Relatório África

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RELATÓRIO ÁFRICA Novembro de 2019

ROUBARAM-NOS TUDO MENOS A FÉ! “

Mais de 300 milhões de homens, mulheres e crianças são perseguidos em todo o mundo por serem cristãos. SÃO PERSEGUIDOS HOJE.

Em África, nomeadamente na Nigéria, República Centro-Africana, Sudão do Sul e Camarões, a ameaça é cada vez maior, com ataques constantes, aldeias destruídas, raptos. Milhares de cristãos estão em fuga.

Todos os dias, a Fundação AIS recebe pedidos de ajuda. SÃO GRITOS DE SOCORRO QUE NOS OBRIGAM A AGIR. Precisamos de si.


Santos Tai Gatluk

Um catequista refugiado em Bidibidi A história de Santos Tai Gatluk confunde-se com a do seu país, o Sudão do Sul. É trágica. Nasceu em 1986, numa família cristã de agricultores e pastores. Quase todos já morreram. Gatluk sabe bem o que é a guerra. O sabor do medo. Já esteve várias vezes no meio de combates, apanhado por fogo cruzado, entre grupos de milícias, forças do exército, bandos armados. Santos Gatluk aprendeu a sobreviver. “Conheço a guerra desde a barriga da minha mãe. Decidi ir para o Uganda para salvar a minha vida. Mas nas estradas para as fronteiras do Sudão do Sul e do Uganda morria muita gente. Por isso, os meus familiares disseram-me: ‘Santos, se fores, vais morrer.’ O caminho era muito perigoso, mas Deus foi a minha protecção.”, explica a uma equipa da Fundação AIS que o visitou no campo de refugiados de Bidibidi, no Uganda, onde vive desde o dia 28 de Agosto de 2016. Ali estão milhares de pessoas que, como ele, tiveram de fugir para salvar a própria vida. Ninguém está seguro em lado algum. Nem ali. O Campo de refugiados acolhe gente de todo o lado. Cristãos e 2 muçulmanos, animistas, pessoas generosas e bandidos. Sobreviver num campo de refugiados em África é difícil.

A missão de Santos Em Bidibidi é muito difícil. “Temos de lutar literalmente pela comida que nos dão e para conseguir lenha para podermos cozinhar para sobreviver. Mas sabemos que a nossa vida depende sempre de Deus.”, explica Tai Gatluk. Apesar de tudo, Santos Tai Gatluk pretende continuar em Bidibidi. Tem uma missão para cumprir. Ele é um dos rostos da Fundação AIS neste campo de refugiados. Tornou-se catequista depois de ter feito um curso de formação. “Se não tivesse sido a Igreja, eu já tinha deixado Bidibidi. Mas, graças ao trabalho da Fundação AIS, fiquei.” Hoje, por causa de pessoas como Santos Gatluk, mesmo quando não há sacerdotes ou irmãs, a Igreja é uma presença diária no campo de refugiados. E é, por isso, um sinal de esperança. Quase todos os dias há aulas de catequese e quase todos os dias se distribui a Comunhão. “Percebi que Deus me disse ‘Eu amo-te’ e fiquei emocionalmente curado. E vejo que isso também acontece aos outros.” A guerra, de décadas, na região, arrastou milhares de rapazes e raparigas para o flagelo da violência. São crianças-soldado. Estão abandonadas. Perderam o contacto com as famílias, com amigos. Pior de tudo: perderam a infância. Muitos também estão ali, em Bidibidi.

SUDÃO DO SUL

UM PAÍS EM GUERRA Depois de conquistar a independência face ao vizinho do norte em 2011, o Sudão do Sul tem vivido o mais temível dos conflitos: a guerra civil com o país dividido entre as duas etnias principais, os dinka e os nuer. Em resultado deste conflito armado, que já causou quase 400 mil mortos, o Sudão do Sul mergulhou também numa profunda crise humanitária com milhões de deslocados e, segundo dados recentes das Nações Unidas, pelo menos sete milhões de pessoas – ou seja, cerca de dois terços da população – a enfrentarem uma “grave insegurança alimentar”.

AJUDE-NOS COM 25€ PARA A FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS “Não basta dar-lhes comida e abrigo. É preciso reintegrá-los numa vida normal e mostrar que a nossa esperança está em Deus! ” Santos Gaeluk


Gérard Anjiangwe

Assassinado a rezar o Terço

novamente. “Dispararam três vezes para o pescoço e ele morreu de imediato.”

Os Camarões estão numa encruzilhada. A ameaça islamita é cada vez mais forte. Além disso, há uma luta interna por causa da vontade de independência da região onde predomina a língua inglesa. Este sonho de emancipação já causou muitas vítimas. Nem a Igreja tem sido poupada. Gérard Anjiangwe foi assassinado pelo exército. Era seminarista. Tinha apenas 19 anos. No dia 4 de Outubro de 2018, Gérard foi assassinado brutalmente por um grupo de militares em frente à igreja paroquial de Santa Teresa em Bamessing, uma aldeia no noroeste do país. Ao fim da Missa, pelas 9h30, chegou um camião militar. Alguns soldados desceram e começaram a disparar. Atemorizados, os fiéis refugiaram-se na sacristia, bloqueando a porta, mas o seminarista ajoelhou-se no chão e terá começado a rezar o Terço. “Os militares tentaram abrir a porta, mas não conseguiram, então aproximaram-se de Gerard e disseram para se levantar, e ele obedeceu com alguma hesitação”, explicou D. Cornelius Esua, Arcebispo de Bamenda. Depois de interrogá-lo, os soldados obrigaram o seminarista a ajoelhar-se

Mulheres amputadas Calcula-se que já terão morrido centenas de pessoas em consequência dos confrontos entre o exército e independentistas. Como se isto não bastasse, há ainda a violência dos jihadistas do Boko Haram, que actuam com impunidade na região fronteiriça entre este país e a Nigéria.

Um dos ataques mais violentos ocorreu durante a noite de 29 de Julho. Terroristas do Boko Haram atacaram a aldeia de Gagalari, na Diocese de Yagoua, no norte do país. “Entraram nas casas, em todas elas, e raptaram as mulheres. Apenas as mulheres. Depois, amputaram uma orelha a cada uma delas. Mais tarde, libertaram-nas com a ameaça de que iriam regressar. É aterrorizador…”, explicou à Fundação AIS um membro da Igreja local que não se pode identificar por razões de segurança. “As mulheres foram arrastadas para fora das suas casas perante o olhar dos filhos.”

CAMARÕES MILHARES DE DESLOCADOS Além da ameaça terrorista, com a marca do Boko Haram, os Camarões enfrentam uma grave crise por causa do movimento independentista que se faz sentir nas regiões onde predomina a língua inglesa contra o poder central francófono. A luta pela independência – e para a criação de um estado chamado Ambazonia – ganhou visibilidade em 2016. Calcula-se que cerca de 530 mil pessoas tenham sido deslocadas internamente e mais de 2 mil pessoas tenham morrido em consequência dos actos de violência que passaram a dominar o quotidiano.

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Catherine Ibrahim e Leah Sharibu

Duas cristãs prisioneiras do Boko Haram

O Boko Haram nasceu na Nigéria. É um grupo terrorista conhecido pela brutalidade dos seus ataques. A Igreja está na mira dos jihadistas. Ninguém escapa. Catherine Ibrahim e Leah Sharibu são apenas dois exemplos de mulheres cristãs que caíram nas mãos destes soldados do ‘califado’. Recordar é, para Catherine Ibrahim, algo de muito penoso. Quando se lembra do dia em que “os bandidos do Boko Haram” entraram na sua aldeia, é-lhe impossível não ver, de novo, o olhar assustado do marido no momento em que foi brutalmente assassinado à sua frente. “Mataram-no sem piedade. Não me esqueço do medo nos seus olhos. Detesto recordar-me.” Catherine Ibrahim caiu nas mãos dos terroristas que pretendem a instauração de um ‘califado’ no norte da Nigéria e expandi-lo para todos os países da região. Hoje vive num campo de deslocados gerido pela Igreja Católica na Diocese de Maiduguri, uma das mais atingidas pela violência jihadista. Quando o Boko Haram atacou a sua aldeia e assassinou o seu marido, Catherine estava com os seus dois filhos, 4 Daniel e Salomé, então com 5 e 7 anos de idade. Imagine-se o terror que viveu naqueles intermináveis minutos.

“Vi os rebeldes a agarrarem-nos pelos ombros enquanto eles se debatiam desesperadamente…” Separaram mãe e filhos. Sem saber o que lhes tinha acontecido, Catherine haveria de passar por tempos de suplício. Foi a sua via-sacra. “Durante duas semanas, tive as mãos amarradas atrás do pescoço e os pés atados. Fui torturada com toda a espécie de objectos e não pararam até eu começar a sangrar. Espancaram-me, mas eu mantive a fé.” Mais tarde haveria de ser levada para um acampamento dos terroristas em Ngoshe. Os seus filhos estavam lá. “Não consigo descrever a alegria que senti. Só Deus sabe quão grata estou. Foi a primeira vez na vida que reconheci a presença de Deus de forma consciente. Mas agora, à medida que falo, apercebo-me de que Ele esteve sempre presente.” Libertada meses mais tarde, na sequência de uma operação do Exército em Ngoshe, Catherine vive hoje no campo de deslocados em Maiduguri e aos poucos procura refazer a sua vida, com a ajuda dos benfeitores da Fundação AIS. “Agora que estou com os meus filhos, a minha alegria não tem fim. Mas ver o meu marido ser brutalmente assassinado vai ficar marcado para sempre na minha memória!”

Cativa aos 16 anos Em Fevereiro de 2018, um comando do Boko Haram atacou uma escola em Dapchi, situada também na diocese de Maiduguri. Nesse ataque foram raptadas 110 raparigas. Um mês depois, todas as alunas foram devolvidas às suas famílias com excepção de Leah Sharibu, que sendo a única cristã do grupo recusou converter-se ao Islamismo como os terroristas exigiam pela sua libertação. A história desta jovem é extraordinária pela coragem demonstrada num ambiente tão hostil como é o que enfrentam todos os reféns do Boko Haram. Não há notícias de Leah Sharibu. A mais recente é de Outubro do ano passado quando o grupo terrorista divulgou um vídeo em que ameaçava manter a jovem cristã como “escrava para a vida”. Tanto ela como Catherine Ibrahim são exemplo da violência que atinge a comunidade cristã na Nigéria.


Seminário menor de Saint Joseph em Shuwa

“Perseguição implacável” Maiduguri, no nordeste da Nigéria, tem sido uma diocese mártir. O balanço do terror imposto pelo Boko Haram é brutal. Milhares de mortos, devastação de aldeias, obrigando à fuga das populações, destruição de igrejas e centros paroquiais, assim como de escolas, esquadras ou mercados, e rapto de centenas de pessoas, especialmente de mulheres e jovens raparigas para serem forçadas à conversão ao Islão. D. Oliver Dashe Doeme, Bispo de Maiduguri, tem dificuldade em explicar, numa frase simples, as consequências de toda a violência terrorista na sua diocese ao longo desta década. “Maiduguri sofreu uma perseguição implacável” e testemunha “uma destruição colossal de vidas e propriedades”, diz D. Oliver em declarações à Fundação AIS. Para o Bispo, o objectivo é mesmo a eliminação da presença cristã. “Boko Haram significa que a educação ocidental é pecado. Dado que o Cristianismo mantém uma ligação com a educação ocidental, deve ser eliminado”, explica o prelado. Durante estes dez anos de terror, tem havido momentos de maior aflição. “O nosso seminário menor de Saint Joseph, em Shuwa, foi transformado

pelos terroristas num acampamento onde reuniram os seus recrutas e guardaram os despojos das pilhagens. Quando abandonaram o seminário, atearam fogo à maior parte do complexo. Também o nosso centro de formação, localizado em Kaya, foi destruído em 2014 e saqueado pelos terroristas, tal como dois conventos, dois hospitais, 15 escolas missionárias, mais de dez casas paroquiais e mais de 250 igrejas ou capelas.”, recorda D. Oliver. O ano de 2014 foi, até agora, o mais violento de todos. “Nesse ano, membros da seita apoderaram-se de vastas áreas da nossa diocese. Como resultado, mais de 25 padres foram deslocados, mais de 45 religiosas tiveram de abandonar os seus conventos, mais de 200 catequistas foram expulsos dos seus locais de trabalho e mais de 100 mil católicos tiveram de fugir das suas casas.”, conclui o Bispo de Maiduguri.

NIGÉRIA MILHARES DE MORTOS O Boko Haram já fez milhares de vítimas desde 2009, quando começou a sua acção terrorista. Grupo jihadista, pretende a instauração no nordeste da Nigéria e em diversos outros países da região de um ‘califado’ gerido pelas regras mais rigorosas do Islão. Mais de 27 mil pessoas foram já mortas, mas há quem assegure que esse número será bem maior, cerca de 70 mil. Além dos que perderam a vida, há ainda cerca de dois milhões de deslocados e refugiados.

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Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Bangui

Massacre de inocentes templo lançando granadas para o meio dos fiéis e disparando indiscriminadamente.

as populações, raptos, roubos dos recursos minerais, assim como do gado e contrabando.

“Quando começaram a ouvir-se tiros, os cristãos entraram em pânico e começaram a correr para sair da igreja”, relatou um dos sobreviventes do massacre.

Perante a incapacidade do próprio país assegurar a defesa das populações, são as Nações Unidas que têm assumido essa difícil tarefa recorrendo ao esforço de vários países que enviaram capacetes azuis para as zonas mais problemáticas. Portugal é um desses países.

Vinte pessoas morreram, incluindo o Pe. Albert Baba, de 71 anos, e 140 ficaram feridas. O Cardeal Dieudonné Nzapalainga, Arcebispo de Bangui, não teve dúvida em dizer, desde logo, que se tratou de “um acto terrorista contra a comunidade cristã”.

A República Centro-Africana é um país sem lei nem ordem. Desde 2013 que se transformou num verdadeiro campo de batalha entre grupos armados. É uma tragédia imensa, com milhares de mortos e milhões de pessoas a precisarem de ajuda humanitária. Os Cristãos têm sido um dos alvos desta verdadeira guerra civil. Nem as igrejas escapam à violência. A Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em bangui, foi atacada à granada…

De facto, o país, extraordinariamente rico em recursos minerais, como ouro e diamantes, gera uma enorme cobiça que talvez ajude a compreender o caos em que se encontra. A República Centro-Africana vive uma terrível onda de violência desde a queda do presidente François Bozizé, em 2013, com grupos armados muçulmanos, os Séléka, a espalharem a violência contra as populações civis, nomeadamente os Cristãos, o que deu origem à criação de grupos de auto-defesa, conhecidos localmente como os “anti-Balaka”.

6 Dia 1 de Maio de 2018. Estava a decorrer a Missa quando um grupo de homens armados irrompeu pelo

Calcula-se que, em todo o país, haverá 18 milícias armadas que são responsáveis pelos ataques contra

Classificado como um dos mais pobres países do mundo, a Rep. Centro-Africana transformou-se num campo aberto de batalha pela posse dos imensos recursos naturais, como é o caso dos diamantes, ouro ou até do gado.

“80% do país é controlado por forças rebeldes”


Catedral do Sagrado Coração, em Alindao, após o ataque.

“Obrigado, AIS!” Novo Ataque O ataque à Igreja de Nª Sra de Fátima, na capital, foi apenas um prenúncio do que ainda estava para vir. Dia 15 de Novembro. A catedral e o campo de refugiados, que albergava mais de vinte mil pessoas, na sua maioria cristãos, foram atacados com uma ferocidade inimaginável. Milhares de pessoas tiveram de fugir para a floresta procurando salvar a própria vida. Foram minutos de terror. Ficou um rasto de destruição e morte dificilmente traduzível por palavras. Corpos calcinados, esquartejados… Ninguém foi poupado. Nem mulheres ou crianças. Dois padres foram também assassinados. Um deles terá sido mesmo queimado vivo. Estes ataques deixaram a comunidade cristã ainda mais vulnerável perante a violência brutal que os grupos armados lançam sobre as populações. Indefesos, precisam de ajuda. Na Rep. Centro-Africana, os medicamentos são dispendiosos e as pessoas são muito pobres. Todos os que se encontravam no campo de refugiados eram pessoas que tinham perdido os seus haveres, tudo o que possuíam.

A campanha de emergência que a Fundação AIS lançou de imediato, em resposta ao apelo do Cardeal Nzapalainga, continua em marcha. Numa outra carta enviada para a Fundação AIS, um cristão explicava a situação de enorme precariedade em que todos se encontravam. “A água que bebemos vem dos riachos onde tomamos banho. Estamos a morrer de malária, febre e diarreia porque nos faltam os medicamentos essenciais.” D. Nestor Nongo-Aziagba, Bispo de Bossangoa, não tem dúvidas em afirmar que é nestes tempos de maior angústia, que a solidariedade dos Cristãos assume a sua verdadeira face. “Damos abrigo aos refugiados e ajuda a quem dela precisa, independentemente da sua religião”, explicou o prelado numa mensagem enviada para a Fundação AIS. “Obrigado pelas formas muito diversas através das quais sempre nos apoiaram durante estes difíceis momentos de crise”.

REP. CENTRO-AFRICANA SITUAÇÃO MUITO GRAVE Essencialmente desde 2013, grupos armados, os Séléka, têm vindo a espalhar o terror entre as populações civis, o que deu origem à criação de grupos de auto-defesa, os “anti-Balaka”. O resultado desta violência é dramático: milhares de mortos, mais de 700 mil deslocados e mais de meio milhão de refugiados em países da região. Calcula-se que cerca de 2,3 milhões de pessoas precisem de ajuda humanitária.

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Nos vários testemunhos recolhidos pela equipa da Fundação AIS que se tem deslocado a este país, há um que ressoa como um sinal da coragem dos que perdendo tudo nunca renunciaram ao essencial…

“Roubaram-nos tudo, menos a fé! É a única coisa que ninguém nos pode tirar.”

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“A

Fundação AIS é responsável por uma das mais importantes missões da Igreja Católica no mundo, junto das comunidades cristãs perseguidas, das comunidades cristãs que sofrem ou que não têm meios de subsistência. Sem o nosso trabalho seria bem mais difícil a presença cristã em muitos lugares do mundo.

O

s Cristãos em África, estão imensamente gratos, sobretudo aos benfeitores da Fundação AIS. Para eles, é tão importante sentir a solidariedade, sentir a certeza de que não estão sozinhos com as suas carências. Vivem a unidade em Cristo. Bem-haja a todos pela ajuda constante junto destes irmãos que sofrem.“

Catarina Martins de Bettencourt Directora da Fundação AIS Portugal

“A África oferece ao mundo uma beleza e uma riqueza natural que nos levam a louvar o Criador. Este património africano e de toda a humanidade enfrenta um risco constante de destruição, causado por egoísmos humanos de todos os tipos.”

PARA A FUNDAÇÃO AIS, ÁFRICA CONTINUA A SER UM CONTINENTE DE ESPERANÇA, APESAR DE TODO O SOFRIMENTO E POBREZA. Tudo o que fizermos por eles será sempre pouco, face ao testemunho enorme de fé e fidelidade que nos oferecem todos os dias.

FICHA TÉCNICA

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PROPRIEDADE

Fundação AIS, R. Prof. Orlando Ribeiro, 5-D, 1600-796 Lisboa Tel. 217 544 000 apoio@fundacao-ais.pt www.fundacao-ais.pt

DIRECTORA AIS PORTUGAL:

DESIGN GRÁFICO E IMPRESSÃO:

Catarina Martins de Bettencourt

JSDesign e Artipol Artes Gráficas

EDIÇÃO E REDACÇÃO:

TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA

Ana Vieira e Paulo Aido Novembro de 2019

IBAN: PT50 0269 0109 0020 0029 1608 8 SWIFT/BIC: BKBKPTPL

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G1906

OS CRISTÃOS EM ÁFRICA CONTAM COM A SUA AJUDA MATERIAL E ESPIRITUAL.


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