Estudo no âmbito do projeto de cooperação transnacional para o comércio

Page 1

ESTUDO PROJETO DE COOPERAÇÃO TRANSNACIONAL

PARA O COMÉRCIO

fevereiro de 2015


ÍNDICE 1. Sumário executivo

5

2. O comércio e os centros urbanos/históricos

9

2.1. Fatores determinantes das alterações verificadas no comércio a retalho

10

2.2. Necessidade de reabilitação dos centros urbanos/históricos

11

3. O comércio a retalho português 3.1. Fatores determinantes das alterações

4. Os programas de apoio ao comércio na Região Autónoma dos Açores 4.1. Os programas de apoio à modernização do comércio na Região Autónoma dos Açores 5. Os centros urbanos/históricos da ilha de São Miguel

5.1. O caso de Ponta Delgada

12 14

18 19 26

26

5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção

29

5.1.2. Avaliação e implementação de estratégias

54 2


ÍNDICE 5.2. O caso da Ribeira Grande

58

5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção

61

5.2.2. Avaliação e implementação de estratégias

86

5.3. O caso de Lagoa 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção 5.3.2. Avaliação e implementação de estratégias

5.4. O caso de Vila Franca do Campo

90 92 117

121

5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção

124

5.4.2. Avaliação e implementação de estratégias

149

5.5. O caso da Povoação

153

5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção

156

5.5.2. Avaliação e implementação de estratégias

181 3


ÍNDICE 5.6. O caso de Nordeste

185

5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção

187

5.6.2. Avaliação e implementação de estratégias

212

6. O centro urbano/histórico da ilha de Santa Maria 6.1. O caso de Vila do Porto

216 216

6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção

218

6.1.2. Avaliação e implementação de estratégias

242

7. Os centros urbanos/históricos do Grupo Oriental 7.1. Perspetiva agregada dos centros urbanos/históricos do Grupo Oriental

246 246

7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção

246

7.1.2. Avaliação e implementação de estratégias

258

4


ÍNDICE 8. Considerações finais

265

9. Bibliografia

266

10. Anexos

267

11. Ficha técnica

327

5


1. SUMÁRIO EXECTUVO imagem da cidade ou vila antiga é transmitida através do centro urbano/histórico, transferindo identidade e cultura para os dias de

hoje. Nas últimas décadas, estes centros têm vindo a perder a força e o

dinamismo que os caracterizavam noutros tempos. Tem-se assistido a uma crise no tecido comercial e a uma desqualificação urbanística, nomeadamente no que diz respeito à degradação do património. Desde então, o planeamento do comércio tem sido considerado como parte do planeamento do uso do solo, sendo utilizado para tentar controlar o padrão de alteração do desenvolvimento do comércio e para melhorar o centro das cidades. Para Portugal, em especial para a economia das pequenas e médias cidades e vilas, o planeamento do comércio a retalho é, para além de

um desafio, uma oportunidade para criar os centros das cidades e vilas atrativos e dinâmicos. Desta forma, as autarquias locais têm um importante papel para que tal aconteça ao tirarem proveito do

Os centros urbanos/históricos são normalmente as localizações preferidas pelas zonas comerciais pois envolvem diferentes e variadas atividades e estabelecem interdependência entre elas. A

fenómeno da modernização do comércio tradicional do centro das cidades

e

vilas,

criando

novas

perspetivas

para

desenvolvimento.

6

o

seu


1. SUMÁRIO EXECTUVO Por outro lado, observa-se as dificuldades do comércio alicerçadas

aumentar o seu potencial de atração, através da identificação precisa

em diversos fatores como a concorrência dos centros comerciais,

das atividades comerciais ou serviços que possam alavancar as zonas

condicionamentos na circulação automóvel e no estacionamento,

em causa.

bem como o abandono dos núcleos das cidades e vilas enquanto zonas residenciais. A conjugação de todos estes fatores gera a desertificação dos centros urbanos/históricos, e consequentemente potenciais problemas ao nível da segurança, fomentando a preferência por outras zonas de comércio. Com o desenvolvimento do projeto de cooperação transnacional para o comércio, que envolve, além dos Açores (ilhas de São Miguel e de Santa Maria), os arquipélagos da Madeira e das Canárias,

Desta forma, com a perfeita conjugação de alguns elementos (áreas disponíveis e lacunas detetadas), pretende-se proceder à divulgação de oportunidades, intra e inter-regiões, ou em outros mercados, de modo a fomentar a captação de investimento. Para cada núcleo comercial foi efetuado um estudo pormenorizado, que poderá eventualmente servir como um guia de investimento nestes locais.

pretende-se inverter esta tendência. Para o efeito, ao longo do estudo são caracterizados os núcleos comerciais dos centros urbanos/históricos que constituem o Grupo Oriental do arquipélago dos Açores, por forma a identificar as principais lacunas e transformá-las em oportunidades de negócio. Sendo uma das principais expressões do fenómeno atrás descrito, a proliferação de espaços vazios nas zonas nobres, pretende-se

7


1. SUMÁRIO EXECTUVO Especificamente, através da caracterização os núcleos comerciais dos

 Necessidade de melhorar o rácio preço/qualidade dos

centros urbanos/históricos que constituem o Grupo Oriental do

produtos/serviços disponíveis nos centros urbanos/históricos;

arquipélago dos Açores, constata-se que os consumidores relevam a

 Necessidade de aumentar e melhorar a publicitação dos centros

História neles presente, considerando-os como locais de passeio e

urbanos/históricos, nomeadamente, através da criação de um

pontos de encontro e de convívio com amigos e familiares.

site

Para além do referido, a nível comercial, os consumidores destacam

aumento/melhoramento das publicações/edições sobre estes;

para

cada

centro

urbano/histórico

e

do

centros

 Falta de dinamização dos centros urbanos/históricos, bem como

urbanos/históricos, demonstrando preferência pela aquisição de

de animação: cafés com música ao vivo, espetáculos ao ar livre e

produtos pessoais, brinquedos e lembranças.

realização de concertos.

o

atendimento

personalizado

existente

nos

Não obstante o referido anteriormente, são apontadas algumas lacunas aos núcleos comerciais dos centros urbanos/históricos que

 Necessidade de uma maior incidência de lojas de marcas reconhecidas internacionalmente;

constituem o Grupo Oriental do arquipélago dos Açores, que

 Falta de segurança;

deverão ser tomadas em consideração, nomeadamente:

 Necessidade de uma maior organização do comércio;

 Falta/dificuldade

de

estacionamento

nos

centros

urbanos/históricos;  Falta de frequência dos centros urbanos/históricos devido ao

encerramento de muitos espaços comerciais à hora de almoço;

 Falta de promoção/realização de iniciativas de animação sociocultural; e  Aumentar o número de eventos nos centros urbanos/históricos e respetiva divulgação.

8


2. O COMÉRCIO E OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS O progresso económico durável e sustentável assenta num

antiga, que com o crescimento da cidade nova, se tornou no centro

desenvolvimento equilibrado da economia e, consequentemente, da

urbano/histórico da nova urbe.

sua atividade impulsora – a atividade comercial. Neste sentido, constata-se que a atividade comercial constitui uma componente primordial da atividade económica, sendo indispensável ao bom

funcionamento do mercado. Especificamente, a localização de estabelecimentos comerciais

deverá ter em conta a estruturação dos fluxos de pessoas e bens, da animação existente nas ruas, bem como da reabilitação de áreas degradadas e da recuperação dos centros urbanos/históricos das cidades. Por definição, os centros históricos dizem respeito às "zonas centrais mais antigas dos aglomerados urbanos, cuja malha urbanística e pelo

Por outras palavras, o centro urbano/histórico é, hoje, o espaço onde a história e a tradição se cruzam com a cultura, a dinâmica e a modernidade. Verifica-se

que

os

centros

urbanos/históricos

das

cidades

correspondem a áreas usadas por inúmeras pessoas quer seja para habitar, trabalhar, fazer compras ou visitar. São as funções centrais que trazem visitantes/trabalhadores às ruas do centro da cidade. A principal área comercial dos centros urbanos/históricos é a venda a retalho. Assim, se o centro de uma cidade perder a atratividade

como centro de comércio e de serviços, dificilmente sobreviverá.

menos parte significativa das edificações, remontam às fases iniciais

É neste sentido que, para além da sua importância em termos de

do seu processo de crescimento urbano, o que lhes confere um

atividade económica, o comércio e os serviços assumem um papel

consensual estatuto de historicidade e como tal de património da

importante no campo social, cultural e urbanístico, sendo, por isso,

história mais remota e da identidade dos respetivos aglomerados

um dos pilares para o desenvolvimento e consolidação da estratégia

urbanos em que se inserem” (IRHU, www.ihru.pt). Isto é, à cidade

do centro urbano/histórico onde se insere.

9


2. O COMÉRCIO E OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS 2.1. Fatores determinantes das alterações verificadas no comércio a retalho Ilustração 1. A atividade do setor do comércio

Com o passar do tempo, constata-se que as possibilidades de

expansão dos centros urbanos/históricos têm vindo a reduzir-se, em detrimento do aumento da procura comercial noutras zonas das cidades.

Assim,

têm-se

verificado

consideráveis

Aspetos relacionados com a vertente da procura: POPULAÇÃO 

Envelhecimento da população, gerando “nova procura”;

Crescimento significativo da população ativa feminina;

Maior mobilidade automóvel, traduzida no aumento do volume de tráfego e, paradoxalmente,

alterações

estruturais no setor do comércio, interligadas com as alterações de diversa índole, também elas profundas, sentidas na esmagadora

no aumento do sedentarismo; 

Movimento das populações urbanas em direção à periferia;

Diminuição do rendimento disponível das famílias/consumidores;

Maior selectividade no acto de compra, face ao maior acesso à informação e aos níveis crescentes de exigência da procura; e

maioria dos centros urbanos/históricos.

 Valorização generalizada do ócio/lazer com impactos no consumo.

Neste sentido, com base no estudo Comércio de Lisboa, desenvolvido pela União de Associações do Comércio e Serviços (UACS), encontram-se adaptados, na ilustração 1, alguns dos aspetos mais marcantes da sua evolução, ao nível das diferentes vertentes

que caracterizam a atividade, nomeadamente a procura, o meio

Aspetos relacionados com a vertente do meio envolvente: ESPAÇO URBANO 

Aparecimento de novas polaridades;

Desertificação dos núcleos urbanos/históricos tradicionais, elevados índices de insegurança e degradação do edificado, traduzidos no envelhecimento dos centros urbanos/históricos;

Alteração das redes de acessibilidade e deficiente qualidade do transporte público;

Dificuldades de acesso e de estacionamento na maioria dos centros urbanos/históricos; e

 Valorização da tradição e dos espaços públicos mais nobres, como o centro urbano/histórico. Aspetos relacionados com a vertente da oferta: COMÉRCIO

envolvente e a oferta.

De salientar que posteriormente é apresentada uma análise mais

Comerciantes com baixos níveis de formação;

Especialização e diversificação da oferta;

abrangente e exaustiva aos fatores determinantes das alterações

Crescente nível de exigência do consumidor;

Novas técnicas/tecnologias ao serviço do setor, fruto da inovação tecnológica constante;

Intensificação da concorrência;

Saída da indústria e encerramento de armazéns no centro urbano/histórico; e

Predomínio de microempresas e de cariz familiar com uma gestão tradicional e pouco profissionalizada;

verificadas

no

comércio

a

retalho:

fatores

demográficos,

económicos, sociais, político-institucionais e tecnológicos.

 Concentração económica de grandes grupos/empresas.

10


2. O COMÉRCIO E OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS 2.2. Necessidade de reabilitação dos centros urbanos/históricos Os centros urbanos/históricos têm vindo a perder a sua vocação

O surgimento e a intensificação de novas formas de comércio, ora de

comercial. Especificamente, o comércio tradicional apresenta

grandes superfícies comerciais, muitas vezes localizadas na periferia

constantemente grandes dificuldades para conseguir ultrapassar

das cidades, ora de estabelecimentos ligados a grandes cadeias

barreiras e debilidades estruturais que são agravadas pela

internacionais, causam problemas ao comércio tradicional e,

proliferação de novas formas comerciais.

consequentemente, às cidades e territórios.

De salientar que as mudanças a nível físico, bem como as alterações

As novas dificuldades conhecidas pelo comércio tradicional vieram

sociais e económicas têm contribuído para o declínio das principais

originar o desaparecimento de alguns estabelecimentos, traduzido

artérias comerciais dos centros urbanos/históricos.

em problemas de desemprego e de desqualificação social e urbana

De um modo geral, conclui-se que a abertura de grandes superfícies comerciais, como centros comerciais e hipermercados, a introdução

de novas tecnologias, técnicas de gestão e marketing, entre outros fatores, têm criado uma nova configuração do setor, colocando em

de algumas áreas, nomeadamente das áreas centrais das cidades. Estes fenómenos explicam a necessidade de integrar a atividade comercial nas políticas de desenvolvimento social e urbano e o surgimento de políticas de “urbanismo comercial”.

causa o comércio tradicional de carácter familiar, sem meios para modernizar o seu serviço, sem poder de negociação com os fornecedores para conseguir melhores preços e, muitas vezes, sem

qualificação/formação profissional adequada para gerir de forma competitiva o seu estabelecimento.

11


3. O COMÉRCIO A RETALHO PORTUGUÊS

O comércio é a atividade que possibilita ao consumidor ter acesso a

produtos ou serviços, através da intermediação entre os produtores e os consumidores. A atividade comercial é geralmente dividida em comércio grossista e retalhista. Especificamente, o comércio retalhista caracteriza-se pela venda de produtos em pequenas quantidades ao consumidor final. Segundo dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística, em 2013 existiam, em Portugal, 142,6 mil empresas a praticar comércio

a retalho, as quais empregavam 418,8 mil pessoas. Estas totalizaram um volume de negócios de 43,7 mil milhões de euros, traduzido num acréscimo de 0,8% face ao ano anterior. Em termos de produtos vendidos, destacaram-se os produtos alimentares, bebidas e tabaco com a maior parcela do volume de negócios (33,1%), o equivalente a cerca de 14,5 mil milhões de euros.

12


3. O COMÉRCIO A RETALHO PORTUGUÊS Por sua vez, a venda de combustíveis e outros produtos novos, onde

Em termos médios e geográficos, constata-se que a região de Lisboa

se inserem também as vendas de relógios e artigos de ourivesaria,

registou o volume de negócios por empresa mais elevado (551,4 mil

material fotográfico e ótico, produtos de limpeza, entre outros,

euros), seguindo-se a Região Autónoma dos Açores com 370,9 mil

atingiu um montante de 10,6 mil milhões de euros, isto é, a 24,3%

euros.

do comércio a retalho total. Desta forma, conclui-se que o comércio desempenha um papel A terceira componente mais relevante foi o conjunto dos bens de

importante na economia nacional, bem diferente daquele que tinha

uso pessoal, como vestuário, produtos médicos e farmacêuticos,

no passado. Naturalmente que essa evolução confere-lhe um

artigos de higiene, entre outros, com um volume de negócios de 9,5

estatuto de eixo fundamental no tecido económico do país.

mil milhões de euros (21,7%). No entanto, como já referido, ao longo das últimas décadas, têm-se

Os restantes produtos apresentaram uma importância relativa mais

verificado consideráveis alterações estruturais no setor do comércio,

reduzida: os produtos associados à habitação (artigos de uso

intimamente interligadas com as alterações sentidas nos centros

doméstico e materiais de construção) contribuíram com 9,9% para o

urbanos/históricos.

volume de negócios retalhista, e o conjunto dos produtos culturais e recreativos (livros, música, jogos, entre outros) e dos equipamentos

de informação e comunicação (computadores, telecomunicações, áudio e vídeo) agregaram 8,1% do volume de negócios do comércio a retalho total.

13


3. O COMÉRCIO A RETALHO PORTUGUÊS 3.1. Fatores determinantes das alterações Todas as alterações verificadas no comércio ficam a dever-se a um

população mais jovem. Neste sentido, os referidos fatos traduzem- -

conjunto de fatores que marcam a envolvente onde este se insere.

se em consequências imediatas em termos de poder de compra, na

Sucintamente, podem ser classificados como fatores demográficos,

forma como se processa a compra, bem como naquilo que se

económicos, sociais, político-institucionais e tecnológicos.

compra. O poder de compra varia de acordo com as diversas fases da

No que se refere aos fatores demográficos, de salientar a população e as suas tendências de evolução, como elementos determinantes da dimensão do mercado; a estrutura da população

vida, apresentando maior concentração na faixa etária entre os 35 e os 60 anos. Por sua vez, a estrutura do consumo (percentagem do

orçamento familiar gasto em determinado tipo de bens) é igualmente influenciada pelas motivações das diversas faixas etárias.

por idades, com as suas escolhas pelo tipo de produtos que

Atualmente, ao nível da estrutura do consumo, constata-se que os

privilegiam e pela preferência por determinadas formas de comércio;

gastos com a saúde, segurança e lazer têm vindo a aumentar. Quanto

e a dimensão dos agregados familiares, com influência no tipo de

à escolha do tipo de estabelecimento, esta varia consoante a idade.

unidade comercial.

A proximidade e o serviço são privilegiados pelos clientes mais

Quanto à evolução da população, a tendência é de estabilização ou

velhos. de um crescimento moderado, justificado pelo decréscimo da taxa

Para além do referido, assiste-se a uma contínua diminuição da

de natalidade, aliado a uma taxa de mortalidade estável. A estrutura

dimensão do núcleo familiar, traduzida numa redução média do

etária

número de filhos por casal e no aumento dos agregados familiares

da

população

apresenta-se

envelhecida,

devido

ao

crescimento constante da população adulta em detrimento da

compostos por um só indivíduo.

14


3. O COMÉRCIO A RETALHO PORTUGUÊS 3.1. Fatores determinantes das alterações Portanto, o envelhecimento da população e a reduzida dimensão dos

bens básicos no orçamento familiar, dando lugar a outro tipo de

agregados familiares, aliados a um maior nível de rendimento

despesas relacionadas, essencialmente, com a melhoria da

disponível, constituem motivos que levam Portugal, e a maioria dos

qualidade de vida (habitação e respetivos equipamentos, educação,

países europeus, a privilegiarem a procura por serviços ao invés do

lazer e cultura).

preço, o que acarreta uma preferência pelas formas de comércio mais vocacionadas para a prestação de serviços, como sejam os

centros comercias e as lojas especializadas. Quanto aos fatores económicos, importa analisar

o rendimento disponível das famílias para efetuarem compras, e a sua evolução, uma vez que constitui um dos vetores fundamentais de análise para a atividade comercial. Apesar de não ser o único vetor a analisar, é determinante na estrutura das formas de consumo. Existem então três aspetos a considerar: a evolução do rendimento

Por outro lado, ainda é possível considerar uma outra componente do rendimento das famílias, a poupança, uma vez que o consumo apresenta uma variação inversa a esta. Os incentivos à poupança, assim como a necessidade de segurança, que em determinados contextos políticos e económicos se fazem sentir, podem provocar adiamentos ou distorções no consumo das

famílias. Presentemente, o país encontra-se a atravessar a denominada

“crise

económica”,

provocando

uma

retração

económica em todos os setores de atividade, não sendo o comércio exceção à regra.

global, a sua distribuição por classes e a percentagem do rendimento

destinado ao consumo. Assim, à medida que aumenta o rendimento, baixa o peso relativo dos consumos com a alimentação e de outros

15


3. O COMÉRCIO A RETALHO PORTUGUÊS 3.1. Fatores determinantes das alterações Nos fatores sociais, de referir que a sociedade

Menor disponibilidade para as tarefas domésticas (que se traduz,

portuguesa mudou com a contribuição de toda a

muitas vezes, na necessidade de equipamentos mais completos

família para o rendimento familiar, pois a

para o lar e na aquisição alimentos pré-cozinhados ou pré-

generalização do trabalho feminino veio trazer

-confecionados).

mudanças significativas à forma como famílias efetuam as suas compras, com as seguintes consequências:

Em Portugal, tem-se vindo a assistir a uma melhoria do nível educacional, com consequências nos estilos de vida dos cidadãos,

Aumento do poder de compra (que origina uma maior

introduzindo novos tipos de preocupações relacionadas com o bem-

facilidade para aquisição e acesso de determinados tipos de

estar, ambiente e qualidade de vida. Verifica-se uma tendência

bens);

crescente para a compra de produtos naturais e biológicos e uma

Menor disponibilidade de tempo para as compras (atualmente

as famílias possuem menos tempo para efetuarem compras, pelo que preferem efetuá-las rapidamente e em conjunto. Este é um fator que se afigura decisivo na escolha do estabelecimento comercial – em função da diversidade e rapidez,

que

necessidades); e

possa

satisfazer

um

vasto

número

de

preferência, generalizada, por bens de qualidade. O “culto do corpo” manifesta-se na compra de produtos de higiene, de cosmética, dietéticos e na prática de desportos, o que condiciona, ainda mais, a gestão do tempo disponível. O consumidor atual, mais informado e

esclarecido, sabe exatamente que produtos deseja comprar, procura um serviço de qualidade e o ato de comprar é efetuado de forma racional.

16


3. O COMÉRCIO A RETALHO PORTUGUÊS 3.1. Fatores determinantes das alterações Por sua vez, a maior acessibilidade aos media, possibilita uma maior

comercial, são agentes indispensáveis para uma adequada estratégia

e melhor informação/divulgação dos produtos comercializados e

de atuação no mercado.

disponíveis no mercado, originando uma generalização das necessidades

específicas

e

uma

maior

diversidade

Nos

de

de

salientar

a

as características tradicionais de se efetuar as

internacionalmente, constituem fatores determinantes de compra,

universalidade de produtos.

tecnológicos,

introdução das novas tecnologias que veio alterar

produtos/serviços. A moda, as insígnias e marcas comercializadas

pelo que se assiste a uma uniformização do consumo perante uma

fatores

vendas. Constata-se que o número de vendedores foi reduzido devido à padronização de alguns produtos (pré-pesados ou pré-embalados) que passaram a vendidos em série, substituindo

A nível de fatores político-institucionais, o

um conjunto de operações que até aí eram desempenhadas por

sistema jurídico constitui igualmente um fator

quem tinha como principal função a venda.

determinante no desenvolvimento dos diferentes formatos de comércio, sendo importante ter em consideração os aspetos legais em que se enquadram os diversos

setores económicos.

Por outro lado, surge a informatização das lojas. O computador veio substituir muitas das tarefas realizadas manualmente, aumentando a rendibilidade e permitindo um controlo de faturação, stocks e de gestão mais eficaz.

As regras relativas à proteção dos consumidores e à concorrência, o

apoio ao pequeno comércio, o relacionamento entre a produção e o comércio, bem como a regulamentação específica para a atividade

17


4. OS PROGRAMAS DE APOIO AO COMÉRCIO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Os programas de apoio/incentivos ao comércio são instrumentos fundamentais das políticas públicas de dinamização económica e visam promover o desenvolvimento sustentável da economia regional, através de um conjunto de medidas que apontam para o reforço da produtividade e competitividade das empresas. Através

destes pretende-se modernizar as atividades tradicionais e estimular o desenvolvimento de setores emergentes.

Atualmente, em Portugal Continental, encontra-se em vigor a medida “Comércio Investe”, regulamentada pela Portaria n.º 236/2013 de 24 de julho, que apoia projetos conjuntos – promovidos por associações empresariais, e projetos individuais – promovidos por micro e pequenas empresas, inseridas nos CAE 47 (comércio a

retalho), visando a modernização e valorização da oferta dos

Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável e Integrado. O Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos

(Loja +) tem por objeto promover a requalificação e revitalização do comércio dos centros urbanos, tendo em vista a ocupação de espaços devolutos, mediante um apoio ao arrendamento e/ou à requalificação do espaço comercial. Por sua vez, o Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável e Integrado visa um reposicionamento das atividades empresariais dos centros urbanos, assim como a revitalização de

espaços públicos integrados em áreas limitadas, nas vertentes de eficiência energética, qualidade ambiental, redes de comunicação, mobilidade, transportes e atratividade turística.

estabelecimentos abertos ao público através da aposta na inovação e da utilização de formas avançadas de comercialização. Especificamente para a Região Autónoma dos Açores existem dois programas de apoio/incentivos associados ao comércio: o Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos (Loja +) e o

18


4. OS PROGRAMAS DE APOIO AO COMÉRCIO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 4.1. Os programas de apoio à modernização do comércio na Região Autónoma dos Açores Programa de Apoio à Revitalização

Os estabelecimentos comerciais a apoiar no âmbito do presente

das Lojas nos Centros Urbanos

programa deverão ser inovadores e respeitar um dos seguintes conceitos:

Loja +

a) Pop up stores: estabelecimentos ideais para marcas que Este programa tem por objeto promover a requalificação e

comercializam produtos sazonais ou coleções exclusivas;

revitalização do comércio dos centros urbanos, tendo em vista a

ocupação

de

espaços

devolutos,

mediante

um

apoio

ao

arrendamento e/ou à requalificação do espaço comercial.

b) Lounge: estabelecimentos reservados para produtos que exigem interatividade com o consumidor e forte presença da marca, em que a componente venda é secundária ou inexistente;

São abrangidos pelo Loja + os estabelecimentos comerciais localizados nos centros urbanos do arquipélago dos Açores, que se

c) Lab stores: estabelecimentos pensados para marcas que

encontrem desocupados há mais de três meses, contados da data de

precisam de algum tempo para testar a sua aceitação no

entrada da candidatura, onde serão desenvolvidas atividades nos

mercado; e

setores de comércio e serviços, constantes do Anexo I da Resolução

do Conselho do Governo n.º 88/2013, de 29 de julho de 2013.

d) Traditional stores: estabelecimentos que não disponham de livre serviço e que disponibilizem um atendimento de qualidade e personalizado.

19


4. OS PROGRAMAS DE APOIO AO COMÉRCIO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 4.1. Os programas de apoio à modernização do comércio na Região Autónoma dos Açores No Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos

O apoio financeiro a conceder reveste a forma de subsídio não

(Loja +) são elegíveis as seguintes despesas:

reembolsável, e corresponde a:

a) Projetos de arquitetura e/ou engenharia e/ou design de

a) 60% das despesas elegíveis a que se referem as alíneas a) e b)

interiores com vista à requalificação do estabelecimento

das despesas elegíveis, relativamente a estabelecimentos

comercial, até o limite máximo de 2.500,00 euros;

comerciais situados nas ilhas de São Miguel e Terceira, 65% se

b) Obras de remodelação das instalações;

situados nas ilhas do Faial e do Pico e 70% para as restantes ilhas;

c) Arrendamento do estabelecimento comercial, até ao montante

e

máximo mensal de 14,00 euros por m2, com o limite de 700,00

b) 50% das despesas elegíveis a que se refere a alínea c) das

euros. É considerado o período máximo de 12 meses, assim

despesas elegíveis, relativamente a estabelecimentos comerciais

como a área útil do estabelecimento comercial.

situados nas ilhas de São Miguel e Terceira, 55% se situados nas

Não constituem despesas elegíveis os montantes respeitantes ao

ilhas do Faial e do Pico e 60% para as restantes ilhas.

pagamento do IVA.

Não são, ainda, elegíveis as despesas que não constem de fatura, a emitir nos termos definidos pela legislação em vigor.

No caso das pop up stores apenas são elegíveis as despesas referidas na alínea c), acima.

20


4. OS PROGRAMAS DE APOIO AO COMÉRCIO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 4.1. Os programas de apoio à modernização do comércio na Região Autónoma dos Açores centros urbanos, nas seguintes áreas classificadas de acordo com

Subsistema de Incentivos para

as seguintes CAE’s – Rev.3):

o Urbanismo Sustentável e Integrado (Decreto Regulamentar Regional n.º 18/2014/A)

i. Comércio: grupos 471, 472, 474, 475, 476 e 477 e subclasse

45320;

O Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável e Integrado visa um reposicionamento das atividades empresariais dos

ii. Restauração: subclasses 56101, 56102, 56103, 56104, 56105,

centros urbanos, assim como a revitalização de espaços públicos

56106, 56301, 56302, 56303, 56304 e 56305;

integrados em áreas limitadas, nas vertentes de eficiência

iii. Serviços: subclasses 62020, 62030, 62090, 63110, 63120,

energética, qualidade ambiental, redes de comunicação, mobilidade,

82300, 90010, 90020, 90030, 90040, 93130, 93293, 95230,

transportes e atratividade turística.

95240, 95250, 95290, 96040, 96091 e 96092;

São suscetíveis de apoio, no âmbito deste Subsistema de Incentivos,

iv. Outras áreas que, de forma fundamentada na pré-

os projetos desenvolvidos obrigatoriamente em parceria e

-candidatura, se revelem necessárias;

articulação entre as empresas, as associações empresariais e as câmaras municipais, que se desenvolvam numa das seguintes

b) Projetos de melhoria de qualificação dos espaços públicos dos centros urbanos; e

tipologias: a) Projetos de modernização, remodelação, beneficiação ou ampliação de estabelecimentos empresariais existentes nos

c)

Projetos de dinamização e animação dos centros urbanos e de melhoria da envolvente empresarial.

21


4. OS PROGRAMAS DE APOIO AO COMÉRCIO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 4.1. Os programas de apoio à modernização do comércio na Região Autónoma dos Açores Promotores

Despesas elegíveis nos projetos promovidos por empresas:

Podem beneficiar do presente Subsistema de Incentivos:

a) Realização de obras na fachada e de adaptação ou necessárias à

a) Empresários em nome individual, estabelecimentos individuais

alteração do layout de redimensionamento do interior dos

comerciais,

estabelecimentos, incluindo as destinadas a melhorar as

cooperativas e agrupamentos complementares de empresas, que

condições de segurança, higiene e saúde, até ao limite de 45% do

cumpram o critério de pequena e média empresa;

investimento elegível;

de

responsabilidade

limitada,

sociedades

b) Câmaras municipais, quando promovam projetos na tipologia de projetos de melhoria de qualificação dos espaços públicos dos centros urbanos; e c) Associações empresariais, quando promovam projetos na

b) Aquisição ou alteração de toldos, reclamos luminosos e equipamentos para esplanadas; c) Aquisição de máquinas e equipamentos, incluindo hardware e software,

introdução

de

tecnologias

de

informação

e

tipologia de projetos de dinamização e animação dos centros

comunicação, investimentos em serviços de pós-venda e outros

urbanos e de melhoria da envolvente empresarial.

que se mostrem essenciais ao exercício da atividade nas diversas áreas da empresa; d) Despesas com a introdução de melhorias tecnológicas com impacte relevante ao nível da produtividade, do produto ou da

eficiência energética e ambiental;

22


4. OS PROGRAMAS DE APOIO AO COMÉRCIO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 4.1. Os programas de apoio à modernização do comércio na Região Autónoma dos Açores e) Despesas com adoção de

novos, ou significativamente

tendo por limite máximo o valor correspondente a quatro vezes o

melhorados, processos ou métodos de fabrico, de logística e

salário mínimo regional, caso o posto de trabalho seja

distribuição, bem como métodos organizacionais ou de

preenchido por um doutorado, a três vezes o salário mínimo

marketing;

regional, caso o posto de trabalho seja preenchido por um

f) Despesas inerentes à implementação e certificação dos sistemas de gestão, produtos e serviços nomeadamente despesas com a entidade certificadora (para um ciclo de certificação), assistência técnica específica, ensaios e dispositivos de medição e monitorização, calibrações, bibliografia e ações de divulgação; g) Despesas inerentes à implementação de sistemas de gestão pela qualidade total e a candidaturas a níveis de excelência e/ou prémios nacionais ou internacionais de reconhecimento da

licenciado, e uma vez e meia o salário mínimo regional, caso o posto de trabalho seja preenchido por um não licenciado; i) Despesas com a elaboração de estudos e diagnósticos, até ao limite de 750,00 euros;

j) Despesas com a elaboração de projetos de arquitetura, engenharia, design e processos de candidatura, até ao limite de 5.000,00 euros; e k) Aquisição de marcas, patentes e alvarás.

gestão pela qualidade total;

h) Custos salariais dos novos postos de trabalho criados com a realização do investimento, considerando para o efeito o salário bruto antes de impostos e as contribuições obrigatórias para a segurança social, durante um período de tempo de dois anos,

23


4. OS PROGRAMAS DE APOIO AO COMÉRCIO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 4.1. Os programas de apoio à modernização do comércio na Região Autónoma dos Açores Despesas elegíveis nos projetos promovidos por

câmaras municipais: a) Elaboração do Programa de Urbanismo Sustentável Integrado,

até ao limite de 20.000,00 euros; b) Pavimentação, com exclusão das infraestruturas respetivas, salvo no que concerne à rede de águas pluviais, no máximo de elegibilidade de 10% do total da obra a que se refere; c) Obras de adaptação que facilitem a mobilidade de pessoas com reduzida mobilidade; d) Coberto vegetal, incluindo rede de rega, no máximo de

elegibilidade de 10% do total da obra a que se refere; e) Obras de reabilitação ou remodelação de edifícios tendo em vista

h) Iluminação, incluindo iluminação cénica, com exclusão das

respetivas infraestruturas, salvo no que concerne às caixas de derivação;

i) Pavimentação de áreas de estacionamento à superfície, com exclusão das respetivas infraestruturas; j) Despesas com a introdução de infraestruturas tecnológicas de base

que

permitam

às

empresas

introduzir

melhorias

tecnológicas de impacte relevante ao nível da sua produtividade

ou da sua eficiência energética e ambiental; e k) Despesas com a introdução de infraestruturas tecnológicas de comunicação dirigidas à prestação de informação de qualquer natureza dirigida ao cidadão e ao turista.

a instalação de empreendimentos considerados essenciais à valorização do espaço para o contexto empresarial; f) Mobiliário urbano e equipamento de apoio; g) Sinalética;

24


4. OS PROGRAMAS DE APOIO AO COMÉRCIO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 4.1. Os programas de apoio à modernização do comércio na Região Autónoma dos Açores Despesas elegíveis nos projetos promovidos por

Incentivos a conceder às empresas:

associações empresariais:

O incentivo a conceder às despesas elegíveis para os projetos de

a) Elaboração do Programa de Urbanismo Sustentável Integrado,

investimento promovidos por empresas reveste a forma de incentivo

até ao limite de 20.000,00 euros;

não reembolsável, correspondente a uma taxa de 55% para as ilhas

b) Despesas que digam diretamente respeito à divulgação, animação e promoção de ações estritamente relacionadas com as atividades empresariais objeto do Programa de Urbanismo Sustentável Integrado;

de São Miguel e Terceira, 60% para as ilhas do Faial e Pico e de 65% para as ilhas de Santa Maria, Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo. Incentivo a conceder às câmaras municipais: O incentivo a conceder às despesas elegíveis para os projetos de

c) Custos com o pessoal afeto ao Programa de Urbanismo Sustentável Integrado até ao limite mensal de 5.000,00 euros,

investimento promovidos por câmaras municipais reveste a forma de incentivo não reembolsável, correspondente a uma taxa de 85%.

durante um período máximo de dois anos; e d) Organização

de

ações

de

formação

pelas

associações

Incentivo a conceder às associações empresariais:

empresariais, dirigidas à capacitação das empresas e dos

O incentivo a conceder às despesas elegíveis para os projetos de

empresários, localizadas nas áreas de intervenção do Programa

investimento promovidos pelos promotores por associações

de

empresariais reveste a forma de incentivo não reembolsável,

Urbanismo

Sustentável

Integrado,

nos

termos

regulamentação enquadradora do Fundo Social Europeu.

da

correspondente a uma taxa de 85%.

25


5. OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DA ILHA DE SÃO MIGUEL

5.1. O CASO DE

PONTA DELGADA

26


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA O centro urbano/histórico de Ponta Delgada centraliza muitos

segmento de população com um maior poder de compra e com

serviços, espaços comerciais e equipamentos de saúde e ensino,

gostos mais refinados, nomeadamente, lojas de decoração e lojas

apresentando-se, desta

gourmet.

forma, muito dinâmico e

bastante

frequentado, essencialmente, durante todo o dia. No que respeita a instituições públicas, a maioria também está No que se refere aos espaços comerciais, o centro urbano/histórico

representada no centro urbano/histórico, destacando-se a Vice-

de Ponta Delgada é reconhecido como o maior centro comercial dos

Presidência do Governo Regional dos Açores, a Secretaria Regional

Açores. Embora a maior parte do comércio existente seja ainda

do Turismo, a Câmara Municipal, a Câmara do Comércio e Indústria

comércio tradicional, destacam-se algumas ruas com a presença de

de Ponta Delgada, a Escola Secundária Antero de Quental, algumas

estabelecimentos modernos e atrativos.

Direções e Delegações do Governo Regional, assim como diversas associações e coletividades de caráter empresarial, social, cultural e

As principais artérias comerciais do centro urbano/histórico de Ponta Delgada são a Rua Marquês da Praia e Monforte, a Rua Machado dos

desportivo.

Santos, a Rua dos Mercadores e a Rua António José de Almeida.

Em termos populacionais, o centro urbano/histórico da maior e mais

Nestas ruas é possível encontrar algumas das lojas âncora da cidade,

movimentada cidade da Região é, predominantemente, habitado por

a exemplo, a Riviera, a Loja das Noivas, a Mango, a Salsa, a Spirit,

uma população envelhecida. Constata-se que a restante população

entre outras.

tem vindo, ao longo dos anos, a afastar-se e a preferir habitar na

Além disso, embora de forma dispersa e pontual, começam a surgir

periferia.

no centro urbano/histórico alguns espaços dedicados a um

27


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA Ilustração 2. Delimitação do centro urbano/histórico de Ponta Delgada.

Fonte: Câmara Municipal de Ponta Delgada.

28


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Como parte integrante do estudo, procedeu-se ao levantamento de

espaços com e sem atividade, para efeitos de comércio e/ou

Ilustração 5. Atividade outrora desenvolvida nos espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico.

serviços, no centro urbano/histórico de Ponta Delgada (anexo III). Ilustração 3. Espaços com atividades versus espaços disponíveis no centro urbano/histórico.

Ilustração 4. Atividade desenvolvida nos espaços em funcionamento no centro urbano/histórico.

Por sua vez, dos estabelecimentos fechados, 56,3% estavam afetos a

comércio/serviços, 37,9% a comércio e 5,7% a serviços. Do levantamento efetuado aos estabelecimentos comerciais

dos

atualmente fechados, no centro urbano/histórico de Ponta Delgada,

estabelecimentos comerciais existentes estão em atividade, dos

atestou-se que dois dos estabelecimentos encontram-se à venda e

Do

levantamento

efetuado,

verificou-se

que

83,4%

quais 64,4% afetos a comércio, 22,2% a serviços e 13,3% a comércio e/ou serviços.

oito disponíveis para arrendar. Sobre os restantes, não foi possível obter qualquer informação.

29


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção No entanto, da consulta ao Portalimo, o site imobiliário de Portugal

(www.portalimo.pt), e respetivas publicações, que apresentam

Ilustração 6. Espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico (freguesia, tipologia e informações sobre compra/arrendamento). Centro urbano/histórico de Ponta Delgada

imóveis, imobiliárias, profissionais, preços de mercado e informação Freguesia

Tipologia

estatística sobre todos os concelhos e freguesias de Portugal, bem como outras imobiliárias cuja informação não está disponível no referido

portal,

constatou-se

que

estão

disponíveis

vários

estabelecimentos no centro urbano/histórico de Ponta Delgada, cujo preço varia consoante a freguesia de localização e a respetiva tipologia (armazéns, lojas e escritórios).

Compra

Arrendamento

∆ Preço

€/m²

∆ Preço

€/m²

-

-

São José

Armazéns (2)

400.000 € - 400.000 €

299 €

São Pedro

Armazéns (2)

127.920 € - 164.000 €

320 €

-

-

São Sebastião

Escritórios (1 + 4)

550.000 € - 550.000 €

-

600 € - 1.750 €

8,62 €

São Pedro

Escritórios (5)

-

-

300 € - 1.750 €

6,25 €

São Sebastião

Loja/escritório

381.000 € - 381.000 €

953 €

São Pedro

Lojas (20 + 5)

70.000 € - 750.000 €

1.175 €

1.000 € - 1.400 €

12,26 €

São José

Lojas (5 + 6)

75.000 € - 125.000 €

1.154 €

450 € - 550 €

6,16 €

São Sebastião

Lojas (8 + 5)

127.000 € - 340.000 €

1.957 €

450 € - 550 €

8,32 €

Fonte: Portalimo, A.Machado, ERA, Imovaçor, NOW e Real Living

Os armazéns para venda apresentam um preço médio de cerca de 310 euros/m2 e as lojas 1.429 euros/m2. Por sua vez, os escritórios e lojas disponíveis para arrendamento têm um preço médio de cerca de 7,44 euros/m2 e de 8,91 euros/m2, respetivamente.

30


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Tendo em consideração o objetivo do presente estudo, tornou-se

assunto em estudo. Para além dos consumidores, foram também

necessária

inquiridos 84 comerciantes/empregados de comércio do centro

a

comportamentos

observação e

e

atitudes

consequente dos

avaliação

dos

consumidores

e

urbano/histórico .

comerciantes/empregados de comércio face ao comércio no centro urbano/histórico de Ponta Delgada.

Por fim, de referir que o universo abrange não só a população residente e os seus comerciantes/empregados de comércio, como

O principal objetivo foi percecionar e perceber os hábitos de

também os indivíduos cujos hábitos de consumo se localizam no

consumo existentes e averiguar a imagem que os mesmos possuem

centro urbano/histórico de Ponta Delgada.

do centro urbano/histórico de Ponta Delgada e da oferta existente. Sendo as cidades espaços dinâmicos que interagem entre si, os consumidores que as frequentam não são necessariamente os seus

residentes, pelo que não é possível, à priori, traçar um perfil de consumidor com base nos dados da população residente.

Desta forma, foi retirada uma amostra de consumidores, a qual permite a definição de um intervalo de confiança de cerca de 90%, com uma margem de erro de cerca de 10%, possibilitando a obtenção de dados fiáveis para o fundamento e desenvolvimento do

31


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,

No que se refere à idade, destaca-se a presença de indivíduos com

foi elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas respostas

idades compreendidas entre os 35 e os 44 anos (27,9%) e com

permitem definir o perfil dos consumidores inquiridos no concelho

menos de 25 anos (23,5%). Em menor relevo, surgem os indivíduos

de Ponta Delgada. Assim, dos consumidores inquiridos, 57,4% eram

com mais de 55 anos (13,3%).

do sexo masculino e 36,8% do sexo feminino. Ilustração 9. Habilitações literárias dos inquiridos. Ilustração 7. Sexo dos inquiridos.

Ilustração 8. Idade dos inquiridos.

Em termos de habilitações literárias, verifica-se que metade da amostra possui o ensino secundário, seguindo-se o ensino básico com 30,9%, a licenciatura com 11,8% e o mestrado com 5,9% das respostas.

32


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção A situação profissional revela que a maioria dos inquiridos são

trabalhadores por conta de outrem (41,2%) e estudantes (22,1%).

Ilustração 11. Número de elementos do agregado familiar dos inquiridos.

Ilustração 10. Situação laboral dos inquiridos.

Ilustração 12. Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos inquiridos.

O agregado familiar é diversificado, havendo, no entanto,

predominância para os agregados familiares compostos por 3 e 4 elementos (48,5%) e para um rendimento mensal líquido inferior a 1.000 euros (48,5%).

33


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção No que respeita ao local de residência, constata-se que a maioria dos

para os habitantes de concelhos limítrofes a Ponta Delgada, face à

inquiridos reside na cidade de Ponta Delgada, seguindo-se a Ribeira

oferta ao nível escolar e profissional existente na cidade. Constata-

Grande (14,7%) e, em último, o concelho de Nordeste (1,5%). Apesar

se, pois, que Ponta Delgada apresenta uma grande oferta comercial e

de 69,1% dos indivíduos residir em Ponta Delgada, a análise dos

o fato desses indivíduos se encontrarem durante parte do dia na

restantes 30,9% é relevante para averiguar a capacidade que o

cidade, faz com que sejam consumidores na mesma. Esta influência

centro urbano/histórico de Ponta Delgada tem para atrair

é também visível nas restantes motivações, pois 24,4% dos

consumidores.

consumidores frequenta igualmente o centro urbano/histórico para

Ilustração 13. Local de residência dos inquiridos.

ir ao restaurante/café. Ilustração 14. Motivo de deslocação (caso não seja residente no concelho).

Especificamente, para os não residentes no concelho, os principais motivos para a deslocação ao centro urbano/histórico são fazer compras (26,8%) e passear (24,4%). Em terceiro lugar encontram-se o estudo e o trabalho (24,4%). Estes são particularmente sensíveis

34


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Numa segunda fase, tentou-se averiguar os hábitos e principais

No que respeita às opções do tipo de compras por estabelecimento,

motivações de consumo no centro urbano/histórico de Ponta

os consumidores elegem as lojas do centro urbano/histórico e os

Delgada. Neste sentido, questionou-se os inquiridos acerca dos seus

centros comerciais para aquisição de produtos pessoais (30,4% e

hábitos de consumo por tipologias comerciais. Importa referir que se

29,2%, respetivamente) e brinquedos e lembranças (30,4% e 25,0%,

permitiu a escolha de mais do que um estabelecimento comercial

respetivamente).

por tipo de bem de consumo. Ilustração 15. Hábitos de consumo nas lojas do centro urbano/histórico.

Quanto aos supermercados, estes são preferidos para aquisição de Ilustração 16. Hábitos de consumo nos centros comerciais.

produtos alimentares/mercearia (45,7%) e produtos de higiene e limpeza (41,4%). Por fim, as lojas próximas de casa, marcadas por uma relação de maior proximidade entre o comerciante e o consumidor, são

escolhidas para aquisição de produtos alimentares/mercearia Ilustração 17. Hábitos de consumo nos supermercados.

Ilustração 18. Hábitos de consumo nas lojas próximas de casa.

(31,9%), equipamento para o lar (25,5%) e brinquedos e lembranças (25,5%).

35


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Além disso, tentou-se entender a perceção dos consumidores para

Ilustração 20. Características associadas aos centros comerciais.

as diferentes tipologias comerciais. Assim, foram indicadas algumas características para que estes apontassem a(s) tipologia(s) que melhor se adequa(m). Ilustração 19. Características associadas às lojas do centro urbano/histórico.

Ilustração 21. Características associadas aos supermercados.

No entender dos consumidores, as principais características atribuídas às lojas do centro urbano/histórico são a História que as envolve (17,6%), ponto de encontro e convívio com amigos e

Aos centros comerciais, associam fundamentalmente a facilidade de

familiares (12,0%) e o atendimento personalizado (12,0%).

estacionamento (12,3%) e os horários (11,9%). Por sua vez, para os supermercados é indicado o preço (17,0%) e a qualidade (13,4%), como principais características diferenciadoras.

36


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto às lojas próximas de casa, as principais características

Ilustração 23. Frequência de deslocação ao centro urbano/histórico.

atribuídas pelos consumidores são a poupança de tempo (16,9%) e o preço (12,4%). Ilustração 22. Características associadas às lojas próximas de casa.

Além disso, as deslocações ao centro urbano/histórico ocorrem principalmente durante o dia, em dias úteis (65,1%) e aos fins-desemana (25,3%). Ilustração 24. Altura em que ocorrem as deslocações ao centro urbano/histórico.

Em termos de frequência, verifica-se que a maior parte dos inquiridos (52,9%) frequenta todos os dias o centro urbano/histórico de Ponta Delgada, 19,1% de 15 em 15 dias e 16,2% várias vezes por semana.

37


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção As deslocações ao centro urbano/histórico são feitas essencialmente

Ilustração 26. Motivos da realização de compras no centro urbano/histórico.

com o intuito de passear (34,2%) e de fazer compras (21,5%). Seguem-se os motivos de ser o local de encontro com amigos (14,8%), de ida a serviços públicos (12,8%) e ida ao café (11,4%). Ilustração 25. Principais motivos de deslocação ao centro urbano/histórico.

Do

total

de

respostas

dadas

pelos

consumidores,

62,6%

selecionaram a falta de estacionamento e o encerramento das lojas à hora de almoço como os principais motivos para não fazerem compras no centro urbano/histórico. Ilustração 27. Motivos da não realização de compras no centro urbano/histórico.

Quanto

aos

motivos

urbano/histórico,

a

para

ir

proximidade

fazer e

compras

localização

ao

centro

(25,9%),

a

possibilidade de aliar as compras ao lazer (20,5%) e a qualidade do atendimento (20,5%) são os predicados que colhem mais respostas

dos consumidores.

38


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Nas deslocações ao centro urbano/histórico a indicação vai no

sentido de serem feitas principalmente sozinho(a) (37,6%) e com a

Ilustração 29. Meio de transporte habitualmente utilizado para deslocação ao centro urbano/histórico.

família (36,6%).

Ilustração 28. Companhia na deslocação ao centro urbano/histórico.

Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais

vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos não concorda (57,4%). Ilustração 30. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.

Para além do referido, verifica-se que o meio de transporte

habitualmente utilizado pelos consumidores para deslocação ao centro urbano/histórico é o automóvel (72,1%).

39


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos das perceções retiradas aquando da visita às lojas do

Em termos de publicações/edições produzidas para o centro

centro

urbano/histórico, as que mais se encontram disponíveis para

urbano/histórico,

os

consumidores

realçam

que

o

atendimento é, na sua generalidade, bom (51,5%) e que lhes foram

distribuição/venda

prestados todos os esclarecimentos solicitados (72,1%).

folhetos/desdobráveis (59,5%) e catálogos (20,2%).

Ilustração 31. Classificação do atendimento nos locais visitados no centro urbano/histórico.

junto

dos

consumidores

são

Ilustração 33. Publicações/edições sobre centro urbano/históricos disponíveis.

Ilustração 32. Prestação de todos os esclarecimentos necessários.

40


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de eventos produzidos no centro, estes são, na sua

Por fim, para incrementar a assiduidade dos consumidores no centro

maioria, classificados como regulares (45,6%), sendo a sua

urbano/histórico, estes elegem principalmente fatores relacionados

divulgação classificada como boa (44,1%).

com a disponibilização de cafés com música ao vivo (17,5%), espetáculos ao ar livre (14,2%), realização de concertos (13,4%) e

Ilustração 34. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.

maior incidência de lojas com marcas reconhecidas (12,6%). Ilustração 36. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.

Ilustração 35. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.

41


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,

Relativamente à idade, verifica-se que os comerciantes/empregados

foi também elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas

de comércio, na sua maioria, pertencem às faixas etárias dos 35 aos

respostas permitem definir o perfil dos comerciantes/empregados

44 anos (29,8%) e dos 25 a 34 anos (28,6%). Por sua vez, os

de comércio inquiridos no concelho de Ponta Delgada. Assim, do

inquiridos com mais de 55 anos representam cerca de 16,7% da

total de inquiridos, 72,6% eram do sexo feminino e 27,4% do sexo

amostra.

masculino.

Ilustração 39. Habilitações literárias dos inquiridos. Ilustração 37. Sexo dos inquiridos.

Ilustração 38. Idade dos inquiridos.

No que se refere às habilitações literárias, constata-se que a maioria dos comerciantes/empregados de comércio possui o ensino básico e secundário, sendo essas proporções iguais (cerca de 45,2%).

42


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção A maioria dos inquiridos são colaboradores dos estabelecimentos

Ilustração 41. Início de atividade do estabelecimento.

comerciais do centro urbano/histórico. Ilustração 40. Situação dos inquiridos perante a empresa.

No que concerne à forma jurídica das referidas empresas, o destaque

Posteriormente, com o objetivo de melhor definir as características dos estabelecimentos comerciais no concelho de Ponta Delgada, elaborou-se outro conjunto de questões acerca das principais

vai para as sociedades por quotas (41,7%) e empresários em nome individual – ENI (39,3%). Ilustração 42. Forma jurídica.

características do estabelecimento comercial. Verifica-se, assim, que a maioria das entidades que atualmente explora cada um dos estabelecimentos iniciou atividade, no respetivo estabelecimento, a partir do ano 2001 (mais de 51%).

43


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção A principal atividade dos estabelecimentos em questão é o comércio,

Do total dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos, a

com 90,5% das respostas. Em menor destaque apresentam-se os

quase totalidade (94,0%) refere contar com menos de 10

serviços (7,1%) e as atividades de alojamento, restauração e

trabalhadores na empresa onde trabalham ou são proprietários.

similares (2,4%). Para além disso, praticamente todas as empresas locais têm sede registada no concelho de Ponta Delgada (94,0%).

Ilustração 45. Número médio de trabalhadores em 2014.

Ilustração 43. Atividade principal do estabelecimento.

Ilustração 44. Sede da empresa.

44


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de volume de negócios, 25,0% considera que em 2013 a

empresa alcançou um resultado situado entre os 51.000 euros e os

Ilustração 47. Comparação, em termos homólogos, do volume de negócios de 2014 com 2013.

100.000 euros e 20,2% refere que foi inferior a 50.000 euros, eventualmente como resultado da crise económica e financeira dos últimos anos. Além disso, quando comparado o ano de 2014, em termos homólogos, com 2013, 41,7% dos inquiridos refere que o volume de negócios registado em 2014 é inferior. De salientar, ainda, que

apenas 16,7% indica ser superior.

Não obstante a situação anteriormente identificada, em termos de previsão do volume de negócios para o futuro, a maioria das respostas aponta para um volume de negócios idêntico (36,9%) ou

Ilustração 46. Volume de negócios 2013.

superior (39,6%). Ilustração 48. Previsão do volume de negócios para o futuro.

45


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto à conjuntura económica regional em 2014, relativamente a

Em termos da propriedade do estabelecimento, estes são, na sua

2013,

maioria, arrendados (85,7%), em contraste com os estabelecimentos

na

perspetiva

da

empresa,

cerca

de

50,0%

dos

comerciantes/empregados de comércio considera que se manteve

próprios (11,9%).

igual, enquanto que 34,5% dos inquiridos refere que esta foi pior ou muito pior.

Ilustração 50. Tipo de propriedade do estabelecimento.

Ilustração 49. Conjuntura económica regional 2014, relativamente a 2013, na perspetiva da empresa.

No caso de o estabelecimento ser arrendado, questionou-se os inquiridos acerca do valor da renda mensal e da relação entre o custo e a área do estabelecimento.

46


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Neste sentido, 41,4% dos inquiridos refere que a renda mensal do

Ilustração 52. Área total do estabelecimento.

estabelecimento é inferior a 500 euros e 24,1% entre 751 euros e 1.000 euros. Ilustração 51. Renda mensal do estabelecimento.

Mais da metade dos comerciantes/empregados de comércio conclui que a relação entre a área e o custo do estabelecimento é adequada (65,6%), enquanto 34,4% constata que não é. Ilustração 53. Relação adequada entre custo e área do estabelecimento.

Relativamente à área

do estabelecimento, a maioria dos

comerciantes/empregados de comércio inquiridos responde ser inferior a 100m2 (58,3%).

47


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção De entre os vários problemas que os comerciantes/empregados de

Desta feita, os comerciantes/empregados de comércio consideram

comércio se debatem no desenvolvimento da sua atividade, a falta

que fazer compras (21,7%), passear (20,9%), ir ao café (17,3%) e a

de estacionamento (30,2%) e a falta de clientela (28,4%) foram as

serviços públicos (16,5%) são os principais motivos que fazem os

respostas mais frequentes.

consumidores deslocar-se ao centro urbano/histórico.

Ilustração 54. Problemas no desenvolvimento da atividade.

Após

identificação

das

principais

características

Ilustração 55. Motivos de deslocação dos consumidores ao centro urbano/histórico.

dos

estabelecimentos comerciais, foi também necessário analisar o comércio e o próprio centro urbano/histórico onde é desenvolvido, identificando os aspetos favoráveis e desfavoráveis existentes.

48


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Também na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, a

A falta de estacionamento (42,4%) e a falta de segurança (15,2%) são

proximidade

os aspetos mais referenciados como tendo impacto negativo na

e

localização

dos

estabelecimentos

face

aos

consumidores (24,5%), a possibilidade de aliar compras ao lazer (23,5%) e a proximidade de serviços públicos (21,0%) são os aspetos mais

referidos

que

favorecem

o

comércio

no

centro

dinâmica do comércio no centro urbano/histórico. Ilustração 57. Aspetos que afetam, pela negativa, o comércio no centro urbano/histórico.

urbano/histórico. Ilustração 56. Aspetos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.

49


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais

concertos (15,9%), cafés com música ao vivo (13,9%) e eventos de

vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos revela não

arte ao ar livre (11,2%).

concordar.

Ilustração 59. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.

Ilustração 58. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.

Na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, para fomentar a assiduidade de frequência do centro urbano/histórico, por parte dos consumidores, seria importante apostar em eventos de animação, essencialmente ao ar livre, com as respostas a concentrarem-se à volta dos espetáculos ao ar livre (16,2%),

50


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção No que se refere ao Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos

No que concerne a opinião dos comerciantes/empregados de

Centros Urbanos, designado por Loja +, e ao Subsistema de

comércio

Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado, constata-se que

urbanos/históricos, aos fins-de-semana e em períodos noturnos,

a maioria dos inquiridos não tem conhecimento dos mesmos.

equiparando-se aos centros comerciais, a maioria (52,4%) defende

Ilustração 60. Conhecimento do programa Loja +.

acerca

da

abertura

das

lojas,

dos

centros

que não se deveria proceder a tais alterações. Ilustração 62. Abertura das lojas aos fins-de-semana e em períodos noturnos.

Ilustração 61. Conhecimento do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado.

51


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Não obstante, a quase totalidade dos comerciantes/empregados de

Para além do referido, a maioria concorda totalmente com o

comércio inquiridos (92,9%) refere que a publicidade seria um meio

desenvolvimento

adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.

urbano/histórico (79,8%).

Ilustração 63. Publicidade como meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.

Ilustração 64. Desenvolvimento de um website próprio para divulgação do centro urbano/histórico.

de

um

website

dedicado

ao

centro

Ilustração 65. Associação de comerciantes do centro urbano/histórico.

Também a associação de comerciantes do centro urbano/histórico é considerada como uma mais-valia, defendida pela maioria dos inquiridos (59,5%).

52


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Para

dinamizar

o

centro

urbano/histórico,

os

Ilustração 67. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.

comerciantes/empregados de comércio elegem a promoção de uma maior organização do comércio (32,5%) e a realização de iniciativas de animação sociocultural (28,2%) como as ações mais importantes a levar a cabo. Ilustração 66. Opções para dinamizar os centros urbanos/históricos.

Por último, no que respeita à divulgação dos eventos promovidos, 36,9% dos comerciantes/empregados de comércio classifica-a como

regular, seguindo-se a classificação de insuficiente, com 29,8% das respostas. Ilustração 68. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.

Quando questionados acerca dos eventos produzidos, a maioria dos inquiridos classifica-os como regulares (33,3%) e bons (26,2%).

53


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.2. Avaliação e implementação de estratégias De acordo com as melhores práticas estudadas e com as

informações recolhidas, constata-se que poderão ser implementadas as seguintes estratégias para reabilitação do centro urbano/histórico de Ponta Delgada, para que este se possa tornar mais dinâmico, principalmente, a nível comercial:  Diversificar a oferta de produtos/serviços existente, tendo por

e

simplificar

arte ao ar livre;  Promover a implementação de lojas com marcas internacionais;

 Melhorar a segurança no centro urbano/histórico;  Garantir uma maior organização do comércio;

 Apostar na realização de iniciativas de animação sociocultural;

base o rácio qualidade/preço;  Aumentar

 Promover a realização de concertos, espetáculos e eventos de

o

estacionamento

no

centro

urbano/histórico;  Alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos, nomeadamente das 10 às 19 horas, sem interrupção;  Abertura das lojas aos fins-de-semana;  Apostar numa maior publicitação do centro urbano/histórico, nomeadamente através da diversificação de publicações/edições sobre o mesmo;  Promover a disponibilização de cafés com música ao vivo;

 Elevar a qualidade e regularidade dos eventos no centro

urbano/histórico;  Apostar numa maior divulgação dos eventos realizados no centro urbano/histórico;  Dinamizar os espaços existentes (estabelecimentos comerciais, espaços exteriores e outros complementares) para que os consumidores possam apresentar mais motivos para se deslocarem ao centro urbano/histórico;

 Melhorar a iluminação pública das principais artérias comerciais e dos jardins do centro urbano/histórico;

54


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.2. Avaliação e implementação de estratégias  Conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização

de sinalética da identificação das lojas do centro urbano/histórico;  Conceção de website próprio para divulgação e promoção do

centro urbano/histórico, com o intuito de este adquirir uma posição de maior visibilidade, reputação e acessibilidade;  Dinamizar

a

associação

de

comerciantes

do

 Promoção de

eventos, como por exemplo “o dia

consumidor/comerciante

do

centro

urbano/histórico”

do

com

descontos, ofertas e promoções especiais;

 Promoção de eventos em dias festivos, como por exemplo, música, animação e atividades próprias das festividades;

centro

urbano/histórico no seio da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada;  Apostar na formação teórico-prática em vitrinismo, com o intuito de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro urbano/histórico;  Apostar na formação de restauração local, por forma atrair mais consumidores, com uma oferta de qualidade superior;  Incentivar os comerciantes/moradores para a conversão das

 Remodelação, beneficiação e aumento do mobiliário urbano;  Apostar na requalificação das zonas pedonais (mais e melhores passeios);  Facilitar o estacionamento de bicicletas;  Criar mais zonas verdes;  Manter o centro urbano/histórico limpo e florido;  Aumentar a sinalética turística;  Promover

o

melhoramento

dos

horários/frequências

de

varandas dos edifícios numa sucessão de pequenos “jardins

transportes públicos das freguesias rurais para o centro

suspensos”, enriquecendo visual e ambientalmente o espaço

urbano/histórico;

público;

55


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.2. Avaliação e implementação de estratégias  Associar a revitalização do comércio tradicional à recuperação de

a dinamização económica desta área, mas também para uma

património e à reabilitação urbana, de modo a tornar o centro

maior diversificação do seu “mix” social e cultural, com efeitos no

urbano/histórico mais atrativo, hospitaleiro e habitável. A forma

reforço das suas vivências e sociabilidades;

mais imediata de revitalizar o comércio tradicional é fomentando

 Facilitar o processo burocrático e administrativo para a instalação

mais ocupação das habitações de proximidade e trazer mais

de esplanadas de restauração e cafés e criação de incentivos

“vida” ao centro urbano/histórico;

específicos para o envolvimento e sensibilização de proprietários

 Incentivar os comerciantes a apresentarem candidaturas ao

e empresários para as vantagens associadas à criação destes

Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos,

espaços ao ar livre. Ao apelarem ao encontro e à vivência

Loja + e ao Urbanismo Sustentável Integrado;

conjunta num mesmo espaço público, são instrumentos

 Associar os planos de reabilitação urbana ao eixo de Urbanismo Sustentável Integrado;  Captar indústrias tecnológicas para criar mais emprego e, assim, melhor promover o comércio;  Incentivar a localização e instalação de novos estabelecimentos de alojamento turístico low cost, orientados para segmentos de

propiciadores de um reforço das vivências e sociabilidades urbanas;  Intensificar a programação de atividades culturais e artísticas que, pelas suas características específicas, demonstrem um forte

potencial de interação e capacidade de envolvimento de diferentes públicos, como residentes, trabalhadores, turistas e visitantes do centro de urbano/histórico;

turistas jovens/adultos, que trarão um efeito muito positivo à revitalização do centro urbano/histórico, contribuindo não só para

56


5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.2. Avaliação e implementação de estratégias  Integrar sistematicamente os diversos valores arquitetónicos,

arqueológicos

e

urbanísticos

presentes

no

entidades públicas e privadas ligadas à valorização e proteção do

centro

património, entre outros), através da realização ou promoção

urbano/histórico, através do recurso a uma multiplicidade de

conjunta de programas de seminários e conferências dedicados a

instrumentos e suportes comunicacionais, como por exemplo a

estas temáticas.

criação de roteiros temáticos e turísticos; disponibilização on-line de conteúdos associados ao espaço, à sua História e aos seus mais

relevantes ativos – que, simultaneamente, contribuam para aumentar o reconhecimento público do centro urbano/histórico, da sua importância e singularidade, bem como permitir um fácil acesso a conteúdos informativos atualizados e de qualidade, especialmente

dedicados

aos

seus

valores

históricos

e

patrimoniais; e  Fomentar ações locais de sensibilização sobre arquitetura e reabilitação, procurando promover o envolvimento de diversos parceiros setoriais (por exemplo, universidades e centros de investigação; entidades formadoras especializadas na área da

arquitetura,

reabilitação

urbana,

conservação e

restauro;

57


5. OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DA ILHA DE SÃO MIGUEL

5.2. O CASO DA

RIBEIRA GRANDE

58


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE

A Ribeira Grande é o concelho mais jovem e o segundo mais

A nível comercial, os estabelecimentos/negócios existentes são

populoso da ilha de São Miguel. Neste sentido, o seu centro

maioritariamente familiares e ainda muito assentes num comércio

urbano/histórico

tradicional. Contudo, de forma dispersa e pontual, já se começa a

apresenta-se

como

uma

localização

muito

movimentada, durante do dia. De acordo com a delimitação do centro urbano/histórico da Ribeira

observar a introdução de ligeiras alterações, com a abertura de estabelecimentos de cariz mais moderno e com novos conceitos de negócio.

Grande, constata-se que este concentra alguns serviços, espaços comerciais e equipamentos de saúde e ensino.

Por fim de realçar as instituições públicas presentes no centro urbano/histórico, tais como, a Câmara Municipal, o Centro de Saúde,

As principais artérias comerciais do concelho da Ribeira Grande são a Rua de São Francisco, a Rua de São Sebastião, a Rua Nossa Senhora da Conceição e a Rua El Rei D. Carlos I.

as Escolas Básica Integrada e Secundária, assim como diversas associações e coletividades de caráter social, cultural e desportivo.

59


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE Ilustração 69. Delimitação do centro urbano/histórico da Ribeira Grande.

Fonte: Câmara Municipal da Ribeira Grande.

60


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Como parte integrante do estudo, procedeu-se ao levantamento de

espaços com atividade e disponíveis, para efeitos de comércio e/ou

Ilustração 72. Atividade outrora desenvolvida nos espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico.

serviços, no centro urbanos/histórico da Ribeira Grande (anexo IV). Ilustração 70. Espaços com atividades versus espaços disponíveis no centro urbano/histórico.

Ilustração 71. Atividade desenvolvida nos espaços em funcionamento no centro urbano/histórico.

Por sua vez, dos estabelecimentos fechados, 60,0% estão afetos a

comércio/serviços, 28,0% a comércio e 12,0% a serviços. Do levantamento efetuado aos estabelecimentos comerciais,

Do

levantamento

efetuado,

verificou-se

que

84,6%

dos

atualmente fechados, no centro urbano/histórico da Ribeira Grande,

estabelecimentos comerciais estão em atividade, dos quais 59,9%

constatou-se que existe um estabelecimento à venda e cinco

afetos a comércio, 25,5% a serviços e 14,76% a comércio/serviços.

disponíveis para arrendar. Sobre os restantes, não foi possível obter qualquer informação.

61


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção No entanto, ao consultar o Portalimo e as imobiliárias A.Machado,

ERA e Imovaçor, verificou-se que na freguesia de Conceição estão disponíveis armazéns para compra, a um preço médio de cerca de 163 euros/m2. Ilustração 73. Espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico (freguesia, tipologia e informações sobre compra/arrendamento). Centro urbano/histórico de Ribeira Grande Freguesia

Compra

Tipologia

Arrendamento

∆ Preço

€/m²

∆ Preço

€/m²

Matriz

Armazém

250.000 € - 250.000 €

1.250 €

-

-

Conceição

Armazéns (2)

506.900 € - 506.900 €

163 €

-

-

Matriz

Lojas (3)

89.500 € - 130.000 €

1.101 €

450 € - 450 €

5,56 €

Fonte: Portalimo, ERA, Imovaçor e A.Machado.

Por seu turno, a freguesia de Matriz apresenta, para compra, um armazém a cerca de 1.250 euros/m2 e lojas a cerca de 1.101 euros/m2. Também na Matriz está disponível uma loja para arrendamento, cujo preço é de cerca de 5,56 euros/m2.

62


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Tendo em consideração o objetivo do presente estudo, tornou-se

assunto em estudo. Para além dos consumidores, foram também

necessária

inquiridos 36 comerciantes/empregados de comércio do centro

a

comportamentos

observação e

e

atitudes

consequente dos

avaliação

dos

consumidores

e

urbano/histórico.

comerciantes/empregados de comércio face ao comércio no centro urbano/histórico da Ribeira Grande.

Por fim, importa referir que o universo em questão, mais do que a população residente e os seus comerciantes/empregados de

O principal objetivo foi percecionar e perceber os hábitos de

comércio, abrange também os indivíduos cujos hábitos de consumo

consumo existentes e averiguar a imagem que os mesmos possuem

se localizam centro urbano/histórico da Ribeira Grande.

do centro urbano/histórico da Ribeira Grande e da oferta existente. Sendo as cidades espaços dinâmicos que interagem entre si, os consumidores que as frequentam não são necessariamente os seus

residentes, pelo que não é possível, à priori, traçar um perfil de consumidor com base nos dados da população residente.

Desta forma, foi retirada uma amostra de consumidores, a qual permite a definição de um intervalo de confiança de cerca de 90%, com uma margem de erro de cerca de 10%, possibilitando a obtenção de dados fiáveis para o fundamento e desenvolvimento do

63


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,

No que se refere à idade, destaque para os indivíduos com idades

elaborou-se um conjunto de questões iniciais, cujas respostas

compreendidas entre os 25 e os 34 anos (35,3%) e com menos de 25

permitem definir o perfil dos consumidores inquiridos no concelho

anos (17,6%). Em menor relevo, tem-se os indivíduos com mais de

da Ribeira Grande. Assim, dos consumidores inquiridos, 51,5% eram

65 anos (5,9%).

do sexo feminino e 45,6% do sexo masculino.

Ilustração 76. Habilitações literárias dos inquiridos.

Ilustração 74. Sexo dos inquiridos.

Ilustração 75. Idade dos inquiridos.

Em termos de habilitações literárias, verifica-se que a maioria dos inquiridos possui o ensino secundário (45,6%) e o ensino básico (26,5%), seguindo-se a licenciatura, o ensino primário e o mestrado.

64


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção A situação profissional revela que a maioria dos inquiridos são

Ilustração 78. Número de elementos do agregado familiar dos inquiridos.

trabalhadores por conta de outrem (51,5%) e estudantes (19,1%). Ilustração 77. Situação laboral dos inquiridos.

Ilustração 79. Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos inquiridos.

O agregado familiar é diversificado, havendo, no entanto,

predominância para os agregados familiares compostos por 3 e 4 elementos (67,6%) e para um rendimento mensal líquido entre 1.000 e 1.500 euros (44,1%).

65


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção No que respeita ao local de residência, constata-se que os inquiridos

de os trabalhadores se encontrarem durante parte do dia na cidade,

residem na Ribeira Grande (91,2%) e em Ponta Delgada (8,8%).

faz com que sejam consumidores na mesma.

Apesar da maioria dos indivíduos residir no concelho da Ribeira Grande, a análise dos restantes é relevante para averiguar a

Ilustração 81. Motivo de deslocação (caso não seja residente no concelho).

capacidade que o centro urbano/histórico da Ribeira Grande tem para atrair consumidores. Ilustração 80. Local de residência dos inquiridos.

Especificamente, para os não residentes no concelho, os principais motivos para a deslocação ao centro urbano/histórico são o trabalho

e visitar a família (45,5%), passear (36,4%) e ir ao café (18,2%). O fato

66


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Posteriormente, tentou-se averiguar os hábitos e principais

No que respeita às opções do tipo de compras por estabelecimento,

motivações de consumo no centro urbano/histórico da Ribeira

os consumidores elegem as lojas do centro urbano/histórico e os

Grande. Neste sentido, questionou-se os inquiridos acerca dos seus

centros comerciais para aquisição de produtos pessoais (28,4% e

hábitos de consumo por tipologias comerciais. Importa referir que se

35,6%, respetivamente).

permitiu a escolha de mais do que um estabelecimento comercial por tipo de bem de consumo. Ilustração 82. Hábitos de consumo nas lojas do centro urbano/histórico.

Além disso, as lojas do centro urbano/histórico também são escolhidas para a aquisição de equipamentos para o lar, móveis e Ilustração 83. Hábitos de consumo nos centros comerciais.

eletrodomésticos (24,5%) e os centros comerciais para a aquisição de brinquedos e lembranças (30,6%). Quanto aos supermercados e às lojas próximas de casa, estes são preferidos para aquisição de produtos alimentares/mercearia (45,% e

35,5%, respetivamente) e produtos de higiene e limpeza (42,1% e Ilustração 84. Hábitos de consumo nos supermercados.

Ilustração 85. Hábitos de consumo nas lojas próximas de casa.

36,8%, respetivamente).

67


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Ilustração 87. Características associadas aos centros comerciais.

Além disso, tentou-se entender a perceção dos consumidores para

as diferentes tipologias comerciais. Assim, foram indicadas algumas características para que estes apontassem a(s) tipologia(s) que melhor se adequa(m). Ilustração 86. Características associadas às lojas do centro urbano/histórico.

Ilustração 88. Características associadas aos supermercados.

No entender dos consumidores, as principais características atribuídas às lojas do centro urbano/histórico são a História que as envolve (17,6%), o atendimento personalizado (13,7%) e o ponto de

Aos

encontro e convívio com amigos/familiares (13,2%).

fundamentalmente a diversidade de produtos (13,0% e 14,8%,

centros

comerciais

e

aos

supermercados,

associam

respetivamente) e a facilidade de estacionamento (12,1% e 15,9%, respetivamente).

68


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto às lojas próximas de casa, as principais características

Ilustração 90. Frequência de deslocação ao centro urbano/histórico.

atribuídas pelos consumidores são a poupança de tempo (22,2%) e a confiança (19,9%). Ilustração 89. Características associadas às lojas próximas de casa.

Além disso, as deslocações ao centro urbano/histórico ocorrem principalmente durante o dia, em dias úteis (67,7%) e aos fins-desemana (24,7%). Ilustração 91. Altura em que ocorrem as deslocações ao centro urbano/histórico.

Em termos de frequência, verifica-se que a maioria dos inquiridos (52,9%) frequenta todos os dias o centro urbano/histórico da Ribeira Grande e 33,8% várias vezes por semana.

69


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção As deslocações ao centro urbano/histórico são feitas essencialmente

Ilustração 93. Motivos da realização de compras no centro urbano/histórico.

com o intuito de ir ao café (25%), ir a serviços públicos (23,3%) e passear (19,0%). Ilustração 92. Principais motivos de deslocação ao centro urbano/histórico.

Do total de respostas dadas pelos consumidores, 45,0% evidenciam a falta de estacionamento e a falta de lojas de marca como os principais

motivos

para

não

fazerem

compras

no

centro

urbano/histórico. Ilustração 94. Motivos da não realização de compras no centro urbano/histórico.

Quanto

aos

motivos

urbano/histórico,

a

para

ir

proximidade

fazer e

compras

localização

ao

centro

(43,9%),

a

possibilidade de aliar as compras ao lazer (27,2%) e a qualidade do atendimento (15,8%) são os predicados que recolhem mais respostas dos consumidores.

70


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Nas deslocações ao centro urbano/histórico a indicação vai no

sentido de serem feitas principalmente sozinho(a) (35,8%) e com a

Ilustração 96. Meio de transporte habitualmente utilizado para deslocação ao centro urbano/histórico.

família (31,1%).

Ilustração 95. Companhia na deslocação ao centro urbano/histórico.

Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos não concorda (82,4%). Ilustração 97. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.

Para além do referido, verifica-se que o meio de transporte

habitualmente utilizado pelos consumidores para deslocação ao centro urbano/histórico é o automóvel (55,9%). De realçar, ainda, que 32,4% se desloca a pé.

71


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos das perceções retiradas aquando da visita às lojas do

Em termos de publicações/edições produzidas para o centro

centro

urbano/histórico, as que mais se encontram disponíveis para

urbano/histórico,

os

consumidores

realçam

que

o

atendimento é, na sua generalidade, bom (75%) e que lhes foram

distribuição/venda

prestados todos os esclarecimentos solicitados (66,2%).

folhetos/desdobráveis (47,9%) e catálogos (21%).

Ilustração 98. Classificação do atendimento nos locais visitados no centro urbano/histórico.

junto

dos

consumidores

são

Ilustração 100. Publicações/edições sobre centro urbano/históricos disponíveis.

Ilustração 99. Prestação de todos os esclarecimentos necessários.

72


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de eventos produzidos no centro, estes são, na sua

Por fim, para incrementar a assiduidade dos consumidores no centro

maioria, classificados como regulares (55,9%), sendo a sua

urbano/histórico, estes elegem principalmente fatores relacionados

divulgação também classificada como regular (50,0%).

com a disponibilização de cafés com música ao vivo (17,5%), realização de concertos (17,1%) e de espetáculos ao ar livre (14,7%).

Ilustração 101. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico. Ilustração 103. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.

Ilustração 102. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.

73


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,

Relativamente à idade, verifica-se que os comerciantes/empregados

foi também elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas

de comércio, na sua maioria, têm idades compreendidas entre os 25

respostas permitem definir o perfil dos comerciantes/empregados

e os 44 anos (50%). Por sua vez, os comerciantes/empregados de

de comércio inquiridos no concelho da Ribeira Grande. Assim, do

comércio com mais de 55 anos representam 19,5% dos inquiridos.

total de inquiridos, 75% eram do sexo feminino e 25% do sexo masculino.

Ilustração 106. Habilitações literárias dos inquiridos. Ilustração 104. Sexo dos inquiridos.

Ilustração 105. Idade dos inquiridos.

No que se refere às habilitações literárias, constata-se que a maioria

dos comerciantes/empregados de comércio possui o ensino básico e secundário, sendo essas proporções iguais (cerca de 38,9%).

74


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Verifica-se que metade dos inquiridos são colaboradores dos

Ilustração 108. Início de atividade do estabelecimento.

estabelecimentos comerciais do centro urbano/histórico. Ilustração 107. Situação dos inquiridos perante a empresa.

No que concerne à forma jurídica das referidas empresas, destaque

para empresários em nome individual – ENI (58,3%) e sociedades por quotas (19,4%) Posteriormente, com o objetivo de melhor definir as características

Ilustração 109. Forma jurídica.

dos estabelecimentos comerciais no concelho da Ribeira Grande, foi elaborado outro conjunto de questões acerca das principais características do estabelecimento comercial. Verifica-se, assim, que cerca de 44,4% das entidades que atualmente exploram cada um dos estabelecimentos iniciou atividade, no respetivo estabelecimento, a partir do ano 2001.

75


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção A principal atividade dos estabelecimentos em questão é o comércio,

Do total dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos, a

com 86,1% das respostas, seguindo-se os serviços (8,3%) e as

quase totalidade (97,2%) indica contar com menos de 10

atividades de alojamento, restauração e similares (5,6%). Para além

trabalhadores na empresa onde trabalham ou são proprietários.

disso, praticamente todas as empresas locais têm sede registada no concelho da Ribeira Grande (94,4%).

Ilustração 112. Número médio de trabalhadores em 2014.

Ilustração 110. Atividade principal do estabelecimento.

Ilustração 111. Sede da empresa.

76


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de volume de negócios, 25,0% considera que em 2013 a

empresa alcançou um resultado inferior a 50.000 euros e 13,9%

Ilustração 114. Comparação, em termos homólogos, do volume de negócios de 2014 com 2013.

refere que este se situou entre os 51.000 e os 100.000 euros. Ilustração 113. Volume de negócios 2013.

Não obstante a situação anteriormente identificada, em termos de

previsão do volume de negócios para o futuro, a maioria das respostas aponta para um volume de negócios inferior (44,4%) ou idêntico (30,6%). Além disso, quando comparado o ano de 2014, em termos

Ilustração 115. Previsão do volume de negócios para o futuro.

homólogos, com 2013, 44,4% dos inquiridos refere que o volume de

negócios registado em 2014 é inferior. De salientar, ainda, que apenas 13,9% indica ser superior.

77


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto à conjuntura económica regional em 2014, relativamente a

Em termos da propriedade do estabelecimento, 58,3% são

2013,

arrendados e 41,7% são próprios.

na

perspetiva

da

empresa,

cerca

de

50,0%

dos

comerciantes/empregados de comércio considera que se manteve igual, enquanto que 41,7% dos inquiridos refere que esta foi pior ou

Ilustração 117. Tipo de propriedade do estabelecimento.

muito pior. Ilustração 116. Conjuntura económica regional 2014, relativamente a 2013, na perspetiva da empresa.

No caso de o estabelecimento ser arrendado, questionou-se os

inquiridos acerca do valor da renda mensal e da relação entre o custo e a área do estabelecimento.

78


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Neste sentido, 75% dos inquiridos referem que a renda mensal do

Ilustração 119. Área total do estabelecimento.

estabelecimento é inferior a 500 euros, enquanto o restante considera ser entre 501 euros e 750 euros. Ilustração 118. Renda mensal do estabelecimento.

Mais da metade dos inquiridos conclui que a relação entre a área e o custo do estabelecimento é adequada (63,2%), enquanto 36,8% constata que não é. Ilustração 120. Relação adequada entre custo e área do estabelecimento.

Relativamente à área

do estabelecimento, a maioria dos

comerciantes/empregados de comércio inquiridos responde ser inferior a 100 m2 (47,2%) e entre 101 e 200 m2 (22,2%).

79


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção De entre os vários problemas que os comerciantes/empregados de

Após

comércio se debatem no desenvolvimento da sua atividade, a falta

estabelecimentos comerciais, foi necessário analisar o comércio e o

de estacionamento (26,3%), a falta de clientela (26,3%), a

próprio centro urbano/histórico onde é desenvolvido, identificando

concorrência (14,1%) e o mau estado da rua (14,1%) são as respostas

os aspetos favoráveis e desfavoráveis existentes.

mais frequentes. Ilustração 121. Problemas no desenvolvimento da atividade.

identificação

das

principais

características

dos

Os inquiridos consideram que fazer compras (34,2%), ir a serviços públicos (27,4%) e ao café (16,4%) são os principais motivos que fazem os consumidores deslocar-se ao centro urbano/histórico. Ilustração 122. Motivos de deslocação dos consumidores ao centro urbano/histórico.

80


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Também na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, a

Por seu turno, a falta de estacionamento (43,8%) e o difícil acesso e

proximidade

circulação (17,2%) são os aspetos mais referenciados como tendo

e

localização

dos

estabelecimentos

face

aos

consumidores (33,3%), a proximidade de serviços públicos (27,3%) e

impacto

a possibilidade de aliar compras ao lazer (18,2%) são os aspetos mais

urbano/histórico.

referidos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.

negativo

na

dinâmica

do

comércio

no

centro

Ilustração 124. Aspetos que afetam, pela negativa, o comércio no centro urbano/histórico.

Ilustração 123. Aspetos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.

81


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais

vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos responde

Ilustração 126. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.

não concordar. Ilustração 125. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.

Na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, para fomentar a assiduidade de frequência do centro urbano/histórico, por parte dos consumidores, seria importante apostar em eventos de animação, essencialmente ao ar livre, com as respostas a concentrarem-se à volta dos espetáculos ao ar livre (16,5%), cafés

com música ao vivo (15,8%) e concertos (14,3%).

82


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção No que se refere ao Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos

No que concerne a opinião dos comerciantes/empregados de

Centros Urbanos, designado por Loja +, e ao Subsistema de

comércio

Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado, constata-se que

urbanos/históricos, aos fins-de-semana e em períodos noturnos,

a maioria dos inquiridos não tem conhecimento dos mesmos.

equiparando-se aos centros comerciais, a maioria defende que não

Ilustração 127. Conhecimento do programa Loja +.

acerca

da

abertura

das

lojas,

dos

centros

se deveria proceder a tais alterações. Ilustração 129. Abertura das lojas aos fins-de-semana e em períodos noturnos.

Ilustração 128. Conhecimento do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado.

83


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Não obstante, a quase totalidade dos comerciantes/empregados de

Para além do referido, a maioria concorda totalmente com o

comércio inquiridos (97,2%) refere que a publicidade seria um meio

desenvolvimento

adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.

urbano/histórico (72,2%).

Ilustração 130. Publicidade como meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.

Ilustração 131. Desenvolvimento de um website próprio para divulgação do centro urbano/histórico.

de

um

website

dedicado

ao

centro

Ilustração 132. Associação de comerciantes do centro urbano/histórico.

Também a associação de comerciantes do centro urbano/histórico, é considerada como uma mais-valia, defendida pela maioria dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos (55,6%).

84


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Para dinamizar o centro urbano/histórico, os inquiridos elegem a

Ilustração 134. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.

promoção de uma maior organização do comércio (39,5%) e a realização de iniciativas de animação sociocultural (35,8%) como as ações mais importantes a levar a cabo. Ilustração 133. Opções para dinamizar os centros urbanos/históricos.

Por último, no que respeita à divulgação dos eventos promovidos, 44,4% dos comerciantes/empregados de comércio classificam-na como boa, seguindo-se a classificação de regular, com 36,1% das respostas. Ilustração 135. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.

Quando questionados acerca dos eventos produzidos, a maioria dos inquiridos classifica-os como regulares (55,6%) e bons (38,9%).

85


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.2. Avaliação e implementação de estratégias De acordo com as melhores práticas estudadas e com as

 Apostar numa maior publicitação do centro urbano/histórico,

informações recolhidas, constata-se que poderão ser implementadas

nomeadamente através da diversificação de publicações/edições

as seguintes estratégias para reabilitação do centro urbano/histórico

sobre o mesmo;

da Ribeira Grande, para que este se possa tornar mais dinâmico, principalmente, a nível comercial:

urbano/histórico;

 Conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização de sinalética da identificação das lojas do centro urbano/histórico;  Aumentar

e

simplificar

o

 Elevar a qualidade e regularidade dos eventos no centro

estacionamento

no

centro

urbano/histórico;  Promover a implementação de lojas com marcas reconhecidas internacionalmente;  Promover a realização de espetáculos ao ar livre e de concertos;  Promover a disponibilização de cafés com música ao vivo;  Garantir uma maior organização do comércio;  Apostar na realização de iniciativas de animação sociocultural;

 Apostar numa maior divulgação dos eventos realizados no centro urbano/histórico;  Dinamizar os espaços existentes (estabelecimentos comerciais, espaços exteriores e outros complementares) para que os consumidores possam apresentar mais motivos para se deslocarem ao centro urbano/histórico;  Diversificar a oferta de produtos/serviços existente, tendo por base o rácio qualidade/preço;  Alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos, nomeadamente das 10 às 19 horas, sem interrupção;  Abertura das lojas aos fins-de-semana;

86


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.2. Avaliação e implementação de estratégias  Melhorar a iluminação pública das principais artérias comerciais e

dos jardins do centro urbano/histórico;

público;

 Melhorar a segurança no centro urbano/histórico;

 Promoção de

 Conceção de website próprio para divulgação e promoção do centro urbano/histórico, com o intuito de este adquirir uma

a

associação

de

comerciantes

do

eventos, como por exemplo “o dia

consumidor/comerciante

do

centro

urbano/histórico”

do

com

descontos, ofertas e promoções especiais;  Promoção de eventos em dias festivos, como por exemplo,

posição de maior visibilidade, reputação e acessibilidade;  Dinamizar

suspensos”, enriquecendo visual e ambientalmente o espaço

centro

música, animação e atividades próprias das festividades;

urbano/histórico no seio da Câmara do Comércio e Indústria de

 Remodelação, beneficiação e aumento do mobiliário urbano;

Ponta Delgada;

 Apostar na requalificação das zonas pedonais (mais e melhores

 Apostar na formação teórico-prática em vitrinismo, com o intuito

de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro urbano/histórico;  Apostar na formação de restauração local, por forma atrair mais consumidores, com uma oferta de maior qualidade;  Incentivar os comerciantes/moradores para a conversão das

passeios);  Facilitar o estacionamento de bicicletas;  Criar mais zonas verdes;  Manter o centro urbano/histórico limpo e florido;  Aumentar a sinalética turística;

varandas dos edifícios numa sucessão de pequenos “jardins

87


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.2. Avaliação e implementação de estratégias  Promover

de

 Incentivar a localização e instalação de novos estabelecimentos de

transportes públicos das freguesias rurais para o centro

alojamento turístico low cost, orientados para segmentos de

urbano/histórico;

turistas jovens/adultos, que trarão um efeito muito positivo à

o

melhoramento

dos

horários/frequências

 Associar a revitalização do comércio tradicional à recuperação de

revitalização do centro urbano/histórico, contribuindo não só para

património e à reabilitação urbana, de modo a tornar o centro

a dinamização económica desta área, mas também para uma

urbano/histórico mais atrativo, hospitaleiro e habitável. A forma

maior diversificação do seu “mix” social e cultural, com efeitos no

mais imediata de revitalizar o comércio tradicional é fomentando

reforço das suas vivências e sociabilidades;

mais ocupação das habitações de proximidade e trazer mais “vida” ao centro urbano/histórico;

 Facilitar o processo burocrático e administrativo para a instalação de esplanadas de restauração e cafés e criação de incentivos

 Incentivar os comerciantes a apresentarem candidaturas ao

específicos para o envolvimento e sensibilização de proprietários

Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos,

e empresários para as vantagens associadas à criação destes

Loja + e ao Urbanismo Sustentável Integrado;

espaços ao ar livre. Ao apelarem ao encontro e à vivência

 Associar os planos de reabilitação urbana ao eixo de Urbanismo

Sustentável Integrado;

conjunta num mesmo espaço público, são instrumentos propiciadores de um reforço das vivências e sociabilidades urbanas;

 Captar indústrias tecnológicas para criar mais emprego e, assim,

melhor promover o comércio;

88


5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.2. Avaliação e implementação de estratégias  Intensificar a programação de atividades culturais e artísticas que,

 Fomentar ações locais de sensibilização sobre arquitetura e

pelas suas características específicas, demonstrem um forte

reabilitação, procurando promover o envolvimento de diversos

potencial de interação e capacidade de envolvimento de

parceiros setoriais (por exemplo, universidades e centros de

diferentes públicos, como residentes, trabalhadores, turistas e

investigação; entidades formadoras especializadas na área da

visitantes do centro de urbano/histórico;

arquitetura,

 Integrar sistematicamente os diversos valores arquitetónicos,

reabilitação

urbana,

conservação e

restauro;

entidades públicas e privadas ligadas à valorização e proteção do

centro

património, entre outros), através da realização ou promoção

urbano/histórico, através do recurso a uma multiplicidade de

conjunta de programas de seminários e conferências dedicados a

arqueológicos

e

urbanísticos

presentes

no

instrumentos e suportes comunicacionais, como por exemplo a

estas temáticas.

criação de roteiros temáticos e turísticos; disponibilização on-line de conteúdos associados ao espaço, à sua História e aos seus mais

relevantes ativos – que, simultaneamente, contribuam para aumentar o reconhecimento público do centro urbano/histórico, da sua importância e singularidade, bem como permitir um fácil acesso a conteúdos informativos atualizados e de qualidade, especialmente

dedicados

aos

seus

valores

históricos

e

patrimoniais; e

89


5. OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DA ILHA DE SÃO MIGUEL

5.3. O CASO DE

LAGOA

90


5.3. O CASO DE LAGOA A Lagoa é um concelho situado a sul da ilha da ilha de São Miguel e

 Praça da República;

conta com cinco freguesias. O seu centro urbano/histórico encontra-

 Rua da Trindade;

-se repartido três das freguesias, nomeadamente:

 Rua da Igreja; e

 Nossa Senhora do Rosário:

 Rua da Vila Nova.

 Rua das Alminhas;

As principais artérias comerciais do centro urbano/histórico de Lagoa

 Avenida Infante Dom Henrique;

são a Rua da Trindade, a Rua das Alminhas, a Rua Doutor José

 Rua 25 de Abril;

Pereira Botelho, a Avenida Infante Dom Henrique e a Rua Doutor

 Rua Doutor José Pereira Botelho;

Filomeno da Câmara.

 Rua do Porto/Porto dos Carneiros;  Rua Padre Mariano Furtado Mendonça; e  Rua Herculano Amorim Ferreira

De acordo com a delimitação do centro urbano/histórico, constata-

-se que este concentra alguns serviços e espaços comerciais, como bancos, cafés, restaurantes e minimercados.

 Santa Cruz:  Rua Doutor Filomeno da Câmara;  Rua Gaspar Frutuoso;

 Praça da República Portuguesa; e  Largo do Teatro.

 Água de Pau:

Especificamente, a nível comercial, os estabelecimentos/negócios existentes são maioritariamente familiares e ainda muito assentes no comércio tradicional. Contudo, de forma dispersa e pontual, já se começa a observar a introdução de ligeiras alterações, com a abertura de estabelecimentos mais modernos e com novos

conceitos de negócio.

 Rua Manuel Augusto Amaral;

91


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Como parte integrante do estudo, procedeu-se ao levantamento de

espaços com atividade e disponíveis, para efeitos de comércio e/ou

Ilustração 138. Atividade outrora desenvolvida nos espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico.

serviços, no centro urbanos/histórico de Lagoa (anexo V). Ilustração 136. Espaços com atividades Ilustração 137. Atividade desenvolvida versus espaços disponíveis no centro nos espaços em funcionamento no urbano/histórico. centro urbano/histórico.

Por sua vez, dos estabelecimentos fechados, 77,8% estão afetos a comércio/serviços e 22,2% a comércio. Do levantamento efetuado aos estabelecimentos comerciais,

Do

levantamento

efetuado,

verificou-se

que

92,0%

dos

estabelecimentos comerciais estão em atividade, dos quais 63,1% afetos a comércio, 20,4% a serviços e 16,5% a comércio/serviços.

atualmente fechados, no centro urbano/histórico de Lagoa, constatou-se que dois dos estabelecimentos estão disponíveis para arrendar. Sobre os restantes, no local, não foi possível obter qualquer

informação.

92


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção No entanto, com base na informação do Portalimo e das imobiliárias

NOW e Real Living, verifica-se que no concelho de Lagoa, existem, atualmente,

espaços

comerciais

disponíveis

para

compra,

nomeadamente uma loja e o Rosário Aparthotel. O preço de venda é de 150.000 e 800.000 euros, respetivamente. Ilustração 139. Espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico (freguesia, tipologia e informações sobre compra/arrendamento). Centro urbano/histórico de Lagoa Freguesia

Tipologia

Compra ∆ Preço

Arrendamento €/m²

∆ Preço

€/m²

Nossa Senhora do Rosário

Aparthotel

800.000 € - 800.000 €

-

-

-

Nossa Senhora do Rosário

Loja

150.000 € - 150.000 €

1.293 €

-

-

Fonte: Portalimo, NOW e Real Living.

93


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Tendo em consideração o objetivo do presente estudo, tornou-se

assunto em estudo. Para além dos consumidores, foram também

necessária

inquiridos 30 comerciantes/empregados de comércio do centro

a

comportamentos

observação e

e

atitudes

consequente dos

avaliação

dos

consumidores

e

urbano/histórico.

comerciantes/empregados de comércio face ao comércio no centro urbano/histórico de Lagoa.

Por fim, importa referir que o universo em questão, mais do que a população residente e os seus comerciantes/empregados de

O principal objetivo foi percecionar e perceber os hábitos de

comércio, abrange também os indivíduos cujos hábitos de consumo

consumo existentes e averiguar a imagem que os mesmos possuem

se localizam centro urbano/histórico de Lagoa.

do centro urbano/histórico de Lagoa e da oferta existente. Sendo as cidades espaços dinâmicos que interagem entre si, os consumidores que as frequentam não são necessariamente os seus

residentes, pelo que não é possível, à priori, traçar um perfil de consumidor com base nos dados da população residente.

Desta forma, foi retirada uma amostra de consumidores, a qual permite a definição de um intervalo de confiança de cerca de 90%, com uma margem de erro de cerca de 10%, possibilitando a obtenção de dados fiáveis para o fundamento e desenvolvimento do

94


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,

No que se refere à idade, destaca-se a presença de indivíduos com

foi elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas respostas

menos de 25 anos (27,9%) e com idades compreendidas entre os 25

permitem definir o perfil dos consumidores inquiridos no concelho

e os 34 anos (25,0%). Em menor relevo, surgem os indivíduos com

de Lagoa. Assim, dos consumidores inquiridos, 55,9% eram do sexo

mais de 55 anos (13,2%).

feminino e 39,7% do sexo masculino.

Ilustração 142. Habilitações literárias dos inquiridos.

Ilustração 140. Sexo dos inquiridos.

Ilustração 141. Idade dos inquiridos.

Em termos de habilitações literárias, verifica-se que a maioria da amostra possui o ensino secundário (45,6%) e o ensino básico (32,4%), seguindo-se o ensino primário (13,2%) e a licenciatura (7,4%).

95


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção A situação profissional revela que a maioria dos inquiridos são

Ilustração 144. Número de elementos do agregado familiar dos inquiridos.

trabalhadores por conta de outrem (41,2%) e estudantes (23,5%). Ilustração 143. Situação laboral dos inquiridos.

Ilustração 145. Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos inquiridos.

O agregado familiar é diversificado, havendo, no entanto,

predominância para os agregados familiares compostos por 3 e 4 elementos (58,8%) e para um rendimento mensal líquido inferior a 1.000 euros (47,1%).

96


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção No que respeita ao local de residência, constata-se que a maioria dos

(66,7%) e passear (20,0%). O fato de os trabalhadores se

inquiridos reside no concelho de Lagoa, seguindo-se Ponta Delgada

encontrarem durante parte do dia na cidade, faz com que sejam

(11,8%), Ribeira Grande (2,9%) e, por último, Vila Franca do Campo

consumidores na mesma. Esta influência é também visível nas

(1,5%). Apesar de 69,1% dos indivíduos residir no concelho de Lagoa,

restantes motivações, pois 13,4% dos consumidores frequenta

a análise dos restantes 30,9% é relevante para averiguar a

igualmente o centro urbano/histórico para fazer compras e ir ao café.

capacidade que o centro urbano/histórico de Lagoa tem para atrair

consumidores.

Ilustração 147. Motivo de deslocação (caso não seja residente no concelho).

Ilustração 146. Local de residência dos inquiridos.

Especificamente, para os não residentes no concelho, os principais

motivos para a deslocação ao centro urbano/histórico são o trabalho

97


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Numa segunda fase, tentou-se averiguar os hábitos e principais

No que respeita às opções do tipo de compras por estabelecimento,

motivações de consumo no centro urbano/histórico de Lagoa. Neste

os consumidores elegem as lojas do centro urbano/histórico para a

sentido, questionou-se os inquiridos acerca dos seus hábitos de

aquisição de equipamentos para o lar, móveis e eletrodomésticos

consumo por tipologias comerciais. Importa referir que se permitiu a

(30,4%) e de brinquedos e lembranças (21,5%).

escolha de mais do que um estabelecimento comercial por tipo de bem de consumo. Ilustração 148. Hábitos de consumo nas lojas do centro urbano/histórico.

Quanto aos centros comerciais, estes são preferidos na aquisição de produtos pessoais, como vestuário, calçado e acessórios (33,6%) e Ilustração 149. Hábitos de consumo nos centros comerciais.

equipamentos para o lar (27,6%). Por fim, os supermercados e as lojas próximas de casa são escolhidos para aquisição de produtos alimentares/mercearia (43,5% e 30,6%, respetivamente) e produtos de higiene e limpeza (39,1% e 27,1%,

respetivamente). Ilustração 150. Hábitos de consumo nos supermercados.

Ilustração 151. Hábitos de consumo nas lojas próximas de casa.

98


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Além disso, tentou-se entender a perceção dos consumidores para

Ilustração 153. Características associadas aos centros comerciais.

as diferentes tipologias comerciais. Assim, foram indicadas algumas características para que estes apontassem a(s) tipologia(s) que melhor se adequa(m). Ilustração 152. Características associadas às lojas do centro urbano/histórico.

Ilustração 154. Características associadas aos supermercados.

No entender dos consumidores, as principais características atribuídas às lojas do centro urbano/histórico são a História que as envolve

(20,2%),

o

ponto

de

encontro

e

convívio

com

amigos/familiares (13,6%) e a confiança (13,1%). Aos centros

comerciais, associam fundamentalmente a diversidade de produtos, a animação e a qualidade, com cerca de 11,3% cada.

Por sua vez, para os supermercados indicam o preço (13,4%) e a diversidade de produtos (13,0%), como principais características diferenciadoras.

99


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto às lojas próximas de casa, as principais características

Ilustração 156. Frequência de deslocação ao centro urbano/histórico.

atribuídas pelos consumidores são o ponto de encontro e convívio com amigos/familiares (20,2%), o atendimento personalizado (14,6%) e a confiança (13,5%). Ilustração 155. Características associadas às lojas próximas de casa.

Além disso, as deslocações ao centro urbano/histórico ocorrem principalmente durante o dia, em dias úteis (72,7%) e aos fins-desemana (22,7%).

Ilustração 157. Altura em que ocorrem as deslocações ao centro urbano/histórico.

Em termos de frequência, verifica-se que a maior parte dos inquiridos (67,6%) frequenta o centro urbano/histórico de Lagoa todos os dias, 22,1% várias vezes por semana e 5,9% uma vez por semana.

100


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção As deslocações ao centro urbano/histórico são feitas essencialmente

Ilustração 159. Motivos da realização de compras no centro urbano/histórico.

com o intuito de passear (28,7%), ir a serviços públicos (22,6%) e ao café (17,4%). Ilustração 158. Principais motivos de deslocação ao centro urbano/histórico.

Do total de respostas dadas pelos consumidores, 56,5% indicam a falta de estacionamento e o encerramento das lojas à hora de almoço como os principais motivos para não fazerem compras no centro urbano/histórico. Ilustração 160. Motivos da não realização de compras no centro urbano/histórico.

Quanto

aos

motivos

urbano/histórico,

a

para

ir

proximidade

fazer e

compras

localização

ao

centro

(57,4%),

a

possibilidade de aliar as compras ao lazer (18,8%) e a qualidade do atendimento (8,9%) são os predicados que colhem mais respostas dos consumidores.

101


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Nas deslocações ao centro urbano/histórico a indicação vai no

sentido de serem feitas principalmente sozinho(a) (47,7%) e com os

Ilustração 162. Meio de transporte habitualmente utilizado para deslocação ao centro urbano/histórico.

amigos (20,9%).

Ilustração 161. Companhia na deslocação ao centro urbano/histórico.

A maioria dos inquiridos não concorda com o fecho total do trânsito

das principais vias no centro urbano/histórico. Ilustração 163. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.

Para além do referido, verifica-se que o meio de transporte

habitualmente utilizado pelos consumidores para deslocação ao centro urbano/histórico é o automóvel (50,0%). De realçar que 45,6% dos inquiridos desloca-se a pé.

102


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos das perceções retiradas aquando da visita às lojas do

Em termos de publicações/edições produzidas para o centro

centro

urbano/histórico, as que mais se encontram disponíveis para

urbano/histórico,

os

consumidores

realçam

que

o

atendimento é, na sua generalidade, bom (48,5%) e que lhes foram

distribuição/venda

junto

dos

prestados todos os esclarecimentos solicitados (55,9%).

folhetos/desdobráveis

(51,6%),

texto

Ilustração 164. Classificação do atendimento nos locais visitados no centro urbano/histórico.

consumidores fotocopiado

(11,8%)

são e

catálogos (11,8%). Ilustração 166. Publicações/edições sobre centro urbano/históricos disponíveis.

Ilustração 165. Prestação de todos os esclarecimentos necessários.

103


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de eventos produzidos no centro, estes são, na sua

Por fim, para incrementar a assiduidade dos consumidores no centro

maioria, classificados como regulares (55,9%), sendo a sua

urbano/histórico, estes elegem principalmente fatores relacionados

divulgação também classificada como regular (52,9%).

com a realização de espetáculos ao ar livre (20,7%), cafés com música ao vivo (17,1%) e realização de concertos (16,1%).

Ilustração 167. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico. Ilustração 169. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.

Ilustração 168. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.

104


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,

Relativamente à idade, verifica-se que os comerciantes/empregados

foi também elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas

de comércio, na sua maioria, pertencem à faixa etária dos 25 aos 44

respostas permitem definir o perfil dos comerciantes/empregados

anos (73,3%). Por sua vez, os inquiridos com mais de 55 anos

de comércio inquiridos no concelho de Lagoa. Assim, do total de

representam 20,0% da amostra.

inquiridos, 66,7% eram do sexo feminino e 33,3% do sexo masculino. Ilustração 172. Habilitações literárias dos inquiridos. Ilustração 170. Sexo dos inquiridos.

Ilustração 171. Idade dos inquiridos.

No que se refere às habilitações literárias, constata-se que a maioria

dos comerciantes/empregados de comércio possui o ensino básico, seguindo-se o ensino secundário com 30% das respostas.

105


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção A maioria dos inquiridos são proprietários dos estabelecimentos

Ilustração 174. Início de atividade do estabelecimento.

comerciais do centro urbano/histórico, isto é, comerciantes. Ilustração 173. Situação dos inquiridos perante a empresa.

No que concerne à forma jurídica das referidas empresas, destaque

para os empresários em nome individual – ENI (56,7%) e as Posteriormente, com o objetivo de melhor definir as características

dos estabelecimentos comerciais no concelho de Lagoa, elaborou-se

sociedades unipessoais (16,7%). Ilustração 175. Forma jurídica.

outro conjunto de questões acerca das principais características do estabelecimento comercial. Verifica-se, assim, que a maioria das entidades que atualmente exploram cada um dos estabelecimentos iniciou atividade, no respetivo estabelecimento, a partir do ano 2001 (66,7%).

106


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção A principal atividade dos estabelecimentos em questão é o comércio,

Do total dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos, a

com 73,3% das respostas. Em menor destaque surgem os serviços

quase totalidade (93,3%) refere contar com menos de 10

(23,3%) e as atividades de alojamento, restauração e similares

trabalhadores na empresa onde trabalham ou são proprietários.

(3,3%). Para além disso, praticamente todas as empresas locais têm sede registada no concelho de Lagoa (96,7%).

Ilustração 178. Número médio de trabalhadores em 2014.

Ilustração 176. Atividade principal do estabelecimento.

Ilustração 177. Sede da empresa.

107


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de volume de negócios, 33,3% considera que, em 2013, a

empresa registou um resultado inferior a 50.000 euros e 13,3%

Ilustração 180. Comparação, em termos homólogos, do volume de negócios de 2014 com 2013.

situado entre os 51.000 e os 100.000 euros.

Além disso, quando comparado o ano de 2014, em termos homólogos, com 2013, 40% dos inquiridos refere que o volume de negócios registado em 2014 é inferior. De salientar, ainda, que apenas 13,3% indica ser superior. Não obstante a situação anteriormente identificada, em termos de Ilustração 179. Volume de negócios 2013.

previsão do volume de negócios para o futuro, a maioria das respostas aponta para um volume de negócios idêntico (43,3%) ou superior (23,3%). Ilustração 181. Previsão do volume de negócios para o futuro.

108


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto à conjuntura económica regional em 2014, relativamente a

Ilustração 183. Tipo de propriedade do estabelecimento.

2013, na perspetiva da empresa, 63,3% dos inquiridos considera que se manteve igual, enquanto que 36,7% dos inquiridos refere que esta foi pior ou muito pior.

Ilustração 182. Conjuntura económica regional 2014, relativamente a 2013, na perspetiva da empresa.

No caso de o estabelecimento ser arrendado, questionou-se os

inquiridos acerca do valor da renda mensal e da relação entre o custo e a área do estabelecimento.

Em termos da propriedade do estabelecimento, estes são, na sua maioria, estabelecimentos próprios (56,7%) em contraste com os arrendados (40,0%).

109


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Neste sentido, 72,7% dos inquiridos refere que a renda mensal do

Ilustração 185. Área total do estabelecimento.

estabelecimento é inferior a 500 euros.

Ilustração 184. Renda mensal do estabelecimento.

A maioria dos comerciantes/empregados de comércio conclui que a relação entre a área e o custo do estabelecimento é adequada (89,7%), enquanto 10,3% constata que não é.

Relativamente à área

do estabelecimento, a maioria dos

Ilustração 186. Relação adequada entre custo e área do estabelecimento.

comerciantes/empregados de comércio inquiridos responde ser inferior a 100m2 (56,7%).

110


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção De entre os vários problemas que os comerciantes/empregados de

Os comerciantes/empregados de comércio consideram que ir a

comércio se debatem no desenvolvimento da sua atividade, a falta

serviços públicos (32,2%), ir ao café (20,3%) e passear (15,3%) são os

de clientela (39,6%), a falta de estacionamento (26,4%) e a

principais motivos que fazem os consumidores deslocar-se ao centro

concorrência (13,2%) são as respostas mais frequentes.

urbano/histórico.

Ilustração 187. Problemas no desenvolvimento da atividade.

Após

identificação

das

principais

características

Ilustração 188. Motivos de deslocação dos consumidores ao centro urbano/histórico.

dos

estabelecimentos comerciais, foi necessário analisar o comércio e o próprio centro urbano/histórico onde é desenvolvido, identificando os aspetos favoráveis e desfavoráveis existentes.

111


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Também na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, a

A falta de estacionamento (43,4%), o difícil acesso e circulação

proximidade

aos

(18,9%), a falta de lojas de marca (13,2%) e o encerramento das lojas

consumidores (44,4%), a proximidade de serviços públicos (35,2%) e

à hora de almoço (13,2%) são os aspetos mais referenciados como

a possibilidade de aliar compras ao lazer (9,3%) são os aspetos mais

tendo impacto negativo na dinâmica do comércio no centro

referidos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.

urbano/histórico.

e

localização

dos

estabelecimentos

face

Ilustração 190. Aspetos que afetam, pela negativa, o comércio no centro urbano/histórico. Ilustração 189. Aspetos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.

112


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais

concertos (20,8%) e instalação de lojas com marca reconhecidas

vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos responde

internacionalmente (16,7%).

não concordar.

Ilustração 192. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.

Ilustração 191. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.

Na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, para fomentar a assiduidade de frequência do centro urbano/histórico, por parte dos consumidores, seria importante apostar em eventos de animação, essencialmente ao ar livre, com as respostas a concentrarem-se à volta dos espetáculos ao ar livre (22,2%),

113


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção No que se refere ao Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos

No que concerne a opinião dos comerciantes/empregados de

Centros Urbanos, designado por Loja +, e ao Subsistema de

comércio

Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado, constata-se que

urbanos/históricos, aos fins-de-semana e em períodos noturnos,

a maioria dos inquiridos não tem conhecimento dos mesmos.

equiparando-se aos centros comerciais, a maioria defende que não

Ilustração 193. Conhecimento do programa Loja +.

acerca

da

abertura

das

lojas,

dos

centros

se deveria proceder a tais alterações. Ilustração 195. Abertura das lojas aos fins-de-semana e em períodos noturnos.

Ilustração 194. Conhecimento do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado.

114


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Não obstante, a quase totalidade dos comerciantes/empregados de

comércio inquiridos (93,3%) refere que a publicidade seria um meio

Ilustração 197. Desenvolvimento de um website próprio para divulgação do centro urbano/histórico.

adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.

Para além do referido, a maioria concorda totalmente com o desenvolvimento

de

um

website

dedicado

ao

centro

urbano/histórico (80,0%). Ilustração 196. Publicidade como meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.

Também a associação de comerciantes do centro urbano/histórico, é

considerada como uma mais-valia, defendida pela maioria dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos (66,7%). Ilustração 198. Associação de comerciantes do centro urbano/histórico.

115


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Para dinamizar o centro urbano/histórico, os inquiridos elegem a

Ilustração 200. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.

promoção de uma maior organização do comércio (39,7%) e a realização de iniciativas de animação sociocultural (36,5%) como as ações mais importantes a levar a cabo.

Ilustração 199. Opções para dinamizar os centros urbanos/históricos.

Por último, no que respeita à divulgação dos eventos promovidos,

43,3% dos comerciantes/empregados de comércio classificam-na como regular, seguindo-se a classificação de boa, com 40,0% das respostas. Ilustração 201. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.

Quando questionados acerca dos eventos produzidos, a maioria dos inquiridos classifica-os como regulares (70%).

116


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.2. Avaliação e implementação de estratégias De acordo com as melhores práticas estudadas e com as

 Promover a disponibilização de cafés com música ao vivo;

informações recolhidas, constata-se que poderão ser implementadas

 Apostar numa maior publicitação do centro urbano/histórico,

as seguintes estratégias para reabilitação do centro urbano/histórico

nomeadamente através da diversificação de publicações/edições

de Lagoa, para que este se possa tornar mais dinâmico, principalmente, a nível comercial:

sobre o mesmo;  Garantir uma maior organização do comércio;

 Definir uma nova delimitação de centro urbano/histórico, para que este não permaneça tão disperso. Por exemplo, através da

 Apostar na realização de iniciativas de animação sociocultural;

expansão da zona considerada urbana/histórica da freguesia de

 Dinamizar os espaços existentes (estabelecimentos comerciais,

Nossa Senhora do Rosário, considerada como o “centro” do

espaços exteriores e outros complementares) para que os

concelho de Lagoa;

consumidores possam apresentar mais motivos para se

 Aumentar

e

simplificar

o

estacionamento

no

centro

urbano/histórico;  Alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos,

nomeadamente das 10 às 19 horas, sem interrupção;  Abertura das lojas aos fins-de-semana;

 Promover a realização de espetáculos ao ar livre e de concertos;

deslocarem ao centro urbano/histórico;  Diversificar a oferta de produtos/serviços existente, tendo por base o rácio qualidade/preço;

 Melhorar a iluminação pública das principais artérias comerciais e dos jardins do centro urbano/histórico;  Conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização de sinalética da identificação das lojas do centro urbano/histórico;

117


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.2. Avaliação e implementação de estratégias  Elevar a qualidade e regularidade dos eventos no centro

urbano/histórico;

 Incentivar os comerciantes/moradores para a conversão das

varandas dos edifícios numa sucessão de pequenos “jardins

 Apostar numa maior divulgação dos eventos realizados no centro

suspensos”, enriquecendo visual e ambientalmente o espaço público;

urbano/histórico;  Conceção de website próprio para divulgação e promoção do

 Promoção de

eventos, como por exemplo “o dia

centro urbano/histórico, com o intuito de este adquirir uma

consumidor/comerciante

posição de maior visibilidade, reputação e acessibilidade;

descontos, ofertas e promoções especiais;

 Dinamizar

a

associação

de

comerciantes

do

centro

urbano/histórico no seio da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada;

 Apostar na formação teórico-prática em vitrinismo, com o intuito de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro urbano/histórico;  Apostar na formação de restauração local, por forma atrair mais consumidores, com uma oferta de maior qualidade;

do

centro

urbano/histórico”

do com

 Promoção de eventos em dias festivos, como por exemplo,

música, animação e atividades próprias das festividades;  Remodelação, beneficiação e aumento do mobiliário urbano;

 Apostar na requalificação das zonas pedonais (mais e melhores passeios);  Facilitar o estacionamento de bicicletas;  Criar mais zonas verdes;  Aumentar a sinalética turística;

 Manter o centro urbano/histórico limpo e florido;

118


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.2. Avaliação e implementação de estratégias  Promover

de

 Incentivar a localização e instalação de novos estabelecimentos de

transportes públicos das freguesias rurais para o centro

alojamento turístico low cost, orientados para segmentos de

urbano/histórico;

turistas jovens/adultos, que trarão um efeito muito positivo à

o

melhoramento

dos

horários/frequências

 Associar a revitalização do comércio tradicional à recuperação de

revitalização do centro urbano/histórico, contribuindo não só para

património e à reabilitação urbana, de modo a tornar o centro

a dinamização económica desta área, mas também para uma

urbano/histórico mais atrativo, hospitaleiro e habitável. A forma

maior diversificação do seu “mix” social e cultural, com efeitos no

mais imediata de revitalizar o comércio tradicional é fomentando

reforço das suas vivências e sociabilidades;

mais ocupação das habitações de proximidade e trazer mais “vida” ao centro urbano/histórico;

 Facilitar o processo burocrático e administrativo para a instalação de esplanadas de restauração e cafés e criação de incentivos

 Incentivar os comerciantes a apresentarem candidaturas ao

específicos para o envolvimento e sensibilização de proprietários

Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos,

e empresários para as vantagens associadas à criação destes

Loja + e ao Urbanismo Sustentável Integrado;

espaços ao ar livre. Ao apelarem ao encontro e à vivência

 Associar os planos de reabilitação urbana ao eixo de Urbanismo

Sustentável Integrado;

conjunta num mesmo espaço público, são instrumentos propiciadores de um reforço das vivências e sociabilidades urbanas;

 Captar indústrias tecnológicas para criar mais emprego e, assim,

melhor promover o comércio;

119


5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.2. Avaliação e implementação de estratégias  Intensificar a programação de atividades culturais e artísticas que,

 Fomentar ações locais de sensibilização sobre arquitetura e

pelas suas características específicas, demonstrem um forte

reabilitação, procurando promover o envolvimento de diversos

potencial de interação e capacidade de envolvimento de

parceiros setoriais (por exemplo, universidades e centros de

diferentes públicos, como residentes, trabalhadores, turistas e

investigação; entidades formadoras especializadas na área da

visitantes do centro de urbano/histórico;

arquitetura,

 Integrar sistematicamente os diversos valores arquitetónicos,

reabilitação

urbana,

conservação e

restauro;

entidades públicas e privadas ligadas à valorização e proteção do

centro

património, entre outros), através da realização ou promoção

urbano/histórico, através do recurso a uma multiplicidade de

conjunta de programas de seminários e conferências dedicados a

arqueológicos

e

urbanísticos

presentes

no

instrumentos e suportes comunicacionais, como por exemplo a

estas temáticas.

criação de roteiros temáticos e turísticos; disponibilização on-line de conteúdos associados ao espaço, à sua História e aos seus mais

relevantes ativos – que, simultaneamente, contribuam para aumentar o reconhecimento público do centro urbano/histórico, da sua importância e singularidade, bem como permitir um fácil acesso a conteúdos informativos atualizados e de qualidade, especialmente

dedicados

aos

seus

valores

históricos

e

patrimoniais; e

120


5. OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DA ILHA DE SÃO MIGUEL

5.4. O CASO DE

VILA FRANCA DO CAMPO

121


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO

Vila Franca do Campo é um concelho composto por seis freguesias.

Apesar da existência de diversos estabelecimentos comerciais, o centro urbano/histórico de Lagoa é essencialmente caracterizado

De acordo com a delimitação do centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo, constata-se que este concentra alguns serviços, espaços comerciais e equipamentos de saúde e ensino. Assim, as principais artérias comerciais do centro são a Rua Teófilo de Braga, a Rua Almirante Gago Coutinho e a Rua Visconde da

Palmeira.

pelo seu património cultural e arquitetónico, a exemplo o Teatro, o Centro Cultural e o Museu.

Por fim de realçar as instituições públicas presentes no centro urbano/histórico, tais como, a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia, o Centro de Saúde e o Tribunal, assim como diversas associações e coletividades de caráter social, cultural e desportivo.

A nível comercial, os estabelecimentos/negócios existentes são

maioritariamente familiares e ainda muito assentes num comércio tradicional. Contudo, de forma dispersa e pontual, já se começa a observar a introdução de ligeiras alterações, com a abertura de novos estabelecimentos e com atualizados conceitos de negócio.

122


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO Ilustração 202. Delimitação do centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo.

Fonte: Câmara Municipal de Vila Franca do Campo.

123


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Como parte integrante do estudo, procedeu-se ao levantamento de

espaços com atividade e disponíveis, para efeitos de comércio e/ou

Ilustração 205. Atividade outrora desenvolvida nos espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico.

serviços, no centro urbanos/histórico de Vila Franca do Campo (anexo VI). Ilustração 203. Espaços com atividades Ilustração 204. Atividade desenvolvida versus espaços disponíveis no centro nos espaços em funcionamento no urbano/histórico. centro urbano/histórico.

Por sua vez, dos estabelecimentos fechados, 62,5% estão afetos a

comércio/serviços, 25% a comércio e 12,5% a serviços. Do levantamento efetuado aos estabelecimentos fechados no centro

urbano/histórico de Vila Franca do Campo, não é possível indicar se Do

levantamento

efetuado,

verificou-se

que

90,4%

dos

os mesmos estão para venda ou arrendamento.

estabelecimentos comerciais estão em atividade, dos quais 56,0% afetos a comércio, 22,7% a comércio/serviços e 21,3% a serviços.

124


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Por sua vez, o Portalimo e as imobiliárias A.Machado, ERA e Real

Living indicam-nos que, atualmente, existem espaços comerciais disponíveis, nomeadamente lojas, para venda, na freguesia de São Miguel, cujo preço de venda, por metro quadrado, é de cerca de 1.462 euros. Ilustração 206. Espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico (freguesia, tipologia e informações sobre compra/arrendamento). Centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo Freguesia

Tipologia

Compra

Arrendamento

∆ Preço

€/m²

∆ Preço

€/m²

São Miguel

Escritório

-

-

1.400 € - 1.400 €

-

São Miguel

Loja

-

-

2.500 € - 2.500 €

34,72 €

São Miguel

Lojas (3)

97.500 € - 156.500 €

1.462 €

-

-

Fonte: Portalimo, Remax, ERA e A.Machado.

Para arrendamento encontram-se igualmente disponíveis um escritório e uma loja, cujas rendas são de 1.400 euros e 2.500 euros, respetivamente.

125


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Tendo em consideração o objetivo do presente estudo, tornou-se

obtenção de dados fiáveis para o fundamento e desenvolvimento do

necessária

a

comportamentos

observação e

e

atitudes

consequente dos

avaliação

dos

assunto em estudo. Para além dos consumidores, foram também

consumidores

e

inquiridos 30 comerciantes/empregados de comércio do centro

comerciantes/empregados de comércio face ao comércio no centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo.

urbano/histórico. Por fim, importa referir que o universo em questão, mais do que a

O principal objetivo foi percecionar e perceber os hábitos de

população residente e os seus comerciantes/empregados de

consumo existentes e averiguar a imagem que os mesmos possuem

comércio, abrange também os indivíduos cujos hábitos de consumo

do centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo e da oferta

se localizam centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo.

existente. Sendo as cidades espaços dinâmicos que interagem entre si, os

consumidores que as frequentam não são necessariamente os seus residentes, pelo que não é possível, à priori, traçar um perfil de consumidor com base nos dados da população residente. Desta forma, foi retirada uma amostra de consumidores, a qual permite a definição de um intervalo de confiança de cerca de 90%, com uma margem de erro de cerca de 10%, possibilitando a

126


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,

No que se refere à idade, destaque para os indivíduos com idades

foi elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas respostas

compreendidas entre os 25 e os 34 anos (43,8%) e com menos de 25

permitem definir o perfil dos consumidores inquiridos no concelho

anos (20,3%). Em menor relevo, surgem os indivíduos com mais de

de Vila Franca do Campo. Assim, dos consumidores inquiridos, 54,7%

55 anos (7,9%).

eram do sexo masculino e 39,1% do sexo feminino. Ilustração 209. Habilitações literárias dos inquiridos. Ilustração 207. Sexo dos inquiridos.

Ilustração 208. Idade dos inquiridos.

Em termos de habilitações literárias, verifica-se a maioria da amostra possui o ensino básico (35,9%) e secundário (31,3%).

127


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção A situação profissional revela que a maioria dos inquiridos são

Ilustração 211. Número de elementos do agregado familiar dos inquiridos.

trabalhadores por conta de outrem (45,3%) e desempregados (17,2%). Ilustração 210. Situação laboral dos inquiridos.

Ilustração 212. Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos inquiridos.

O agregado familiar é diversificado, havendo, no entanto, predominância para os agregados familiares compostos por 3 e 4 elementos (67,2%) e para um rendimento mensal líquido inferior a 1.000 euros (48,4%).

128


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção No que respeita ao local de residência, constata-se que a maioria dos

consumidores na mesma. Esta influência é também visível nas

inquiridos reside em Vila Franca do Campo, seguindo-se a Ribeira

restantes motivações, pois 25,1% dos consumidores frequenta

Grande (4,7%), Ponta Delgada (3,1%) e Lagoa (1,6%). Apesar de

igualmente o centro urbano/histórico para ir ao restaurante/café e

90,6% dos indivíduos residir no concelho de Vila Franca do Campo, a

passear.

análise dos restantes 9,4% é relevante para averiguar a capacidade que o centro urbano/histórico do concelho tem para atrair

Ilustração 214. Motivo de deslocação (caso não seja residente no concelho).

consumidores. Ilustração 213. Local de residência dos inquiridos.

Especificamente, para os não residentes no concelho, os principais motivos para a deslocação ao centro urbano/histórico são o trabalho (50,0%) e fazer compras (25,0%). O fato dos trabalhadores se encontrarem durante parte do dia na cidade, faz com que sejam

129


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Numa segunda fase, tentou-se averiguar os hábitos e principais

No que respeita às opções do tipo de compras por estabelecimento,

motivações de consumo no centro urbano/histórico de Vila Franca

os consumidores elegem as lojas do centro urbano/histórico para

do Campo. Neste sentido, questionou-se os inquiridos acerca dos

aquisição de equipamentos para o lar (29,7%) e produtos pessoais

seus hábitos de consumo por tipologias comerciais. Importa referir

(21,6%).

que se permitiu a escolha de mais do que um estabelecimento comercial por tipo de bem de consumo. Ilustração 215. Hábitos de consumo nas lojas do centro urbano/histórico.

Ilustração 216. Hábitos de consumo nos centros comerciais.

Também os centros comerciais são escolhidos para aquisição de produtos pessoais (32,3%) e de brinquedos e lembranças (29,3%). Por fim, os supermercados e as lojas próximas de casa são preferidos para aquisição de produtos alimentares/mercearia (44,9% e 28,7%, respetivamente) e de produtos de higiene e limpeza (42,4% e 29,6%, respetivamente).

Ilustração 217. Hábitos de consumo nos supermercados.

Ilustração 218. Hábitos de consumo nas lojas próximas de casa.

130


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Ilustração 220. Características associadas aos centros comerciais.

Além disso, tentou-se entender a perceção dos consumidores para

as diferentes tipologias comerciais. Assim, foram indicadas algumas características para que estes apontassem a(s) tipologia(s) que melhor se adequa(m). Ilustração 219. Características associadas às lojas do centro urbano/histórico.

Ilustração 221. Características associadas aos supermercados.

No entender dos consumidores, as principais características atribuídas às lojas do centro urbano/histórico são a História que as envolve (24,6%), o atendimento personalizado (15,2%) e o ponto de

Aos

encontro e convívio com amigos/familiares (14,7%).

fundamentalmente os horários (12,6% e 14,9%, respetivamente) e a

centros

comerciais

e

aos

supermercados

indicam

facilidade de estacionamento (11,9% e 14,9%, respetivamente), como principais características diferenciadoras.

131


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto às lojas próximas de casa, as principais características

Ilustração 223. Frequência de deslocação ao centro urbano/histórico.

atribuídas pelos consumidores são a poupança de tempo (19,0%), a confiança (17,9%) e o ponto de encontro e convívio entre amigos/familiares (17,9%) Ilustração 222. Características associadas às lojas próximas de casa.

Além disso, as deslocações ao centro urbano/histórico ocorrem principalmente durante o dia, em dias úteis (62,9%) e aos fins-desemana (28,1%). Ilustração 224. Altura em que ocorrem as deslocações ao centro urbano/histórico.

Em termos de frequência, verifica-se que 46,9% dos inquiridos frequenta todos os dias o centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo e 40,6% várias vezes por semana.

132


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção As deslocações ao centro urbano/histórico são feitas essencialmente

Ilustração 226. Motivos da realização de compras no centro urbano/histórico.

com o intuito de ir ao café (28,4%), convívio com amigos/familiares (24,8%) e ir a serviços públicos (21,1%). Ilustração 225. Principais motivos de deslocação ao centro urbano/histórico.

Do total de respostas dadas pelos consumidores, 59,0% selecionam a falta de lojas de marca e o encerramento das lojas à hora de almoço como os principais motivos para não fazerem compras no centro urbano/histórico. Ilustração 227. Motivos da não realização de compras no centro urbano/histórico.

Quanto

aos

motivos

urbano/histórico,

a

para

ir

proximidade

fazer e

compras

localização

ao

centro

(54,3%),

a

possibilidade de aliar as compras ao lazer (29,3%) e a qualidade do atendimento (8,7%) são os predicados que recolhem mais respostas dos consumidores.

133


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Nas deslocações ao centro urbano/histórico a indicação vai no

sentido de serem feitas principalmente sozinho(a) (41,8%) e com a

Ilustração 229. Meio de transporte habitualmente utilizado para deslocação ao centro urbano/histórico.

família (27,5%).

Ilustração 228. Companhia na deslocação ao centro urbano/histórico.

Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos não concorda (78,1%). Ilustração 230. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.

Para além do referido, verifica-se que o meio de transporte

habitualmente utilizado pelos consumidores para deslocação ao centro urbano/histórico é o automóvel (67,2%). De realçar que 31,3% dos consumidores desloca-se a pé.

134


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos das perceções retiradas aquando da visita às lojas do

Em termos de publicações/edições produzidas para o centro

centro

urbano/histórico, as que mais se encontram disponíveis para

urbano/histórico,

os

consumidores

realçam

que

o

atendimento é, na sua generalidade, bom (60,9%) e que lhes foram

distribuição/venda

prestados todos os esclarecimentos solicitados (84,4%).

folhetos/desdobráveis (51,1%) e catálogos (18,5%).

Ilustração 231. Classificação do atendimento nos locais visitados no centro urbano/histórico.

junto

dos

consumidores

são

Ilustração 233. Publicações/edições sobre centro urbano/históricos disponíveis.

Ilustração 232. Prestação de todos os esclarecimentos necessários.

135


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de eventos produzidos no centro, estes são, na sua

Por fim, para incrementar a assiduidade dos consumidores no centro

maioria, classificados como bons (50,0%), sendo a sua divulgação

urbano/histórico, estes elegem principalmente fatores relacionados

classificada como regular (37,5%).

com a disponibilização de cafés com música ao vivo (17,0%), espetáculos ao ar livre (14,3%), realização de concertos (13,5%) e

Ilustração 234. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.

maior

incidência

de

lojas

com

marcas

reconhecidas

internacionalmente (12,2%). Ilustração 236. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.

Ilustração 235. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.

136


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,

Relativamente à idade, verifica-se que 30% inquiridos pertencem à

foi também elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas

faixa etária dos 35 aos 44 anos, seguindo-se as faixas etárias dos 25

respostas permitem definir o perfil dos comerciantes/empregados

aos 34 anos e dos 45 aos 54 anos, com cerca de 23,3% cada. Por sua

de comércio inquiridos no concelho de Vila Franca do Campo. Assim,

vez, os comerciantes/empregados de comércio com mais de 55 anos

do total de inquiridos, 63,3% eram do sexo masculino e 36,7% do

representam 20% dos inquiridos.

sexo feminino. Ilustração 237. Sexo dos inquiridos.

Ilustração 239. Habilitações literárias dos inquiridos.

Ilustração 238. Idade dos inquiridos.

No que se refere às habilitações literárias, constata-se que a maioria dos comerciantes/empregados de comércio possui o ensino básico (43,3%) e secundário (46,7%).

137


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Cerca

de

metade

dos

inquiridos

são

proprietários

dos

estabelecimento, a partir do ano 2001 (cerca de 56,7%).

estabelecimentos comerciais do centro urbano/histórico. De salientar que 43,3% dos inquiridos são colaboradores dos

Ilustração 241. Início de atividade do estabelecimento.

estabelecimentos em questão. Ilustração 240. Situação dos inquiridos perante a empresa.

No que concerne à forma jurídica das referidas empresas, o destaque vai para os empresários em nome individual – ENI (70%) e as

Posteriormente, com o objetivo de melhor definir as características dos estabelecimentos comerciais no concelho de Vila Franca do

sociedades unipessoais (23,3%). Ilustração 242. Forma jurídica.

Campo, elaborou-se outro conjunto de questões acerca das principais características do estabelecimento comercial. Verifica-se que a maioria das entidades que atualmente exploram cada um dos estabelecimentos iniciou atividade, no respetivo

138


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção A principal atividade dos estabelecimentos em questão é o comércio,

Do total dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos, a

com 70,0% das respostas. Em menor destaque surgem os serviços

quase totalidade (90,0%) indica contar com menos de 10

(23,3%) e as atividades de alojamento, restauração e similares

trabalhadores na empresa onde trabalham ou são proprietários.

(6,7%). Para além disso, praticamente todas as empresas locais têm sede registada no concelho de Vila Franca do Campo (90,0%).

Ilustração 245. Número médio de trabalhadores em 2014.

Ilustração 243. Atividade principal do estabelecimento.

Ilustração 244. Sede da empresa.

139


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de volume de negócios, 60,0% considera que em 2013 a

empresa

alcançou um

resultado

inferior

a 50.000

Ilustração 247. Comparação, em termos homólogos, do volume de negócios de 2014 com 2013.

euros,

eventualmente como resultado da crise económica e financeira dos últimos anos. Ilustração 246. Volume de negócios 2013.

Ilustração 248. Previsão do volume de negócios para o futuro.

Além disso, quando comparado o ano de 2014, em termos homólogos, com 2013, 46,7% dos inquiridos refere que o volume de negócios registado em 2014 é idêntico. De salientar, ainda, que apenas 6,7% indica ter sido superior.

Não obstante a situação anteriormente identificada, em termos de previsão do volume de negócios para o futuro, a maioria das respostas aponta para um volume de negócios idêntico (40,0%) ou inferior (33,3%).

140


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto à conjuntura económica regional em 2014, relativamente a

Em termos da propriedade do estabelecimento, estes são, na sua

2013,

maioria, estabelecimentos próprios (60,0%), em contraste com os

na

perspetiva

da

empresa,

a

maioria

dos

comerciantes/empregados de comércio considera que se manteve

arrendados com 36,7% das respostas.

igual, enquanto que 30,0% dos inquiridos refere que esta foi pior ou muito pior.

Ilustração 250. Tipo de propriedade do estabelecimento.

Ilustração 249. Conjuntura económica regional 2014, relativamente a 2013, na perspetiva da empresa.

No caso de o estabelecimento ser arrendado, questionou-se os inquiridos acerca do valor da renda mensal e da relação entre o custo e a área do estabelecimento.

141


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Neste sentido, 66,7% dos inquiridos refere que a renda mensal do

Ilustração 252. Área total do estabelecimento.

estabelecimento é inferior a 500 euros e 33,3% refere ser entre 501 euros e 750 euros. Ilustração 251. Renda mensal do estabelecimento.

A maioria dos comerciantes/empregados de comércio conclui que a relação entre a área e o custo do estabelecimento é adequada (89,5%), enquanto 10,5% constata que não é. Ilustração 253. Relação adequada entre custo e área do estabelecimento.

Relativamente à área

do estabelecimento, a maioria dos

comerciantes/empregados de comércio inquiridos responde ser inferior a 100m2 (60,0%).

142


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção De entre os vários problemas que os comerciantes/empregados de

Os comerciantes/empregados de comércio consideram que fazer ir

comércio se debatem no desenvolvimento da sua atividade, a falta

ao café (31,3%) e a serviços públicos (25,0%) são os principais

de clientela (34,0%), a falta de estacionamento (30,0%) e a

motivos que fazem os consumidores deslocar-se ao centro

concorrência são as respostas mais frequentes.

urbano/histórico.

Ilustração 254. Problemas no desenvolvimento da atividade.

Após

identificação

das

principais

características

Ilustração 255. Motivos de deslocação dos consumidores ao centro urbano/histórico.

dos

estabelecimentos comerciais, foi necessário analisar o comércio e o próprio centro urbano/histórico onde é desenvolvido, identificando os aspetos favoráveis e desfavoráveis existentes.

143


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Também na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, a

A falta de estacionamento (42,1%), a falta de lojas de marca (23,7%)

proximidade

aos

e o encerramento das lojas à hora de almoço (23,7%) são os aspetos

consumidores (42,1%), a proximidade de serviços públicos (35,1%) e

mais referenciados como tendo impacto negativo na dinâmica do

a possibilidade de aliar compras ao lazer (14,0%) são aspetos mais

comércio no centro urbano/histórico.

e

localização

dos

estabelecimentos

face

referidos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.

Ilustração 257. Aspetos que afetam, pela negativa, o comércio no centro urbano/histórico.

Ilustração 256. Aspetos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.

144


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais

livre (19,0%) e cafés com música ao vivo (17,9%).

vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos revela não concordar.

Ilustração 259. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.

Ilustração 258. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.

Na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, para fomentar a assiduidade de frequência do centro urbano/histórico, por parte dos consumidores, seria importante apostar em eventos de animação, essencialmente ao ar livre, com as respostas a concentrarem-se à volta dos concertos (19,0%), espetáculos ao ar

145


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção No que se refere ao Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos

No que concerne a opinião dos comerciantes/empregados de

Centros Urbanos, designado por Loja +, e ao Subsistema de

comércio

Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado, constata-se que

urbanos/históricos, aos fins-de-semana e em períodos noturnos,

a maioria dos inquiridos não tem conhecimento dos mesmos.

equiparando-se aos centros comerciais, a maioria defende que não

Ilustração 260. Conhecimento do programa Loja +.

acerca

da

abertura

das

lojas,

dos

centros

se deveria proceder a tais alterações. Ilustração 262. Abertura das lojas aos fins-de-semana e em períodos noturnos.

Ilustração 261. Conhecimento do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado.

146


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Não obstante, a totalidade dos comerciantes/empregados de

comércio inquiridos refere que a publicidade seria um meio

Ilustração 264. Desenvolvimento de um website próprio para divulgação do centro urbano/histórico.

adequado para divulgar os centros urbanos/históricos. Ilustração 263. Publicidade como meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.

Também a associação de comerciantes do centro urbano/histórico, é

considerada como uma mais-valia, defendida pela maioria dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos (73,3%).

Para além do referido, a maioria concorda totalmente com o desenvolvimento

de

um

website

dedicado

ao

Ilustração 265. Associação de comerciantes do centro urbano/histórico.

centro

urbano/histórico (80,0%).

147


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Para dinamizar o centro urbano/histórico, os inquiridos elegem a

Ilustração 267. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.

promoção de uma maior organização do comércio (43,6%) e a realização de iniciativas de animação sociocultural (36,4%) como as ações mais importantes a levar a cabo. Ilustração 266. Opções para dinamizar os centros urbanos/históricos.

Por último, no que respeita à divulgação dos eventos promovidos,

56,7% dos comerciantes/empregados de comércio classifica-a como boa, seguindo-se a classificação de regular, com 26,7% das respostas.

Ilustração 268. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.

Quando questionados acerca dos eventos produzidos, a maioria dos inquiridos classifica-os como regulares (50,0%) e bons (30,0%).

148


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.2. Avaliação e implementação de estratégias De acordo com as melhores práticas estudadas e com as

 Apostar numa maior publicitação do centro urbano/histórico,

informações recolhidas, constata-se que poderão ser implementadas

nomeadamente através da diversificação de publicações/edições

as seguintes estratégias para reabilitação do centro urbano/histórico

sobre o mesmo;

de Vila Franca do Campo, para que este se possa tornar mais dinâmico, principalmente, a nível comercial:  Aumentar

e

simplificar

o

estacionamento

 Elevar a qualidade e regularidade dos eventos no centro urbano/histórico;

no

centro

urbano/histórico;  Alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos,

nomeadamente das 10 às 19 horas, sem interrupção;

 Apostar numa maior divulgação dos eventos realizados no centro urbano/histórico;  Dinamizar os espaços existentes (estabelecimentos comerciais, espaços exteriores e outros complementares) para que os

 Abertura das lojas aos fins-de-semana;

consumidores possam apresentar mais motivos para se

 Promover a implementação de lojas de artesanato;

deslocarem ao centro urbano/histórico;

 Promover a realização de concertos e espetáculos ao ar livre;

 Promover a disponibilização de cafés com música ao vivo;  Garantir uma maior organização do comércio;

 Diversificar a oferta de produtos/serviços existente, tendo por base o rácio qualidade/preço;  Melhorar a iluminação pública das principais artérias comerciais e dos jardins do centro urbano/histórico;

 Apostar na realização de iniciativas de animação sociocultural;

149


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.2. Avaliação e implementação de estratégias  Conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização

de sinalética da identificação das lojas do centro urbano/histórico;  Conceção de website próprio para divulgação e promoção do

centro urbano/histórico, com o intuito de este adquirir uma posição de maior visibilidade, reputação e acessibilidade;  Dinamizar

a

associação

de

comerciantes

do

 Promoção de

eventos, como por exemplo “o dia

consumidor/comerciante

do

centro

urbano/histórico”

do

com

descontos, ofertas e promoções especiais;

 Promoção de eventos em dias festivos, como por exemplo, música, animação e atividades próprias das festividades;

centro

urbano/histórico no seio da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada;  Apostar na formação teórico-prática em vitrinismo, com o intuito de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro urbano/histórico;  Apostar na formação de restauração local, por forma atrair mais consumidores, com uma oferta de maior qualidade;  Incentivar os comerciantes/moradores para a conversão das

 Remodelação, beneficiação e aumento do mobiliário urbano;  Apostar na requalificação das zonas pedonais (mais e melhores passeios);  Facilitar o estacionamento de bicicletas;  Criar mais zonas verdes;  Manter o centro urbano/histórico limpo e florido;  Aumentar a sinalética turística;  Promover

o

melhoramento

dos

horários/frequências

de

varandas dos edifícios numa sucessão de pequenos “jardins

transportes públicos das freguesias rurais para o centro

suspensos”, enriquecendo visual e ambientalmente o espaço

urbano/histórico;

público;

150


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.2. Avaliação e implementação de estratégias  Associar a revitalização do comércio tradicional à recuperação de

dinamização económica desta área, mas também para uma maior

património e à reabilitação urbana, de modo a tornar o centro

diversificação do seu “mix” social e cultural, com efeitos no

urbano/histórico mais atrativo, hospitaleiro e habitável. A forma

reforço das suas vivências e sociabilidades;

mais imediata de revitalizar o comércio tradicional é fomentando

 Facilitar o processo burocrático e administrativo para a instalação

mais ocupação das habitações de proximidade e trazer mais

de esplanadas de restauração e cafés e criação de incentivos

“vida” ao centro urbano/histórico;

específicos para o envolvimento e sensibilização de proprietários

 Incentivar os comerciantes a apresentarem candidaturas ao

e empresários para as vantagens associadas à criação destes

Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos,

espaços ao ar livre. Ao apelarem ao encontro e à vivência

Loja + e ao Urbanismo Sustentável Integrado;

conjunta num mesmo espaço público, são instrumentos

 Associar os planos de reabilitação urbana ao eixo de Urbanismo Sustentável Integrado;  Captar indústrias tecnológicas para criar mais emprego e, assim, melhor promover o comércio;  Incentivar a localização e instalação de novos estabelecimentos de alojamento turístico, orientados para segmentos de turistas

propiciadores de um reforço das vivências e sociabilidades urbanas;  Intensificar a programação de atividades culturais e artísticas que, pelas suas características específicas, demonstrem um forte

potencial de interação e capacidade de envolvimento de diferentes públicos, como residentes, trabalhadores, turistas e visitantes do centro de urbano/histórico;

jovens/adultos, que trarão um efeito muito positivo à revitalização do centro urbano/histórico, contribuindo não só para a

151


5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.2. Avaliação e implementação de estratégias  Integrar sistematicamente os diversos valores arquitetónicos,

arqueológicos

e

urbanísticos

presentes

no

entidades públicas e privadas ligadas à valorização e proteção do

centro

património, entre outros), através da realização ou promoção

urbano/histórico, através do recurso a uma multiplicidade de

conjunta de programas de seminários e conferências dedicados a

instrumentos e suportes comunicacionais, como por exemplo a

estas temáticas.

criação de roteiros temáticos e turísticos; disponibilização on-line de conteúdos associados ao espaço, à sua História e aos seus mais

relevantes ativos – que, simultaneamente, contribuam para aumentar o reconhecimento público do centro urbano/histórico, da sua importância e singularidade, bem como permitir um fácil acesso a conteúdos informativos atualizados e de qualidade, especialmente

dedicados

aos

seus

valores

históricos

e

patrimoniais; e  Fomentar ações locais de sensibilização sobre arquitetura e reabilitação, procurando promover o envolvimento de diversos parceiros setoriais (por exemplo, universidades e centros de investigação; entidades formadoras especializadas na área da

arquitetura,

reabilitação

urbana,

conservação e

restauro;

152


5. OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DA ILHA DE SÃO MIGUEL

5.5. O CASO DA

POVOAÇÃO

153


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO

A Povoação é um concelho sito na zona oriental, da costa sul da ilha

Por fim de realçar as instituições públicas presentes no centro

de São Miguel, caracterizado pela presença de um conjunto

urbano/histórico, tais como, a Câmara Municipal, o Centro de Saúde,

magnífico de paisagens, parques, miradouros e praias.

a Associação de Bombeiros de Nordeste, a Escola Básica e

O

comércio

do

centro

urbano/histórico

da

Povoação

é

predominantemente caracterizado por estabelecimentos/negócios

Secundária, assim como diversas associações e coletividades de caráter social, cultural e desportivo.

familiares e ainda muito assentes num comércio tradicional. De acordo com a delimitação do centro urbano/histórico da

Povoação, as principais artérias comerciais são o Largo do Jardim Municipal, a Rua Manuel José de Medeiros e o Largo D. João I.

154


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO Ilustração 269. Delimitação do centro urbano/histórico da Povoação.

Fonte: Câmara Municipal da Povoação.

155


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Como parte integrante do estudo, procedeu-se ao levantamento de

espaços com atividade e disponíveis, para efeitos de comércio e/ou

Ilustração 272. Atividade outrora desenvolvida nos espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico.

serviços, no centro urbano/histórico da Povoação (anexo VII). Ilustração 270. Espaços com atividades Ilustração 271. Atividade desenvolvida versus espaços disponíveis no centro nos espaços em funcionamento no urbano/histórico. centro urbano/histórico.

Por sua vez, dos estabelecimentos fechados, 68,4% encontravam-se afetos a comércio/serviços, 26,3% a comércio e 5,3% a serviços. Do levantamento efetuado aos estabelecimentos comerciais, atualmente fechados, no centro urbano/histórico da Povoação, dos

constatou-se que dois dos estabelecimentos estão à venda e um

estabelecimentos comerciais estão em atividade, dos quais 47,0%

disponível para arrendar. Sobre os restantes, no local, não foi

afetos a comércio, 30,1% a serviços e 22,9% a comércio/serviços.

possível obter qualquer informação.

Do

levantamento

efetuado,

verificou-se

que

81,4%

156


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Contudo, segundo informações das imobiliárias Real Living e Remax,

estão disponíveis três espaços comerciais, nomeadamente lojas, para compra no centro urbano/histórico da Povoação.

Ilustração 273. Espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico (freguesia, tipologia e informações sobre compra/arrendamento). Centro urbano/histórico de Povoação Freguesia Povoação

Tipologia Lojas (3)

Compra

Arrendamento

∆ Preço

€/m²

∆ Preço

€/m²

135.000 € - 1.250.000 €

-

-

-

Fonte: Real Living e Remax.

Os preços dos referidos espaços comerciais oscilam entre 135.000 euros e 1.250.000 euros.

157


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Tendo em consideração o objetivo do presente estudo, tornou-se

assunto em estudo. Para além dos consumidores, foram também

necessária

inquiridos 34 comerciantes/empregados de comércio do centro

a

comportamentos

observação e

e

atitudes

consequente dos

avaliação

dos

consumidores

e

urbano/histórico.

comerciantes/empregados de comércio face ao comércio no centro urbano/histórico da Povoação.

Por fim, importa referir que o universo em questão, mais do que a população residente e os seus comerciantes/empregados de

O principal objetivo foi percecionar e perceber os hábitos de

comércio, abrange também os indivíduos cujos hábitos de consumo

consumo existentes e averiguar a imagem que os mesmos possuem

se localizam centro urbano/histórico da Povoação.

do centro urbano/histórico da Povoação e da oferta existente. Sendo as cidades espaços dinâmicos que interagem entre si, os consumidores que as frequentam não são necessariamente os seus

residentes, pelo que não é possível, à priori, traçar um perfil de consumidor com base nos dados da população residente.

Desta forma, foi retirada uma amostra de consumidores, a qual permite a definição de um intervalo de confiança de cerca de 90%, com uma margem de erro de cerca de 10%, possibilitando a obtenção de dados fiáveis para o fundamento e desenvolvimento do

158


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,

No que se refere à idade, destaca-se a presença de indivíduos com

foi elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas respostas

idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos (36,8%) e com

permitem definir o perfil dos consumidores inquiridos no concelho

menos de 25 anos (22,1%). Em menor relevo, surgem os indivíduos

da Povoação. Assim, dos consumidores inquiridos, 45,6% eram do

com mais de 65 anos (5,9%).

sexo masculino e 50,0% do sexo feminino. Ilustração 276. Habilitações literárias dos inquiridos. Ilustração 274. Sexo dos inquiridos.

Ilustração 275. Idade dos inquiridos.

Em termos de habilitações literárias, verifica-se que mais de metade da amostra possui o ensino secundário (55,9%), seguindo-se o ensino básico (25,0%), a licenciatura (8,8%), o ensino primário (7,4%) e o mestrado (2,9%).

159


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção A situação profissional revela que a maioria dos inquiridos são

Ilustração 278. Número de elementos do agregado familiar dos inquiridos.

trabalhadores por conta de outrem (48,5%) e estudantes (16,2%). Ilustração 277. Situação laboral dos inquiridos.

Ilustração 279. Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos inquiridos.

O agregado familiar é diversificado, havendo, no entanto,

predominância para os agregados familiares compostos por 3 e 4 elementos (61,8%) e para um rendimento mensal líquido inferior a 1.000 euros (48,5%).

160


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção No que respeita ao local de residência, constata-se que a maioria dos

Especificamente, para os não residentes no concelho, os principais

inquiridos reside na concelho da Povoação, seguindo-se Ponta

motivos para a deslocação ao centro urbano/histórico são fazer

Delgada e Ribeira Grande, ambos com 10,3%, Lagoa (4,4%) e, em

compras (26,8%), passear (24,4%) e outros motivos, nomeadamente,

último, Nordeste (2,9%). Apesar de 72,1% dos indivíduos residir no

trabalho e estudo (24,4%). O fato desses indivíduos se encontrarem

concelho da Povoação, a análise dos restantes 27,9% é relevante

durante parte do dia na cidade, faz com que sejam consumidores na

para averiguar a capacidade que o centro urbano/histórico da

mesma. Esta influência é também visível nas restantes motivações,

Povoação tem para atrair consumidores.

pois 24,4% dos consumidores frequenta igualmente o centro urbano/histórico para ir ao restaurante/café.

Ilustração 280. Local de residência dos inquiridos. Ilustração 281. Motivo de deslocação (caso não seja residente no concelho).

161


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Numa segunda fase, tentou-se averiguar os hábitos e principais

No que respeita às opções do tipo de compras por estabelecimento,

motivações de consumo no centro urbano/histórico da Povoação.

os consumidores elegem as lojas do centro urbano/histórico para a

Neste sentido, questionou-se os inquiridos acerca dos seus hábitos

aquisição de brinquedos e lembranças (25,0%).

de consumo por tipologias comerciais. Importa referir que se permitiu a escolha de mais do que um estabelecimento comercial por tipo de bem de consumo. Ilustração 282. Hábitos de consumo nas lojas do centro urbano/histórico.

Ilustração 283. Hábitos de consumo nos centros comerciais.

Nos centros comerciais os consumidores preferem adquirir equipamentos para o lar, moveis e eletrodomésticos (30,3%).

Quanto aos supermercados, estes são preferidos para aquisição de produtos alimentares/mercearia (52,6%) e produtos de higiene e limpeza (37,9%). Por fim, as lojas próximas de casa, marcadas por uma relação de maior proximidade entre o comerciante e o consumidor, são escolhidas para aquisição de produtos alimentares/mercearia

Ilustração 284. Hábitos de consumo nos supermercados.

Ilustração 285. Hábitos de consumo nas lojas próximas de casa.

(36,5%), produtos de higiene e limpeza (31,7%) e brinquedos e

lembranças (12,7%).

162


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Além disso, tentou-se entender a perceção dos consumidores para

Ilustração 287. Características associadas aos centros comerciais.

as diferentes tipologias comerciais. Assim, foram indicadas algumas características para que estes apontassem a(s) tipologia(s) que melhor se adequa(m). Ilustração 286. Características associadas às lojas do centro urbano/histórico.

Ilustração 288. Características associadas aos supermercados.

No entender dos consumidores, as principais características atribuídas às lojas do centro histórico são a História que as envolve (20,6%), ponto de encontro e convívio com amigos e familiares

Aos centros comerciais, associam fundamentalmente a facilidade de

(13,8%) e o atendimento personalizado (13,5%).

estacionamento (12,3%) e os horários (12,0%). Por sua vez, para os supermercados é indicado o preço (17,6%) e os horários (13,1%), como principais características diferenciadoras.

163


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto às lojas próximas de casa, as principais características

Ilustração 290. Frequência de deslocação ao centro urbano/histórico.

atribuídas pelos consumidores são a poupança de tempo (22,0%) e o preço (18,0%). Ilustração 289. Características associadas às lojas próximas de casa.

Além disso, as deslocações ao centro urbano/histórico ocorrem principalmente durante o dia, em dias úteis (56,8%) e aos fins-desemana (35,2%).

Em termos de frequência, verifica-se que a maior parte dos

Ilustração 291. Altura em que ocorrem as deslocações ao centro urbano/histórico.

inquiridos (48,5%) frequenta todos os dias o centro urbano/histórico da Povoação e 19,1% várias vezes por semana.

164


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção As deslocações ao centro urbano/histórico são feitas essencialmente

Ilustração 293. Motivos da realização de compras no centro urbano/histórico.

com o intuito de passear (29,4%) e ir aos serviços públicos (18,6%). Ilustração 292. Principais motivos de deslocação ao centro urbano/histórico.

Do total de respostas dadas pelos consumidores, 47,3% indicam a falta de estacionamento e o encerramento das lojas à hora de almoço como os principais motivos para não fazerem compras no centro urbano/histórico. Quanto

aos

motivos

para

ir

fazer

compras

ao

centro

Ilustração 294. Motivos da não realização de compras no centro urbano/histórico.

urbano/histórico, a proximidade e localização (50,0%), a qualidade do atendimento (19,3%), a possibilidade de aliar as compras ao lazer (15,9%) são os predicados que colhem mais respostas dos consumidores.

165


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Nas deslocações ao centro urbano/histórico a indicação vai no

sentido de serem feitas principalmente sozinho(a) e com a família,

Ilustração 296. Meio de transporte habitualmente utilizado para deslocação ao centro urbano/histórico.

ambas com 31,5% das respostas.

Ilustração 295. Companhia na deslocação ao centro urbano/histórico.

Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos refere não concordar (73,5%).

Para além do referido, verifica-se que o meio de transporte

Ilustração 297. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.

habitualmente utilizado pelos consumidores para deslocação ao centro urbano/histórico é o automóvel (61,8%).

166


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos das perceções retiradas aquando da visita às lojas do

Em termos de publicações/edições produzidas para o centro

centro

urbano/histórico, as que mais se encontram disponíveis para

urbano/histórico,

os

consumidores

realçam

que

o

atendimento é, na sua generalidade, bom (64,7%) e que lhes foram

distribuição/venda

prestados todos os esclarecimentos solicitados (75,0%).

folhetos/desdobráveis (57,4%).

Ilustração 298. Classificação do atendimento nos locais visitados no centro urbano/histórico.

junto

dos

consumidores

são

Ilustração 300. Publicações/edições sobre centro urbano/históricos disponíveis.

Ilustração 299. Prestação de todos os esclarecimentos necessários.

167


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de eventos produzidos no centro, estes são, na sua

Por fim, para incrementar a assiduidade dos consumidores no centro

maioria, classificados como regulares (42,6%) e bons (23,5%), sendo

urbano/histórico, estes elegem principalmente fatores relacionados

a sua divulgação classificada como regular (41,2%).

com a disponibilização de cafés com música ao vivo (20,9%), concertos (18,3%), espetáculos ao ar livre (16,3%) e maior incidência

Ilustração 301. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.

de lojas com marcas reconhecidas internacionalmente (13,7%). Ilustração 303. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.

Ilustração 302. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.

168


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,

Relativamente à idade, verifica-se que os comerciantes/empregados

foi também elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas

de comércio, na sua maioria, pertencem às faixas etárias dos 25 aos

respostas permitem definir o perfil dos comerciantes/empregados

34 anos (32,3%) e dos 35 a 44 anos (29,0%). Por sua vez, os

de comércio inquiridos no concelho da Povoação. Assim, do total de

inquiridos com mais de 55 anos representam 9,7% dos inquiridos.

inquiridos, 80,6% eram do sexo feminino e 19,4% do sexo masculino. Ilustração 304. Sexo dos inquiridos.

Ilustração 306. Habilitações literárias dos inquiridos.

Ilustração 305. Idade dos inquiridos.

No que se refere às habilitações literárias, constata-se que a maioria

dos comerciantes/empregados de comércio possui o ensino secundário, 48,4% dos inquiridos e básico, 38,5% dos inquiridos.

169


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção A maioria dos inquiridos são colaboradores dos estabelecimentos

comerciais do centro urbano/histórico.

Ilustração 308. Início de atividade do estabelecimento.

Ilustração 307. Situação dos inquiridos perante a empresa.

No que concerne à forma jurídica das referidas empresas, o destaque vai para os empresários em nome individual - ENI (51,6%) e Posteriormente, com o objetivo de melhor definir as características

sociedades comerciais por quotas (29,0%).

dos estabelecimentos comerciais no concelho da Povoação elaborou-se outro conjunto de questões acerca das principais

Ilustração 309. Forma jurídica.

características do estabelecimento comercial. Verifica-se que a maioria das entidades que atualmente exploram cada um dos estabelecimentos iniciou atividade, no respetivo estabelecimento, a partir do ano 2001 (mais de 51%).

170


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção A principal atividade dos estabelecimentos em questão é o comércio,

Do total dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos, a

(67,7%), seguido dos serviços (19,4%) e do alojamento (6,5%). Em

grande maioria (77,4%) refere contar com menos de 10

menor destaque apresentam-se a construção civil e a indústria,

trabalhadores na empresa onde trabalham ou são proprietários.

ambas com 3,2%. Para além disso, praticamente todas as empresas locais têm sede registada no concelho da Povoação (93,5%).

Ilustração 312. Número médio de trabalhadores em 2014.

Ilustração 310. Atividade principal do estabelecimento.

Ilustração 311. Sede da empresa.

171


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de volume de negócios, 41,9% considera que em 2013 a

empresa alcançou um resultado até 50.000 euros, eventualmente

Ilustração 314. Comparação, em termos homólogos, do volume de negócios de 2014 com 2013.

como resultado da crise económica e financeira.

Além disso, quando comparado o ano de 2014, em termos homólogos, com 2013, 41,9% dos inquiridos refere que o volume de negócios registado em 2014 é idêntico ao de 2013. De salientar, ainda, que apenas 6,5% refere ser superior. Não obstante a situação anteriormente identificada, em termos de Ilustração 313. Volume de negócios 2013.

previsão do volume de negócios para o futuro, a maioria das respostas aponta para um volume de negócios idêntico (38,7%) ou superior (32,3%). Ilustração 315. Previsão do volume de negócios para o futuro.

172


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto à conjuntura económica regional em 2014, relativamente a

Em termos da propriedade do estabelecimento, estes são, na sua

2013,

maioria, arrendados (58,1%), em contraste com os estabelecimentos

na

perspetiva

da

empresa,

cerca

de

61,3%

dos

comerciantes/empregados de comércio considera que se manteve

próprios com 41,9% das respostas.

igual, enquanto que 16,1% dos inquiridos refere que esta foi pior ou muito pior.

Ilustração 317. Tipo de propriedade do estabelecimento.

Ilustração 316. Conjuntura económica regional 2014, relativamente a 2013, na perspetiva da empresa.

No caso de o estabelecimento ser arrendado, questionou-se os inquiridos acerca do valor da renda mensal e da relação entre o custo e a área do estabelecimento.

173


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Neste sentido, 73,3% dos inquiridos refere que a renda mensal do

Ilustração 319. Área total do estabelecimento.

estabelecimento é inferior a 500 euros e 13,3% refere ser entre 751 euros e 1.000 euros. Ilustração 318. Renda mensal do estabelecimento.

A maioria dos comerciantes/empregados de comércio conclui que a relação entre a área e o custo do estabelecimento é adequada (81,8%), enquanto 18,2% constata que não é. Ilustração 320. Relação adequada entre custo e área do estabelecimento.

Relativamente à área

do estabelecimento, a maioria dos

comerciantes/empregados de comércio inquiridos responde ser inferior a 150m2 (68,1%).

174


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção De entre os vários problemas que os comerciantes/empregados de

Os comerciantes/empregados de comércio consideram que ir a

comércio se debatem no desenvolvimento da sua atividade, a falta

serviços públicos (42,9%), fazer compras (18,4%), ir ao café (16,3%) e

de clientela (39,5%) e a concorrência (27,9%) foram as respostas

passear (14,3%) são os principais motivos que fazem os

mais frequentes.

consumidores deslocar-se ao centro urbano/histórico.

Ilustração 321. Problemas no desenvolvimento da atividade.

Após

identificação

das

principais

características

Ilustração 322. Motivos de deslocação dos consumidores ao centro urbano/histórico.

dos

estabelecimentos comerciais, foi necessário analisar o comércio e o próprio centro urbano/histórico onde é desenvolvido, identificando os aspetos favoráveis e desfavoráveis existentes.

175


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Também na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, a

A falta de estacionamento (25,5%) e o difícil acesso e circulação

proximidade

aos

(25,5%) e o encerramento das lojas à hora do almoço (19,6%) são os

consumidores (37,0%), a proximidade de serviços públicos (32,6%) e

aspetos mais referenciados como tendo impacto negativo na

a qualidade do atendimento (19,6%) são os aspetos mais referidos

dinâmica do comércio no centro urbano/histórico.

e

localização

dos

estabelecimentos

face

que favorecem o comércio no centro urbano/histórico. Ilustração 324. Aspetos que afetam, pela negativa, o comércio no centro urbano/histórico. Ilustração 323. Aspetos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.

176


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais

vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos não

Ilustração 326. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.

concorda.

Ilustração 325. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.

Na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, para fomentar a assiduidade de frequência do centro urbano/histórico, por parte dos consumidores, seria importante apostar em lojas com marcas reconhecidas internacionalmente (25,0%), cafés com música ao vivo (17,2%) e concertos (15,6%).

177


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção No que se refere ao Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos

No que concerne a opinião dos comerciantes/empregados de

Centros Urbanos, designado por Loja +, e ao Subsistema de

comércio

Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado, constata-se que

urbanos/históricos, aos fins-de-semana e em períodos noturnos,

quase a totalidade dos inquiridos não tem conhecimento dos

equiparando-se aos centros comerciais, a maioria defende que não

mesmos.

se deveria proceder a tais alterações.

acerca

da

abertura

das

lojas,

dos

centros

Ilustração 327. Conhecimento do programa Loja +. Ilustração 329. Abertura das lojas aos fins-de-semana e em períodos noturnos.

Ilustração 328. Conhecimento do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado.

178


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Não obstante, a totalidade dos comerciantes/empregados de

comércio inquiridos refere que a publicidade seria um meio

Ilustração 331. Desenvolvimento de um website próprio para divulgação do centro urbano/histórico.

adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.

Para além do referido, a totalidade dos inquiridos concorda totalmente com o desenvolvimento de um website dedicado ao centro urbano/histórico.

Ilustração 330. Publicidade como meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.

Também a associação de comerciantes do centro urbano/histórico, é

considerada como uma mais-valia, defendida pela maioria dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos (83,9%). Ilustração 332. Associação de comerciantes do centro urbano/histórico.

179


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Para

dinamizar

o

centro

urbano/histórico,

os

Ilustração 334. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.

comerciantes/empregados de comércio elegem a realização de iniciativas de animação sociocultural (50,0%) e a promoção de uma maior organização do comércio (30,8%) como as ações mais importantes a levar a cabo. Ilustração 333. Opções para dinamizar os centros urbanos/históricos.

Por último, no que respeita à divulgação dos eventos promovidos, 38,7% dos comerciantes/empregados de comércio classificam-na

como regular, seguindo-se a classificação de inexistente com 25,8% das respostas. Ilustração 335. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.

Quando questionados acerca dos eventos produzidos, a maioria dos inquiridos classifica-os como regulares (45,2%) e inexistentes (35,5%).

180


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.2. Avaliação e implementação de estratégias De acordo com as melhores práticas estudadas e com as

informações recolhidas, constata-se que poderão ser implementadas as seguintes estratégias para reabilitação do centro urbano/histórico da Povoação, para que este se possa tornar mais dinâmico, principalmente, a nível comercial:  Alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos, nomeadamente das 10 às 19 horas, sem interrupção;

 Apostar numa maior divulgação dos eventos realizados no centro

urbano/histórico;  Apostar numa maior publicitação do centro urbano/histórico,

nomeadamente através da diversificação de publicações/edições sobre o mesmo;  Dinamizar os espaços existentes (estabelecimentos comerciais, espaços exteriores e outros complementares) para que os

 Abertura das lojas aos fins-de-semana;

consumidores possam apresentar mais motivos para se

 Promover a implementação de lojas de artesanato;

deslocarem ao centro urbano/histórico;

 Promover a disponibilização de cafés com música ao vivo;  Promover a realização de concertos e espetáculos ao ar livre;  Apostar na realização de iniciativas de animação sociocultural;  Garantir uma maior organização do comércio;  Elevar a qualidade e regularidade dos eventos no centro

 Diversificar a oferta de produtos/serviços existente, tendo por base o rácio qualidade/preço;  Melhorar a iluminação pública das principais artérias comerciais e dos jardins do centro urbano/histórico;  Conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização de sinalética da identificação das lojas do centro urbano/histórico;

urbano/histórico;

181


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.2. Avaliação e implementação de estratégias  Conceção de website próprio para divulgação e promoção do

 Promoção de

eventos, como por exemplo “o dia

centro urbano/histórico, com o intuito de este adquirir uma

consumidor/comerciante

posição de maior visibilidade, reputação e acessibilidade;

descontos, ofertas e promoções especiais;

 Dinamizar

a

associação

de

comerciantes

do

centro

urbano/histórico no seio da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada;  Apostar na formação teórico-prática em vitrinismo, com o intuito de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro

urbano/histórico;  Apostar na formação de restauração local, por forma atrair mais consumidores, com uma oferta de qualidade;  Incentivar os comerciantes/moradores para a conversão das

do

urbano/histórico”

com

 Promoção de eventos em dias festivos, como por exemplo, música, animação e atividades próprias das festividades;  Remodelação, beneficiação e aumento do mobiliário urbano;  Apostar na requalificação das zonas pedonais (mais e melhores passeios);  Facilitar o estacionamento de bicicletas;  Criar mais zonas verdes;  Manter o centro urbano/histórico limpo e florido;

varandas dos edifícios numa sucessão de pequenos “jardins

 Aumentar a sinalética turística;

suspensos”, enriquecendo visual e ambientalmente o espaço

 Promover

público;

centro

do

o

melhoramento

dos

horários/frequências

de

transportes públicos das freguesias rurais para o centro

urbano/histórico;

182


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.2. Avaliação e implementação de estratégias  Associar a revitalização do comércio tradicional à recuperação de

reforço das suas vivências e sociabilidades;

património e à reabilitação urbana, de modo a tornar o centro

 Facilitar o processo burocrático e administrativo para a instalação

urbano/histórico mais atrativo, hospitaleiro e habitável. A forma

de esplanadas de restauração e cafés e criação de incentivos

mais imediata de revitalizar o comércio tradicional é fomentando

específicos para o envolvimento e sensibilização de proprietários

mais ocupação das habitações de proximidade e trazer mais

e empresários para as vantagens associadas à criação destes

“vida” ao centro urbano/histórico;

espaços ao ar livre. Ao apelarem ao encontro e à vivência

 Incentivar os comerciantes a apresentarem candidaturas ao

conjunta num mesmo espaço público, são instrumentos

Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos,

propiciadores de um reforço das vivências e sociabilidades

Loja + e ao Urbanismo Sustentável Integrado;

urbanas;

 Associar os planos de reabilitação urbana ao eixo de Urbanismo Sustentável Integrado;

 Intensificar a programação de atividades culturais e artísticas que, pelas suas características específicas, demonstrem um forte

 Incentivar a localização e instalação de novos estabelecimentos de

potencial de interação e capacidade de envolvimento de

alojamento turístico low cost, orientados para segmentos de

diferentes públicos, como residentes, trabalhadores, turistas e

turistas jovens/adultos, que trarão um efeito muito positivo à

visitantes do centro de urbano/histórico;

revitalização do centro urbano/histórico, contribuindo não só para a dinamização económica desta área, mas também para uma maior diversificação do seu “mix” social e cultural, com efeitos no

183


5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.2. Avaliação e implementação de estratégias  Integrar sistematicamente os diversos valores arquitetónicos,

arqueológicos

e

urbanísticos

presentes

no

entidades públicas e privadas ligadas à valorização e proteção do

centro

património, entre outros), através da realização ou promoção

urbano/histórico, através do recurso a uma multiplicidade de

conjunta de programas de seminários e conferências dedicados a

instrumentos e suportes comunicacionais, como por exemplo a

estas temáticas.

criação de roteiros temáticos e turísticos; disponibilização on-line de conteúdos associados ao espaço, à sua História e aos seus mais

relevantes ativos – que, simultaneamente, contribuam para aumentar o reconhecimento público do centro urbano/histórico, da sua importância e singularidade, bem como permitir um fácil acesso a conteúdos informativos atualizados e de qualidade, especialmente

dedicados

aos

seus

valores

históricos

e

patrimoniais; e  Fomentar ações locais de sensibilização sobre arquitetura e reabilitação, procurando promover o envolvimento de diversos parceiros setoriais (por exemplo, universidades e centros de investigação; entidades formadoras especializadas na área da

arquitetura,

reabilitação

urbana,

conservação e

restauro;

184


5. OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DA ILHA DE SÃO MIGUEL

5.6. O CASO DE

NORDESTE

185


5.6. O CASO DE NORDESTE Situado na costa nordeste da ilha de São Miguel, o concelho de

Ilustração 335. Delimitação do centro urbano/histórico de Nordeste.

Nordeste caracteriza- se pela sua beleza natural paisagística e pelo seu belo património arquitetónico.. De acordo com a delimitação do centro urbano/histórico, constata-se que este concentra alguns serviços, espaços comerciais e equipamentos de saúde e ensino. Neste sentido, as principais artérias comerciais do centro são a Rua António Alves de Oliveira, a Rua Jorge Maria Reis Machado e a Rua Dona Maria do Rosário. A nível comercial, os estabelecimentos/negócios existentes são maioritariamente familiares e ainda muito assentes no comércio

tradicional, fruto da idade da população que lá reside. Por fim de realçar as instituições públicas presentes no centro

urbano/histórico, tais como, a Câmara Municipal, o Centro de Saúde, a Associação de Bombeiros de Nordeste, as Escolas Primária, Básica Integrada e Secundária, assim como diversas associações e coletividades de caráter social, cultural e desportivo. Fonte: Câmara Municipal de Nordeste.

186


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Como parte integrante do estudo, procedeu-se ao levantamento de

espaços com atividade e disponíveis, para efeitos de comércio e/ou

Ilustração 338. Atividade outrora desenvolvida nos espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico.

serviços, no centro urbanos/histórico de Nordeste (anexo VIII). Ilustração 336. Espaços com atividades Ilustração 337. Atividade desenvolvida versus espaços disponíveis no centro nos espaços em funcionamento no urbano/histórico. centro urbano/histórico.

Por sua vez, dos estabelecimentos fechados, metade estava afeta a comércio/serviços, 37,5% a comércio e 12,5% a serviços. Do levantamento efetuado aos estabelecimentos comerciais,

Do

levantamento

efetuado,

verificou-se

que

84,6%

dos

estabelecimentos comerciais estão em atividade, dos quais 38,5% afetos a comércio, 36,4% a serviços e 25,0% a comércio/serviços.

atualmente fechados, no centro urbano/histórico de Nordeste, constatou-se que um dos estabelecimentos está à venda e dois disponíveis para arrendar. Sobre os restantes, no local, não foi

possível obter qualquer informação.

187


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Ilustração 339. Espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico (freguesia, tipologia e informações sobre compra/arrendamento). Centro urbano/histórico de Nordeste Freguesia

Tipologia

Compra

Arrendamento

∆ Preço

€/m²

∆ Preço

€/m²

Nordeste

Escritório

89.000 € - 89.000 €

1.203 €

-

-

Nordeste

Loja

78.500 € - 78.500 €

1.061 €

-

-

Fonte: Portalimo, Real Living e A. Machado.

Todavia, segundo informações do Portalimo e das imobiliárias Real Living e A. Machado, apenas está disponível um escritório e uma loja para venda na freguesia de Nordeste, cujo preço de venda, por metro quadrado, é de cerca de 1.203 euros e 1.061 euros,

respetivamente.

188


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Tendo em consideração o objetivo do presente estudo, tornou-se

assunto em estudo. Para além dos consumidores, foram também

necessária

inquiridos 30 comerciantes/empregados de comércio do centro

a

comportamentos

observação e

e

atitudes

consequente dos

avaliação

dos

consumidores

e

urbano/histórico.

comerciantes/empregados de comércio face ao comércio no centro urbano/histórico de Nordeste.

Por fim, importa referir que o universo em questão, mais do que a população residente e os seus comerciantes/empregados de

O principal objetivo foi percecionar e perceber os hábitos de

comércio, abrange também os indivíduos cujos hábitos de consumo

consumo existentes e averiguar a imagem que os mesmos possuem

se localizam centro urbano/histórico de Nordeste .

do centro urbano/histórico de Nordeste e da oferta existente. Sendo as cidades espaços dinâmicos que interagem entre si, os consumidores que as frequentam não são necessariamente os seus

residentes, pelo que não é possível, à priori, traçar um perfil de consumidor com base nos dados da população residente.

Desta forma, foi retirada uma amostra de consumidores, a qual permite a definição de um intervalo de confiança de cerca de 90%, com uma margem de erro de cerca de 10%, possibilitando a obtenção de dados fiáveis para o fundamento e desenvolvimento do

189


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,

No que se refere à idade, destaca-se a presença de indivíduos com

foi elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas respostas

idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos (26,9%) e entre os

permitem definir o perfil dos consumidores inquiridos no concelho

35 e os 44 anos (24,4%). De destacar, ainda, os indivíduos com mais

de Nordeste. Assim, dos inquiridos, 43,6% eram do sexo masculino e

de 65 anos (14,1%).

55,1% do sexo feminino. Ilustração 342. Habilitações literárias dos inquiridos. Ilustração 340. Sexo dos inquiridos.

Ilustração 341. Idade dos inquiridos.

Em termos de habilitações literárias, verifica-se que 41,0% dos inquiridos possui o ensino secundário, 37,2% o ensino básico e 19,2% o ensino primário.

190


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção A situação profissional revela que a maioria dos inquiridos são

Ilustração 344. Número de elementos do agregado familiar dos inquiridos.

trabalhadores por conta de outrem (50,0%) e reformados (19,2%). Ilustração 343. Situação laboral dos inquiridos.

Ilustração 345. Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos inquiridos.

O agregado familiar é diversificado, havendo, no entanto,

predominância para os agregados familiares compostos por 3 e 4 elementos (60,2%) e para um rendimento mensal líquido inferior a 1.000 euros (60,3%).

191


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção No que respeita ao local de residência, constata-se que a maioria dos

Especificamente, para os não residentes no concelho, os principais

inquiridos reside no concelho de Nordeste, seguindo-se a Povoação

motivos para a deslocação ao centro urbano/histórico são o trabalho

(6,4%). Apesar de 89,7% dos indivíduos residir no concelho de

(66,7%), seguido de passear (25,0%) e fazer compras (8,3%).

Nordeste, a análise dos restantes 10,3% é relevante para averiguar a capacidade que o centro urbano/histórico de Nordeste tem para

Ilustração 347. Motivo de deslocação (caso não seja residente no concelho).

atrair consumidores. Ilustração 346. Local de residência dos inquiridos.

192


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Numa segunda fase, tentou-se averiguar os hábitos e principais

No que respeita às opções do tipo de compras por estabelecimento,

motivações de consumo no centro urbano/histórico de Nordeste.

os consumidores elegem as lojas do centro urbano/histórico para a

Neste sentido, questionou-se os inquiridos acerca dos seus hábitos

aquisição de brinquedos e lembranças (24,8%) e produtos pessoais

de consumo por tipologias comerciais. Importa referir que se

(23,8%).

permitiu a escolha de mais do que um estabelecimento comercial por tipo de bem de consumo. Ilustração 348. Hábitos de consumo nas lojas do centro urbano/histórico.

No que se refere aos centros comerciais, a escolha prende-se com a aquisição de produtos pessoais (39,0%) e equipamentos para o lar Ilustração 349. Hábitos de consumo nos centros comerciais.

(34,1%) . Quanto aos supermercados, estes são preferidos para aquisição de produtos alimentares/mercearia (42,1%) e produtos de higiene e limpeza (40,6%). Por fim, as lojas próximas de casa, marcadas por uma relação de

Ilustração 350. Hábitos de consumo nos supermercados.

Ilustração 351. Hábitos de consumo nas lojas próximas de casa.

maior proximidade entre o comerciante e o consumidor, são

escolhidas para aquisição de produtos alimentares/mercearia (28,6%) e produtos de higiene e limpeza (25,9).

193


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Além disso, tentou-se entender a perceção dos consumidores para

Ilustração 353. Características associadas aos centros comerciais.

as diferentes tipologias comerciais. Assim, foram indicadas algumas características para que estes apontassem a(s) tipologia(s) que melhor se adequa(m). Ilustração 352. Características associadas às lojas do centro urbano/histórico.

Ilustração 354. Características associadas aos supermercados.

No entender dos consumidores, as principais características atribuídas às lojas do centro histórico são a História que as envolve (15,5%), o atendimento personalizado (13,0%) e o ponto de encontro e convívio com amigos e familiares (12,2%). Aos centros comerciais,

associam fundamentalmente a diversidade (15,4%) e a qualidade dos produtos (15,2%).

Por sua vez, para os supermercados indicam a diversidade dos produtos (15,8%), os horários e os preços (cerca de 14,2% cada) como principais características diferenciadoras.

194


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto às lojas próximas de casa, as principais características

Ilustração 356. Frequência de deslocação ao centro urbano/histórico.

atribuídas pelos consumidores são a poupança de tempo (18,1%) e a confiança (17,2%). Ilustração 355. Características associadas às lojas próximas de casa.

Além disso, as deslocações ao centro urbano/histórico ocorrem principalmente durante o dia, em dias úteis (67,9%) e aos fins-desemana (29,2%).

Em termos de frequência, verifica-se que a maior parte dos

Ilustração 357. Altura em que ocorrem as deslocações ao centro urbano/histórico.

inquiridos (59,0%) frequenta todos os dias o centro urbano/histórico de Nordeste e 20,5% várias vezes por semana.

195


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção As deslocações ao centro urbano/histórico são feitas essencialmente

Ilustração 359. Motivos da realização de compras no centro urbano/histórico.

com o intuito de ir a serviços públicos (27,0%). Seguem-se os motivos de fazer compras e ir ao café, com 22,2% cada. Ilustração 358. Principais motivos de deslocação ao centro urbano/histórico.

Do total de respostas dadas pelos consumidores, 71,6% selecionam o encerramento das lojas à hora de almoço e a falta de lojas de marca como os principais motivos para não fazerem compras no centro urbano/histórico. Ilustração 360. Motivos da não realização de compras no centro urbano/histórico.

Quanto

aos

motivos

urbano/histórico,

a

para

ir

proximidade

fazer e

compras

localização

ao

centro

(56,3%),

a

possibilidade de aliar as compras ao lazer (24,6%) e a qualidade do atendimento (8,7%) são os predicados que colhem mais respostas dos consumidores.

196


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Nas deslocações ao centro urbano/histórico a indicação vai no

sentido de serem feitas principalmente sozinho(a) (41,6%) e com a

Ilustração 362. Meio de transporte habitualmente utilizado para deslocação ao centro urbano/histórico.

família (31,0%).

Ilustração 361. Companhia na deslocação ao centro urbano/histórico.

Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos refere não concordar (85,9%). Ilustração 363. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.

Para além do referido, verifica-se que o meio de transporte

habitualmente utilizado pelos consumidores para deslocação ao centro urbano/histórico é o automóvel (56,4%).

197


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos das perceções retiradas aquando da visita às lojas do

Em termos de publicações/edições produzidas para o centro

centro

urbano/histórico, as que mais se encontram disponíveis para

urbano/histórico,

os

consumidores

realçam

que

o

atendimento é, na sua generalidade, bom (60,3%) e que lhes foram

distribuição/venda

prestados todos os esclarecimentos solicitados (70,5%).

folhetos/desdobráveis (51,3%) e catálogos (14,3%).

Ilustração 364. Classificação do atendimento nos locais visitados no centro urbano/histórico.

junto

dos

consumidores

são

Ilustração 366. Publicações/edições sobre centro urbano/históricos disponíveis.

Ilustração 365. Prestação de todos os esclarecimentos necessários.

198


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de eventos produzidos no centro, estes são, na sua

Por fim, para incrementar a assiduidade dos consumidores no centro

maioria, classificados como regulares (55,1%), sendo a sua

urbano/histórico, estes elegem principalmente fatores relacionados

divulgação também classificada como regular (67,9%).

com a disponibilização de espetáculos ao ar livre (15,5%), cafés com música ao vivo (15,1%), realização de concertos (14,0%) e maior

Ilustração 367. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.

incidência de lojas com marcas reconhecidas internacionalmente (12,0%). Ilustração 369. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.

Ilustração 368. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.

199


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,

Relativamente à idade, verifica-se que os comerciantes/empregados

foi também elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas

de comércio, na sua maioria, pertencem às faixas etárias dos 35 aos

respostas permitem definir o perfil dos comerciantes/empregados

44 anos (38,2%) e dos 25 a 34 anos (23,5%). Por sua vez, os

de comércio inquiridos no concelho de Nordeste. Assim, do total de

inquiridos com mais de 55 anos representam 14,7% dos inquiridos.

inquiridos, 55,9% eram do sexo feminino e 44,1% do sexo masculino. Ilustração 370. Sexo dos inquiridos.

Ilustração 372. Habilitações literárias dos inquiridos.

Ilustração 371. Idade dos inquiridos.

No que se refere às habilitações literárias, constata-se que a maioria

dos comerciantes/empregados de comércio possui o ensino básico (47,1%) e secundário (41,2%).

200


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção A maioria dos inquiridos são proprietários dos estabelecimentos

um

dos

estabelecimentos

iniciou

atividade,

comerciais do centro urbano/histórico.

estabelecimento, a partir do ano 1991 (mais de 51%).

no

respetivo

Ilustração 374. Início de atividade do estabelecimento. Ilustração 373. Situação dos inquiridos perante a empresa.

No que concerne à forma jurídica das referidas empresas, o destaque vai para os empresários em nome individual – ENI (58,8%) e as sociedades por quotas (20,6%). Posteriormente, com o objetivo de melhor definir as características

Ilustração 375. Forma jurídica.

dos estabelecimentos comerciais no concelho de Nordeste, elaborou-se outro conjunto de questões acerca das principais características do estabelecimento comercial. Verifica-se que a maioria das entidades que atualmente explora cada

201


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção A principal atividade dos estabelecimentos em questão é o comércio,

Do total dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos, a

com 73,5% das respostas. Em menor destaque apresenta-se o setor

quase totalidade (91,2%) refere contar com menos de 10

da construção civil com 2,9%. Para além disso, praticamente todas as

trabalhadores na empresa onde trabalham ou são proprietários.

empresas locais têm sede registada no concelho de Nordeste Ilustração 378. Número médio de trabalhadores em 2014.

(97,1%). Ilustração 376. Atividade principal do estabelecimento.

Ilustração 377. Sede da empresa.

202


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de volume de negócios, 38,2% considera que em 2013 a

empresa alcançou um volume de negócios até 50.000 euros,

Ilustração 380. Comparação, em termos homólogos, do volume de negócios de 2014 com 2013.

eventualmente como resultado da crise económico e financeira. Ilustração 379. Volume de negócios 2013.

Não obstante a situação anteriormente identificada, em termos de

previsão do volume de negócios para o futuro, a maioria das respostas aponta para um volume de negócios idêntico (41,2%) ou superior (29,4%).

Além disso, quando comparado o ano de 2014, em termos

Ilustração 381. Previsão do volume de negócios para o futuro.

homólogos, com 2013, 50,0% dos inquiridos refere que o volume de negócios registado em 2014 é inferior. De salientar, ainda, que apenas 5,9% refere ser superior.

203


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto à conjuntura económica regional em 2014, relativamente a

Em termos da propriedade do estabelecimento, estes são, na sua

2013,

maioria estabelecimentos próprios (67,6%), em contraste com os

na

perspetiva

da

empresa,

cerca

de

64,7%

dos

comerciantes/empregados de comércio considera que se manteve

arrendados (29,4%).

igual, enquanto 26,5% dos inquiridos refere que esta foi pior ou muito pior.

Ilustração 383. Tipo de propriedade do estabelecimento.

Ilustração 382. Conjuntura económica regional 2014, relativamente a 2013, na perspetiva da empresa.

No caso de o estabelecimento ser arrendado, questionou-se os inquiridos acerca do valor da renda mensal e da relação entre o custo e a área do estabelecimento.

204


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Neste sentido, a totalidade dos inquiridos refere que a renda mensal

Ilustração 385. Área total do estabelecimento.

do estabelecimento é inferior a 500 euros.

Ilustração 384. Renda mensal do estabelecimento.

Mais da metade dos comerciantes/empregados de comércio conclui que a relação entre a área e o custo do estabelecimento é adequada (88,9%), enquanto 11,1% constata que não é. Relativamente à área

do estabelecimento, a maioria dos

Ilustração 386. Relação adequada entre custo e área do estabelecimento.

comerciantes/empregados de comércio inquiridos responde ser inferior a 150m2 (58,9%).

205


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção De entre os vários problemas que os comerciantes/empregados de

Os comerciantes/empregados de comércio consideram que fazer ir

comércio se debatem no desenvolvimento da sua atividade, a falta

ao café (43,2%), local de encontro com amigos (16,2%), passear e

de clientela (51,0%) e a concorrência (19,6%) foram as respostas

fazer compras (cerca de 14,9% cada) são os principais motivos que

mais frequentes.

fazem os consumidores deslocar-se ao centro urbano/histórico.

Ilustração 387. Problemas no desenvolvimento da atividade.

Após

identificação

das

principais

características

Ilustração 388. Motivos de deslocação dos consumidores ao centro urbano/histórico.

dos

estabelecimentos comerciais, foi necessário analisar o comércio e o próprio centro urbano/histórico onde é desenvolvido, identificando os aspetos favoráveis e desfavoráveis existentes.

206


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Também na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, a

Por sua vez, o encerramento das lojas na hora do almoço (31,5%) e

proximidade de serviços públicos (50,8%) e a proximidade e

os horários (24,1%) são os aspetos mais referenciados como tendo

localização dos estabelecimentos comerciais face aos consumidores

impacto

(42,4%) são os aspetos mais referidos que favorecem o comércio no

urbano/histórico.

centro urbano/histórico.

negativo

na

dinâmica

do

comércio

no

centro

Ilustração 390. Aspetos que afetam, pela negativa, o comércio no centro urbano/histórico.

Ilustração 389. Aspetos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.

207


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais

Na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, para

vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos não

fomentar a assiduidade de frequência do centro urbano/histórico,

concorda.

por parte dos consumidores, seria importante apostar em concertos (20,5%) e cafés com música ao vivo (15,0%).

Ilustração 391. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.

Ilustração 392. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.

208


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção No que se refere ao Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos

No que concerne a opinião dos comerciantes/empregados de

Centros Urbanos, designado por Loja +, e ao Subsistema de

comércio

Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado, constata-se que

urbanos/históricos, aos fins-de-semana e em períodos noturnos,

a maioria dos inquiridos não tem conhecimento dos mesmos.

equiparando-se aos centros comerciais, a maioria defende que não

Ilustração 393. Conhecimento do programa Loja +.

acerca

da

abertura

das

lojas,

dos

centros

se deveria proceder a tais alterações. Ilustração 395. Abertura das lojas aos fins-de-semana e em períodos noturnos.

Ilustração 394. Conhecimento do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado.

209


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Não obstante, a quase totalidade dos comerciantes/empregados de

comércio inquiridos (94,1%) refere que a publicidade seria um meio

Ilustração 397. Desenvolvimento de um website próprio para divulgação do centro urbano/histórico.

adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.

Para além do referido, a maioria concorda totalmente com o desenvolvimento

de

um

website

dedicado

ao

centro

urbano/histórico (94,1%).

Também a associação de comerciantes do centro urbano/histórico, é Ilustração 396. Publicidade como meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.

considerada como uma mais-valia, defendida pela maioria dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos (55,9%). Ilustração 398. Associação de comerciantes do centro urbano/histórico.

210


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Para

dinamizar

o

centro

urbano/histórico,

os

Ilustração 400. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.

comerciantes/empregados de comércio elegem a promoção de uma maior organização do comércio (45,7%) e a realização de iniciativas de animação sociocultural (45,7%) como as ações mais importantes a levar a cabo. Ilustração 399. Opções para dinamizar os centros urbanos/históricos.

Por último, no que respeita à divulgação dos eventos promovidos, 55,9% dos comerciantes/empregados de comércio classificam-na

como regular, seguindo-se a classificação de boa, com 23,5% das respostas. Ilustração 401. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.

Quando questionados acerca dos eventos produzidos, a maioria dos inquiridos classifica-os como regulares (55,9%) e bons (23,5%).

211


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.2. Avaliação e implementação de estratégias De acordo com as melhores práticas estudadas e com as

 Promover a implementação de lojas de artesanato;

informações recolhidas, constata-se que poderão ser implementadas

 Elevar a qualidade e regularidade dos eventos no centro

as seguintes estratégias para reabilitação do centro urbano/histórico de Nordeste, para que este se possa tornar mais dinâmico, principalmente, a nível comercial:  Alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos, nomeadamente das 10 às 19 horas, sem interrupção;

urbano/histórico;

 Apostar numa maior divulgação dos eventos realizados no centro urbano/histórico;

 Dinamizar os espaços existentes (estabelecimentos comerciais, espaços exteriores e outros complementares) para que os

 Abertura das lojas aos fins-de-semana;

consumidores possam apresentar mais motivos para se

 Apostar numa maior publicitação do centro urbano/histórico,

deslocarem ao centro urbano/histórico;

nomeadamente através da diversificação de publicações/edições sobre o mesmo;  Garantir uma maior organização do comércio;  Apostar na realização de iniciativas de animação sociocultural;  Promover a realização de concertos e espetáculos ao ar livre;  Promover a disponibilização de cafés com musica ao vivo;

 Diversificar a oferta de produtos/serviços existente, tendo por

base o rácio qualidade/preço;  Melhorar a iluminação pública das principais artérias comerciais e dos jardins do centro urbano/histórico;  Conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização de sinalética da identificação das lojas do centro urbano/histórico;

212


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.2. Avaliação e implementação de estratégias  Conceção de website próprio para divulgação e promoção do

 Incentivar os comerciantes/moradores para a conversão das

centro urbano/histórico, com o intuito de este adquirir uma

varandas dos edifícios numa sucessão de pequenos “jardins

posição de maior visibilidade, reputação e acessibilidade;

suspensos”, enriquecendo visual e ambientalmente o espaço

 Dinamizar

a

associação

de

comerciantes

do

centro

público;

urbano/histórico no seio da Câmara do Comércio e Indústria de

 Remodelação, beneficiação e aumento do mobiliário urbano;

Ponta Delgada;

 Apostar na requalificação das zonas pedonais (mais e melhores

 Apostar na formação teórico-prática em vitrinismo, com o intuito de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro

urbano/histórico;

 Facilitar o estacionamento de bicicletas;  Manter o centro urbano/histórico limpo e florido;

 Apostar na formação de restauração local, por forma atrair mais consumidores, com uma oferta de qualidade;  Promoção de

passeios);

eventos, como por exemplo “o dia

consumidor/comerciante

do

centro

urbano/histórico”

do com

descontos, ofertas e promoções especiais;

 Aumentar a sinalética turística;  Promover

o

melhoramento

dos

horários/frequências

de

transportes públicos das freguesias rurais para o centro

urbano/histórico;

 Promoção de eventos em dias festivos, como por exemplo,

música, animação e atividades próprias das festividades;

213


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.2. Avaliação e implementação de estratégias  Associar a revitalização do comércio tradicional à recuperação de

património e à reabilitação urbana, de modo a tornar o centro urbano/histórico mais atrativo, hospitaleiro e habitável. A forma mais imediata de revitalizar o comércio tradicional é fomentando

propiciadores de um reforço das vivências e sociabilidades

urbanas;  Incentivar a localização e instalação de novos estabelecimentos de

alojamento turístico, orientados para segmentos de turistas

mais ocupação das habitações de proximidade e trazer mais

jovens/adultos, que trarão um efeito muito positivo à revitalização

“vida” ao centro urbano/histórico;

do centro urbano/histórico, contribuindo não só para a

 Incentivar os comerciantes a apresentarem candidaturas ao

dinamização económica desta área, mas também para uma maior

Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos,

diversificação do seu “mix” social e cultural, com efeitos no

Loja + e ao Urbanismo Sustentável Integrado;

reforço das suas vivências e sociabilidades;

 Associar os planos de reabilitação urbana ao eixo de Urbanismo Sustentável Integrado;

 Intensificar a programação de atividades culturais e artísticas que, pelas suas características específicas, demonstrem um forte

 Facilitar o processo burocrático e administrativo para a instalação

potencial de interação e capacidade de envolvimento de

de esplanadas de restauração e cafés e criação de incentivos

diferentes públicos, como residentes, trabalhadores, turistas e

específicos para o envolvimento e sensibilização de proprietários

visitantes do centro de urbano/histórico;

e empresários para as vantagens associadas à criação destes espaços ao ar livre. Ao apelarem ao encontro e à vivência conjunta num mesmo espaço público, são instrumentos

214


5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.2. Avaliação e implementação de estratégias  Integrar sistematicamente os diversos valores arquitetónicos,

arqueológicos

e

urbanísticos

presentes

no

entidades públicas e privadas ligadas à valorização e proteção do

centro

património, entre outros), através da realização ou promoção

urbano/histórico, através do recurso a uma multiplicidade de

conjunta de programas de seminários e conferências dedicados a

instrumentos e suportes comunicacionais, como por exemplo a

estas temáticas.

criação de roteiros temáticos e turísticos; disponibilização on-line de conteúdos associados ao espaço, à sua História e aos seus mais

relevantes ativos – que, simultaneamente, contribuam para aumentar o reconhecimento público do centro urbano/histórico, da sua importância e singularidade, bem como permitir um fácil acesso a conteúdos informativos atualizados e de qualidade, especialmente

dedicados

aos

seus

valores

históricos

e

patrimoniais; e  Fomentar ações locais de sensibilização sobre arquitetura e reabilitação, procurando promover o envolvimento de diversos parceiros setoriais (por exemplo, universidades e centros de investigação; entidades formadoras especializadas na área da

arquitetura,

reabilitação

urbana,

conservação e

restauro;

215


6. O CENTRO URBANO/HISTÓRICO DA ILHA DE SANTA MARIA

6.1. O CASO DE

VILA DO PORTO

216


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO Vila do Porto e o único concelho da ilha de Santa Maria, cujas

Ilustração 402. Delimitação do centro urbano/histórico de Vila do Porto.

principais características são a alegria das festas populares, a cozinha tradicional, o clima seco e as praias. O comércio do centro urbano/histórico de Vila do Porto é predominantemente caraterizado por estabelecimentos/negócios familiares e ainda muito assentes num comércio tradicional. Contudo, de forma dispersa e pontual, já se começa a observar a

introdução

de

ligeiras

alterações,

com

a

abertura

de

estabelecimentos mais modernos e com novos conceitos de negócio.

De acordo com a delimitação do centro urbano/histórico, as principais artérias comerciais são a Rua Dr. Luís Bettencourt, Rua Teófilo de Braga e Rua do Cotovelo. Por fim de realçar as instituições públicas presentes no centro urbano/histórico, tais como, a Junta de Freguesia, o Centro de Saúde, as Escolas Primária e Básica e Secundária, assim como diversas associações e coletividades de caráter social, cultural e desportivo.

Fonte: Câmara Municipal de Vila do Porto.

217


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Como parte integrante do estudo, procedeu-se ao levantamento de

espaços com atividade e disponíveis, para efeitos de comércio e/ou

Ilustração 405. Atividade outrora desenvolvida nos espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico.

serviços, no centro urbanos/histórico de Vila do Porto (anexo IX).

Ilustração 403. Espaços com atividades Ilustração 404. Atividade desenvolvida versus espaços disponíveis no centro nos espaços em funcionamento no urbano/histórico. centro urbano/histórico.

Por sua vez, dos estabelecimentos fechados, 83,3% estão afetos a

comércio e 16,7% a serviços. Do levantamento efetuado aos estabelecimentos fechados no centro

urbano/histórico de Vila do Porto, não nos é possível indicar se os Do

levantamento

efetuado,

verificou-se

que

94,5%

dos

estabelecimentos comerciais estão em atividade, dos quais 59,6% afetos a comércio, 25% a comércio e/ou serviços e 15,4% a serviços.

mesmos estão para venda ou arrendamento. Além disso, a pesquisa efetuada no Portalimo e nas imobiliárias indica-nos que, atualmente, não existem espaços comerciais disponíveis

para

compra

ou

arrendamento

no

urbano/histórico de Vila do Porto.

218

centro


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Tendo em consideração o objetivo do presente estudo, tornou-se

assunto em estudo. Para além dos consumidores, foram também

necessária

inquiridos 30 comerciantes/empregados de comércio do centro

a

comportamentos

observação e

e

atitudes

consequente dos

avaliação

dos

consumidores

e

urbano/histórico.

comerciantes/empregados de comércio face ao comércio no centro urbano/histórico de Vila do Porto.

Por fim, importa referir que o universo em questão, mais do que a população residente e os seus comerciantes/empregados de

O principal objetivo foi percecionar e perceber os hábitos de

comércio, abrange também os indivíduos cujos hábitos de consumo

consumo existentes e averiguar a imagem que os mesmos possuem

se localizam centro urbano/histórico de Vila do Porto.

do centro urbano/histórico de Vila do Porto e da oferta existente. Sendo as cidades espaços dinâmicos que interagem entre si, os consumidores que as frequentam não são necessariamente os seus

residentes, pelo que não é possível, à priori, traçar um perfil de consumidor com base nos dados da população residente.

Desta forma, foi retirada uma amostra de consumidores, a qual permite a definição de um intervalo de confiança de cerca de 90%, com uma margem de erro de cerca de 10%, possibilitando a obtenção de dados fiáveis para o fundamento e desenvolvimento do

219


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,

No que se refere à idade, destaca-se a presença de indivíduos com

foi elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas respostas

idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos (31,6%) e entre os

permitem definir o perfil dos consumidores inquiridos no concelho

45 e 54 anos (19,0%). Em menor relevo, surgem os indivíduos com

de Vila do Porto. Assim, dos consumidores inquiridos, 54,4% eram do

mais de 65 anos (5,1%).

sexo feminino e 32,9% do sexo masculino. Ilustração 408. Habilitações literárias dos inquiridos. Ilustração 406. Sexo dos inquiridos.

Ilustração 407. Idade dos inquiridos.

Em termos de habilitações literárias, verifica-se que mais da metade da amostra possui o ensino secundário (62,0%), seguindo-se o ensino básico com 25,3% e o ensino primário com 6,3% das respostas.

220


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção A situação profissional revela que a maioria dos inquiridos são

trabalhadores por conta de outrem (64,6%) e trabalhadores por

Ilustração 410. Número de elementos do agregado familiar dos inquiridos.

conta própria (17,7%). Ilustração 409. Situação laboral dos inquiridos.

Ilustração 411. Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos inquiridos.

O agregado familiar é diversificado, havendo, no entanto, predominância para os agregados familiares compostos por 4 elementos (30,4%) e para um rendimento mensal líquido inferior a 1.000 euros (60,8%).

221


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção No que respeita ao local de residência dos consumidores inquiridos

Especificamente, para os não residentes no concelho, o principal

no centro de Vila do Porto, constata-se que a maioria dos inquiridos

motivo para a deslocação ao centro urbano/histórico é o trabalho.

reside em Vila do Porto, seguindo-se a Ribeira Grande com 2,5% e, em último, Ponta Delgada com 1,3%. Apesar de 96,2% dos indivíduos residir em redor do centro urbano de Vila do Porto, a análise dos restantes é relevante para averiguar a capacidade que o centro

urbano/histórico de Vila do Porto tem para atrair consumidores.

Neste sentido, o fato dos indivíduos em questão se encontrarem

durante parte do dia no centro urbano/histórico de Vila do Porto, faz com que sejam consumidores na mesma. Ilustração 413. Motivo de deslocação (caso não seja residente no concelho).

Ilustração 412. Local de residência dos inquiridos.

222


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Numa segunda fase, tentou-se averiguar os hábitos e principais

No que respeita às opções do tipo de compras por estabelecimento,

motivações de consumo no centro urbano/histórico de Vila do Porto.

os consumidores elegem as lojas do centro urbano/histórico e os

Neste sentido, questionou-se os inquiridos acerca dos seus hábitos

centros comerciais para aquisição de brinquedos e lembranças

de consumo por tipologias comerciais. Importa referir que se

(28,0% e 26,3%, respetivamente) e produtos pessoais (26,8% e

permitiu a escolha de mais do que um estabelecimento comercial

36,8%, respetivamente).

por tipo de bem de consumo. Ilustração 414. Hábitos de consumo nas lojas do centro urbano/histórico.

Quanto aos supermercados, estes são preferidos para aquisição de Ilustração 415. Hábitos de consumo nos centros comerciais.

produtos alimentares/mercearia (42,7%) e produtos de higiene e limpeza (36,3%). Por fim, as lojas próximas de casa, marcadas por uma relação de maior proximidade entre o comerciante e o consumidor, são

escolhidas para aquisição de equipamentos para o lar (27,0%), Ilustração 416. Hábitos de consumo nos supermercados.

Ilustração 417. Hábitos de consumo nas lojas próximas de casa.

produtos alimentares/mercearia (23,6%) e produtos de higiene e limpeza (18,0%).

223


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Além disso, tentou-se entender a perceção dos consumidores para

Ilustração 419. Características associadas aos centros comerciais.

as diferentes tipologias comerciais. Assim, foram indicadas algumas características para que estes apontassem a(s) tipologia(s) que melhor se adequa(m). Ilustração 418. Características associadas às lojas do centro urbano/histórico.

Ilustração 420. Características associadas aos supermercados.

No entender dos consumidores, as principais características atribuídas às lojas do centro histórico são a História que as envolve (13,5%), a qualidade (11,4%) e o atendimento personalizado (11,1%).

Aos centros comerciais, associam fundamentalmente o preço (15,3%), a diversidade de produtos (12,9%) e os horários (12,1%). Por sua vez, para os supermercados é indicado o preço (12,9%) e os horários (12,2%), como principais características diferenciadoras.

224


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto às lojas próximas de casa, as principais características

Ilustração 422. Frequência de deslocação ao centro urbano/histórico.

atribuídas pelos consumidores são a confiança (15,3%), a facilidade de estacionamento (14,7%) e a poupança de tempo (12,4%). Ilustração 421. Características associadas às lojas próximas de casa.

Além disso, as deslocações ao centro urbano/histórico ocorrem principalmente durante o dia, em dias úteis (68,1%) e aos fins-desemana (18,1%).

Em termos de frequência, verifica-se que a maior parte dos

Ilustração 423. Altura em que ocorrem as deslocações ao centro urbano/histórico.

inquiridos (62,0%) frequenta todos os dias o centro urbano/histórico de Vila do Porto, 15,2% várias vezes por semana e 8,9% uma vez por semana.

225


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção As deslocações ao centro urbano/histórico são feitas essencialmente

Ilustração 425. Motivos da realização de compras no centro urbano/histórico.

com o intuito de fazer compras (39,0%) e ida a serviços públicos (19,9%). Seguem-se os motivos de passear (14,0%) e de ser o local de encontro com amigos (13,2%). Ilustração 424. Principais motivos de deslocação ao centro urbano/histórico.

Do

total

de

respostas

dadas

pelos

consumidores,

38,8%

selecionaram que a falta de estacionamento e 22,4% a falta de lojas de marca como os principais motivos para não fazerem compras no centro urbano/histórico. Ilustração 426. Motivos da não realização de compras no centro urbano/histórico.

Quanto

aos

motivos

para

ir

fazer

compras

ao

centro

urbano/histórico, a proximidade e localização (31,9%), a variedade de escolha (26,7%) e a qualidade do atendimento (18,1%) são os predicados que colhem mais respostas dos consumidores.

226


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Nas deslocações ao centro urbano/histórico a indicação vai no

sentido de serem feitas principalmente sozinho(a) (49,5%) e com a

Ilustração 428. Meio de transporte habitualmente utilizado para deslocação ao centro urbano/histórico.

família (35,2%).

Ilustração 427. Companhia na deslocação ao centro urbano/histórico.

Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos refere não concordar (78,5%). Ilustração 429. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.

Para além do referido, verifica-se que o meio de transporte

habitualmente utilizado pelos consumidores para deslocação ao centro urbano/histórico é o automóvel (87,3%).

227


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos das perceções retiradas aquando da visita às lojas do

Em termos de publicações/edições produzidas para o centro

centro

o

urbano/histórico, as que mais se encontram disponíveis para

atendimento é relativamente bom (50,6%) e que lhes foram

distribuição/venda junto dos consumidores são essencialmente

prestados todos os esclarecimentos solicitados (63,3%).

folhetos/desdobráveis (62,2%).

urbano/histórico,

os

consumidores

realçam

que

Ilustração 430. Classificação do atendimento nos locais visitados no centro urbano/histórico.

Ilustração 432. Publicações/edições sobre centro urbano/históricos disponíveis.

Ilustração 431. Prestação de todos os esclarecimentos necessários.

228


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de eventos produzidos no centro, estes são, na sua

Por fim, para incrementar a assiduidade dos consumidores no centro

maioria, classificados como regulares (41,8%) e bons (27,8%), sendo

urbano/histórico, estes elegem principalmente fatores relacionados

a sua divulgação classificada como boa (41,8%) e regular (36,7%).

com a disponibilização de espetáculos ao ar livre (19,3%), cafés com música ao vivo (16,7%) e maior incidência de lojas com marcas

Ilustração 433. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.

reconhecidas internacionalmente (13,0%). Ilustração 435. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.

Ilustração 434. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.

229


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,

Relativamente à idade, verifica-se que os comerciantes/empregados

foi também elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas

de comércio, na sua maioria, pertencem às faixas etárias dos 25 aos

respostas permitem definir o perfil dos comerciantes/empregados

34 anos (59,1%) e dos 35 a 44 anos (13,6%). Por sua vez, os

de comércio inquiridos no concelho de Vila do Porto. Assim, do total

inquiridos com mais de 55 anos representam 13,6% dos inquiridos.

de inquiridos, 50,0% eram do sexo feminino e 50,0% do sexo masculino.

Ilustração 438. Habilitações literárias dos inquiridos.

Ilustração 436. Sexo dos inquiridos.

Ilustração 437. Idade dos inquiridos.

No que se refere às habilitações literárias, constata-se que a maioria

dos comerciantes/empregados de comércio possui o ensino secundário (50,0%) e o ensino básico (27,3%).

230


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção A maioria dos inquiridos são colaboradores dos estabelecimentos

Ilustração 440. Início de atividade do estabelecimento.

comerciais do centro urbano/histórico. Ilustração 439. Situação dos inquiridos perante a empresa.

No que concerne à forma jurídica das referidas empresas, o destaque vai para empresários em nome individual – ENI (40,9%), sociedades Posteriormente, com o objetivo de melhor definir as características

dos estabelecimentos comerciais no concelho de Vila do Porto,

unipessoais (22,7%) e sociedades por quotas (22,7%). Ilustração 441. Forma jurídica.

elaborou-se outro conjunto de questões acerca das principais características do estabelecimento comercial. Verifica-se que a maioria das entidades que atualmente exploram cada um dos estabelecimentos iniciou atividade, no respetivo estabelecimento, a partir do ano 2001 (mais de 51%).

231


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção A principal atividade dos estabelecimentos em questão é o comércio,

Do total dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos, a

com 72,7% das respostas. Em menor destaque apresentam-se as

quase totalidade (86,4%) refere contar com menos de 10

atividades de alojamento, restauração e similares (22,7%) e os

trabalhadores na empresa onde trabalham ou são proprietários.

serviços (4,5%). Para além disso, praticamente todas as empresas locais têm sede registada no concelho de Vila do Porto (95,5%).

Ilustração 444. Número médio de trabalhadores em 2014.

Ilustração 442. Atividade principal do estabelecimento.

Ilustração 443. Sede da empresa.

232


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de volume de negócios, 36,4% dos inquiridos refere ter

sido inferior a 50.000 euros no ano de 2013. Por sua vez, 27,3%

Ilustração 446. Comparação, em termos homólogos, do volume de negócios de 2014 com 2013.

considera a empresa alcançou um resultado situado entre os 51.000 euros e os 100.000 euros e 13,6% refere que foi superior a 501.000 euros. Ilustração 445. Volume de negócios 2013.

Não obstante a situação anteriormente identificada, em termos de

previsão do volume de negócios para o futuro, a maioria das respostas aponta para um volume de negócios idêntico (50,0%) ou superior (27,3%). Ilustração 447. Previsão do volume de negócios para o futuro.

Além disso, quando comparado o ano de 2014, em termos homólogos, com 2013, 40,9% dos inquiridos refere que o volume de negócios registado em 2014 é inferior. Por outro lado, 22,7% refere

ser superior.

233


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto à conjuntura económica regional em 2014, relativamente a

Em termos da propriedade do estabelecimento, estes são, na sua

2013,

maioria, próprios (50,0%), em contraste com os estabelecimentos

na

perspetiva

da

empresa,

cerca

de

50%

dos

comerciantes/empregados de comércio considera que se manteve

arrendados (45,5%).

igual, enquanto que 31,8% dos inquiridos refere que esta foi pior ou muito pior.

Ilustração 449. Tipo de propriedade do estabelecimento.

Ilustração 448. Conjuntura económica regional 2014, relativamente a 2013, na perspetiva da empresa.

No caso de o estabelecimento ser arrendado, questionou-se os inquiridos acerca do valor da renda mensal e da relação entre o custo e a área do estabelecimento.

234


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Neste sentido, 58,3% dos inquiridos refere que a renda mensal do

Ilustração 451. Área total do estabelecimento.

estabelecimento é inferior a 500 euros, 16,7% refere ser entre 501 euros e 750 euros e 16,7% entre 751 euros e 1.000 euros. Ilustração 450. Renda mensal do estabelecimento.

Mais da metade dos comerciantes/empregados de comércio conclui

que a relação entre a área e o custo do estabelecimento é adequada (83,3%), enquanto 16,7% constata que não é.

Relativamente à área

do estabelecimento, a maioria dos

Ilustração 452. Relação adequada entre custo e área do estabelecimento.

comerciantes/empregados de comércio inquiridos responde ser superior a 301m2 (58,3%) e inferior a 100m2 (27,3%) .

235


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção De entre os vários problemas que os comerciantes/empregados de

Os comerciantes/empregados de comércio consideram que fazer

comércio se debatem no desenvolvimento da sua atividade, a falta

compras (48,4%), a ida serviços públicos (25,8%), ser um local de

de clientela (48,5%) e a falta de estacionamento (21,2%) foram as

encontro com amigos (9,7%) e a ida ao café (9,7%) são os principais

respostas mais frequentes.

motivos de fazem os consumidores deslocar-se ao centro urbano/histórico.

Ilustração 453. Problemas no desenvolvimento da atividade.

Ilustração 454. Motivos de deslocação dos consumidores ao centro urbano/histórico.

Após

identificação

das

principais

características

dos

estabelecimentos comerciais torna-se necessário analisar o comércio e o próprio centro urbano/histórico onde é desenvolvido, identificando os aspetos favoráveis e desfavoráveis existentes.

236


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Também na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, a

A falta de estacionamento (68,0%) e o encerramento das lojas à hora

proximidade de serviços públicos (26,3%), a proximidade e

de almoço (16,0%) são os aspetos mais referenciados como tendo

localização dos estabelecimentos face aos consumidores (26,3%) e a

impacto

qualidade do atendimento (21,1%) são os aspetos mais referidos que

urbano/histórico.

favorecem o comércio no centro urbano/histórico.

negativo

na

dinâmica

do

comércio

no

centro

Ilustração 456. Aspetos que afetam, pela negativa, o comércio no centro urbano/histórico.

Ilustração 455. Aspetos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.

237


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais

vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos refere não

Ilustração 458. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.

concordar (63,6%). Ilustração 457. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.

Na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, para fomentar a assiduidade de frequência do centro urbano/histórico, por parte dos consumidores, seria importante apostar em eventos de animação, essencialmente em cafés com música ao vivo (28,9%), espetáculos ao ar livre (21,1%), exposições (10,5%) e concertos

(10,5%).

238


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção No que se refere ao Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos

No que concerne a opinião dos comerciantes/empregados de

Centros Urbanos, designado por Loja +, e ao Subsistema de

comércio

Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado, constata-se que

urbanos/históricos, aos fins-de-semana e em períodos noturnos,

a maioria dos inquiridos não tem conhecimento dos mesmos.

equiparando-se aos centros comerciais, a maioria defende que não

Ilustração 459. Conhecimento do programa Loja +.

acerca

da

abertura

das

lojas,

dos

centros

se deveria proceder a tais alterações (72,7%). Ilustração 461. Abertura das lojas aos fins-de-semana e em períodos noturnos.

Ilustração 460. Conhecimento do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado.

Não obstante, a totalidade dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos refere que a publicidade seria um meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.

239


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Para além do referido, a maioria concorda totalmente com o

Também a associação de comerciantes do centro urbano/histórico, é

desenvolvimento

considerada como uma mais-valia, defendida pela maioria dos

de

um

website

dedicado

ao

centro

urbano/histórico (63,6%). Ilustração 462. Publicidade como meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.

comerciantes/empregados de comércio inquiridos (40,9%).

Ilustração 464. Associação de comerciantes do centro urbano/histórico.

Ilustração 463. Desenvolvimento de um website próprio para divulgação do centro urbano/histórico.

240


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Para

dinamizar

o

centro

urbano/histórico,

os

Ilustração 466. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.

comerciantes/empregados de comércio elegem a promoção de uma maior organização do comércio (31,3%) e a realização de iniciativas de animação sociocultural (31,3%) como as ações mais importantes a levar a cabo. Ilustração 465. Opções para dinamizar o centro urbano/históricos.

Por último, no que respeita à divulgação dos eventos promovidos, 36,4% dos comerciantes/empregados de comércio classificam-na

como regular, seguindo-se a classificação de insuficiente, com 31,8% das respostas. Ilustração 467. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.

Quando questionados acerca dos eventos produzidos, a maioria dos inquiridos classifica-os como regulares (54,5%). Por sua vez, constata-se que 27,3% não se pronunciou sobre a classificação dos

eventos (sem opinião).

241


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.2. Avaliação e implementação de estratégias De acordo com as melhores práticas estudadas e com as

 Garantir uma maior organização do comércio;

informações recolhidas, constata-se que poderão ser implementadas

 Apostar na realização de iniciativas de animação sociocultural;

as seguintes estratégias para reabilitação do centro urbano/histórico de Vila do Porto, para que este se possa tornar mais dinâmico,

internacionalmente;

principalmente, a nível comercial:  Aumentar

e

simplificar

o

 Promover a implementação de lojas com marcas reconhecidas

estacionamento

no

centro

 Promover a realização de espetáculos ao ar livre e exposições

urbano/histórico, nomeadamente através de parquímetros na rua

 Promover a disponibilização de cafés com música ao vivo;

principal, de modo a que os trabalhadores do comércio local não

 Elevar a qualidade e regularidade dos eventos no centro

ocupem o estacionamento que deve ser promovido junto dos potenciais clientes;  Alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos, nomeadamente das 10 às 19 horas, sem interrupção;  Abertura das lojas aos fins-de-semana;  Apostar numa maior publicitação do centro urbano/histórico, nomeadamente através da diversificação de publicações/edições

sobre o mesmo;

urbano/histórico;  Apostar numa maior divulgação dos eventos realizados no centro urbano/histórico;  Promoção do Forte de São Brás para promoção de eventos;  Revitalizar a Praça do Concelho;  Promover

o

melhoramento

dos

horários/frequências

de

transportes públicos das freguesias rurais para o centro urbano/histórico;

242


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.2. Avaliação e implementação de estratégias  Remodelação, beneficiação e aumento do mobiliário urbano;

 Apostar na requalificação das zonas pedonais (mais e melhores

 Apostar na formação teórico-prática em vitrinismo, com o intuito de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro

urbano/histórico;

 Melhorar a iluminação pública das principais artérias comerciais e

dos jardins do centro urbano/histórico;

 Apostar na formação de restauração local, por forma atrair mais consumidores, com uma oferta de qualidade;

 Criar mais zonas verdes;

 Manter o centro urbano/histórico limpo e florido;

 Incentivar os comerciantes/moradores para a conversão das varandas dos edifícios numa sucessão de pequenos “jardins suspensos”, enriquecendo visual e ambientalmente o espaço público;

 Aumentar a sinalética turística;

 Associar a revitalização do comércio tradicional à recuperação de património e à reabilitação urbana, de modo a tornar o centro urbano/histórico mais atrativo, hospitaleiro e habitável. A forma

 Promoção de eventos, como por exemplo “o dia do consumidor/comerciante

passeios);

do

centro

urbano/histórico”

com

descontos, ofertas e promoções especiais;  Promoção de eventos em dias festivos, como por exemplo, música, animação e atividades próprias das festividades;

mais imediata de revitalizar o comércio tradicional é fomentando mais ocupação das habitações de proximidade e trazer mais “vida” ao centro urbano/histórico;  Associar os planos de reabilitação urbana ao eixo de Urbanismo Sustentável Integrado;

243


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.2. Avaliação e implementação de estratégias  Incentivar os comerciantes a apresentarem candidaturas ao

 Dinamizar os espaços existentes (estabelecimentos comerciais,

Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos,

espaços exteriores e outros complementares) para que os

Loja + e ao Urbanismo Sustentável Integrado;

consumidores possam apresentar mais motivos para se

 Captar indústrias tecnológicas para criar mais emprego e, assim,

deslocarem ao centro urbano/histórico;  Facilitar o processo burocrático e administrativo para a instalação

melhor promover o comércio;  Conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização

de esplanadas de restauração e cafés e criação de incentivos

de sinalética da identificação das lojas do centro urbano/histórico;

específicos para o envolvimento e sensibilização de proprietários

 Conceção de website próprio para divulgação e promoção do centro urbano/histórico, com o intuito de este adquirir uma posição de maior visibilidade, reputação e acessibilidade;

 Dinamizar

a

associação

de

comerciantes

do

centro

Ponta Delgada;  Diversificar a oferta de produtos/serviços existente, tendo por

 Facilitar o estacionamento de bicicletas;

espaços ao ar livre. Ao apelarem ao encontro e à vivência conjunta num mesmo espaço público, são instrumentos propiciadores de um reforço das vivências e sociabilidades

urbano/histórico no seio da Câmara do Comércio e Indústria de

base o rácio qualidade/preço;

e empresários para as vantagens associadas à criação destes

urbanas;  Intensificar a programação de atividades culturais e artísticas que,

pelas suas características específicas, demonstrem um forte potencial de interação e capacidade de envolvimento de diferentes públicos, como residentes, trabalhadores, turistas e visitantes do centro de urbano/histórico;

244


6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.2. Avaliação e implementação de estratégias  Incentivar a localização e instalação de novos estabelecimentos de

especialmente

alojamento turístico low cost, orientados para segmentos de

patrimoniais; e

turistas jovens/adultos, que trarão um efeito muito positivo à revitalização do centro urbano/histórico, contribuindo não só para

dedicados

aos

seus

valores

históricos

e

 Fomentar ações locais de sensibilização sobre arquitetura e

reabilitação, procurando promover o envolvimento de diversos

a dinamização económica desta área, mas também para uma

parceiros setoriais (por exemplo, universidades e centros de

maior diversificação do seu “mix” social e cultural, com efeitos no

investigação; entidades formadoras especializadas na área da

reforço das suas vivências e sociabilidades;

arquitetura,

 Integrar sistematicamente os diversos valores arquitetónicos, arqueológicos

e

urbanísticos

presentes

no

reabilitação

urbana,

conservação e

restauro;

entidades públicas e privadas ligadas à valorização e proteção do

centro

património, entre outros), através da realização ou promoção

urbano/histórico, através do recurso a uma multiplicidade de

conjunta de programas de seminários e conferências dedicados a

instrumentos e suportes comunicacionais, como por exemplo a

estas temáticas.

criação de roteiros temáticos e turísticos; disponibilização on-line de conteúdos associados ao espaço, à sua História e aos seus mais relevantes ativos – que, simultaneamente, contribuam para aumentar o reconhecimento público do centro urbano/histórico, da sua importância e singularidade, bem como permitir um fácil

acesso a conteúdos informativos atualizados e de qualidade,

245


7. OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL

7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO

GRUPO ORIENTAL

246


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Finalmente, e no seguimento do explanado anteriormente, mostra-

com uma margem de erro de cerca de 10%, possibilitando a

-se relevante a apresentação de uma perspetiva agregada dos

obtenção de dados fiáveis para o fundamento e desenvolvimento do

comportamentos

e

assunto em estudo. Para além dos consumidores, de referir que

comerciantes/empregados de comércio face ao comércio nos

foram inquiridos no total 267 comerciantes/empregados de

centros urbanos/históricos do Grupo Oriental do arquipélago dos

comércio dos centros urbanos/históricos em estudo.

e

atitudes

dos

consumidores

Açores. Importa, mais uma vez, referir que o universo em questão, mais do Assim, o objetivo é percecionar e perceber os hábitos de consumo

que a população residente e os seus comerciantes/empregados de

existentes, a nível geral, e averiguar a imagem que os mesmos

comércio, abrange também os indivíduos cujos hábitos de consumo

possuem do centros urbanos/históricos do Grupo Oriental e da

se localizam nos centros urbanos/históricos do Grupo Oriental do

oferta existente.

arquipélago dos Açores.

Sendo as cidades e vilas espaços dinâmicos que interagem entre si, os consumidores que as frequentam não são necessariamente os seus residentes, pelo que não é possível, à priori, traçar um perfil de consumidor com base nos dados da população residente. Desta forma, foi retirada uma amostra total de consumidores que permitiu a definição de um intervalo de confiança de cerca de 90%,

247


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção De um modo geral, tentou-se averiguar os hábitos e principais

De um modo geral, no que respeita às opções do tipo de compras

motivações de consumo nos centro urbanos/históricos do Grupo

por estabelecimento, os consumidores elegem as lojas do centro

Oriental. Neste sentido, questionou-se os consumidores acerca dos

urbano/histórico e os centros comerciais para aquisição de produtos

seus hábitos de consumo por tipologias comerciais. Importa referir

pessoais (33,1% e 24,4%, respetivamente) e equipamentos para o lar

que se permitiu a escolha de mais do que um estabelecimento

(28,2% e 24,2%, respetivamente).

comercial por tipo de bem de consumo. Ilustração 468. Hábitos de consumo nas lojas do centro urbano/histórico.

Ilustração 469. Hábitos de consumo nos centros comerciais.

Quanto aos supermercados, estes são preferidos para aquisição de produtos alimentares/mercearia (44,9%) e produtos de higiene e limpeza (40,1%). Por fim, as lojas próximas de casa, marcadas por uma relação de maior proximidade entre o comerciante e o consumidor, são

escolhidas para aquisição de produtos alimentares/mercearia Ilustração 470. Hábitos de consumo nos supermercados.

Ilustração 471. Hábitos de consumo nas lojas próximas de casa.

(30,0%), produtos de higiene e limpeza (27,4%) e brinquedos e lembranças (15,7%).

248


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Além disso, tentou-se entender a perceção dos consumidores para

Ilustração 473. Características associadas aos centros comerciais.

as diferentes tipologias comerciais. Assim, foram indicadas algumas características para que estes apontassem a(s) tipologia(s) que melhor se adequa(m). Ilustração 472 . Características associadas às lojas do centro urbano/histórico.

Ilustração 474. Características associadas aos supermercados.

No entender dos consumidores, as principais características atribuídas às lojas do centro histórico são a História que as envolve (17,8%), o atendimento personalizado (12,9%) e o ponto de encontro

Aos centros comerciais, associam fundamentalmente os horários

e convívio com amigos e familiares (12,4%).

(12,1%) e a facilidade de estacionamento (11,9%). Por sua vez, para os supermercados é indicado o preço (14,6%) e a diversidade de produtos (13,4%), como principais características diferenciadoras.

249


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto às lojas próximas de casa, as principais características

Ilustração 476. Frequência de deslocação ao centro urbano/histórico.

atribuídas pelos consumidores são a poupança de tempo (17,9%), a confiança (16,7%) e o convívio com amigos/familiares (14,6%). Ilustração 475. Características associadas às lojas próximas de casa.

Além disso, as deslocações ao centro urbano/histórico ocorrem

principalmente durante o dia, em dias úteis (66,0%) e aos fins-de-semana (26,2%).

Em termos de frequência, verifica-se que a maior parte dos

Ilustração 477. Altura em que ocorrem as deslocações ao centro urbano/histórico.

inquiridos frequenta todos os dias (56,0%) e várias vezes por semana (23,5%) os centros urbanos/históricos do Grupo Oriental.

250


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção As deslocações ao centro urbano/histórico são feitas essencialmente

Ilustração 479. Motivos da realização de compras no centro urbano/histórico.

com o intuito de passear (21,8%) e de fazer compras (21,2%). Seguem-se os motivos de ida a serviços públicos (20,5%), de ida ao café (18,1%) e de ser o local de encontro com amigos (15,7%). Ilustração 478. Principais motivos de deslocação ao centro urbano/histórico.

Do

total

de

respostas

dadas

pelos

consumidores,

26,3%

selecionaram que a falta de estacionamento e 23,7% o encerramento das lojas à hora de almoço como os principais motivos para não fazerem compras no centro urbano/histórico. Ilustração 480. Motivos da não realização de compras no centro urbano/histórico.

Quanto

aos

motivos

urbano/histórico,

a

para

ir

proximidade

fazer e

compras

localização

ao

centro

(45,3%),

a

possibilidade de aliar as compras ao lazer (20,6%) e a qualidade do atendimento (14,3%) são os predicados que colhem mais respostas

dos consumidores.

251


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais

Em termos das perceções retiradas aquando da visita às lojas do

vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos refere não

centro

concordar (76,7%).

atendimento é, na sua generalidade, bom (58,6%).

Ilustração 481. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.

urbano/histórico,

os

consumidores

realçam

que

Ilustração 482. Classificação do atendimento nos locais visitados no centro urbano/histórico.

252

o


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de eventos produzidos no centro, estes são, na sua

Por fim, para incrementar a assiduidade dos consumidores no centro

maioria, classificados como regulares (47,7%) e bons (29,8%), sendo

urbano/histórico, estes elegem principalmente fatores relacionados

a sua divulgação classificada como regular (43,4%).

com a disponibilização de cafés com música ao vivo (17,2%), espetáculos ao ar livre (16,2%), realização de concertos (14,5%) e

. Ilustração 483. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.

maior

incidência

de

lojas

com

marcas

reconhecidas

internacionalmente (12,3%). Ilustração 485. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.

Ilustração 484. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.

253


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Os comerciantes/empregados de comércio consideram que a ida a

Também na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, a

serviços públicos (26,2%), fazer compras (21,4%), a ida ao café

proximidade

(18,4%) e passear (17,2%) são os principais motivos que fazem os

consumidores (32,9%) e a proximidade de serviços públicos (29,6%)

consumidores deslocarem-se ao centro urbano/histórico.

são os aspetos mais referidos que favorecem o comércio no centro

e

localização

dos

estabelecimentos

face

aos

urbano/histórico. Ilustração 486. Motivos de deslocação dos consumidores ao centro urbano/histórico. Ilustração 487. Aspetos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.

254


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção A falta de estacionamento (37,8%) e o encerramento das lojas à hora

Na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, para

de almoço (14,9%) são os aspetos mais referenciados como tendo

fomentar a assiduidade de frequência do centro urbano/histórico,

impacto

por parte dos consumidores, seria importante apostar em eventos

negativo

na

dinâmica

do

comércio

no

centro

urbano/histórico.

de animação, com as respostas a concentrarem-se à volta dos concertos (16,8%), espetáculos ao ar livre (16,7%) e cafés com

Ilustração 488. Aspetos que afetam, pela negativa, o comércio no centro urbano/histórico.

música ao vivo (15,5%). Ilustração 489. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.

255


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção No que se refere ao Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos

No que concerne a opinião dos comerciantes/empregados de

Centros Urbanos, designado por Loja +, e ao Subsistema de

comércio

Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado, constata-se que

urbanos/históricos, aos fins-de-semana e em períodos noturnos,

a maioria dos inquiridos não tem conhecimento dos mesmos.

equiparando-se aos centros comerciais, a maioria defende que não

Ilustração 490. Conhecimento do programa Loja +.

acerca

da

abertura

das

lojas,

dos

centros

se deveria proceder a tais alterações (67,4%). Ilustração 492. Abertura das lojas aos fins-de-semana e em períodos noturnos.

Ilustração 491. Conhecimento do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado.

Não obstante, a quase totalidade dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos (95,9%) refere que a publicidade seria um meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.

256


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Para além do referido, a maioria concorda totalmente com o

Também a associação de comerciantes do centro urbano/histórico, é

desenvolvimento

considerada como uma mais-valia, defendida pela maioria dos

de

um

website

dedicado

ao

centro

urbano/histórico (76,0%). Ilustração 493. Publicidade como meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.

comerciantes/empregados de comércio inquiridos (62,2%). Ilustração 495. Associação de comerciantes do centro urbano/histórico.

Ilustração 494. Desenvolvimento de um website próprio para divulgação do centro urbano/histórico.

257


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Para dinamizar o centro urbano/histórico, os comerciantes/

Ilustração 497. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.

empregados de comércio elegem a promoção de uma maior organização do comércio (36,8%) e a realização de iniciativas de animação sociocultural (35,4%) como as ações mais importantes a levar a cabo. Ilustração 496. Opções para dinamizar os centros urbanos/históricos.

Por último, no que respeita à divulgação dos eventos promovidos, 39,0% dos comerciantes/empregados de comércio classificam-na

como regular, seguindo-se a classificação de boa, com 29,2% das respostas. Ilustração 498. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.

Quando questionados acerca dos eventos produzidos, a maioria dos inquiridos classifica-os como regulares (48,3%) e bons (23,2%).

258


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.2. Avaliação e implementação de estratégias De acordo com as melhores práticas estudadas e com as informações recolhidas, constata-se que poderão ser implementadas

as seguintes estratégias, a nível geral, para reabilitação dos centros urbanos/históricos do Grupo Oriental do arquipélago dos Açores,

 Aposta

na

formação

teórico-prática

em

vitrinismo, com o intuito de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro urbano/histórico;

para que este se possam tornar mais dinâmicos:  Conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização da sinalética de identificação

das

lojas

do

 Aposta na formação de restauração local, por forma atrair mais consumidores, com uma oferta de qualidade;

centro

urbano/histórico;

 Promoção de eventos, como por exemplo “o

 Conceção de website próprio para divulgação

dia do consumidor/comerciante do centro

e promoção do centro urbano/histórico, com

urbano/histórico” com descontos, ofertas e

o intuito de este adquirir uma posição de

promoções especiais;

maior visibilidade, reputação e acessibilidade;  Dinamizar a associação de comerciantes do centro urbano/histórico no seio da Câmara do

 Promoção de eventos em dias festivos, como

por exemplo, música, animação e atividades próprias das festividades;

Comércio e Indústria de Ponta Delgada;

259


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.2. Avaliação e implementação de estratégias  Alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos, nomeadamente das 10

 Facilitar o estacionamento de bicicletas;

às 19 horas, sem interrupção;

 Abertura das lojas aos fins-de-semana;

 Melhorar a iluminação pública das principais artérias comerciais e dos jardins do centro urbano/histórico;

 Remodelação, beneficiação e aumento do

 Promover

o

melhoramento

dos

horários/frequências de transportes públicos

mobiliário urbano;

das

freguesias

rurais

para

o

centro

urbano/histórico;  Realização de concertos e espetáculos ao ar

livre;

 Aposta na requalificação das zonas pedonais (mais e melhores passeios);

 Elevar a qualidade/regularidade, bem como a divulgação

dos

eventos

no

centro

urbano/histórico;

260


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.2. Avaliação e implementação de estratégias  Aumentar a sinalética turística;

 Diversificar a oferta de produtos/serviços existente,

tendo

por

base

o

rácio

qualidade/preço;

 Criar mais zonas verdes;

 Aumentar e simplificar o estacionamento no centro urbano/histórico;

 Manter o centro urbano/histórico limpo e florido;

 Incentivar os comerciantes/moradores para a

 Melhorar

a

segurança

no

centro

urbano/histórico;

 Garantir uma maior organização do comércio;

conversão das varandas dos edifícios numa sucessão de pequenos “jardins suspensos”, enriquecendo visual e ambientalmente o espaço público;

261


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.2. Avaliação e implementação de estratégias  Apostar numa maior publicitação do centro urbano/histórico, nomeadamente através da diversificação de publicações/edições sobre o

mesmo;  Promover a implementação de lojas com marcas reconhecidas internacionalmente;

 Associar a revitalização do comércio tradicional à recuperação de património e à reabilitação urbana, de modo a tornar o centro

urbano/histórico mais atrativo, hospitaleiro e habitável. A forma mais imediata de revitalizar o comércio tradicional é fomentando mais ocupação das habitações de proximidade e trazer mais “vida” ao centro urbano/histórico;  Incentivar os comerciantes a apresentarem candidaturas ao

Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos, Loja + e ao Urbanismo Sustentável Integrado;  Apostar na realização de iniciativas de animação sociocultural;

 Associar os planos de reabilitação urbana ao eixo de urbanismo sustentável integrado;  Captar indústrias tecnológicas para criar mais emprego e, assim,

 Dinamizar os espaços existentes (estabelecimentos comerciais,

melhor promover o comércio;

espaços exteriores e outros complementares) para que os consumidores possam apresentar mais motivos para se deslocarem ao centro urbano/histórico;

262


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.2. Avaliação e implementação de estratégias  Incentivar a localização e instalação de novos estabelecimentos de

 Intensificar a programação de atividades culturais e artísticas que,

alojamento turístico low cost, orientados para segmentos de

pelas suas características específicas, demonstrem um forte

turistas jovens/adultos, que trarão um efeito muito positivo à

potencial de interação e capacidade de envolvimento de

revitalização do centro urbano/histórico, contribuindo não só para

diferentes públicos, como residentes, trabalhadores, turistas e

a dinamização económica desta área, mas também para uma

visitantes do centro de urbano/histórico;

maior diversificação do seu “mix” social e cultural, com efeitos no

reforço das suas vivências e sociabilidades;

 Integrar sistematicamente os diversos valores arquitetónicos, arqueológicos

e

urbanísticos

presentes

no

centro

 Facilitar o processo burocrático e administrativo para a instalação

urbano/histórico, através do recurso a uma multiplicidade de

de esplanadas de restauração e cafés e criação de incentivos

instrumentos e suportes comunicacionais, como por exemplo a

específicos para o envolvimento e sensibilização de proprietários

criação de roteiros temáticos e turísticos; disponibilização on-line

e empresários para as vantagens associadas à criação destes

de conteúdos associados ao espaço, à sua História e aos seus mais

espaços ao ar livre. Ao apelarem ao encontro e à vivência

relevantes ativos – que, simultaneamente, contribuam para

conjunta num mesmo espaço público, são instrumentos

aumentar o reconhecimento público do centro urbano/histórico,

propiciadores de um reforço das vivências e sociabilidades

da sua importância e singularidade, bem como permitir um fácil

urbanas;

acesso a conteúdos informativos atualizados e de qualidade, especialmente

dedicados

aos

seus

valores

históricos

patrimoniais; e

263

e


7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.2. Avaliação e implementação de estratégias  Fomentar ações locais de sensibilização sobre arquitetura e

reabilitação, procurando promover o envolvimento de diversos parceiros setoriais (por exemplo, universidades e centros de investigação; entidades formadoras especializadas na área da arquitetura,

reabilitação

urbana,

conservação e

restauro;

entidades públicas e privadas ligadas à valorização e proteção do

património, entre outros), através da realização ou promoção conjunta de programas de seminários e conferências dedicados a estas temáticas.

264


8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Como foi referido ao longo do estudo, o comércio, para além da sua

De um modo geral, as principais estratégias prendem-se com a

importância em termos de atividade económica, assume também

conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização de

um papel importante no campo social, cultural e urbanístico, sendo,

sinalética de identificação das lojas do centro urbano/histórico;

por isso, um dos pilares para o desenvolvimento e consolidação da

dinamização

estratégia do centro urbano/histórico onde se insere.

urbano/histórico no seio da Câmara do Comércio e Indústria de

A intervenção para a modernização e revitalização da atividade comercial nos centros urbanos/históricos não pode ser analisada

como algo isolado. A referida intervenção não deverá ser entendida como mera atuação

caso-a-caso sobre cada uma das lojas, mas pelo contrário, deverá ser definida uma estratégia comum que envolva a atividade.

da

associação

de

comerciantes

do

centro

Ponta Delgada; aposta na formação teórico-prática em vitrinismo, com o intuito de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro urbano/histórico; alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos, nomeadamente das 10 às 19 horas, sem interrupção; e abertura das lojas aos fins-de-semana. Acredita-se, assim, que com a implementação das estratégias definidas, os centros urbanos/históricos do Grupo Oriental do

Neste sentido, o projeto de cooperação transnacional para o

arquipélago dos Açores possam atrair novos consumidores, graças à

comércio, que envolve os centros urbanos/históricos das ilhas de São

sua maior visibilidade, reputação e acessibilidade.

Miguel e de Santa Maria, permitiu-nos, através da identificação das principais lacunas existentes, definir oportunidades e estratégias de negócio para revitalização de cada centro urbano/histórico.

265


9. BIBLIOGRAFIA  BARRETA, J. (2012). Comércio de proximidade e regeneração urbana. Confederação Empresarial de Portugal.  DUARTE, A. (2012). O “Património” enquanto ferramenta de desenvolvimento o caso de dois Municípios Portugueses. Universidade do Porto, Faculdade de Letras.  Estatísticas do Comércio 2013 (2014). Instituto Nacional de Estatística, I.P., Lisboa.  FERREIRA, M. (2013). A implementação do PROCOM e a competitividade de cidades periféricas – o caso de Vila Real.

 FERREIRA, N. (2011). Turismo: Uma oportunidade para Óbidos. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.

 MUNICÍPIO DE BRAGA (2011). Programa Estratégico de Reabilitação Urbana do Centro Histórico de Braga .  MUNICÍPIO DE VISEU (2014). Estratégia de Revitalização do Centro Histórico de Viseu. Viseu.  SILVA, D. Comércio/questões sociais na cidade de Guimarães.  UNIÃO DE ASSOCIAÇÕES DO COMÉRCIO E SERVIÇOS (2005). Estudo do Comércio de Lisboa.  Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos – Loja + (Resolução do Conselho do Governo n.º 88/2013).

 Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial – Competir + (Decreto Legislativo Regional n.º 12/2014/A).  Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado (Decreto Regulamentar Regional n.º 18/2014/A).

266


10. ANEXOS

Anexo I. Modelo de inquérito aos consumidores (adaptado a cada centro urbano/histórico) Anexo II. Modelo de inquérito aos comerciantes (adaptado a cada centro urbano/histórico)

Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Anexo V. Centro urbano/histórico de Lagoa (listagem estabelecimentos)

Anexo VI. Centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo (listagem estabelecimentos) Anexo VII. Centro urbano/histórico da Povoação (listagem estabelecimentos) Anexo VII. Centro urbano/histórico de Nordeste (listagem estabelecimentos) Anexo IX. Centro urbano/histórico de Vila do Porto (listagem estabelecimentos)

267


10. ANEXOS Por outroAnexo lado, I.

Modelo de inqu茅rito aos consumidores (adaptado a cada centro urbano/hist贸rico)

268


10. ANEXOS Por outroAnexo lado, I.

Modelo de inqu茅rito aos consumidores (adaptado a cada centro urbano/hist贸rico)

269


10. ANEXOS Por outroAnexo lado, I.

Modelo de inqu茅rito aos consumidores (adaptado a cada centro urbano/hist贸rico)

270


10. ANEXOS Por outroAnexo lado, II. Modelo de inqu茅rito

aos comerciantes (adaptado a cada centro urbano/hist贸rico)

271


10. ANEXOS Por outroAnexo lado, II. Modelo de inqu茅rito

aos comerciantes (adaptado a cada centro urbano/hist贸rico)

272


10. ANEXOS Por outroAnexo lado, II. Modelo de inqu茅rito

aos comerciantes (adaptado a cada centro urbano/hist贸rico)

273


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Avenida Infante D. Henrique

49

A Vinha

Comércio

Aberto

Avenida Infante D. Henrique

55

Agência de Viagens Abreu

Serviços

Aberto

Banco BIC

Serviços

Aberto

Banco BPI

Serviços

Aberto

Barclays

Serviços

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Avenida Infante D. Henrique Avenida Infante D. Henrique

107

Avenida Infante D. Henrique

33-r/c

Avenida Infante D. Henrique

71-pt214/5 Centro Comercial Sol*Mar

Avenida Infante D. Henrique

Chinês

Comércio

Aberto

Avenida Infante D. Henrique

Chinês (antiga Feira do Livro)

Comércio

Aberto

Contaçoreana

Serviços

Aberto

Dassenta

Comércio

Aberto

GeoFun (quiosque - Lagarta)

Comércio/serviços

Aberto

Avenida Infante D. Henrique

3

Avenida Infante D. Henrique

110

Avenida Infante D. Henrique Avenida Infante D. Henrique

103

Hotel Gaivota

Comércio/serviços

Aberto

Avenida Infante D. Henrique

45

J. H. Ornelas

Comércio/serviços

Aberto

Avenida Infante D. Henrique

97

Maviripa

Comércio

Aberto

Avenida Infante D. Henrique

6,2º/3º

Mecalque

Serviços

Aberto

Avenida Infante D. Henrique

2,6

Mercado do Peixe

Comércio

Aberto

Avenida Infante D. Henrique

25

Montepio

Serviços

Aberto

Avenida Infante D. Henrique

13

Peter Café Sport

Comércio

Aberto

Posto de Turismo

Serviços

Aberto

Avenida Infante D. Henrique Avenida Infante D. Henrique

109

Rent-a-Car Micauto

Serviços

Aberto

Avenida Infante D. Henrique

103

Restaurante Chinês

Serviços

Aberto

Avenida Infante D. Henrique

14

Restaurante o Roberto

Comércio

Aberto

Avenida Infante D. Henrique

55

Sata

Serviços

Aberto

Observações

274


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Avenida Infante D. Henrique

45

Skoda

Comércio

Aberto

Avenida Infante D. Henrique

45

Volksvagen

Comércio

Aberto

Avenida Infante D. Henrique

111

Ydentik Ponta Delgada- Perfumaria bar concept

Comércio

Aberto

Armazém Melo Abreu

Comércio

Aberto

Avenida Roberto Ives Avenida Roberto Ives

10

Cervejaria Melo Abreu

Comércio

Aberto

Campo de São Francisco

1,3

Escola de Condução Ilha Verde

Serviços

Aberto

Campo de São Francisco

19

Ilha Verde Rent-a-Car

Serviços

Aberto

Jardim Padre Sena de Freitas

Agência de Viagens Francisco Martins

Serviços

Aberto

Jardim Padre Sena de Freitas

Palm Terrace Café

Comércio

Aberto

Largo 2 de Março

7C

Antiga Óptica Couto

Comércio

Fechado

Largo 2 de Março

25

Café Snack-bar O Figueiredo

Comércio

Aberto

Largo 2 de Março

Casa Rocha

Comércio

Fechado

Largo 2 de Março

Coriscos e Alegres

Comércio/serviços

Aberto

Largo 2 de Março

8

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Largo 2 de Março

10

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Largo 2 de Março

65

Espaço em obras

Comércio/serviços

Fechado

Largo 2 de Março

77

Farmácia Garcia

Comércio

Aberto

Largo 2 de Março

53

Habimax

Serviços

Aberto

Largo 2 de Março

71,2º

Hermano Varão Solicitador

Serviços

Aberto

Largo 2 de Março

Loja Bei Jing

Comércio

Aberto

Largo 2 de Março

Lusitania Seguros

Serviços

Aberto

NECA - Nova Empresa de Contabilidade Administração

Serviços

Aberto

A Central dos Móveis

Comércio

Aberto

Largo 2 de Março Largo Correio dos Açores

71,1º 51

Observações

Arrendar

275


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Largo Correio dos Açores

Estabelecimento

Tipo

Estado

Loja de vestuário chinês

Comércio

Aberto

Serviços

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Largo da Matriz

45,52

Açoreana Seguros

Largo da Matriz

68,69

Antigo espaço das Viagens Abreu

Largo da Matriz

42,43

Banif

Serviços

Aberto

Largo da Matriz

53

Bureau de Turismo

Comércio

Aberto

Largo da Matriz

62

Café Mascote

Comércio

Aberto

Largo da Matriz

12

Cafetaria Gelataria Central

Comércio

Aberto

Largo da Matriz

35

Caixa de Crédito Agrícola

Serviços

Aberto

Largo da Matriz

65,66

Cervejaria Portas da Cidade

Comércio

Aberto

Clube Micaelense

Comércio

Aberto

Foto Matriz

Comércio

Aberto

Largo da Matriz

Jardim Campo

Comércio

Aberto

Largo da Matriz

Luz do Sol Shop

Comércio

Aberto

MultiÓpticas

Comércio/serviços

Aberto

Largo da Matriz Largo da Matriz

36

Largo da Matriz

57,59

Largo da Matriz

39

Oculista Mendonça

Comércio/serviços

Aberto

Largo da Matriz

24

Ourivesaria Correa Picanço

Comércio/serviços

Aberto

Largo da Matriz

16

Restaurante Barcarola

Comércio

Aberto

Retrosaria Matriz

Comércio

Aberto

Largo da Matriz Largo da Matriz

25

SQWEAR

Comércio

Aberto

Largo da Matriz

64

Tabacaria Mascote

Comércio

Aberto

Largo da Matriz

Xandi Artesanato

Comércio

Aberto

Largo Dr. Manuel Carreiro

Talho e churrascaria

Comércio

Aberto

Academia das Expressões

Serviços

Aberto

Largo Vasco Bensaúde

6,2ºD

Observações

276


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Largo Vasco Bensaúde

31

Antigo Citek Bar

Largo Vasco Bensaúde

10

Burger Ranch

Largo Vasco Bensaúde

8

Largo Vasco Bensaúde

22,26

Largo Vasco Bensaúde

Estabelecimento

Tipo

Estado

Comércio/serviços

Fechado

Comércio

Aberto

Casa dos Óculos de Domingos Vieira

Comércio/serviços

Aberto

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Loja de vestuário chinês

Comércio

Aberto

Largo Vasco Bensaúde

30,32

Londrina

Comércio

Aberto

Largo Vasco Bensaúde

37

Movicasa

Comércio

Aberto

Oculista

Comércio

Aberto

Super Poupadinha

Comércio

Aberto

Serviços

Aberto

Largo Vasco Bensaúde Largo Vasco Bensaúde

41

Praça 5 de Outubro

12,2ºE

AtlantiPRO

Praça 5 de Outubro

12,2ºD

Elsif

Comércio/serviços

Aberto

Praça do Município

BPI

Serviços

Aberto

Praça do Município

Caixa Geral de Depósitos

Serviços

Aberto

Praça Gonçalo Velho

11

BPI

Serviços

Aberto

Praça Gonçalo Velho

33

Millennium BCP

Serviços

Aberto

Praça Gonçalo Velho Cabral

Santander Totta

Serviços

Aberto

Praça Vasco da Gama

PT Comunicações

Comércio/serviços

Aberto

Rua 6 de Junho

18

Stal Concept

Comércio

Aberto

Rua Açoreano Oriental

27

Antiga Pink Glamour

Comércio

Fechado

Rua Açoreano Oriental

23

Bar Restaurante Aliança

Comércio

Aberto

Casa de Belém - Grupo WOP

Serviços

Aberto

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Espaço encerrado para obras

Comércio/serviços

Fechado

Rua Açoreano Oriental Rua Açoreano Oriental Rua Açoreano Oriental

33

Observações

Arrendar

277


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Rua Açoreano Oriental

Estabelecimento

Tipo

Estado

Loja de ferragens

Comércio

Aberto

Tabacaria Autonomista

Comércio

Aberto

Rua Açoreano Oriental

15,17

Rua Açoriano Oriental

4

Avlis

Comércio

Aberto

Rua Açoriano Oriental

28

Boca Doce

Comércio

Aberto

Rua Açoriano Oriental

30

Cemitral - Centro médico de medicina do trabalho

Serviços

Aberto

Escritório de advogados

Serviços

Aberto

Farmácia Pacheco de Medeiros

Comércio

Aberto

Loja comercial EDA

Comércio

Aberto

Rua Açoriano Oriental Rua Açoriano Oriental

12

Rua Açoriano Oriental Rua Açoriano Oriental

20

Restaurante Nacional

Comércio

Aberto

Rua Açoriano Oriental

34

Robbialac

Comércio

Aberto

Rua Açoriano Oriental

38

Super Poupadinha

Comércio

Aberto

Rua António Joaquim Nunes da Silva

34

Antiga loja Singer

Comércio/serviços

Fechado

Rua António Joaquim Nunes da Silva

43,47

Antiga Moviflor

Comércio/serviços

Fechado

Rua António Joaquim Nunes da Silva

5

Antigo supermercado

Comércio

Fechado

Rua António Joaquim Nunes da Silva

55A

Bicycles and Motos Rental

Comércio

Aberto

Rua António Joaquim Nunes da Silva

28

Carpintaria

Comércio

Aberto

Rua António Joaquim Nunes da Silva

16

Centro de Cópias NonaCópia

Comércio

Aberto

Rua António Joaquim Nunes da Silva

15,17

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Fibras Capilares

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Comércio

Aberto

Rua António Joaquim Nunes da Silva Rua António Joaquim Nunes da Silva

55

Full Services (FS) Group

Rua António Joaquim Nunes da Silva

9

HC Bar & Lounge

Rua António Joaquim Nunes da Silva

55

HDG Azores - Publicidade e Comunicação

Rua António Joaquim Nunes da Silva

Loja de Vinhos

Observações

278


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua Rua António Joaquim Nunes da Silva

Nº 53

Rua António Joaquim Nunes da Silva

Estabelecimento

Tipo

Estado

Real Living

Comércio

Aberto

Restaurante bar Regresso à Conversa

Comércio

Aberto

Snack-bar O Patanisca

Comércio

Aberto

Rua António Joaquim Nunes da Silva

21

Rua António Joaquim Nunes da Silva

2,10

Só Vestir

Comércio

Aberto

Rua António Joaquim Nunes da Silva

12,2º

SOCONTAÇOR - Sociedade de Contabilidade dos Açores

Serviços

Aberto

Rua António Joaquim Nunes da Silva

37

Tipografia Insular

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Armazém Soares

Comércio

Aberto

Rua António José d'Almeida

Antiga Fatal

Rua António José d'Almeida

11,13

Rua António José d'Almeida

36

Bijou Brigitte

Comércio

Aberto

Rua António José d'Almeida

33,41A

Casa Batista

Comércio

Aberto

Rua António José d'Almeida

17

Casa das Noivas

Comércio

Aberto

Rua António José d'Almeida

44

Dr. Hermano Lima - Otorrinolaringologia

Serviços

Aberto

Rua António José d'Almeida

44,2º

Gabinete de Estética Isabel Machado

Comércio/serviços

Aberto

Rua António José d'Almeida

19,23

Jennyfer

Comércio

Aberto

Libolã - Linhas, Bordados e Lãs

Comércio

Aberto

Loja D'Eles

Comércio

Aberto

Louvre Michaelense

Comércio

Aberto

Mondo Bambino

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Rua António José d'Almeida Rua António José d'Almeida

4A

Rua António José d'Almeida Rua António José d'Almeida

40A

Rua António José d'Almeida

45

Ópticália Alberto Oculista

Rua António José d'Almeida

29

Ourivesaria Rubi

Comércio

Fechado

Rua António José d'Almeida

40

Ouro Valente

Comércio

Aberto

Rua António José d'Almeida

10

Softmore - Software, Mobiliário e Registadoras

Comércio

Aberto

Rua António José d'Almeida

12

Tally Weijl

Comércio

Aberto

Observações

279


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Rua António José d'Almeida

3,9

Trianon

Comércio

Aberto

Rua António José d'Almeida

32

Triumph

Comércio

Aberto

Rua António José d'Almeida

18,18A

Zimodas

Comércio

Aberto

Rua Caetano de Andrade Albuquerque

10

FURMAT

Comércio

Aberto

Rua Caetano de Andrade e Albuquerque

4A

CBK Açores

Serviços

Aberto

Rua Caetano de Andrade e Albuquerque

10

Furnas & Cia

Comércio

Aberto

Rua Caetano de Andrade e Albuquerque

14

Pizzaria Donatello

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Bela's Shop

Comércio

Aberto

Centro Litúrgico São Paulo

Comércio

Aberto

Rua Carvalho Araújo

Antigo Consulado Honorário da Grécia

Rua Carvalho Araújo

32

Rua Carvalho Araújo

21,23

Rua Carvalho Araújo

13

Dr. Sampaio

Serviços

Aberto

Rua Carvalho Araújo

71

E-formance - Cursos de Informática

Serviços

Fechado

Rua Carvalho Araújo

43

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rua Carvalho Araújo

78

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Espaço comercial (em frente à Prograv)

Comércio/serviços

Fechado

Rua Carvalho Araújo Rua Carvalho Araújo

26

Espaço comercial vazio

Comércio/serviços

Fechado

Rua Carvalho Araújo

38

Espaços comerciais

Comércio/serviços

Fechado

Rua Carvalho Araújo

39

Hotel do Colégio

Comércio/serviços

Aberto

Rua Carvalho Araújo

22

Loja O Anzol

Comércio

Aberto

Rua Carvalho Araújo

59,61

Paulo do Nascimento Cabral Psicólogo Clínico

Serviços

Aberto

Rua Carvalho Araújo

15A

Prograv - Soluções de Gravações e Ourivesaria

Comércio/serviços

Aberto

Rua Carvalho Araújo

3

Comércio

Aberto

Rua Carvalho Araújo

63,65

Comércio/serviços

Aberto

Relojaria Hora Certa Residencial Carvalho Araújo

Observações

Arrendar

280


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Rua Carvalho Araújo

Estabelecimento

Tipo

Estado

Restaurante Colégio

Comércio

Fechado

Rua Carvalho Araújo

1

Sapataria Eliela

Comércio

Aberto

Rua Comandante Jaime de Sousa

21

Clube Desportivo Santa Clara

Comércio

Aberto

Rua Comandante Jaime de Sousa

20

Dr. Rui César

Serviços

Aberto

NOFIl

Comércio

Aberto

Rua Comandante Jaime de Sousa Rua Comandante Jaime de Sousa

14

Restaurante Casa de Pasto O Avião

Comércio

Aberto

Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara

30

Casa Cristal

Comércio

Aberto

Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara

8

CSC Cosméticos

Comércio

Aberto

Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara

Escadas - Rest, Lounge, Bar

Comércio

Fechado

Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara

Galerias Lima 5

Comércio

Aberto

Loja MEO

Comércio/serviços

Aberto

Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara

Mexicano

Comércio

Aberto

Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara

Millenium BCP

Serviços

Aberto

Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara

3

Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara

10

Posto CTT

Serviços

Aberto

Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara

2B

Snack-bar 2B

Comércio

Aberto

Antiga pastelaria e confeitaria Brito

Comércio/serviços

Fechado

Comércio/serviços

Fechado

Rua Coronel Silva Leal

45A,47

Rua Coronel Silva Leal

27

Espaço comercial

Rua Coronel Silva Leal

31

Kirby

Comércio

Aberto

Rua da Alfândega

4,6

Café Royal

Comércio

Aberto

Rua da Alfândega

1

Polícia

Serviços

Aberto

Rua da Misericórdia

38

Amazable

Comércio

Aberto

Rua da Misericórdia

22,24

Arte Andina

Comércio

Aberto

China Town

Comércio

Aberto

Rua da Misericórdia

Observações

281


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Compra de ouro

Comércio

Aberto

Rua da Misericórdia

36A

Rua da Misericórdia

15

Conforto

Comércio

Aberto

Rua da Misericórdia

19

Crias - Gestão, Inovação e Saúde

Serviços

Aberto

Rua da Misericórdia

50,52

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rua da Misericórdia

20

Estoril Barateiros

Comércio

Fechado

Rua da Misericórdia

10

Football Conforto

Comércio

Aberto

Rua da Misericórdia

42

Laboratório de análises clínicas

Serviços

Aberto

Rua da Misericórdia

48

Latoeiro

Comércio

Fechado

Rua da Misericórdia

36

Lu'Arte

Comércio

Aberto

Rua da Misericórdia

16,18

Ourivesaria Acurcios

Comércio

Aberto

Rua da Misericórdia

47

Ourworld - Gabinete de Estética

Comércio/serviços

Aberto

Rua da Misericórdia

40

Pub e Snack Ponto G

Comércio

Aberto

Rua da Misericórdia

51

Restaurante Musaxi

Comércio

Aberto

Rua da Misericórdia

28

Sapataria Estoril

Comércio

Aberto

Rua D'Água

1

L & M Fashion Store

Comércio

Aberto

Rua de Santa Bárbara

1

José Gabriel Moniz Dentista

Serviços

Aberto

Rua de Santa Luzia

Agência de viagens Melo

Serviços

Aberto

Rua de Santa Luzia

Antiga Disrego

Comércio/serviços

Fechado

Antiga Jampa

Comércio

Aberto

Loja Tintas Avlis

Comércio

Aberto

Varandas da Avenida

Comércio

Aberto

Serviços

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Rua de Santa Luzia

4A

Rua de Santa Luzia

5-1º

Rua de Santa Luzia Rua de São João

33

ACRA

Rua de São João

43

Antiga loja de eletrodomésticos

Observações

282


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Comércio

Fechado

Comércio/serviços

Fechado

Rua de São João

8

Antiga Pastelaria Cytaçor

Rua de São João

7

Antigas instalações de H. Silveira e C.ª

Rua de São João

30

Antigo mini-mercado

Comércio

Fechado

Antigo Nicolau Sousa Lima

Comércio

Fechado

Rua de São João Rua de São João

13

Café A Ginjinha

Comércio

Aberto

Rua de São João

1,3

Café São João

Comércio

Aberto

Rua de São João

26

Casa São João

Comércio

Fechado

Rua de São João

31

CIN Bijuterias

Comércio

Aberto

Rua de São João

2

Discoteca Vasco

Comércio

Aberto

Domingos Vieira Oculista

Comércio

Aberto

DRAIC - Direção Regional de Apoio ao Investimento e à Competitividade Serviços

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Rua de São João Rua de São João

55

Rua de São João

19,21

Espaço comercial

Rua de São João

32,36

Farmácia Vieira & Botelho

Comércio

Aberto

Rua de São João

17

Frederico e Rodrigo de Oliveira Advogados

Serviços

Aberto

Rua de São João

8

Hospedaria Jomafreitas

Comércio

Aberto

Rua de São João

6

Loja de malas

Comércio

Aberto

Rua de São João

42

Mercearia Gran Sol

Comércio

Aberto

Rua de São João

23

Mini-mercado

Comércio

Aberto

Rua de São João

47,49

SDEA - Sociedade para o Desenvolvimento Empresarial dos Açores

Serviços

Aberto

Stal - Sociedade Técnica Açoreana

Comércio

Aberto

Rua de São João Rua de São João

59

Utilvet

Comércio

Aberto

Rua Diário dos Açores

35

Agro Restaurante

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Rua Diário dos Açores

Antiga feira do livro

Observações

283


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Rua Diário dos Açores

7,11

Antiga loja de malas

Comércio

Fechado

Rua Diário dos Açores

1,3

Antiga Sweet Biju (espaço já arrendado)

Comércio

Fechado

Rua Diário dos Açores

47,49

Avlis - Loja 4

Comércio

Aberto

Rua Diário dos Açores

24

Banif

Serviços

Aberto

Rua Diário dos Açores

51A

Cabeleireiro Samba

Comércio

Aberto

Rua Diário dos Açores

4

Dora Cabeleireiros

Comércio

Aberto

Rua Diário dos Açores

33,3º

Elias Pereira Advogado

Serviços

Aberto

Rua Diário dos Açores

43

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rua Diário dos Açores

27B,31

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rua Diário dos Açores

33,1º

Gerir e Organizar

Serviços

Aberto

Rua Diário dos Açores

33,2º

Gil Resendes Oftamologista

Serviços

Aberto

Rua Diário dos Açores

45

José Luis Pontes Advogado

Serviços

Aberto

Rua Diário dos Açores

17,19

Livraria O Gil

Comércio

Aberto

Rua Diário dos Açores

33,2º

Luis Resendes Advogado

Serviços

Aberto

Rua Diário dos Açores

45,2º

Rodrigues, Mosca e Associados, Sociedade de Advogados

Serviços

Aberto

Rua Diário dos Açores

23

Snack-bar Onda Jovem

Comércio

Aberto

Rua Diário dos Açores

8,16

Sports One Café

Comércio

Aberto

Rua Diário dos Açores

13

Tabacaria Açoreana

Comércio

Fechado

Rua do Aljube

16

A Tasca

Comércio

Aberto

Rua do Aljube

7,9

Casa Regional da Ilha Verde

Comércio

Fechado

Rua do Aljube

46

Centro Médico do Aljube

Serviços

Aberto

Rua do Aljube

11

Snack-bar Infinito

Comércio

Aberto

Rua do Brum

13,15

Antiga sapataria

Comércio

Fechado

Observações

284

Vender


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Antigo espaço do Eng. Civil Luis Gomes

Serviços

Fechado

Comércio

Aberto

Rua do Brum

50,54

Rua do Brum

36

Beatriz Flora Modas

Rua do Brum

25

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rua do Brum

42

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rua do Brum

44

Grupo WOP

Comércio/serviços

Aberto

Rua do Brum

12A

MFl & A Advogados

Serviços

Aberto

Rua do Brum

31

Rock Café

Comércio

Aberto

Rua do Brum

29

Sapataria Atlantis Shoes

Comércio

Aberto

Rua do Brum

TopAtlântico

Comércio

Aberto

Rua do Castelo Branco

Espaços comerciais

Comércio/serviços

Fechado

Rua do Castelo Branco

Hiper China

Comércio

Aberto

Rua do Castelo Branco

PM Advogados

Serviços

Aberto

Rua do Castelo Branco

RDP Açores

Serviços

Aberto

Comércio

Aberto

Rua do Castelo Branco

2D

Salão Nélia Rocha

Rua do Castilho

80

Agência Funerária Lindo

Comércio/serviços

Aberto

Rua do Castilho

7

Antigas instalações Dionísio Carreiro de Almeida

Comércio/serviços

Fechado

Rua do Castilho

62

Astutos - Centro de Ação Psicopedagógica

Serviços

Aberto

Rua do Castilho

78

Baterias Micaelense

Comércio

Aberto

Rua do Castilho

29

Casa Coração

Comércio

Aberto

Rua do Castilho

42A

Consultório de Medicina Dentária Dr. Pedro Almeida

Serviços

Aberto

Rua do Castilho

52

Eduardo Amaral Advogado

Serviços

Aberto

Rua do Castilho

38

Espaço em remodelação

Comércio/serviços

Fechado

Rua do Castilho

13

Imovaçor Imobiliária

Comércio/serviços

Aberto

Observações

Arrendar

285


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Rua do Castilho

72

Rua do Castilho

33A/C

Estabelecimento

Tipo

Estado

Paulo Morgado Cabral Solicitador de Execução

Serviços

Aberto

Tipografia Micaelense

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Rua do Castilho / Rua dos Foros

40

Espaços comerciais

Rua do Mello

10

Casa de Chá Prazeres da Terra

Comércio

Aberto

Casa Pereira

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Rua do Mello Rua do Mello

10A

Rua do Mello

11

Frutaria Matriz

Comércio

Aberto

Rua do Mello

8

Gentium Nostra Arte Matriz

Comércio

Aberto

Rua do Mello

56

Loja das Chitas

Comércio

Aberto

Rua do Mello

56

Loja das Chitas

Comércio

Aberto

Mercado das Ervas

Comércio

Aberto

Paulo & Guida

Comércio

Aberto

Serviço Regional de Estatística dos Açores

Serviços

Aberto

Cabeleireiro Samba

Comércio

Aberto

CC - Specialized

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Rua do Mello Rua do Mello

46

Rua do Mello

75,2º

Rua do Mercado Rua do Mercado

17,19

Espaço comercial

Rua do Mercado

Centro de estética

Rua do Mercado

Loja de antiguidades

Comércio

Aberto

Rua do Mercado

Mercado da Graça

Comércio

Aberto

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Rua do Mercado

31

Tabacaria Micaelense

Rua dos Foros

8

Atelier de restauro de móveis

Rua dos Foros

10

Centro de Explicações Educa a Mente

Serviços

Aberto

Rua dos Mercadores

72

Acessório Essencial

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

50

AçorQueijos

Comércio

Aberto

Observações

Arrendar

Arrendar

286


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua Rua dos Mercadores

Nº 53

Estabelecimento Antiga Manaida

Tipo

Estado

Comércio

Fechado

Comércio/serviços

Fechado

Rua dos Mercadores

Antigo cabeleireiro

Rua dos Mercadores

Antigo Mercator - Bar

Comércio

Fechado

Rua dos Mercadores

84

Banana Art Factory

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

91

Bar Santo Graal

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

13

Casa Cheia

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

20

Casa de Sementes Serpa

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

36

Célia Sousa Mediadores de Seguros

Serviços

Aberto

Rua dos Mercadores

22

Central dos Cabelos

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

97

Clube Naval Micaelense

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

8

Conforto Sports

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

54

Empreendimento de alojamento local em remodelação

Serviços

Fechado

Rua dos Mercadores

65

Escritório de advogados

Serviços

Aberto

Rua dos Mercadores

56

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rua dos Mercadores

76,80

Espaço vazio

Comércio/serviços

Fechado

Rua dos Mercadores

42

Gil M. Teixeira & Irmão

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

86

Imprevisível

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

49

Lavandaria Mónica

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

88

Livraria SEA

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

33

Lua Cheia

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

99,101

Lune Bleu

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

18

M.C. Freitas - Medição Imobiliaria

Comércio/serviços

Aberto

Rua dos Mercadores

71

Mira Couto Cabeleireiros

Comércio/serviços

Aberto

Observações

Arrendar

287


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua Rua dos Mercadores

Nº 75

Rua dos Mercadores

Estabelecimento

Tipo

Estado

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

O Retrato

Comércio

Aberto

Natália Gabinete de Estética Natércia Madeira Cabeleireira

Rua dos Mercadores

103,107

Rua dos Mercadores

82

Restaurante Arco da Velha

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

32

RuActiva

Serviços

Aberto

Rua dos Mercadores

64

Singer - Electrolar

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

45

Tabacaria

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

41

Taberna Açor

Comércio

Aberto

Rua dos Mercadores

2

Vodafone

Serviços

Aberto

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

34

Açormedia

Comércio/serviços

Aberto

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

21,23

Antiga Casa Jota

Comércio

Fechado

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

55

Antigas instalações da FACIL

Comércio

Fechado

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

16

Armando Martins Advogado

Serviços

Aberto

Barbearia Dora

Comércio

Aberto

Boutique Elegantíssima

Comércio

Aberto

Centro de Cópia Azotes t-Shirt

Comércio

Aberto

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

26

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

20,24

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

27

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

37

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

61

Hotel Comfort Inn

Comércio/serviços

Aberto

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

11

La Vie En Rose

Comércio

Aberto

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

18A

Laboratório de Análises Clínicas Teresa Sampaio

Serviços

Aberto

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

16

Marco Silva Advogado

Serviços

Aberto

Observações

288


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Comércio/serviços

Aberto

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Serviços

Aberto

Salão Arte e Cabelos

Comércio/serviços

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

17

Ponte de Arte (atelier de pintura)

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

40

Posto de venda da CRP - Caetano, Raposo & Pereiras

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

28

Residencial São Miguel

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

62

Roberto Oliveira - Estudos de Planeamento e Arquitetura

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

12

Salão de Cabeleireiro e Estética Márcia

Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro

45

Salão Misto Correia

Comércio

Aberto

Rua Dr. Gil Mont'Alverne Sequeira

33

Capote e Capelo

Comércio

Aberto

Rua Dr. Gil Mont'Alverne Sequeira

10,12

Mega Molduras

Comércio

Aberto

Rua Dr. Gil Mont'Alverne Sequeira

14

Nalis Glamour

Comércio/serviços

Aberto

Rua Hintze Ribeiro

49

Açougue Brasil

Comércio

Aberto

Rua Hintze Ribeiro

61,77

Alcides

Comércio

Aberto

Rua Hintze Ribeiro

32

AVA - Agência de Viagens dos Açores

Serviços

Fechado

Rua Hintze Ribeiro

15,19

Café Restaurante O Jordão

Comércio

Aberto

Cantinho dos Anjos

Comércio

Aberto

Desigual

Comércio

Aberto

Ecoserviços, Agroleico e Isofonic

Comércio/serviços

Aberto

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Loja Taveira

Comércio

Aberto

Rua Hintze Ribeiro Rua Hintze Ribeiro

70

Rua Hintze Ribeiro

39,47

Rua Hintze Ribeiro

48

Rua Hintze Ribeiro

5,11

Rua Hintze Ribeiro

29

Moviarte

Comércio

Aberto

Rua Hintze Ribeiro

2

Novo Banco dos Açores

Serviços

Aberto

Rua Hintze Ribeiro

55,59

Restaurante Casa Açoreana

Comércio

Aberto

Rua Hintze Ribeiro

21,23

Stefanel

Comércio

Aberto

Observações

289


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Tipo

Estado

Stelaçor: Material Eléctrico

Comércio

Aberto

Rua Hintze Ribeiro / Rua Machado dos Santos 72

Jomare

Comércio

Aberto

Rua João Francisco Cabral

Cervejaria Vila Nova

Comércio

Aberto

Rua Hintze Ribeiro

Nº 16

Estabelecimento

Rua João Francisco Cabral

49

Hotel Ponta Delgada

Comércio/serviços

Aberto

Rua João Francisco Cabral

49

Restaurante O Baco

Serviços

Aberto

Rua João Francisco Cabral

1,3

Vila Nova Hotel

Comércio/serviços

Aberto

Rua José do Canto

6A

Maga - Contabilidade e Processamento de Dados

Serviços

Aberto

Restaurante O Esgalha

Comércio

Aberto

Rua Luís Soares de Sousa Rua Machado dos Santos

105

A Utilitária

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

99

A Utilitária (criança)

Comércio

Aberto

Actuel

Comércio

Aberto

Antiga Compack Açores

Comércio

Fechado

Rua Machado dos Santos

Antiga Houlies Calf

Comércio

Fechado

Rua Machado dos Santos

Antiga Smart em obras

Comércio

Fechado

Comércio/serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos Rua Machado dos Santos

10

Rua Machado dos Santos

96, 1º

Rua Machado dos Santos

96

BB Azores Consulting - Arquitetura e Engenharia

Serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos

96

BB Form - Engenheiros e Consultores

Serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos

28

Café Clipper

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

74

Capri Lingerie

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

80

Cartoon Store

Comércio

Fechado

Rua Machado dos Santos

56

Casa Brasil

Comércio

Aberto

Central dos Cabelos

Comércio

Aberto

Centro Médico da Associação de Socorros Mútuos de PDL

Serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos Rua Machado dos Santos

22,26

Atelier de Costura Glamour

Observações

290


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua Rua Machado dos Santos

Tipo

Estado

Serviços

Aberto

Delegação Regional da Ordem dos Médicos Veterinários

Serviços

Aberto

Diálogos com Canela

Comércio

Aberto

96,1º,sala 108 Dr. Francisco Ribeiro (homeopatia)

Serviços

Aberto

Drogaria Açoreana

Comércio

Aberto

Serviços

Fechado

Comércio/serviços

Fechado

96,1º,sala 108 Clínica Dentária Nossa Ilha

Rua Machado dos Santos

96,1º

Rua Machado dos Santos

86

Rua Machado dos Santos

Estabelecimento

Rua Machado dos Santos

12,14

Rua Machado dos Santos

107

EPROSEC

Rua Machado dos Santos

100

Espaço em construção

Rua Machado dos Santos

57

Espirit

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

90

Estabelecimento de alojamento local

Serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos

34

Farmácia Popular

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

96

Fernanda Medeiros Solicitadora

Serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos

106

Fidelidade Seguros

Serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos

54

Frutaria São Miguel

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

96,2º

Gabinete de Estética Ana Araújo

Comércio/serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos

40,42

Galáxia

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

96

Graça Santos Advogada

Serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos

2,6

Hangdong

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

102

Hora do Café

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

67,2º

Comércio/serviços

Aberto

Majoan

Comércio

Aberto

Mango

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

96,sala 103 MB Travel Consulting

Serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos

96,sala 204 Objectivo Principal - Consultoria e Reparação de Créditos

Serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos Rua Machado dos Santos

93

Imovaçor Imobiliária

Observações

291

Vender


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

38

Onix Ourivesaria

Rua Machado dos Santos

76

Ourivesaria Montanha

Comércio/serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos

89

Ourivesaria Paulo do Vale

Comércio/serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos

51

Ourivesaria Radiante

Comércio/serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos

22,26

Parafarmácia da Associação de Socorros Mútuos de PDL

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

92

Pink Glamour

Comércio

Aberto

Posto de venda da Auto Viação Micaelense

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos Rua Machado dos Santos

96

PROMAN - Centro de Estudos e Projetos

Serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos

46

Radiante Decorações

Comércio

Fechado

Rua Machado dos Santos

101A

REA - Material de reabilitação e equipamento hospitalar

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

73

Residencial A Comercial

Comércio/serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos

72

Riviera

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

78

Riviera Homem

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

68

Rosa Nicole Decorações

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

96,1º

Comércio/serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos

65

Salsa

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

33

Sayonara

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

75

Snack-bar A Comercial

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

63

Sociedade de Advogados (Frederico Páscoa)

Serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos

59,61

Tabacaria Mundial

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

96

Teresa Cabral Advogada

Serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos

52A

Western Union

Comércio

Aberto

Xana Boutiques

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos

Salão VIP

Observações

292


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega

Nº 74

Estabelecimento ABPhoni

Tipo

Estado

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega 74,loja 2

Atelier FM Costura

Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega 74,loja 10

Bijuteria e acessórios

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega 74,loja11

Bioforma

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega 74,loja 3

Crioula Pé na Tchôu

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega 74,loja 12

Estética Morena Brasil

Comércio/serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega

74,1º

Foto Nóbrega

Comércio/serviços

Aberto

Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega

74

Grão Di Café

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega 74,loja 4

Ilha de Papel

Comércio

Fechado

Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega 74,loja 9

Jardim do Éden

Comércio

Aberto

Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega 74,loja 5

Tabacaria Vital

Comércio

Fechado

Rua Machado dos Santos / Rua Dr. Bruno Tavares 62CarreiroVista Alegre de Azevedo & C.ª S

Comércio

Fechado

Rua Machados dos Santos

Tranquilidade Seguros

Serviços

Aberto

Do It (loja de material de artes e ofícios)

Comércio

Aberto

EGA - Empresa Gráfica Açoreana

Comércio

Aberto

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

32

Rua Manuel Augusto de Amaral

10A

Rua Manuel Augusto de Amaral

5

Rua Manuel Augusto de Amaral Rua Manuel Augusto de Amaral

6

Helena Leite Cabeleireiros

Comércio/serviços

Aberto

Rua Manuel Augusto de Amaral

12

Oficina HSG - Horácio da Silva Garcia

Comércio/serviços

Aberto

Rua Manuel Augusto de Amaral

9

Papelaria Plano A

Comércio

Aberto

Rua Manuel Augusto de Amaral

3A

Spot Azores

Serviços

Aberto

Rua Manuel da Ponte

41

A Pizzaria

Comércio

Aberto

Rua Manuel da Ponte

38

Agência Funerária Silva

Comércio/serviços

Aberto

Rua Manuel da Ponte

14

Antiga sapataria Ballet

Comércio

Fechado

Observações

293


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Rua Manuel da Ponte

18

Cegonha

Rua Manuel da Ponte

31

Espaço comercial

Rua Manuel da Ponte

33

Feira da Juventude

Comércio

Aberto

Frutaria

Comércio

Aberto

Rua Manuel da Ponte Rua Manuel da Ponte

27

Karysma Fashion

Comércio

Aberto

Rua Manuel da Ponte

29

LCCA Sociedade Advogados

Serviços

Aberto

Rua Manuel da Ponte

23

Loja Iluminy

Comércio

Aberto

Rua Manuel da Ponte

40

Manteiga

Comércio

Aberto

Rua Manuel da Ponte

26

Manteiga Utilidades

Comércio

Aberto

Rua Manuel da Ponte

37

Ourivesaria Carreiro

Comércio/serviços

Aberto

Rua Manuel da Ponte

28

Restaurante O Corisco

Comércio

Aberto

Rua Manuel da Ponte

21

S & Z - Cabeleireiro e Estética

Comércio/serviços

Aberto

Salão Béliza Cabeleireiro

Comércio/serviços

Aberto

Snack-bar Papo Seco

Comércio

Aberto

Acústica Médica

Serviços

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Rua Manuel da Ponte Rua Manuel da Ponte Rua Manuel Inácio Correia

19 73,2ºD

Rua Manuel Inácio Correia

Antigo cabeleireiro

Rua Manuel Inácio Correia

Café

Comércio

Aberto

Comércio

Aberto

Rua Manuel Inácio Correia

29

Decolar

Rua Manuel Inácio Correia

54

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rua Manuel Inácio Correia Rua Manuel Inácio Correia

32

Girandola

Comércio

Aberto

Rua Manuel Inácio Correia

40

Guinor

Comércio

Aberto

Rua Manuel Inácio Correia

21,24, 26

Comércio/serviços

Aberto

Instituto Óptico

Observações Arrendar

294


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Rua Manuel Inácio Correia

66

Kbar

Comércio

Aberto

Rua Manuel Inácio Correia

50

Lê Passito

Comércio

Aberto

Rua Manuel Inácio Correia

61

Margarida Ançã Médica

Serviços

Aberto

Panasonic

Comércio

Aberto

Papelaria Xavier

Comércio

Aberto

REFAN - Material de Cosmética & Beleza

Comércio

Aberto

Retrosaria Inty

Comércio

Aberto

Rua Manuel Inácio Correia Rua Manuel Inácio Correia

35,37

Rua Manuel Inácio Correia

70

Rua Manuel Inácio Correia

47,53

Rua Manuel Inácio Correia

16

Salto Alto

Comércio

Aberto

Rua Manuel Inácio Correia

73

Sónia Silva

Comércio

Aberto

Rua Manuel Inácio Correia

71

Vieira & Carreiro

Comércio

Aberto

Rua Manuel Inácio Correia

38

Zimodas

Comércio

Fechado

A Parisiense

Comércio

Aberto

Rua Marquês da Praia e Monforte

26A,24

Rua Marquês da Praia e Monforte

9

Antiga loja de vestuário

Comércio

Fechado

Rua Marquês da Praia e Monforte

10

Armazém Toronto

Comércio

Aberto

Rua Marquês da Praia e Monforte

20,22

Armazém Toronto

Comércio

Aberto

Rua Marquês da Praia e Monforte

16,14

Casa Cristal (utilidades)

Comércio

Aberto

Rua Marquês da Praia e Monforte

13A

Dra. Manuela Matos - Cardiologista

Serviços

Aberto

Rua Marquês da Praia e Monforte

42

Espaço comercial vazio

Comércio/serviços

Fechado

Rua Marquês da Praia e Monforte

1,7

Farmácia Central

Comércio

Aberto

Rua Marquês da Praia e Monforte

40

Hotel Talisman

Comércio/serviços

Aberto

Rua Marquês da Praia e Monforte

6A

Inside - Noivas e Cerimónia

Comércio

Aberto

Loja da Preta

Comércio

Aberto

Lusitana Brinquedos

Comércio

Aberto

Rua Marquês da Praia e Monforte Rua Marquês da Praia e Monforte

12

Observações

295


10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Manteiga Decorações

Comércio

Aberto

Ourivesaria Aliança

Comércio

Aberto

Rua Marquês da Praia e Monforte

8

Rua Marquês da Praia e Monforte

10A

Rua Marquês da Praia e Monforte

21

Padaria Snack Lisbonense

Comércio

Aberto

Rua Marquês da Praia e Monforte

13

Quatro Estações

Comércio

Aberto

Quiosque

Comércio

Aberto

Rua Marquês da Praia e Monforte Rua Marquês da Praia e Monforte

28

Stal - Sociedade Técnica Açoreana

Comércio

Aberto

Rua Marquês da Praia e Monforte

2,4

Supermercado Manteiga

Comércio

Aberto

Rua Marquês da Praia e Monforte

34

Zenite

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Loja de ferragens

Comércio

Aberto

Rua Pe. Mestre João José de Amaral

Mestre do Disfarce

Comércio

Aberto

Travesa do Colégio

Confeitaria A Colmeia

Comércio

Aberto

Travesa do Colégio

Oficina mecânica da CRP - Caetano, Raposo & Pereira

Comércio

Aberto

Restaurante A Colmeia

Comércio

Aberto

Snack-bar Barriga Cheia

Comércio

Aberto

Bar Travessa dos Artistas

Comércio

Aberto

Restaurante Café

Comércio

Aberto

Rua Pe. Mestre João José de Amaral Rua Pe. Mestre João José de Amaral

Travesa do Colégio

Hotel Matriz 3,11

29

Travessa do Arco Travessa dos Henriques Travessa Margarida de Chaves

6

Observações

296


10. ANEXOS Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Comércio/serviços

Aberto

1ª Travessa do Conde Jácome Correia

Glamour

1ª Travessa do Conde Jácome Correia

Kirby

Comércio

Aberto

Avenida da Paz

95

JMS

Comércio

Aberto

Largo 5 de Outubro

1,3

BPI

Serviços

Aberto

Posto de turismo

Serviços

Aberto

Largo 5 de Outubro Largo Conselheiro Hintze Ribeiro

3

Casa Cheia

Comércio

Aberto

Largo Conselheiro Hintze Ribeiro

16

Casa de Pasto Flor

Comércio

Aberto

Compra de ouro

Comércio

Aberto

Largo Conselheiro Hintze Ribeiro Largo Conselheiro Hintze Ribeiro

13

José Luis Pontes advogado

Serviços

Aberto

Largo Conselheiro Hintze Ribeiro

11

Pet shop

Comércio

Aberto

Largo Conselheiro Hintze Ribeiro

10

Plano A

Comércio

Aberto

Largo Conselheiro Hintze Ribeiro

6

Reparação de eletrodomésticos

Serviços

Aberto

Largo de Santo André

91

Minimercado Álvaro M. J. Medeiros

Comércio

Aberto

Finanças

Serviços

Aberto

Antigo Pinóquio

Comércio

Fechado

Cervejaria Cascata

Comércio

Aberto

Loja das minhas coisas

Comércio

Aberto

Cartório Notarial de Ribeira Grande

Serviços

Aberto

Pizza Time & Chicken

Comércio

Aberto

Largo do Conselheiro Hintze Ribeiro Largo Gaspar Frutuoso

3

Largo Gaspar Frutuoso

7,9

Largo Gaspar Frutuoso Rua Conde Jácome Correia

29

Rua Conde Jácome Correia Rua Conde Jácome Correia

68

Restaurante O Esgalha

Comércio

Aberto

Rua da Matriz

2

Pedro Moniz, Elisabete Ventura e Márcia Oliveira (advogados)

Serviços

Aberto

Rua da Matriz

28

Talho da Matriz

Comércio

Aberto

Rua da Praça

24

A + E (Arquitetura e Engenharia)

Comércio/serviços

Aberto

Observações

297


10. ANEXOS Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Rua da Praça

26

Catarina Teixeira advogada

Serviços

Aberto

Rua da Praça

22

Frutaria O Pomar

Comércio

Aberto

Rua da Ribeira

25

Espaços comerciais

Comércio/serviços

Fechado

Rua da Ribeira

27

Ginásio Olímpico

Comércio

Aberto

Rua da Ribeira

Sport bar / River pub

Comércio

Fechado

Rua de Santa Luzia

Estabelecimento de alojamento local

Comércio/serviços

Aberto

Açorqueijos

Comércio

Aberto

Agência de Viagens Abreu

Serviços

Aberto

Agência Funerária Cordeiro

Comércio/serviços

Aberto

Atelier de Costura Sara Costa

Comércio/serviços

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Rua de São Francisco

36

Rua de São Francisco Rua de São Francisco

51

Rua de São Francisco Rua de São Francisco

53

Azálea Florista

Rua de São Francisco

20

Azorean Gift Shop (A Barraca)

Comércio

Aberto

Rua de São Francisco

32

Café O Russo

Comércio

Aberto

Rua de São Francisco

2,4

Casa Batista

Comércio

Aberto

Rua de São Francisco

9,15

Centro Comercial da Ribeira Grande

Comércio

Aberto

Rua de São Francisco

23

Centro médico

Serviços

Aberto

Rua de São Francisco

86

Clínica Geral Tarcísio Silva

Serviços

Aberto

Rua de São Francisco

24,26

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rua de São Francisco

41

Espaço vazio (em frente à Açorqueijos)

Comércio/serviços

Fechado

Rua de São Francisco

45

Espaço vazio (em frente à MEO)

Comércio/serviços

Fechado

Rua de São Francisco

39

Espaço vazio (em frente ao Russo)

Comércio/serviços

Fechado

Rua de São Francisco

21

Farmácia Costa

Serviços

Aberto

Farmácia da Santa Casa da Misericórdia

Serviços

Aberto

Rua de São Francisco

Observações

298


10. ANEXOS Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Rua Rua de São Francisco

Nº 56

Estabelecimento FixGold (ouro)

Tipo

Estado

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Rua de São Francisco

Foto Matos

Rua de São Francisco

Gabinetes médicos (António Crispim Borges da Ponte (Cirurgia Geral), Tânia Serviços Diogo (Psicóloga) Fechado

Rua de São Francisco

54

Luísa Lopes

Serviços

Aberto

Rua de São Francisco

46

MEO

Serviços

Aberto

Rua de São Francisco

63

Mini-mercado Loja do Povo

Comércio

Aberto

Rua de São Francisco

92

Modalfa

Comércio

Aberto

Montepio

Comércio

Aberto

Ninform

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Rua de São Francisco Rua de São Francisco

48

Rua de São Francisco

Opticália (Alberto Oculista)

Rua de São Francisco

90

Revoredo

Comércio

Aberto

Rua de São Francisco

79

Ribersana - Centro Médico da Ribeira Grande

Serviços

Aberto

Rua de São Francisco

69

Snack-bar Tu & eu

Comércio

Aberto

Rua de São Francisco

88

Tabacaria Jovem

Comércio

Aberto

Talho Central

Comércio

Aberto

Tenda White Chámmã

Comércio

Aberto

A Adega do Pinheiro

Comércio

Aberto

Antiga padaria Madalena

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Comércio

Fechado

Comércio/serviços

Aberto

Serviços

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Rua de São Francisco Rua de São Francisco

66

Rua de São Sebastião Rua de São Sebastião

26

Rua de São Sebastião

Antigo espaço de venda de móveis

Rua de São Sebastião

60

Armazém do Norte

Rua de São Sebastião

30

Centro de beleza Explosão de Frescura

Rua de São Sebastião

Dentistas

Rua de São Sebastião

Espaço comercial

Observações

Arrendar

Vender

Arrendar

299


10. ANEXOS Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Rua de São Sebastião

Loja de vestuário chinês

Comércio

Aberto

Rua de São Sebastião

Mil e Uma Cores

Comércio

Aberto

Rua de São Vicente

E-embalagens

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Rua de São Vicente

5

Espaço comercial

Rua do Botelho

1

Fenix

Comércio

Aberto

Café Mitólândia

Comércio

Aberto

Casa Lena Gal

Comércio

Aberto

Mercado municipal

Comércio

Aberto

Restaurante Cervejaria O Correia

Comércio

Aberto

Restaurante Faria

Comércio

Aberto

31

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

35,39

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

PlantiVime

Comércio

Aberto

Rua El Rei D. Carlos I

Álvaro Ribeiro/Ana S. Melo (advogados)

Serviços

Aberto

Rua El Rei D. Carlos I

Banif

Serviços

Aberto

Rua El Rei D. Carlos I

Caixa Geral de Depósitos

Serviços

Aberto

Rua do Estrela Rua do Estrela

31

Rua do Estrela Rua do Estrela

26

Rua do Estrela Rua East Providence Rua East Providence / Rua da Praça Rua Eduino Rocha

11

Rua El Rei D. Carlos I

24,26

Cantinho dos Sonhos

Comércio

Fechado

Rua El Rei D. Carlos I

58,60

Irmãos Vieira, Lda.

Comércio

Aberto

Rua El Rei D. Carlos I

Ourivesaria Pinto

Comércio/serviços

Aberto

Rua El Rei D. Carlos I

Photolinda

Comércio/serviços

Aberto

Rua El Rei D. Carlos I

Stand Maia

Comércio

Aberto

Rua El Rei Dom Carlos I

Advogados

Serviços

Aberto

Antiga loja de 2ª mão

Comércio

Fechado

Rua El Rei Dom Carlos I

21

Observações

Arrendar

300


10. ANEXOS Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Rua

Rua El Rei Dom Carlos I

57

Rua El Rei Dom Carlos I

Tipo

Estado

Boutique Noivas

Comércio

Aberto

27

Caixa de Crédito Agrícola

Serviços

Aberto

Rua El Rei Dom Carlos I

7

Casa & Objectos

Comércio

Aberto

Rua El Rei Dom Carlos I

61

Central dos Cabelos

Comércio

Aberto

Rua El Rei Dom Carlos I

67

Eng.º Tavares Vieira

Serviços

Aberto

Rua El Rei Dom Carlos I

51

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rua El Rei Dom Carlos I

13

Espaço comercial no 1º andar

Comércio/serviços

Fechado

Rua El Rei Dom Carlos I

55,57

Milton Ourivesaria

Comércio/serviços

Aberto

Rua El Rei Dom Carlos I

45,47

Novo Banco dos Açores

Serviços

Aberto

Rua El Rei Dom Carlos I

5

Oficina Têxtil

Comércio/serviços

Aberto

Rua El Rei Dom Carlos I

15

Papelaria Central

Comércio

Aberto

Rua El Rei Dom Carlos I

33

PlantiVime

Comércio

Aberto

Arte do Pente Cabeleireiro

Comércio/serviços

Aberto

Rua Gaspar Frutuoso

Estabelecimento

Rua Gaspar Frutuoso

5A

Equipo (material elétrico)

Comércio

Aberto

Rua Gonçalo Bezerra

9

Contabilista Manuel Pinheiro

Serviços

Aberto

Rua Gonçalo Bezerra

19A

Auto Menezes

Comércio/serviços

Aberto

Rua Gonçalo Bezerra

1

Café com Sopas

Comércio

Aberto

Rua Gonçalo Bezerra

42

Casa Morgado

Comércio

Aberto

Rua Gonçalo Bezerra

18

LótusPharma (posto de venda de medicamentos)

Comércio

Aberto

Rua Gonçalo Bezerra

13

Mulher do Capote

Comércio

Aberto

Rua Gonçalo Bezerra

6

XPress Café

Comércio

Aberto

Rua Infante Dom Henrique

36

Antiga Dinarte Mega Stores

Comércio

Fechado

Comércio/serviços

Fechado

Rua Infante Dom Henrique

Espaço comercial

Observações

Arrendar

301


10. ANEXOS Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Comércio/serviços

Aberto

Rua Infante Dom Henrique

18

Patrícia Silva Estética

Rua Luís de Camões

10

Loja EDA

Serviços

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição

120

A Merenda

Comércio

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição

52,56

Antiga EDA

Serviços

Fechado

Rua Nossa Senhora da Conceição

100,102

Arco Iris

Comércio

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição

13

Cabeleireiro Maria de Deus

Comércio/serviços

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição

29

Cartridge World

Comércio

Fechado

Rua Nossa Senhora da Conceição

78,82

Casa Batista

Comércio

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição

86,92

Casa Dinarte

Comércio

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição

91

Centro médico e de reabilitação

Serviços

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição

41

Contabilidade

Serviços

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição

74

Dinarte Decoração/Sapataria

Comércio

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição

22,24

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Loja animais

Comércio

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição Rua Nossa Senhora da Conceição

42

Rua Nossa Senhora da Conceição

47,45

Loja de vestuário chinês

Comércio

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição

97

Loja de vestuário chinês

Comércio

Aberto

Loja de vestuário chinês

Comércio

Aberto

Loja vestuário/eletrodomésticos

Comércio

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição Rua Nossa Senhora da Conceição

58,60

Rua Nossa Senhora da Conceição

25

Look Fashion

Comércio

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição

12

Manuel Costa (advogado) /Nuno Costa (economista e gestor de empresas) Serviços

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição

5

Mercearia

Comércio

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição

9

Mercearia

Comércio

Aberto

Observações

Arrendar

302


10. ANEXOS Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Rua Rua Nossa Senhora da Conceição

Nº 106,114

Rua Nossa Senhora da Conceição Rua Nossa Senhora da Conceição

116

Rua Nossa Senhora da Conceição

3

Rua Nossa Senhora da Conceição

103

Rua Nossa Senhora da Conceição

Estabelecimento

Tipo

Estado

Millennium BCP

Serviços

Aberto

Mini-mercado

Comércio

Aberto

O Sonho

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Ouro Valente

Comércio

Aberto

Pizzaria Time & Chicken

Comércio

Aberto

Ourivesaria

Rua Nossa Senhora da Conceição

28,32

PlantiVime

Comércio

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição

14

Posto CTT

Comércio/serviços

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição

105

Snack-bar Pizzaria Primavera

Comércio

Aberto

Rua Nossa Senhora da Conceição

Super Poupadinha

Comércio

Aberto

Rua Poeta Oliveira San Bento

Açoreana, Lusitania e Tranquilidade Seguros

Serviços

Aberto

Açorlux

Comércio

Aberto

Clínica Dentária de São Pedro

Serviços

Aberto

Clínica Dentária Espírito Santo

Serviços

Aberto

Loja de roupa

Comércio

Aberto

Rua Poeta Oliveira San Bento

B

Rua Poeta Oliveira San Bento Rua Poeta Oliveira San Bento

A

Rua Poeta Oliveira San Bento Rua Poeta Oliveira San Bento

C

Ouro Rosa Ourivesaria

Comércio/serviços

Aberto

Rua Poeta Oliveira San Bento

20

Pastelaria Lua de Mel

Comércio

Aberto

Rua Poeta Oliveira San Bento

C

Rainha Santa Centro Dietético e Ervanária

Comércio

Aberto

Rua Prior Evaristo Correia Gouveia

48

Paulo Pinheiro Leite advogado

Serviços

Fechado

Rua Prior Evaristo Correia Gouveia

44

Pizzaria O Canadiano

Comércio

Aberto

Rua Sousa e Silva

Café O Esgalha

Comércio

Aberto

Rua Sousa e Silva

Emanuel Costa solicitador

Serviços

Aberto

Rua Sousa e Silva

Judith Teodoro advogada

Serviços

Aberto

Observações

303


10. ANEXOS Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Rua Rua Sousa e Silva

Estabelecimento Nana Modas

Tipo

Estado

Comércio

Aberto

Observações

304


10. ANEXOS Anexo V. Centro urbano/histórico de Lagoa (listagem estabelecimentos) Freguesia

Rua

Tipo

Estado

Café cervejaria Bermudiana

Comércio

Aberto

Clube bar Jaguar

Comércio

Aberto

Água de Pau Praça da República

Gelados de máquina

Comércio

Aberto

Água de Pau Praça da República

Mercearia Central

Comércio

Aberto

Água de Pau Praça da República

Vida Nova

Comércio/serviços

Aberto

Água de Pau Praça da República Água de Pau Praça da República

5

Estabelecimento

Água de Pau Rua da Trindade

22

Banif

Serviços

Aberto

Água de Pau Rua da Trindade

9A

Café Cervejaria O Humberto

Comércio

Aberto

Café Stop

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Comércio

Aberto

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Farmácia Mântua

Comércio

Aberto

Água de Pau Rua da Trindade Água de Pau Rua da Trindade

42,48

Água de Pau Rua da Trindade

12

Água de Pau Rua da Trindade Água de Pau Rua da Trindade

17

Água de Pau Rua da Trindade

Casa Magnólia Duarte Medeiros, Lda.

Água de Pau Rua da Trindade

40

Loja eletrodomésticos e brinquedos

Comércio

Aberto

Água de Pau Rua da Trindade

7

Ourivesaria Jóia

Comércio

Aberto

Água de Pau Rua da Trindade

57

Restaurante A Esperança

Comércio

Aberto

Snak-bar Aguinaldo

Comércio

Aberto

Comércio

Aberto

Água de Pau Rua da Trindade Água de Pau Rua da Trindade

50

Supermercado Cova da Onça

Água de Pau Rua da Trindade

13

Vodafone

Comércio/serviços

Aberto

Antigo posto CTT

Comércio/serviços

Fechado

Café Viriato Lopes

Comércio

Aberto

Mini-mercado Lopes

Comércio

Aberto

Açoreana Seguros

Serviços

Aberto

Água de Pau Rua Manuel Augusto de Amaral Água de Pau Rua Manuel Augusto de Amaral Água de Pau Rua Manuel Augusto de Amaral Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

25

Observações

305

Arrendar


10. ANEXOS Anexo V. Centro urbano/histórico de Lagoa (listagem estabelecimentos) Freguesia

Rua

Nº 27

Estabelecimento

Tipo

Estado

Agência Funerária Carvalho

Comércio/serviços

Aberto

Andrade Auto

Comércio/serviços

Aberto

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Banif

Serviços

Aberto

Serviços

Aberto

Serviços

Aberto

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

4

André Decor

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

6

Apartamentos Turísticos Nossa Senhora da Estrela

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

48B

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

Caixa de Crédito Agrícola Caixa Geral de Depósitos

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

Casa Batista

Comércio

Aberto

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

Casa Cheia

Comércio

Aberto

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

52

Costa Pereira & Filhos (materiais de construção)

Comércio

Aberto

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

34A

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

54D

Instituto da Segurança Social dos Açores IPRA

Serviços

Aberto

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

Instituto dos Registos e Notariado (IRN)

Serviços

Aberto

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

Loja CIN

Comércio

Aberto

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

Loja Pequim

Comércio

Aberto

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

Mini-mercado

Comércio

Aberto

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

Montepio Geral

Serviços

Aberto

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

MP Cabeleireiro

Comércio/serviços

Aberto

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

54K

Oculista

Comércio

Aberto

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

54I

Petshop NicroRações

Comércio

Aberto

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

Posto CTT

Comércio/serviços

Aberto

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

Rosário Aparthotel

Comércio

Fechado

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

Sapataria Marta

Comércio

Aberto

54J

10

Observações

306

Arrendar


10. ANEXOS Anexo V. Centro urbano/histórico de Lagoa (listagem estabelecimentos) Freguesia

Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Supermercado SuperComVida

Comércio

Aberto

Serviços

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

28B

Teresa Albergaria - Clínica de Fisioterapia

Rosário

Avenida Infante Dom Henrique

16C

Vintage Studio

Rosário

Porto dos Carneiros

Rosário

Rua 25 de Abril

Cervejaria Restaurante Melo Abreu Espaço comercial

Rosário

Rua 25 de Abril

Foto Belarte

Comércio

Aberto

Rosário

Rua 25 de Abril

Frutaria Pavão

Comércio

Aberto

Rosário

Rua 25 de Abril

Pérola da Lagoa

Comércio

Aberto

Rosário

Rua das Alminhas

Andrade & Irmão - Citroen, Hyundai e Iveco

Comércio/serviços

Aberto

Rosário

Rua das Alminhas

Antigo Garden Snack

Comércio

Aberto

Rosário

Rua das Alminhas

Auto Central

Comércio/serviços

Aberto

Rosário

Rua das Alminhas

Cerâmica Vieira

Comércio

Aberto

Rosário

Rua das Alminhas

Fidelidade Seguros

Serviços

Aberto

Rosário

Rua das Alminhas

Mini-mercado

Comércio

Aberto

Rosário

Rua das Alminhas

Mini-mercado Boavista

Comércio

Aberto

Rosário

Rua das Alminhas

Pizzaria Restaurante Garden Side

Comércio

Aberto

Rosário

Rua das Alminhas

Pizzaria Snack-bar Sra. da Graça

Comércio

Aberto

Rosário

Rua das Alminhas

Restaurante Take-away Só Grelhados

Comércio

Aberto

Rosário

Rua das Alminhas

Tabacaria

Comércio

Aberto

Rosário

Rua do Porto

Café Cervejaria O Tasco

Comércio

Aberto

Rosário

Rua do Porto

Café Costa

Comércio

Aberto

Rosário

Rua do Porto

Café O Anzol

Comércio

Aberto

Rosário

Rua do Porto

Café O Barata

Comércio

Aberto

58

160

27 15

Observações

307

Arrendar


10. ANEXOS Anexo V. Centro urbano/histórico de Lagoa (listagem estabelecimentos) Freguesia

Rua

Nº 13

Estabelecimento

Tipo

Estado

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Rosário

Rua do Porto

Rosário

Rua do Porto

Rosário

Rua do Porto

1

Casa de Pasto o Rabaça

Comércio

Aberto

Rosário

Rua do Porto

52

Restaurante Borda d'Água

Comércio

Aberto

Rosário

Rua Dr. Herculano Amorim Ferreira

Furlena - Helena Furtado, Mediação Imobilária

Serviços

Aberto

Rosário

Rua Dr. Herculano Amorim Ferreira

Loja de vestuário chinês

Comércio

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

Artigos de papelaria

Comércio

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

Beauty & Nails

Comércio/serviços

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

Café Borges

Comércio

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

60

Café snack-bar Rosário

Comércio

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

16

Casa Cheia

Comércio

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

Comércio

Fechado

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

56

China City Clínica dentária

Serviços

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

58

Creche O Pardal

Serviços

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

64B

Comércio

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

Crioula Pé na Tchôu Dinis Bulhões - Engenharia e Arquitetura

Serviços

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

Serviços

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

56

Fiscongest Larimoda

Comércio

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

62

Millennium BCP

Serviços

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

57

Mini-mercado Vancouver

Comércio

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

NOS Açores

Serviços

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

Comércio

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

Padaria PM Associados

Serviços

Aberto

Capital Steakhouse Casa Açor

56

Observações

308


10. ANEXOS Anexo V. Centro urbano/histórico de Lagoa (listagem estabelecimentos) Freguesia

Rua

Nº 55

Estabelecimento

Tipo

Estado

Restaurante A Traineira

Comércio

Aberto

RIAC - PAC Lagoa

Serviços

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

61A

Super Poupadinha

Comércio

Aberto

Rosário

Rua Dr. José Pereira Botelho

56

Tabacaria Vital

Comércio

Aberto

Rosário

Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça

10

Antiga JAMPA

Comércio/serviços

Fechado

Rosário

Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça

Serviços

Aberto

Rosário

Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça

Comércio

Aberto

Rosário

Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça

Comércio

Aberto

Rosário

Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça

FURLAR Loja de vestuário e decoração

Comércio

Aberto

Rosário

Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça

Ourivesaria

Comércio/serviços

Aberto

Rosário

Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça

Comércio

Aberto

Rosário

Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça

Comércio/serviços

Aberto

Rosário

Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça

Comércio/serviços

Aberto

Comércio

Aberto

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Consultório do Dr. Luís Arruda Faria Fashion 20

9

Papelaria Informática PS Informática

Santa Cruz

Avenida Dr. Gaspar Fructuoso

Salão de cabeleireiro Restaurante Villa Chianti

Santa Cruz

Praça da República Portuguesa

República Bar

Santa Cruz

Rua do Dr. Filomeno da Câmara

Barbearia

Santa Cruz

Rua do Dr. Filomeno da Câmara

7

Farmácia Santa Cruz

Serviços

Aberto

Santa Cruz

Rua do Dr. Filomeno da Câmara

1

Loja de vestuário

Comércio

Aberto

Santa Cruz

Rua do Dr. Filomeno da Câmara

Mini-mercado O Pereira

Comércio

Aberto

Santa Cruz

Rua do Dr. Filomeno da Câmara

Comércio/serviços

Aberto

25

Vera Cabeleireiros

Observações

309


10. ANEXOS Anexo VI. Centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo (listagem estabelecimentos) Rua

Tipo

Estado

Snack-bar Bombeiros

Comércio

Aberto

Restaurante Atlântico Grill

Comércio

Aberto

Café Central

Comércio

Aberto

Café Pinheiro

Comércio

Aberto

Largo Bento de Góis

Loja de artesanato

Comércio

Aberto

Largo Bento de Góis

Vodafone

Comércio/serviços

Aberto

Largo Infante Dom Henrique

Antigas instalações da Martins e Paiva

Comércio/serviços

Fechado

Centro Dentário Mendes

Serviços

Aberto

Venda de materiais de construção

Comércio

Aberto

Serviços

Aberto

Avenida Bombeiros Voluntários Avenida Vasco da Silveira

10

Largo Bento de Góis Largo Bento de Góis

Largo Infante Dom Henrique

16

6A

Largo Infante Dom Henrique

Estabelecimento

Rua Almirante Gago Coutinho

24

Branco e Carreiro

Rua Almirante Gago Coutinho

16

Cabeleireiro Manuela

Comércio/serviços

Aberto

Rua Almirante Gago Coutinho

64

Carpintaria Fontes e Couto

Comércio/serviços

Aberto

Rua Almirante Gago Coutinho

20

EDA

Comércio/serviços

Aberto

Epil Massagem

Comércio/serviços

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Rua Almirante Gago Coutinho Rua Almirante Gago Coutinho

56

Espaço comercial

Rua Almirante Gago Coutinho

18

Liberty Seguros

Serviços

Aberto

Rua Almirante Gago Coutinho

18

Lusitania Seguros

Serviços

Aberto

Rua Almirante Gago Coutinho

66

Salsicharia

Comércio

Aberto

Rua Conego Sena Freitas

21

Suzuki Marine (loja de mergulho)

Comércio

Aberto

Rua Cónego Sena Freitas

16

CORES - Cooperativa de Artesanato e Solidariedade Social Sra. da Paz Comércio

Aberto

Rua Cónego Sena Freitas

16

Posto de turismo

Serviços

Aberto

Rua da Cadeia Velha

22

Caixa de Crédito Agrícola

Comércio

Aberto

Rua da Cadeia Velha

16

Panivila

Comércio

Aberto

Observações

310


10. ANEXOS Anexo VI. Centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo (listagem estabelecimentos) Rua

Rua do Baixio

Estabelecimento Antigo Bar Estrela

Tipo

Estado

Comércio

Fechado

Rua do Baixio

73

Antigo espaço de venda de mobiliário

Comércio/serviços

Fechado

Rua do Baixio

4E

Pub Cais da Vila e Cervejaria O Jaime

Comércio

Aberto

Rua do Penedo

20

Antiga Mobilar

Comércio/serviços

Fechado

Centro de estética Debora's

Comércio/serviços

Aberto

Serviços

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Rua dos Oleiros Rua dos Oleiros

40

Clínica Dentária Rubens Damasceno

Rua dos Oleiros

35

Ourivesaria Conceição

Rua Doutor Augusto Botelho Simas

11

Agência de Viagens Francisco Martins

Serviços

Aberto

Rua Doutor Augusto Botelho Simas

9

Estabelecimento de alojamento local

Comércio/serviços

Aberto

Rua Dr. Urbano Mendonça Dias

Farmácia Amaral

Comércio

Aberto

Rua Gonçalo Velho

Contabilidade

Serviços

Aberto

Escola de Condução de José Cristo Braga

Serviços

Aberto

Antiga TAF Contabilidades

Serviços

Fechado

Pizzaria Canadienne

Comércio

Fechado

Comércio/serviços

Aberto

Rua Gonçalo Velho

25

Rua Padre Manuel Ernesto Ferreira Rua Padre Manuel J. Pires

36

Rua Prior António Jacinto Medeiros

Contabilidade, Gestão e Projetos

Rua Prior António Jacinto Medeiros

Details Place

Comércio

Aberto

Rua Prior António Jacinto Medeiros

Policlínica de Vila Franca do Campo

Serviços

Aberto

Vila Sport

Comércio

Aberto

Rua Prior João Melo Bulhões

Bio Casa

Comércio

Aberto

Rua Prior João Melo Bulhões

Casa dos Bichinhos

Comércio

Aberto

HS - Helena Sampaio

Comércio

Aberto

Rua Prior João Melo Bulhões

O Barateiro

Comércio

Aberto

Rua Prior João Melo Bulhões

Restaurante Cantinho da Vila

Comércio

Aberto

Rua Prior António Jacinto Medeiros

Rua Prior João Melo Bulhões

31

38

Observações

311


10. ANEXOS Anexo VI. Centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Rua Simões de Almeida

20

A Candy Sapataria

Comércio

Aberto

Rua Simões de Almeida

30

A Candy Vestuário

Comércio

Aberto

Rua Simões de Almeida

18

Adriana Furtado Florista

Comércio

Aberto

Rua Simões de Almeida

38

Café Cervejaria Tropical

Comércio

Aberto

Loja de vestuários chinês

Comércio

Aberto

Sol*Mar Centro da Vila

Comércio

Aberto

Rua Simões de Almeida

Supermercado Pérola da Vila

Comércio

Aberto

Rua Simões de Almeida

Tasca do Traquita

Comércio

Aberto

Açoreana Seguros

Serviços

Aberto

AutAtlantis

Serviços

Aberto

Belinha

Comércio

Aberto

BPI

Serviços

Aberto

Rua Simões de Almeida Rua Simões de Almeida

Rua Teófilo de Braga

44

37

Rua Teófilo de Braga Rua Teófilo de Braga

45

Rua Teófilo de Braga Rua Teófilo de Braga

75

Cabeleireiro

Comércio/serviços

Aberto

Rua Teófilo de Braga

15

Café Damião

Comércio

Aberto

Centro Óptico

Comércio/serviços

Aberto

Rua Teófilo de Braga Rua Teófilo de Braga

17

ESEGUR

Comércio/serviços

Aberto

Rua Teófilo de Braga

49

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rua Teófilo de Braga

19

Foto Matos

Comércio/serviços

Aberto

Rua Teófilo de Braga

105

Loja CIN

Comércio

Aberto

Rua Teófilo de Braga

Loja de vestuários chinês

Comércio

Aberto

Rua Teófilo de Braga

Mercado municipal (florista, mercearia e frutaria)

Comércio

Aberto

Rua Teófilo de Braga

Novo Banco dos Açores

Serviços

Aberto

Rua Teófilo de Braga

Ourivesaria Foto Silvino

Comércio/serviços

Aberto

Observações

312


10. ANEXOS Anexo VI. Centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Rua Teófilo de Braga

75

Papelaria Plano A

Comércio

Aberto

Rua Teófilo de Braga

43

Sapataria

Comércio

Aberto

Snack-bar

Comércio

Aberto

Loja de ferragens Vitor Botelho

Comércio

Aberto

Loja de roupa

Comércio

Aberto

Montepio

Serviços

Aberto

Ourivesaria Foto Silvino

Comércio/serviços

Aberto

Rua Visconde da Palmeira

Posto CTT

Comércio/serviços

Aberto

Rua Visconde da Palmeira

Sapataria

Comércio

Aberto

Veneza

Comércio

Aberto

Rua Teófilo de Braga Rua Visconde da Palmeira

3

Rua Visconde da Palmeira

21A

Rua Visconde da Palmeira Rua Visconde da Palmeira

Rua Visconde do Botelho

47

3

Observações

313


10. ANEXOS Anexo VII. Centro urbano/histórico da Povoação (listagem estabelecimentos) Rua

Tipo

Estado

Açoróptica

Comércio/serviços

Fechado

Antiga RIAC

Serviços

Fechado

Avenida Padre João de Medeiros

Centro de explicações

Serviços

Aberto

Avenida Padre João de Medeiros

Contabilidade

Serviços

Aberto

Avenida Padre João de Medeiros

Hipermercado Sol*Mar

Comércio

Aberto

Avenida Padre João de Medeiros

Restaurante Toronto Night's

Comércio

Fechado

Largo D. João I

Antiga gelataria (no centro do largo)

Comércio

Fechado

Loja de vestuário chinês

Comércio

Aberto

Largo D. João I

Loja de vestuário chinês

Comércio

Aberto

Largo D. João I

Lu Cabeleireiros

Comércio/serviços

Aberto

Largo D. João I

MW Soluções

Comércio/serviços

Aberto

Largo D. João I

O Portal da Ilha

Serviços

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Avenida Padre João de Medeiros Avenida Padre João de Medeiros

Largo D. João I

9C

10,12

Estabelecimento

Largo D. João I

14

Posto CTT

Largo D. João I

2

Rent-a-car 7 Lombas

Serviços

Aberto

Largo D. João I

4

Restaurante Jardim

Serviços

Aberto

Comércio/serviços

11

Saúde, ótica e bem-estar DAP Daniel Amaral Pimentel

Comércio/serviços

Aberto Aberto

Largo D. João I Largo de Camões Largo de Gonçalo Velho (Foz da Ribeira)

Restaurante Cantinho do Churrasco, Piano Bar e Grill

Comércio

Fechado

Largo do Jardim Municipal

Açoreana Seguros

Serviços

Aberto

Largo do Jardim Municipal

Banif

Serviços

Aberto

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Comércio

Aberto

Largo do Jardim Municipal

20

Ceasar's Bar

Largo do Jardim Municipal

6

Irmãos Duarte

Largo do Jardim Municipal

Lembranças souvenirs, fotografias

Observações

314


10. ANEXOS Anexo VII. Centro urbano/histórico da Povoação (listagem estabelecimentos) Rua

Largo do Jardim Municipal

Estabelecimento Parque Zoológico da Povoação

Tipo

Estado

Comércio/serviços

Aberto

Largo do Jardim Municipal

10

Pastelaria Lima

Comércio

Aberto

Largo do Jardim Municipal

7

Pastelaria Pizzaria Guida

Comércio

Aberto

Largo do Jardim Municipal

22

Patrícia Cabeleireiros

Comércio/serviços

Fechado

Serviços

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Largo do Jardim Municipal

Remax

Largo do Jardim Municipal

Residencial Alpha Ville

Largo do Jardim Municipal

Snack-bar Central Garden

Comércio

Aberto

Largo do Jardim Municipal

Snack-bar Pic-Nic

Comércio

Aberto

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Rede Sociedade de Informação dos Açores (RSIA) - espaço TIC

Serviços

Aberto

Largo do Jardim Municipal

42

W52

Largo do Município

1,5

Espaço comercial

Largo do Município Largo do Município

13

TUI Viagens

Serviços

Aberto

Praça Velha

1

Nautiluz Discoteca-Pub

Comércio

Aberto

Café

Comércio

Aberto

Casa Batista

Comércio

Aberto

Farmácia da Santa Casa da Misericórdia

Comércio

Aberto

Montepio Geral Petshop

Serviços Comércio

Aberto Aberto

Supermercado SuperComVida

Comércio

Aberto

Rua 1º Barão das Laranjeiras

16,18

Rua 1º Barão das Laranjeiras Rua 1º Barão das Laranjeiras

8

Rua 1º Barão das Laranjeiras Rua 1º Barão das Laranjeiras

15,21

Rua 1º Barão das Laranjeiras

20

Rua 3 de Julho

16A

Centro de Cópias e Gabinete Técnico de Desenho e Condução de Obras Comércio/serviços

Aberto

Rua 3 de Julho

13

Língua de Trapos

Comércio

Aberto

Rua 3 de Julho

21

Lojas Frijoc

Comércio

Aberto

Rua 3 de Julho

11

MEO

Comércio/serviços

Aberto

Observações

315

Vender


10. ANEXOS Anexo VII. Centro urbano/histórico da Povoação (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Rua 3 de Julho

8

Papelaria Plano A

Comércio

Aberto

Rua 3 de Julho

37

Snack-bar Brisa do Mar

Comércio

Aberto

Rua Antero de Quental

17 10

Espaço comercial Supermercado Canto da Ribeira

Comércio/serviços Comércio

Fechado Aberto

Clínica dentária

Serviços

Aberto

Venda de equipamentos de construção

Comércio

Aberto

Cabeleireiro Hair Salon

Comércio/serviços

Aberto

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Serviços

Aberto

Comércio/serviços Comércio/serviços

Aberto Aberto

Antigo mini-mercado

Comércio

Fechado

Escola de condução São Miguel

Serviços

Aberto

Rua Antero de Quental Rua Dona Adelaide Rua Dona Adelaide Rua Dona Maria II

22

Rua Dona Maria II

Canto

Rua Dona Maria II

Liberty Seguros

Rua Dona Maria II Rua Dona Maria II

Oficina Simosill

3

Rua Doutor Caetano Travassos Lima Rua Doutor Caetano Travassos Lima Rua Doutor Caetano Travassos Lima

1

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rua Doutor Caetano Travassos Lima

16

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rua Doutor Caetano Travassos Lima Rua Dr. Tito Pires Coelho

8

Vestuário António Pereira da Luz & Filhos Antigo salão de cabeleireiro Luísa Franco

Comércio Comércio/serviços

Aberto Fechado

Rua Dr. Tito Pires Coelho

Electro-Satélite

Comércio

Aberto

Rua Dr. Tito Pires Coelho

Zurich Seguros

Serviços

Aberto

Rua Gonçalo Velho

Hotel do Mar

Comércio/serviços

Fechado

Antigo atelier de artesanato

Comércio

Fechado

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Fechado

Rua Infante Sagres

24,22

Rua Infante Sagres

20

Casa Cheia

Rua Infante Sagres

1,3

Espaço comercial

Observações

Arrendar

316

Vender


10. ANEXOS Anexo VII. Centro urbano/histórico da Povoação (listagem estabelecimentos) Rua Rua Infante Sagres

Nº 11

Rua Infante Sagres

Estabelecimento Espaço comercial Espaço Povoação (empresa municipal)

Tipo

Estado

Comércio/serviços

Fechado

Serviços

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Rua Infante Sagres

12

Gabinete de estética Charme & Chic

Rua Infante Sagres

15

Instituto da Segurança Social dos Açores IPRA

Serviços

Aberto

Rua Infante Sagres

18

Loja de mobiliário

Comércio

Aberto

Rua Infante Sagres

9

Mar Cabeleireiros

Comércio/serviços

Aberto

Rua Infante Sagres

9

Médicos dentistas

Serviços

Aberto

Antigo atelier de costura

Comércio/serviços

Fechado

Rua Manuel José de Medeiros Rua Manuel José de Medeiros

7,13

Caixa de Crédito Agrícola

serviços

Aberto

Rua Manuel José de Medeiros

7

Caixa Geral de Depositos

Serviços

Aberto

Estabelecimento comercial de Norberto Carvalho

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Rua Manuel José de Medeiros Rua Manuel José de Medeiros

25

Florista A Guida

Rua Manuel José de Medeiros

27

Frutaria Luís Estrela

Comércio

Aberto

Rua Manuel José de Medeiros

29

Mira Mar Sport Club

Comércio

Aberto

Rua Manuel José de Medeiros

5

Ourivesaria Esperança

Comércio/serviços

Aberto

Rua Manuel José de Medeiros

27

Peixaria Paulo Couto

Comércio

Aberto

Rua Manuel José de Medeiros

35

Snack-bar Aquário

Comércio

Aberto

Rua Manuel José de Medeiros

21

SQWEAR

Comércio

Aberto

Rua Manuel José de Medeiros

17

Talho Câmara e Cordeiro

Comércio

Aberto

Rua Monsenhor João Maurício Amaral Ferreira

RIAC - PAC Povoação

Serviços

Aberto

Rua Pe. Ernesto J. Raposo

Advogados

Serviços

Aberto

C. S. Café Casa Campos

Comércio

Aberto Aberto

Rua Pe. Ernesto J. Raposo Rua Pe. Ernesto J. Raposo

52 4

Comércio

Observações

317


10. ANEXOS Anexo VII. Centro urbano/histórico da Povoação (listagem estabelecimentos) Rua

Rua Pe. Ernesto J. Raposo Rua Pe. Ernesto J. Raposo

2

Rua Pe. Ernesto J. Raposo

Estabelecimento

Tipo

Estado

Clínica Dentbom

Serviços

Aberto

Espaço comercial Euromotas

Comércio/serviços Comércio

Fechado Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Rua Pe. Ernesto J. Raposo

20

Kadu, Instituto de beleza

Rua Pe. Ernesto J. Raposo

50

Loja CIN

Comércio

Aberto

Rua Pe. Ernesto J. Raposo

4

Silmonde (centro de cópias)

Comércio

Aberto

Rua Pe. José de Mendonça / Largo de Camões Rua Ribeira do Lugar

11

DAP (imobiliário, electrodomésticos, comunicações e informática) Comércio/serviços Casa dos Moinhos (artesanato) Comércio

Aberto Aberto

Travessa da Realeza

9

Clínica 4 Life

Serviços

Aberto

Posto de colheitas de análises clínicas Rhesus

Serviços

Aberto

Travessa da Realeza

Observações

318


10. ANEXOS Anexo VIII. Centro urbano/histórico de Nordeste (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Estrada Regional

6

Casa da Madrinha

Comércio/serviços

Aberto

Estrada Regional

6

Casa das Camélias

Comércio/serviços

Aberto

Estrada Regional da Tronqueira

Estação de serviços de António M. Ferandes & Filhos, Lda.

Comércio/serviços

Aberto

Largo Jungo da Choça

Loja de vestuário chinês

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Mini-mercado Correia

Comércio

Aberto

Montepio Geral

Serviços

Aberto

Rua António Alves de Oliveira

Antiga AVA - Agência de Viagens dos Açores

Serviços

Fechado

Rua António Alves de Oliveira

Antiga Tiffosi e SQWEAR

Comércio

Fechado

Comércio/serviços

Fechado

Largo Jungo da Choça

7

Praça da República Praça da República

5

Stand Auto Jarrinha

Rua António Alves de Oliveira

52

Antigo cabeleireiro

Rua António Alves de Oliveira

30

Banif

Serviços

Aberto

Rua António Alves de Oliveira

12

Caixa Geral de Depósitos

Serviços

Aberto

Rua António Alves de Oliveira

16

Casa Cheia

Comércio

Aberto

Rua António Alves de Oliveira

19

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Rua António Alves de Oliveira

2

Jardim da Teresa (florista)

Comércio/serviços

Aberto

Comércio

Aberto

Maria da Glória (vestuário)

Comércio

Aberto

Mercado municipal de Nordeste

Comércio

Aberto

Rua António Alves de Oliveira Rua António Alves de Oliveira

44,45,46A JSM Construção 20A

Rua António Alves de Oliveira Rua António Alves de Oliveira

5

Minimercado JSM

Comércio

Aberto

Rua António Alves de Oliveira

22

ML Cabeleireiros

Comércio/serviços

Aberto

Posto CTT

Comércio/serviços

Aberto

Segurança Social

Serviços

Aberto

Spazio (vestuário)

Comércio

Aberto

Rua António Alves de Oliveira Rua António Alves de Oliveira

14A

Rua António Alves de Oliveira

26

Observações

Arrendar

319


10. ANEXOS Anexo VIII. Centro urbano/histórico de Nordeste (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Rua da Erva Má

1A

Snack-bar Jarrinha

Comércio

Aberto

Rua das Courelas de Baixo

3

Minimercado AMF

Comércio

Aberto

Rua de Baixo

12

Hospedaria São Jorge

Comércio/serviços

Aberto

Rua de São Jorge

EDA

Serviços

Aberto

Rua do Poceirão

Bar União Desportiva de Nordeste

Comércio

Aberto

Rua do Poceirão

Restaurante Tronqueira

Comércio

Fechado

Rua Dona Maria do Rosário

Conta Top Mais

Serviços

Aberto

Rua Dona Maria do Rosário

5

Finanças

Serviços

Aberto

Rua Dona Maria do Rosário

11

Posto de turismo

Serviços

Aberto

Rua Dona Maria do Rosário

11

RIAC - PAC Nordeste

Serviços

Aberto

Rua Dona Maria do Rosário

Snack-bar e Pastelaria O Forno

Comércio

Aberto

Rua dos Clérigos

Hotel Estalagem dos Clérigos

Comércio/serviços

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Rua Doutor Manuel João da Silveira

12

Açoróptica

Rua Doutor Manuel João da Silveira

8

Antiga Rosa Shop

Comércio

Fechado

Rua Doutor Manuel João da Silveira

2

Instituto dos Registos e Notariado (IRN)

Serviços

Aberto

Rua Doutor Manuel João da Silveira

1A

Nordeste Activo E.M., S.A.

Serviços

Aberto

Café Restaurante Esplanada

Comércio

Aberto

Rua Jorge Maria Reis Machado Rua Jorge Maria Reis Machado

11

Centro médico (fisioterapia e clínica geral)

Serviços

Aberto

Rua Jorge Maria Reis Machado

13

Farmácia da Santa Casa da Misericórdia

Comércio

Aberto

Rua Jorge Maria Reis Machado

20

InforNordeste

Comércio/serviços

Aberto

Rua Jorge Maria Reis Machado

11

Laboratório de análises clínicas

Serviços

Aberto

Loja de vestuário

Comércio

Aberto

Marco Silva advogado

Serviços

Aberto

Rua Jorge Maria Reis Machado Rua Jorge Maria Reis Machado

22

Observações

Arrendar

320


10. ANEXOS Anexo VIII. Centro urbano/histórico de Nordeste (listagem estabelecimentos) Rua Rua Jorge Maria Reis Machado

Nº 13

Rua Jorge Maria Reis Machado

Estabelecimento

Tipo

Estado

Snack-bar 7 Arcos

Comércio

Aberto

Supermercado SuperComVida

Comércio

Aberto

Serviços

Aberto

Rua Nova

3

Escola de condução Nordestense

Rua Nova

3A

Salão de cabeleireiro

Comércio/serviços

Fechado

Rua Prior José Lucindo da Graça Sousa

10

Emília Teves advogada

Serviços

Aberto

Rua Prior José Lucindo da Graça Sousa

2

Espaço comercial

Comércio/serviços

Fechado

Observações

321

Vender


10. ANEXOS Anexo IX. Centro urbano/histórico de Vila do Porto (listagem estabelecimentos) Rua

Avenida de Santa Maria

Estabelecimento

Tipo

Estado

Farmácia Avenida

Comércio

Aberto

Largo de Santo Antão

16

Café Stop

Comércio

Aberto

Largo de Santo Antão

17

Mini-mercado Heraldina Belchior

Comércio

Aberto

Rua da Misericórdia

17

Oficina Auto Botelho & Filhos

Serviços

Aberto

Pipas Churrasqueira

Comércio

Aberto

Rua da Oliveira

11,13

Rua da Oliveira

17

Papelaria Plano A

Comércio

Aberto

Rua da Oliveira

19

Zurich Seguros

Serviços

Aberto

Rua da Oliveira

111

Loja MEO

Comércio/serviços

Aberto

Rua do Cotovelo

12

Rosélio Reis

Comércio

Aberto

Rua do Cotovelo

18

Artesanto de Aida Bairos

Comércio

Aberto

Rua do Cotovelo

Restaurante Os Marienses

Comércio

Aberto

Rua do Cotovelo / Mercado Municipal

Gold Iris

Comércio/serviços

Aberto

Rua do Cotovelo / Mercado Municipal

Frutaria Produtos da Terro

Comércio

Aberto

Rua do Cotovelo / Mercado Municipal

Frutaria Cantinho Fresco

Comércio

Aberto

Rua do Cotovelo / Mercado Municipal

Frutaria A Horta do João Gordo

Comércio

Aberto

Rua do Cotovelo / Mercado Municipal

Frutaria Lino

Comércio

Aberto

Rua do Cotovelo / Mercado Municipal

Talho a e 2

Comércio

Aberto

Rua do Cotovelo / Mercado Municipal

Talho Ilha do Sol

Comércio

Aberto

Rua do Cotovelo / Mercado Municipal

Talho de Valler Figueiredo

Comércio

Aberto

Rua do Cotovelo / Mercado Municipal

Peixaria Bobicha

Comércio

Aberto

Rua do Cotovelo / Mercado Municipal

Peixaria Filipe & Goretti

Comércio

Aberto

Rua do Cotovelo / Mercado Municipal

X-ato

Comércio/serviços

Aberto

Rua do Cotovelo / Mercado Municipal

Pont'Agulha

Serviços

Aberto

Observações

322


10. ANEXOS Anexo IX. Centro urbano/histórico de Vila do Porto (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Comércio/serviços

Aberto

Rua do Norte

4

Villa 707

Rua do Norte

10

Solicitadores Isabel Leonardo

Serviços

Aberto

Rua do Norte

14

Jornal O Baluarte

Comércio

Aberto

Rua do Norte

39

Cabeleireira Filomena Cabral

Comércio/serviços

Aberto

Comércio

Aberto

Rua dos Oleiros

J. Branco Comercial

Rua dos Oleiros

Oficina Ernesto Pacheco

Comércio/serviços

Aberto

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

1

Hipermercado Sol*Mar

Rua Dr. Luis Bettencourt

7

Cabeleireiro Manuela Braga

Rua Dr. Luis Bettencourt

8

Loja China

Comércio

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

12

Açoreana Seguros

Serviços

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

13

Cervejaria Travassos

Comércio

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

16

Loja Vodafone

Comércio/serviços

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

17

Café O Jorge

Comércio

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

20

Central Pub

Comércio

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

21

Confecções Almerinda Bounor

Comércio/serviços

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

28

Soltrans - Navegação e Trânsitos

Serviços

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

29

Paralelo 37

Comércio

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

39

Criaki

Comércio/serviços

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

40

Escola de consução Agildrive

Serviços

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

50

Cervejaria Bairos

Comércio

Fechado

Rua Dr. Luis Bettencourt

51

Hana

Comércio

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

58

Adega do Gerónimo

Comércio

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

61

Lusitânia Seguros

Serviços

Aberto

Observações

323


10. ANEXOS Anexo IX. Centro urbano/histórico de Vila do Porto (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

63

António Figueiredo (venda de motos e acessórios)

Rua Dr. Luis Bettencourt

68

Foto Pepe

Rua Dr. Luis Bettencourt

73

AçorTécnica

Comércio

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

74

Veterinário Luis Silva

Serviços

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

80

Moden Sense

Comércio

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

81

Clinica do Computador

Comércio/serviços

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

83

Ocean Blue 2

Comércio

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

84

Lídio Sousa (artigos de construção)

Comércio

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

95

Gabinete de Topografia e Desenho

Serviços

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

97

Café Jardim

Comércio

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

105

Café Paladar

Comércio

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

108

Residencial Travassos

Comércio/serviços

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

114

Óptica Couto

Comércio/serviços

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

118

Dentista José Melo

Serviços

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

141

R. Castanho

Comércio

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

156

Globo - Soc. Comércio de Material de Construção Electrodomésticos

Comércio

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

25,25A

Restaurante Garrouchada,

Comércio

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

86D

Comércio/serviços

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

88,88A

Loja CIN

Comércio

Aberto

Rua Dr. Luis Bettencourt

88B

Loja América

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Bárbara Sardina Estética

Rua Dr. Luis Bettencourt

SATA

Rua Dr. Luis Bettencourt

Supermercado Ângelo Braga

Comércio

Aberto

Ilha do Saber

Comércio

Aberto

Rua Dr. Manuel Velho Arruda

35

Observações

324


10. ANEXOS Anexo IX. Centro urbano/histórico de Vila do Porto (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Rua Dr. Manuel Velho Arruda

40

Villa A Desporto

Comércio

Aberto

Rua Dr. Manuel Velho Arruda

40

Hana (criança e decoração)

Comércio

Aberto

Rua Dr. Manuel Velho Arruda

85

Padaria Castanho

Comércio

Aberto

Rua Dr. Manuel Velho Arruda

85

Cabeleireira Vera

Comércio/serviços

Aberto

Rua Dr. Manuel Velho Arruda

91

Ourivesaria Castanho

Comércio/serviços

Aberto

Rua Dr. Manuel Velho Arruda

111

Mini-mercado T. S. Dobreira

Comércio

Aberto

Rua Dr. Manuel Velho Arruda

2F

Solicitadora Susana Serrano

Serviços

Aberto

Rua Dr. Manuel Velho Arruda

2G

Advogados João Vasco e Ana Sá

Serviços

Aberto

Supermercado T. S. Dobreira

Comércio

Aberto

Comércio/serviços

Aberto

Comércio

Fechado

Rua Frei Gonçalo Velho

73,75

Rua Frei Gonçalo Velho

94

Agência Funerária Lindo

Rua José Leandres Chaves

10

Drogaria Reis

Rua José Leandres Chaves

19

Cabeleireira Vitória

Comércio/serviços

Aberto

Rua José Leandres Chaves

37

Cabeleireiro Freitas

Comércio/serviços

Aberto

Rua M / Edifício Hotel Praia de Lobos

2

Café Com Letras

Comércio

Aberto

Rua M / Edifício Hotel Praia de Lobos

3

Agência de Viagens Micaelense

Serviços

Aberto

Rua Teófilo Braga

4

Arco Irís

Comércio

Aberto

Rua Teófilo Braga

8

Casa dos Óculos João Mendonça

Comércio/serviços

Aberto

Rua Teófilo Braga

15

Ethnic Summer

Comércio

Aberto

Rua Teófilo Braga

17,19

Mascote Wine

Comércio

Aberto

Rua Teófilo Braga

18

Dentista Eduardo Moniz

Serviços

Fechado

Rua Teófilo Braga

48,52

Casa Rivoli

Comércio

Fechado

Rua Teófilo Braga

57

J. H. Ornelas

Comércio

Aberto

Rua Teófilo Braga

64

Tabacaria Manuela Pacheco

Comércio

Aberto

Observações

325


10. ANEXOS Anexo IX. Centro urbano/histórico de Vila do Porto (listagem estabelecimentos) Rua

Estabelecimento

Tipo

Estado

Comércio/serviços

Aberto

Rua Teófilo Braga

66

Meio Tom

Rua Teófilo Braga

66

Botlá

Serviços

Aberto

Rua Teófilo Braga

71

Mini-mercado Atlantida

Comércio

Aberto

Rua Teófilo Braga

75

Papelaria Ricardo

Comércio

Aberto

Rua Teófilo Braga

77,79

Parafarmácia

Comércio

Aberto

Rua Teófilo Braga

85

Arara

Comércio

Aberto

Rua Teófilo Braga

87

Loja CIN

Comércio

Fechado

Rua Teófilo Braga

93,95

Armazéns Lisboa

Comércio

Aberto

Rua Teófilo Braga

97,103

Os Melos

Comércio/serviços

Aberto

Rua Teófilo Braga

105

Luis Barroco Obstetra

Serviços

Aberto

Rua Teófilo Braga

109

Restaurante Piatopronto.com

Comércio

Fechado

Rua Teófilo Braga

121

A Lanchonete

Comércio

Aberto

Rua Teófilo Braga

129,131

Farmácia Abílio Botelho

Comércio

Aberto

Rua Teófilo Braga

137

A Raposinha

Comércio

Aberto

Rua Teófilo Braga

149

Sapataria Raposinha

Comércio

Aberto

Rua Teófilo Braga

15A

Água Viva Atelier

Comércio/serviços

Aberto

Rua Teófilo Braga

59A

Luísa Serpa Estéticista

Comércio/serviços

Aberto

Comércio

Aberto

Rua Teófilo Braga

Café Mascote

Observações

326


11. FICHA TÉCNICA

Fundo de Maneio, Lda. Consultoria, Recursos Humanos e Investimentos Rua Bento José Morais, 23, 1.º NE 9500-772 Ponta Delgada

Telefone/Fax: (+351) 296 654 047 www.fundodemaneio.com fm@fundodemaneio.com

327


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.