Sementes de Esperança
Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
Abril 2013
Intenções de Oração do Santo Padre Intenção Geral Fé celebrada, fonte de vida Para que a celebração pública e orante da fé seja fonte de vida para os crentes.
Intenção Missionária Igrejas, sinal de ressurreição Para que as igrejas locais das zonas de missão sejam sinal e instrumento de esperança e de ressurreição.
Intenção Nacional Para que todos os cristãos, tomando maior consciência do Credo que recitam todos os domingos, redescubram melhor o que significa sermos todos filhos de Deus e, por conseguinte, irmãos uns dos outros. SEMENTES DE ESPERANÇA Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre PROPRIEDADE CONTACTOS DIRECTORA REDACÇÃO E EDIÇÃO FONTE FOTOS PERIODICIDADE IMPRESSÃO PAGINAÇÃO DEPÓSITO LEGAL
Fundação AIS, Rua Prof. Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 Lisboa Tel.: 217 544 000, fundacao-ais@fundacao-ais.pt, www.fundacao-ais.pt Catarina Martins de Bettencourt P. José Jacinto Ferreira de Farias, scj, Maria de Fátima Silva, Alexandra Ferreira, Ana Vieira e Félix Lungu L’Église dans le monde – AIS França; © Fundação AIS; © DR; © Grzegorz Galazka 11 Edições Anuais Gráfica Artipol JSDesign 352561/12
A oração é um dos pilares fundamentais da nossa missão. Sem a força que nos vem de Deus, não seríamos capazes de ajudar os cristãos que sofrem por causa da sua fé. Para ajudar estes cristãos perseguidos e necessitados criámos uma grande corrente de oração e distribuímos gratuitamente esta Folha de Oração, precisamente porque queremos que este movimento de oração seja cada vez maior. Por favor ajude-nos a divulgá-la na sua paróquia, nos grupos de oração, pelos amigos e vizinhos. Não deite fora esta Folha de Oração. Depois de a ler, partilhe-a com alguém ou coloque-a na sua paróquia.
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Reflectir
Creio em Deus PAI 1. Neste ano da fé, o Papa Bento XVI convoca toda a Igreja para uma meditação em profundidade sobre o acto de fé propriamente dito – ou seja, a adesão do coração à Palavra de Deus como expressão da Sua Vontade que deseja que o homem viva e possa contemplar a glória de Deus –, mas também sobre os conteúdos fundamentais da nossa fé, que se encontram em síntese formulados no símbolo dos Apóstolos ou Credo. Com isto Bento XVI deseja vivamente que neste ano da fé todos os cristãos tenham a possibilidade de reavivar o entusiasmo do que significa acreditar, ou seja, confiar em alguém que merece confiança. O acto de fé está intimamente ligado à esperança e à caridade, porque verdadeiramente só acreditamos em quem confiamos e só confiamos em quem merece o nosso amor. A crise de fé na qual vivemos hoje, e que Bento XVI evoca na Carta Apostólica “Porta da fé”, é também uma crise de confiança e uma crise de amor. Mesmo na nossa experiência humana, fé e fidelidade e amor estão intimamente relacionadas, porque a fé/fidelidade é a vitória do amor sobre o tempo. Os doze artigos do Credo sintetizam a doutrina dos doze apóstolos os quais, conforme reza uma antiga tradição, se juntaram e cada um deles enunciou um aspecto/artigo da fé, do que todos acreditavam, e assim surgiu o credo dos apóstolos, os dados fundamentais da tradição apostólica, sobre os quais todos estavam de acordo e nesta base partiram para todo o mundo anunciando o Evangelho, de que o Credo é uma síntese harmoniosa e articulada. E é por isso que se fala nos artigos da fé, que são precisamente doze e estão de tal modo ligados uns aos outros que nenhum deles pode subsistir sem a sua relação com os outros, constituindo assim o que pode chamar-se a sinfonia da fé. 2. O primeiro artigo do Credo - creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra - é o artigo mais importante, do qual todos os outros dependem, tal como nos dez mandamentos o primeiro é o mais importante, e os outros são o seu comentário e o desenvolvimento. Este artigo confessa a paternidade divina, pois Pai é o nome de Deus, que Jesus nos revelou e nos ensinou a
invocar no Pai-nosso. Daqui decorre que Ele é a origem de tudo o que existe, o homem e todos os seres que constituem o universo visível e invisível, e aqui está a proclamação da criação dos seres espirituais puros, os anjos. O mais importante, porém, é o que diz respeito à criação do homem, à imagem e semelhança de Deus, ou seja, um ser dotado de inteligência e de vontade, de capacidade de se relacionar com Deus e com os outros, na dinâmica da liberdade e do amor. É neste quadro que o Catecismo narra a história do pecado, como expressão da liberdade humana, do risco que representa para o homem ter sido criado como ser livre, tendo inscrito no seu ser o desejo do infinito, de ser como Deus. Neste primeiro artigo do Credo está assim enunciado todo o drama da história da humanidade, desta relação de liberdades entre Deus e o homem e dos homens entre si. Daqui decorre a visão cristã do homem e do mundo, das suas origens e do processo da história como drama ou seja como acção da liberdade, como risco e como aventura. É revelada ao homem a sua origem – de onde vem – e a sua finalidade – para onde vai. O homem tem a sua origem em Deus e Deus mesmo é a sua meta. Mas se a origem não depende do homem, a meta essa sim também depende do homem, pois aquele que nos criou sem nós, não nos salva sem nós. Estão assim lançados os dados com os quais a nossa história pessoal e colectiva se articula. Que ao longo deste ano da fé tomemos todos mais consciência deste mistério que está na nossa origem, não só no que diz respeito à Paternidade divina, mas também à dignidade do homem, na sua distinção de homem e de mulher, criados à imagem e semelhança de Deus e chamados a ser filhos de Deus, participantes da vida divina, que recebemos como dom no baptismo, o sacramento pelo qual nos tornámos filhos de Deus e da Igreja. Porque gerados no seu seio, nas águas baptismais, a Igreja é verdadeiramente nossa Mãe. P. José Jacinto Ferreira de Farias, scj Assistente Eclesiástico da Fundação AIS
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América Latina
América Latina
AIS: 50 ANOS DE AJUDA À AMÉRICA LATINA Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia, Venezuela, México… Hoje, como ontem e desde há 50 anos, a AIS apoia, na América Latina, as comunidades religiosas e as dioceses nos seus projectos de desenvolvimento, de renovação e de construção para alimentar a Fé e anunciar a Boa Nova. Esta é uma viagem por meio século de serviço. Em 1961, o Papa João XXIII apelou aos europeus a tomarem consciência que na América Latina “milhões de pobres querem tornar-se homens verticais! Milhões de baptizados estão à espera do Evangelho! Igrejas gritam por socorro!”. Sensibilizado por esta alocução, o P. Werenfried vai à América Latina, que enfrenta desordens dramáticas, para aprender a conhecer uma Igreja no “crisol das revoluções socais” (Onde Deus chora, Werenfried van Straaten). Descobre um continente martirizado, ferido e ameaçado. “Eu vi as favelas, as callampas de Santiago e os ranchos cinzentos de Caracas que se espalham, como uma maldição, no meio dos palácios ricos. Falei com grevistas, esfomeados, tuberculosos, bispos, camponeses. Participei nos jogos das crianças e, sobre a 4
montanha que domina o Rio, vi o Cristo olhar tristemente a Sua cidade”, conta após o seu regresso. Consciente da urgência da situação e, para “impedir que este continente acabe na lista das ‘Igrejas perseguidas’”, faz, imediatamente, um apelo à generosidade dos benfeitores para o qual recebe um eco favorável. As promessas de donativos tornam-se rapidamente realidade e são seguidas de acções concretas. Em 1963, a AIS apoia 1500 “radio-escolas”, programas destinados a ensinar, aos cidadãos, a escrita e a leitura e, em 1964, a associação ajuda a obra social “Hogar de Cristo” (casa de Cristo), fundada em 1944 pelo Padre jesuíta chileno, Alberto Hurtado, que acolhe milhares de sem-abrigo. Aparece depois o célebre projecto “AMA”, que se ocupa do transporte para a Amazónia
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Na Argentina, no jardim-de-infância das Irmãs Dominicanas aprende-se sobre a vida de Jesus.
de 280 camiões desactivados do exército suíço e postos ao serviço da Igreja local, não só como meio de transporte mas também como fonte de rendimentos para financiar outras iniciativas pastorais. O movimento de ajuda nunca enfraqueceu e, ao longo dos últimos dez anos, a AIS pôde transferir cerca de 123 milhões de euros para financiar mais de 12.500 projectos, graças à generosidade dos benfeitores.
OS NOVOS DESAFIOS DA IGREJA SUL-AMERICANA Hoje em dia, os problemas encontrados na América Latina convidam a percepcionar desafios profundos tais como a pobreza extrema, a precariedade e a desumanidade do sistema prisional, a violência urbana, a toxicodependência, a corrupção, as tendências políticas autoritárias e totalitárias. A AIS dá uma importância muito grande ao reforço da presença da Igreja nas regiões que sofrem com a falta de padres e de religiosos,
Na Bolívia, a AIS dá formação aos catequistas que podem ter acesso a locais remotos.
sobretudo por causa das enormes distâncias ou das dificuldades de acesso às igrejas e capelas isoladas. Graças à ajuda para a subsistência e aos estipêndios de Missa, a AIS dá uma contribuição importante para a sobrevivência dos religiosos e padres que, sem elas, seriam constrangidos, em muitos casos, a executar um trabalho remunerado não estando as suas paróquias em condições de lhes pagar. A formação dos leigos é igualmente encorajada. Estes devem ser capazes de exercer um papel indispensável, no domínio do serviço pastoral e catequético. Igualmente prioritário é o apostolado através dos media. Entre os milhares de pedidos de ajuda, aqueles que têm maior prioridade são os de construção de seminários, igrejas e mosteiros contemplativos. Oração Para que os desafios que a Igreja enfrenta na América Latina não sejam um impedimento mas um estímulo à evangelização, nós Te pedimos Senhor!
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América Latina CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DE CADA PAÍS A ajuda dispensada está de acordo com as necessidades próprias de cada país. Devido à enorme ignorância religiosa em Cuba, a AIS enviou centenas de milhares de terços benzidos pelo Santo Padre (juntamente com folhetos explicativos), com uma medalha da Virgem da Caridade do Cobre. No Uruguai, o laicismo registado na Constituição desde 1917 tornou a Igreja local numa das mais pobres da América Latina. Nas escolas públicas, os alunos não têm acesso à fé e o envelhecimento dos fiéis é problemático. O Brasil enfrenta grandes disparidades, conforme as regiões. O clero brasileiro concentra-se no sul do país enquanto o norte, prioritário para a AIS, está quase abandonado, só com 3% de padres. Ali, onde a Igreja tem uma presença fraca, proliferam, cada vez mais, os grupos evangélicos e as seitas. As tentativas para minar a autoridade moral da Igreja são cada vez mais numerosas. Sucedem-se os projectos-lei que violam a dignidade da família e da vida humana. Na Argentina, a inflação galopante levou 30% da população a viver no limiar da pobreza. A criminalidade e a violência aumentaram. O consumo de drogas e álcool difundiu-se em larga escala. Os cartéis provocam o caos. Para obstar a este problema, vários bispos pediram já ajuda às “Fazendas da Esperança”, que propõem uma terapia baseada na aplicação do Evangelho à vida quotidiana, no que toca 6
o trabalho manual e a tomada de responsabilidades. A AIS concedeu ajudas para estas “quintas” especiais, a diversas dioceses da Argentina, do Paraguai e do Brasil. Na Venezuela, a Igreja enfrenta um secularismo agressivo. Alguns media da Igreja são suprimidos sem motivo que o justifique. A AIS apoia os programas pastorais que favorecem as vocações ou a formação de seminaristas, a pastoral das prisões e da família, a evangelização nos territórios em que as seitas progridem e a vida contemplativa. Oração Para que as especificidades de cada país não sejam factor de divisão, mas de unidade e fraternidade sob a protecção da Igreja que é Mãe, nós Te pedimos Senhor!
MÉXICO: POR AMOR DE CRISTO REI Lançado no México em Abril de 2012 e nos USA em Junho de 2012, o filme Cristiada retrata a epopeia dos Cristeros, soldados de Cristo que deram a vida em defesa da sua liberdade religiosa no momento em que o Governo impunha leis anticlericais drásticas. É uma ocasião para revisitar um período da história mexicana tão dolorosa quanto desconhecida. Para quando a projecção nos cinemas portugueses?
Foi com este grito de guerra que milhares de mexicanos defenderam a sua liberdade religiosa ameaçada entre 1926 e 1929, muitas vezes à custa da sua própria vida. Em 1924,
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Beato Miguel Agustín Pro, jesuíta.Condenado à morte sem julgamento, fuzilado, morreu a gritar: “Viva Cristo Rei!”
após a chegada ao poder do presidente franco-maçom, Calles, o Cristianismo deixou de ter direitos. A aplicação rigorosa das medidas anticlericais da Constituição de 1917 foi radical. A contestação dos católicos manifesta-se, num primeiro tempo, por uma oposição não-violenta: manifestações pacíficas e boicote económico, petições, etc., tudo com a bênção e encorajamento do Papa Pio XI. O presidente mexicano não cede. Os bispos não conseguem fazer alterar as leis em questão. São encerradas numerosas igrejas. Multiplicam-se as prisões, as intimidações e as execuções. Os católicos decidem-se a pegar nas armas. A revolução armada tem início em Janeiro de 1927, no Estado de Jalisco. Um exército começa a definir-se. Serão os combatentes de Cristo: o exército dos Cristeros. Entre eles encontram-se o Padre Cristobal Magallanes, fuzilado a 25 de Maio de 1927, o jesuíta Miguel Agustin Pro, fuzilado em Novembro de 1927, cuja execução foi fotografada para servir de exemplo, e ainda o jovem José Luis Sanchez del Rio, assassinado a 10 de Fevereiro de 1928, com 14 anos, depois de ter sido torturado pelos seus algozes.
Paralelamente, às brigadas femininas, que contam com 25.000 membros até ao fim do conflito, são atribuídas funções de informação. Recebem dinheiro, armas e provisões para os combatentes que chegam aos 80.000. Depois de mais de dois anos de luta, a 27 de Junho de 1929, através da mediação do embaixador americano, Dwight Whitney Morrow (em troca de petróleo), Igreja e Governo chegam a um acordo. Os sinos tocam no México, após três anos de silêncio. O culto volta a ser livre. A Constituição não foi modificada, mas o Estado renuncia à aplicação das leis. Todavia, o Governo Calles quebra rapidamente as promessas do acordo. Depois das tréguas, são ainda executados 5.000 Cristeros. No total, estima-se em 90.000 o número de mortos: 25.000 do lado dos Cristeros e 65.000 do lado das forças governamentais. Dizimado, o clero mexicano demorará vários anos para se recompor. Em 1926, havia 3.000 padres no México. Em 1934, apenas 334. João Paulo II não tardará a reconhecer estes mártires de Cristo Rei. O Padre Pro foi beatificado em 1988. Em Maio de 2000, aquando da canonização de vinte e sete novos
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América Latina Francisco Vera, sacerdote, fuzilado em Jalisco, em 1927, para servir de exemplo por ter celebrado Missa.
santos do país, o Papa afirma: “É uma herança preciosa, fruto da fé arraigada em terras mexicanas que, nos alvores do terceiro milénio do Cristianismo, deve ser conservada e revitalizada para continuardes a ser fiéis a Cristo e à sua Igreja, como fostes no passado. México, sê sempre fiel!”
AS LEIS CALLES: AMORDAÇAR A VOZ DA IGREJA Cinco artigos da Constituição mexicana de 1917 são destinados a reduzir a influência da Igreja Católica no país. O artigo 3 impõe a secularização do ensino; o artigo 5 proíbe as ordens monásticas; o artigo 24 proíbe o culto fora das igrejas e o artigo 27 restringe o direito à propriedade por parte das organizações religiosas. Finalmente, o artigo 130 atinge os direitos cívicos dos membros do clero: não podem usar hábitos religiosos; não podem herdar nem transmitir uma herança; perdem o direito de voto e ficam impedidos de fazer comentários sobre assuntos públicos e políticos. Até 1924, estas leis não são aplicadas a 8
não ser nas regiões em que o Catolicismo tem menos expressão. Assim que Plutarco Elias Calles chega ao poder deseja fazer aplicar, rigorosamente, estas medidas em todo o território. Em 1926, a Lei para a reforma do Código penal prevê penas específicas para os sacerdotes e religiosos que desobedeçam aos artigos em questão. Um padre que critique o Governo arrisca-se a 5 anos de prisão. O que usar o hábito arrisca-se a uma multa de 500 pesos (nessa altura cerca de 190 euros).
O exército dos Cristeros após uma sangrenta batalha.
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Meditação VIGÍLIA PASCAL
Aleluia! Cristo ressuscitou verdadeiramente. Este é o dia que o Senhor fez para nós. Alegremonos e n’Ele exultemos. Aleluia, aleluia, aleluia! A aleluia da Páscoa explode depois de uma longa Quaresma, como o grito incontido da vitória de Cristo ressuscitado. Mas, a despeito de quase 2.000 Festas da Ressurreição e de milhões de aleluias, o mundo não mudou. A vida segue a sua rotina habitual: crime, corrupção, fraude, cobardia, traição, assassínio, guerra, ódio, ódio e cada vez mais ódio. Ódio entre pessoas, povos e sistemas, que nunca se cansam de destruir. Será que se abre um abismo entre a aleluia e a realidade? Será a aleluia da Páscoa um grito que se dissipa no vento? Não! A Igreja militante, à qual todos nós pertencemos, surge no quotidiano real das pessoas em luta. A aleluia é-lhe inspirada pela fé na Cruz e na Ressurreição. É o canto de vitória de Cristo morto e ressuscitado, contra todas as leis da natureza, que nos reconcilia com Deus e nos dá a Sua própria vida, para que, com Ele, possamos enfrentar todos os temores do nosso tempo. Padre Werenfried van Straaten
Visite hoje mesmo o microsite dedicado ao P. WERENFRIED VAN STRAATEN em www.werenfried.pt Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
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Actualidade 9 PERGUNTAS SOBRE O ANO DA FÉ 1. O que é o Ano da Fé? O Ano da Fé “é um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo” (Porta Fidei, 6).
2. Quando se inicia e quando termina? Inicia-se a 11 de Outubro de 2012 e terminará a 24 de Novembro de 2013.
3. Porquê nessas datas? Em 11 de Outubro coincidem dois aniversários: o 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica. O encerramento, em 24 de Novembro, será a solenidade de Cristo Rei.
4. Porque é que o Papa convocou este ano? “Enquanto que no passado era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes setores da sociedade, devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas”. Por isso, o Papa convida para uma “autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo”. O objetivo principal deste ano é que cada cristão “possa redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo”.
5. Que meios assinalou o Santo Padre? Como expôs no Motu Proprio “Porta Fidei”: Intensificar a celebração da fé na liturgia, especialmente na Eucaristia; dar testemunho da própria fé; e redescobrir os conteúdos da própria fé, expostos principalmente no Catecismo.
6. Onde terá lugar? Como disse Bento XVI, o alcance será universal. “Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do Credo”.
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Actualidade 7. Onde encontrar indicações mais precisas? Numa nota publicada pela Congregação para a doutrina da fé. Aí se propõe, por exemplo: - Encorajar as peregrinações dos fiéis à Sede de Pedro; - Organizar peregrinações, celebrações e reuniões nos principais Santuários. - Realizar simpósios, congressos e reuniões que favoreçam o conhecimento dos conteúdos da doutrina da Igreja Católica e mantenham aberto o diálogo entre fé e razão. - Ler o reler os principais documentos do Concílio Vaticano II. - Acolher com maior atenção as homilias, catequeses, discursos e outras intervenções do Santo Padre. - Promover transmissões televisivas ou radiofónicas, filmes e publicações, inclusive a nível popular, acessíveis a um público amplo, sobre o tema da fé. - Dar a conhecer os santos de cada território, autênticos testemunhos de fé. - Fomentar o apreço pelo património artístico religioso. - Preparar e divulgar material de caráter apologético para ajudar os fiéis a resolver as suas dúvidas. - Eventos catequéticos para jovens que transmitam a beleza da fé. - Aproximar-se com maior fé e frequência do sacramento da Penitência. - Usar nas escolas ou colégios o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica. - Organizar grupos de leitura do Catecismo e promover a sua difusão e venda.
8. Que documentos posso ler por agora? - O motu proprio de Bento XVI “Porta Fidei” - A nota com indicações pastorais para o Ano da Fé - O Catecismo da Igreja Católica - 40 resumos sobre a fé cristã
9. Onde posso obter mais informação? Visite o site www.annusfidei.va
NOVO
A VELA DA FÉ Vela em cor marfim com a inscrição a castanho da palavra Fé em quatro línguas. Logótipo do Ano da Fé preso à vela com fio de ráfia. Formato: 6 x 14 cm Cód. DI061
€ 6,90 Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
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Mensagem da Fundação AIS
“PAPA FRANCISCO: UMA DÁDIVA DA PROVIDÊNCIA DE DEUS E FRUTO DA ORAÇÃO DE TODA A IGREJA” Johannes Heereman von Zuydtwyck, presidente executivo da Ajuda à Igreja que Sofre, congratula-se pela eleição do Santo Padre. Após dias de oração e espera, em que não apenas os cardeais com direito a voto, mas toda Igreja estava congregada espiritualmente para eleger o Papa, Deus concedeu-nos uma grande alegria pré-pascal: “Habemus papam”. Damos graças à Providência Divina pelo novo Pastor de toda a Igreja, o Santo Padre Francisco. Pedimos para que receba a força e a luz de Deus, e confiamos o seu pontificado à intercessão da Virgem Maria e à oração da Igreja. Tal como aconteceu com os Cardeais imediatamente após a eleição, também nós desejamos prometer ao Papa Francisco fidelidade e obediência, que é obediência a Deus e à Verdade por Ele revelada. Na condição de Fundação internacional católica de direito pontifício, a AIS apoia o Santo Padre, em todo o mundo, na sua missão de reforçar a comunidade de fé e de caridade. A responsabilidade que Cristo deu a Pedro, “Apascenta os meus cordeiros” é precedida pela pergunta do Senhor: “Tu amas-me?” Também nós queremos seguir esta chamada – à qual a resposta foi: “Senhor Tu sabes tudo, Tu sabes que te amo” – com a nossa oração, o anúncio do Evangelho e a ajuda às irmãs e irmãos que sofrem, e são perseguidos em todo o mundo.
Rua Professor Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 LISBOA T el 21 754 40 00 • Fax 21 754 40 01 • NIF 505 152 304 fundacao-ais@fundacao-ais.pt • www.fundacao-ais.pt