Sementes de Esperança | Junho de 2018

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Sementes de

Junho 2018

Esperança Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

© Bradi Barth


Intenção de Oração do Santo Padre UNIVERSAL

As redes sociais Para que as redes sociais favoreçam a solidariedade e o respeito pelo outro na sua diferença.

26 Junho SÃO JOSEMARÍA ESCRIVÁ, presbítero, fundador, +1975 “Lembra-te bem e sempre: mesmo que alguma vez pareça que tudo vem abaixo, nada se desmorona, porque Deus não perde batalhas.”

A oração é um dos pilares fundamentais da nossa missão. Sem a força que nos vem de Deus, não seríamos capazes de ajudar os Cristãos que sofrem por causa da sua fé. Para ajudar estes Cristãos perseguidos e necessitados criámos uma grande corrente de oração e distribuímos gratuitamente esta Folha de Oração, precisamente porque queremos que este movimento de oração seja cada vez maior. Por favor, ajude-nos a divulgá-la na sua paróquia, nos grupos de oração, pelos amigos e vizinhos. Não deite fora esta Folha de Oração. Depois de a ler, partilhe-a com alguém ou coloque-a na sua paróquia.

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Reflectir INTENÇÃO NACIONAL

Para que se retome entre nós, nas nossas paróquias, nos Movimentos e nas nossas comunidades a prática da devoção ao Coração de Jesus nas primeiras sextasfeiras e ao Imaculado Coração de Maria nos primeiros sábados.

Ser “santo” hoje Quando tomei consciência de que no passado tinha havido heróis e santos, comecei a lamentar o facto de ter nascido neste tempo a muitos títulos anti-heróico e anti-santo. De facto, não conhecia ninguém que se excedesse na bravura ou na coragem, para ser herói, nem ninguém que ultrapassasse um certo grau de bondade ou de piedade, sem êxtases nem milagres para poder considerá-lo santo. Santas eram aquelas imagens extáticas colocadas nos altares da igreja da minha paróquia. Até me admirava que houvesse várias “Nossas Senhoras”! Na minha paróquia eram três: a Senhora do Rosário, a Senhora de Fátima, que tinha uma ermida própria que se embelezava pelo 13 de Maio, com procissão de velas e devoção à noite, e ainda a Senhora do Carmo, no altar das almas. Mais tarde vim a perceber que as diferentes imagens de Nossa Senhora representavam um aspecto particular da nossa contemplação e devoção. Depois havia naturalmente S. João Baptista, S. Sebastião, o patrono da paróquia, S. Pedro com as chaves e a Rainha Santa Isabel. A imagem do Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

Coração de Jesus tinha o seu altar, diante do qual nos ajoelhávamos para a devoção das primeiras sextas-feiras do mês. Mas o Coração de Jesus não fazia parte dos “santos”: Ele representava a fonte e a origem da santidade! Nesse tempo mais remoto da minha juventude não se falava da vocação à santidade, também porque era evidente que como católicos praticantes nos devíamos preocupar em seguir os mandamentos de Deus. Vivi intensamente a devoção ao Coração de Jesus, que inspirou e que continua hoje a inspirar dum modo determinante a minha sensibilidade espiritual. O Concílio Vaticano II insistiu na vocação universal à santidade. O Concílio consagrou o que já vinha sendo promovido na espiritualidade laical, os “Cursilhos de Cristandade”, um movimento de renovação espiritual dedicado aos leigos, surgido em Palma de Maiorca a meados do séc. XX (1948) por um grupo de jovens da Acção Católica, liderado por Eduardo Bonin (1917-2008): ser santos de gravata ou de fato-macaco, 3


Reflectir trabalhando nos ministérios ou limpando as ruas, nas tarefas mais comuns da família, da sociedade, da Igreja, inspirando de sentido cristão as realidades do mundo. O Concílio Vaticano II insiste neste ponto: o cristão leigo, chamado à santidade, vive-a ocupando-se das realidades seculares, sendo semente do Evangelho no coração do mundo. O Papa Francisco acaba de publicar a sua mais recente exortação apostólica sobre a santidade: Gaudete et exsultate! (19 de Março de 2018). Trata-se duma exortação em estilo muito coloquial, em que o Papa Francisco se dirige ao leitor em segunda pessoa – Tu – e que nos dá a impressão de ser como um pai ou até como um avô que dum modo tão intimista dá alguns conselhos práticos para ajudar no caminho da santidade a que todos são chamados e que no fundo se resume quase a isto: descobrir concretamente na vida que somos amados por Deus e que somos convidados a corresponder a este amor! Faz pensar em S. João que recordava aos seus filhos espirituais: Filhinhos, amai-vos uns aos outros, porque Deus nos amou primeiro! Não fomos nós que O escolhemos, foi Ele que nos escolheu! Ou ainda S. Paulo que não se cansava de dizer nas suas cartas: Eu fui agarrado por Ele! Ele amou-me e entregou-se por mim!

cristãos, que dão testemunho de se sentirem amados por Deus não apenas nos momentos bons e agradáveis, mas sobretudo nos momentos difíceis de provação, como na doença. Em Janeiro passado, a um grupo de universitários que participavam em Atouguia da Baleia numa iniciativa de evangelização “Missão País”, o meu afilhado, que sofre de cancro no sistema linfático e que eu tenho acompanhado desde o início, dava este testemunho, que eu sei que é verdadeiro: “Agora posso dizer-vos que Deus verdadeiramente existe, pois Ele manifestou-Se na minha doença, no cancro com o qual luto há quatro anos, que tem sido para mim uma fonte de bênçãos”. Afinal o que é ser santo? Ser santo não é fazer coisas extraordinárias, mas dum modo extraordinário fazer as coisas mais simples, colocando nelas todo o amor de que somos capazes, porque é na simplicidade das pequenas coisas que podemos reconhecer a proximidade de Deus que nos ama! Pe. José Jacinto Ferreira de Farias, scj Assistente Espiritual da Fundação AIS

Isto acontece hoje na vida de tantos 4

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• Arménia • Turquia

Superfície 22.100 Km2 População 7,9 milhões de habitantes Religiões

• Azerbaijão

• Síria Israel •

• Irão

• Iraque

• Jordânia

Muçulmanos sunitas: 97,2%

• Kuwait

Cristãos: 2,2% Outros: 0,6% Língua oficial Árabe, Inglês

• Arábia Saudita

• Egipto

• Sudão

Mar Vermelho

• Eritreia

• Iémen

JORDÂNIA

UM OÁSIS NA MIRA Terra santa, refúgio no meio do caos do Médio Oriente, alvo dos islamitas… as realidades deste país sobrepõem-se sem nunca se encontrar. Decidido, por unanimidade, a 3 de Julho de 2015, o local do baptismo de Cristo foi inscrito na lista do património mundial da UNESCO. A autenticidade do local, Betânia para além do Jordão, repousa nos vestígios arqueológicos trazidos à luz do dia nos últimos anos. As descobertas, nada menos do que nove igrejas e capelas, vários mosteiros e piscinas baptismais, datando das Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

épocas romana e bizantina, foram tão abundantes e tão ricas que a dúvida acabou por ser excluída. Destruído pelas sucessivas guerras e pelos tremores de terra, coberto de aluviões, invadido pelos pântanos e pela floresta de tamarindos, o local estava há séculos caído no esquecimento e, posteriormente, de 1967 a 1994, foi completamente 5


Jordânia vedado o seu acesso, porque estava largamente insuficientes, mas as situado na linha de demarcação dificuldades não param por aí. entre Israel e a Jordânia. Os refugiados estão dispostos a Consciente do potencial turístico, o aceitar qualquer trabalho seja Governo jordano deseja promover qual for o pagamento e isso cria o património bíblico e cristão, e é tensões no mercado de trabalho. forçoso reconhecer que os vestígios Acrescenta-se a isto uma insegudos acontecimentos do Antigo e rança crescente, ligada à corrente Novo Testamento são numerosos. ininterrupta de refugiados, mas Cerca de 20 locais evocam Moisés também devido à infiltração de e Jesus, passando por Jacob, Rute, grupos armados que se confrontam Lot, João Baptista e Paulo, sendo com as patrulhas do exército. os mais conhecidos o monte Nebo e Betânia. O auto-proclamado Estado Islâmico e os grupos islâmicos confederados O PESO DOS REFUGIADOS estão a sofrer uma pressão cada vez maior no Iraque e na Síria, o que Mas os turistas e os peregrinos aumenta a necessidade de enconnão são os únicos a vir à Jordânia. trar uma solução e, conforme o seu Fugindo da guerra na Síria e no plano de ligação ao norte de África e Iraque, os refugiados amontoam- ao grupo do Sahel saariano, procu-se neste país fronteiriço que lhes ram activamente atacar a Jordânia, serve de refúgio. Com mais de 350 o que se traduz numa tensão palmil refugiados iraquianos e 650 mil pável e, por vezes, em atentados sírios, a Jordânia tem um milhão de como o de Karak, a 19 de Dezembro refugiados numa população de oito de 2016, onde quatro membros do milhões, ou seja uma percentagem auto-proclamado Estado Islâmico de 12,5%. se barricaram nesta antiga fortaleza, matando 10 pessoas e ferindo Responsabilizar-se por esta popu- cerca de 30. lação pesa consideravelmente no orçamento de Estado, cujos recur- MINORIA INFLUENTE sos naturais, sistema educativo, hospitais e conjunto das infraes- Mesmo que apenas representem truturas são fortemente afectados menos de 3% da população (220 por esta situação. As ajudas são mil fiéis), os Cristãos manifestam 6

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Jordânia

A antiga fortaleza de Karak sofreu um atentado em 2016.

Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

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Jordânia

O Governo jordano pretende promover o património bíblico e cristão. Na fotografia, o mosteiro Al-Deir, em Petra.

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MeditaçãoJordânia uma presença efectiva bem supe- Oração rior: 30% da economia do país está nas suas mãos, e representam 9% Para que a minoria cristã na Jordânia continue a influenciar a do Parlamento e 6% do Senado. sociedade e a ultrapassar todas as dificuldades que se apresentam, Pertencem a duas grandes Igrejas, nós Te pedimos Senhor! a Igreja Greco-Ortodoxa (quase 50%) e a Igreja Católica (40%), com alguns milhares de fiéis anglicanos e luteranos. A Igreja Católica sobressai sobretudo pela sua actividade educativa. A elevada qualidade do Homicídio de um ensino atrai os alunos das famílias escritor cristão muçulmanas. Para além disso, a criação de uma universidade catóSob o pretexto da protecção do lica na Jordânia, a pedido de João segredo judicial, as autoridades Paulo II e cuja primeira pedra foi benzida por Bento XVI em 2009, só jordanas proibiram a publicação de reforça e alarga a influência educaqualquer informação sobre o assastiva da Igreja Católica na Jordânia. sinato de Nahed Hattar, um intelec-

Mas dificuldades não faltam: a psicologia da minoria numérica, que se traduz por um certo afastamento da comunidade, a questão da liberdade de consciência (não sendo a mudança de religião autorizada a não ser do Cristianismo para o Islamismo), os casamentos mistos de sentido único (as crianças serão sempre muçulmanas), os manuais escolares que ignoram totalmente a presença cristã na Jordânia até à chegada do Islão, a ausência nas escolas públicas de ensino religioso cristão para alunos cristãos e, finalmente, uma certa radicalização do Islão. Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

tual cristão morto a 25 de Setembro de 2016, em frente a um tribunal de Amã, por um imã que se dizia ofendido por uma caricatura que ridicularizava os jihadistas do auto-proclamado Estado Islâmico. Preso a 13 de Agosto por ter partilhado a caricatura em causa no Facebook, foi ameaçado de morte mas não teve qualquer protecção, e, assim, foi abandonado à sua sorte.

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Oração

HINO AO ESPÍRITO SANTO

A ti também

14. Para ser santo, não é necessário ser bispo, sacerdote, religiosa ou religioso. Muitas vezes somos tentados a pensar que a santidade esteja reservada apenas àqueles que têm possibilidade de se afastar das ocupações comuns, para dedicar muito tempo à oração. Não é assim. Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra. És uma consagrada ou um consagrado? Sê santo, vivendo com alegria a tua doação. Estás casado? Sê santo, amando e cuidando do teu marido ou da tua esposa, como Cristo fez com a Igreja. És um trabalhador? Sê santo, cumprindo com honestidade e competência o teu trabalho ao serviço dos irmãos. És progenitor, avó ou avô? Sê santo, ensinando com paciência as crianças a seguirem Jesus. Estás investido em autoridade? Sê santo, lutando pelo bem comum e renunciando aos teus interesses pessoais. 15. Deixa que a graça do teu Batismo frutifique num caminho de santidade. Deixa que tudo esteja aberto a Deus e, para isso, opta por Ele, escolhe Deus sem cessar. Não desanimes, porque tens a força do Espírito Santo para tornar possível a santidade e, no fundo, esta é o fruto do Espírito Santo na tua vida (cf. Gal 5, 22-23). Quando sentires a tentação de te enredares na tua fragilidade, levanta os olhos para o Crucificado e diz-Lhe: “Senhor, sou um miserável! Mas Vós podeis realizar o milagre de me tornar um pouco melhor”. Na Igreja, santa e formada por pecadores, encontrarás tudo o que precisas para crescer rumo à santidade. “Como uma noiva 10

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Oração que se adorna com as suas joias” (Is 61, 10), o Senhor cumulou-a de dons com a Palavra, os Sacramentos, os santuários, a vida das comunidades, o testemunho dos santos e uma beleza multiforme que deriva do amor do Senhor. 16. Esta santidade, a que o Senhor te chama, irá crescendo com pequenos gestos. Por exemplo, uma senhora vai ao mercado fazer as compras, encontra uma vizinha, começam a falar e… surgem as críticas. Mas esta mulher diz para consigo: “Não! Não falarei mal de ninguém”. Isto é um passo rumo à santidade. Depois, em casa, o seu filho reclama a atenção dela para falar das suas fantasias e ela, embora cansada, senta-se ao seu lado e escuta com paciência e carinho. Trata-se doutra oferta que santifica. Ou então atravessa um momento de angústia, mas lembra-se do amor da Virgem Maria, pega no terço e reza com fé. Este é outro caminho de santidade. Noutra ocasião, segue pela estrada fora, encontra um pobre e detém-se a conversar carinhosamente com ele. É mais um passo. 17. Sucede, às vezes, que a vida apresenta desafios maiores e, através deles, o Senhor convida-nos a novas conversões que permitam à sua graça manifestar-se melhor na nossa existência, “para nos fazer participantes da sua santidade” (Heb 12, 10). Outras vezes trata-se apenas de encontrar uma forma mais perfeita de viver o que já fazemos: “há inspirações que nos fazem apenas tender para uma perfeição extraordinária das práticas ordinárias da vida cristã”. Quando estava na prisão, o Cardeal Francisco Xavier Nguyen van Thuan renunciou a desgastar-se com a ânsia da sua libertação. A sua decisão foi “viver o momento presente, cumulando-o de amor”; eis o modo como a concretizava: “aproveito as ocasiões que vão surgindo cada dia para realizar ações ordinárias de maneira extraordinária”. 18. Deste modo, sob o impulso da graça divina, com muitos gestos vamos construindo aquela figura de santidade que Deus quis para nós: não como seres autossuficientes, mas “como bons administradores das várias graças de Deus” (1 Pe 4, 10). Os Bispos da Nova Zelândia ensinaram-nos, justamente, que é possível amar com o amor incondicional do Senhor, porque o Ressuscitado partilha a sua vida poderosa com as nossas vidas frágeis: “o seu amor não tem limites e, uma vez doado, nunca volta atrás. Foi incondicional e permaneceu fiel. Amar assim não é fácil, porque muitas vezes somos tão frágeis; mas, precisamente para podermos amar como Ele nos amou, Cristo partilha connosco a sua própria vida ressuscitada. Desta forma, a nossa vida demonstra o seu poder em ação, inclusive no meio da fragilidade humana” Papa Francisco in Exortação Apostólica sobre o chamamento à santidade no mundo actual, Alegrai-vos e exultai Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

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Meditação

Um empenho só para os audazes Crescer quer dizer agarrar nas mãos as rédeas da própria vida. Mas isto nem sempre é simples. Por vezes, com efeito, vem-nos a vontade de voltar para trás. Era mais cómodo, menos trabalhoso, quando eram os outros que pensavam em enfrentar os problemas por nós. E muitas vezes volta a pergunta: mas eu quero mesmo crescer ou prefiro ficar uma criança? Ir atrás do desejo de se tornar grande pede um amor, uma paixão por si próprio. Viver à altura do nosso desejo é um empenho. E é só para os audazes, como vos digo muitas vezes; é para quem quer 12

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Meditação ser protagonista na primeira pessoa, sem descarregar a própria liberdade nos outros. Sou eu que quero descobrir toda a beleza da vida, toda a intensidade que a minha vida pode alcançar. Descobri-lo é uma “meta só possível para quem leva a vida a sério” (Giussani), sem excluir nada: “Amor, estudo, política, dinheiro, até à comida e ao descanso, sem esquecer nada, nem a amizade, nem a esperança, nem o perdão, nem a zanga, nem a paciência”. A razão desta audácia é a indestrutível certeza de que “dentro (...) de cada gesto está o passo na direcção do próprio destino”. Que arrepio levantar-se de manhã com a curiosidade de descobrir como cada gesto se pode revelar um passo para o destino, em cada desafio a enfrentar! Podemos fazê-lo unicamente pela certeza de ter um companheiro de caminho como Jesus. “Eu estarei convosco todos os dias até ao fim do mundo” (Mt 28, 20). Com a Sua companhia podemos ousar enfrentar qualquer desafio, como nos testemunha alguém que não teve medo de se tornar grande, o Papa Francisco: “Não nos deixemos aprisionar pela tentação de ficar sozinhos e desconfiados a chorar sobre nós próprios por aquilo que nos acontece; não cedamos à lógica inútil e inconclusiva do medo, ao repetir, resignados, que está tudo mal e que nada é como era. Esta é a atmosfera do sepulcro. Pelo contrário, o Senhor deseja abrir o caminho da vida, o do encontro com Ele, da confiança n’Ele, da ressurreição do coração, o caminho do ‘Levanta-te! Levanta-te, vem para fora!’. É isto que o Senhor nos pede, e Ele está connosco para o fazer”. Pe. Julián Carrón, Homilia em Carpi, 2 de Abril 2017 Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

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Actualidade

RETIRO ESPIRITUAL

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Sementes de Esperanรงa | Junho 2018


Actualidade

Na febre e agitação da vida moderna, a necessidade de meditação e repouso espiritual está impressa nas almas cristãs que desejam reflectir sobre o seu destino eterno e orientar a sua vida neste mundo para Deus. O objectivo de um retiro espiritual, como complemento das actividades espirituais diárias, é deixar temporariamente para trás as distracções habituais que todos nós enfrentamos durante um período de tempo suficientemente longo para permitir o relaxamento e para que ocorra uma mudança interior: a conversão de coração contínua que é fundamental para aprofundar a fé. O retiro refresca e revitaliza, dá a oportunidade para passar mais tempo em oração e contemplação, e reaviva e aprofunda a nossa relação com Deus. Pode-se aproveitar esta oportunidade para ouvir com mais clareza o chamamento de Deus e para procurar a graça da cura de Deus e, dessa forma, alcançar um grau de renovação espiritual.

A Fundação AIS vai organizar o retiro anual para os seus benfeitores e amigos, de dia 5 a 8 de Julho de 2018, na Casa das Irmãs Dominicanas, em Fátima, e será orientado pelo Reverendo Padre Jacinto Farias, SCJ. Começa com o jantar do dia 5 e termina com o almoço do dia 8. Data limite de inscrição e pagamento: 15 de Junho de 2018. Preço com alojamento em quarto individual e refeições incluídas – 155€ Preço com alojamento em quarto duplo e refeições incluídas – 110€ NOTA: A RESERVA DO QUARTO SÓ FICA GARANTIDA AQUANDO DO PAGAMENTO DO MESMO. Agradecemos que entre em contacto com a Fundação AIS para fazer a sua inscrição através do telefone 21 7544000 (de 2ª a 6ª feira, das 9h00 às 18h00) ou por e-mail para catarina.martins@fundacao-ais.pt. Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

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Destaque

A CAMINHO DO CÉU…

COM OS AMIGOS DE UM PADRE Sabemos que ninguém pode ou deve caminhar sozinho, caminhamos juntos como povo de Deus a caminho da terra prometida. ‘Apesar de negra e escura, Deus enfeita a terra com um manto de santidade’ afirma o Padre Werenfried, fundador da AIS. O trabalho da Fundação segundo ele ‘é tecer uma parte desse manto com fios de amor e gratidão’. A ajuda dos amigos do Céu é essencial para quantos ainda caminhamos na terra, neste vale de lágrimas, no meio de perseguições. Livro com cativantes ilustrações, orações e citações de 40 Santos.

Esta obra surgiu na sequência do livro do mesmo autor Os Amigos de um Padre, complementando-o. Autor: Pe. Marco Luís Ilustrações: Leonor Wemans 96 páginas

Cód. LI187

€ 5,00

SEMENTES DE ESPERANÇA - Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre PROPRIEDADE Fundação AIS DIRECTORA Catarina Martins de Bettencourt REDACÇÃO E EDIÇÃO Pe. José Jacinto Ferreira de Farias, scj, Maria de Fátima Silva, Alexandra Ferreira FONTE L’Église dans le monde – AIS França FOTOS © AED; © DR; Angelus, Jean-François Millet

CAPA PERIODICIDADE IMPRESSÃO PAGINAÇÃO DEPÓSITO LEGAL ISSN

© Bradi Barth 11 edições anuais Gráfica Artipol JSDesign 352561/12 2182-3928

Isento de registo na ERC ao abrigo do Dec. Reg. 8/99 de 9/6 art.º 12 n.º 1 A

Rua Professor Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 LISBOA Tel 217 544 000 | IBAN: PT50 0269 0109 0020 0029 1608 8 fundacao-ais@fundacao-ais.pt | www.fundacao-ais.pt


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