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> EDP distribui 1,5 milhões em prémios Para a edição deste ano dos prémios EDP Solidária, a Fundação EDP disponibilizou 1,5 milhões de euros para financiar projectos da área social. Além da iniciativa em Aldeia de Palheiro, também foi premiado o projecto “Aldeias Ribeirinhas”, da EDIA.
> PROJECTO EM ALDEIA DE PALHEIROS VENCEU PRÉMIO “EDP SOLIDÁRIA 2013” E GANHOU 75 MIL EUROS
“PRÉMIO É UM INVESTIMENTO” Â É citando as palavras que o administrador-delegado da Fundação EDP, Sérgio Figueiredo, utilizou na cerimónia de apresentação dos 51 vencedores do prémio “EDP Solidária 2013” que Marta Afonso encontra a melhor definição do que significa a verba atribuída à associação a que preside. A associação “Nossa Terra” foi um dos vencedores do prémio “EDP Solidária 2013”, cujas 1.211 candidaturas resultaram em 51 projectos distinguidos a nível nacional. A verba aprovada para a associação da Aldeia de Palheiros é de cerca de 75 mil euros, cuja aplicação será feita na requalificação do espaço da antiga escola primária, requalificando e adaptando-o ao nível da estrutura e das acessibilidades. O prémio contempla igualmente a dinamização de actividades dirigidas à população idosa, durante o período inicial de um ano. No entanto, como sublinha Marta Afonso, esta parceria com a Fundação EDP é mais do que um simples financiamento com fim em si mesmo. “É o início de uma parceria de futuro que se pretende que seja muito frutuosa, tanto ao nível de resultados, como de possíveis projectos futuros”, afiança.
Projecto CASA tem como “base” a antiga escola primária da Aldeia de Palheiros e pretende tornar a povoação numa “aldeia-convívio”. MMC
Uma CASA na aldeia > SOLIDARIEDADE. Associação “Nossa Terra”, de Aldeia de Palheiros, viu o seu projecto CASA ser distinguido pela EDP. Objectivo é dar a mão à população idosa. MARCO MONTEIRO CÂNDIDO TEXTO
 Joaquim das Pereiras, ou Joaquim João como está no seu bilhete de identidade, sempre viveu numa pequena casa, ao longo de 82 verões e invernos. A casa, despida de luxos e até de comodidade, foi o seu lar até há dois anos. A casa de Joaquim, que já fora de seus pais, deixou de servir ao antigo sapateiro. E o sapateiro deixou de servir para morar nela. Em 2011, Joaquim das Pereiras tomou a decisão de sair do Monte Novo da Sobreira, o monte de toda a vida, e arrendou uma pequena casa na Aldeia de Palheiros. Uma casa com mais conforto, electricidade e água potável. E integrada em comunidade, pois foi a solidão
dos dias que mais contribuiu para a mudança aos 82 anos. A estadia de Joaquim das Pereiras na aldeia foi breve, quase uma antecâmara para a decisão inevitável: dar entrada num lar em Ourique. O caso de Joaquim é um exemplo do que o projecto da associação “Nossa Terra”, distinguido recentemente com o prémio “EDP Solidária 2013”, pretende contrariar. Este é um fenómeno que, segundo a presidente da associação, Marta Afonso, acontece com frequência na Aldeia de Palheiros e nas pessoas que moram nos montes circundantes. “A população envelhecida revela necessidade de aceder a respostas sociais, na fase prévia à institucionalização em lar, que lhe permita continuar integrada no meio familiar e social”, diz. Algo que lhes permita tomar o fôlego necessário entre um passo e outro. Numa primeira fase, o projecto CASA, que tem como base o edifício da antiga escola primária da Aldeia de Palheiros, cedido pela Câmara Municipal de Ourique à
associação “Nossa Terra” em 2011, pretende tornar a povoação numa “aldeia-convívio”, numa estratégia de “resposta integrada de acção social na área do envelhecimento activo e apoio a idosos”. Tornar a proximidade física em proximidade social e, assim,
MARTA AFONSO
Presidente da “Nossa Terra”
Nos tempos que correm não é fácil promover este tipo de projectos.
contribuir para que as pessoas se sintam mais amparadas até ser completamente inevitável a saída das suas casas. AJUDA MUITO BOA
A “Nossa Terra” surgiu em 2009, tendo desenvolvido vários projectos ao longo dos últimos quatro anos. O destaque vai para a criação de um centro comunitário, com acesso à Internet e espaço literário acessível, gratuitamente, a toda a população, e para a recuperação do parque infantil da terra, em conjunto com a autarquia e a Junta de Freguesia de Ourique, reconvertendo-o para parque infantil e de manu-
tenção física, com equipamentos destinados aos mais velhos. Maria José Lagartinho, reformada de 72 anos, considera que “haver alguém na terra que se interesse é muito bom” e a atribuição do prémio é isso mesmo: “o reconhecimento do empenho e do bom trabalho desenvolvido”. Para esta habitante da Aldeia de Palheiros, até ao surgimento desta associação, não havia actividades “com as pessoas mais novas e com as mais velhas”. “E, assim, têmnos juntado”. Apesar da distinção do projecto CASA, o contexto actual não é facilitador para a realização de projectos deste género, como refere Marta Afonso. “Nos tempos que correm não é fácil promover este tipo de projectos, com todas as implicações financeiras que lhe estão subjacentes. Tudo isto implica um forte trabalho em parceria com diferentes entidades, o envolvimento da população local e a clara definição de objectivos e metas a desenvolver em cada período”, vinca.
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OURIQUE
Projecto premiado pela EDP