Sementes de Esperança
Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
Dezembro 2014
Intenções de Oração do Santo Padre Intenção Geral Natal, esperança para a humanidade Para que o nascimento do Redentor traga paz e esperança a todos os homens de boa vontade. > Com o Natal nasce a esperança pois vem do Céu o Salvador, o Redentor, o Messias. O Menino vem para gerar paz e comunhão, ser semente divina de fraternidade. O Natal é mensagem e presença de esperança para a humanidade. Deus vem ao nosso encontro e fica connosco. Não podemos desistir de ser felizes, de amar e ser amados, de viver a esperança de uma nova humanidade. Junto do presépio rezemos para que as famílias vivam unidas, na paz e na tranquilidade, na alegria e na comunhão. Junto do Menino Deus, rezemos pelas franjas da humanidade que mais sofrem pelos desertos sem pão, sem amor, sem Deus. Acolhamos em nós o Deus que é Amor, feito Menino para nos ensinar a amar e a viver em esperança. Não desanimemos perante a crise, as provações, as dificuldades. Do Céu nos vem a esperança. O Menino Deus no-la quer dar. Dário Pedroso, s.j. Intenção Missionária Pais evangelizadores Para que os pais sejam autênticos evangelizadores, transmitindo aos filhos o dom precioso da fé. INTENÇÃO NACIONAL Para que a contemplação do mistério do Natal, o nascimento do Menino Jesus, a Igreja e cada um dos seus filhos, leve a um empenho mais coerente no testemunho do que significa acreditar que o Verbo de Deus Se fez carne e habitou entre nós.
A oração é um dos pilares fundamentais da nossa missão. Sem a força que nos vem de Deus, não seríamos capazes de ajudar os Cristãos que sofrem por causa da sua fé. Para ajudar estes Cristãos perseguidos e necessitados criámos uma grande corrente de oração e distribuímos gratuitamente esta Folha de Oração, precisamente porque queremos que este movimento de oração seja cada vez maior. Por favor, ajude-nos a divulgá-la na sua paróquia, nos grupos de oração, pelos amigos e vizinhos. Não deite fora esta Folha de Oração. Depois de a ler, partilhe-a com alguém ou coloque-a na sua paróquia.
2
Sementes de Esperança | Dezembro 14
Reflectir
O MARTÍRIO NA EUROPA ACTUAL Já há muito que pensadores graves e lúcidos têm chamado a atenção para a situação terminal na qual se encontra espiritualmente a velha Europa cristã e, com ela e por ela, todo o mundo ocidental. Directa ou indirectamente já abordámos este tema nesta série de meditações, partindo, por exemplo, de um ponto de referência consensual no que se designava, por meados do séc. XX, a viragem antropocêntrica do pensamento ocidental, a partir do séc. XV, com o humanismo renascentista, com a descoberta da “perspectiva”, tendo evoluído nas artes e na filosofia para o que, já em pleno séc. XIX se designava como a “hermenêutica da subjectividade”. Na minha juventude, lia com muito interesse e quase intelectual paixão a que se designava então como “literatura do absurdo”, que já era a expressão para onde tinha conduzido a viragem antropocêntrica do pensamento moderno, como a ilustrar que, quando o homem se centra em si mesmo e se considera como o centro de referência de todo o universo, acaba por cair no absurdo sobre si mesmo e sobre o mundo, reconhecendo, como fazia Sartre, que não passa de uma “paixão inútil” e que o “inferno são os outros”. Mais recentemente surgiu a
corrente filosófica em torno do “pensamento débil”, do pós-modernismo da ontologia da fragilidade, que descrê das capacidades da razão em alcançar a verdade. Sabemos como S. João Paulo II reagiu a esta descrença nas capacidades da razão com a sua memorável encíclica Fides et ratio, na qual, considerando com algum realismo pessimista a trajectória moderna do pensamento, retoma a grande tradição clássica, tanto da filosofia grega como da filosofia cristã, que mostra a relação dialógica entre a razão e a fé, de modo que a fé precisa da racionalidade para se expressar, e, por sua vez, a razão precisa da fé para se expandir, para respirar. Já tive a ocasião de dizer que a alegada razão frágil, o pensamento débil ou a ontologia da fragilidade nada tem de frágil nem de vazio, mas é, nas suas intenções e nos seus métodos, uma das mais perversas ideologias, uma vez que explora a fragilidade como meio para se impor àqueles que acreditam na sua falácia. Recentemente tem vindo a impor-se uma variante desta ideologia pós-moderna, que primeiro se afirmou na expressão do eco-feminismo, e agora, como coroamento, na ideologia do género, seguramente uma das
Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
3
Reflectir
4
ideologias mais perigosas e perversas que tenha conhecido a humanidade. Ao abolir a noção de natureza e ao defender que tudo é manipulável, que a nossa distinção entre homens e mulheres pode ser alterada por cada um de nós, está a perverter nos seus próprios fundamentos o que nós somos. E é, neste sentido, a expressão pagã mais adversa e hostil a qualquer tipo de fé monoteísta – judeus, cristãos ou muçulmanos – (veja-se a título de exemplo o filósofo francês Michel Onfray com o seu projecto de ateologia) -, pois as tradições monoteístas têm em comum acreditar que tudo o que existe, a começar pelo homem, tem a sua origem em Deus. A nossa profissão de fé diz-nos que vimos de Deus, que fomos criados à sua imagem e semelhança e que esta imagem e semelhança envolve todas as dimensões do nosso ser – corpo, alma e espírito – configurando-nos à imagem de Cristo (homens) e da Igreja (mulheres) e que este é o maior dom de Deus, dádiva divina de amor que assim nos fez, e a aceitação deste dom é condição para sermos felizes, no tempo e na eternidade.
autorizem os seus filhos a frequentarem as aulas de sexo e de género. Isso aconteceu há poucos dias a um casal – Eugen e Luise Martens. Não sei se já há casos de coacção legal em Portugal (multas ou prisão), mas já se ensina nas escolas que as crianças a partir dos quatro anos já têm o direito de optar se querem ou não continuar a ser o que são. Já não precisamos de ler a literatura do absurdo, como eu fazia na minha juventude, frequentando autores como Kafka, Becket, Camus ou Sartre. O absurdo já chegou em força, já se impõe nas escolas…
Isto vem a propósito do que acabo de saber: na Alemanha há pena de prisão de 40 dias para os pais que não
Assistente Espiritual da Fundação AIS
Quando, como neste caso, uma visão do mundo claramente contraditória com o bom senso se impõe à força com a coacção própria do Estado, estamos num ambiente claramente persecutório e por isso começa a não haver na Europa civilizada lugar para os que ousam pensar pela sua cabeça ou conduzir pelos princípios fundamentais da sua fé. A época dos mártires já chegou à Europa que era civilizada, dos direitos humanos e da liberdade. P. José Jacinto Ferreira de Farias, scj
Sementes de Esperança | Dezembro 14
MÉDIO ORIENTE Superfície 89.328 Km2 População 6,3 milhões de habitantes Religiões Muçulmano: 93,9% Cristãos: 3% (metade dos quais católicos) Outras religiões: 2,8% Sem religião: 0,30% Línguas Árabe
JORDÂNIA
UM ILHÉU DE ESTABILIDADE EM PLENA TEMPESTADE No dia 24 do passado mês de Maio, o Papa Francisco começou a sua peregrinação à Terra Santa, por Amã, capital do reino hachemita. Um país cuja estabilidade, apesar do fluxo massivo de refugiados sírios e do vento das revoluções, destoa na região. POVO MARCADO Em Agosto, um elemento do auto-proclamado “Estado Islâmico” decapita James Foley, um jornalista norte-americano que tinha sido sequestrado na Síria em Novembro de 2012. Depois de um enorme conjunto de atrocidades cometidas contra as minorias religiosas, nomeadamente cristãos e yasidys, com notícias de assassinatos, torturas, violações e a escravização de mulheres e jovens raparigas, esta foi a primeira vez que os jihadistas atacaram directamente
um norte-americano. Desde então, vários outros cidadãos ocidentais tiveram a mesma sorte. O último, em Novembro, foi Peter Edward Kassig, também norte-americano e que se encontrava na Síria como trabalhador humanitário. Por causa destes actos bárbaros e em resposta também à pressão da opinião pública, uma coligação de países, em que sobressaem os Estados Unidos, a Inglaterra e a França, decidiram iniciar uma campanha militar contra o “califado”, através de
Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
5
MÉDIO ORIENTE Programa de apoio aos refugiados no campo de Zaatari. Apenas uma em cada quatro crianças refugiadas sírias frequentam a escola.
ataques aéreos. Um desses ataques terá ferido mesmo o líder do “Estado Islâmico”. Em Agosto, as Nações Unidas acusaram os jihadistas de cometerem “crimes contra a humanidade” e de estarem a promover uma “limpeza étnica e religiosa” no Iraque, havendo relatos de recrutamento de crianças para acções de combate e de execução de centenas de civis. Assassinatos, conversões forçadas ao Islão, abuso sexual, tráfico de pessoas, sequestros e destruição de locais sagrados, são alguns dos crimes apontados pela ONU. As casas dos cristãos foram marcadas com o símbolo “n” e os seus proprietários obrigados a fugir. Nos países da região, Turquia, Jordânia e Líbano, vivem agora milhões de refugiados numa situação de total dependência da ajuda internacional.
Oração Para que entre os povos do Médio Oriente volte a soprar o Espirito de paz e de amor do Deus de Abrãao, nós Te pedimos Senhor!
6
A ESTABILIDADE DA JORDÂNIA Apesar de minoritários (4%), os Cristãos podem hoje vangloriar-se de habitar numa terra santa por excelência. Quando se peregrina na Jordânia é toda a Bíblia que se visita. Desde a figura de Moisés, que morreu no monte Nebo quando conduzia o povo Hebreu à Terra prometida, até à de Cristo, que curou um possesso em Gerasa (actual Djerash), após ter sido baptizado em Betânia por João Baptista. É nesta terra abençoada que o Papa Francisco começou a sua “peregrinação de oração”, no dia 24 de Maio, antes de prosseguir para Jerusalém e depois Belém, a fim de festejar o 50º aniversário do encontro ecuménico entre o Patriarca Atenágoras I e o Papa Paulo VI. O Santo Padre voltou a encontrar o rei Abdullah II, que recebeu no Vaticano, em Agosto de 2013. Os dois tinham então podido partilhar a sua preocupação comum sobre o diálogo inter-religioso. Uma preocupação levada pelo soberano hachemita, que se preocupa com a protecção dos santuários bem como com a presença árabe cristã. Porque, apesar de a Constituição jordana
Sementes de Esperança | Dezembro 14
MÉDIO ORIENTE Zaatari é hoje o terceiro maior campo de refugiados do mundo. Fica na Jordânia e vivem lá cerca de 120 mil pessoas, quase todas sírias e iraquianas.
especificar que o Islão é a religião do Estado também precisa que “não há distinção entre eles (os Jordanos) com base na raça, língua ou religião, no que se refere aos seus direitos e às suas obrigações” (art. 6). Bem integrados na população, a despeito do seu número reduzido (cerca de 250 mil) a maior parte dos Cristãos provém de famílias de refugiados da Palestina ou do Iraque.
Oração Para que a Igreja na Jordânia continue a ser um farol que oriente e dê esperança a minoria religiosa, nós Te pedimos Senhor!
EQUILÍBRIO PRECÁRIO É certo que a Jordânia é conhecida pela sua estabilidade e abertura, mas a situação pode muito bem mudar. Em primeiro lugar, o reino não foi poupado pelas vagas de contestações sociais que, desde 2011, atingiram o mundo árabe. O aumento do custo de vida deu origem a um surto de manifestações, apesar das medidas tomadas pelo Governo. Pouco faltou para que
a situação se transformasse em revolução árabe. Mas uma parte da população que começou por apoiar as aspirações dos Irmãos muçulmanos arrefeceu ao ver os seus abusos de poder no Egipto e, depois, a degenerescência do conflito sírio vizinho. Os Jordanos não querem, de modo nenhum, viver este mesmo cenário no seu território. Hoje, apesar de as reivindicações ainda existirem, a monarquia, pelo menos, já não treme. É neste contexto fragilizado que o reino enfrenta a chegada massiva dos sírios. Até ao momento contam-se mais de 600 mil refugiados. O Governo fala de 1 milhão. O campo de Zaatari, situado na fronteira norte do Reino, acolhe 130 mil pessoas. Aberto em Agosto de 2012, é o segundo maior campo de refugiados do mundo. Todos os dias são ali instalados 2.000 novos residentes, nascem treze crianças por dia e meio milhão de pães são distribuídos de manhã. No Verão, os refugiados sofrem por causa do calor sufocante e da falta de água e no Inverno por causa da neve e das tempestades. A Igreja também abriu as suas portas de par
Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
7
MÉDIO ORIENTE Famílias cristãs iraquianas deslocadas alojadas nas instalações da Igreja.
em par e muitas famílias foram acolhidas nas diversas aldeias vizinhas. Mas a situação é difícil. E a população jordana está desorientada. Desde a chegada dos refugiados que vê o desemprego aumentar, a pobreza instalar-se e os alugueres explodir até quase 300% como em Mafraq, no norte do reino. Sem contar com a falta de água que será um dos problemas maiores. As perguntas sem resposta acumulam-se. A longo prazo, o que acontecerá aos refugiados sírios que representam já quase 40% da população. Poderão voltar à Síria? Ou ficarão como os palestinianos ou os iraquianos? Como se fará a integração de xiitas, sunitas, drusos, cristãos e alauitas? E, para além de todas estas perguntas, um receio. Lancinante e quotidiano. O de um conflito sírio generalizado que transporia as fronteiras. Neste contexto, possam as palavras de Mons. Lahham, Vigário Geral do Patriarcado, em Amã, confortar todos. À pergunta se temia pelo futuro dos Cristãos do Médio Oriente respondeu: “Inquietação, sim. Pânico,
8
não. É uma questão de fé. O Senhor nunca permitirá que os países que assistiram ao Seu nascimento, a Sua vida a Sua morte e a Sua ressurreição se transformem em museus.
Oração Para que a generosidade da nação e do povo jordano seja recompensada com as bênçãos de Deus Misericordioso, nós Te pedimos Senhor!
Cimeira inédita em Amã sobre os desafios dos Cristãos árabes Por iniciativa do rei Abdullah II da Jordânia, de 3 a 4 de Setembro de 2013, reuniram-se em Amã mais de setenta patriarcas, bispos e religiosos para uma importante cimeira sobre “os desafios dos Cristãos árabes”. Uma novidade para todos estes chefes da Igrejas cristãs do Médio Oriente que puderam manifestar, na cena internacional, as suas inquietações e esperanças face aos conflitos recentes com os quais as suas comunidades são confrontadas: guerras, atentados, raptos, profanações e emigração.
Sementes de Esperança | Dezembro 14
Oração SÃO FRANCISCO NO PRIMEIRO PRESÉPIO
Quinze dias antes do Natal, Francisco disse [...]: «Quero evocar a memória do Menino que nasceu em Belém e de todos os sofrimentos que padeceu desde a Sua infância. Quero vê-Lo, com os meus olhos carnais, tal como Ele estava, deitado numa manjedoura, dormindo sobre o feno, entre uma vaca e um burro». [...] Chegou o dia da alegria. [...] Convocaram-se os irmãos de vários conventos dos arredores. Segundo as possibilidades de cada um, com a alma em festa, o povo dos campos, homens e mulheres, prepararam tochas e círios para iluminar essa noite em que se elevou a estrela cintilante que ilumina todos os séculos. Ao chegar, o santo viu que tudo estava pronto e alegrou-se muito. Tinham trazido uma manjedoura e feno; também tinham trazido uma vaca e um burro. Ali valorizava-se a simplicidade, era o triunfo da pobreza, a melhor lição de humildade: Greccio tinha-se tornado uma nova Belém. A noite fez-se luminosa como o dia e deliciosa quer para os animais quer para os homens. Multidões acorreram e a renovação do mistério reavivou a alegria. Os bosques ressoavam com os cânticos; as montanhas repercutiam ecos. Os irmãos cantavam os louvores do Senhor e toda a noite foi repleta de alegria. O santo passou o serão de pé diante do presépio, pleno de compaixão e cheio de uma alegria inexprimível. Por fim, celebraram a missa com a manjedoura a fazer de altar e o sacerdote sentiu um fervor nunca antes experimentado. Francisco revestiu-se da dalmática, pois era diácono, e cantou o Evangelho com voz sonora. [...] Depois pregou ao povo e encontrou palavras doces como o mel para falar do nascimento do pobre Rei e da pequena aldeia de Belém.
in Evangelho Quotidiano
Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
9
Meditação ANO DA VIDA CONSAGRADA
No passado dia 30 de Novembro – primeiro dia do Advento - começou o Ano da Vida Consagrada, que se vai estender até 2 de Fevereiro de 2016. Toda a Igreja está a mobilizar-se para este tempo muito especial que está a ser preparado sob o lema da alegria. Inspirado no pensamento e nas palavras do Papa Francisco, D. João Braz de Aviz - Prefeito da Congregação para os Institutos da Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica – enviou a toda a Igreja uma carta em que desafia toda a Igreja a olhar para a vida com alegria. D. João Braz escreve que, “onde estão os consagrados, há sempre alegria”, e que “os religiosos devem ser homens e mulheres capazes de despertar o mundo”. Neste Ano da Vida Consagrada, toda a Igreja é convidada a recordar que “não há santidade na tristeza”, e que a fonte da alegria dos Cristãos é o contacto com Jesus que se estabelece através da oração. “Hoje as pessoas precisam certamente de palavras, mas sobretudo têm necessidade que testemunhemos a misericórdia, a ternura do Senhor, que aquece o coração, desperta a esperança, atrai para o bem.” Neste desafio lançado pelo Papa Francisco, deseja-se que os consagrados consigam levar à humanidade o “sorriso de Deus” que se concretiza na amizade, pois uma “fraternidade sem alegria é uma fraternidade que se apaga”. A Fundação AIS vai associar-se naturalmente a este Ano da Vida Consagrada e aqui, nas páginas da sua Folha da Oração, vamos dar a conhecer os carismas próprios de Congregações, Ordens ou Institutos, que são expressão dessa alegria que é viver e testemunhar Deus servindo os irmãos, particularmente os que mais sofrem.
10
Sementes de Esperança | Dezembro 14
Agenda CONCERTO SOLIDÁRIO PELOS REFUGIADOS DO MÉDIO ORIENTE
No próximo dia 14 de Dezembro, às 16h, irá realizar-se o tradicional Concerto de Natal da Fundação AIS, na Sociedade de Geografia de Lisboa, em Lisboa. No âmbito da sua missão, a Fundação AIS pretende com este evento recordar e apoiar aqueles que por todo o mundo sofrem com a discriminação, restrições e perseguição à liberdade religiosa. Este ano, as receitas do concerto reverterão a favor dos refugiados do Médio Oriente. A actuação será da responsabilidade do Grupo FigoMaduro e terá a duração de 1 hora. A entrada é livre. Mais uma vez a Fundação AIS decidiu associar-se a esta extraordinária família. FigoMaduro é a história de uma família que sempre se dedicou à música. Desde muito cedo os filhos começaram a cantar e a tocar, e foi a cantar que foram conhecer São João Paulo II ao aeroporto militar de Figo Maduro em 2000. Com a morte do pai das crianças, o projecto tornou-se profissional, assegurando a continuidade da educação musical dos filhos. Para mais informações: contacte a Fundação AIS através do Tel. 217 544 000 ou consulte o site www.fundacao-ais.pt.
Contamos com a sua presença! Divulgue esta informação pelos seus familiares e amigos! Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
11
Destaque VELAS DE NATAL Conjunto de 2 velas encarnadas com estrelas em dourado, que irão ajudar a criar um ambiente mais natalício e acolhedor.
Quando olharem para o céu, à noite, nas semanas que antecedem o Natal, pensem na estrela que, por ordem de Deus, apareceu no firmamento, no momento oportuno, a fim de indicar aos três Reis Magos o caminho para o Menino Jesus, e pensem no anjo que se apressou para Belém, a fim de anunciar aos pastores o nascimento do Salvador. Deus foi generoso em milagres, quando se tratou de cumprir o Seu plano de salvação. Por isso, não depende de Deus não haver paz na Terra e nos nossos corações. Depende de todos os que não têm boa vontade. Depende de mim e de vós, sempre que, cegos para ver a estrela e surdos para ouvir o cântico dos anjos, nos desviarmos, de modo egoísta, do caminho da manjedoura. Pe. Werenfried van Straaten
Velas enviadas em embalagem natalícia Formato: 6 x 7 cm
Cód. DI070
€ 5,90
Este produto faz parte do Catálogo de Natal 2014
SEMENTES DE ESPERANÇA - Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre PROPRIEDADE Fundação AIS DIRECTORA Catarina Martins de Bettencourt REDACÇÃO E EDIÇÃO P. José Jacinto Ferreira de Farias, scj, Maria de Fátima Silva, Paulo Aido, Alexandra Ferreira, Ana Vieira e Félix Lungu FONTE L’Église dans le monde – AIS França FOTOS © Fundação AIS, © AED; Tony Spina
CAPA PERIODICIDADE IMPRESSÃO PAGINAÇÃO DEPÓSITO LEGAL ISSN
Iraquianas em oração num campo de refugiados 11 Edições Anuais Gráfica Artipol JSDesign Isento de registo na ERC ao 352561/12 abrigo do Dec. Reg. 8/99 2182-3928 de 9/6 art.º 12 n.º 1 A
Rua Professor Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 LISBOA T el 21 754 40 00 • Fax 21 754 40 01 • NIF 505 152 304 fundacao-ais@fundacao-ais.pt • www.fundacao-ais.pt