “Y” de Saint Laurent e Grace Kelly chegam este mês às salas. Mas há mais: um romance incomum, passado em Bombaim e o regresso à tv de gente muito célebre mas absolutamente nada recomendável.
“Um Estádio na Cidade – 50 anos do Parque de Jogos 1.º de Maio”, de Nuno Domingos (texto) e Joaquim Vieira (iconografia e supervisão) INATEL, 2010 (143 pp.) PVP: 15 € À venda nas Agências e Sede. Mais informações: mabreu@inatel.pt T. 210027182 NOVIDADES EDITORIAIS
Cinema Yves Saint Laurent, de Jalil
são ambivalente da alegria de viver e da melancolia.
“A Sereia Muçulmana”, de João
Lespert | França, 2014, 1h46
Céu e Silva
Com: Pierre Niney, Guillaume
Grace de Mónaco, de Olivier
Gradiva, 2014 (184 pp.)
Gallienne, Charlotte Le Bom.
Dahan | França / EUA, 2014, 1h43
PVP: 12 €
Estreia:1 Maio
Com: Nicole Kidman, Tim Roth, Paz
À venda nas livrarias.
Um “biopic”, em jeito de tributo, sobre a vida intensa e conturbada do lendário estilista francês, Yves Saint Laurent (falecido em 2008) que revolucionou o mundo da altacostura. Realce para abordagem dos traços psicológicos do personagem e as suas tumultuosas relações afectivas e amorosas.
Veja. Estreia: 22 Maio
l “A
Sereia Muçulmana”, obra de ficção, do jornalista do Diário de Notícias, venceu o prémio literário Alves Redol
A Lancheira, de Ritesh Batra |
por narrar
Índia / França /Alemanha, 2013,
«uma viagem ao interior de uma
1h44
consciência, num original que se
Com: Irrfan Khan e Nimrat Kaur.
destaca pela qualidade da sua
Estreia:1 Maio
escrita, pela capacidade
Um romance, nada usual (por correspondência!), tocante e afável, centrado numa troca de lancheiras que une um funcionário de meiaidade e uma dona de casa desprezada. A reter, a atmosfera “fervilhante” de Bombaim como expres-
efabulatória e pela destreza com que articula as várias peças narrativas que vão estruturando a obra».
Antes do mais, foi o filme de abertura de Cannes este ano, e foi-o não por um qualquer acaso: desde 1953, Grace Kelly, a actriz (e princesa, desde o ano de 1956) tornou-se numa convidada do festival com presença quase obrigatória. Cen-
trado no período de agitação política que marcou as relações entre o principado do Mónaco e a França – com De Gaulle a ameaçar, em 1962, com a “arma” da anexação –, o filme rememora o papel interventivo e influente de Grace no controlo dos danos políticos e na superação da crise. Televisão Penny Dreadful | série norte-americana, criada por John Logan. Com: Timothy Dalton, Eva Green, Josh Hartnett. Estreia: TV Séries, 25 Maio, às 22h10.
Londres, na era vitoriana, é o palco de eleição para algumas das personagens lendárias da literatura e do cinema do horror – Frankenstein, Dorian Gray e o incansável Conde Drácula – voltarem a exibir os seus terríveis méritos de mestres do mal. Thriller psicológico em oito episódios. n
Joaquim Diabinho [O autor escreve de acordo com a antiga ortografia]
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22 // FUNDAÇÃO INATEL // TL Maio 2014
// MOTOR
// SUGESTÕES
Novo Honda CR-V
Rui Lampreia Professor de Ortopedia da Faculdade de Medicina de Lisboa /Médico Ortopedista do Hospital da Luz
A
Honda já tem no mercado nacional a quarta geração do modelo CR-V, um dos mais emblemáticos da história da marca e que foi pioneiro em 1998 de um segmento de mercado que rapidamente se tornou bastante popular – os SUV (Sport Utility Vehicle). Este tem sido um modelo de enorme sucesso para a Honda. Em Portugal, os CR-V são já cerca de cinco mil e em todo o Mundo existem mais de cinco milhões de unidades a circular. A nova geração do Honda CR-V eleva a fasquia em termos de comportamento, segurança e ergonomia. Para além disso, possui agora um design mais moderno, mais qualidade e mais espaço, sendo de realçar a sua capacidade de bagagem, que foi aumentada em 65 litros, contabilizando agora 1.146 litros (com os bancos traseiros para baixo). Foi introduzido também o sistema de rebatimento dos bancos num movimento único que melhora assim a versatilidade deste modelo. Estão disponíveis duas motorizações que receberam melhorias significativas em termos de consumos e emissões. Todas as motorizações
Artrose IV Nesta edição vamos falar do tratamento cirúrgico da artrose do joelho (gonartrose). Numa fase inicial da artrose e desde que haja desalinhamento dos eixos axiais do mesmo podemos efectuar osteotomias (cortes no osso) de modo a poder distribuir igualmente as cargas
contam também com paragem automática ao ralenti. Grande novidade nesta quarta geração, é também a introdução de uma versão 2WD, para já apenas acessível na motorização a gasolina. O novo Honda CR-V dispõe de cinco versões distintas, com preços a oscilarem entre os 27.100 euros (para a versão 2.0 i-VTEC 2WD Active) e os 48.900 euros (para a versão 2.2 i-DTEC 4 WD Executive). O novo CR-V vem equipado com jantes em liga leve de 17 polegadas, volante em pele multifunções, ar condicionado automático bi-zona, ficha USB e Aux, VSA e TSA. Sensores de estacionamento, câmara de estacionamento traseiro, Bluetooth, i-MID e Assistência ao arranque em subida. n
pelo compartimento interno e externo do joelho. Mas, infelizmente, a maior parte dos doentes que tratamos, têm artroses evoluídas e só lhes resta a solução de efectuarem uma prótese total. São intervenções cirúrgicas com baixo risco de complicações, altamente gratificantes e que permitem ao doente iniciar a marcha com apoio total do membro operado sem dor, com ajuda de canadianas às 48/72 horas após a cirurgia. A prótese é constituída por uma liga metálica com interposição de um polietileno de modo a diminuir a fricção no seu movimento de flexão/extensão. O tempo de durabilidade da mesma dependerá de muitos factores,
// PALAVRAS CRUZADAS // Por José Lattas
VERTICAIS 1-Decurso; Salta. 2-Auto-estrada (sigla); Apelido de revolucionário francês (1743-1793); Prata (s.q.). 3-Escolhos. 4-Enredo; Elemento de composição de palavras, que exprime a ideia de ouvido; Irídio (s.q.). 5-Brado; Corpo que cria em volta de si um campo magnético, que atrai limalha de ferro, nas proximidades. 6-Filho de Dédalo, que desobedecendo ao conselho do pai, aproximou-se demasiado do Sol, que lhe derreteu as asas de cera, caindo no mar, morreu afogado; Pertencia. 7-Habito; Filtras. 8Selénio (s.q.); Forma popular de ocre; Laurêncio (s.q.). 9Moléstia infecciosa, específica, endémica, caracterizada por erupção vermelha das mucosas e da pele. 10-Forma do prefixo de negação, quando o radical começa por b ou p; Saque; Preposição. 11-Caldos; Sortear.
nomeadamente, de detalhes técnicos 1
2
3
4
5
6
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8
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1
da sua colocação, excesso de actividade física do doente, constituição anatómica (obesidade/excesso de
2
peso), osteoporose grave, etc..
3
Nalguns casos e em doentes jovens
4
(idade inferior a 60 anos) existem
5
artroses que atingem só um
6 7
compartimento, por exemplo, compartimento externo (joelhos valgos), compartimento interno (joelhos varus),
8
ou compartimento femuro-patelar, em
9
que se poderá substituir unicamente
10 11
estes compartimentos deteriorados por próteses. No caso de dúvidas ou questões sobre
Soluções SOLUÇÕES: 1-AAR; FIM; BIS. 2-NE; NACOS; MO. 3-D; POMARES; P. 4-AME; ARO; ARA. 5RARO; O; ORAS. 6-RITO; OCAZ. 7-BAGO; C; AMIR. 8-ATO; IAC; PAI. 9-I; SÍMBOLO; F. 10LA; RAIAR; DÁ. 11-AGE; NAS; VER.
HORIZONTAIS 1- O mais extenso dos rios inteiramente suíços; Adeus; Repetição. 2-Néon (s.q.); Bocados; Molibdénio (s.q.). 3-Locais destinados exclusivamente ao cultivo de árvores de fruto. 4-Idolatre; Círculo; Altar. 5Estranho; Pedes. 6-Cerimónia; Supremo sacerdote entre os Bonzos (inv.). 7-Dinheiro; Pilha (inv.). 8-Impeço; Baqueia (inv.); Autor. 9-Tradição. 10-Nota musical; Amanhecer; Gere. 11-Pratica; Contracção da preposição em com o artigo feminino (pl.); Conceito.
o tratamento cirúrgico poderão colocálas por email: lampreia.rui@gmail.com. [o autor escreve de acordo com a antiga ortografia]
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