Fundação Ajuda à Igreja que Sofre
www.fundacao-ais.pt Nr.º 7 • Outubro de 2021 Oito edições anuais ISSN 0873-3317
“Deixemo-nos levar pela mão de Nossa Senhora. Cada vez que pegamos no Rosário e Lhe rezamos, damos um passo em frente rumo à grande meta da vida.”
© Ismael Martínez Sánchez / ACN
Papa Francisco, Angelus, 15 de Agosto de 2019
Porque a nossa verdadeira Pátria é o Céu: um padre na Síria a rezar junto de sepulturas destruídas.
O Vigário-geral Emérito para a Cidade do Vaticano, Cardeal Comastri, conta muitas vezes uma experiência pessoal, que o impressionou profundamente: “Quando estava em Roma com a Madre Teresa à espera de um táxi que nos levasse ao Vaticano, um carro que passava parou e o condutor, que reconheceu a Madre Teresa, perguntou alegremente: ‘Madre, de que é que está à espera?’ Prontamente, a Madre Teresa respondeu: ‘Estou à espera do Céu, meu filho’.” Só uma santa com amor ao Céu e com o Céu no coração poderia dar uma resposta tão directa. No nosso dia-a-dia, esquecemo-nos muitas vezes de que procedemos do Céu e de que estamos a caminho do Céu. O paraíso parecenos uma realidade nebulosa, perdida e irrealista, até mesmo “incerta”. Na melhor das hipóteses, para a maioria das pessoas, o Céu é algo distante, algo que se reprime ao longo da vida para não se ter que lidar com a morte e com o “depois”. Mas Jesus não desceu do Céu à terra para nos abrir as portas da Pátria eterna? “Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu.” Estas são as primeiras palavras da
pregação pública de Jesus. Ele mesmo, que nos revela o Seu Pai celeste, é o Reino dos Céus. Onde quer que o amor de Deus se manifeste nesta terra, torna-se possível experimentar desde já algo da realidade celeste. Jesus deu à Sua Igreja as chaves do Céu e aos sacerdotes a autoridade para trazer o Céu a esta terra através dos sacramentos. Ele deunos o Pão do Céu, a Si próprio e ao Espírito Santo como dádivas do alto.
violência permanecesse para sempre vítima? O Céu é a resposta definitiva a todo mal, o único que pode trazer justiça e reparação aos inocentes que sofrem.
Quando uma franciscana, a Irmã Sebalda, perguntou certa vez a um rapaz paralítico, um tanto precipitadamente: “Robi, não preferias poder andar?”, a criança gravemente deficiente respondeu espontaneamente: “Sim, se não houvesse Céu, gostava!” É a estas almas pueris que pertence o Reino dos Céus. A nossa Mãe do Céu “No nosso dia-a-dia, esquequer que compreendamos mais procemo-nos muitas vezes de que fundamente os mistérios do Céu atraprocedemos do Céu e de que vés do Rosário, especialmente no estamos a caminho do Céu.” mês de Outubro. Ela entrega-nos o Rosário como uma escada para o Céu, Todos os seres humanos, mesmo os descren- para nos conduzir, a nós e aos nossos famites, trazem em si alguma esperança no Céu. liares defuntos, ao Céu, à comunhão dos sanDesejamos especialmente que os defuntos, tos. Obrigado, queridos amigos, por a glória que nos eram caros e queridos, cheguem a e a alegria do Céu brilharem no mundo atraum “lugar de felicidade” e que os possamos vés da vossa fé e do vosso amor. voltar a ver um dia. Ainda assim, em muitos lugares, o Céu é ridicularizado, descartado como uma consolação barata e ensombrado Abençoa-vos, grato, o vosso pela violência, pelo ódio e pelo sofrimento no mundo. Mas, precisamente por haver tanta injustiça e maldade, tem que haver o paraíso. Não seria injusto se cada atrocidade P. Martin Maria Barta permanecesse impune, se cada vítima de Assistente Espiritual 1
Missão
Onde o padre chega de canoa As pessoas na Amazónia têm “direito ao anúncio do Evangelho”, escreve o Papa Francisco na exortação apostólica pós-sinodal “Querida Amazónia”. Mas, na selva, muitas aldeias só podem ser acedidas de barco. O Pároco Washington Dioleno Araújo Tavares precisa de muita confiança em Deus quando se senta na sua canoa de madeira e começa a remar. Crocodilos, correntes rápidas, troncos de árvores a flutuar na água e as intempéries, porém, importam-lhe menos do que o facto de só poder deslocarse lentamente de canoa. “Perdem-se tantas oportunidades de evangelização por não termos um meio de transporte adequado”, lamenta o jovem de 30 anos que foi ordenado sacerdote há apenas quatro.
imensas, 57 povoações estão amplamente dispersas ao longo das margens do rio. As pessoas vivem em modestas construções lacustres sobre estacas, toda a vida se passa junto ao rio. A maioria das famílias é extremamente pobre. Trata-se duma corrida contra o tempo, porque onde a Igreja não está presente as seitas ganham terreno. O alcoolismo e a toxicodependência também aumentam quando não há esperança. A Boa Nova do Evangelho, os sacramentos e a ajuda concreta são vitais.
A sua paróquia, “João Baptista”, com sede em Curralinho, está localizada no delta da Amazónia brasileira. As distâncias são
Um barco a motor mudaria tudo porque tornaria as viagens mais seguras e muito mais rápidas. O jovem sacerdote e a sua equipa
Photo: ACN/Magdalena Wolnik
Sem medo de aventuras: em nome de Cristo, a caminho na selva.
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Todos os donativos recebidos destinam-se a apoiar este ou outros projectos semelhantes, a fim de tornar possível o trabalho pastoral da ACN.
Levar a alegria do Evangelho – sobre a água…
poderiam visitar mais pessoas em menos tempo e levar-lhes mais conforto e esperança. 13.800 euros não é muito dinheiro para isso. Quem ajuda a fornecer um barco para a missão do Padre Washington?
… e até às aldeias junto ao rio.
Photo: ACN/Magdalena Wolnik
Em três paróquias da Amazónia, na zona fronteiriça entre a Venezuela e a Colômbia, pelo contrário, já existem barcos a motor. A diocese tem o nome revelador de “São Gabriel da Cachoeira”. Existem realmente cachoeiras na região. Elas são um desafio para as viagens missionárias. Mas os padres estão ainda mais preocupados com os preços dos combustíveis. Para que as pessoas destas paróquias não tenham que esperar em vão, prometemos um total de 15.000 euros para o combustível, que deverá manter a missão em andamento durante um ano.
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A caminho pela selva da metrópole Na capital da Bielorrússia, Minsk, a Irmã Czesława e as outras irmãs cumprem a sua missão de caridade. Esperam-nas pessoas sem-abrigo, deficientes, crianças e jovens de famílias disfuncionais. A necessidade espiritual é muitas vezes ainda maior do que a material. Por isso, as irmãs também levam sempre fé, esperança e amor com elas. Assim, iluminam a escuridão do desespero. Além disso, no seu centro sócio-pastoral, ajudam as famílias a procurar Deus, a viver como cristãos no dia-a-dia e a desenvolver os seus talentos. Com o seu velho carro já percorreram em todos os sentidos meio milhão de quilómetros através da metrópole de milhões. Os custos da reparação são cada vez mais elevados, o carro está no fim. Num país assolado pela crise, um carro novo é completamente incomportável. Com o vosso apoio, queremos conseguir um novo veículo para as Ursulinas. Tem que ser suficientemente grande para transportar várias pessoas e também material. Podem ajudar-nos a juntar 25.000 euros para isso?
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A Irmã Czeslawa já é uma lenda para os pobres.
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Estipêndios de Missa
Partilhar a maior dádiva
Gana: ajuda para os pastores que cuidam de novas vocações.
A cada 18 segundos, no ano passado, um padre celebrou uma Santa Missa algures no mundo, de acordo com as intenções dos nossos benfeitores. Foram 1.782.097 vezes que foi colocada uma intenção pessoal sobre a patena, no santo sacrifício da Missa: a salvação de um defunto, a cura de um doente, a dor dos pais e avós por um filho ou neto descrente – tudo isso foi trazido diante de Deus. Não há nada mais bonito do que mandar celebrar uma Santa Missa e, muitas vezes, é a única coisa que se pode fazer por um ente querido, especialmente por alguém que morreu. Compartilhamos o dom maior, a Eucaristia, o próprio Cristo. O estipêndio de Missa que o sacerdote recebe não é um “pagamento”, mas um sinal de gratidão e de união íntima com o sacrifício de Cristo. Para os padres nos países pobres, os estipêndios de Missa são vitais. Sem eles, seriam incomportáveis pasta de dentes, sapatos, remédios e muitas vezes até comida. Ao mesmo tempo, possibilitam que os sacerdotes realizem o seu trabalho pastoral e ajudem as pessoas; o Pároco Francis Yagau, da Papua-Nova Guiné, por exemplo, escrevenos: “Graças aos vossos estipêndios de Missa, posso comprar hóstias e vinho para a celebração da Eucaristia. Também posso visitar men-
Também na Papua-Nova Guiné é celebrada a Santa Missa pelas vossas intenções. salmente cada uma das 10 comunidades pelas quais sou responsável.” Também este ano, ele e os outros 18 sacerdotes da Diocese de Alotau podem contar com a nossa ajuda de 15.200 euros.
Os formadores dos seminários dependem particularmente dos estipêndios de Missa, pois recebem pouca ou mesmo nenhuma remuneração. Não têm tempo para colaborar também na paróquia porque a formação dos futuros padres lhes exige o maior cuidado. Assim, ajudamos milhares de formadores, como os de três seminários no Gana, que continuam a realizar o seu trabalho durante a pandemia. “Apesar da Covid-19, os nossos seminários continuam a funcionar como antes - é claro, tomando em consideração as rigorosas medidas de segurança. Deus foi tão bom para nós”, escreve o Reitor do Seminário Saint Victor de Tamale. Com 19.430 euros, queremos aliviar um pouco os 17 formadores durante um ano para que se possam dedicar exclusivamente à sua tarefa mais importante - formar os jovens no amor do Coração de Jesus.
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Uma ajuda no tsunami das necessidades A segunda vaga da pandemia atingiu a Índia impreparada e com toda a força. Falta tudo: camas de hospital, oxigénio, material de protecção, vacinas. A Igreja apoia destemidamente aqueles que sofrem. A triste homenagem: até 15 de Junho, morreram pelo menos 520 padres e religiosos. E o medo de uma terceira vaga aumenta... “Todos os dias recebemos notícias da morte de amigos e parentes”, lemos em cartas de todas as regiões da Índia. “Não sabemos quem será o próximo.” O número de mortos na Índia
“Corpo de Cristo, salva-me”: refugiados no sacrifício de Cristo, também durante a pandemia. 4
Luto por um padre que morreu de Covid 19.
poderá ser pelo menos 10 vezes superior ao anunciado oficialmente. Porque o registo exacto dificilmente é possível, especialmente nas zonas rurais. É sobretudo nessas regiões onde ninguém mais se preocupa com a população que a Igreja é a única esperança. Os padres e religiosos não se poupam durante a pandemia: apoiam quem sofre, mesmo pondo em risco a própria vida. Isolar-se seria contra a sua vocação. Nas cidades, a pastoral pode às vezes ser realizada online. Mas na selva ou noutras regiões subdesenvolvidas não há Internet. Aí os padres vão pessoalmente para junto das pessoas para lhes
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Estipêndios de Missa dar consolação e ajuda. Muitas vezes, deparam-se, de mãos vazias, com um imenso tsunami de necessidades. Para alterar isso, fizemos chegar imediatamente, durante a segunda vaga da pandemia, apoio a quase 100 dioceses na Índia, com mais de 5.000 padres necessitados, através de estipêndios de Missa num total de mais de 1,7 milhões de euros. O Arcebispo de Deli, D. Anil Couto, agradece aos nossos benfeitores: “A vossa solicitude e o vosso amor dão-nos força para seguirmos em frente e sermos testemunhas da Boa Nova de
Nosso Senhor Jesus Cristo. Peço que continuem a ajudar-nos!” Este pedido de ajuda, que outros bispos também nos dirigem, não pode passar despercebido. Por isso, gostaríamos de enviar uma “bóia de salvação” a mais de 2.770 sacerdotes noutras 40 dioceses, num total de 850.000 euros. Mas também recebemos um telefonema SOS do vizinho Nepal, onde vivem pouco menos de 8.000 católicos. Porque nas montanhas dos Himalaias a pandemia também alastrou descontroladamente.
O Bispo D. Paul Simick escreve-nos humildemente: “Se sobrassem alguns estipêndios de Missa para nós, seria de grande ajuda. Os estipêndios de Missa são o único meio de subsistência e assistência médica para os sacerdotes e também para algumas actividades pastorais. Gostaria, pelo menos, de ajudar os padres das paróquias mais remotas e pobres.” Com o vosso apoio, gostaríamos de lhes fazer chegar estipêndios de Missa num total de 24.000 euros para que os padres no Nepal não sucumbam perante a avalanche de necessidades.
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Apostolado nos meios de comunicação social
Cristo chega através da
rádio Só poucos atentados chegam aos meios de comunicação internacionais. É o caso do ataque mais recente de jihadistas a 4 de junho de 2021 perto da aldeia de Solhan, na zona fronteiriça entre o Burquina Fasso e o Níger. Quase 160 pessoas morreram e várias casas foram incendiadas. A Conferência Episcopal falou de uma “noite de horror”. No entanto, o “espectro do terrorismo” mantém o Burquina Fasso subjugado há já vários anos. Os jihadistas querem estabelecer um califado no Norte e no Leste deste país da África Ocidental. Um milhão de pessoas estão em fuga. Muitas localidades parecem cidades-fantasma, há paróquias que ficaram órfãs, mais de mil escolas foram fechadas e há crianças que são recrutadas à força como crianças-soldados.
Quando a Paróquia de Pama, no Leste do Burquina Fasso, foi atacada por terroristas em Agosto de 2018, a opinião pública mundial não teve conhecimento de nada. Salvas de metralhadoras e tiros puseram fim à pacífica vida, até então. As pessoas fugiram em pânico e os homens armados montaram acampamento na região. Aqueles que não fugiram vivem com medo. Porque se tornou perigoso deslocar-se de um sítio para o outro. Nalgumas aldeias, as pessoas estão isoladas do mundo exterior. A vida da Igreja também ficou temporariamente paralisada. E, até então, tudo era tão promissor: em 20 aldeias da zona rural,
onde a maioria ainda segue as religiões tradicionais, as pessoas tinham acabado de encontrar a alegria do Evangelho. Crianças, jovens e adultos ouviam com entusiasmo a catequese, faziam perguntas e abriam o coração a Cristo. A Santa Missa já era celebrada regularmente em 10 aldeias. Agora a comunidade está dispersa por todas as direcções. Mas a Boa Nova é imparável. As ondas de rádio deverão superar a distância. “Queremos usar a rádio para congregar a nossa gente, alimentar a sua fé e informála”, diz o Pároco Hippolyte Bakoma. Já existe uma emissora municipal na pequena localidade de Pama. A igreja poderia usá-la e
A mensagem cristã está sempre em (e)missão.
levar alimento espiritual quatro horas por semana. Os fiéis estão entusiasmados e até juntam dinheiro para esse fim. Repete-se hoje, no Burquina Fasso, o Evangelho da “esmola da viúva”. Mas apesar de todo o espírito de sacrifício, os meios são insuficientes. Por isso, gostaríamos de acrescentar 9.000 euros para que Cristo chegue aos corações através da rádio.
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Participação recorde no Terço das crianças
Thomas Heine-Geldern,
2020 foi um ano recorde para a campanha “Um milhão de crianças rezam o Terço”, promovida pela AIS: a 18 de Outubro, crianças de 136 países oraram pela paz no mundo e pelo fim da pandemia. Até o Papa Francisco convidou todos os fiéis a participar. “Acreditamos que a oração das crianças agrada a Deus, tem poder e é atendida”, escreve-nos o Padre Artur Zaraś, do Cazaquistão. Na sua paróquia, as crianças do orfanato participaram na campanha e uniram-se em oração a crianças da mesma idade no Iraque, no Congo, na Venezuela, na Índia e em muitos outros países. Juntas, elas instaram o coração paternal de Deus. Porque a oração das crianças atravessa as nuvens. Também neste Ano de São José, a campanha de oração se realiza no dia 18 de Outubro. Estão todos calorosamente convidados.
Necessidade, amor e gratidão – as vossas cartas Os vossos projectos inspiram confiança Muito obrigado pelo atencioso envio do relatório de actividades de 2020 da AIS “Porque a fé dá esperança”. Como parte da Igreja universal, como irmãos e irmãs na fé, deve ser para nós uma preocupação constante estarmos presentes e empenhados na missão internacional, numa cooperação amistosa. Podeis verdadeiramente alegrar-vos com a generosa prontidão em ajudar dos vossos benfeitores, que não diminuiu com a pandemia, mas até aumentou. É bonito que os vossos projectos possam dar esperança e confiança às pessoas pelo mundo inteiro. Assim, agradeço-vos o trabalho que levais a cabo. Com os melhores cumprimentos e bênçãos, Um bispo da Áustria
Um pequeno contributo Li o Boletim e surpreende-me sempre a forma admirável e variada como a AIS apoia os diversos projectos nos vários países. Deus vos abençoe pelo vosso empenho! Junto um pequeno contributo para os pobres da Síria. Uma benfeitora da Alemanha
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Grata pela vida Junto um donativo de 50 dólares para o aplicarem onde as necessidades forem maiores. Gostava de ser mais nova e de poder envolver-me pessoalmente, mas esse tempo, para mim, passou. No dia 6 de Junho celebrei o meu 97º aniversário. Não sei porque é que Deus me conservou a vida durante tanto tempo, mas continuo agradecida pela vida que tive e, se Ele quiser que ainda fique por cá uns tempos, acho muito bem. Envio-vos este cheque; bem gostaria de poder fazer mais. Mas posso rezar por todas as pessoas que precisam tão desesperadamente de ajuda, e isso sempre é uma vantagem, não é? Uma benfeitora do Canadá Tenhamos confiança em Deus Tenho recebido as vossas notícias e com tristeza vejo que por todo o mundo há guerras, mortes, raptos, crimes, desgraças que bradam aos Céus e a Covid-19 a levar tanta gente e a deixar-nos na miséria. Só a nossa fé em Deus nos traz vivos e nos dá força para vencermos esta grande desgraça que caiu sobre a humanidade. Tenhamos confiança em Deus Pai Misericordioso. Uma benfeitora de Portugal
Presidente Executivo
Queridos amigos!
Quando me perguntaram, há cerca de quatro anos, se estava disponível para assumir a minha função actual na AIS (ACN International), a minha decisão foi certamente influenciada pelo facto, que me impressionou, de tantos benfeitores e voluntários não serem somente “cristãos praticantes” mas, mais do que isso, esforçarem-se por aprofundar constantemente a sua relação pessoal com Jesus. Como discípulos de Cristo, procuram experimentar e compreender mais intensamente o Filho de Deus encarnado. Isso permite-lhes irradiar como faróis de fé individuais e cumprir, assim, a missão de evangelização que foi confiada a todos nós. O esforço de imitar sinceramente Jesus é grandemente fortalecido pela partilha de experiências de fé por esta via e pela oração uns com os outros e uns pelos outros. Uma das tarefas centrais da nossa fundação é não só apoiar materialmente a Igreja que sofre e é perseguida, mas também permitir que mais e mais cristãos no mundo inteiro se tornem discípulos fidedignos de Jesus. O vosso exemplo, a vossa oração e a vossa ajuda são os elementos mais importantes para o sucesso desta missão. Agradeço-vos por isso do fundo do coração