mini guia de campo
Carriça
Chapim-real
Ave insectívora difícil de observar no seu habitat natural devido ao seu tamanho reduzido e plumagem castanha, que a camufla na vegetação. A sua observação requer atenção, paciência e silêncio. Não obstante, é facilmente localizável devido ao seu canto trinado, surpreendentemente alto e característico. Tem um aspeto diminuto, arredondado, com a cauda geralmente levantada na vertical.
Chapim muito facilmente detetado, devido às suas cores vivas – dorso azulado, ventre amarelo com uma lista preta central muito contrastante - e às vocalizações de timbre metálico. É o maior dos chapins e o que mais procura ninhos artificiais, afastando todos os possíveis intrusos. É uma ave muito hábil e astuta.
Troglodytes troglodytes
Parus major
Chapim-rabilongo Aegithalos caudatus
Passeriforme bastante popular. Deve o seu nome comum à tonalidade azul das partes superiores. É uma ave muito ativa, que consegue pendurar-se de cabeça para baixo, o que faz muitas vezes para se alimentar, nos ramos das árvores.
Esta é uma das mais pequenas aves da nossa fauna. No entanto, possui uma cauda muito longa, que a torna facilmente identificável. É uma espécie gregária, sendo frequente reunir-se em bandos nas copas das árvores, em constante movimento, emitindo chamamentos trissilábicos e chilreados, muito característicos.
Chapim-carvoeiro
Chamariz
Este pequeno chapim é detetável principalmente pelo seu característico canto metálico e repetitivo, embora seja uma ave bastante ativa e fácil de observar. Da sua coloração destaca-se a cabeça preta, com as faces e a nuca brancas. É uma das aves mais abundantes na Mata.
Passeriforme de pequena dimensão, sendo o fringilídeo mais pequeno que ocorre em Portugal. A cor dominante na sua plumagem é um amarelo-esverdeado, coberto de riscas escuras quer no dorso, quer no ventre. O bico é cinzento, curto e grosso. Canto muito característico, profusamente emitido na Primavera do alto de árvores e postes.
Chapim-azul
Cyanistes caeruleus
Periparus ater
aves
Serinus serinus
Ilustrações
© Milene Matos