ESTUDO PROJETO DE COOPERAÇÃO TRANSNACIONAL
PARA O COMÉRCIO
fevereiro de 2015
ÍNDICE 1. Sumário executivo
5
2. O comércio e os centros urbanos/históricos
9
2.1. Fatores determinantes das alterações verificadas no comércio a retalho
10
2.2. Necessidade de reabilitação dos centros urbanos/históricos
11
3. O comércio a retalho português 3.1. Fatores determinantes das alterações
4. Os programas de apoio ao comércio na Região Autónoma dos Açores 4.1. Os programas de apoio à modernização do comércio na Região Autónoma dos Açores 5. Os centros urbanos/históricos da ilha de São Miguel
5.1. O caso de Ponta Delgada
12 14
18 19 26
26
5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção
29
5.1.2. Avaliação e implementação de estratégias
54 2
ÍNDICE 5.2. O caso da Ribeira Grande
58
5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção
61
5.2.2. Avaliação e implementação de estratégias
86
5.3. O caso de Lagoa 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção 5.3.2. Avaliação e implementação de estratégias
5.4. O caso de Vila Franca do Campo
90 92 117
121
5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção
124
5.4.2. Avaliação e implementação de estratégias
149
5.5. O caso da Povoação
153
5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção
156
5.5.2. Avaliação e implementação de estratégias
181 3
ÍNDICE 5.6. O caso de Nordeste
185
5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção
187
5.6.2. Avaliação e implementação de estratégias
212
6. O centro urbano/histórico da ilha de Santa Maria 6.1. O caso de Vila do Porto
216 216
6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção
218
6.1.2. Avaliação e implementação de estratégias
242
7. Os centros urbanos/históricos do Grupo Oriental 7.1. Perspetiva agregada dos centros urbanos/históricos do Grupo Oriental
246 246
7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção
246
7.1.2. Avaliação e implementação de estratégias
258
4
ÍNDICE 8. Considerações finais
265
9. Bibliografia
266
10. Anexos
267
11. Ficha técnica
327
5
1. SUMÁRIO EXECTUVO imagem da cidade ou vila antiga é transmitida através do centro urbano/histórico, transferindo identidade e cultura para os dias de
hoje. Nas últimas décadas, estes centros têm vindo a perder a força e o
dinamismo que os caracterizavam noutros tempos. Tem-se assistido a uma crise no tecido comercial e a uma desqualificação urbanística, nomeadamente no que diz respeito à degradação do património. Desde então, o planeamento do comércio tem sido considerado como parte do planeamento do uso do solo, sendo utilizado para tentar controlar o padrão de alteração do desenvolvimento do comércio e para melhorar o centro das cidades. Para Portugal, em especial para a economia das pequenas e médias cidades e vilas, o planeamento do comércio a retalho é, para além de
um desafio, uma oportunidade para criar os centros das cidades e vilas atrativos e dinâmicos. Desta forma, as autarquias locais têm um importante papel para que tal aconteça ao tirarem proveito do
Os centros urbanos/históricos são normalmente as localizações preferidas pelas zonas comerciais pois envolvem diferentes e variadas atividades e estabelecem interdependência entre elas. A
fenómeno da modernização do comércio tradicional do centro das cidades
e
vilas,
criando
novas
perspetivas
para
desenvolvimento.
6
o
seu
1. SUMÁRIO EXECTUVO Por outro lado, observa-se as dificuldades do comércio alicerçadas
aumentar o seu potencial de atração, através da identificação precisa
em diversos fatores como a concorrência dos centros comerciais,
das atividades comerciais ou serviços que possam alavancar as zonas
condicionamentos na circulação automóvel e no estacionamento,
em causa.
bem como o abandono dos núcleos das cidades e vilas enquanto zonas residenciais. A conjugação de todos estes fatores gera a desertificação dos centros urbanos/históricos, e consequentemente potenciais problemas ao nível da segurança, fomentando a preferência por outras zonas de comércio. Com o desenvolvimento do projeto de cooperação transnacional para o comércio, que envolve, além dos Açores (ilhas de São Miguel e de Santa Maria), os arquipélagos da Madeira e das Canárias,
Desta forma, com a perfeita conjugação de alguns elementos (áreas disponíveis e lacunas detetadas), pretende-se proceder à divulgação de oportunidades, intra e inter-regiões, ou em outros mercados, de modo a fomentar a captação de investimento. Para cada núcleo comercial foi efetuado um estudo pormenorizado, que poderá eventualmente servir como um guia de investimento nestes locais.
pretende-se inverter esta tendência. Para o efeito, ao longo do estudo são caracterizados os núcleos comerciais dos centros urbanos/históricos que constituem o Grupo Oriental do arquipélago dos Açores, por forma a identificar as principais lacunas e transformá-las em oportunidades de negócio. Sendo uma das principais expressões do fenómeno atrás descrito, a proliferação de espaços vazios nas zonas nobres, pretende-se
7
1. SUMÁRIO EXECTUVO Especificamente, através da caracterização os núcleos comerciais dos
Necessidade de melhorar o rácio preço/qualidade dos
centros urbanos/históricos que constituem o Grupo Oriental do
produtos/serviços disponíveis nos centros urbanos/históricos;
arquipélago dos Açores, constata-se que os consumidores relevam a
Necessidade de aumentar e melhorar a publicitação dos centros
História neles presente, considerando-os como locais de passeio e
urbanos/históricos, nomeadamente, através da criação de um
pontos de encontro e de convívio com amigos e familiares.
site
Para além do referido, a nível comercial, os consumidores destacam
aumento/melhoramento das publicações/edições sobre estes;
para
cada
centro
urbano/histórico
e
do
centros
Falta de dinamização dos centros urbanos/históricos, bem como
urbanos/históricos, demonstrando preferência pela aquisição de
de animação: cafés com música ao vivo, espetáculos ao ar livre e
produtos pessoais, brinquedos e lembranças.
realização de concertos.
o
atendimento
personalizado
existente
nos
Não obstante o referido anteriormente, são apontadas algumas lacunas aos núcleos comerciais dos centros urbanos/históricos que
Necessidade de uma maior incidência de lojas de marcas reconhecidas internacionalmente;
constituem o Grupo Oriental do arquipélago dos Açores, que
Falta de segurança;
deverão ser tomadas em consideração, nomeadamente:
Necessidade de uma maior organização do comércio;
Falta/dificuldade
de
estacionamento
nos
centros
urbanos/históricos; Falta de frequência dos centros urbanos/históricos devido ao
encerramento de muitos espaços comerciais à hora de almoço;
Falta de promoção/realização de iniciativas de animação sociocultural; e Aumentar o número de eventos nos centros urbanos/históricos e respetiva divulgação.
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2. O COMÉRCIO E OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS O progresso económico durável e sustentável assenta num
antiga, que com o crescimento da cidade nova, se tornou no centro
desenvolvimento equilibrado da economia e, consequentemente, da
urbano/histórico da nova urbe.
sua atividade impulsora – a atividade comercial. Neste sentido, constata-se que a atividade comercial constitui uma componente primordial da atividade económica, sendo indispensável ao bom
funcionamento do mercado. Especificamente, a localização de estabelecimentos comerciais
deverá ter em conta a estruturação dos fluxos de pessoas e bens, da animação existente nas ruas, bem como da reabilitação de áreas degradadas e da recuperação dos centros urbanos/históricos das cidades. Por definição, os centros históricos dizem respeito às "zonas centrais mais antigas dos aglomerados urbanos, cuja malha urbanística e pelo
Por outras palavras, o centro urbano/histórico é, hoje, o espaço onde a história e a tradição se cruzam com a cultura, a dinâmica e a modernidade. Verifica-se
que
os
centros
urbanos/históricos
das
cidades
correspondem a áreas usadas por inúmeras pessoas quer seja para habitar, trabalhar, fazer compras ou visitar. São as funções centrais que trazem visitantes/trabalhadores às ruas do centro da cidade. A principal área comercial dos centros urbanos/históricos é a venda a retalho. Assim, se o centro de uma cidade perder a atratividade
como centro de comércio e de serviços, dificilmente sobreviverá.
menos parte significativa das edificações, remontam às fases iniciais
É neste sentido que, para além da sua importância em termos de
do seu processo de crescimento urbano, o que lhes confere um
atividade económica, o comércio e os serviços assumem um papel
consensual estatuto de historicidade e como tal de património da
importante no campo social, cultural e urbanístico, sendo, por isso,
história mais remota e da identidade dos respetivos aglomerados
um dos pilares para o desenvolvimento e consolidação da estratégia
urbanos em que se inserem” (IRHU, www.ihru.pt). Isto é, à cidade
do centro urbano/histórico onde se insere.
9
2. O COMÉRCIO E OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS 2.1. Fatores determinantes das alterações verificadas no comércio a retalho Ilustração 1. A atividade do setor do comércio
Com o passar do tempo, constata-se que as possibilidades de
expansão dos centros urbanos/históricos têm vindo a reduzir-se, em detrimento do aumento da procura comercial noutras zonas das cidades.
Assim,
têm-se
verificado
consideráveis
Aspetos relacionados com a vertente da procura: POPULAÇÃO
Envelhecimento da população, gerando “nova procura”;
Crescimento significativo da população ativa feminina;
Maior mobilidade automóvel, traduzida no aumento do volume de tráfego e, paradoxalmente,
alterações
estruturais no setor do comércio, interligadas com as alterações de diversa índole, também elas profundas, sentidas na esmagadora
no aumento do sedentarismo;
Movimento das populações urbanas em direção à periferia;
Diminuição do rendimento disponível das famílias/consumidores;
Maior selectividade no acto de compra, face ao maior acesso à informação e aos níveis crescentes de exigência da procura; e
maioria dos centros urbanos/históricos.
Valorização generalizada do ócio/lazer com impactos no consumo.
Neste sentido, com base no estudo Comércio de Lisboa, desenvolvido pela União de Associações do Comércio e Serviços (UACS), encontram-se adaptados, na ilustração 1, alguns dos aspetos mais marcantes da sua evolução, ao nível das diferentes vertentes
que caracterizam a atividade, nomeadamente a procura, o meio
Aspetos relacionados com a vertente do meio envolvente: ESPAÇO URBANO
Aparecimento de novas polaridades;
Desertificação dos núcleos urbanos/históricos tradicionais, elevados índices de insegurança e degradação do edificado, traduzidos no envelhecimento dos centros urbanos/históricos;
Alteração das redes de acessibilidade e deficiente qualidade do transporte público;
Dificuldades de acesso e de estacionamento na maioria dos centros urbanos/históricos; e
Valorização da tradição e dos espaços públicos mais nobres, como o centro urbano/histórico. Aspetos relacionados com a vertente da oferta: COMÉRCIO
envolvente e a oferta.
De salientar que posteriormente é apresentada uma análise mais
Comerciantes com baixos níveis de formação;
Especialização e diversificação da oferta;
abrangente e exaustiva aos fatores determinantes das alterações
Crescente nível de exigência do consumidor;
Novas técnicas/tecnologias ao serviço do setor, fruto da inovação tecnológica constante;
Intensificação da concorrência;
Saída da indústria e encerramento de armazéns no centro urbano/histórico; e
Predomínio de microempresas e de cariz familiar com uma gestão tradicional e pouco profissionalizada;
verificadas
no
comércio
a
retalho:
fatores
demográficos,
económicos, sociais, político-institucionais e tecnológicos.
Concentração económica de grandes grupos/empresas.
10
2. O COMÉRCIO E OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS 2.2. Necessidade de reabilitação dos centros urbanos/históricos Os centros urbanos/históricos têm vindo a perder a sua vocação
O surgimento e a intensificação de novas formas de comércio, ora de
comercial. Especificamente, o comércio tradicional apresenta
grandes superfícies comerciais, muitas vezes localizadas na periferia
constantemente grandes dificuldades para conseguir ultrapassar
das cidades, ora de estabelecimentos ligados a grandes cadeias
barreiras e debilidades estruturais que são agravadas pela
internacionais, causam problemas ao comércio tradicional e,
proliferação de novas formas comerciais.
consequentemente, às cidades e territórios.
De salientar que as mudanças a nível físico, bem como as alterações
As novas dificuldades conhecidas pelo comércio tradicional vieram
sociais e económicas têm contribuído para o declínio das principais
originar o desaparecimento de alguns estabelecimentos, traduzido
artérias comerciais dos centros urbanos/históricos.
em problemas de desemprego e de desqualificação social e urbana
De um modo geral, conclui-se que a abertura de grandes superfícies comerciais, como centros comerciais e hipermercados, a introdução
de novas tecnologias, técnicas de gestão e marketing, entre outros fatores, têm criado uma nova configuração do setor, colocando em
de algumas áreas, nomeadamente das áreas centrais das cidades. Estes fenómenos explicam a necessidade de integrar a atividade comercial nas políticas de desenvolvimento social e urbano e o surgimento de políticas de “urbanismo comercial”.
causa o comércio tradicional de carácter familiar, sem meios para modernizar o seu serviço, sem poder de negociação com os fornecedores para conseguir melhores preços e, muitas vezes, sem
qualificação/formação profissional adequada para gerir de forma competitiva o seu estabelecimento.
11
3. O COMÉRCIO A RETALHO PORTUGUÊS
O comércio é a atividade que possibilita ao consumidor ter acesso a
produtos ou serviços, através da intermediação entre os produtores e os consumidores. A atividade comercial é geralmente dividida em comércio grossista e retalhista. Especificamente, o comércio retalhista caracteriza-se pela venda de produtos em pequenas quantidades ao consumidor final. Segundo dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística, em 2013 existiam, em Portugal, 142,6 mil empresas a praticar comércio
a retalho, as quais empregavam 418,8 mil pessoas. Estas totalizaram um volume de negócios de 43,7 mil milhões de euros, traduzido num acréscimo de 0,8% face ao ano anterior. Em termos de produtos vendidos, destacaram-se os produtos alimentares, bebidas e tabaco com a maior parcela do volume de negócios (33,1%), o equivalente a cerca de 14,5 mil milhões de euros.
12
3. O COMÉRCIO A RETALHO PORTUGUÊS Por sua vez, a venda de combustíveis e outros produtos novos, onde
Em termos médios e geográficos, constata-se que a região de Lisboa
se inserem também as vendas de relógios e artigos de ourivesaria,
registou o volume de negócios por empresa mais elevado (551,4 mil
material fotográfico e ótico, produtos de limpeza, entre outros,
euros), seguindo-se a Região Autónoma dos Açores com 370,9 mil
atingiu um montante de 10,6 mil milhões de euros, isto é, a 24,3%
euros.
do comércio a retalho total. Desta forma, conclui-se que o comércio desempenha um papel A terceira componente mais relevante foi o conjunto dos bens de
importante na economia nacional, bem diferente daquele que tinha
uso pessoal, como vestuário, produtos médicos e farmacêuticos,
no passado. Naturalmente que essa evolução confere-lhe um
artigos de higiene, entre outros, com um volume de negócios de 9,5
estatuto de eixo fundamental no tecido económico do país.
mil milhões de euros (21,7%). No entanto, como já referido, ao longo das últimas décadas, têm-se
Os restantes produtos apresentaram uma importância relativa mais
verificado consideráveis alterações estruturais no setor do comércio,
reduzida: os produtos associados à habitação (artigos de uso
intimamente interligadas com as alterações sentidas nos centros
doméstico e materiais de construção) contribuíram com 9,9% para o
urbanos/históricos.
volume de negócios retalhista, e o conjunto dos produtos culturais e recreativos (livros, música, jogos, entre outros) e dos equipamentos
de informação e comunicação (computadores, telecomunicações, áudio e vídeo) agregaram 8,1% do volume de negócios do comércio a retalho total.
13
3. O COMÉRCIO A RETALHO PORTUGUÊS 3.1. Fatores determinantes das alterações Todas as alterações verificadas no comércio ficam a dever-se a um
população mais jovem. Neste sentido, os referidos fatos traduzem- -
conjunto de fatores que marcam a envolvente onde este se insere.
se em consequências imediatas em termos de poder de compra, na
Sucintamente, podem ser classificados como fatores demográficos,
forma como se processa a compra, bem como naquilo que se
económicos, sociais, político-institucionais e tecnológicos.
compra. O poder de compra varia de acordo com as diversas fases da
No que se refere aos fatores demográficos, de salientar a população e as suas tendências de evolução, como elementos determinantes da dimensão do mercado; a estrutura da população
vida, apresentando maior concentração na faixa etária entre os 35 e os 60 anos. Por sua vez, a estrutura do consumo (percentagem do
orçamento familiar gasto em determinado tipo de bens) é igualmente influenciada pelas motivações das diversas faixas etárias.
por idades, com as suas escolhas pelo tipo de produtos que
Atualmente, ao nível da estrutura do consumo, constata-se que os
privilegiam e pela preferência por determinadas formas de comércio;
gastos com a saúde, segurança e lazer têm vindo a aumentar. Quanto
e a dimensão dos agregados familiares, com influência no tipo de
à escolha do tipo de estabelecimento, esta varia consoante a idade.
unidade comercial.
A proximidade e o serviço são privilegiados pelos clientes mais
Quanto à evolução da população, a tendência é de estabilização ou
velhos. de um crescimento moderado, justificado pelo decréscimo da taxa
Para além do referido, assiste-se a uma contínua diminuição da
de natalidade, aliado a uma taxa de mortalidade estável. A estrutura
dimensão do núcleo familiar, traduzida numa redução média do
etária
número de filhos por casal e no aumento dos agregados familiares
da
população
apresenta-se
envelhecida,
devido
ao
crescimento constante da população adulta em detrimento da
compostos por um só indivíduo.
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3. O COMÉRCIO A RETALHO PORTUGUÊS 3.1. Fatores determinantes das alterações Portanto, o envelhecimento da população e a reduzida dimensão dos
bens básicos no orçamento familiar, dando lugar a outro tipo de
agregados familiares, aliados a um maior nível de rendimento
despesas relacionadas, essencialmente, com a melhoria da
disponível, constituem motivos que levam Portugal, e a maioria dos
qualidade de vida (habitação e respetivos equipamentos, educação,
países europeus, a privilegiarem a procura por serviços ao invés do
lazer e cultura).
preço, o que acarreta uma preferência pelas formas de comércio mais vocacionadas para a prestação de serviços, como sejam os
centros comercias e as lojas especializadas. Quanto aos fatores económicos, importa analisar
o rendimento disponível das famílias para efetuarem compras, e a sua evolução, uma vez que constitui um dos vetores fundamentais de análise para a atividade comercial. Apesar de não ser o único vetor a analisar, é determinante na estrutura das formas de consumo. Existem então três aspetos a considerar: a evolução do rendimento
Por outro lado, ainda é possível considerar uma outra componente do rendimento das famílias, a poupança, uma vez que o consumo apresenta uma variação inversa a esta. Os incentivos à poupança, assim como a necessidade de segurança, que em determinados contextos políticos e económicos se fazem sentir, podem provocar adiamentos ou distorções no consumo das
famílias. Presentemente, o país encontra-se a atravessar a denominada
“crise
económica”,
provocando
uma
retração
económica em todos os setores de atividade, não sendo o comércio exceção à regra.
global, a sua distribuição por classes e a percentagem do rendimento
destinado ao consumo. Assim, à medida que aumenta o rendimento, baixa o peso relativo dos consumos com a alimentação e de outros
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3. O COMÉRCIO A RETALHO PORTUGUÊS 3.1. Fatores determinantes das alterações Nos fatores sociais, de referir que a sociedade
Menor disponibilidade para as tarefas domésticas (que se traduz,
portuguesa mudou com a contribuição de toda a
muitas vezes, na necessidade de equipamentos mais completos
família para o rendimento familiar, pois a
para o lar e na aquisição alimentos pré-cozinhados ou pré-
generalização do trabalho feminino veio trazer
-confecionados).
mudanças significativas à forma como famílias efetuam as suas compras, com as seguintes consequências:
Em Portugal, tem-se vindo a assistir a uma melhoria do nível educacional, com consequências nos estilos de vida dos cidadãos,
Aumento do poder de compra (que origina uma maior
introduzindo novos tipos de preocupações relacionadas com o bem-
facilidade para aquisição e acesso de determinados tipos de
estar, ambiente e qualidade de vida. Verifica-se uma tendência
bens);
crescente para a compra de produtos naturais e biológicos e uma
Menor disponibilidade de tempo para as compras (atualmente
as famílias possuem menos tempo para efetuarem compras, pelo que preferem efetuá-las rapidamente e em conjunto. Este é um fator que se afigura decisivo na escolha do estabelecimento comercial – em função da diversidade e rapidez,
que
necessidades); e
possa
satisfazer
um
vasto
número
de
preferência, generalizada, por bens de qualidade. O “culto do corpo” manifesta-se na compra de produtos de higiene, de cosmética, dietéticos e na prática de desportos, o que condiciona, ainda mais, a gestão do tempo disponível. O consumidor atual, mais informado e
esclarecido, sabe exatamente que produtos deseja comprar, procura um serviço de qualidade e o ato de comprar é efetuado de forma racional.
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3. O COMÉRCIO A RETALHO PORTUGUÊS 3.1. Fatores determinantes das alterações Por sua vez, a maior acessibilidade aos media, possibilita uma maior
comercial, são agentes indispensáveis para uma adequada estratégia
e melhor informação/divulgação dos produtos comercializados e
de atuação no mercado.
disponíveis no mercado, originando uma generalização das necessidades
específicas
e
uma
maior
diversidade
Nos
de
de
salientar
a
as características tradicionais de se efetuar as
internacionalmente, constituem fatores determinantes de compra,
universalidade de produtos.
tecnológicos,
introdução das novas tecnologias que veio alterar
produtos/serviços. A moda, as insígnias e marcas comercializadas
pelo que se assiste a uma uniformização do consumo perante uma
fatores
vendas. Constata-se que o número de vendedores foi reduzido devido à padronização de alguns produtos (pré-pesados ou pré-embalados) que passaram a vendidos em série, substituindo
A nível de fatores político-institucionais, o
um conjunto de operações que até aí eram desempenhadas por
sistema jurídico constitui igualmente um fator
quem tinha como principal função a venda.
determinante no desenvolvimento dos diferentes formatos de comércio, sendo importante ter em consideração os aspetos legais em que se enquadram os diversos
setores económicos.
Por outro lado, surge a informatização das lojas. O computador veio substituir muitas das tarefas realizadas manualmente, aumentando a rendibilidade e permitindo um controlo de faturação, stocks e de gestão mais eficaz.
As regras relativas à proteção dos consumidores e à concorrência, o
apoio ao pequeno comércio, o relacionamento entre a produção e o comércio, bem como a regulamentação específica para a atividade
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4. OS PROGRAMAS DE APOIO AO COMÉRCIO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Os programas de apoio/incentivos ao comércio são instrumentos fundamentais das políticas públicas de dinamização económica e visam promover o desenvolvimento sustentável da economia regional, através de um conjunto de medidas que apontam para o reforço da produtividade e competitividade das empresas. Através
destes pretende-se modernizar as atividades tradicionais e estimular o desenvolvimento de setores emergentes.
Atualmente, em Portugal Continental, encontra-se em vigor a medida “Comércio Investe”, regulamentada pela Portaria n.º 236/2013 de 24 de julho, que apoia projetos conjuntos – promovidos por associações empresariais, e projetos individuais – promovidos por micro e pequenas empresas, inseridas nos CAE 47 (comércio a
retalho), visando a modernização e valorização da oferta dos
Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável e Integrado. O Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos
(Loja +) tem por objeto promover a requalificação e revitalização do comércio dos centros urbanos, tendo em vista a ocupação de espaços devolutos, mediante um apoio ao arrendamento e/ou à requalificação do espaço comercial. Por sua vez, o Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável e Integrado visa um reposicionamento das atividades empresariais dos centros urbanos, assim como a revitalização de
espaços públicos integrados em áreas limitadas, nas vertentes de eficiência energética, qualidade ambiental, redes de comunicação, mobilidade, transportes e atratividade turística.
estabelecimentos abertos ao público através da aposta na inovação e da utilização de formas avançadas de comercialização. Especificamente para a Região Autónoma dos Açores existem dois programas de apoio/incentivos associados ao comércio: o Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos (Loja +) e o
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4. OS PROGRAMAS DE APOIO AO COMÉRCIO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 4.1. Os programas de apoio à modernização do comércio na Região Autónoma dos Açores Programa de Apoio à Revitalização
Os estabelecimentos comerciais a apoiar no âmbito do presente
das Lojas nos Centros Urbanos
programa deverão ser inovadores e respeitar um dos seguintes conceitos:
Loja +
a) Pop up stores: estabelecimentos ideais para marcas que Este programa tem por objeto promover a requalificação e
comercializam produtos sazonais ou coleções exclusivas;
revitalização do comércio dos centros urbanos, tendo em vista a
ocupação
de
espaços
devolutos,
mediante
um
apoio
ao
arrendamento e/ou à requalificação do espaço comercial.
b) Lounge: estabelecimentos reservados para produtos que exigem interatividade com o consumidor e forte presença da marca, em que a componente venda é secundária ou inexistente;
São abrangidos pelo Loja + os estabelecimentos comerciais localizados nos centros urbanos do arquipélago dos Açores, que se
c) Lab stores: estabelecimentos pensados para marcas que
encontrem desocupados há mais de três meses, contados da data de
precisam de algum tempo para testar a sua aceitação no
entrada da candidatura, onde serão desenvolvidas atividades nos
mercado; e
setores de comércio e serviços, constantes do Anexo I da Resolução
do Conselho do Governo n.º 88/2013, de 29 de julho de 2013.
d) Traditional stores: estabelecimentos que não disponham de livre serviço e que disponibilizem um atendimento de qualidade e personalizado.
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4. OS PROGRAMAS DE APOIO AO COMÉRCIO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 4.1. Os programas de apoio à modernização do comércio na Região Autónoma dos Açores No Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos
O apoio financeiro a conceder reveste a forma de subsídio não
(Loja +) são elegíveis as seguintes despesas:
reembolsável, e corresponde a:
a) Projetos de arquitetura e/ou engenharia e/ou design de
a) 60% das despesas elegíveis a que se referem as alíneas a) e b)
interiores com vista à requalificação do estabelecimento
das despesas elegíveis, relativamente a estabelecimentos
comercial, até o limite máximo de 2.500,00 euros;
comerciais situados nas ilhas de São Miguel e Terceira, 65% se
b) Obras de remodelação das instalações;
situados nas ilhas do Faial e do Pico e 70% para as restantes ilhas;
c) Arrendamento do estabelecimento comercial, até ao montante
e
máximo mensal de 14,00 euros por m2, com o limite de 700,00
b) 50% das despesas elegíveis a que se refere a alínea c) das
euros. É considerado o período máximo de 12 meses, assim
despesas elegíveis, relativamente a estabelecimentos comerciais
como a área útil do estabelecimento comercial.
situados nas ilhas de São Miguel e Terceira, 55% se situados nas
Não constituem despesas elegíveis os montantes respeitantes ao
ilhas do Faial e do Pico e 60% para as restantes ilhas.
pagamento do IVA.
Não são, ainda, elegíveis as despesas que não constem de fatura, a emitir nos termos definidos pela legislação em vigor.
No caso das pop up stores apenas são elegíveis as despesas referidas na alínea c), acima.
20
4. OS PROGRAMAS DE APOIO AO COMÉRCIO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 4.1. Os programas de apoio à modernização do comércio na Região Autónoma dos Açores centros urbanos, nas seguintes áreas classificadas de acordo com
Subsistema de Incentivos para
as seguintes CAE’s – Rev.3):
o Urbanismo Sustentável e Integrado (Decreto Regulamentar Regional n.º 18/2014/A)
i. Comércio: grupos 471, 472, 474, 475, 476 e 477 e subclasse
45320;
O Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável e Integrado visa um reposicionamento das atividades empresariais dos
ii. Restauração: subclasses 56101, 56102, 56103, 56104, 56105,
centros urbanos, assim como a revitalização de espaços públicos
56106, 56301, 56302, 56303, 56304 e 56305;
integrados em áreas limitadas, nas vertentes de eficiência
iii. Serviços: subclasses 62020, 62030, 62090, 63110, 63120,
energética, qualidade ambiental, redes de comunicação, mobilidade,
82300, 90010, 90020, 90030, 90040, 93130, 93293, 95230,
transportes e atratividade turística.
95240, 95250, 95290, 96040, 96091 e 96092;
São suscetíveis de apoio, no âmbito deste Subsistema de Incentivos,
iv. Outras áreas que, de forma fundamentada na pré-
os projetos desenvolvidos obrigatoriamente em parceria e
-candidatura, se revelem necessárias;
articulação entre as empresas, as associações empresariais e as câmaras municipais, que se desenvolvam numa das seguintes
b) Projetos de melhoria de qualificação dos espaços públicos dos centros urbanos; e
tipologias: a) Projetos de modernização, remodelação, beneficiação ou ampliação de estabelecimentos empresariais existentes nos
c)
Projetos de dinamização e animação dos centros urbanos e de melhoria da envolvente empresarial.
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4. OS PROGRAMAS DE APOIO AO COMÉRCIO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 4.1. Os programas de apoio à modernização do comércio na Região Autónoma dos Açores Promotores
Despesas elegíveis nos projetos promovidos por empresas:
Podem beneficiar do presente Subsistema de Incentivos:
a) Realização de obras na fachada e de adaptação ou necessárias à
a) Empresários em nome individual, estabelecimentos individuais
alteração do layout de redimensionamento do interior dos
comerciais,
estabelecimentos, incluindo as destinadas a melhorar as
cooperativas e agrupamentos complementares de empresas, que
condições de segurança, higiene e saúde, até ao limite de 45% do
cumpram o critério de pequena e média empresa;
investimento elegível;
de
responsabilidade
limitada,
sociedades
b) Câmaras municipais, quando promovam projetos na tipologia de projetos de melhoria de qualificação dos espaços públicos dos centros urbanos; e c) Associações empresariais, quando promovam projetos na
b) Aquisição ou alteração de toldos, reclamos luminosos e equipamentos para esplanadas; c) Aquisição de máquinas e equipamentos, incluindo hardware e software,
introdução
de
tecnologias
de
informação
e
tipologia de projetos de dinamização e animação dos centros
comunicação, investimentos em serviços de pós-venda e outros
urbanos e de melhoria da envolvente empresarial.
que se mostrem essenciais ao exercício da atividade nas diversas áreas da empresa; d) Despesas com a introdução de melhorias tecnológicas com impacte relevante ao nível da produtividade, do produto ou da
eficiência energética e ambiental;
22
4. OS PROGRAMAS DE APOIO AO COMÉRCIO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 4.1. Os programas de apoio à modernização do comércio na Região Autónoma dos Açores e) Despesas com adoção de
novos, ou significativamente
tendo por limite máximo o valor correspondente a quatro vezes o
melhorados, processos ou métodos de fabrico, de logística e
salário mínimo regional, caso o posto de trabalho seja
distribuição, bem como métodos organizacionais ou de
preenchido por um doutorado, a três vezes o salário mínimo
marketing;
regional, caso o posto de trabalho seja preenchido por um
f) Despesas inerentes à implementação e certificação dos sistemas de gestão, produtos e serviços nomeadamente despesas com a entidade certificadora (para um ciclo de certificação), assistência técnica específica, ensaios e dispositivos de medição e monitorização, calibrações, bibliografia e ações de divulgação; g) Despesas inerentes à implementação de sistemas de gestão pela qualidade total e a candidaturas a níveis de excelência e/ou prémios nacionais ou internacionais de reconhecimento da
licenciado, e uma vez e meia o salário mínimo regional, caso o posto de trabalho seja preenchido por um não licenciado; i) Despesas com a elaboração de estudos e diagnósticos, até ao limite de 750,00 euros;
j) Despesas com a elaboração de projetos de arquitetura, engenharia, design e processos de candidatura, até ao limite de 5.000,00 euros; e k) Aquisição de marcas, patentes e alvarás.
gestão pela qualidade total;
h) Custos salariais dos novos postos de trabalho criados com a realização do investimento, considerando para o efeito o salário bruto antes de impostos e as contribuições obrigatórias para a segurança social, durante um período de tempo de dois anos,
23
4. OS PROGRAMAS DE APOIO AO COMÉRCIO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 4.1. Os programas de apoio à modernização do comércio na Região Autónoma dos Açores Despesas elegíveis nos projetos promovidos por
câmaras municipais: a) Elaboração do Programa de Urbanismo Sustentável Integrado,
até ao limite de 20.000,00 euros; b) Pavimentação, com exclusão das infraestruturas respetivas, salvo no que concerne à rede de águas pluviais, no máximo de elegibilidade de 10% do total da obra a que se refere; c) Obras de adaptação que facilitem a mobilidade de pessoas com reduzida mobilidade; d) Coberto vegetal, incluindo rede de rega, no máximo de
elegibilidade de 10% do total da obra a que se refere; e) Obras de reabilitação ou remodelação de edifícios tendo em vista
h) Iluminação, incluindo iluminação cénica, com exclusão das
respetivas infraestruturas, salvo no que concerne às caixas de derivação;
i) Pavimentação de áreas de estacionamento à superfície, com exclusão das respetivas infraestruturas; j) Despesas com a introdução de infraestruturas tecnológicas de base
que
permitam
às
empresas
introduzir
melhorias
tecnológicas de impacte relevante ao nível da sua produtividade
ou da sua eficiência energética e ambiental; e k) Despesas com a introdução de infraestruturas tecnológicas de comunicação dirigidas à prestação de informação de qualquer natureza dirigida ao cidadão e ao turista.
a instalação de empreendimentos considerados essenciais à valorização do espaço para o contexto empresarial; f) Mobiliário urbano e equipamento de apoio; g) Sinalética;
24
4. OS PROGRAMAS DE APOIO AO COMÉRCIO NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 4.1. Os programas de apoio à modernização do comércio na Região Autónoma dos Açores Despesas elegíveis nos projetos promovidos por
Incentivos a conceder às empresas:
associações empresariais:
O incentivo a conceder às despesas elegíveis para os projetos de
a) Elaboração do Programa de Urbanismo Sustentável Integrado,
investimento promovidos por empresas reveste a forma de incentivo
até ao limite de 20.000,00 euros;
não reembolsável, correspondente a uma taxa de 55% para as ilhas
b) Despesas que digam diretamente respeito à divulgação, animação e promoção de ações estritamente relacionadas com as atividades empresariais objeto do Programa de Urbanismo Sustentável Integrado;
de São Miguel e Terceira, 60% para as ilhas do Faial e Pico e de 65% para as ilhas de Santa Maria, Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo. Incentivo a conceder às câmaras municipais: O incentivo a conceder às despesas elegíveis para os projetos de
c) Custos com o pessoal afeto ao Programa de Urbanismo Sustentável Integrado até ao limite mensal de 5.000,00 euros,
investimento promovidos por câmaras municipais reveste a forma de incentivo não reembolsável, correspondente a uma taxa de 85%.
durante um período máximo de dois anos; e d) Organização
de
ações
de
formação
pelas
associações
Incentivo a conceder às associações empresariais:
empresariais, dirigidas à capacitação das empresas e dos
O incentivo a conceder às despesas elegíveis para os projetos de
empresários, localizadas nas áreas de intervenção do Programa
investimento promovidos pelos promotores por associações
de
empresariais reveste a forma de incentivo não reembolsável,
Urbanismo
Sustentável
Integrado,
nos
termos
regulamentação enquadradora do Fundo Social Europeu.
da
correspondente a uma taxa de 85%.
25
5. OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DA ILHA DE SÃO MIGUEL
5.1. O CASO DE
PONTA DELGADA
26
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA O centro urbano/histórico de Ponta Delgada centraliza muitos
segmento de população com um maior poder de compra e com
serviços, espaços comerciais e equipamentos de saúde e ensino,
gostos mais refinados, nomeadamente, lojas de decoração e lojas
apresentando-se, desta
gourmet.
forma, muito dinâmico e
bastante
frequentado, essencialmente, durante todo o dia. No que respeita a instituições públicas, a maioria também está No que se refere aos espaços comerciais, o centro urbano/histórico
representada no centro urbano/histórico, destacando-se a Vice-
de Ponta Delgada é reconhecido como o maior centro comercial dos
Presidência do Governo Regional dos Açores, a Secretaria Regional
Açores. Embora a maior parte do comércio existente seja ainda
do Turismo, a Câmara Municipal, a Câmara do Comércio e Indústria
comércio tradicional, destacam-se algumas ruas com a presença de
de Ponta Delgada, a Escola Secundária Antero de Quental, algumas
estabelecimentos modernos e atrativos.
Direções e Delegações do Governo Regional, assim como diversas associações e coletividades de caráter empresarial, social, cultural e
As principais artérias comerciais do centro urbano/histórico de Ponta Delgada são a Rua Marquês da Praia e Monforte, a Rua Machado dos
desportivo.
Santos, a Rua dos Mercadores e a Rua António José de Almeida.
Em termos populacionais, o centro urbano/histórico da maior e mais
Nestas ruas é possível encontrar algumas das lojas âncora da cidade,
movimentada cidade da Região é, predominantemente, habitado por
a exemplo, a Riviera, a Loja das Noivas, a Mango, a Salsa, a Spirit,
uma população envelhecida. Constata-se que a restante população
entre outras.
tem vindo, ao longo dos anos, a afastar-se e a preferir habitar na
Além disso, embora de forma dispersa e pontual, começam a surgir
periferia.
no centro urbano/histórico alguns espaços dedicados a um
27
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA Ilustração 2. Delimitação do centro urbano/histórico de Ponta Delgada.
Fonte: Câmara Municipal de Ponta Delgada.
28
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Como parte integrante do estudo, procedeu-se ao levantamento de
espaços com e sem atividade, para efeitos de comércio e/ou
Ilustração 5. Atividade outrora desenvolvida nos espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico.
serviços, no centro urbano/histórico de Ponta Delgada (anexo III). Ilustração 3. Espaços com atividades versus espaços disponíveis no centro urbano/histórico.
Ilustração 4. Atividade desenvolvida nos espaços em funcionamento no centro urbano/histórico.
Por sua vez, dos estabelecimentos fechados, 56,3% estavam afetos a
comércio/serviços, 37,9% a comércio e 5,7% a serviços. Do levantamento efetuado aos estabelecimentos comerciais
dos
atualmente fechados, no centro urbano/histórico de Ponta Delgada,
estabelecimentos comerciais existentes estão em atividade, dos
atestou-se que dois dos estabelecimentos encontram-se à venda e
Do
levantamento
efetuado,
verificou-se
que
83,4%
quais 64,4% afetos a comércio, 22,2% a serviços e 13,3% a comércio e/ou serviços.
oito disponíveis para arrendar. Sobre os restantes, não foi possível obter qualquer informação.
29
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção No entanto, da consulta ao Portalimo, o site imobiliário de Portugal
(www.portalimo.pt), e respetivas publicações, que apresentam
Ilustração 6. Espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico (freguesia, tipologia e informações sobre compra/arrendamento). Centro urbano/histórico de Ponta Delgada
imóveis, imobiliárias, profissionais, preços de mercado e informação Freguesia
Tipologia
estatística sobre todos os concelhos e freguesias de Portugal, bem como outras imobiliárias cuja informação não está disponível no referido
portal,
constatou-se
que
estão
disponíveis
vários
estabelecimentos no centro urbano/histórico de Ponta Delgada, cujo preço varia consoante a freguesia de localização e a respetiva tipologia (armazéns, lojas e escritórios).
Compra
Arrendamento
∆ Preço
€/m²
∆ Preço
€/m²
-
-
São José
Armazéns (2)
400.000 € - 400.000 €
299 €
São Pedro
Armazéns (2)
127.920 € - 164.000 €
320 €
-
-
São Sebastião
Escritórios (1 + 4)
550.000 € - 550.000 €
-
600 € - 1.750 €
8,62 €
São Pedro
Escritórios (5)
-
-
300 € - 1.750 €
6,25 €
São Sebastião
Loja/escritório
381.000 € - 381.000 €
953 €
São Pedro
Lojas (20 + 5)
70.000 € - 750.000 €
1.175 €
1.000 € - 1.400 €
12,26 €
São José
Lojas (5 + 6)
75.000 € - 125.000 €
1.154 €
450 € - 550 €
6,16 €
São Sebastião
Lojas (8 + 5)
127.000 € - 340.000 €
1.957 €
450 € - 550 €
8,32 €
Fonte: Portalimo, A.Machado, ERA, Imovaçor, NOW e Real Living
Os armazéns para venda apresentam um preço médio de cerca de 310 euros/m2 e as lojas 1.429 euros/m2. Por sua vez, os escritórios e lojas disponíveis para arrendamento têm um preço médio de cerca de 7,44 euros/m2 e de 8,91 euros/m2, respetivamente.
30
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Tendo em consideração o objetivo do presente estudo, tornou-se
assunto em estudo. Para além dos consumidores, foram também
necessária
inquiridos 84 comerciantes/empregados de comércio do centro
a
comportamentos
observação e
e
atitudes
consequente dos
avaliação
dos
consumidores
e
urbano/histórico .
comerciantes/empregados de comércio face ao comércio no centro urbano/histórico de Ponta Delgada.
Por fim, de referir que o universo abrange não só a população residente e os seus comerciantes/empregados de comércio, como
O principal objetivo foi percecionar e perceber os hábitos de
também os indivíduos cujos hábitos de consumo se localizam no
consumo existentes e averiguar a imagem que os mesmos possuem
centro urbano/histórico de Ponta Delgada.
do centro urbano/histórico de Ponta Delgada e da oferta existente. Sendo as cidades espaços dinâmicos que interagem entre si, os consumidores que as frequentam não são necessariamente os seus
residentes, pelo que não é possível, à priori, traçar um perfil de consumidor com base nos dados da população residente.
Desta forma, foi retirada uma amostra de consumidores, a qual permite a definição de um intervalo de confiança de cerca de 90%, com uma margem de erro de cerca de 10%, possibilitando a obtenção de dados fiáveis para o fundamento e desenvolvimento do
31
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,
No que se refere à idade, destaca-se a presença de indivíduos com
foi elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas respostas
idades compreendidas entre os 35 e os 44 anos (27,9%) e com
permitem definir o perfil dos consumidores inquiridos no concelho
menos de 25 anos (23,5%). Em menor relevo, surgem os indivíduos
de Ponta Delgada. Assim, dos consumidores inquiridos, 57,4% eram
com mais de 55 anos (13,3%).
do sexo masculino e 36,8% do sexo feminino. Ilustração 9. Habilitações literárias dos inquiridos. Ilustração 7. Sexo dos inquiridos.
Ilustração 8. Idade dos inquiridos.
Em termos de habilitações literárias, verifica-se que metade da amostra possui o ensino secundário, seguindo-se o ensino básico com 30,9%, a licenciatura com 11,8% e o mestrado com 5,9% das respostas.
32
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção A situação profissional revela que a maioria dos inquiridos são
trabalhadores por conta de outrem (41,2%) e estudantes (22,1%).
Ilustração 11. Número de elementos do agregado familiar dos inquiridos.
Ilustração 10. Situação laboral dos inquiridos.
Ilustração 12. Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos inquiridos.
O agregado familiar é diversificado, havendo, no entanto,
predominância para os agregados familiares compostos por 3 e 4 elementos (48,5%) e para um rendimento mensal líquido inferior a 1.000 euros (48,5%).
33
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção No que respeita ao local de residência, constata-se que a maioria dos
para os habitantes de concelhos limítrofes a Ponta Delgada, face à
inquiridos reside na cidade de Ponta Delgada, seguindo-se a Ribeira
oferta ao nível escolar e profissional existente na cidade. Constata-
Grande (14,7%) e, em último, o concelho de Nordeste (1,5%). Apesar
se, pois, que Ponta Delgada apresenta uma grande oferta comercial e
de 69,1% dos indivíduos residir em Ponta Delgada, a análise dos
o fato desses indivíduos se encontrarem durante parte do dia na
restantes 30,9% é relevante para averiguar a capacidade que o
cidade, faz com que sejam consumidores na mesma. Esta influência
centro urbano/histórico de Ponta Delgada tem para atrair
é também visível nas restantes motivações, pois 24,4% dos
consumidores.
consumidores frequenta igualmente o centro urbano/histórico para
Ilustração 13. Local de residência dos inquiridos.
ir ao restaurante/café. Ilustração 14. Motivo de deslocação (caso não seja residente no concelho).
Especificamente, para os não residentes no concelho, os principais motivos para a deslocação ao centro urbano/histórico são fazer compras (26,8%) e passear (24,4%). Em terceiro lugar encontram-se o estudo e o trabalho (24,4%). Estes são particularmente sensíveis
34
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Numa segunda fase, tentou-se averiguar os hábitos e principais
No que respeita às opções do tipo de compras por estabelecimento,
motivações de consumo no centro urbano/histórico de Ponta
os consumidores elegem as lojas do centro urbano/histórico e os
Delgada. Neste sentido, questionou-se os inquiridos acerca dos seus
centros comerciais para aquisição de produtos pessoais (30,4% e
hábitos de consumo por tipologias comerciais. Importa referir que se
29,2%, respetivamente) e brinquedos e lembranças (30,4% e 25,0%,
permitiu a escolha de mais do que um estabelecimento comercial
respetivamente).
por tipo de bem de consumo. Ilustração 15. Hábitos de consumo nas lojas do centro urbano/histórico.
Quanto aos supermercados, estes são preferidos para aquisição de Ilustração 16. Hábitos de consumo nos centros comerciais.
produtos alimentares/mercearia (45,7%) e produtos de higiene e limpeza (41,4%). Por fim, as lojas próximas de casa, marcadas por uma relação de maior proximidade entre o comerciante e o consumidor, são
escolhidas para aquisição de produtos alimentares/mercearia Ilustração 17. Hábitos de consumo nos supermercados.
Ilustração 18. Hábitos de consumo nas lojas próximas de casa.
(31,9%), equipamento para o lar (25,5%) e brinquedos e lembranças (25,5%).
35
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Além disso, tentou-se entender a perceção dos consumidores para
Ilustração 20. Características associadas aos centros comerciais.
as diferentes tipologias comerciais. Assim, foram indicadas algumas características para que estes apontassem a(s) tipologia(s) que melhor se adequa(m). Ilustração 19. Características associadas às lojas do centro urbano/histórico.
Ilustração 21. Características associadas aos supermercados.
No entender dos consumidores, as principais características atribuídas às lojas do centro urbano/histórico são a História que as envolve (17,6%), ponto de encontro e convívio com amigos e
Aos centros comerciais, associam fundamentalmente a facilidade de
familiares (12,0%) e o atendimento personalizado (12,0%).
estacionamento (12,3%) e os horários (11,9%). Por sua vez, para os supermercados é indicado o preço (17,0%) e a qualidade (13,4%), como principais características diferenciadoras.
36
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto às lojas próximas de casa, as principais características
Ilustração 23. Frequência de deslocação ao centro urbano/histórico.
atribuídas pelos consumidores são a poupança de tempo (16,9%) e o preço (12,4%). Ilustração 22. Características associadas às lojas próximas de casa.
Além disso, as deslocações ao centro urbano/histórico ocorrem principalmente durante o dia, em dias úteis (65,1%) e aos fins-desemana (25,3%). Ilustração 24. Altura em que ocorrem as deslocações ao centro urbano/histórico.
Em termos de frequência, verifica-se que a maior parte dos inquiridos (52,9%) frequenta todos os dias o centro urbano/histórico de Ponta Delgada, 19,1% de 15 em 15 dias e 16,2% várias vezes por semana.
37
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção As deslocações ao centro urbano/histórico são feitas essencialmente
Ilustração 26. Motivos da realização de compras no centro urbano/histórico.
com o intuito de passear (34,2%) e de fazer compras (21,5%). Seguem-se os motivos de ser o local de encontro com amigos (14,8%), de ida a serviços públicos (12,8%) e ida ao café (11,4%). Ilustração 25. Principais motivos de deslocação ao centro urbano/histórico.
Do
total
de
respostas
dadas
pelos
consumidores,
62,6%
selecionaram a falta de estacionamento e o encerramento das lojas à hora de almoço como os principais motivos para não fazerem compras no centro urbano/histórico. Ilustração 27. Motivos da não realização de compras no centro urbano/histórico.
Quanto
aos
motivos
urbano/histórico,
a
para
ir
proximidade
fazer e
compras
localização
ao
centro
(25,9%),
a
possibilidade de aliar as compras ao lazer (20,5%) e a qualidade do atendimento (20,5%) são os predicados que colhem mais respostas
dos consumidores.
38
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Nas deslocações ao centro urbano/histórico a indicação vai no
sentido de serem feitas principalmente sozinho(a) (37,6%) e com a
Ilustração 29. Meio de transporte habitualmente utilizado para deslocação ao centro urbano/histórico.
família (36,6%).
Ilustração 28. Companhia na deslocação ao centro urbano/histórico.
Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais
vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos não concorda (57,4%). Ilustração 30. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.
Para além do referido, verifica-se que o meio de transporte
habitualmente utilizado pelos consumidores para deslocação ao centro urbano/histórico é o automóvel (72,1%).
39
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos das perceções retiradas aquando da visita às lojas do
Em termos de publicações/edições produzidas para o centro
centro
urbano/histórico, as que mais se encontram disponíveis para
urbano/histórico,
os
consumidores
realçam
que
o
atendimento é, na sua generalidade, bom (51,5%) e que lhes foram
distribuição/venda
prestados todos os esclarecimentos solicitados (72,1%).
folhetos/desdobráveis (59,5%) e catálogos (20,2%).
Ilustração 31. Classificação do atendimento nos locais visitados no centro urbano/histórico.
junto
dos
consumidores
são
Ilustração 33. Publicações/edições sobre centro urbano/históricos disponíveis.
Ilustração 32. Prestação de todos os esclarecimentos necessários.
40
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de eventos produzidos no centro, estes são, na sua
Por fim, para incrementar a assiduidade dos consumidores no centro
maioria, classificados como regulares (45,6%), sendo a sua
urbano/histórico, estes elegem principalmente fatores relacionados
divulgação classificada como boa (44,1%).
com a disponibilização de cafés com música ao vivo (17,5%), espetáculos ao ar livre (14,2%), realização de concertos (13,4%) e
Ilustração 34. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.
maior incidência de lojas com marcas reconhecidas (12,6%). Ilustração 36. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.
Ilustração 35. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.
41
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,
Relativamente à idade, verifica-se que os comerciantes/empregados
foi também elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas
de comércio, na sua maioria, pertencem às faixas etárias dos 35 aos
respostas permitem definir o perfil dos comerciantes/empregados
44 anos (29,8%) e dos 25 a 34 anos (28,6%). Por sua vez, os
de comércio inquiridos no concelho de Ponta Delgada. Assim, do
inquiridos com mais de 55 anos representam cerca de 16,7% da
total de inquiridos, 72,6% eram do sexo feminino e 27,4% do sexo
amostra.
masculino.
Ilustração 39. Habilitações literárias dos inquiridos. Ilustração 37. Sexo dos inquiridos.
Ilustração 38. Idade dos inquiridos.
No que se refere às habilitações literárias, constata-se que a maioria dos comerciantes/empregados de comércio possui o ensino básico e secundário, sendo essas proporções iguais (cerca de 45,2%).
42
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção A maioria dos inquiridos são colaboradores dos estabelecimentos
Ilustração 41. Início de atividade do estabelecimento.
comerciais do centro urbano/histórico. Ilustração 40. Situação dos inquiridos perante a empresa.
No que concerne à forma jurídica das referidas empresas, o destaque
Posteriormente, com o objetivo de melhor definir as características dos estabelecimentos comerciais no concelho de Ponta Delgada, elaborou-se outro conjunto de questões acerca das principais
vai para as sociedades por quotas (41,7%) e empresários em nome individual – ENI (39,3%). Ilustração 42. Forma jurídica.
características do estabelecimento comercial. Verifica-se, assim, que a maioria das entidades que atualmente explora cada um dos estabelecimentos iniciou atividade, no respetivo estabelecimento, a partir do ano 2001 (mais de 51%).
43
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção A principal atividade dos estabelecimentos em questão é o comércio,
Do total dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos, a
com 90,5% das respostas. Em menor destaque apresentam-se os
quase totalidade (94,0%) refere contar com menos de 10
serviços (7,1%) e as atividades de alojamento, restauração e
trabalhadores na empresa onde trabalham ou são proprietários.
similares (2,4%). Para além disso, praticamente todas as empresas locais têm sede registada no concelho de Ponta Delgada (94,0%).
Ilustração 45. Número médio de trabalhadores em 2014.
Ilustração 43. Atividade principal do estabelecimento.
Ilustração 44. Sede da empresa.
44
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de volume de negócios, 25,0% considera que em 2013 a
empresa alcançou um resultado situado entre os 51.000 euros e os
Ilustração 47. Comparação, em termos homólogos, do volume de negócios de 2014 com 2013.
100.000 euros e 20,2% refere que foi inferior a 50.000 euros, eventualmente como resultado da crise económica e financeira dos últimos anos. Além disso, quando comparado o ano de 2014, em termos homólogos, com 2013, 41,7% dos inquiridos refere que o volume de negócios registado em 2014 é inferior. De salientar, ainda, que
apenas 16,7% indica ser superior.
Não obstante a situação anteriormente identificada, em termos de previsão do volume de negócios para o futuro, a maioria das respostas aponta para um volume de negócios idêntico (36,9%) ou
Ilustração 46. Volume de negócios 2013.
superior (39,6%). Ilustração 48. Previsão do volume de negócios para o futuro.
45
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto à conjuntura económica regional em 2014, relativamente a
Em termos da propriedade do estabelecimento, estes são, na sua
2013,
maioria, arrendados (85,7%), em contraste com os estabelecimentos
na
perspetiva
da
empresa,
cerca
de
50,0%
dos
comerciantes/empregados de comércio considera que se manteve
próprios (11,9%).
igual, enquanto que 34,5% dos inquiridos refere que esta foi pior ou muito pior.
Ilustração 50. Tipo de propriedade do estabelecimento.
Ilustração 49. Conjuntura económica regional 2014, relativamente a 2013, na perspetiva da empresa.
No caso de o estabelecimento ser arrendado, questionou-se os inquiridos acerca do valor da renda mensal e da relação entre o custo e a área do estabelecimento.
46
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Neste sentido, 41,4% dos inquiridos refere que a renda mensal do
Ilustração 52. Área total do estabelecimento.
estabelecimento é inferior a 500 euros e 24,1% entre 751 euros e 1.000 euros. Ilustração 51. Renda mensal do estabelecimento.
Mais da metade dos comerciantes/empregados de comércio conclui que a relação entre a área e o custo do estabelecimento é adequada (65,6%), enquanto 34,4% constata que não é. Ilustração 53. Relação adequada entre custo e área do estabelecimento.
Relativamente à área
do estabelecimento, a maioria dos
comerciantes/empregados de comércio inquiridos responde ser inferior a 100m2 (58,3%).
47
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção De entre os vários problemas que os comerciantes/empregados de
Desta feita, os comerciantes/empregados de comércio consideram
comércio se debatem no desenvolvimento da sua atividade, a falta
que fazer compras (21,7%), passear (20,9%), ir ao café (17,3%) e a
de estacionamento (30,2%) e a falta de clientela (28,4%) foram as
serviços públicos (16,5%) são os principais motivos que fazem os
respostas mais frequentes.
consumidores deslocar-se ao centro urbano/histórico.
Ilustração 54. Problemas no desenvolvimento da atividade.
Após
identificação
das
principais
características
Ilustração 55. Motivos de deslocação dos consumidores ao centro urbano/histórico.
dos
estabelecimentos comerciais, foi também necessário analisar o comércio e o próprio centro urbano/histórico onde é desenvolvido, identificando os aspetos favoráveis e desfavoráveis existentes.
48
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Também na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, a
A falta de estacionamento (42,4%) e a falta de segurança (15,2%) são
proximidade
os aspetos mais referenciados como tendo impacto negativo na
e
localização
dos
estabelecimentos
face
aos
consumidores (24,5%), a possibilidade de aliar compras ao lazer (23,5%) e a proximidade de serviços públicos (21,0%) são os aspetos mais
referidos
que
favorecem
o
comércio
no
centro
dinâmica do comércio no centro urbano/histórico. Ilustração 57. Aspetos que afetam, pela negativa, o comércio no centro urbano/histórico.
urbano/histórico. Ilustração 56. Aspetos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.
49
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais
concertos (15,9%), cafés com música ao vivo (13,9%) e eventos de
vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos revela não
arte ao ar livre (11,2%).
concordar.
Ilustração 59. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.
Ilustração 58. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.
Na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, para fomentar a assiduidade de frequência do centro urbano/histórico, por parte dos consumidores, seria importante apostar em eventos de animação, essencialmente ao ar livre, com as respostas a concentrarem-se à volta dos espetáculos ao ar livre (16,2%),
50
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção No que se refere ao Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos
No que concerne a opinião dos comerciantes/empregados de
Centros Urbanos, designado por Loja +, e ao Subsistema de
comércio
Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado, constata-se que
urbanos/históricos, aos fins-de-semana e em períodos noturnos,
a maioria dos inquiridos não tem conhecimento dos mesmos.
equiparando-se aos centros comerciais, a maioria (52,4%) defende
Ilustração 60. Conhecimento do programa Loja +.
acerca
da
abertura
das
lojas,
dos
centros
que não se deveria proceder a tais alterações. Ilustração 62. Abertura das lojas aos fins-de-semana e em períodos noturnos.
Ilustração 61. Conhecimento do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado.
51
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Não obstante, a quase totalidade dos comerciantes/empregados de
Para além do referido, a maioria concorda totalmente com o
comércio inquiridos (92,9%) refere que a publicidade seria um meio
desenvolvimento
adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.
urbano/histórico (79,8%).
Ilustração 63. Publicidade como meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.
Ilustração 64. Desenvolvimento de um website próprio para divulgação do centro urbano/histórico.
de
um
website
dedicado
ao
centro
Ilustração 65. Associação de comerciantes do centro urbano/histórico.
Também a associação de comerciantes do centro urbano/histórico é considerada como uma mais-valia, defendida pela maioria dos inquiridos (59,5%).
52
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Para
dinamizar
o
centro
urbano/histórico,
os
Ilustração 67. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.
comerciantes/empregados de comércio elegem a promoção de uma maior organização do comércio (32,5%) e a realização de iniciativas de animação sociocultural (28,2%) como as ações mais importantes a levar a cabo. Ilustração 66. Opções para dinamizar os centros urbanos/históricos.
Por último, no que respeita à divulgação dos eventos promovidos, 36,9% dos comerciantes/empregados de comércio classifica-a como
regular, seguindo-se a classificação de insuficiente, com 29,8% das respostas. Ilustração 68. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.
Quando questionados acerca dos eventos produzidos, a maioria dos inquiridos classifica-os como regulares (33,3%) e bons (26,2%).
53
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.2. Avaliação e implementação de estratégias De acordo com as melhores práticas estudadas e com as
informações recolhidas, constata-se que poderão ser implementadas as seguintes estratégias para reabilitação do centro urbano/histórico de Ponta Delgada, para que este se possa tornar mais dinâmico, principalmente, a nível comercial: Diversificar a oferta de produtos/serviços existente, tendo por
e
simplificar
arte ao ar livre; Promover a implementação de lojas com marcas internacionais;
Melhorar a segurança no centro urbano/histórico; Garantir uma maior organização do comércio;
Apostar na realização de iniciativas de animação sociocultural;
base o rácio qualidade/preço; Aumentar
Promover a realização de concertos, espetáculos e eventos de
o
estacionamento
no
centro
urbano/histórico; Alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos, nomeadamente das 10 às 19 horas, sem interrupção; Abertura das lojas aos fins-de-semana; Apostar numa maior publicitação do centro urbano/histórico, nomeadamente através da diversificação de publicações/edições sobre o mesmo; Promover a disponibilização de cafés com música ao vivo;
Elevar a qualidade e regularidade dos eventos no centro
urbano/histórico; Apostar numa maior divulgação dos eventos realizados no centro urbano/histórico; Dinamizar os espaços existentes (estabelecimentos comerciais, espaços exteriores e outros complementares) para que os consumidores possam apresentar mais motivos para se deslocarem ao centro urbano/histórico;
Melhorar a iluminação pública das principais artérias comerciais e dos jardins do centro urbano/histórico;
54
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.2. Avaliação e implementação de estratégias Conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização
de sinalética da identificação das lojas do centro urbano/histórico; Conceção de website próprio para divulgação e promoção do
centro urbano/histórico, com o intuito de este adquirir uma posição de maior visibilidade, reputação e acessibilidade; Dinamizar
a
associação
de
comerciantes
do
Promoção de
eventos, como por exemplo “o dia
consumidor/comerciante
do
centro
urbano/histórico”
do
com
descontos, ofertas e promoções especiais;
Promoção de eventos em dias festivos, como por exemplo, música, animação e atividades próprias das festividades;
centro
urbano/histórico no seio da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada; Apostar na formação teórico-prática em vitrinismo, com o intuito de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro urbano/histórico; Apostar na formação de restauração local, por forma atrair mais consumidores, com uma oferta de qualidade superior; Incentivar os comerciantes/moradores para a conversão das
Remodelação, beneficiação e aumento do mobiliário urbano; Apostar na requalificação das zonas pedonais (mais e melhores passeios); Facilitar o estacionamento de bicicletas; Criar mais zonas verdes; Manter o centro urbano/histórico limpo e florido; Aumentar a sinalética turística; Promover
o
melhoramento
dos
horários/frequências
de
varandas dos edifícios numa sucessão de pequenos “jardins
transportes públicos das freguesias rurais para o centro
suspensos”, enriquecendo visual e ambientalmente o espaço
urbano/histórico;
público;
55
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.2. Avaliação e implementação de estratégias Associar a revitalização do comércio tradicional à recuperação de
a dinamização económica desta área, mas também para uma
património e à reabilitação urbana, de modo a tornar o centro
maior diversificação do seu “mix” social e cultural, com efeitos no
urbano/histórico mais atrativo, hospitaleiro e habitável. A forma
reforço das suas vivências e sociabilidades;
mais imediata de revitalizar o comércio tradicional é fomentando
Facilitar o processo burocrático e administrativo para a instalação
mais ocupação das habitações de proximidade e trazer mais
de esplanadas de restauração e cafés e criação de incentivos
“vida” ao centro urbano/histórico;
específicos para o envolvimento e sensibilização de proprietários
Incentivar os comerciantes a apresentarem candidaturas ao
e empresários para as vantagens associadas à criação destes
Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos,
espaços ao ar livre. Ao apelarem ao encontro e à vivência
Loja + e ao Urbanismo Sustentável Integrado;
conjunta num mesmo espaço público, são instrumentos
Associar os planos de reabilitação urbana ao eixo de Urbanismo Sustentável Integrado; Captar indústrias tecnológicas para criar mais emprego e, assim, melhor promover o comércio; Incentivar a localização e instalação de novos estabelecimentos de alojamento turístico low cost, orientados para segmentos de
propiciadores de um reforço das vivências e sociabilidades urbanas; Intensificar a programação de atividades culturais e artísticas que, pelas suas características específicas, demonstrem um forte
potencial de interação e capacidade de envolvimento de diferentes públicos, como residentes, trabalhadores, turistas e visitantes do centro de urbano/histórico;
turistas jovens/adultos, que trarão um efeito muito positivo à revitalização do centro urbano/histórico, contribuindo não só para
56
5.1. O CASO DE PONTA DELGADA 5.1.2. Avaliação e implementação de estratégias Integrar sistematicamente os diversos valores arquitetónicos,
arqueológicos
e
urbanísticos
presentes
no
entidades públicas e privadas ligadas à valorização e proteção do
centro
património, entre outros), através da realização ou promoção
urbano/histórico, através do recurso a uma multiplicidade de
conjunta de programas de seminários e conferências dedicados a
instrumentos e suportes comunicacionais, como por exemplo a
estas temáticas.
criação de roteiros temáticos e turísticos; disponibilização on-line de conteúdos associados ao espaço, à sua História e aos seus mais
relevantes ativos – que, simultaneamente, contribuam para aumentar o reconhecimento público do centro urbano/histórico, da sua importância e singularidade, bem como permitir um fácil acesso a conteúdos informativos atualizados e de qualidade, especialmente
dedicados
aos
seus
valores
históricos
e
patrimoniais; e Fomentar ações locais de sensibilização sobre arquitetura e reabilitação, procurando promover o envolvimento de diversos parceiros setoriais (por exemplo, universidades e centros de investigação; entidades formadoras especializadas na área da
arquitetura,
reabilitação
urbana,
conservação e
restauro;
57
5. OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DA ILHA DE SÃO MIGUEL
5.2. O CASO DA
RIBEIRA GRANDE
58
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE
A Ribeira Grande é o concelho mais jovem e o segundo mais
A nível comercial, os estabelecimentos/negócios existentes são
populoso da ilha de São Miguel. Neste sentido, o seu centro
maioritariamente familiares e ainda muito assentes num comércio
urbano/histórico
tradicional. Contudo, de forma dispersa e pontual, já se começa a
apresenta-se
como
uma
localização
muito
movimentada, durante do dia. De acordo com a delimitação do centro urbano/histórico da Ribeira
observar a introdução de ligeiras alterações, com a abertura de estabelecimentos de cariz mais moderno e com novos conceitos de negócio.
Grande, constata-se que este concentra alguns serviços, espaços comerciais e equipamentos de saúde e ensino.
Por fim de realçar as instituições públicas presentes no centro urbano/histórico, tais como, a Câmara Municipal, o Centro de Saúde,
As principais artérias comerciais do concelho da Ribeira Grande são a Rua de São Francisco, a Rua de São Sebastião, a Rua Nossa Senhora da Conceição e a Rua El Rei D. Carlos I.
as Escolas Básica Integrada e Secundária, assim como diversas associações e coletividades de caráter social, cultural e desportivo.
59
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE Ilustração 69. Delimitação do centro urbano/histórico da Ribeira Grande.
Fonte: Câmara Municipal da Ribeira Grande.
60
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Como parte integrante do estudo, procedeu-se ao levantamento de
espaços com atividade e disponíveis, para efeitos de comércio e/ou
Ilustração 72. Atividade outrora desenvolvida nos espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico.
serviços, no centro urbanos/histórico da Ribeira Grande (anexo IV). Ilustração 70. Espaços com atividades versus espaços disponíveis no centro urbano/histórico.
Ilustração 71. Atividade desenvolvida nos espaços em funcionamento no centro urbano/histórico.
Por sua vez, dos estabelecimentos fechados, 60,0% estão afetos a
comércio/serviços, 28,0% a comércio e 12,0% a serviços. Do levantamento efetuado aos estabelecimentos comerciais,
Do
levantamento
efetuado,
verificou-se
que
84,6%
dos
atualmente fechados, no centro urbano/histórico da Ribeira Grande,
estabelecimentos comerciais estão em atividade, dos quais 59,9%
constatou-se que existe um estabelecimento à venda e cinco
afetos a comércio, 25,5% a serviços e 14,76% a comércio/serviços.
disponíveis para arrendar. Sobre os restantes, não foi possível obter qualquer informação.
61
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção No entanto, ao consultar o Portalimo e as imobiliárias A.Machado,
ERA e Imovaçor, verificou-se que na freguesia de Conceição estão disponíveis armazéns para compra, a um preço médio de cerca de 163 euros/m2. Ilustração 73. Espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico (freguesia, tipologia e informações sobre compra/arrendamento). Centro urbano/histórico de Ribeira Grande Freguesia
Compra
Tipologia
Arrendamento
∆ Preço
€/m²
∆ Preço
€/m²
Matriz
Armazém
250.000 € - 250.000 €
1.250 €
-
-
Conceição
Armazéns (2)
506.900 € - 506.900 €
163 €
-
-
Matriz
Lojas (3)
89.500 € - 130.000 €
1.101 €
450 € - 450 €
5,56 €
Fonte: Portalimo, ERA, Imovaçor e A.Machado.
Por seu turno, a freguesia de Matriz apresenta, para compra, um armazém a cerca de 1.250 euros/m2 e lojas a cerca de 1.101 euros/m2. Também na Matriz está disponível uma loja para arrendamento, cujo preço é de cerca de 5,56 euros/m2.
62
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Tendo em consideração o objetivo do presente estudo, tornou-se
assunto em estudo. Para além dos consumidores, foram também
necessária
inquiridos 36 comerciantes/empregados de comércio do centro
a
comportamentos
observação e
e
atitudes
consequente dos
avaliação
dos
consumidores
e
urbano/histórico.
comerciantes/empregados de comércio face ao comércio no centro urbano/histórico da Ribeira Grande.
Por fim, importa referir que o universo em questão, mais do que a população residente e os seus comerciantes/empregados de
O principal objetivo foi percecionar e perceber os hábitos de
comércio, abrange também os indivíduos cujos hábitos de consumo
consumo existentes e averiguar a imagem que os mesmos possuem
se localizam centro urbano/histórico da Ribeira Grande.
do centro urbano/histórico da Ribeira Grande e da oferta existente. Sendo as cidades espaços dinâmicos que interagem entre si, os consumidores que as frequentam não são necessariamente os seus
residentes, pelo que não é possível, à priori, traçar um perfil de consumidor com base nos dados da população residente.
Desta forma, foi retirada uma amostra de consumidores, a qual permite a definição de um intervalo de confiança de cerca de 90%, com uma margem de erro de cerca de 10%, possibilitando a obtenção de dados fiáveis para o fundamento e desenvolvimento do
63
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,
No que se refere à idade, destaque para os indivíduos com idades
elaborou-se um conjunto de questões iniciais, cujas respostas
compreendidas entre os 25 e os 34 anos (35,3%) e com menos de 25
permitem definir o perfil dos consumidores inquiridos no concelho
anos (17,6%). Em menor relevo, tem-se os indivíduos com mais de
da Ribeira Grande. Assim, dos consumidores inquiridos, 51,5% eram
65 anos (5,9%).
do sexo feminino e 45,6% do sexo masculino.
Ilustração 76. Habilitações literárias dos inquiridos.
Ilustração 74. Sexo dos inquiridos.
Ilustração 75. Idade dos inquiridos.
Em termos de habilitações literárias, verifica-se que a maioria dos inquiridos possui o ensino secundário (45,6%) e o ensino básico (26,5%), seguindo-se a licenciatura, o ensino primário e o mestrado.
64
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção A situação profissional revela que a maioria dos inquiridos são
Ilustração 78. Número de elementos do agregado familiar dos inquiridos.
trabalhadores por conta de outrem (51,5%) e estudantes (19,1%). Ilustração 77. Situação laboral dos inquiridos.
Ilustração 79. Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos inquiridos.
O agregado familiar é diversificado, havendo, no entanto,
predominância para os agregados familiares compostos por 3 e 4 elementos (67,6%) e para um rendimento mensal líquido entre 1.000 e 1.500 euros (44,1%).
65
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção No que respeita ao local de residência, constata-se que os inquiridos
de os trabalhadores se encontrarem durante parte do dia na cidade,
residem na Ribeira Grande (91,2%) e em Ponta Delgada (8,8%).
faz com que sejam consumidores na mesma.
Apesar da maioria dos indivíduos residir no concelho da Ribeira Grande, a análise dos restantes é relevante para averiguar a
Ilustração 81. Motivo de deslocação (caso não seja residente no concelho).
capacidade que o centro urbano/histórico da Ribeira Grande tem para atrair consumidores. Ilustração 80. Local de residência dos inquiridos.
Especificamente, para os não residentes no concelho, os principais motivos para a deslocação ao centro urbano/histórico são o trabalho
e visitar a família (45,5%), passear (36,4%) e ir ao café (18,2%). O fato
66
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Posteriormente, tentou-se averiguar os hábitos e principais
No que respeita às opções do tipo de compras por estabelecimento,
motivações de consumo no centro urbano/histórico da Ribeira
os consumidores elegem as lojas do centro urbano/histórico e os
Grande. Neste sentido, questionou-se os inquiridos acerca dos seus
centros comerciais para aquisição de produtos pessoais (28,4% e
hábitos de consumo por tipologias comerciais. Importa referir que se
35,6%, respetivamente).
permitiu a escolha de mais do que um estabelecimento comercial por tipo de bem de consumo. Ilustração 82. Hábitos de consumo nas lojas do centro urbano/histórico.
Além disso, as lojas do centro urbano/histórico também são escolhidas para a aquisição de equipamentos para o lar, móveis e Ilustração 83. Hábitos de consumo nos centros comerciais.
eletrodomésticos (24,5%) e os centros comerciais para a aquisição de brinquedos e lembranças (30,6%). Quanto aos supermercados e às lojas próximas de casa, estes são preferidos para aquisição de produtos alimentares/mercearia (45,% e
35,5%, respetivamente) e produtos de higiene e limpeza (42,1% e Ilustração 84. Hábitos de consumo nos supermercados.
Ilustração 85. Hábitos de consumo nas lojas próximas de casa.
36,8%, respetivamente).
67
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Ilustração 87. Características associadas aos centros comerciais.
Além disso, tentou-se entender a perceção dos consumidores para
as diferentes tipologias comerciais. Assim, foram indicadas algumas características para que estes apontassem a(s) tipologia(s) que melhor se adequa(m). Ilustração 86. Características associadas às lojas do centro urbano/histórico.
Ilustração 88. Características associadas aos supermercados.
No entender dos consumidores, as principais características atribuídas às lojas do centro urbano/histórico são a História que as envolve (17,6%), o atendimento personalizado (13,7%) e o ponto de
Aos
encontro e convívio com amigos/familiares (13,2%).
fundamentalmente a diversidade de produtos (13,0% e 14,8%,
centros
comerciais
e
aos
supermercados,
associam
respetivamente) e a facilidade de estacionamento (12,1% e 15,9%, respetivamente).
68
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto às lojas próximas de casa, as principais características
Ilustração 90. Frequência de deslocação ao centro urbano/histórico.
atribuídas pelos consumidores são a poupança de tempo (22,2%) e a confiança (19,9%). Ilustração 89. Características associadas às lojas próximas de casa.
Além disso, as deslocações ao centro urbano/histórico ocorrem principalmente durante o dia, em dias úteis (67,7%) e aos fins-desemana (24,7%). Ilustração 91. Altura em que ocorrem as deslocações ao centro urbano/histórico.
Em termos de frequência, verifica-se que a maioria dos inquiridos (52,9%) frequenta todos os dias o centro urbano/histórico da Ribeira Grande e 33,8% várias vezes por semana.
69
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção As deslocações ao centro urbano/histórico são feitas essencialmente
Ilustração 93. Motivos da realização de compras no centro urbano/histórico.
com o intuito de ir ao café (25%), ir a serviços públicos (23,3%) e passear (19,0%). Ilustração 92. Principais motivos de deslocação ao centro urbano/histórico.
Do total de respostas dadas pelos consumidores, 45,0% evidenciam a falta de estacionamento e a falta de lojas de marca como os principais
motivos
para
não
fazerem
compras
no
centro
urbano/histórico. Ilustração 94. Motivos da não realização de compras no centro urbano/histórico.
Quanto
aos
motivos
urbano/histórico,
a
para
ir
proximidade
fazer e
compras
localização
ao
centro
(43,9%),
a
possibilidade de aliar as compras ao lazer (27,2%) e a qualidade do atendimento (15,8%) são os predicados que recolhem mais respostas dos consumidores.
70
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Nas deslocações ao centro urbano/histórico a indicação vai no
sentido de serem feitas principalmente sozinho(a) (35,8%) e com a
Ilustração 96. Meio de transporte habitualmente utilizado para deslocação ao centro urbano/histórico.
família (31,1%).
Ilustração 95. Companhia na deslocação ao centro urbano/histórico.
Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos não concorda (82,4%). Ilustração 97. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.
Para além do referido, verifica-se que o meio de transporte
habitualmente utilizado pelos consumidores para deslocação ao centro urbano/histórico é o automóvel (55,9%). De realçar, ainda, que 32,4% se desloca a pé.
71
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos das perceções retiradas aquando da visita às lojas do
Em termos de publicações/edições produzidas para o centro
centro
urbano/histórico, as que mais se encontram disponíveis para
urbano/histórico,
os
consumidores
realçam
que
o
atendimento é, na sua generalidade, bom (75%) e que lhes foram
distribuição/venda
prestados todos os esclarecimentos solicitados (66,2%).
folhetos/desdobráveis (47,9%) e catálogos (21%).
Ilustração 98. Classificação do atendimento nos locais visitados no centro urbano/histórico.
junto
dos
consumidores
são
Ilustração 100. Publicações/edições sobre centro urbano/históricos disponíveis.
Ilustração 99. Prestação de todos os esclarecimentos necessários.
72
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de eventos produzidos no centro, estes são, na sua
Por fim, para incrementar a assiduidade dos consumidores no centro
maioria, classificados como regulares (55,9%), sendo a sua
urbano/histórico, estes elegem principalmente fatores relacionados
divulgação também classificada como regular (50,0%).
com a disponibilização de cafés com música ao vivo (17,5%), realização de concertos (17,1%) e de espetáculos ao ar livre (14,7%).
Ilustração 101. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico. Ilustração 103. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.
Ilustração 102. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.
73
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,
Relativamente à idade, verifica-se que os comerciantes/empregados
foi também elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas
de comércio, na sua maioria, têm idades compreendidas entre os 25
respostas permitem definir o perfil dos comerciantes/empregados
e os 44 anos (50%). Por sua vez, os comerciantes/empregados de
de comércio inquiridos no concelho da Ribeira Grande. Assim, do
comércio com mais de 55 anos representam 19,5% dos inquiridos.
total de inquiridos, 75% eram do sexo feminino e 25% do sexo masculino.
Ilustração 106. Habilitações literárias dos inquiridos. Ilustração 104. Sexo dos inquiridos.
Ilustração 105. Idade dos inquiridos.
No que se refere às habilitações literárias, constata-se que a maioria
dos comerciantes/empregados de comércio possui o ensino básico e secundário, sendo essas proporções iguais (cerca de 38,9%).
74
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Verifica-se que metade dos inquiridos são colaboradores dos
Ilustração 108. Início de atividade do estabelecimento.
estabelecimentos comerciais do centro urbano/histórico. Ilustração 107. Situação dos inquiridos perante a empresa.
No que concerne à forma jurídica das referidas empresas, destaque
para empresários em nome individual – ENI (58,3%) e sociedades por quotas (19,4%) Posteriormente, com o objetivo de melhor definir as características
Ilustração 109. Forma jurídica.
dos estabelecimentos comerciais no concelho da Ribeira Grande, foi elaborado outro conjunto de questões acerca das principais características do estabelecimento comercial. Verifica-se, assim, que cerca de 44,4% das entidades que atualmente exploram cada um dos estabelecimentos iniciou atividade, no respetivo estabelecimento, a partir do ano 2001.
75
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção A principal atividade dos estabelecimentos em questão é o comércio,
Do total dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos, a
com 86,1% das respostas, seguindo-se os serviços (8,3%) e as
quase totalidade (97,2%) indica contar com menos de 10
atividades de alojamento, restauração e similares (5,6%). Para além
trabalhadores na empresa onde trabalham ou são proprietários.
disso, praticamente todas as empresas locais têm sede registada no concelho da Ribeira Grande (94,4%).
Ilustração 112. Número médio de trabalhadores em 2014.
Ilustração 110. Atividade principal do estabelecimento.
Ilustração 111. Sede da empresa.
76
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de volume de negócios, 25,0% considera que em 2013 a
empresa alcançou um resultado inferior a 50.000 euros e 13,9%
Ilustração 114. Comparação, em termos homólogos, do volume de negócios de 2014 com 2013.
refere que este se situou entre os 51.000 e os 100.000 euros. Ilustração 113. Volume de negócios 2013.
Não obstante a situação anteriormente identificada, em termos de
previsão do volume de negócios para o futuro, a maioria das respostas aponta para um volume de negócios inferior (44,4%) ou idêntico (30,6%). Além disso, quando comparado o ano de 2014, em termos
Ilustração 115. Previsão do volume de negócios para o futuro.
homólogos, com 2013, 44,4% dos inquiridos refere que o volume de
negócios registado em 2014 é inferior. De salientar, ainda, que apenas 13,9% indica ser superior.
77
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto à conjuntura económica regional em 2014, relativamente a
Em termos da propriedade do estabelecimento, 58,3% são
2013,
arrendados e 41,7% são próprios.
na
perspetiva
da
empresa,
cerca
de
50,0%
dos
comerciantes/empregados de comércio considera que se manteve igual, enquanto que 41,7% dos inquiridos refere que esta foi pior ou
Ilustração 117. Tipo de propriedade do estabelecimento.
muito pior. Ilustração 116. Conjuntura económica regional 2014, relativamente a 2013, na perspetiva da empresa.
No caso de o estabelecimento ser arrendado, questionou-se os
inquiridos acerca do valor da renda mensal e da relação entre o custo e a área do estabelecimento.
78
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Neste sentido, 75% dos inquiridos referem que a renda mensal do
Ilustração 119. Área total do estabelecimento.
estabelecimento é inferior a 500 euros, enquanto o restante considera ser entre 501 euros e 750 euros. Ilustração 118. Renda mensal do estabelecimento.
Mais da metade dos inquiridos conclui que a relação entre a área e o custo do estabelecimento é adequada (63,2%), enquanto 36,8% constata que não é. Ilustração 120. Relação adequada entre custo e área do estabelecimento.
Relativamente à área
do estabelecimento, a maioria dos
comerciantes/empregados de comércio inquiridos responde ser inferior a 100 m2 (47,2%) e entre 101 e 200 m2 (22,2%).
79
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção De entre os vários problemas que os comerciantes/empregados de
Após
comércio se debatem no desenvolvimento da sua atividade, a falta
estabelecimentos comerciais, foi necessário analisar o comércio e o
de estacionamento (26,3%), a falta de clientela (26,3%), a
próprio centro urbano/histórico onde é desenvolvido, identificando
concorrência (14,1%) e o mau estado da rua (14,1%) são as respostas
os aspetos favoráveis e desfavoráveis existentes.
mais frequentes. Ilustração 121. Problemas no desenvolvimento da atividade.
identificação
das
principais
características
dos
Os inquiridos consideram que fazer compras (34,2%), ir a serviços públicos (27,4%) e ao café (16,4%) são os principais motivos que fazem os consumidores deslocar-se ao centro urbano/histórico. Ilustração 122. Motivos de deslocação dos consumidores ao centro urbano/histórico.
80
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Também na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, a
Por seu turno, a falta de estacionamento (43,8%) e o difícil acesso e
proximidade
circulação (17,2%) são os aspetos mais referenciados como tendo
e
localização
dos
estabelecimentos
face
aos
consumidores (33,3%), a proximidade de serviços públicos (27,3%) e
impacto
a possibilidade de aliar compras ao lazer (18,2%) são os aspetos mais
urbano/histórico.
referidos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.
negativo
na
dinâmica
do
comércio
no
centro
Ilustração 124. Aspetos que afetam, pela negativa, o comércio no centro urbano/histórico.
Ilustração 123. Aspetos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.
81
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais
vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos responde
Ilustração 126. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.
não concordar. Ilustração 125. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.
Na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, para fomentar a assiduidade de frequência do centro urbano/histórico, por parte dos consumidores, seria importante apostar em eventos de animação, essencialmente ao ar livre, com as respostas a concentrarem-se à volta dos espetáculos ao ar livre (16,5%), cafés
com música ao vivo (15,8%) e concertos (14,3%).
82
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção No que se refere ao Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos
No que concerne a opinião dos comerciantes/empregados de
Centros Urbanos, designado por Loja +, e ao Subsistema de
comércio
Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado, constata-se que
urbanos/históricos, aos fins-de-semana e em períodos noturnos,
a maioria dos inquiridos não tem conhecimento dos mesmos.
equiparando-se aos centros comerciais, a maioria defende que não
Ilustração 127. Conhecimento do programa Loja +.
acerca
da
abertura
das
lojas,
dos
centros
se deveria proceder a tais alterações. Ilustração 129. Abertura das lojas aos fins-de-semana e em períodos noturnos.
Ilustração 128. Conhecimento do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado.
83
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Não obstante, a quase totalidade dos comerciantes/empregados de
Para além do referido, a maioria concorda totalmente com o
comércio inquiridos (97,2%) refere que a publicidade seria um meio
desenvolvimento
adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.
urbano/histórico (72,2%).
Ilustração 130. Publicidade como meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.
Ilustração 131. Desenvolvimento de um website próprio para divulgação do centro urbano/histórico.
de
um
website
dedicado
ao
centro
Ilustração 132. Associação de comerciantes do centro urbano/histórico.
Também a associação de comerciantes do centro urbano/histórico, é considerada como uma mais-valia, defendida pela maioria dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos (55,6%).
84
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.1. Diagnóstico da área de intervenção Para dinamizar o centro urbano/histórico, os inquiridos elegem a
Ilustração 134. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.
promoção de uma maior organização do comércio (39,5%) e a realização de iniciativas de animação sociocultural (35,8%) como as ações mais importantes a levar a cabo. Ilustração 133. Opções para dinamizar os centros urbanos/históricos.
Por último, no que respeita à divulgação dos eventos promovidos, 44,4% dos comerciantes/empregados de comércio classificam-na como boa, seguindo-se a classificação de regular, com 36,1% das respostas. Ilustração 135. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.
Quando questionados acerca dos eventos produzidos, a maioria dos inquiridos classifica-os como regulares (55,6%) e bons (38,9%).
85
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.2. Avaliação e implementação de estratégias De acordo com as melhores práticas estudadas e com as
Apostar numa maior publicitação do centro urbano/histórico,
informações recolhidas, constata-se que poderão ser implementadas
nomeadamente através da diversificação de publicações/edições
as seguintes estratégias para reabilitação do centro urbano/histórico
sobre o mesmo;
da Ribeira Grande, para que este se possa tornar mais dinâmico, principalmente, a nível comercial:
urbano/histórico;
Conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização de sinalética da identificação das lojas do centro urbano/histórico; Aumentar
e
simplificar
o
Elevar a qualidade e regularidade dos eventos no centro
estacionamento
no
centro
urbano/histórico; Promover a implementação de lojas com marcas reconhecidas internacionalmente; Promover a realização de espetáculos ao ar livre e de concertos; Promover a disponibilização de cafés com música ao vivo; Garantir uma maior organização do comércio; Apostar na realização de iniciativas de animação sociocultural;
Apostar numa maior divulgação dos eventos realizados no centro urbano/histórico; Dinamizar os espaços existentes (estabelecimentos comerciais, espaços exteriores e outros complementares) para que os consumidores possam apresentar mais motivos para se deslocarem ao centro urbano/histórico; Diversificar a oferta de produtos/serviços existente, tendo por base o rácio qualidade/preço; Alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos, nomeadamente das 10 às 19 horas, sem interrupção; Abertura das lojas aos fins-de-semana;
86
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.2. Avaliação e implementação de estratégias Melhorar a iluminação pública das principais artérias comerciais e
dos jardins do centro urbano/histórico;
público;
Melhorar a segurança no centro urbano/histórico;
Promoção de
Conceção de website próprio para divulgação e promoção do centro urbano/histórico, com o intuito de este adquirir uma
a
associação
de
comerciantes
do
eventos, como por exemplo “o dia
consumidor/comerciante
do
centro
urbano/histórico”
do
com
descontos, ofertas e promoções especiais; Promoção de eventos em dias festivos, como por exemplo,
posição de maior visibilidade, reputação e acessibilidade; Dinamizar
suspensos”, enriquecendo visual e ambientalmente o espaço
centro
música, animação e atividades próprias das festividades;
urbano/histórico no seio da Câmara do Comércio e Indústria de
Remodelação, beneficiação e aumento do mobiliário urbano;
Ponta Delgada;
Apostar na requalificação das zonas pedonais (mais e melhores
Apostar na formação teórico-prática em vitrinismo, com o intuito
de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro urbano/histórico; Apostar na formação de restauração local, por forma atrair mais consumidores, com uma oferta de maior qualidade; Incentivar os comerciantes/moradores para a conversão das
passeios); Facilitar o estacionamento de bicicletas; Criar mais zonas verdes; Manter o centro urbano/histórico limpo e florido; Aumentar a sinalética turística;
varandas dos edifícios numa sucessão de pequenos “jardins
87
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.2. Avaliação e implementação de estratégias Promover
de
Incentivar a localização e instalação de novos estabelecimentos de
transportes públicos das freguesias rurais para o centro
alojamento turístico low cost, orientados para segmentos de
urbano/histórico;
turistas jovens/adultos, que trarão um efeito muito positivo à
o
melhoramento
dos
horários/frequências
Associar a revitalização do comércio tradicional à recuperação de
revitalização do centro urbano/histórico, contribuindo não só para
património e à reabilitação urbana, de modo a tornar o centro
a dinamização económica desta área, mas também para uma
urbano/histórico mais atrativo, hospitaleiro e habitável. A forma
maior diversificação do seu “mix” social e cultural, com efeitos no
mais imediata de revitalizar o comércio tradicional é fomentando
reforço das suas vivências e sociabilidades;
mais ocupação das habitações de proximidade e trazer mais “vida” ao centro urbano/histórico;
Facilitar o processo burocrático e administrativo para a instalação de esplanadas de restauração e cafés e criação de incentivos
Incentivar os comerciantes a apresentarem candidaturas ao
específicos para o envolvimento e sensibilização de proprietários
Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos,
e empresários para as vantagens associadas à criação destes
Loja + e ao Urbanismo Sustentável Integrado;
espaços ao ar livre. Ao apelarem ao encontro e à vivência
Associar os planos de reabilitação urbana ao eixo de Urbanismo
Sustentável Integrado;
conjunta num mesmo espaço público, são instrumentos propiciadores de um reforço das vivências e sociabilidades urbanas;
Captar indústrias tecnológicas para criar mais emprego e, assim,
melhor promover o comércio;
88
5.2. O CASO DA RIBEIRA GRANDE 5.2.2. Avaliação e implementação de estratégias Intensificar a programação de atividades culturais e artísticas que,
Fomentar ações locais de sensibilização sobre arquitetura e
pelas suas características específicas, demonstrem um forte
reabilitação, procurando promover o envolvimento de diversos
potencial de interação e capacidade de envolvimento de
parceiros setoriais (por exemplo, universidades e centros de
diferentes públicos, como residentes, trabalhadores, turistas e
investigação; entidades formadoras especializadas na área da
visitantes do centro de urbano/histórico;
arquitetura,
Integrar sistematicamente os diversos valores arquitetónicos,
reabilitação
urbana,
conservação e
restauro;
entidades públicas e privadas ligadas à valorização e proteção do
centro
património, entre outros), através da realização ou promoção
urbano/histórico, através do recurso a uma multiplicidade de
conjunta de programas de seminários e conferências dedicados a
arqueológicos
e
urbanísticos
presentes
no
instrumentos e suportes comunicacionais, como por exemplo a
estas temáticas.
criação de roteiros temáticos e turísticos; disponibilização on-line de conteúdos associados ao espaço, à sua História e aos seus mais
relevantes ativos – que, simultaneamente, contribuam para aumentar o reconhecimento público do centro urbano/histórico, da sua importância e singularidade, bem como permitir um fácil acesso a conteúdos informativos atualizados e de qualidade, especialmente
dedicados
aos
seus
valores
históricos
e
patrimoniais; e
89
5. OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DA ILHA DE SÃO MIGUEL
5.3. O CASO DE
LAGOA
90
5.3. O CASO DE LAGOA A Lagoa é um concelho situado a sul da ilha da ilha de São Miguel e
Praça da República;
conta com cinco freguesias. O seu centro urbano/histórico encontra-
Rua da Trindade;
-se repartido três das freguesias, nomeadamente:
Rua da Igreja; e
Nossa Senhora do Rosário:
Rua da Vila Nova.
Rua das Alminhas;
As principais artérias comerciais do centro urbano/histórico de Lagoa
Avenida Infante Dom Henrique;
são a Rua da Trindade, a Rua das Alminhas, a Rua Doutor José
Rua 25 de Abril;
Pereira Botelho, a Avenida Infante Dom Henrique e a Rua Doutor
Rua Doutor José Pereira Botelho;
Filomeno da Câmara.
Rua do Porto/Porto dos Carneiros; Rua Padre Mariano Furtado Mendonça; e Rua Herculano Amorim Ferreira
De acordo com a delimitação do centro urbano/histórico, constata-
-se que este concentra alguns serviços e espaços comerciais, como bancos, cafés, restaurantes e minimercados.
Santa Cruz: Rua Doutor Filomeno da Câmara; Rua Gaspar Frutuoso;
Praça da República Portuguesa; e Largo do Teatro.
Água de Pau:
Especificamente, a nível comercial, os estabelecimentos/negócios existentes são maioritariamente familiares e ainda muito assentes no comércio tradicional. Contudo, de forma dispersa e pontual, já se começa a observar a introdução de ligeiras alterações, com a abertura de estabelecimentos mais modernos e com novos
conceitos de negócio.
Rua Manuel Augusto Amaral;
91
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Como parte integrante do estudo, procedeu-se ao levantamento de
espaços com atividade e disponíveis, para efeitos de comércio e/ou
Ilustração 138. Atividade outrora desenvolvida nos espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico.
serviços, no centro urbanos/histórico de Lagoa (anexo V). Ilustração 136. Espaços com atividades Ilustração 137. Atividade desenvolvida versus espaços disponíveis no centro nos espaços em funcionamento no urbano/histórico. centro urbano/histórico.
Por sua vez, dos estabelecimentos fechados, 77,8% estão afetos a comércio/serviços e 22,2% a comércio. Do levantamento efetuado aos estabelecimentos comerciais,
Do
levantamento
efetuado,
verificou-se
que
92,0%
dos
estabelecimentos comerciais estão em atividade, dos quais 63,1% afetos a comércio, 20,4% a serviços e 16,5% a comércio/serviços.
atualmente fechados, no centro urbano/histórico de Lagoa, constatou-se que dois dos estabelecimentos estão disponíveis para arrendar. Sobre os restantes, no local, não foi possível obter qualquer
informação.
92
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção No entanto, com base na informação do Portalimo e das imobiliárias
NOW e Real Living, verifica-se que no concelho de Lagoa, existem, atualmente,
espaços
comerciais
disponíveis
para
compra,
nomeadamente uma loja e o Rosário Aparthotel. O preço de venda é de 150.000 e 800.000 euros, respetivamente. Ilustração 139. Espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico (freguesia, tipologia e informações sobre compra/arrendamento). Centro urbano/histórico de Lagoa Freguesia
Tipologia
Compra ∆ Preço
Arrendamento €/m²
∆ Preço
€/m²
Nossa Senhora do Rosário
Aparthotel
800.000 € - 800.000 €
-
-
-
Nossa Senhora do Rosário
Loja
150.000 € - 150.000 €
1.293 €
-
-
Fonte: Portalimo, NOW e Real Living.
93
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Tendo em consideração o objetivo do presente estudo, tornou-se
assunto em estudo. Para além dos consumidores, foram também
necessária
inquiridos 30 comerciantes/empregados de comércio do centro
a
comportamentos
observação e
e
atitudes
consequente dos
avaliação
dos
consumidores
e
urbano/histórico.
comerciantes/empregados de comércio face ao comércio no centro urbano/histórico de Lagoa.
Por fim, importa referir que o universo em questão, mais do que a população residente e os seus comerciantes/empregados de
O principal objetivo foi percecionar e perceber os hábitos de
comércio, abrange também os indivíduos cujos hábitos de consumo
consumo existentes e averiguar a imagem que os mesmos possuem
se localizam centro urbano/histórico de Lagoa.
do centro urbano/histórico de Lagoa e da oferta existente. Sendo as cidades espaços dinâmicos que interagem entre si, os consumidores que as frequentam não são necessariamente os seus
residentes, pelo que não é possível, à priori, traçar um perfil de consumidor com base nos dados da população residente.
Desta forma, foi retirada uma amostra de consumidores, a qual permite a definição de um intervalo de confiança de cerca de 90%, com uma margem de erro de cerca de 10%, possibilitando a obtenção de dados fiáveis para o fundamento e desenvolvimento do
94
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,
No que se refere à idade, destaca-se a presença de indivíduos com
foi elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas respostas
menos de 25 anos (27,9%) e com idades compreendidas entre os 25
permitem definir o perfil dos consumidores inquiridos no concelho
e os 34 anos (25,0%). Em menor relevo, surgem os indivíduos com
de Lagoa. Assim, dos consumidores inquiridos, 55,9% eram do sexo
mais de 55 anos (13,2%).
feminino e 39,7% do sexo masculino.
Ilustração 142. Habilitações literárias dos inquiridos.
Ilustração 140. Sexo dos inquiridos.
Ilustração 141. Idade dos inquiridos.
Em termos de habilitações literárias, verifica-se que a maioria da amostra possui o ensino secundário (45,6%) e o ensino básico (32,4%), seguindo-se o ensino primário (13,2%) e a licenciatura (7,4%).
95
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção A situação profissional revela que a maioria dos inquiridos são
Ilustração 144. Número de elementos do agregado familiar dos inquiridos.
trabalhadores por conta de outrem (41,2%) e estudantes (23,5%). Ilustração 143. Situação laboral dos inquiridos.
Ilustração 145. Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos inquiridos.
O agregado familiar é diversificado, havendo, no entanto,
predominância para os agregados familiares compostos por 3 e 4 elementos (58,8%) e para um rendimento mensal líquido inferior a 1.000 euros (47,1%).
96
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção No que respeita ao local de residência, constata-se que a maioria dos
(66,7%) e passear (20,0%). O fato de os trabalhadores se
inquiridos reside no concelho de Lagoa, seguindo-se Ponta Delgada
encontrarem durante parte do dia na cidade, faz com que sejam
(11,8%), Ribeira Grande (2,9%) e, por último, Vila Franca do Campo
consumidores na mesma. Esta influência é também visível nas
(1,5%). Apesar de 69,1% dos indivíduos residir no concelho de Lagoa,
restantes motivações, pois 13,4% dos consumidores frequenta
a análise dos restantes 30,9% é relevante para averiguar a
igualmente o centro urbano/histórico para fazer compras e ir ao café.
capacidade que o centro urbano/histórico de Lagoa tem para atrair
consumidores.
Ilustração 147. Motivo de deslocação (caso não seja residente no concelho).
Ilustração 146. Local de residência dos inquiridos.
Especificamente, para os não residentes no concelho, os principais
motivos para a deslocação ao centro urbano/histórico são o trabalho
97
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Numa segunda fase, tentou-se averiguar os hábitos e principais
No que respeita às opções do tipo de compras por estabelecimento,
motivações de consumo no centro urbano/histórico de Lagoa. Neste
os consumidores elegem as lojas do centro urbano/histórico para a
sentido, questionou-se os inquiridos acerca dos seus hábitos de
aquisição de equipamentos para o lar, móveis e eletrodomésticos
consumo por tipologias comerciais. Importa referir que se permitiu a
(30,4%) e de brinquedos e lembranças (21,5%).
escolha de mais do que um estabelecimento comercial por tipo de bem de consumo. Ilustração 148. Hábitos de consumo nas lojas do centro urbano/histórico.
Quanto aos centros comerciais, estes são preferidos na aquisição de produtos pessoais, como vestuário, calçado e acessórios (33,6%) e Ilustração 149. Hábitos de consumo nos centros comerciais.
equipamentos para o lar (27,6%). Por fim, os supermercados e as lojas próximas de casa são escolhidos para aquisição de produtos alimentares/mercearia (43,5% e 30,6%, respetivamente) e produtos de higiene e limpeza (39,1% e 27,1%,
respetivamente). Ilustração 150. Hábitos de consumo nos supermercados.
Ilustração 151. Hábitos de consumo nas lojas próximas de casa.
98
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Além disso, tentou-se entender a perceção dos consumidores para
Ilustração 153. Características associadas aos centros comerciais.
as diferentes tipologias comerciais. Assim, foram indicadas algumas características para que estes apontassem a(s) tipologia(s) que melhor se adequa(m). Ilustração 152. Características associadas às lojas do centro urbano/histórico.
Ilustração 154. Características associadas aos supermercados.
No entender dos consumidores, as principais características atribuídas às lojas do centro urbano/histórico são a História que as envolve
(20,2%),
o
ponto
de
encontro
e
convívio
com
amigos/familiares (13,6%) e a confiança (13,1%). Aos centros
comerciais, associam fundamentalmente a diversidade de produtos, a animação e a qualidade, com cerca de 11,3% cada.
Por sua vez, para os supermercados indicam o preço (13,4%) e a diversidade de produtos (13,0%), como principais características diferenciadoras.
99
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto às lojas próximas de casa, as principais características
Ilustração 156. Frequência de deslocação ao centro urbano/histórico.
atribuídas pelos consumidores são o ponto de encontro e convívio com amigos/familiares (20,2%), o atendimento personalizado (14,6%) e a confiança (13,5%). Ilustração 155. Características associadas às lojas próximas de casa.
Além disso, as deslocações ao centro urbano/histórico ocorrem principalmente durante o dia, em dias úteis (72,7%) e aos fins-desemana (22,7%).
Ilustração 157. Altura em que ocorrem as deslocações ao centro urbano/histórico.
Em termos de frequência, verifica-se que a maior parte dos inquiridos (67,6%) frequenta o centro urbano/histórico de Lagoa todos os dias, 22,1% várias vezes por semana e 5,9% uma vez por semana.
100
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção As deslocações ao centro urbano/histórico são feitas essencialmente
Ilustração 159. Motivos da realização de compras no centro urbano/histórico.
com o intuito de passear (28,7%), ir a serviços públicos (22,6%) e ao café (17,4%). Ilustração 158. Principais motivos de deslocação ao centro urbano/histórico.
Do total de respostas dadas pelos consumidores, 56,5% indicam a falta de estacionamento e o encerramento das lojas à hora de almoço como os principais motivos para não fazerem compras no centro urbano/histórico. Ilustração 160. Motivos da não realização de compras no centro urbano/histórico.
Quanto
aos
motivos
urbano/histórico,
a
para
ir
proximidade
fazer e
compras
localização
ao
centro
(57,4%),
a
possibilidade de aliar as compras ao lazer (18,8%) e a qualidade do atendimento (8,9%) são os predicados que colhem mais respostas dos consumidores.
101
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Nas deslocações ao centro urbano/histórico a indicação vai no
sentido de serem feitas principalmente sozinho(a) (47,7%) e com os
Ilustração 162. Meio de transporte habitualmente utilizado para deslocação ao centro urbano/histórico.
amigos (20,9%).
Ilustração 161. Companhia na deslocação ao centro urbano/histórico.
A maioria dos inquiridos não concorda com o fecho total do trânsito
das principais vias no centro urbano/histórico. Ilustração 163. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.
Para além do referido, verifica-se que o meio de transporte
habitualmente utilizado pelos consumidores para deslocação ao centro urbano/histórico é o automóvel (50,0%). De realçar que 45,6% dos inquiridos desloca-se a pé.
102
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos das perceções retiradas aquando da visita às lojas do
Em termos de publicações/edições produzidas para o centro
centro
urbano/histórico, as que mais se encontram disponíveis para
urbano/histórico,
os
consumidores
realçam
que
o
atendimento é, na sua generalidade, bom (48,5%) e que lhes foram
distribuição/venda
junto
dos
prestados todos os esclarecimentos solicitados (55,9%).
folhetos/desdobráveis
(51,6%),
texto
Ilustração 164. Classificação do atendimento nos locais visitados no centro urbano/histórico.
consumidores fotocopiado
(11,8%)
são e
catálogos (11,8%). Ilustração 166. Publicações/edições sobre centro urbano/históricos disponíveis.
Ilustração 165. Prestação de todos os esclarecimentos necessários.
103
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de eventos produzidos no centro, estes são, na sua
Por fim, para incrementar a assiduidade dos consumidores no centro
maioria, classificados como regulares (55,9%), sendo a sua
urbano/histórico, estes elegem principalmente fatores relacionados
divulgação também classificada como regular (52,9%).
com a realização de espetáculos ao ar livre (20,7%), cafés com música ao vivo (17,1%) e realização de concertos (16,1%).
Ilustração 167. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico. Ilustração 169. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.
Ilustração 168. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.
104
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,
Relativamente à idade, verifica-se que os comerciantes/empregados
foi também elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas
de comércio, na sua maioria, pertencem à faixa etária dos 25 aos 44
respostas permitem definir o perfil dos comerciantes/empregados
anos (73,3%). Por sua vez, os inquiridos com mais de 55 anos
de comércio inquiridos no concelho de Lagoa. Assim, do total de
representam 20,0% da amostra.
inquiridos, 66,7% eram do sexo feminino e 33,3% do sexo masculino. Ilustração 172. Habilitações literárias dos inquiridos. Ilustração 170. Sexo dos inquiridos.
Ilustração 171. Idade dos inquiridos.
No que se refere às habilitações literárias, constata-se que a maioria
dos comerciantes/empregados de comércio possui o ensino básico, seguindo-se o ensino secundário com 30% das respostas.
105
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção A maioria dos inquiridos são proprietários dos estabelecimentos
Ilustração 174. Início de atividade do estabelecimento.
comerciais do centro urbano/histórico, isto é, comerciantes. Ilustração 173. Situação dos inquiridos perante a empresa.
No que concerne à forma jurídica das referidas empresas, destaque
para os empresários em nome individual – ENI (56,7%) e as Posteriormente, com o objetivo de melhor definir as características
dos estabelecimentos comerciais no concelho de Lagoa, elaborou-se
sociedades unipessoais (16,7%). Ilustração 175. Forma jurídica.
outro conjunto de questões acerca das principais características do estabelecimento comercial. Verifica-se, assim, que a maioria das entidades que atualmente exploram cada um dos estabelecimentos iniciou atividade, no respetivo estabelecimento, a partir do ano 2001 (66,7%).
106
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção A principal atividade dos estabelecimentos em questão é o comércio,
Do total dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos, a
com 73,3% das respostas. Em menor destaque surgem os serviços
quase totalidade (93,3%) refere contar com menos de 10
(23,3%) e as atividades de alojamento, restauração e similares
trabalhadores na empresa onde trabalham ou são proprietários.
(3,3%). Para além disso, praticamente todas as empresas locais têm sede registada no concelho de Lagoa (96,7%).
Ilustração 178. Número médio de trabalhadores em 2014.
Ilustração 176. Atividade principal do estabelecimento.
Ilustração 177. Sede da empresa.
107
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de volume de negócios, 33,3% considera que, em 2013, a
empresa registou um resultado inferior a 50.000 euros e 13,3%
Ilustração 180. Comparação, em termos homólogos, do volume de negócios de 2014 com 2013.
situado entre os 51.000 e os 100.000 euros.
Além disso, quando comparado o ano de 2014, em termos homólogos, com 2013, 40% dos inquiridos refere que o volume de negócios registado em 2014 é inferior. De salientar, ainda, que apenas 13,3% indica ser superior. Não obstante a situação anteriormente identificada, em termos de Ilustração 179. Volume de negócios 2013.
previsão do volume de negócios para o futuro, a maioria das respostas aponta para um volume de negócios idêntico (43,3%) ou superior (23,3%). Ilustração 181. Previsão do volume de negócios para o futuro.
108
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto à conjuntura económica regional em 2014, relativamente a
Ilustração 183. Tipo de propriedade do estabelecimento.
2013, na perspetiva da empresa, 63,3% dos inquiridos considera que se manteve igual, enquanto que 36,7% dos inquiridos refere que esta foi pior ou muito pior.
Ilustração 182. Conjuntura económica regional 2014, relativamente a 2013, na perspetiva da empresa.
No caso de o estabelecimento ser arrendado, questionou-se os
inquiridos acerca do valor da renda mensal e da relação entre o custo e a área do estabelecimento.
Em termos da propriedade do estabelecimento, estes são, na sua maioria, estabelecimentos próprios (56,7%) em contraste com os arrendados (40,0%).
109
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Neste sentido, 72,7% dos inquiridos refere que a renda mensal do
Ilustração 185. Área total do estabelecimento.
estabelecimento é inferior a 500 euros.
Ilustração 184. Renda mensal do estabelecimento.
A maioria dos comerciantes/empregados de comércio conclui que a relação entre a área e o custo do estabelecimento é adequada (89,7%), enquanto 10,3% constata que não é.
Relativamente à área
do estabelecimento, a maioria dos
Ilustração 186. Relação adequada entre custo e área do estabelecimento.
comerciantes/empregados de comércio inquiridos responde ser inferior a 100m2 (56,7%).
110
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção De entre os vários problemas que os comerciantes/empregados de
Os comerciantes/empregados de comércio consideram que ir a
comércio se debatem no desenvolvimento da sua atividade, a falta
serviços públicos (32,2%), ir ao café (20,3%) e passear (15,3%) são os
de clientela (39,6%), a falta de estacionamento (26,4%) e a
principais motivos que fazem os consumidores deslocar-se ao centro
concorrência (13,2%) são as respostas mais frequentes.
urbano/histórico.
Ilustração 187. Problemas no desenvolvimento da atividade.
Após
identificação
das
principais
características
Ilustração 188. Motivos de deslocação dos consumidores ao centro urbano/histórico.
dos
estabelecimentos comerciais, foi necessário analisar o comércio e o próprio centro urbano/histórico onde é desenvolvido, identificando os aspetos favoráveis e desfavoráveis existentes.
111
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Também na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, a
A falta de estacionamento (43,4%), o difícil acesso e circulação
proximidade
aos
(18,9%), a falta de lojas de marca (13,2%) e o encerramento das lojas
consumidores (44,4%), a proximidade de serviços públicos (35,2%) e
à hora de almoço (13,2%) são os aspetos mais referenciados como
a possibilidade de aliar compras ao lazer (9,3%) são os aspetos mais
tendo impacto negativo na dinâmica do comércio no centro
referidos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.
urbano/histórico.
e
localização
dos
estabelecimentos
face
Ilustração 190. Aspetos que afetam, pela negativa, o comércio no centro urbano/histórico. Ilustração 189. Aspetos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.
112
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais
concertos (20,8%) e instalação de lojas com marca reconhecidas
vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos responde
internacionalmente (16,7%).
não concordar.
Ilustração 192. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.
Ilustração 191. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.
Na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, para fomentar a assiduidade de frequência do centro urbano/histórico, por parte dos consumidores, seria importante apostar em eventos de animação, essencialmente ao ar livre, com as respostas a concentrarem-se à volta dos espetáculos ao ar livre (22,2%),
113
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção No que se refere ao Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos
No que concerne a opinião dos comerciantes/empregados de
Centros Urbanos, designado por Loja +, e ao Subsistema de
comércio
Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado, constata-se que
urbanos/históricos, aos fins-de-semana e em períodos noturnos,
a maioria dos inquiridos não tem conhecimento dos mesmos.
equiparando-se aos centros comerciais, a maioria defende que não
Ilustração 193. Conhecimento do programa Loja +.
acerca
da
abertura
das
lojas,
dos
centros
se deveria proceder a tais alterações. Ilustração 195. Abertura das lojas aos fins-de-semana e em períodos noturnos.
Ilustração 194. Conhecimento do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado.
114
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Não obstante, a quase totalidade dos comerciantes/empregados de
comércio inquiridos (93,3%) refere que a publicidade seria um meio
Ilustração 197. Desenvolvimento de um website próprio para divulgação do centro urbano/histórico.
adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.
Para além do referido, a maioria concorda totalmente com o desenvolvimento
de
um
website
dedicado
ao
centro
urbano/histórico (80,0%). Ilustração 196. Publicidade como meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.
Também a associação de comerciantes do centro urbano/histórico, é
considerada como uma mais-valia, defendida pela maioria dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos (66,7%). Ilustração 198. Associação de comerciantes do centro urbano/histórico.
115
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.1. Diagnóstico da área de intervenção Para dinamizar o centro urbano/histórico, os inquiridos elegem a
Ilustração 200. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.
promoção de uma maior organização do comércio (39,7%) e a realização de iniciativas de animação sociocultural (36,5%) como as ações mais importantes a levar a cabo.
Ilustração 199. Opções para dinamizar os centros urbanos/históricos.
Por último, no que respeita à divulgação dos eventos promovidos,
43,3% dos comerciantes/empregados de comércio classificam-na como regular, seguindo-se a classificação de boa, com 40,0% das respostas. Ilustração 201. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.
Quando questionados acerca dos eventos produzidos, a maioria dos inquiridos classifica-os como regulares (70%).
116
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.2. Avaliação e implementação de estratégias De acordo com as melhores práticas estudadas e com as
Promover a disponibilização de cafés com música ao vivo;
informações recolhidas, constata-se que poderão ser implementadas
Apostar numa maior publicitação do centro urbano/histórico,
as seguintes estratégias para reabilitação do centro urbano/histórico
nomeadamente através da diversificação de publicações/edições
de Lagoa, para que este se possa tornar mais dinâmico, principalmente, a nível comercial:
sobre o mesmo; Garantir uma maior organização do comércio;
Definir uma nova delimitação de centro urbano/histórico, para que este não permaneça tão disperso. Por exemplo, através da
Apostar na realização de iniciativas de animação sociocultural;
expansão da zona considerada urbana/histórica da freguesia de
Dinamizar os espaços existentes (estabelecimentos comerciais,
Nossa Senhora do Rosário, considerada como o “centro” do
espaços exteriores e outros complementares) para que os
concelho de Lagoa;
consumidores possam apresentar mais motivos para se
Aumentar
e
simplificar
o
estacionamento
no
centro
urbano/histórico; Alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos,
nomeadamente das 10 às 19 horas, sem interrupção; Abertura das lojas aos fins-de-semana;
Promover a realização de espetáculos ao ar livre e de concertos;
deslocarem ao centro urbano/histórico; Diversificar a oferta de produtos/serviços existente, tendo por base o rácio qualidade/preço;
Melhorar a iluminação pública das principais artérias comerciais e dos jardins do centro urbano/histórico; Conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização de sinalética da identificação das lojas do centro urbano/histórico;
117
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.2. Avaliação e implementação de estratégias Elevar a qualidade e regularidade dos eventos no centro
urbano/histórico;
Incentivar os comerciantes/moradores para a conversão das
varandas dos edifícios numa sucessão de pequenos “jardins
Apostar numa maior divulgação dos eventos realizados no centro
suspensos”, enriquecendo visual e ambientalmente o espaço público;
urbano/histórico; Conceção de website próprio para divulgação e promoção do
Promoção de
eventos, como por exemplo “o dia
centro urbano/histórico, com o intuito de este adquirir uma
consumidor/comerciante
posição de maior visibilidade, reputação e acessibilidade;
descontos, ofertas e promoções especiais;
Dinamizar
a
associação
de
comerciantes
do
centro
urbano/histórico no seio da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada;
Apostar na formação teórico-prática em vitrinismo, com o intuito de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro urbano/histórico; Apostar na formação de restauração local, por forma atrair mais consumidores, com uma oferta de maior qualidade;
do
centro
urbano/histórico”
do com
Promoção de eventos em dias festivos, como por exemplo,
música, animação e atividades próprias das festividades; Remodelação, beneficiação e aumento do mobiliário urbano;
Apostar na requalificação das zonas pedonais (mais e melhores passeios); Facilitar o estacionamento de bicicletas; Criar mais zonas verdes; Aumentar a sinalética turística;
Manter o centro urbano/histórico limpo e florido;
118
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.2. Avaliação e implementação de estratégias Promover
de
Incentivar a localização e instalação de novos estabelecimentos de
transportes públicos das freguesias rurais para o centro
alojamento turístico low cost, orientados para segmentos de
urbano/histórico;
turistas jovens/adultos, que trarão um efeito muito positivo à
o
melhoramento
dos
horários/frequências
Associar a revitalização do comércio tradicional à recuperação de
revitalização do centro urbano/histórico, contribuindo não só para
património e à reabilitação urbana, de modo a tornar o centro
a dinamização económica desta área, mas também para uma
urbano/histórico mais atrativo, hospitaleiro e habitável. A forma
maior diversificação do seu “mix” social e cultural, com efeitos no
mais imediata de revitalizar o comércio tradicional é fomentando
reforço das suas vivências e sociabilidades;
mais ocupação das habitações de proximidade e trazer mais “vida” ao centro urbano/histórico;
Facilitar o processo burocrático e administrativo para a instalação de esplanadas de restauração e cafés e criação de incentivos
Incentivar os comerciantes a apresentarem candidaturas ao
específicos para o envolvimento e sensibilização de proprietários
Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos,
e empresários para as vantagens associadas à criação destes
Loja + e ao Urbanismo Sustentável Integrado;
espaços ao ar livre. Ao apelarem ao encontro e à vivência
Associar os planos de reabilitação urbana ao eixo de Urbanismo
Sustentável Integrado;
conjunta num mesmo espaço público, são instrumentos propiciadores de um reforço das vivências e sociabilidades urbanas;
Captar indústrias tecnológicas para criar mais emprego e, assim,
melhor promover o comércio;
119
5.3. O CASO DE LAGOA 5.3.2. Avaliação e implementação de estratégias Intensificar a programação de atividades culturais e artísticas que,
Fomentar ações locais de sensibilização sobre arquitetura e
pelas suas características específicas, demonstrem um forte
reabilitação, procurando promover o envolvimento de diversos
potencial de interação e capacidade de envolvimento de
parceiros setoriais (por exemplo, universidades e centros de
diferentes públicos, como residentes, trabalhadores, turistas e
investigação; entidades formadoras especializadas na área da
visitantes do centro de urbano/histórico;
arquitetura,
Integrar sistematicamente os diversos valores arquitetónicos,
reabilitação
urbana,
conservação e
restauro;
entidades públicas e privadas ligadas à valorização e proteção do
centro
património, entre outros), através da realização ou promoção
urbano/histórico, através do recurso a uma multiplicidade de
conjunta de programas de seminários e conferências dedicados a
arqueológicos
e
urbanísticos
presentes
no
instrumentos e suportes comunicacionais, como por exemplo a
estas temáticas.
criação de roteiros temáticos e turísticos; disponibilização on-line de conteúdos associados ao espaço, à sua História e aos seus mais
relevantes ativos – que, simultaneamente, contribuam para aumentar o reconhecimento público do centro urbano/histórico, da sua importância e singularidade, bem como permitir um fácil acesso a conteúdos informativos atualizados e de qualidade, especialmente
dedicados
aos
seus
valores
históricos
e
patrimoniais; e
120
5. OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DA ILHA DE SÃO MIGUEL
5.4. O CASO DE
VILA FRANCA DO CAMPO
121
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO
Vila Franca do Campo é um concelho composto por seis freguesias.
Apesar da existência de diversos estabelecimentos comerciais, o centro urbano/histórico de Lagoa é essencialmente caracterizado
De acordo com a delimitação do centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo, constata-se que este concentra alguns serviços, espaços comerciais e equipamentos de saúde e ensino. Assim, as principais artérias comerciais do centro são a Rua Teófilo de Braga, a Rua Almirante Gago Coutinho e a Rua Visconde da
Palmeira.
pelo seu património cultural e arquitetónico, a exemplo o Teatro, o Centro Cultural e o Museu.
Por fim de realçar as instituições públicas presentes no centro urbano/histórico, tais como, a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia, o Centro de Saúde e o Tribunal, assim como diversas associações e coletividades de caráter social, cultural e desportivo.
A nível comercial, os estabelecimentos/negócios existentes são
maioritariamente familiares e ainda muito assentes num comércio tradicional. Contudo, de forma dispersa e pontual, já se começa a observar a introdução de ligeiras alterações, com a abertura de novos estabelecimentos e com atualizados conceitos de negócio.
122
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO Ilustração 202. Delimitação do centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo.
Fonte: Câmara Municipal de Vila Franca do Campo.
123
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Como parte integrante do estudo, procedeu-se ao levantamento de
espaços com atividade e disponíveis, para efeitos de comércio e/ou
Ilustração 205. Atividade outrora desenvolvida nos espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico.
serviços, no centro urbanos/histórico de Vila Franca do Campo (anexo VI). Ilustração 203. Espaços com atividades Ilustração 204. Atividade desenvolvida versus espaços disponíveis no centro nos espaços em funcionamento no urbano/histórico. centro urbano/histórico.
Por sua vez, dos estabelecimentos fechados, 62,5% estão afetos a
comércio/serviços, 25% a comércio e 12,5% a serviços. Do levantamento efetuado aos estabelecimentos fechados no centro
urbano/histórico de Vila Franca do Campo, não é possível indicar se Do
levantamento
efetuado,
verificou-se
que
90,4%
dos
os mesmos estão para venda ou arrendamento.
estabelecimentos comerciais estão em atividade, dos quais 56,0% afetos a comércio, 22,7% a comércio/serviços e 21,3% a serviços.
124
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Por sua vez, o Portalimo e as imobiliárias A.Machado, ERA e Real
Living indicam-nos que, atualmente, existem espaços comerciais disponíveis, nomeadamente lojas, para venda, na freguesia de São Miguel, cujo preço de venda, por metro quadrado, é de cerca de 1.462 euros. Ilustração 206. Espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico (freguesia, tipologia e informações sobre compra/arrendamento). Centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo Freguesia
Tipologia
Compra
Arrendamento
∆ Preço
€/m²
∆ Preço
€/m²
São Miguel
Escritório
-
-
1.400 € - 1.400 €
-
São Miguel
Loja
-
-
2.500 € - 2.500 €
34,72 €
São Miguel
Lojas (3)
97.500 € - 156.500 €
1.462 €
-
-
Fonte: Portalimo, Remax, ERA e A.Machado.
Para arrendamento encontram-se igualmente disponíveis um escritório e uma loja, cujas rendas são de 1.400 euros e 2.500 euros, respetivamente.
125
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Tendo em consideração o objetivo do presente estudo, tornou-se
obtenção de dados fiáveis para o fundamento e desenvolvimento do
necessária
a
comportamentos
observação e
e
atitudes
consequente dos
avaliação
dos
assunto em estudo. Para além dos consumidores, foram também
consumidores
e
inquiridos 30 comerciantes/empregados de comércio do centro
comerciantes/empregados de comércio face ao comércio no centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo.
urbano/histórico. Por fim, importa referir que o universo em questão, mais do que a
O principal objetivo foi percecionar e perceber os hábitos de
população residente e os seus comerciantes/empregados de
consumo existentes e averiguar a imagem que os mesmos possuem
comércio, abrange também os indivíduos cujos hábitos de consumo
do centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo e da oferta
se localizam centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo.
existente. Sendo as cidades espaços dinâmicos que interagem entre si, os
consumidores que as frequentam não são necessariamente os seus residentes, pelo que não é possível, à priori, traçar um perfil de consumidor com base nos dados da população residente. Desta forma, foi retirada uma amostra de consumidores, a qual permite a definição de um intervalo de confiança de cerca de 90%, com uma margem de erro de cerca de 10%, possibilitando a
126
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,
No que se refere à idade, destaque para os indivíduos com idades
foi elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas respostas
compreendidas entre os 25 e os 34 anos (43,8%) e com menos de 25
permitem definir o perfil dos consumidores inquiridos no concelho
anos (20,3%). Em menor relevo, surgem os indivíduos com mais de
de Vila Franca do Campo. Assim, dos consumidores inquiridos, 54,7%
55 anos (7,9%).
eram do sexo masculino e 39,1% do sexo feminino. Ilustração 209. Habilitações literárias dos inquiridos. Ilustração 207. Sexo dos inquiridos.
Ilustração 208. Idade dos inquiridos.
Em termos de habilitações literárias, verifica-se a maioria da amostra possui o ensino básico (35,9%) e secundário (31,3%).
127
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção A situação profissional revela que a maioria dos inquiridos são
Ilustração 211. Número de elementos do agregado familiar dos inquiridos.
trabalhadores por conta de outrem (45,3%) e desempregados (17,2%). Ilustração 210. Situação laboral dos inquiridos.
Ilustração 212. Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos inquiridos.
O agregado familiar é diversificado, havendo, no entanto, predominância para os agregados familiares compostos por 3 e 4 elementos (67,2%) e para um rendimento mensal líquido inferior a 1.000 euros (48,4%).
128
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção No que respeita ao local de residência, constata-se que a maioria dos
consumidores na mesma. Esta influência é também visível nas
inquiridos reside em Vila Franca do Campo, seguindo-se a Ribeira
restantes motivações, pois 25,1% dos consumidores frequenta
Grande (4,7%), Ponta Delgada (3,1%) e Lagoa (1,6%). Apesar de
igualmente o centro urbano/histórico para ir ao restaurante/café e
90,6% dos indivíduos residir no concelho de Vila Franca do Campo, a
passear.
análise dos restantes 9,4% é relevante para averiguar a capacidade que o centro urbano/histórico do concelho tem para atrair
Ilustração 214. Motivo de deslocação (caso não seja residente no concelho).
consumidores. Ilustração 213. Local de residência dos inquiridos.
Especificamente, para os não residentes no concelho, os principais motivos para a deslocação ao centro urbano/histórico são o trabalho (50,0%) e fazer compras (25,0%). O fato dos trabalhadores se encontrarem durante parte do dia na cidade, faz com que sejam
129
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Numa segunda fase, tentou-se averiguar os hábitos e principais
No que respeita às opções do tipo de compras por estabelecimento,
motivações de consumo no centro urbano/histórico de Vila Franca
os consumidores elegem as lojas do centro urbano/histórico para
do Campo. Neste sentido, questionou-se os inquiridos acerca dos
aquisição de equipamentos para o lar (29,7%) e produtos pessoais
seus hábitos de consumo por tipologias comerciais. Importa referir
(21,6%).
que se permitiu a escolha de mais do que um estabelecimento comercial por tipo de bem de consumo. Ilustração 215. Hábitos de consumo nas lojas do centro urbano/histórico.
Ilustração 216. Hábitos de consumo nos centros comerciais.
Também os centros comerciais são escolhidos para aquisição de produtos pessoais (32,3%) e de brinquedos e lembranças (29,3%). Por fim, os supermercados e as lojas próximas de casa são preferidos para aquisição de produtos alimentares/mercearia (44,9% e 28,7%, respetivamente) e de produtos de higiene e limpeza (42,4% e 29,6%, respetivamente).
Ilustração 217. Hábitos de consumo nos supermercados.
Ilustração 218. Hábitos de consumo nas lojas próximas de casa.
130
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Ilustração 220. Características associadas aos centros comerciais.
Além disso, tentou-se entender a perceção dos consumidores para
as diferentes tipologias comerciais. Assim, foram indicadas algumas características para que estes apontassem a(s) tipologia(s) que melhor se adequa(m). Ilustração 219. Características associadas às lojas do centro urbano/histórico.
Ilustração 221. Características associadas aos supermercados.
No entender dos consumidores, as principais características atribuídas às lojas do centro urbano/histórico são a História que as envolve (24,6%), o atendimento personalizado (15,2%) e o ponto de
Aos
encontro e convívio com amigos/familiares (14,7%).
fundamentalmente os horários (12,6% e 14,9%, respetivamente) e a
centros
comerciais
e
aos
supermercados
indicam
facilidade de estacionamento (11,9% e 14,9%, respetivamente), como principais características diferenciadoras.
131
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto às lojas próximas de casa, as principais características
Ilustração 223. Frequência de deslocação ao centro urbano/histórico.
atribuídas pelos consumidores são a poupança de tempo (19,0%), a confiança (17,9%) e o ponto de encontro e convívio entre amigos/familiares (17,9%) Ilustração 222. Características associadas às lojas próximas de casa.
Além disso, as deslocações ao centro urbano/histórico ocorrem principalmente durante o dia, em dias úteis (62,9%) e aos fins-desemana (28,1%). Ilustração 224. Altura em que ocorrem as deslocações ao centro urbano/histórico.
Em termos de frequência, verifica-se que 46,9% dos inquiridos frequenta todos os dias o centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo e 40,6% várias vezes por semana.
132
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção As deslocações ao centro urbano/histórico são feitas essencialmente
Ilustração 226. Motivos da realização de compras no centro urbano/histórico.
com o intuito de ir ao café (28,4%), convívio com amigos/familiares (24,8%) e ir a serviços públicos (21,1%). Ilustração 225. Principais motivos de deslocação ao centro urbano/histórico.
Do total de respostas dadas pelos consumidores, 59,0% selecionam a falta de lojas de marca e o encerramento das lojas à hora de almoço como os principais motivos para não fazerem compras no centro urbano/histórico. Ilustração 227. Motivos da não realização de compras no centro urbano/histórico.
Quanto
aos
motivos
urbano/histórico,
a
para
ir
proximidade
fazer e
compras
localização
ao
centro
(54,3%),
a
possibilidade de aliar as compras ao lazer (29,3%) e a qualidade do atendimento (8,7%) são os predicados que recolhem mais respostas dos consumidores.
133
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Nas deslocações ao centro urbano/histórico a indicação vai no
sentido de serem feitas principalmente sozinho(a) (41,8%) e com a
Ilustração 229. Meio de transporte habitualmente utilizado para deslocação ao centro urbano/histórico.
família (27,5%).
Ilustração 228. Companhia na deslocação ao centro urbano/histórico.
Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos não concorda (78,1%). Ilustração 230. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.
Para além do referido, verifica-se que o meio de transporte
habitualmente utilizado pelos consumidores para deslocação ao centro urbano/histórico é o automóvel (67,2%). De realçar que 31,3% dos consumidores desloca-se a pé.
134
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos das perceções retiradas aquando da visita às lojas do
Em termos de publicações/edições produzidas para o centro
centro
urbano/histórico, as que mais se encontram disponíveis para
urbano/histórico,
os
consumidores
realçam
que
o
atendimento é, na sua generalidade, bom (60,9%) e que lhes foram
distribuição/venda
prestados todos os esclarecimentos solicitados (84,4%).
folhetos/desdobráveis (51,1%) e catálogos (18,5%).
Ilustração 231. Classificação do atendimento nos locais visitados no centro urbano/histórico.
junto
dos
consumidores
são
Ilustração 233. Publicações/edições sobre centro urbano/históricos disponíveis.
Ilustração 232. Prestação de todos os esclarecimentos necessários.
135
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de eventos produzidos no centro, estes são, na sua
Por fim, para incrementar a assiduidade dos consumidores no centro
maioria, classificados como bons (50,0%), sendo a sua divulgação
urbano/histórico, estes elegem principalmente fatores relacionados
classificada como regular (37,5%).
com a disponibilização de cafés com música ao vivo (17,0%), espetáculos ao ar livre (14,3%), realização de concertos (13,5%) e
Ilustração 234. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.
maior
incidência
de
lojas
com
marcas
reconhecidas
internacionalmente (12,2%). Ilustração 236. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.
Ilustração 235. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.
136
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,
Relativamente à idade, verifica-se que 30% inquiridos pertencem à
foi também elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas
faixa etária dos 35 aos 44 anos, seguindo-se as faixas etárias dos 25
respostas permitem definir o perfil dos comerciantes/empregados
aos 34 anos e dos 45 aos 54 anos, com cerca de 23,3% cada. Por sua
de comércio inquiridos no concelho de Vila Franca do Campo. Assim,
vez, os comerciantes/empregados de comércio com mais de 55 anos
do total de inquiridos, 63,3% eram do sexo masculino e 36,7% do
representam 20% dos inquiridos.
sexo feminino. Ilustração 237. Sexo dos inquiridos.
Ilustração 239. Habilitações literárias dos inquiridos.
Ilustração 238. Idade dos inquiridos.
No que se refere às habilitações literárias, constata-se que a maioria dos comerciantes/empregados de comércio possui o ensino básico (43,3%) e secundário (46,7%).
137
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Cerca
de
metade
dos
inquiridos
são
proprietários
dos
estabelecimento, a partir do ano 2001 (cerca de 56,7%).
estabelecimentos comerciais do centro urbano/histórico. De salientar que 43,3% dos inquiridos são colaboradores dos
Ilustração 241. Início de atividade do estabelecimento.
estabelecimentos em questão. Ilustração 240. Situação dos inquiridos perante a empresa.
No que concerne à forma jurídica das referidas empresas, o destaque vai para os empresários em nome individual – ENI (70%) e as
Posteriormente, com o objetivo de melhor definir as características dos estabelecimentos comerciais no concelho de Vila Franca do
sociedades unipessoais (23,3%). Ilustração 242. Forma jurídica.
Campo, elaborou-se outro conjunto de questões acerca das principais características do estabelecimento comercial. Verifica-se que a maioria das entidades que atualmente exploram cada um dos estabelecimentos iniciou atividade, no respetivo
138
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção A principal atividade dos estabelecimentos em questão é o comércio,
Do total dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos, a
com 70,0% das respostas. Em menor destaque surgem os serviços
quase totalidade (90,0%) indica contar com menos de 10
(23,3%) e as atividades de alojamento, restauração e similares
trabalhadores na empresa onde trabalham ou são proprietários.
(6,7%). Para além disso, praticamente todas as empresas locais têm sede registada no concelho de Vila Franca do Campo (90,0%).
Ilustração 245. Número médio de trabalhadores em 2014.
Ilustração 243. Atividade principal do estabelecimento.
Ilustração 244. Sede da empresa.
139
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de volume de negócios, 60,0% considera que em 2013 a
empresa
alcançou um
resultado
inferior
a 50.000
Ilustração 247. Comparação, em termos homólogos, do volume de negócios de 2014 com 2013.
euros,
eventualmente como resultado da crise económica e financeira dos últimos anos. Ilustração 246. Volume de negócios 2013.
Ilustração 248. Previsão do volume de negócios para o futuro.
Além disso, quando comparado o ano de 2014, em termos homólogos, com 2013, 46,7% dos inquiridos refere que o volume de negócios registado em 2014 é idêntico. De salientar, ainda, que apenas 6,7% indica ter sido superior.
Não obstante a situação anteriormente identificada, em termos de previsão do volume de negócios para o futuro, a maioria das respostas aponta para um volume de negócios idêntico (40,0%) ou inferior (33,3%).
140
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto à conjuntura económica regional em 2014, relativamente a
Em termos da propriedade do estabelecimento, estes são, na sua
2013,
maioria, estabelecimentos próprios (60,0%), em contraste com os
na
perspetiva
da
empresa,
a
maioria
dos
comerciantes/empregados de comércio considera que se manteve
arrendados com 36,7% das respostas.
igual, enquanto que 30,0% dos inquiridos refere que esta foi pior ou muito pior.
Ilustração 250. Tipo de propriedade do estabelecimento.
Ilustração 249. Conjuntura económica regional 2014, relativamente a 2013, na perspetiva da empresa.
No caso de o estabelecimento ser arrendado, questionou-se os inquiridos acerca do valor da renda mensal e da relação entre o custo e a área do estabelecimento.
141
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Neste sentido, 66,7% dos inquiridos refere que a renda mensal do
Ilustração 252. Área total do estabelecimento.
estabelecimento é inferior a 500 euros e 33,3% refere ser entre 501 euros e 750 euros. Ilustração 251. Renda mensal do estabelecimento.
A maioria dos comerciantes/empregados de comércio conclui que a relação entre a área e o custo do estabelecimento é adequada (89,5%), enquanto 10,5% constata que não é. Ilustração 253. Relação adequada entre custo e área do estabelecimento.
Relativamente à área
do estabelecimento, a maioria dos
comerciantes/empregados de comércio inquiridos responde ser inferior a 100m2 (60,0%).
142
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção De entre os vários problemas que os comerciantes/empregados de
Os comerciantes/empregados de comércio consideram que fazer ir
comércio se debatem no desenvolvimento da sua atividade, a falta
ao café (31,3%) e a serviços públicos (25,0%) são os principais
de clientela (34,0%), a falta de estacionamento (30,0%) e a
motivos que fazem os consumidores deslocar-se ao centro
concorrência são as respostas mais frequentes.
urbano/histórico.
Ilustração 254. Problemas no desenvolvimento da atividade.
Após
identificação
das
principais
características
Ilustração 255. Motivos de deslocação dos consumidores ao centro urbano/histórico.
dos
estabelecimentos comerciais, foi necessário analisar o comércio e o próprio centro urbano/histórico onde é desenvolvido, identificando os aspetos favoráveis e desfavoráveis existentes.
143
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Também na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, a
A falta de estacionamento (42,1%), a falta de lojas de marca (23,7%)
proximidade
aos
e o encerramento das lojas à hora de almoço (23,7%) são os aspetos
consumidores (42,1%), a proximidade de serviços públicos (35,1%) e
mais referenciados como tendo impacto negativo na dinâmica do
a possibilidade de aliar compras ao lazer (14,0%) são aspetos mais
comércio no centro urbano/histórico.
e
localização
dos
estabelecimentos
face
referidos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.
Ilustração 257. Aspetos que afetam, pela negativa, o comércio no centro urbano/histórico.
Ilustração 256. Aspetos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.
144
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais
livre (19,0%) e cafés com música ao vivo (17,9%).
vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos revela não concordar.
Ilustração 259. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.
Ilustração 258. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.
Na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, para fomentar a assiduidade de frequência do centro urbano/histórico, por parte dos consumidores, seria importante apostar em eventos de animação, essencialmente ao ar livre, com as respostas a concentrarem-se à volta dos concertos (19,0%), espetáculos ao ar
145
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção No que se refere ao Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos
No que concerne a opinião dos comerciantes/empregados de
Centros Urbanos, designado por Loja +, e ao Subsistema de
comércio
Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado, constata-se que
urbanos/históricos, aos fins-de-semana e em períodos noturnos,
a maioria dos inquiridos não tem conhecimento dos mesmos.
equiparando-se aos centros comerciais, a maioria defende que não
Ilustração 260. Conhecimento do programa Loja +.
acerca
da
abertura
das
lojas,
dos
centros
se deveria proceder a tais alterações. Ilustração 262. Abertura das lojas aos fins-de-semana e em períodos noturnos.
Ilustração 261. Conhecimento do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado.
146
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Não obstante, a totalidade dos comerciantes/empregados de
comércio inquiridos refere que a publicidade seria um meio
Ilustração 264. Desenvolvimento de um website próprio para divulgação do centro urbano/histórico.
adequado para divulgar os centros urbanos/históricos. Ilustração 263. Publicidade como meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.
Também a associação de comerciantes do centro urbano/histórico, é
considerada como uma mais-valia, defendida pela maioria dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos (73,3%).
Para além do referido, a maioria concorda totalmente com o desenvolvimento
de
um
website
dedicado
ao
Ilustração 265. Associação de comerciantes do centro urbano/histórico.
centro
urbano/histórico (80,0%).
147
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.1. Diagnóstico da área de intervenção Para dinamizar o centro urbano/histórico, os inquiridos elegem a
Ilustração 267. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.
promoção de uma maior organização do comércio (43,6%) e a realização de iniciativas de animação sociocultural (36,4%) como as ações mais importantes a levar a cabo. Ilustração 266. Opções para dinamizar os centros urbanos/históricos.
Por último, no que respeita à divulgação dos eventos promovidos,
56,7% dos comerciantes/empregados de comércio classifica-a como boa, seguindo-se a classificação de regular, com 26,7% das respostas.
Ilustração 268. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.
Quando questionados acerca dos eventos produzidos, a maioria dos inquiridos classifica-os como regulares (50,0%) e bons (30,0%).
148
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.2. Avaliação e implementação de estratégias De acordo com as melhores práticas estudadas e com as
Apostar numa maior publicitação do centro urbano/histórico,
informações recolhidas, constata-se que poderão ser implementadas
nomeadamente através da diversificação de publicações/edições
as seguintes estratégias para reabilitação do centro urbano/histórico
sobre o mesmo;
de Vila Franca do Campo, para que este se possa tornar mais dinâmico, principalmente, a nível comercial: Aumentar
e
simplificar
o
estacionamento
Elevar a qualidade e regularidade dos eventos no centro urbano/histórico;
no
centro
urbano/histórico; Alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos,
nomeadamente das 10 às 19 horas, sem interrupção;
Apostar numa maior divulgação dos eventos realizados no centro urbano/histórico; Dinamizar os espaços existentes (estabelecimentos comerciais, espaços exteriores e outros complementares) para que os
Abertura das lojas aos fins-de-semana;
consumidores possam apresentar mais motivos para se
Promover a implementação de lojas de artesanato;
deslocarem ao centro urbano/histórico;
Promover a realização de concertos e espetáculos ao ar livre;
Promover a disponibilização de cafés com música ao vivo; Garantir uma maior organização do comércio;
Diversificar a oferta de produtos/serviços existente, tendo por base o rácio qualidade/preço; Melhorar a iluminação pública das principais artérias comerciais e dos jardins do centro urbano/histórico;
Apostar na realização de iniciativas de animação sociocultural;
149
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.2. Avaliação e implementação de estratégias Conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização
de sinalética da identificação das lojas do centro urbano/histórico; Conceção de website próprio para divulgação e promoção do
centro urbano/histórico, com o intuito de este adquirir uma posição de maior visibilidade, reputação e acessibilidade; Dinamizar
a
associação
de
comerciantes
do
Promoção de
eventos, como por exemplo “o dia
consumidor/comerciante
do
centro
urbano/histórico”
do
com
descontos, ofertas e promoções especiais;
Promoção de eventos em dias festivos, como por exemplo, música, animação e atividades próprias das festividades;
centro
urbano/histórico no seio da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada; Apostar na formação teórico-prática em vitrinismo, com o intuito de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro urbano/histórico; Apostar na formação de restauração local, por forma atrair mais consumidores, com uma oferta de maior qualidade; Incentivar os comerciantes/moradores para a conversão das
Remodelação, beneficiação e aumento do mobiliário urbano; Apostar na requalificação das zonas pedonais (mais e melhores passeios); Facilitar o estacionamento de bicicletas; Criar mais zonas verdes; Manter o centro urbano/histórico limpo e florido; Aumentar a sinalética turística; Promover
o
melhoramento
dos
horários/frequências
de
varandas dos edifícios numa sucessão de pequenos “jardins
transportes públicos das freguesias rurais para o centro
suspensos”, enriquecendo visual e ambientalmente o espaço
urbano/histórico;
público;
150
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.2. Avaliação e implementação de estratégias Associar a revitalização do comércio tradicional à recuperação de
dinamização económica desta área, mas também para uma maior
património e à reabilitação urbana, de modo a tornar o centro
diversificação do seu “mix” social e cultural, com efeitos no
urbano/histórico mais atrativo, hospitaleiro e habitável. A forma
reforço das suas vivências e sociabilidades;
mais imediata de revitalizar o comércio tradicional é fomentando
Facilitar o processo burocrático e administrativo para a instalação
mais ocupação das habitações de proximidade e trazer mais
de esplanadas de restauração e cafés e criação de incentivos
“vida” ao centro urbano/histórico;
específicos para o envolvimento e sensibilização de proprietários
Incentivar os comerciantes a apresentarem candidaturas ao
e empresários para as vantagens associadas à criação destes
Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos,
espaços ao ar livre. Ao apelarem ao encontro e à vivência
Loja + e ao Urbanismo Sustentável Integrado;
conjunta num mesmo espaço público, são instrumentos
Associar os planos de reabilitação urbana ao eixo de Urbanismo Sustentável Integrado; Captar indústrias tecnológicas para criar mais emprego e, assim, melhor promover o comércio; Incentivar a localização e instalação de novos estabelecimentos de alojamento turístico, orientados para segmentos de turistas
propiciadores de um reforço das vivências e sociabilidades urbanas; Intensificar a programação de atividades culturais e artísticas que, pelas suas características específicas, demonstrem um forte
potencial de interação e capacidade de envolvimento de diferentes públicos, como residentes, trabalhadores, turistas e visitantes do centro de urbano/histórico;
jovens/adultos, que trarão um efeito muito positivo à revitalização do centro urbano/histórico, contribuindo não só para a
151
5.4. O CASO DE VILA FRANCA DO CAMPO 5.4.2. Avaliação e implementação de estratégias Integrar sistematicamente os diversos valores arquitetónicos,
arqueológicos
e
urbanísticos
presentes
no
entidades públicas e privadas ligadas à valorização e proteção do
centro
património, entre outros), através da realização ou promoção
urbano/histórico, através do recurso a uma multiplicidade de
conjunta de programas de seminários e conferências dedicados a
instrumentos e suportes comunicacionais, como por exemplo a
estas temáticas.
criação de roteiros temáticos e turísticos; disponibilização on-line de conteúdos associados ao espaço, à sua História e aos seus mais
relevantes ativos – que, simultaneamente, contribuam para aumentar o reconhecimento público do centro urbano/histórico, da sua importância e singularidade, bem como permitir um fácil acesso a conteúdos informativos atualizados e de qualidade, especialmente
dedicados
aos
seus
valores
históricos
e
patrimoniais; e Fomentar ações locais de sensibilização sobre arquitetura e reabilitação, procurando promover o envolvimento de diversos parceiros setoriais (por exemplo, universidades e centros de investigação; entidades formadoras especializadas na área da
arquitetura,
reabilitação
urbana,
conservação e
restauro;
152
5. OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DA ILHA DE SÃO MIGUEL
5.5. O CASO DA
POVOAÇÃO
153
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO
A Povoação é um concelho sito na zona oriental, da costa sul da ilha
Por fim de realçar as instituições públicas presentes no centro
de São Miguel, caracterizado pela presença de um conjunto
urbano/histórico, tais como, a Câmara Municipal, o Centro de Saúde,
magnífico de paisagens, parques, miradouros e praias.
a Associação de Bombeiros de Nordeste, a Escola Básica e
O
comércio
do
centro
urbano/histórico
da
Povoação
é
predominantemente caracterizado por estabelecimentos/negócios
Secundária, assim como diversas associações e coletividades de caráter social, cultural e desportivo.
familiares e ainda muito assentes num comércio tradicional. De acordo com a delimitação do centro urbano/histórico da
Povoação, as principais artérias comerciais são o Largo do Jardim Municipal, a Rua Manuel José de Medeiros e o Largo D. João I.
154
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO Ilustração 269. Delimitação do centro urbano/histórico da Povoação.
Fonte: Câmara Municipal da Povoação.
155
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Como parte integrante do estudo, procedeu-se ao levantamento de
espaços com atividade e disponíveis, para efeitos de comércio e/ou
Ilustração 272. Atividade outrora desenvolvida nos espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico.
serviços, no centro urbano/histórico da Povoação (anexo VII). Ilustração 270. Espaços com atividades Ilustração 271. Atividade desenvolvida versus espaços disponíveis no centro nos espaços em funcionamento no urbano/histórico. centro urbano/histórico.
Por sua vez, dos estabelecimentos fechados, 68,4% encontravam-se afetos a comércio/serviços, 26,3% a comércio e 5,3% a serviços. Do levantamento efetuado aos estabelecimentos comerciais, atualmente fechados, no centro urbano/histórico da Povoação, dos
constatou-se que dois dos estabelecimentos estão à venda e um
estabelecimentos comerciais estão em atividade, dos quais 47,0%
disponível para arrendar. Sobre os restantes, no local, não foi
afetos a comércio, 30,1% a serviços e 22,9% a comércio/serviços.
possível obter qualquer informação.
Do
levantamento
efetuado,
verificou-se
que
81,4%
156
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Contudo, segundo informações das imobiliárias Real Living e Remax,
estão disponíveis três espaços comerciais, nomeadamente lojas, para compra no centro urbano/histórico da Povoação.
Ilustração 273. Espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico (freguesia, tipologia e informações sobre compra/arrendamento). Centro urbano/histórico de Povoação Freguesia Povoação
Tipologia Lojas (3)
Compra
Arrendamento
∆ Preço
€/m²
∆ Preço
€/m²
135.000 € - 1.250.000 €
-
-
-
Fonte: Real Living e Remax.
Os preços dos referidos espaços comerciais oscilam entre 135.000 euros e 1.250.000 euros.
157
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Tendo em consideração o objetivo do presente estudo, tornou-se
assunto em estudo. Para além dos consumidores, foram também
necessária
inquiridos 34 comerciantes/empregados de comércio do centro
a
comportamentos
observação e
e
atitudes
consequente dos
avaliação
dos
consumidores
e
urbano/histórico.
comerciantes/empregados de comércio face ao comércio no centro urbano/histórico da Povoação.
Por fim, importa referir que o universo em questão, mais do que a população residente e os seus comerciantes/empregados de
O principal objetivo foi percecionar e perceber os hábitos de
comércio, abrange também os indivíduos cujos hábitos de consumo
consumo existentes e averiguar a imagem que os mesmos possuem
se localizam centro urbano/histórico da Povoação.
do centro urbano/histórico da Povoação e da oferta existente. Sendo as cidades espaços dinâmicos que interagem entre si, os consumidores que as frequentam não são necessariamente os seus
residentes, pelo que não é possível, à priori, traçar um perfil de consumidor com base nos dados da população residente.
Desta forma, foi retirada uma amostra de consumidores, a qual permite a definição de um intervalo de confiança de cerca de 90%, com uma margem de erro de cerca de 10%, possibilitando a obtenção de dados fiáveis para o fundamento e desenvolvimento do
158
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,
No que se refere à idade, destaca-se a presença de indivíduos com
foi elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas respostas
idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos (36,8%) e com
permitem definir o perfil dos consumidores inquiridos no concelho
menos de 25 anos (22,1%). Em menor relevo, surgem os indivíduos
da Povoação. Assim, dos consumidores inquiridos, 45,6% eram do
com mais de 65 anos (5,9%).
sexo masculino e 50,0% do sexo feminino. Ilustração 276. Habilitações literárias dos inquiridos. Ilustração 274. Sexo dos inquiridos.
Ilustração 275. Idade dos inquiridos.
Em termos de habilitações literárias, verifica-se que mais de metade da amostra possui o ensino secundário (55,9%), seguindo-se o ensino básico (25,0%), a licenciatura (8,8%), o ensino primário (7,4%) e o mestrado (2,9%).
159
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção A situação profissional revela que a maioria dos inquiridos são
Ilustração 278. Número de elementos do agregado familiar dos inquiridos.
trabalhadores por conta de outrem (48,5%) e estudantes (16,2%). Ilustração 277. Situação laboral dos inquiridos.
Ilustração 279. Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos inquiridos.
O agregado familiar é diversificado, havendo, no entanto,
predominância para os agregados familiares compostos por 3 e 4 elementos (61,8%) e para um rendimento mensal líquido inferior a 1.000 euros (48,5%).
160
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção No que respeita ao local de residência, constata-se que a maioria dos
Especificamente, para os não residentes no concelho, os principais
inquiridos reside na concelho da Povoação, seguindo-se Ponta
motivos para a deslocação ao centro urbano/histórico são fazer
Delgada e Ribeira Grande, ambos com 10,3%, Lagoa (4,4%) e, em
compras (26,8%), passear (24,4%) e outros motivos, nomeadamente,
último, Nordeste (2,9%). Apesar de 72,1% dos indivíduos residir no
trabalho e estudo (24,4%). O fato desses indivíduos se encontrarem
concelho da Povoação, a análise dos restantes 27,9% é relevante
durante parte do dia na cidade, faz com que sejam consumidores na
para averiguar a capacidade que o centro urbano/histórico da
mesma. Esta influência é também visível nas restantes motivações,
Povoação tem para atrair consumidores.
pois 24,4% dos consumidores frequenta igualmente o centro urbano/histórico para ir ao restaurante/café.
Ilustração 280. Local de residência dos inquiridos. Ilustração 281. Motivo de deslocação (caso não seja residente no concelho).
161
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Numa segunda fase, tentou-se averiguar os hábitos e principais
No que respeita às opções do tipo de compras por estabelecimento,
motivações de consumo no centro urbano/histórico da Povoação.
os consumidores elegem as lojas do centro urbano/histórico para a
Neste sentido, questionou-se os inquiridos acerca dos seus hábitos
aquisição de brinquedos e lembranças (25,0%).
de consumo por tipologias comerciais. Importa referir que se permitiu a escolha de mais do que um estabelecimento comercial por tipo de bem de consumo. Ilustração 282. Hábitos de consumo nas lojas do centro urbano/histórico.
Ilustração 283. Hábitos de consumo nos centros comerciais.
Nos centros comerciais os consumidores preferem adquirir equipamentos para o lar, moveis e eletrodomésticos (30,3%).
Quanto aos supermercados, estes são preferidos para aquisição de produtos alimentares/mercearia (52,6%) e produtos de higiene e limpeza (37,9%). Por fim, as lojas próximas de casa, marcadas por uma relação de maior proximidade entre o comerciante e o consumidor, são escolhidas para aquisição de produtos alimentares/mercearia
Ilustração 284. Hábitos de consumo nos supermercados.
Ilustração 285. Hábitos de consumo nas lojas próximas de casa.
(36,5%), produtos de higiene e limpeza (31,7%) e brinquedos e
lembranças (12,7%).
162
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Além disso, tentou-se entender a perceção dos consumidores para
Ilustração 287. Características associadas aos centros comerciais.
as diferentes tipologias comerciais. Assim, foram indicadas algumas características para que estes apontassem a(s) tipologia(s) que melhor se adequa(m). Ilustração 286. Características associadas às lojas do centro urbano/histórico.
Ilustração 288. Características associadas aos supermercados.
No entender dos consumidores, as principais características atribuídas às lojas do centro histórico são a História que as envolve (20,6%), ponto de encontro e convívio com amigos e familiares
Aos centros comerciais, associam fundamentalmente a facilidade de
(13,8%) e o atendimento personalizado (13,5%).
estacionamento (12,3%) e os horários (12,0%). Por sua vez, para os supermercados é indicado o preço (17,6%) e os horários (13,1%), como principais características diferenciadoras.
163
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto às lojas próximas de casa, as principais características
Ilustração 290. Frequência de deslocação ao centro urbano/histórico.
atribuídas pelos consumidores são a poupança de tempo (22,0%) e o preço (18,0%). Ilustração 289. Características associadas às lojas próximas de casa.
Além disso, as deslocações ao centro urbano/histórico ocorrem principalmente durante o dia, em dias úteis (56,8%) e aos fins-desemana (35,2%).
Em termos de frequência, verifica-se que a maior parte dos
Ilustração 291. Altura em que ocorrem as deslocações ao centro urbano/histórico.
inquiridos (48,5%) frequenta todos os dias o centro urbano/histórico da Povoação e 19,1% várias vezes por semana.
164
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção As deslocações ao centro urbano/histórico são feitas essencialmente
Ilustração 293. Motivos da realização de compras no centro urbano/histórico.
com o intuito de passear (29,4%) e ir aos serviços públicos (18,6%). Ilustração 292. Principais motivos de deslocação ao centro urbano/histórico.
Do total de respostas dadas pelos consumidores, 47,3% indicam a falta de estacionamento e o encerramento das lojas à hora de almoço como os principais motivos para não fazerem compras no centro urbano/histórico. Quanto
aos
motivos
para
ir
fazer
compras
ao
centro
Ilustração 294. Motivos da não realização de compras no centro urbano/histórico.
urbano/histórico, a proximidade e localização (50,0%), a qualidade do atendimento (19,3%), a possibilidade de aliar as compras ao lazer (15,9%) são os predicados que colhem mais respostas dos consumidores.
165
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Nas deslocações ao centro urbano/histórico a indicação vai no
sentido de serem feitas principalmente sozinho(a) e com a família,
Ilustração 296. Meio de transporte habitualmente utilizado para deslocação ao centro urbano/histórico.
ambas com 31,5% das respostas.
Ilustração 295. Companhia na deslocação ao centro urbano/histórico.
Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos refere não concordar (73,5%).
Para além do referido, verifica-se que o meio de transporte
Ilustração 297. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.
habitualmente utilizado pelos consumidores para deslocação ao centro urbano/histórico é o automóvel (61,8%).
166
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos das perceções retiradas aquando da visita às lojas do
Em termos de publicações/edições produzidas para o centro
centro
urbano/histórico, as que mais se encontram disponíveis para
urbano/histórico,
os
consumidores
realçam
que
o
atendimento é, na sua generalidade, bom (64,7%) e que lhes foram
distribuição/venda
prestados todos os esclarecimentos solicitados (75,0%).
folhetos/desdobráveis (57,4%).
Ilustração 298. Classificação do atendimento nos locais visitados no centro urbano/histórico.
junto
dos
consumidores
são
Ilustração 300. Publicações/edições sobre centro urbano/históricos disponíveis.
Ilustração 299. Prestação de todos os esclarecimentos necessários.
167
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de eventos produzidos no centro, estes são, na sua
Por fim, para incrementar a assiduidade dos consumidores no centro
maioria, classificados como regulares (42,6%) e bons (23,5%), sendo
urbano/histórico, estes elegem principalmente fatores relacionados
a sua divulgação classificada como regular (41,2%).
com a disponibilização de cafés com música ao vivo (20,9%), concertos (18,3%), espetáculos ao ar livre (16,3%) e maior incidência
Ilustração 301. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.
de lojas com marcas reconhecidas internacionalmente (13,7%). Ilustração 303. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.
Ilustração 302. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.
168
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,
Relativamente à idade, verifica-se que os comerciantes/empregados
foi também elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas
de comércio, na sua maioria, pertencem às faixas etárias dos 25 aos
respostas permitem definir o perfil dos comerciantes/empregados
34 anos (32,3%) e dos 35 a 44 anos (29,0%). Por sua vez, os
de comércio inquiridos no concelho da Povoação. Assim, do total de
inquiridos com mais de 55 anos representam 9,7% dos inquiridos.
inquiridos, 80,6% eram do sexo feminino e 19,4% do sexo masculino. Ilustração 304. Sexo dos inquiridos.
Ilustração 306. Habilitações literárias dos inquiridos.
Ilustração 305. Idade dos inquiridos.
No que se refere às habilitações literárias, constata-se que a maioria
dos comerciantes/empregados de comércio possui o ensino secundário, 48,4% dos inquiridos e básico, 38,5% dos inquiridos.
169
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção A maioria dos inquiridos são colaboradores dos estabelecimentos
comerciais do centro urbano/histórico.
Ilustração 308. Início de atividade do estabelecimento.
Ilustração 307. Situação dos inquiridos perante a empresa.
No que concerne à forma jurídica das referidas empresas, o destaque vai para os empresários em nome individual - ENI (51,6%) e Posteriormente, com o objetivo de melhor definir as características
sociedades comerciais por quotas (29,0%).
dos estabelecimentos comerciais no concelho da Povoação elaborou-se outro conjunto de questões acerca das principais
Ilustração 309. Forma jurídica.
características do estabelecimento comercial. Verifica-se que a maioria das entidades que atualmente exploram cada um dos estabelecimentos iniciou atividade, no respetivo estabelecimento, a partir do ano 2001 (mais de 51%).
170
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção A principal atividade dos estabelecimentos em questão é o comércio,
Do total dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos, a
(67,7%), seguido dos serviços (19,4%) e do alojamento (6,5%). Em
grande maioria (77,4%) refere contar com menos de 10
menor destaque apresentam-se a construção civil e a indústria,
trabalhadores na empresa onde trabalham ou são proprietários.
ambas com 3,2%. Para além disso, praticamente todas as empresas locais têm sede registada no concelho da Povoação (93,5%).
Ilustração 312. Número médio de trabalhadores em 2014.
Ilustração 310. Atividade principal do estabelecimento.
Ilustração 311. Sede da empresa.
171
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de volume de negócios, 41,9% considera que em 2013 a
empresa alcançou um resultado até 50.000 euros, eventualmente
Ilustração 314. Comparação, em termos homólogos, do volume de negócios de 2014 com 2013.
como resultado da crise económica e financeira.
Além disso, quando comparado o ano de 2014, em termos homólogos, com 2013, 41,9% dos inquiridos refere que o volume de negócios registado em 2014 é idêntico ao de 2013. De salientar, ainda, que apenas 6,5% refere ser superior. Não obstante a situação anteriormente identificada, em termos de Ilustração 313. Volume de negócios 2013.
previsão do volume de negócios para o futuro, a maioria das respostas aponta para um volume de negócios idêntico (38,7%) ou superior (32,3%). Ilustração 315. Previsão do volume de negócios para o futuro.
172
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto à conjuntura económica regional em 2014, relativamente a
Em termos da propriedade do estabelecimento, estes são, na sua
2013,
maioria, arrendados (58,1%), em contraste com os estabelecimentos
na
perspetiva
da
empresa,
cerca
de
61,3%
dos
comerciantes/empregados de comércio considera que se manteve
próprios com 41,9% das respostas.
igual, enquanto que 16,1% dos inquiridos refere que esta foi pior ou muito pior.
Ilustração 317. Tipo de propriedade do estabelecimento.
Ilustração 316. Conjuntura económica regional 2014, relativamente a 2013, na perspetiva da empresa.
No caso de o estabelecimento ser arrendado, questionou-se os inquiridos acerca do valor da renda mensal e da relação entre o custo e a área do estabelecimento.
173
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Neste sentido, 73,3% dos inquiridos refere que a renda mensal do
Ilustração 319. Área total do estabelecimento.
estabelecimento é inferior a 500 euros e 13,3% refere ser entre 751 euros e 1.000 euros. Ilustração 318. Renda mensal do estabelecimento.
A maioria dos comerciantes/empregados de comércio conclui que a relação entre a área e o custo do estabelecimento é adequada (81,8%), enquanto 18,2% constata que não é. Ilustração 320. Relação adequada entre custo e área do estabelecimento.
Relativamente à área
do estabelecimento, a maioria dos
comerciantes/empregados de comércio inquiridos responde ser inferior a 150m2 (68,1%).
174
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção De entre os vários problemas que os comerciantes/empregados de
Os comerciantes/empregados de comércio consideram que ir a
comércio se debatem no desenvolvimento da sua atividade, a falta
serviços públicos (42,9%), fazer compras (18,4%), ir ao café (16,3%) e
de clientela (39,5%) e a concorrência (27,9%) foram as respostas
passear (14,3%) são os principais motivos que fazem os
mais frequentes.
consumidores deslocar-se ao centro urbano/histórico.
Ilustração 321. Problemas no desenvolvimento da atividade.
Após
identificação
das
principais
características
Ilustração 322. Motivos de deslocação dos consumidores ao centro urbano/histórico.
dos
estabelecimentos comerciais, foi necessário analisar o comércio e o próprio centro urbano/histórico onde é desenvolvido, identificando os aspetos favoráveis e desfavoráveis existentes.
175
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Também na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, a
A falta de estacionamento (25,5%) e o difícil acesso e circulação
proximidade
aos
(25,5%) e o encerramento das lojas à hora do almoço (19,6%) são os
consumidores (37,0%), a proximidade de serviços públicos (32,6%) e
aspetos mais referenciados como tendo impacto negativo na
a qualidade do atendimento (19,6%) são os aspetos mais referidos
dinâmica do comércio no centro urbano/histórico.
e
localização
dos
estabelecimentos
face
que favorecem o comércio no centro urbano/histórico. Ilustração 324. Aspetos que afetam, pela negativa, o comércio no centro urbano/histórico. Ilustração 323. Aspetos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.
176
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais
vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos não
Ilustração 326. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.
concorda.
Ilustração 325. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.
Na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, para fomentar a assiduidade de frequência do centro urbano/histórico, por parte dos consumidores, seria importante apostar em lojas com marcas reconhecidas internacionalmente (25,0%), cafés com música ao vivo (17,2%) e concertos (15,6%).
177
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção No que se refere ao Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos
No que concerne a opinião dos comerciantes/empregados de
Centros Urbanos, designado por Loja +, e ao Subsistema de
comércio
Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado, constata-se que
urbanos/históricos, aos fins-de-semana e em períodos noturnos,
quase a totalidade dos inquiridos não tem conhecimento dos
equiparando-se aos centros comerciais, a maioria defende que não
mesmos.
se deveria proceder a tais alterações.
acerca
da
abertura
das
lojas,
dos
centros
Ilustração 327. Conhecimento do programa Loja +. Ilustração 329. Abertura das lojas aos fins-de-semana e em períodos noturnos.
Ilustração 328. Conhecimento do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado.
178
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Não obstante, a totalidade dos comerciantes/empregados de
comércio inquiridos refere que a publicidade seria um meio
Ilustração 331. Desenvolvimento de um website próprio para divulgação do centro urbano/histórico.
adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.
Para além do referido, a totalidade dos inquiridos concorda totalmente com o desenvolvimento de um website dedicado ao centro urbano/histórico.
Ilustração 330. Publicidade como meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.
Também a associação de comerciantes do centro urbano/histórico, é
considerada como uma mais-valia, defendida pela maioria dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos (83,9%). Ilustração 332. Associação de comerciantes do centro urbano/histórico.
179
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.1. Diagnóstico da área de intervenção Para
dinamizar
o
centro
urbano/histórico,
os
Ilustração 334. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.
comerciantes/empregados de comércio elegem a realização de iniciativas de animação sociocultural (50,0%) e a promoção de uma maior organização do comércio (30,8%) como as ações mais importantes a levar a cabo. Ilustração 333. Opções para dinamizar os centros urbanos/históricos.
Por último, no que respeita à divulgação dos eventos promovidos, 38,7% dos comerciantes/empregados de comércio classificam-na
como regular, seguindo-se a classificação de inexistente com 25,8% das respostas. Ilustração 335. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.
Quando questionados acerca dos eventos produzidos, a maioria dos inquiridos classifica-os como regulares (45,2%) e inexistentes (35,5%).
180
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.2. Avaliação e implementação de estratégias De acordo com as melhores práticas estudadas e com as
informações recolhidas, constata-se que poderão ser implementadas as seguintes estratégias para reabilitação do centro urbano/histórico da Povoação, para que este se possa tornar mais dinâmico, principalmente, a nível comercial: Alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos, nomeadamente das 10 às 19 horas, sem interrupção;
Apostar numa maior divulgação dos eventos realizados no centro
urbano/histórico; Apostar numa maior publicitação do centro urbano/histórico,
nomeadamente através da diversificação de publicações/edições sobre o mesmo; Dinamizar os espaços existentes (estabelecimentos comerciais, espaços exteriores e outros complementares) para que os
Abertura das lojas aos fins-de-semana;
consumidores possam apresentar mais motivos para se
Promover a implementação de lojas de artesanato;
deslocarem ao centro urbano/histórico;
Promover a disponibilização de cafés com música ao vivo; Promover a realização de concertos e espetáculos ao ar livre; Apostar na realização de iniciativas de animação sociocultural; Garantir uma maior organização do comércio; Elevar a qualidade e regularidade dos eventos no centro
Diversificar a oferta de produtos/serviços existente, tendo por base o rácio qualidade/preço; Melhorar a iluminação pública das principais artérias comerciais e dos jardins do centro urbano/histórico; Conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização de sinalética da identificação das lojas do centro urbano/histórico;
urbano/histórico;
181
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.2. Avaliação e implementação de estratégias Conceção de website próprio para divulgação e promoção do
Promoção de
eventos, como por exemplo “o dia
centro urbano/histórico, com o intuito de este adquirir uma
consumidor/comerciante
posição de maior visibilidade, reputação e acessibilidade;
descontos, ofertas e promoções especiais;
Dinamizar
a
associação
de
comerciantes
do
centro
urbano/histórico no seio da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada; Apostar na formação teórico-prática em vitrinismo, com o intuito de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro
urbano/histórico; Apostar na formação de restauração local, por forma atrair mais consumidores, com uma oferta de qualidade; Incentivar os comerciantes/moradores para a conversão das
do
urbano/histórico”
com
Promoção de eventos em dias festivos, como por exemplo, música, animação e atividades próprias das festividades; Remodelação, beneficiação e aumento do mobiliário urbano; Apostar na requalificação das zonas pedonais (mais e melhores passeios); Facilitar o estacionamento de bicicletas; Criar mais zonas verdes; Manter o centro urbano/histórico limpo e florido;
varandas dos edifícios numa sucessão de pequenos “jardins
Aumentar a sinalética turística;
suspensos”, enriquecendo visual e ambientalmente o espaço
Promover
público;
centro
do
o
melhoramento
dos
horários/frequências
de
transportes públicos das freguesias rurais para o centro
urbano/histórico;
182
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.2. Avaliação e implementação de estratégias Associar a revitalização do comércio tradicional à recuperação de
reforço das suas vivências e sociabilidades;
património e à reabilitação urbana, de modo a tornar o centro
Facilitar o processo burocrático e administrativo para a instalação
urbano/histórico mais atrativo, hospitaleiro e habitável. A forma
de esplanadas de restauração e cafés e criação de incentivos
mais imediata de revitalizar o comércio tradicional é fomentando
específicos para o envolvimento e sensibilização de proprietários
mais ocupação das habitações de proximidade e trazer mais
e empresários para as vantagens associadas à criação destes
“vida” ao centro urbano/histórico;
espaços ao ar livre. Ao apelarem ao encontro e à vivência
Incentivar os comerciantes a apresentarem candidaturas ao
conjunta num mesmo espaço público, são instrumentos
Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos,
propiciadores de um reforço das vivências e sociabilidades
Loja + e ao Urbanismo Sustentável Integrado;
urbanas;
Associar os planos de reabilitação urbana ao eixo de Urbanismo Sustentável Integrado;
Intensificar a programação de atividades culturais e artísticas que, pelas suas características específicas, demonstrem um forte
Incentivar a localização e instalação de novos estabelecimentos de
potencial de interação e capacidade de envolvimento de
alojamento turístico low cost, orientados para segmentos de
diferentes públicos, como residentes, trabalhadores, turistas e
turistas jovens/adultos, que trarão um efeito muito positivo à
visitantes do centro de urbano/histórico;
revitalização do centro urbano/histórico, contribuindo não só para a dinamização económica desta área, mas também para uma maior diversificação do seu “mix” social e cultural, com efeitos no
183
5.5. O CASO DA POVOAÇÃO 5.5.2. Avaliação e implementação de estratégias Integrar sistematicamente os diversos valores arquitetónicos,
arqueológicos
e
urbanísticos
presentes
no
entidades públicas e privadas ligadas à valorização e proteção do
centro
património, entre outros), através da realização ou promoção
urbano/histórico, através do recurso a uma multiplicidade de
conjunta de programas de seminários e conferências dedicados a
instrumentos e suportes comunicacionais, como por exemplo a
estas temáticas.
criação de roteiros temáticos e turísticos; disponibilização on-line de conteúdos associados ao espaço, à sua História e aos seus mais
relevantes ativos – que, simultaneamente, contribuam para aumentar o reconhecimento público do centro urbano/histórico, da sua importância e singularidade, bem como permitir um fácil acesso a conteúdos informativos atualizados e de qualidade, especialmente
dedicados
aos
seus
valores
históricos
e
patrimoniais; e Fomentar ações locais de sensibilização sobre arquitetura e reabilitação, procurando promover o envolvimento de diversos parceiros setoriais (por exemplo, universidades e centros de investigação; entidades formadoras especializadas na área da
arquitetura,
reabilitação
urbana,
conservação e
restauro;
184
5. OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DA ILHA DE SÃO MIGUEL
5.6. O CASO DE
NORDESTE
185
5.6. O CASO DE NORDESTE Situado na costa nordeste da ilha de São Miguel, o concelho de
Ilustração 335. Delimitação do centro urbano/histórico de Nordeste.
Nordeste caracteriza- se pela sua beleza natural paisagística e pelo seu belo património arquitetónico.. De acordo com a delimitação do centro urbano/histórico, constata-se que este concentra alguns serviços, espaços comerciais e equipamentos de saúde e ensino. Neste sentido, as principais artérias comerciais do centro são a Rua António Alves de Oliveira, a Rua Jorge Maria Reis Machado e a Rua Dona Maria do Rosário. A nível comercial, os estabelecimentos/negócios existentes são maioritariamente familiares e ainda muito assentes no comércio
tradicional, fruto da idade da população que lá reside. Por fim de realçar as instituições públicas presentes no centro
urbano/histórico, tais como, a Câmara Municipal, o Centro de Saúde, a Associação de Bombeiros de Nordeste, as Escolas Primária, Básica Integrada e Secundária, assim como diversas associações e coletividades de caráter social, cultural e desportivo. Fonte: Câmara Municipal de Nordeste.
186
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Como parte integrante do estudo, procedeu-se ao levantamento de
espaços com atividade e disponíveis, para efeitos de comércio e/ou
Ilustração 338. Atividade outrora desenvolvida nos espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico.
serviços, no centro urbanos/histórico de Nordeste (anexo VIII). Ilustração 336. Espaços com atividades Ilustração 337. Atividade desenvolvida versus espaços disponíveis no centro nos espaços em funcionamento no urbano/histórico. centro urbano/histórico.
Por sua vez, dos estabelecimentos fechados, metade estava afeta a comércio/serviços, 37,5% a comércio e 12,5% a serviços. Do levantamento efetuado aos estabelecimentos comerciais,
Do
levantamento
efetuado,
verificou-se
que
84,6%
dos
estabelecimentos comerciais estão em atividade, dos quais 38,5% afetos a comércio, 36,4% a serviços e 25,0% a comércio/serviços.
atualmente fechados, no centro urbano/histórico de Nordeste, constatou-se que um dos estabelecimentos está à venda e dois disponíveis para arrendar. Sobre os restantes, no local, não foi
possível obter qualquer informação.
187
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Ilustração 339. Espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico (freguesia, tipologia e informações sobre compra/arrendamento). Centro urbano/histórico de Nordeste Freguesia
Tipologia
Compra
Arrendamento
∆ Preço
€/m²
∆ Preço
€/m²
Nordeste
Escritório
89.000 € - 89.000 €
1.203 €
-
-
Nordeste
Loja
78.500 € - 78.500 €
1.061 €
-
-
Fonte: Portalimo, Real Living e A. Machado.
Todavia, segundo informações do Portalimo e das imobiliárias Real Living e A. Machado, apenas está disponível um escritório e uma loja para venda na freguesia de Nordeste, cujo preço de venda, por metro quadrado, é de cerca de 1.203 euros e 1.061 euros,
respetivamente.
188
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Tendo em consideração o objetivo do presente estudo, tornou-se
assunto em estudo. Para além dos consumidores, foram também
necessária
inquiridos 30 comerciantes/empregados de comércio do centro
a
comportamentos
observação e
e
atitudes
consequente dos
avaliação
dos
consumidores
e
urbano/histórico.
comerciantes/empregados de comércio face ao comércio no centro urbano/histórico de Nordeste.
Por fim, importa referir que o universo em questão, mais do que a população residente e os seus comerciantes/empregados de
O principal objetivo foi percecionar e perceber os hábitos de
comércio, abrange também os indivíduos cujos hábitos de consumo
consumo existentes e averiguar a imagem que os mesmos possuem
se localizam centro urbano/histórico de Nordeste .
do centro urbano/histórico de Nordeste e da oferta existente. Sendo as cidades espaços dinâmicos que interagem entre si, os consumidores que as frequentam não são necessariamente os seus
residentes, pelo que não é possível, à priori, traçar um perfil de consumidor com base nos dados da população residente.
Desta forma, foi retirada uma amostra de consumidores, a qual permite a definição de um intervalo de confiança de cerca de 90%, com uma margem de erro de cerca de 10%, possibilitando a obtenção de dados fiáveis para o fundamento e desenvolvimento do
189
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,
No que se refere à idade, destaca-se a presença de indivíduos com
foi elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas respostas
idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos (26,9%) e entre os
permitem definir o perfil dos consumidores inquiridos no concelho
35 e os 44 anos (24,4%). De destacar, ainda, os indivíduos com mais
de Nordeste. Assim, dos inquiridos, 43,6% eram do sexo masculino e
de 65 anos (14,1%).
55,1% do sexo feminino. Ilustração 342. Habilitações literárias dos inquiridos. Ilustração 340. Sexo dos inquiridos.
Ilustração 341. Idade dos inquiridos.
Em termos de habilitações literárias, verifica-se que 41,0% dos inquiridos possui o ensino secundário, 37,2% o ensino básico e 19,2% o ensino primário.
190
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção A situação profissional revela que a maioria dos inquiridos são
Ilustração 344. Número de elementos do agregado familiar dos inquiridos.
trabalhadores por conta de outrem (50,0%) e reformados (19,2%). Ilustração 343. Situação laboral dos inquiridos.
Ilustração 345. Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos inquiridos.
O agregado familiar é diversificado, havendo, no entanto,
predominância para os agregados familiares compostos por 3 e 4 elementos (60,2%) e para um rendimento mensal líquido inferior a 1.000 euros (60,3%).
191
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção No que respeita ao local de residência, constata-se que a maioria dos
Especificamente, para os não residentes no concelho, os principais
inquiridos reside no concelho de Nordeste, seguindo-se a Povoação
motivos para a deslocação ao centro urbano/histórico são o trabalho
(6,4%). Apesar de 89,7% dos indivíduos residir no concelho de
(66,7%), seguido de passear (25,0%) e fazer compras (8,3%).
Nordeste, a análise dos restantes 10,3% é relevante para averiguar a capacidade que o centro urbano/histórico de Nordeste tem para
Ilustração 347. Motivo de deslocação (caso não seja residente no concelho).
atrair consumidores. Ilustração 346. Local de residência dos inquiridos.
192
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Numa segunda fase, tentou-se averiguar os hábitos e principais
No que respeita às opções do tipo de compras por estabelecimento,
motivações de consumo no centro urbano/histórico de Nordeste.
os consumidores elegem as lojas do centro urbano/histórico para a
Neste sentido, questionou-se os inquiridos acerca dos seus hábitos
aquisição de brinquedos e lembranças (24,8%) e produtos pessoais
de consumo por tipologias comerciais. Importa referir que se
(23,8%).
permitiu a escolha de mais do que um estabelecimento comercial por tipo de bem de consumo. Ilustração 348. Hábitos de consumo nas lojas do centro urbano/histórico.
No que se refere aos centros comerciais, a escolha prende-se com a aquisição de produtos pessoais (39,0%) e equipamentos para o lar Ilustração 349. Hábitos de consumo nos centros comerciais.
(34,1%) . Quanto aos supermercados, estes são preferidos para aquisição de produtos alimentares/mercearia (42,1%) e produtos de higiene e limpeza (40,6%). Por fim, as lojas próximas de casa, marcadas por uma relação de
Ilustração 350. Hábitos de consumo nos supermercados.
Ilustração 351. Hábitos de consumo nas lojas próximas de casa.
maior proximidade entre o comerciante e o consumidor, são
escolhidas para aquisição de produtos alimentares/mercearia (28,6%) e produtos de higiene e limpeza (25,9).
193
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Além disso, tentou-se entender a perceção dos consumidores para
Ilustração 353. Características associadas aos centros comerciais.
as diferentes tipologias comerciais. Assim, foram indicadas algumas características para que estes apontassem a(s) tipologia(s) que melhor se adequa(m). Ilustração 352. Características associadas às lojas do centro urbano/histórico.
Ilustração 354. Características associadas aos supermercados.
No entender dos consumidores, as principais características atribuídas às lojas do centro histórico são a História que as envolve (15,5%), o atendimento personalizado (13,0%) e o ponto de encontro e convívio com amigos e familiares (12,2%). Aos centros comerciais,
associam fundamentalmente a diversidade (15,4%) e a qualidade dos produtos (15,2%).
Por sua vez, para os supermercados indicam a diversidade dos produtos (15,8%), os horários e os preços (cerca de 14,2% cada) como principais características diferenciadoras.
194
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto às lojas próximas de casa, as principais características
Ilustração 356. Frequência de deslocação ao centro urbano/histórico.
atribuídas pelos consumidores são a poupança de tempo (18,1%) e a confiança (17,2%). Ilustração 355. Características associadas às lojas próximas de casa.
Além disso, as deslocações ao centro urbano/histórico ocorrem principalmente durante o dia, em dias úteis (67,9%) e aos fins-desemana (29,2%).
Em termos de frequência, verifica-se que a maior parte dos
Ilustração 357. Altura em que ocorrem as deslocações ao centro urbano/histórico.
inquiridos (59,0%) frequenta todos os dias o centro urbano/histórico de Nordeste e 20,5% várias vezes por semana.
195
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção As deslocações ao centro urbano/histórico são feitas essencialmente
Ilustração 359. Motivos da realização de compras no centro urbano/histórico.
com o intuito de ir a serviços públicos (27,0%). Seguem-se os motivos de fazer compras e ir ao café, com 22,2% cada. Ilustração 358. Principais motivos de deslocação ao centro urbano/histórico.
Do total de respostas dadas pelos consumidores, 71,6% selecionam o encerramento das lojas à hora de almoço e a falta de lojas de marca como os principais motivos para não fazerem compras no centro urbano/histórico. Ilustração 360. Motivos da não realização de compras no centro urbano/histórico.
Quanto
aos
motivos
urbano/histórico,
a
para
ir
proximidade
fazer e
compras
localização
ao
centro
(56,3%),
a
possibilidade de aliar as compras ao lazer (24,6%) e a qualidade do atendimento (8,7%) são os predicados que colhem mais respostas dos consumidores.
196
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Nas deslocações ao centro urbano/histórico a indicação vai no
sentido de serem feitas principalmente sozinho(a) (41,6%) e com a
Ilustração 362. Meio de transporte habitualmente utilizado para deslocação ao centro urbano/histórico.
família (31,0%).
Ilustração 361. Companhia na deslocação ao centro urbano/histórico.
Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos refere não concordar (85,9%). Ilustração 363. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.
Para além do referido, verifica-se que o meio de transporte
habitualmente utilizado pelos consumidores para deslocação ao centro urbano/histórico é o automóvel (56,4%).
197
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos das perceções retiradas aquando da visita às lojas do
Em termos de publicações/edições produzidas para o centro
centro
urbano/histórico, as que mais se encontram disponíveis para
urbano/histórico,
os
consumidores
realçam
que
o
atendimento é, na sua generalidade, bom (60,3%) e que lhes foram
distribuição/venda
prestados todos os esclarecimentos solicitados (70,5%).
folhetos/desdobráveis (51,3%) e catálogos (14,3%).
Ilustração 364. Classificação do atendimento nos locais visitados no centro urbano/histórico.
junto
dos
consumidores
são
Ilustração 366. Publicações/edições sobre centro urbano/históricos disponíveis.
Ilustração 365. Prestação de todos os esclarecimentos necessários.
198
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de eventos produzidos no centro, estes são, na sua
Por fim, para incrementar a assiduidade dos consumidores no centro
maioria, classificados como regulares (55,1%), sendo a sua
urbano/histórico, estes elegem principalmente fatores relacionados
divulgação também classificada como regular (67,9%).
com a disponibilização de espetáculos ao ar livre (15,5%), cafés com música ao vivo (15,1%), realização de concertos (14,0%) e maior
Ilustração 367. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.
incidência de lojas com marcas reconhecidas internacionalmente (12,0%). Ilustração 369. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.
Ilustração 368. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.
199
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,
Relativamente à idade, verifica-se que os comerciantes/empregados
foi também elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas
de comércio, na sua maioria, pertencem às faixas etárias dos 35 aos
respostas permitem definir o perfil dos comerciantes/empregados
44 anos (38,2%) e dos 25 a 34 anos (23,5%). Por sua vez, os
de comércio inquiridos no concelho de Nordeste. Assim, do total de
inquiridos com mais de 55 anos representam 14,7% dos inquiridos.
inquiridos, 55,9% eram do sexo feminino e 44,1% do sexo masculino. Ilustração 370. Sexo dos inquiridos.
Ilustração 372. Habilitações literárias dos inquiridos.
Ilustração 371. Idade dos inquiridos.
No que se refere às habilitações literárias, constata-se que a maioria
dos comerciantes/empregados de comércio possui o ensino básico (47,1%) e secundário (41,2%).
200
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção A maioria dos inquiridos são proprietários dos estabelecimentos
um
dos
estabelecimentos
iniciou
atividade,
comerciais do centro urbano/histórico.
estabelecimento, a partir do ano 1991 (mais de 51%).
no
respetivo
Ilustração 374. Início de atividade do estabelecimento. Ilustração 373. Situação dos inquiridos perante a empresa.
No que concerne à forma jurídica das referidas empresas, o destaque vai para os empresários em nome individual – ENI (58,8%) e as sociedades por quotas (20,6%). Posteriormente, com o objetivo de melhor definir as características
Ilustração 375. Forma jurídica.
dos estabelecimentos comerciais no concelho de Nordeste, elaborou-se outro conjunto de questões acerca das principais características do estabelecimento comercial. Verifica-se que a maioria das entidades que atualmente explora cada
201
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção A principal atividade dos estabelecimentos em questão é o comércio,
Do total dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos, a
com 73,5% das respostas. Em menor destaque apresenta-se o setor
quase totalidade (91,2%) refere contar com menos de 10
da construção civil com 2,9%. Para além disso, praticamente todas as
trabalhadores na empresa onde trabalham ou são proprietários.
empresas locais têm sede registada no concelho de Nordeste Ilustração 378. Número médio de trabalhadores em 2014.
(97,1%). Ilustração 376. Atividade principal do estabelecimento.
Ilustração 377. Sede da empresa.
202
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de volume de negócios, 38,2% considera que em 2013 a
empresa alcançou um volume de negócios até 50.000 euros,
Ilustração 380. Comparação, em termos homólogos, do volume de negócios de 2014 com 2013.
eventualmente como resultado da crise económico e financeira. Ilustração 379. Volume de negócios 2013.
Não obstante a situação anteriormente identificada, em termos de
previsão do volume de negócios para o futuro, a maioria das respostas aponta para um volume de negócios idêntico (41,2%) ou superior (29,4%).
Além disso, quando comparado o ano de 2014, em termos
Ilustração 381. Previsão do volume de negócios para o futuro.
homólogos, com 2013, 50,0% dos inquiridos refere que o volume de negócios registado em 2014 é inferior. De salientar, ainda, que apenas 5,9% refere ser superior.
203
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto à conjuntura económica regional em 2014, relativamente a
Em termos da propriedade do estabelecimento, estes são, na sua
2013,
maioria estabelecimentos próprios (67,6%), em contraste com os
na
perspetiva
da
empresa,
cerca
de
64,7%
dos
comerciantes/empregados de comércio considera que se manteve
arrendados (29,4%).
igual, enquanto 26,5% dos inquiridos refere que esta foi pior ou muito pior.
Ilustração 383. Tipo de propriedade do estabelecimento.
Ilustração 382. Conjuntura económica regional 2014, relativamente a 2013, na perspetiva da empresa.
No caso de o estabelecimento ser arrendado, questionou-se os inquiridos acerca do valor da renda mensal e da relação entre o custo e a área do estabelecimento.
204
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Neste sentido, a totalidade dos inquiridos refere que a renda mensal
Ilustração 385. Área total do estabelecimento.
do estabelecimento é inferior a 500 euros.
Ilustração 384. Renda mensal do estabelecimento.
Mais da metade dos comerciantes/empregados de comércio conclui que a relação entre a área e o custo do estabelecimento é adequada (88,9%), enquanto 11,1% constata que não é. Relativamente à área
do estabelecimento, a maioria dos
Ilustração 386. Relação adequada entre custo e área do estabelecimento.
comerciantes/empregados de comércio inquiridos responde ser inferior a 150m2 (58,9%).
205
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção De entre os vários problemas que os comerciantes/empregados de
Os comerciantes/empregados de comércio consideram que fazer ir
comércio se debatem no desenvolvimento da sua atividade, a falta
ao café (43,2%), local de encontro com amigos (16,2%), passear e
de clientela (51,0%) e a concorrência (19,6%) foram as respostas
fazer compras (cerca de 14,9% cada) são os principais motivos que
mais frequentes.
fazem os consumidores deslocar-se ao centro urbano/histórico.
Ilustração 387. Problemas no desenvolvimento da atividade.
Após
identificação
das
principais
características
Ilustração 388. Motivos de deslocação dos consumidores ao centro urbano/histórico.
dos
estabelecimentos comerciais, foi necessário analisar o comércio e o próprio centro urbano/histórico onde é desenvolvido, identificando os aspetos favoráveis e desfavoráveis existentes.
206
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Também na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, a
Por sua vez, o encerramento das lojas na hora do almoço (31,5%) e
proximidade de serviços públicos (50,8%) e a proximidade e
os horários (24,1%) são os aspetos mais referenciados como tendo
localização dos estabelecimentos comerciais face aos consumidores
impacto
(42,4%) são os aspetos mais referidos que favorecem o comércio no
urbano/histórico.
centro urbano/histórico.
negativo
na
dinâmica
do
comércio
no
centro
Ilustração 390. Aspetos que afetam, pela negativa, o comércio no centro urbano/histórico.
Ilustração 389. Aspetos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.
207
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais
Na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, para
vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos não
fomentar a assiduidade de frequência do centro urbano/histórico,
concorda.
por parte dos consumidores, seria importante apostar em concertos (20,5%) e cafés com música ao vivo (15,0%).
Ilustração 391. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.
Ilustração 392. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.
208
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção No que se refere ao Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos
No que concerne a opinião dos comerciantes/empregados de
Centros Urbanos, designado por Loja +, e ao Subsistema de
comércio
Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado, constata-se que
urbanos/históricos, aos fins-de-semana e em períodos noturnos,
a maioria dos inquiridos não tem conhecimento dos mesmos.
equiparando-se aos centros comerciais, a maioria defende que não
Ilustração 393. Conhecimento do programa Loja +.
acerca
da
abertura
das
lojas,
dos
centros
se deveria proceder a tais alterações. Ilustração 395. Abertura das lojas aos fins-de-semana e em períodos noturnos.
Ilustração 394. Conhecimento do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado.
209
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Não obstante, a quase totalidade dos comerciantes/empregados de
comércio inquiridos (94,1%) refere que a publicidade seria um meio
Ilustração 397. Desenvolvimento de um website próprio para divulgação do centro urbano/histórico.
adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.
Para além do referido, a maioria concorda totalmente com o desenvolvimento
de
um
website
dedicado
ao
centro
urbano/histórico (94,1%).
Também a associação de comerciantes do centro urbano/histórico, é Ilustração 396. Publicidade como meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.
considerada como uma mais-valia, defendida pela maioria dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos (55,9%). Ilustração 398. Associação de comerciantes do centro urbano/histórico.
210
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.1. Diagnóstico da área de intervenção Para
dinamizar
o
centro
urbano/histórico,
os
Ilustração 400. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.
comerciantes/empregados de comércio elegem a promoção de uma maior organização do comércio (45,7%) e a realização de iniciativas de animação sociocultural (45,7%) como as ações mais importantes a levar a cabo. Ilustração 399. Opções para dinamizar os centros urbanos/históricos.
Por último, no que respeita à divulgação dos eventos promovidos, 55,9% dos comerciantes/empregados de comércio classificam-na
como regular, seguindo-se a classificação de boa, com 23,5% das respostas. Ilustração 401. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.
Quando questionados acerca dos eventos produzidos, a maioria dos inquiridos classifica-os como regulares (55,9%) e bons (23,5%).
211
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.2. Avaliação e implementação de estratégias De acordo com as melhores práticas estudadas e com as
Promover a implementação de lojas de artesanato;
informações recolhidas, constata-se que poderão ser implementadas
Elevar a qualidade e regularidade dos eventos no centro
as seguintes estratégias para reabilitação do centro urbano/histórico de Nordeste, para que este se possa tornar mais dinâmico, principalmente, a nível comercial: Alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos, nomeadamente das 10 às 19 horas, sem interrupção;
urbano/histórico;
Apostar numa maior divulgação dos eventos realizados no centro urbano/histórico;
Dinamizar os espaços existentes (estabelecimentos comerciais, espaços exteriores e outros complementares) para que os
Abertura das lojas aos fins-de-semana;
consumidores possam apresentar mais motivos para se
Apostar numa maior publicitação do centro urbano/histórico,
deslocarem ao centro urbano/histórico;
nomeadamente através da diversificação de publicações/edições sobre o mesmo; Garantir uma maior organização do comércio; Apostar na realização de iniciativas de animação sociocultural; Promover a realização de concertos e espetáculos ao ar livre; Promover a disponibilização de cafés com musica ao vivo;
Diversificar a oferta de produtos/serviços existente, tendo por
base o rácio qualidade/preço; Melhorar a iluminação pública das principais artérias comerciais e dos jardins do centro urbano/histórico; Conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização de sinalética da identificação das lojas do centro urbano/histórico;
212
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.2. Avaliação e implementação de estratégias Conceção de website próprio para divulgação e promoção do
Incentivar os comerciantes/moradores para a conversão das
centro urbano/histórico, com o intuito de este adquirir uma
varandas dos edifícios numa sucessão de pequenos “jardins
posição de maior visibilidade, reputação e acessibilidade;
suspensos”, enriquecendo visual e ambientalmente o espaço
Dinamizar
a
associação
de
comerciantes
do
centro
público;
urbano/histórico no seio da Câmara do Comércio e Indústria de
Remodelação, beneficiação e aumento do mobiliário urbano;
Ponta Delgada;
Apostar na requalificação das zonas pedonais (mais e melhores
Apostar na formação teórico-prática em vitrinismo, com o intuito de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro
urbano/histórico;
Facilitar o estacionamento de bicicletas; Manter o centro urbano/histórico limpo e florido;
Apostar na formação de restauração local, por forma atrair mais consumidores, com uma oferta de qualidade; Promoção de
passeios);
eventos, como por exemplo “o dia
consumidor/comerciante
do
centro
urbano/histórico”
do com
descontos, ofertas e promoções especiais;
Aumentar a sinalética turística; Promover
o
melhoramento
dos
horários/frequências
de
transportes públicos das freguesias rurais para o centro
urbano/histórico;
Promoção de eventos em dias festivos, como por exemplo,
música, animação e atividades próprias das festividades;
213
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.2. Avaliação e implementação de estratégias Associar a revitalização do comércio tradicional à recuperação de
património e à reabilitação urbana, de modo a tornar o centro urbano/histórico mais atrativo, hospitaleiro e habitável. A forma mais imediata de revitalizar o comércio tradicional é fomentando
propiciadores de um reforço das vivências e sociabilidades
urbanas; Incentivar a localização e instalação de novos estabelecimentos de
alojamento turístico, orientados para segmentos de turistas
mais ocupação das habitações de proximidade e trazer mais
jovens/adultos, que trarão um efeito muito positivo à revitalização
“vida” ao centro urbano/histórico;
do centro urbano/histórico, contribuindo não só para a
Incentivar os comerciantes a apresentarem candidaturas ao
dinamização económica desta área, mas também para uma maior
Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos,
diversificação do seu “mix” social e cultural, com efeitos no
Loja + e ao Urbanismo Sustentável Integrado;
reforço das suas vivências e sociabilidades;
Associar os planos de reabilitação urbana ao eixo de Urbanismo Sustentável Integrado;
Intensificar a programação de atividades culturais e artísticas que, pelas suas características específicas, demonstrem um forte
Facilitar o processo burocrático e administrativo para a instalação
potencial de interação e capacidade de envolvimento de
de esplanadas de restauração e cafés e criação de incentivos
diferentes públicos, como residentes, trabalhadores, turistas e
específicos para o envolvimento e sensibilização de proprietários
visitantes do centro de urbano/histórico;
e empresários para as vantagens associadas à criação destes espaços ao ar livre. Ao apelarem ao encontro e à vivência conjunta num mesmo espaço público, são instrumentos
214
5.6. O CASO DE NORDESTE 5.6.2. Avaliação e implementação de estratégias Integrar sistematicamente os diversos valores arquitetónicos,
arqueológicos
e
urbanísticos
presentes
no
entidades públicas e privadas ligadas à valorização e proteção do
centro
património, entre outros), através da realização ou promoção
urbano/histórico, através do recurso a uma multiplicidade de
conjunta de programas de seminários e conferências dedicados a
instrumentos e suportes comunicacionais, como por exemplo a
estas temáticas.
criação de roteiros temáticos e turísticos; disponibilização on-line de conteúdos associados ao espaço, à sua História e aos seus mais
relevantes ativos – que, simultaneamente, contribuam para aumentar o reconhecimento público do centro urbano/histórico, da sua importância e singularidade, bem como permitir um fácil acesso a conteúdos informativos atualizados e de qualidade, especialmente
dedicados
aos
seus
valores
históricos
e
patrimoniais; e Fomentar ações locais de sensibilização sobre arquitetura e reabilitação, procurando promover o envolvimento de diversos parceiros setoriais (por exemplo, universidades e centros de investigação; entidades formadoras especializadas na área da
arquitetura,
reabilitação
urbana,
conservação e
restauro;
215
6. O CENTRO URBANO/HISTÓRICO DA ILHA DE SANTA MARIA
6.1. O CASO DE
VILA DO PORTO
216
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO Vila do Porto e o único concelho da ilha de Santa Maria, cujas
Ilustração 402. Delimitação do centro urbano/histórico de Vila do Porto.
principais características são a alegria das festas populares, a cozinha tradicional, o clima seco e as praias. O comércio do centro urbano/histórico de Vila do Porto é predominantemente caraterizado por estabelecimentos/negócios familiares e ainda muito assentes num comércio tradicional. Contudo, de forma dispersa e pontual, já se começa a observar a
introdução
de
ligeiras
alterações,
com
a
abertura
de
estabelecimentos mais modernos e com novos conceitos de negócio.
De acordo com a delimitação do centro urbano/histórico, as principais artérias comerciais são a Rua Dr. Luís Bettencourt, Rua Teófilo de Braga e Rua do Cotovelo. Por fim de realçar as instituições públicas presentes no centro urbano/histórico, tais como, a Junta de Freguesia, o Centro de Saúde, as Escolas Primária e Básica e Secundária, assim como diversas associações e coletividades de caráter social, cultural e desportivo.
Fonte: Câmara Municipal de Vila do Porto.
217
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Como parte integrante do estudo, procedeu-se ao levantamento de
espaços com atividade e disponíveis, para efeitos de comércio e/ou
Ilustração 405. Atividade outrora desenvolvida nos espaços fechados (disponíveis) no centro urbano/histórico.
serviços, no centro urbanos/histórico de Vila do Porto (anexo IX).
Ilustração 403. Espaços com atividades Ilustração 404. Atividade desenvolvida versus espaços disponíveis no centro nos espaços em funcionamento no urbano/histórico. centro urbano/histórico.
Por sua vez, dos estabelecimentos fechados, 83,3% estão afetos a
comércio e 16,7% a serviços. Do levantamento efetuado aos estabelecimentos fechados no centro
urbano/histórico de Vila do Porto, não nos é possível indicar se os Do
levantamento
efetuado,
verificou-se
que
94,5%
dos
estabelecimentos comerciais estão em atividade, dos quais 59,6% afetos a comércio, 25% a comércio e/ou serviços e 15,4% a serviços.
mesmos estão para venda ou arrendamento. Além disso, a pesquisa efetuada no Portalimo e nas imobiliárias indica-nos que, atualmente, não existem espaços comerciais disponíveis
para
compra
ou
arrendamento
no
urbano/histórico de Vila do Porto.
218
centro
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Tendo em consideração o objetivo do presente estudo, tornou-se
assunto em estudo. Para além dos consumidores, foram também
necessária
inquiridos 30 comerciantes/empregados de comércio do centro
a
comportamentos
observação e
e
atitudes
consequente dos
avaliação
dos
consumidores
e
urbano/histórico.
comerciantes/empregados de comércio face ao comércio no centro urbano/histórico de Vila do Porto.
Por fim, importa referir que o universo em questão, mais do que a população residente e os seus comerciantes/empregados de
O principal objetivo foi percecionar e perceber os hábitos de
comércio, abrange também os indivíduos cujos hábitos de consumo
consumo existentes e averiguar a imagem que os mesmos possuem
se localizam centro urbano/histórico de Vila do Porto.
do centro urbano/histórico de Vila do Porto e da oferta existente. Sendo as cidades espaços dinâmicos que interagem entre si, os consumidores que as frequentam não são necessariamente os seus
residentes, pelo que não é possível, à priori, traçar um perfil de consumidor com base nos dados da população residente.
Desta forma, foi retirada uma amostra de consumidores, a qual permite a definição de um intervalo de confiança de cerca de 90%, com uma margem de erro de cerca de 10%, possibilitando a obtenção de dados fiáveis para o fundamento e desenvolvimento do
219
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,
No que se refere à idade, destaca-se a presença de indivíduos com
foi elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas respostas
idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos (31,6%) e entre os
permitem definir o perfil dos consumidores inquiridos no concelho
45 e 54 anos (19,0%). Em menor relevo, surgem os indivíduos com
de Vila do Porto. Assim, dos consumidores inquiridos, 54,4% eram do
mais de 65 anos (5,1%).
sexo feminino e 32,9% do sexo masculino. Ilustração 408. Habilitações literárias dos inquiridos. Ilustração 406. Sexo dos inquiridos.
Ilustração 407. Idade dos inquiridos.
Em termos de habilitações literárias, verifica-se que mais da metade da amostra possui o ensino secundário (62,0%), seguindo-se o ensino básico com 25,3% e o ensino primário com 6,3% das respostas.
220
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção A situação profissional revela que a maioria dos inquiridos são
trabalhadores por conta de outrem (64,6%) e trabalhadores por
Ilustração 410. Número de elementos do agregado familiar dos inquiridos.
conta própria (17,7%). Ilustração 409. Situação laboral dos inquiridos.
Ilustração 411. Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos inquiridos.
O agregado familiar é diversificado, havendo, no entanto, predominância para os agregados familiares compostos por 4 elementos (30,4%) e para um rendimento mensal líquido inferior a 1.000 euros (60,8%).
221
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção No que respeita ao local de residência dos consumidores inquiridos
Especificamente, para os não residentes no concelho, o principal
no centro de Vila do Porto, constata-se que a maioria dos inquiridos
motivo para a deslocação ao centro urbano/histórico é o trabalho.
reside em Vila do Porto, seguindo-se a Ribeira Grande com 2,5% e, em último, Ponta Delgada com 1,3%. Apesar de 96,2% dos indivíduos residir em redor do centro urbano de Vila do Porto, a análise dos restantes é relevante para averiguar a capacidade que o centro
urbano/histórico de Vila do Porto tem para atrair consumidores.
Neste sentido, o fato dos indivíduos em questão se encontrarem
durante parte do dia no centro urbano/histórico de Vila do Porto, faz com que sejam consumidores na mesma. Ilustração 413. Motivo de deslocação (caso não seja residente no concelho).
Ilustração 412. Local de residência dos inquiridos.
222
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Numa segunda fase, tentou-se averiguar os hábitos e principais
No que respeita às opções do tipo de compras por estabelecimento,
motivações de consumo no centro urbano/histórico de Vila do Porto.
os consumidores elegem as lojas do centro urbano/histórico e os
Neste sentido, questionou-se os inquiridos acerca dos seus hábitos
centros comerciais para aquisição de brinquedos e lembranças
de consumo por tipologias comerciais. Importa referir que se
(28,0% e 26,3%, respetivamente) e produtos pessoais (26,8% e
permitiu a escolha de mais do que um estabelecimento comercial
36,8%, respetivamente).
por tipo de bem de consumo. Ilustração 414. Hábitos de consumo nas lojas do centro urbano/histórico.
Quanto aos supermercados, estes são preferidos para aquisição de Ilustração 415. Hábitos de consumo nos centros comerciais.
produtos alimentares/mercearia (42,7%) e produtos de higiene e limpeza (36,3%). Por fim, as lojas próximas de casa, marcadas por uma relação de maior proximidade entre o comerciante e o consumidor, são
escolhidas para aquisição de equipamentos para o lar (27,0%), Ilustração 416. Hábitos de consumo nos supermercados.
Ilustração 417. Hábitos de consumo nas lojas próximas de casa.
produtos alimentares/mercearia (23,6%) e produtos de higiene e limpeza (18,0%).
223
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Além disso, tentou-se entender a perceção dos consumidores para
Ilustração 419. Características associadas aos centros comerciais.
as diferentes tipologias comerciais. Assim, foram indicadas algumas características para que estes apontassem a(s) tipologia(s) que melhor se adequa(m). Ilustração 418. Características associadas às lojas do centro urbano/histórico.
Ilustração 420. Características associadas aos supermercados.
No entender dos consumidores, as principais características atribuídas às lojas do centro histórico são a História que as envolve (13,5%), a qualidade (11,4%) e o atendimento personalizado (11,1%).
Aos centros comerciais, associam fundamentalmente o preço (15,3%), a diversidade de produtos (12,9%) e os horários (12,1%). Por sua vez, para os supermercados é indicado o preço (12,9%) e os horários (12,2%), como principais características diferenciadoras.
224
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto às lojas próximas de casa, as principais características
Ilustração 422. Frequência de deslocação ao centro urbano/histórico.
atribuídas pelos consumidores são a confiança (15,3%), a facilidade de estacionamento (14,7%) e a poupança de tempo (12,4%). Ilustração 421. Características associadas às lojas próximas de casa.
Além disso, as deslocações ao centro urbano/histórico ocorrem principalmente durante o dia, em dias úteis (68,1%) e aos fins-desemana (18,1%).
Em termos de frequência, verifica-se que a maior parte dos
Ilustração 423. Altura em que ocorrem as deslocações ao centro urbano/histórico.
inquiridos (62,0%) frequenta todos os dias o centro urbano/histórico de Vila do Porto, 15,2% várias vezes por semana e 8,9% uma vez por semana.
225
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção As deslocações ao centro urbano/histórico são feitas essencialmente
Ilustração 425. Motivos da realização de compras no centro urbano/histórico.
com o intuito de fazer compras (39,0%) e ida a serviços públicos (19,9%). Seguem-se os motivos de passear (14,0%) e de ser o local de encontro com amigos (13,2%). Ilustração 424. Principais motivos de deslocação ao centro urbano/histórico.
Do
total
de
respostas
dadas
pelos
consumidores,
38,8%
selecionaram que a falta de estacionamento e 22,4% a falta de lojas de marca como os principais motivos para não fazerem compras no centro urbano/histórico. Ilustração 426. Motivos da não realização de compras no centro urbano/histórico.
Quanto
aos
motivos
para
ir
fazer
compras
ao
centro
urbano/histórico, a proximidade e localização (31,9%), a variedade de escolha (26,7%) e a qualidade do atendimento (18,1%) são os predicados que colhem mais respostas dos consumidores.
226
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Nas deslocações ao centro urbano/histórico a indicação vai no
sentido de serem feitas principalmente sozinho(a) (49,5%) e com a
Ilustração 428. Meio de transporte habitualmente utilizado para deslocação ao centro urbano/histórico.
família (35,2%).
Ilustração 427. Companhia na deslocação ao centro urbano/histórico.
Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos refere não concordar (78,5%). Ilustração 429. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.
Para além do referido, verifica-se que o meio de transporte
habitualmente utilizado pelos consumidores para deslocação ao centro urbano/histórico é o automóvel (87,3%).
227
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos das perceções retiradas aquando da visita às lojas do
Em termos de publicações/edições produzidas para o centro
centro
o
urbano/histórico, as que mais se encontram disponíveis para
atendimento é relativamente bom (50,6%) e que lhes foram
distribuição/venda junto dos consumidores são essencialmente
prestados todos os esclarecimentos solicitados (63,3%).
folhetos/desdobráveis (62,2%).
urbano/histórico,
os
consumidores
realçam
que
Ilustração 430. Classificação do atendimento nos locais visitados no centro urbano/histórico.
Ilustração 432. Publicações/edições sobre centro urbano/históricos disponíveis.
Ilustração 431. Prestação de todos os esclarecimentos necessários.
228
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de eventos produzidos no centro, estes são, na sua
Por fim, para incrementar a assiduidade dos consumidores no centro
maioria, classificados como regulares (41,8%) e bons (27,8%), sendo
urbano/histórico, estes elegem principalmente fatores relacionados
a sua divulgação classificada como boa (41,8%) e regular (36,7%).
com a disponibilização de espetáculos ao ar livre (19,3%), cafés com música ao vivo (16,7%) e maior incidência de lojas com marcas
Ilustração 433. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.
reconhecidas internacionalmente (13,0%). Ilustração 435. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.
Ilustração 434. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.
229
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Com o intuito de averiguar as características da amostra recolhida,
Relativamente à idade, verifica-se que os comerciantes/empregados
foi também elaborado um conjunto de questões iniciais, cujas
de comércio, na sua maioria, pertencem às faixas etárias dos 25 aos
respostas permitem definir o perfil dos comerciantes/empregados
34 anos (59,1%) e dos 35 a 44 anos (13,6%). Por sua vez, os
de comércio inquiridos no concelho de Vila do Porto. Assim, do total
inquiridos com mais de 55 anos representam 13,6% dos inquiridos.
de inquiridos, 50,0% eram do sexo feminino e 50,0% do sexo masculino.
Ilustração 438. Habilitações literárias dos inquiridos.
Ilustração 436. Sexo dos inquiridos.
Ilustração 437. Idade dos inquiridos.
No que se refere às habilitações literárias, constata-se que a maioria
dos comerciantes/empregados de comércio possui o ensino secundário (50,0%) e o ensino básico (27,3%).
230
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção A maioria dos inquiridos são colaboradores dos estabelecimentos
Ilustração 440. Início de atividade do estabelecimento.
comerciais do centro urbano/histórico. Ilustração 439. Situação dos inquiridos perante a empresa.
No que concerne à forma jurídica das referidas empresas, o destaque vai para empresários em nome individual – ENI (40,9%), sociedades Posteriormente, com o objetivo de melhor definir as características
dos estabelecimentos comerciais no concelho de Vila do Porto,
unipessoais (22,7%) e sociedades por quotas (22,7%). Ilustração 441. Forma jurídica.
elaborou-se outro conjunto de questões acerca das principais características do estabelecimento comercial. Verifica-se que a maioria das entidades que atualmente exploram cada um dos estabelecimentos iniciou atividade, no respetivo estabelecimento, a partir do ano 2001 (mais de 51%).
231
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção A principal atividade dos estabelecimentos em questão é o comércio,
Do total dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos, a
com 72,7% das respostas. Em menor destaque apresentam-se as
quase totalidade (86,4%) refere contar com menos de 10
atividades de alojamento, restauração e similares (22,7%) e os
trabalhadores na empresa onde trabalham ou são proprietários.
serviços (4,5%). Para além disso, praticamente todas as empresas locais têm sede registada no concelho de Vila do Porto (95,5%).
Ilustração 444. Número médio de trabalhadores em 2014.
Ilustração 442. Atividade principal do estabelecimento.
Ilustração 443. Sede da empresa.
232
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de volume de negócios, 36,4% dos inquiridos refere ter
sido inferior a 50.000 euros no ano de 2013. Por sua vez, 27,3%
Ilustração 446. Comparação, em termos homólogos, do volume de negócios de 2014 com 2013.
considera a empresa alcançou um resultado situado entre os 51.000 euros e os 100.000 euros e 13,6% refere que foi superior a 501.000 euros. Ilustração 445. Volume de negócios 2013.
Não obstante a situação anteriormente identificada, em termos de
previsão do volume de negócios para o futuro, a maioria das respostas aponta para um volume de negócios idêntico (50,0%) ou superior (27,3%). Ilustração 447. Previsão do volume de negócios para o futuro.
Além disso, quando comparado o ano de 2014, em termos homólogos, com 2013, 40,9% dos inquiridos refere que o volume de negócios registado em 2014 é inferior. Por outro lado, 22,7% refere
ser superior.
233
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto à conjuntura económica regional em 2014, relativamente a
Em termos da propriedade do estabelecimento, estes são, na sua
2013,
maioria, próprios (50,0%), em contraste com os estabelecimentos
na
perspetiva
da
empresa,
cerca
de
50%
dos
comerciantes/empregados de comércio considera que se manteve
arrendados (45,5%).
igual, enquanto que 31,8% dos inquiridos refere que esta foi pior ou muito pior.
Ilustração 449. Tipo de propriedade do estabelecimento.
Ilustração 448. Conjuntura económica regional 2014, relativamente a 2013, na perspetiva da empresa.
No caso de o estabelecimento ser arrendado, questionou-se os inquiridos acerca do valor da renda mensal e da relação entre o custo e a área do estabelecimento.
234
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Neste sentido, 58,3% dos inquiridos refere que a renda mensal do
Ilustração 451. Área total do estabelecimento.
estabelecimento é inferior a 500 euros, 16,7% refere ser entre 501 euros e 750 euros e 16,7% entre 751 euros e 1.000 euros. Ilustração 450. Renda mensal do estabelecimento.
Mais da metade dos comerciantes/empregados de comércio conclui
que a relação entre a área e o custo do estabelecimento é adequada (83,3%), enquanto 16,7% constata que não é.
Relativamente à área
do estabelecimento, a maioria dos
Ilustração 452. Relação adequada entre custo e área do estabelecimento.
comerciantes/empregados de comércio inquiridos responde ser superior a 301m2 (58,3%) e inferior a 100m2 (27,3%) .
235
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção De entre os vários problemas que os comerciantes/empregados de
Os comerciantes/empregados de comércio consideram que fazer
comércio se debatem no desenvolvimento da sua atividade, a falta
compras (48,4%), a ida serviços públicos (25,8%), ser um local de
de clientela (48,5%) e a falta de estacionamento (21,2%) foram as
encontro com amigos (9,7%) e a ida ao café (9,7%) são os principais
respostas mais frequentes.
motivos de fazem os consumidores deslocar-se ao centro urbano/histórico.
Ilustração 453. Problemas no desenvolvimento da atividade.
Ilustração 454. Motivos de deslocação dos consumidores ao centro urbano/histórico.
Após
identificação
das
principais
características
dos
estabelecimentos comerciais torna-se necessário analisar o comércio e o próprio centro urbano/histórico onde é desenvolvido, identificando os aspetos favoráveis e desfavoráveis existentes.
236
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Também na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, a
A falta de estacionamento (68,0%) e o encerramento das lojas à hora
proximidade de serviços públicos (26,3%), a proximidade e
de almoço (16,0%) são os aspetos mais referenciados como tendo
localização dos estabelecimentos face aos consumidores (26,3%) e a
impacto
qualidade do atendimento (21,1%) são os aspetos mais referidos que
urbano/histórico.
favorecem o comércio no centro urbano/histórico.
negativo
na
dinâmica
do
comércio
no
centro
Ilustração 456. Aspetos que afetam, pela negativa, o comércio no centro urbano/histórico.
Ilustração 455. Aspetos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.
237
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais
vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos refere não
Ilustração 458. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.
concordar (63,6%). Ilustração 457. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.
Na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, para fomentar a assiduidade de frequência do centro urbano/histórico, por parte dos consumidores, seria importante apostar em eventos de animação, essencialmente em cafés com música ao vivo (28,9%), espetáculos ao ar livre (21,1%), exposições (10,5%) e concertos
(10,5%).
238
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção No que se refere ao Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos
No que concerne a opinião dos comerciantes/empregados de
Centros Urbanos, designado por Loja +, e ao Subsistema de
comércio
Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado, constata-se que
urbanos/históricos, aos fins-de-semana e em períodos noturnos,
a maioria dos inquiridos não tem conhecimento dos mesmos.
equiparando-se aos centros comerciais, a maioria defende que não
Ilustração 459. Conhecimento do programa Loja +.
acerca
da
abertura
das
lojas,
dos
centros
se deveria proceder a tais alterações (72,7%). Ilustração 461. Abertura das lojas aos fins-de-semana e em períodos noturnos.
Ilustração 460. Conhecimento do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado.
Não obstante, a totalidade dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos refere que a publicidade seria um meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.
239
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Para além do referido, a maioria concorda totalmente com o
Também a associação de comerciantes do centro urbano/histórico, é
desenvolvimento
considerada como uma mais-valia, defendida pela maioria dos
de
um
website
dedicado
ao
centro
urbano/histórico (63,6%). Ilustração 462. Publicidade como meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.
comerciantes/empregados de comércio inquiridos (40,9%).
Ilustração 464. Associação de comerciantes do centro urbano/histórico.
Ilustração 463. Desenvolvimento de um website próprio para divulgação do centro urbano/histórico.
240
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Para
dinamizar
o
centro
urbano/histórico,
os
Ilustração 466. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.
comerciantes/empregados de comércio elegem a promoção de uma maior organização do comércio (31,3%) e a realização de iniciativas de animação sociocultural (31,3%) como as ações mais importantes a levar a cabo. Ilustração 465. Opções para dinamizar o centro urbano/históricos.
Por último, no que respeita à divulgação dos eventos promovidos, 36,4% dos comerciantes/empregados de comércio classificam-na
como regular, seguindo-se a classificação de insuficiente, com 31,8% das respostas. Ilustração 467. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.
Quando questionados acerca dos eventos produzidos, a maioria dos inquiridos classifica-os como regulares (54,5%). Por sua vez, constata-se que 27,3% não se pronunciou sobre a classificação dos
eventos (sem opinião).
241
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.2. Avaliação e implementação de estratégias De acordo com as melhores práticas estudadas e com as
Garantir uma maior organização do comércio;
informações recolhidas, constata-se que poderão ser implementadas
Apostar na realização de iniciativas de animação sociocultural;
as seguintes estratégias para reabilitação do centro urbano/histórico de Vila do Porto, para que este se possa tornar mais dinâmico,
internacionalmente;
principalmente, a nível comercial: Aumentar
e
simplificar
o
Promover a implementação de lojas com marcas reconhecidas
estacionamento
no
centro
Promover a realização de espetáculos ao ar livre e exposições
urbano/histórico, nomeadamente através de parquímetros na rua
Promover a disponibilização de cafés com música ao vivo;
principal, de modo a que os trabalhadores do comércio local não
Elevar a qualidade e regularidade dos eventos no centro
ocupem o estacionamento que deve ser promovido junto dos potenciais clientes; Alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos, nomeadamente das 10 às 19 horas, sem interrupção; Abertura das lojas aos fins-de-semana; Apostar numa maior publicitação do centro urbano/histórico, nomeadamente através da diversificação de publicações/edições
sobre o mesmo;
urbano/histórico; Apostar numa maior divulgação dos eventos realizados no centro urbano/histórico; Promoção do Forte de São Brás para promoção de eventos; Revitalizar a Praça do Concelho; Promover
o
melhoramento
dos
horários/frequências
de
transportes públicos das freguesias rurais para o centro urbano/histórico;
242
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.2. Avaliação e implementação de estratégias Remodelação, beneficiação e aumento do mobiliário urbano;
Apostar na requalificação das zonas pedonais (mais e melhores
Apostar na formação teórico-prática em vitrinismo, com o intuito de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro
urbano/histórico;
Melhorar a iluminação pública das principais artérias comerciais e
dos jardins do centro urbano/histórico;
Apostar na formação de restauração local, por forma atrair mais consumidores, com uma oferta de qualidade;
Criar mais zonas verdes;
Manter o centro urbano/histórico limpo e florido;
Incentivar os comerciantes/moradores para a conversão das varandas dos edifícios numa sucessão de pequenos “jardins suspensos”, enriquecendo visual e ambientalmente o espaço público;
Aumentar a sinalética turística;
Associar a revitalização do comércio tradicional à recuperação de património e à reabilitação urbana, de modo a tornar o centro urbano/histórico mais atrativo, hospitaleiro e habitável. A forma
Promoção de eventos, como por exemplo “o dia do consumidor/comerciante
passeios);
do
centro
urbano/histórico”
com
descontos, ofertas e promoções especiais; Promoção de eventos em dias festivos, como por exemplo, música, animação e atividades próprias das festividades;
mais imediata de revitalizar o comércio tradicional é fomentando mais ocupação das habitações de proximidade e trazer mais “vida” ao centro urbano/histórico; Associar os planos de reabilitação urbana ao eixo de Urbanismo Sustentável Integrado;
243
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.2. Avaliação e implementação de estratégias Incentivar os comerciantes a apresentarem candidaturas ao
Dinamizar os espaços existentes (estabelecimentos comerciais,
Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos,
espaços exteriores e outros complementares) para que os
Loja + e ao Urbanismo Sustentável Integrado;
consumidores possam apresentar mais motivos para se
Captar indústrias tecnológicas para criar mais emprego e, assim,
deslocarem ao centro urbano/histórico; Facilitar o processo burocrático e administrativo para a instalação
melhor promover o comércio; Conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização
de esplanadas de restauração e cafés e criação de incentivos
de sinalética da identificação das lojas do centro urbano/histórico;
específicos para o envolvimento e sensibilização de proprietários
Conceção de website próprio para divulgação e promoção do centro urbano/histórico, com o intuito de este adquirir uma posição de maior visibilidade, reputação e acessibilidade;
Dinamizar
a
associação
de
comerciantes
do
centro
Ponta Delgada; Diversificar a oferta de produtos/serviços existente, tendo por
Facilitar o estacionamento de bicicletas;
espaços ao ar livre. Ao apelarem ao encontro e à vivência conjunta num mesmo espaço público, são instrumentos propiciadores de um reforço das vivências e sociabilidades
urbano/histórico no seio da Câmara do Comércio e Indústria de
base o rácio qualidade/preço;
e empresários para as vantagens associadas à criação destes
urbanas; Intensificar a programação de atividades culturais e artísticas que,
pelas suas características específicas, demonstrem um forte potencial de interação e capacidade de envolvimento de diferentes públicos, como residentes, trabalhadores, turistas e visitantes do centro de urbano/histórico;
244
6.1. O CASO DE VILA DO PORTO 6.1.2. Avaliação e implementação de estratégias Incentivar a localização e instalação de novos estabelecimentos de
especialmente
alojamento turístico low cost, orientados para segmentos de
patrimoniais; e
turistas jovens/adultos, que trarão um efeito muito positivo à revitalização do centro urbano/histórico, contribuindo não só para
dedicados
aos
seus
valores
históricos
e
Fomentar ações locais de sensibilização sobre arquitetura e
reabilitação, procurando promover o envolvimento de diversos
a dinamização económica desta área, mas também para uma
parceiros setoriais (por exemplo, universidades e centros de
maior diversificação do seu “mix” social e cultural, com efeitos no
investigação; entidades formadoras especializadas na área da
reforço das suas vivências e sociabilidades;
arquitetura,
Integrar sistematicamente os diversos valores arquitetónicos, arqueológicos
e
urbanísticos
presentes
no
reabilitação
urbana,
conservação e
restauro;
entidades públicas e privadas ligadas à valorização e proteção do
centro
património, entre outros), através da realização ou promoção
urbano/histórico, através do recurso a uma multiplicidade de
conjunta de programas de seminários e conferências dedicados a
instrumentos e suportes comunicacionais, como por exemplo a
estas temáticas.
criação de roteiros temáticos e turísticos; disponibilização on-line de conteúdos associados ao espaço, à sua História e aos seus mais relevantes ativos – que, simultaneamente, contribuam para aumentar o reconhecimento público do centro urbano/histórico, da sua importância e singularidade, bem como permitir um fácil
acesso a conteúdos informativos atualizados e de qualidade,
245
7. OS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO
GRUPO ORIENTAL
246
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Finalmente, e no seguimento do explanado anteriormente, mostra-
com uma margem de erro de cerca de 10%, possibilitando a
-se relevante a apresentação de uma perspetiva agregada dos
obtenção de dados fiáveis para o fundamento e desenvolvimento do
comportamentos
e
assunto em estudo. Para além dos consumidores, de referir que
comerciantes/empregados de comércio face ao comércio nos
foram inquiridos no total 267 comerciantes/empregados de
centros urbanos/históricos do Grupo Oriental do arquipélago dos
comércio dos centros urbanos/históricos em estudo.
e
atitudes
dos
consumidores
Açores. Importa, mais uma vez, referir que o universo em questão, mais do Assim, o objetivo é percecionar e perceber os hábitos de consumo
que a população residente e os seus comerciantes/empregados de
existentes, a nível geral, e averiguar a imagem que os mesmos
comércio, abrange também os indivíduos cujos hábitos de consumo
possuem do centros urbanos/históricos do Grupo Oriental e da
se localizam nos centros urbanos/históricos do Grupo Oriental do
oferta existente.
arquipélago dos Açores.
Sendo as cidades e vilas espaços dinâmicos que interagem entre si, os consumidores que as frequentam não são necessariamente os seus residentes, pelo que não é possível, à priori, traçar um perfil de consumidor com base nos dados da população residente. Desta forma, foi retirada uma amostra total de consumidores que permitiu a definição de um intervalo de confiança de cerca de 90%,
247
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção De um modo geral, tentou-se averiguar os hábitos e principais
De um modo geral, no que respeita às opções do tipo de compras
motivações de consumo nos centro urbanos/históricos do Grupo
por estabelecimento, os consumidores elegem as lojas do centro
Oriental. Neste sentido, questionou-se os consumidores acerca dos
urbano/histórico e os centros comerciais para aquisição de produtos
seus hábitos de consumo por tipologias comerciais. Importa referir
pessoais (33,1% e 24,4%, respetivamente) e equipamentos para o lar
que se permitiu a escolha de mais do que um estabelecimento
(28,2% e 24,2%, respetivamente).
comercial por tipo de bem de consumo. Ilustração 468. Hábitos de consumo nas lojas do centro urbano/histórico.
Ilustração 469. Hábitos de consumo nos centros comerciais.
Quanto aos supermercados, estes são preferidos para aquisição de produtos alimentares/mercearia (44,9%) e produtos de higiene e limpeza (40,1%). Por fim, as lojas próximas de casa, marcadas por uma relação de maior proximidade entre o comerciante e o consumidor, são
escolhidas para aquisição de produtos alimentares/mercearia Ilustração 470. Hábitos de consumo nos supermercados.
Ilustração 471. Hábitos de consumo nas lojas próximas de casa.
(30,0%), produtos de higiene e limpeza (27,4%) e brinquedos e lembranças (15,7%).
248
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Além disso, tentou-se entender a perceção dos consumidores para
Ilustração 473. Características associadas aos centros comerciais.
as diferentes tipologias comerciais. Assim, foram indicadas algumas características para que estes apontassem a(s) tipologia(s) que melhor se adequa(m). Ilustração 472 . Características associadas às lojas do centro urbano/histórico.
Ilustração 474. Características associadas aos supermercados.
No entender dos consumidores, as principais características atribuídas às lojas do centro histórico são a História que as envolve (17,8%), o atendimento personalizado (12,9%) e o ponto de encontro
Aos centros comerciais, associam fundamentalmente os horários
e convívio com amigos e familiares (12,4%).
(12,1%) e a facilidade de estacionamento (11,9%). Por sua vez, para os supermercados é indicado o preço (14,6%) e a diversidade de produtos (13,4%), como principais características diferenciadoras.
249
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Quanto às lojas próximas de casa, as principais características
Ilustração 476. Frequência de deslocação ao centro urbano/histórico.
atribuídas pelos consumidores são a poupança de tempo (17,9%), a confiança (16,7%) e o convívio com amigos/familiares (14,6%). Ilustração 475. Características associadas às lojas próximas de casa.
Além disso, as deslocações ao centro urbano/histórico ocorrem
principalmente durante o dia, em dias úteis (66,0%) e aos fins-de-semana (26,2%).
Em termos de frequência, verifica-se que a maior parte dos
Ilustração 477. Altura em que ocorrem as deslocações ao centro urbano/histórico.
inquiridos frequenta todos os dias (56,0%) e várias vezes por semana (23,5%) os centros urbanos/históricos do Grupo Oriental.
250
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção As deslocações ao centro urbano/histórico são feitas essencialmente
Ilustração 479. Motivos da realização de compras no centro urbano/histórico.
com o intuito de passear (21,8%) e de fazer compras (21,2%). Seguem-se os motivos de ida a serviços públicos (20,5%), de ida ao café (18,1%) e de ser o local de encontro com amigos (15,7%). Ilustração 478. Principais motivos de deslocação ao centro urbano/histórico.
Do
total
de
respostas
dadas
pelos
consumidores,
26,3%
selecionaram que a falta de estacionamento e 23,7% o encerramento das lojas à hora de almoço como os principais motivos para não fazerem compras no centro urbano/histórico. Ilustração 480. Motivos da não realização de compras no centro urbano/histórico.
Quanto
aos
motivos
urbano/histórico,
a
para
ir
proximidade
fazer e
compras
localização
ao
centro
(45,3%),
a
possibilidade de aliar as compras ao lazer (20,6%) e a qualidade do atendimento (14,3%) são os predicados que colhem mais respostas
dos consumidores.
251
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Quando questionados acerca do fecho total do trânsito das principais
Em termos das perceções retiradas aquando da visita às lojas do
vias no centro urbano/histórico, a maioria dos inquiridos refere não
centro
concordar (76,7%).
atendimento é, na sua generalidade, bom (58,6%).
Ilustração 481. Concordância com o fecho total do trânsito das principais vias no centro urbano/histórico.
urbano/histórico,
os
consumidores
realçam
que
Ilustração 482. Classificação do atendimento nos locais visitados no centro urbano/histórico.
252
o
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Em termos de eventos produzidos no centro, estes são, na sua
Por fim, para incrementar a assiduidade dos consumidores no centro
maioria, classificados como regulares (47,7%) e bons (29,8%), sendo
urbano/histórico, estes elegem principalmente fatores relacionados
a sua divulgação classificada como regular (43,4%).
com a disponibilização de cafés com música ao vivo (17,2%), espetáculos ao ar livre (16,2%), realização de concertos (14,5%) e
. Ilustração 483. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.
maior
incidência
de
lojas
com
marcas
reconhecidas
internacionalmente (12,3%). Ilustração 485. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.
Ilustração 484. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.
253
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Os comerciantes/empregados de comércio consideram que a ida a
Também na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, a
serviços públicos (26,2%), fazer compras (21,4%), a ida ao café
proximidade
(18,4%) e passear (17,2%) são os principais motivos que fazem os
consumidores (32,9%) e a proximidade de serviços públicos (29,6%)
consumidores deslocarem-se ao centro urbano/histórico.
são os aspetos mais referidos que favorecem o comércio no centro
e
localização
dos
estabelecimentos
face
aos
urbano/histórico. Ilustração 486. Motivos de deslocação dos consumidores ao centro urbano/histórico. Ilustração 487. Aspetos que favorecem o comércio no centro urbano/histórico.
254
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção A falta de estacionamento (37,8%) e o encerramento das lojas à hora
Na opinião dos comerciantes/empregados de comércio, para
de almoço (14,9%) são os aspetos mais referenciados como tendo
fomentar a assiduidade de frequência do centro urbano/histórico,
impacto
por parte dos consumidores, seria importante apostar em eventos
negativo
na
dinâmica
do
comércio
no
centro
urbano/histórico.
de animação, com as respostas a concentrarem-se à volta dos concertos (16,8%), espetáculos ao ar livre (16,7%) e cafés com
Ilustração 488. Aspetos que afetam, pela negativa, o comércio no centro urbano/histórico.
música ao vivo (15,5%). Ilustração 489. Fatores/eventos que influenciariam a frequência assídua do centro urbano/histórico.
255
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção No que se refere ao Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos
No que concerne a opinião dos comerciantes/empregados de
Centros Urbanos, designado por Loja +, e ao Subsistema de
comércio
Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado, constata-se que
urbanos/históricos, aos fins-de-semana e em períodos noturnos,
a maioria dos inquiridos não tem conhecimento dos mesmos.
equiparando-se aos centros comerciais, a maioria defende que não
Ilustração 490. Conhecimento do programa Loja +.
acerca
da
abertura
das
lojas,
dos
centros
se deveria proceder a tais alterações (67,4%). Ilustração 492. Abertura das lojas aos fins-de-semana e em períodos noturnos.
Ilustração 491. Conhecimento do Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado.
Não obstante, a quase totalidade dos comerciantes/empregados de comércio inquiridos (95,9%) refere que a publicidade seria um meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.
256
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Para além do referido, a maioria concorda totalmente com o
Também a associação de comerciantes do centro urbano/histórico, é
desenvolvimento
considerada como uma mais-valia, defendida pela maioria dos
de
um
website
dedicado
ao
centro
urbano/histórico (76,0%). Ilustração 493. Publicidade como meio adequado para divulgar os centros urbanos/históricos.
comerciantes/empregados de comércio inquiridos (62,2%). Ilustração 495. Associação de comerciantes do centro urbano/histórico.
Ilustração 494. Desenvolvimento de um website próprio para divulgação do centro urbano/histórico.
257
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.1. Diagnóstico da área de intervenção Para dinamizar o centro urbano/histórico, os comerciantes/
Ilustração 497. Classificação dos eventos produzidos no centro urbano/histórico.
empregados de comércio elegem a promoção de uma maior organização do comércio (36,8%) e a realização de iniciativas de animação sociocultural (35,4%) como as ações mais importantes a levar a cabo. Ilustração 496. Opções para dinamizar os centros urbanos/históricos.
Por último, no que respeita à divulgação dos eventos promovidos, 39,0% dos comerciantes/empregados de comércio classificam-na
como regular, seguindo-se a classificação de boa, com 29,2% das respostas. Ilustração 498. Classificação da divulgação de eventos promovidos no centro urbano/histórico.
Quando questionados acerca dos eventos produzidos, a maioria dos inquiridos classifica-os como regulares (48,3%) e bons (23,2%).
258
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.2. Avaliação e implementação de estratégias De acordo com as melhores práticas estudadas e com as informações recolhidas, constata-se que poderão ser implementadas
as seguintes estratégias, a nível geral, para reabilitação dos centros urbanos/históricos do Grupo Oriental do arquipélago dos Açores,
Aposta
na
formação
teórico-prática
em
vitrinismo, com o intuito de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro urbano/histórico;
para que este se possam tornar mais dinâmicos: Conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização da sinalética de identificação
das
lojas
do
Aposta na formação de restauração local, por forma atrair mais consumidores, com uma oferta de qualidade;
centro
urbano/histórico;
Promoção de eventos, como por exemplo “o
Conceção de website próprio para divulgação
dia do consumidor/comerciante do centro
e promoção do centro urbano/histórico, com
urbano/histórico” com descontos, ofertas e
o intuito de este adquirir uma posição de
promoções especiais;
maior visibilidade, reputação e acessibilidade; Dinamizar a associação de comerciantes do centro urbano/histórico no seio da Câmara do
Promoção de eventos em dias festivos, como
por exemplo, música, animação e atividades próprias das festividades;
Comércio e Indústria de Ponta Delgada;
259
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.2. Avaliação e implementação de estratégias Alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos, nomeadamente das 10
Facilitar o estacionamento de bicicletas;
às 19 horas, sem interrupção;
Abertura das lojas aos fins-de-semana;
Melhorar a iluminação pública das principais artérias comerciais e dos jardins do centro urbano/histórico;
Remodelação, beneficiação e aumento do
Promover
o
melhoramento
dos
horários/frequências de transportes públicos
mobiliário urbano;
das
freguesias
rurais
para
o
centro
urbano/histórico; Realização de concertos e espetáculos ao ar
livre;
Aposta na requalificação das zonas pedonais (mais e melhores passeios);
Elevar a qualidade/regularidade, bem como a divulgação
dos
eventos
no
centro
urbano/histórico;
260
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.2. Avaliação e implementação de estratégias Aumentar a sinalética turística;
Diversificar a oferta de produtos/serviços existente,
tendo
por
base
o
rácio
qualidade/preço;
Criar mais zonas verdes;
Aumentar e simplificar o estacionamento no centro urbano/histórico;
Manter o centro urbano/histórico limpo e florido;
Incentivar os comerciantes/moradores para a
Melhorar
a
segurança
no
centro
urbano/histórico;
Garantir uma maior organização do comércio;
conversão das varandas dos edifícios numa sucessão de pequenos “jardins suspensos”, enriquecendo visual e ambientalmente o espaço público;
261
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.2. Avaliação e implementação de estratégias Apostar numa maior publicitação do centro urbano/histórico, nomeadamente através da diversificação de publicações/edições sobre o
mesmo; Promover a implementação de lojas com marcas reconhecidas internacionalmente;
Associar a revitalização do comércio tradicional à recuperação de património e à reabilitação urbana, de modo a tornar o centro
urbano/histórico mais atrativo, hospitaleiro e habitável. A forma mais imediata de revitalizar o comércio tradicional é fomentando mais ocupação das habitações de proximidade e trazer mais “vida” ao centro urbano/histórico; Incentivar os comerciantes a apresentarem candidaturas ao
Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos, Loja + e ao Urbanismo Sustentável Integrado; Apostar na realização de iniciativas de animação sociocultural;
Associar os planos de reabilitação urbana ao eixo de urbanismo sustentável integrado; Captar indústrias tecnológicas para criar mais emprego e, assim,
Dinamizar os espaços existentes (estabelecimentos comerciais,
melhor promover o comércio;
espaços exteriores e outros complementares) para que os consumidores possam apresentar mais motivos para se deslocarem ao centro urbano/histórico;
262
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.2. Avaliação e implementação de estratégias Incentivar a localização e instalação de novos estabelecimentos de
Intensificar a programação de atividades culturais e artísticas que,
alojamento turístico low cost, orientados para segmentos de
pelas suas características específicas, demonstrem um forte
turistas jovens/adultos, que trarão um efeito muito positivo à
potencial de interação e capacidade de envolvimento de
revitalização do centro urbano/histórico, contribuindo não só para
diferentes públicos, como residentes, trabalhadores, turistas e
a dinamização económica desta área, mas também para uma
visitantes do centro de urbano/histórico;
maior diversificação do seu “mix” social e cultural, com efeitos no
reforço das suas vivências e sociabilidades;
Integrar sistematicamente os diversos valores arquitetónicos, arqueológicos
e
urbanísticos
presentes
no
centro
Facilitar o processo burocrático e administrativo para a instalação
urbano/histórico, através do recurso a uma multiplicidade de
de esplanadas de restauração e cafés e criação de incentivos
instrumentos e suportes comunicacionais, como por exemplo a
específicos para o envolvimento e sensibilização de proprietários
criação de roteiros temáticos e turísticos; disponibilização on-line
e empresários para as vantagens associadas à criação destes
de conteúdos associados ao espaço, à sua História e aos seus mais
espaços ao ar livre. Ao apelarem ao encontro e à vivência
relevantes ativos – que, simultaneamente, contribuam para
conjunta num mesmo espaço público, são instrumentos
aumentar o reconhecimento público do centro urbano/histórico,
propiciadores de um reforço das vivências e sociabilidades
da sua importância e singularidade, bem como permitir um fácil
urbanas;
acesso a conteúdos informativos atualizados e de qualidade, especialmente
dedicados
aos
seus
valores
históricos
patrimoniais; e
263
e
7.1. PERSPETIVA AGREGADA DOS CENTROS URBANOS/HISTÓRICOS DO GRUPO ORIENTAL 7.1.2. Avaliação e implementação de estratégias Fomentar ações locais de sensibilização sobre arquitetura e
reabilitação, procurando promover o envolvimento de diversos parceiros setoriais (por exemplo, universidades e centros de investigação; entidades formadoras especializadas na área da arquitetura,
reabilitação
urbana,
conservação e
restauro;
entidades públicas e privadas ligadas à valorização e proteção do
património, entre outros), através da realização ou promoção conjunta de programas de seminários e conferências dedicados a estas temáticas.
264
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Como foi referido ao longo do estudo, o comércio, para além da sua
De um modo geral, as principais estratégias prendem-se com a
importância em termos de atividade económica, assume também
conceção da “marca centro histórico” e posterior uniformização de
um papel importante no campo social, cultural e urbanístico, sendo,
sinalética de identificação das lojas do centro urbano/histórico;
por isso, um dos pilares para o desenvolvimento e consolidação da
dinamização
estratégia do centro urbano/histórico onde se insere.
urbano/histórico no seio da Câmara do Comércio e Indústria de
A intervenção para a modernização e revitalização da atividade comercial nos centros urbanos/históricos não pode ser analisada
como algo isolado. A referida intervenção não deverá ser entendida como mera atuação
caso-a-caso sobre cada uma das lojas, mas pelo contrário, deverá ser definida uma estratégia comum que envolva a atividade.
da
associação
de
comerciantes
do
centro
Ponta Delgada; aposta na formação teórico-prática em vitrinismo, com o intuito de dar maior visibilidade aos estabelecimentos do centro urbano/histórico; alargamento do horário de funcionamento dos estabelecimentos, nomeadamente das 10 às 19 horas, sem interrupção; e abertura das lojas aos fins-de-semana. Acredita-se, assim, que com a implementação das estratégias definidas, os centros urbanos/históricos do Grupo Oriental do
Neste sentido, o projeto de cooperação transnacional para o
arquipélago dos Açores possam atrair novos consumidores, graças à
comércio, que envolve os centros urbanos/históricos das ilhas de São
sua maior visibilidade, reputação e acessibilidade.
Miguel e de Santa Maria, permitiu-nos, através da identificação das principais lacunas existentes, definir oportunidades e estratégias de negócio para revitalização de cada centro urbano/histórico.
265
9. BIBLIOGRAFIA BARRETA, J. (2012). Comércio de proximidade e regeneração urbana. Confederação Empresarial de Portugal. DUARTE, A. (2012). O “Património” enquanto ferramenta de desenvolvimento o caso de dois Municípios Portugueses. Universidade do Porto, Faculdade de Letras. Estatísticas do Comércio 2013 (2014). Instituto Nacional de Estatística, I.P., Lisboa. FERREIRA, M. (2013). A implementação do PROCOM e a competitividade de cidades periféricas – o caso de Vila Real.
FERREIRA, N. (2011). Turismo: Uma oportunidade para Óbidos. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.
MUNICÍPIO DE BRAGA (2011). Programa Estratégico de Reabilitação Urbana do Centro Histórico de Braga . MUNICÍPIO DE VISEU (2014). Estratégia de Revitalização do Centro Histórico de Viseu. Viseu. SILVA, D. Comércio/questões sociais na cidade de Guimarães. UNIÃO DE ASSOCIAÇÕES DO COMÉRCIO E SERVIÇOS (2005). Estudo do Comércio de Lisboa. Programa de Apoio à Revitalização das Lojas nos Centros Urbanos – Loja + (Resolução do Conselho do Governo n.º 88/2013).
Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial – Competir + (Decreto Legislativo Regional n.º 12/2014/A). Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável Integrado (Decreto Regulamentar Regional n.º 18/2014/A).
266
10. ANEXOS
Anexo I. Modelo de inquérito aos consumidores (adaptado a cada centro urbano/histórico) Anexo II. Modelo de inquérito aos comerciantes (adaptado a cada centro urbano/histórico)
Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Anexo V. Centro urbano/histórico de Lagoa (listagem estabelecimentos)
Anexo VI. Centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo (listagem estabelecimentos) Anexo VII. Centro urbano/histórico da Povoação (listagem estabelecimentos) Anexo VII. Centro urbano/histórico de Nordeste (listagem estabelecimentos) Anexo IX. Centro urbano/histórico de Vila do Porto (listagem estabelecimentos)
267
10. ANEXOS Por outroAnexo lado, I.
Modelo de inqu茅rito aos consumidores (adaptado a cada centro urbano/hist贸rico)
268
10. ANEXOS Por outroAnexo lado, I.
Modelo de inqu茅rito aos consumidores (adaptado a cada centro urbano/hist贸rico)
269
10. ANEXOS Por outroAnexo lado, I.
Modelo de inqu茅rito aos consumidores (adaptado a cada centro urbano/hist贸rico)
270
10. ANEXOS Por outroAnexo lado, II. Modelo de inqu茅rito
aos comerciantes (adaptado a cada centro urbano/hist贸rico)
271
10. ANEXOS Por outroAnexo lado, II. Modelo de inqu茅rito
aos comerciantes (adaptado a cada centro urbano/hist贸rico)
272
10. ANEXOS Por outroAnexo lado, II. Modelo de inqu茅rito
aos comerciantes (adaptado a cada centro urbano/hist贸rico)
273
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Avenida Infante D. Henrique
49
A Vinha
Comércio
Aberto
Avenida Infante D. Henrique
55
Agência de Viagens Abreu
Serviços
Aberto
Banco BIC
Serviços
Aberto
Banco BPI
Serviços
Aberto
Barclays
Serviços
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Avenida Infante D. Henrique Avenida Infante D. Henrique
107
Avenida Infante D. Henrique
33-r/c
Avenida Infante D. Henrique
71-pt214/5 Centro Comercial Sol*Mar
Avenida Infante D. Henrique
Chinês
Comércio
Aberto
Avenida Infante D. Henrique
Chinês (antiga Feira do Livro)
Comércio
Aberto
Contaçoreana
Serviços
Aberto
Dassenta
Comércio
Aberto
GeoFun (quiosque - Lagarta)
Comércio/serviços
Aberto
Avenida Infante D. Henrique
3
Avenida Infante D. Henrique
110
Avenida Infante D. Henrique Avenida Infante D. Henrique
103
Hotel Gaivota
Comércio/serviços
Aberto
Avenida Infante D. Henrique
45
J. H. Ornelas
Comércio/serviços
Aberto
Avenida Infante D. Henrique
97
Maviripa
Comércio
Aberto
Avenida Infante D. Henrique
6,2º/3º
Mecalque
Serviços
Aberto
Avenida Infante D. Henrique
2,6
Mercado do Peixe
Comércio
Aberto
Avenida Infante D. Henrique
25
Montepio
Serviços
Aberto
Avenida Infante D. Henrique
13
Peter Café Sport
Comércio
Aberto
Posto de Turismo
Serviços
Aberto
Avenida Infante D. Henrique Avenida Infante D. Henrique
109
Rent-a-Car Micauto
Serviços
Aberto
Avenida Infante D. Henrique
103
Restaurante Chinês
Serviços
Aberto
Avenida Infante D. Henrique
14
Restaurante o Roberto
Comércio
Aberto
Avenida Infante D. Henrique
55
Sata
Serviços
Aberto
Observações
274
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Avenida Infante D. Henrique
45
Skoda
Comércio
Aberto
Avenida Infante D. Henrique
45
Volksvagen
Comércio
Aberto
Avenida Infante D. Henrique
111
Ydentik Ponta Delgada- Perfumaria bar concept
Comércio
Aberto
Armazém Melo Abreu
Comércio
Aberto
Avenida Roberto Ives Avenida Roberto Ives
10
Cervejaria Melo Abreu
Comércio
Aberto
Campo de São Francisco
1,3
Escola de Condução Ilha Verde
Serviços
Aberto
Campo de São Francisco
19
Ilha Verde Rent-a-Car
Serviços
Aberto
Jardim Padre Sena de Freitas
Agência de Viagens Francisco Martins
Serviços
Aberto
Jardim Padre Sena de Freitas
Palm Terrace Café
Comércio
Aberto
Largo 2 de Março
7C
Antiga Óptica Couto
Comércio
Fechado
Largo 2 de Março
25
Café Snack-bar O Figueiredo
Comércio
Aberto
Largo 2 de Março
Casa Rocha
Comércio
Fechado
Largo 2 de Março
Coriscos e Alegres
Comércio/serviços
Aberto
Largo 2 de Março
8
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Largo 2 de Março
10
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Largo 2 de Março
65
Espaço em obras
Comércio/serviços
Fechado
Largo 2 de Março
77
Farmácia Garcia
Comércio
Aberto
Largo 2 de Março
53
Habimax
Serviços
Aberto
Largo 2 de Março
71,2º
Hermano Varão Solicitador
Serviços
Aberto
Largo 2 de Março
Loja Bei Jing
Comércio
Aberto
Largo 2 de Março
Lusitania Seguros
Serviços
Aberto
NECA - Nova Empresa de Contabilidade Administração
Serviços
Aberto
A Central dos Móveis
Comércio
Aberto
Largo 2 de Março Largo Correio dos Açores
71,1º 51
Observações
Arrendar
275
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Largo Correio dos Açores
Estabelecimento
Tipo
Estado
Loja de vestuário chinês
Comércio
Aberto
Serviços
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Largo da Matriz
45,52
Açoreana Seguros
Largo da Matriz
68,69
Antigo espaço das Viagens Abreu
Largo da Matriz
42,43
Banif
Serviços
Aberto
Largo da Matriz
53
Bureau de Turismo
Comércio
Aberto
Largo da Matriz
62
Café Mascote
Comércio
Aberto
Largo da Matriz
12
Cafetaria Gelataria Central
Comércio
Aberto
Largo da Matriz
35
Caixa de Crédito Agrícola
Serviços
Aberto
Largo da Matriz
65,66
Cervejaria Portas da Cidade
Comércio
Aberto
Clube Micaelense
Comércio
Aberto
Foto Matriz
Comércio
Aberto
Largo da Matriz
Jardim Campo
Comércio
Aberto
Largo da Matriz
Luz do Sol Shop
Comércio
Aberto
MultiÓpticas
Comércio/serviços
Aberto
Largo da Matriz Largo da Matriz
36
Largo da Matriz
57,59
Largo da Matriz
39
Oculista Mendonça
Comércio/serviços
Aberto
Largo da Matriz
24
Ourivesaria Correa Picanço
Comércio/serviços
Aberto
Largo da Matriz
16
Restaurante Barcarola
Comércio
Aberto
Retrosaria Matriz
Comércio
Aberto
Largo da Matriz Largo da Matriz
25
SQWEAR
Comércio
Aberto
Largo da Matriz
64
Tabacaria Mascote
Comércio
Aberto
Largo da Matriz
Xandi Artesanato
Comércio
Aberto
Largo Dr. Manuel Carreiro
Talho e churrascaria
Comércio
Aberto
Academia das Expressões
Serviços
Aberto
Largo Vasco Bensaúde
6,2ºD
Observações
276
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Largo Vasco Bensaúde
31
Antigo Citek Bar
Largo Vasco Bensaúde
10
Burger Ranch
Largo Vasco Bensaúde
8
Largo Vasco Bensaúde
22,26
Largo Vasco Bensaúde
Estabelecimento
Tipo
Estado
Comércio/serviços
Fechado
Comércio
Aberto
Casa dos Óculos de Domingos Vieira
Comércio/serviços
Aberto
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Loja de vestuário chinês
Comércio
Aberto
Largo Vasco Bensaúde
30,32
Londrina
Comércio
Aberto
Largo Vasco Bensaúde
37
Movicasa
Comércio
Aberto
Oculista
Comércio
Aberto
Super Poupadinha
Comércio
Aberto
Serviços
Aberto
Largo Vasco Bensaúde Largo Vasco Bensaúde
41
Praça 5 de Outubro
12,2ºE
AtlantiPRO
Praça 5 de Outubro
12,2ºD
Elsif
Comércio/serviços
Aberto
Praça do Município
BPI
Serviços
Aberto
Praça do Município
Caixa Geral de Depósitos
Serviços
Aberto
Praça Gonçalo Velho
11
BPI
Serviços
Aberto
Praça Gonçalo Velho
33
Millennium BCP
Serviços
Aberto
Praça Gonçalo Velho Cabral
Santander Totta
Serviços
Aberto
Praça Vasco da Gama
PT Comunicações
Comércio/serviços
Aberto
Rua 6 de Junho
18
Stal Concept
Comércio
Aberto
Rua Açoreano Oriental
27
Antiga Pink Glamour
Comércio
Fechado
Rua Açoreano Oriental
23
Bar Restaurante Aliança
Comércio
Aberto
Casa de Belém - Grupo WOP
Serviços
Aberto
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Espaço encerrado para obras
Comércio/serviços
Fechado
Rua Açoreano Oriental Rua Açoreano Oriental Rua Açoreano Oriental
33
Observações
Arrendar
277
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Rua Açoreano Oriental
Estabelecimento
Tipo
Estado
Loja de ferragens
Comércio
Aberto
Tabacaria Autonomista
Comércio
Aberto
Rua Açoreano Oriental
15,17
Rua Açoriano Oriental
4
Avlis
Comércio
Aberto
Rua Açoriano Oriental
28
Boca Doce
Comércio
Aberto
Rua Açoriano Oriental
30
Cemitral - Centro médico de medicina do trabalho
Serviços
Aberto
Escritório de advogados
Serviços
Aberto
Farmácia Pacheco de Medeiros
Comércio
Aberto
Loja comercial EDA
Comércio
Aberto
Rua Açoriano Oriental Rua Açoriano Oriental
12
Rua Açoriano Oriental Rua Açoriano Oriental
20
Restaurante Nacional
Comércio
Aberto
Rua Açoriano Oriental
34
Robbialac
Comércio
Aberto
Rua Açoriano Oriental
38
Super Poupadinha
Comércio
Aberto
Rua António Joaquim Nunes da Silva
34
Antiga loja Singer
Comércio/serviços
Fechado
Rua António Joaquim Nunes da Silva
43,47
Antiga Moviflor
Comércio/serviços
Fechado
Rua António Joaquim Nunes da Silva
5
Antigo supermercado
Comércio
Fechado
Rua António Joaquim Nunes da Silva
55A
Bicycles and Motos Rental
Comércio
Aberto
Rua António Joaquim Nunes da Silva
28
Carpintaria
Comércio
Aberto
Rua António Joaquim Nunes da Silva
16
Centro de Cópias NonaCópia
Comércio
Aberto
Rua António Joaquim Nunes da Silva
15,17
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Fibras Capilares
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Comércio
Aberto
Rua António Joaquim Nunes da Silva Rua António Joaquim Nunes da Silva
55
Full Services (FS) Group
Rua António Joaquim Nunes da Silva
9
HC Bar & Lounge
Rua António Joaquim Nunes da Silva
55
HDG Azores - Publicidade e Comunicação
Rua António Joaquim Nunes da Silva
Loja de Vinhos
Observações
278
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua Rua António Joaquim Nunes da Silva
Nº 53
Rua António Joaquim Nunes da Silva
Estabelecimento
Tipo
Estado
Real Living
Comércio
Aberto
Restaurante bar Regresso à Conversa
Comércio
Aberto
Snack-bar O Patanisca
Comércio
Aberto
Rua António Joaquim Nunes da Silva
21
Rua António Joaquim Nunes da Silva
2,10
Só Vestir
Comércio
Aberto
Rua António Joaquim Nunes da Silva
12,2º
SOCONTAÇOR - Sociedade de Contabilidade dos Açores
Serviços
Aberto
Rua António Joaquim Nunes da Silva
37
Tipografia Insular
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Armazém Soares
Comércio
Aberto
Rua António José d'Almeida
Antiga Fatal
Rua António José d'Almeida
11,13
Rua António José d'Almeida
36
Bijou Brigitte
Comércio
Aberto
Rua António José d'Almeida
33,41A
Casa Batista
Comércio
Aberto
Rua António José d'Almeida
17
Casa das Noivas
Comércio
Aberto
Rua António José d'Almeida
44
Dr. Hermano Lima - Otorrinolaringologia
Serviços
Aberto
Rua António José d'Almeida
44,2º
Gabinete de Estética Isabel Machado
Comércio/serviços
Aberto
Rua António José d'Almeida
19,23
Jennyfer
Comércio
Aberto
Libolã - Linhas, Bordados e Lãs
Comércio
Aberto
Loja D'Eles
Comércio
Aberto
Louvre Michaelense
Comércio
Aberto
Mondo Bambino
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Rua António José d'Almeida Rua António José d'Almeida
4A
Rua António José d'Almeida Rua António José d'Almeida
40A
Rua António José d'Almeida
45
Ópticália Alberto Oculista
Rua António José d'Almeida
29
Ourivesaria Rubi
Comércio
Fechado
Rua António José d'Almeida
40
Ouro Valente
Comércio
Aberto
Rua António José d'Almeida
10
Softmore - Software, Mobiliário e Registadoras
Comércio
Aberto
Rua António José d'Almeida
12
Tally Weijl
Comércio
Aberto
Observações
279
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Rua António José d'Almeida
3,9
Trianon
Comércio
Aberto
Rua António José d'Almeida
32
Triumph
Comércio
Aberto
Rua António José d'Almeida
18,18A
Zimodas
Comércio
Aberto
Rua Caetano de Andrade Albuquerque
10
FURMAT
Comércio
Aberto
Rua Caetano de Andrade e Albuquerque
4A
CBK Açores
Serviços
Aberto
Rua Caetano de Andrade e Albuquerque
10
Furnas & Cia
Comércio
Aberto
Rua Caetano de Andrade e Albuquerque
14
Pizzaria Donatello
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Bela's Shop
Comércio
Aberto
Centro Litúrgico São Paulo
Comércio
Aberto
Rua Carvalho Araújo
Antigo Consulado Honorário da Grécia
Rua Carvalho Araújo
32
Rua Carvalho Araújo
21,23
Rua Carvalho Araújo
13
Dr. Sampaio
Serviços
Aberto
Rua Carvalho Araújo
71
E-formance - Cursos de Informática
Serviços
Fechado
Rua Carvalho Araújo
43
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rua Carvalho Araújo
78
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Espaço comercial (em frente à Prograv)
Comércio/serviços
Fechado
Rua Carvalho Araújo Rua Carvalho Araújo
26
Espaço comercial vazio
Comércio/serviços
Fechado
Rua Carvalho Araújo
38
Espaços comerciais
Comércio/serviços
Fechado
Rua Carvalho Araújo
39
Hotel do Colégio
Comércio/serviços
Aberto
Rua Carvalho Araújo
22
Loja O Anzol
Comércio
Aberto
Rua Carvalho Araújo
59,61
Paulo do Nascimento Cabral Psicólogo Clínico
Serviços
Aberto
Rua Carvalho Araújo
15A
Prograv - Soluções de Gravações e Ourivesaria
Comércio/serviços
Aberto
Rua Carvalho Araújo
3
Comércio
Aberto
Rua Carvalho Araújo
63,65
Comércio/serviços
Aberto
Relojaria Hora Certa Residencial Carvalho Araújo
Observações
Arrendar
280
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Rua Carvalho Araújo
Estabelecimento
Tipo
Estado
Restaurante Colégio
Comércio
Fechado
Rua Carvalho Araújo
1
Sapataria Eliela
Comércio
Aberto
Rua Comandante Jaime de Sousa
21
Clube Desportivo Santa Clara
Comércio
Aberto
Rua Comandante Jaime de Sousa
20
Dr. Rui César
Serviços
Aberto
NOFIl
Comércio
Aberto
Rua Comandante Jaime de Sousa Rua Comandante Jaime de Sousa
14
Restaurante Casa de Pasto O Avião
Comércio
Aberto
Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara
30
Casa Cristal
Comércio
Aberto
Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara
8
CSC Cosméticos
Comércio
Aberto
Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara
Escadas - Rest, Lounge, Bar
Comércio
Fechado
Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara
Galerias Lima 5
Comércio
Aberto
Loja MEO
Comércio/serviços
Aberto
Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara
Mexicano
Comércio
Aberto
Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara
Millenium BCP
Serviços
Aberto
Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara
3
Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara
10
Posto CTT
Serviços
Aberto
Rua Cons. Dr. Luís Bettencourt Câmara
2B
Snack-bar 2B
Comércio
Aberto
Antiga pastelaria e confeitaria Brito
Comércio/serviços
Fechado
Comércio/serviços
Fechado
Rua Coronel Silva Leal
45A,47
Rua Coronel Silva Leal
27
Espaço comercial
Rua Coronel Silva Leal
31
Kirby
Comércio
Aberto
Rua da Alfândega
4,6
Café Royal
Comércio
Aberto
Rua da Alfândega
1
Polícia
Serviços
Aberto
Rua da Misericórdia
38
Amazable
Comércio
Aberto
Rua da Misericórdia
22,24
Arte Andina
Comércio
Aberto
China Town
Comércio
Aberto
Rua da Misericórdia
Observações
281
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Compra de ouro
Comércio
Aberto
Rua da Misericórdia
36A
Rua da Misericórdia
15
Conforto
Comércio
Aberto
Rua da Misericórdia
19
Crias - Gestão, Inovação e Saúde
Serviços
Aberto
Rua da Misericórdia
50,52
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rua da Misericórdia
20
Estoril Barateiros
Comércio
Fechado
Rua da Misericórdia
10
Football Conforto
Comércio
Aberto
Rua da Misericórdia
42
Laboratório de análises clínicas
Serviços
Aberto
Rua da Misericórdia
48
Latoeiro
Comércio
Fechado
Rua da Misericórdia
36
Lu'Arte
Comércio
Aberto
Rua da Misericórdia
16,18
Ourivesaria Acurcios
Comércio
Aberto
Rua da Misericórdia
47
Ourworld - Gabinete de Estética
Comércio/serviços
Aberto
Rua da Misericórdia
40
Pub e Snack Ponto G
Comércio
Aberto
Rua da Misericórdia
51
Restaurante Musaxi
Comércio
Aberto
Rua da Misericórdia
28
Sapataria Estoril
Comércio
Aberto
Rua D'Água
1
L & M Fashion Store
Comércio
Aberto
Rua de Santa Bárbara
1
José Gabriel Moniz Dentista
Serviços
Aberto
Rua de Santa Luzia
Agência de viagens Melo
Serviços
Aberto
Rua de Santa Luzia
Antiga Disrego
Comércio/serviços
Fechado
Antiga Jampa
Comércio
Aberto
Loja Tintas Avlis
Comércio
Aberto
Varandas da Avenida
Comércio
Aberto
Serviços
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Rua de Santa Luzia
4A
Rua de Santa Luzia
5-1º
Rua de Santa Luzia Rua de São João
33
ACRA
Rua de São João
43
Antiga loja de eletrodomésticos
Observações
282
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Comércio
Fechado
Comércio/serviços
Fechado
Rua de São João
8
Antiga Pastelaria Cytaçor
Rua de São João
7
Antigas instalações de H. Silveira e C.ª
Rua de São João
30
Antigo mini-mercado
Comércio
Fechado
Antigo Nicolau Sousa Lima
Comércio
Fechado
Rua de São João Rua de São João
13
Café A Ginjinha
Comércio
Aberto
Rua de São João
1,3
Café São João
Comércio
Aberto
Rua de São João
26
Casa São João
Comércio
Fechado
Rua de São João
31
CIN Bijuterias
Comércio
Aberto
Rua de São João
2
Discoteca Vasco
Comércio
Aberto
Domingos Vieira Oculista
Comércio
Aberto
DRAIC - Direção Regional de Apoio ao Investimento e à Competitividade Serviços
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Rua de São João Rua de São João
55
Rua de São João
19,21
Espaço comercial
Rua de São João
32,36
Farmácia Vieira & Botelho
Comércio
Aberto
Rua de São João
17
Frederico e Rodrigo de Oliveira Advogados
Serviços
Aberto
Rua de São João
8
Hospedaria Jomafreitas
Comércio
Aberto
Rua de São João
6
Loja de malas
Comércio
Aberto
Rua de São João
42
Mercearia Gran Sol
Comércio
Aberto
Rua de São João
23
Mini-mercado
Comércio
Aberto
Rua de São João
47,49
SDEA - Sociedade para o Desenvolvimento Empresarial dos Açores
Serviços
Aberto
Stal - Sociedade Técnica Açoreana
Comércio
Aberto
Rua de São João Rua de São João
59
Utilvet
Comércio
Aberto
Rua Diário dos Açores
35
Agro Restaurante
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Rua Diário dos Açores
Antiga feira do livro
Observações
283
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Rua Diário dos Açores
7,11
Antiga loja de malas
Comércio
Fechado
Rua Diário dos Açores
1,3
Antiga Sweet Biju (espaço já arrendado)
Comércio
Fechado
Rua Diário dos Açores
47,49
Avlis - Loja 4
Comércio
Aberto
Rua Diário dos Açores
24
Banif
Serviços
Aberto
Rua Diário dos Açores
51A
Cabeleireiro Samba
Comércio
Aberto
Rua Diário dos Açores
4
Dora Cabeleireiros
Comércio
Aberto
Rua Diário dos Açores
33,3º
Elias Pereira Advogado
Serviços
Aberto
Rua Diário dos Açores
43
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rua Diário dos Açores
27B,31
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rua Diário dos Açores
33,1º
Gerir e Organizar
Serviços
Aberto
Rua Diário dos Açores
33,2º
Gil Resendes Oftamologista
Serviços
Aberto
Rua Diário dos Açores
45
José Luis Pontes Advogado
Serviços
Aberto
Rua Diário dos Açores
17,19
Livraria O Gil
Comércio
Aberto
Rua Diário dos Açores
33,2º
Luis Resendes Advogado
Serviços
Aberto
Rua Diário dos Açores
45,2º
Rodrigues, Mosca e Associados, Sociedade de Advogados
Serviços
Aberto
Rua Diário dos Açores
23
Snack-bar Onda Jovem
Comércio
Aberto
Rua Diário dos Açores
8,16
Sports One Café
Comércio
Aberto
Rua Diário dos Açores
13
Tabacaria Açoreana
Comércio
Fechado
Rua do Aljube
16
A Tasca
Comércio
Aberto
Rua do Aljube
7,9
Casa Regional da Ilha Verde
Comércio
Fechado
Rua do Aljube
46
Centro Médico do Aljube
Serviços
Aberto
Rua do Aljube
11
Snack-bar Infinito
Comércio
Aberto
Rua do Brum
13,15
Antiga sapataria
Comércio
Fechado
Observações
284
Vender
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Antigo espaço do Eng. Civil Luis Gomes
Serviços
Fechado
Comércio
Aberto
Rua do Brum
50,54
Rua do Brum
36
Beatriz Flora Modas
Rua do Brum
25
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rua do Brum
42
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rua do Brum
44
Grupo WOP
Comércio/serviços
Aberto
Rua do Brum
12A
MFl & A Advogados
Serviços
Aberto
Rua do Brum
31
Rock Café
Comércio
Aberto
Rua do Brum
29
Sapataria Atlantis Shoes
Comércio
Aberto
Rua do Brum
TopAtlântico
Comércio
Aberto
Rua do Castelo Branco
Espaços comerciais
Comércio/serviços
Fechado
Rua do Castelo Branco
Hiper China
Comércio
Aberto
Rua do Castelo Branco
PM Advogados
Serviços
Aberto
Rua do Castelo Branco
RDP Açores
Serviços
Aberto
Comércio
Aberto
Rua do Castelo Branco
2D
Salão Nélia Rocha
Rua do Castilho
80
Agência Funerária Lindo
Comércio/serviços
Aberto
Rua do Castilho
7
Antigas instalações Dionísio Carreiro de Almeida
Comércio/serviços
Fechado
Rua do Castilho
62
Astutos - Centro de Ação Psicopedagógica
Serviços
Aberto
Rua do Castilho
78
Baterias Micaelense
Comércio
Aberto
Rua do Castilho
29
Casa Coração
Comércio
Aberto
Rua do Castilho
42A
Consultório de Medicina Dentária Dr. Pedro Almeida
Serviços
Aberto
Rua do Castilho
52
Eduardo Amaral Advogado
Serviços
Aberto
Rua do Castilho
38
Espaço em remodelação
Comércio/serviços
Fechado
Rua do Castilho
13
Imovaçor Imobiliária
Comércio/serviços
Aberto
Observações
Arrendar
285
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Rua do Castilho
72
Rua do Castilho
33A/C
Estabelecimento
Tipo
Estado
Paulo Morgado Cabral Solicitador de Execução
Serviços
Aberto
Tipografia Micaelense
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Rua do Castilho / Rua dos Foros
40
Espaços comerciais
Rua do Mello
10
Casa de Chá Prazeres da Terra
Comércio
Aberto
Casa Pereira
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Rua do Mello Rua do Mello
10A
Rua do Mello
11
Frutaria Matriz
Comércio
Aberto
Rua do Mello
8
Gentium Nostra Arte Matriz
Comércio
Aberto
Rua do Mello
56
Loja das Chitas
Comércio
Aberto
Rua do Mello
56
Loja das Chitas
Comércio
Aberto
Mercado das Ervas
Comércio
Aberto
Paulo & Guida
Comércio
Aberto
Serviço Regional de Estatística dos Açores
Serviços
Aberto
Cabeleireiro Samba
Comércio
Aberto
CC - Specialized
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Rua do Mello Rua do Mello
46
Rua do Mello
75,2º
Rua do Mercado Rua do Mercado
17,19
Espaço comercial
Rua do Mercado
Centro de estética
Rua do Mercado
Loja de antiguidades
Comércio
Aberto
Rua do Mercado
Mercado da Graça
Comércio
Aberto
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Rua do Mercado
31
Tabacaria Micaelense
Rua dos Foros
8
Atelier de restauro de móveis
Rua dos Foros
10
Centro de Explicações Educa a Mente
Serviços
Aberto
Rua dos Mercadores
72
Acessório Essencial
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
50
AçorQueijos
Comércio
Aberto
Observações
Arrendar
Arrendar
286
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua Rua dos Mercadores
Nº 53
Estabelecimento Antiga Manaida
Tipo
Estado
Comércio
Fechado
Comércio/serviços
Fechado
Rua dos Mercadores
Antigo cabeleireiro
Rua dos Mercadores
Antigo Mercator - Bar
Comércio
Fechado
Rua dos Mercadores
84
Banana Art Factory
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
91
Bar Santo Graal
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
13
Casa Cheia
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
20
Casa de Sementes Serpa
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
36
Célia Sousa Mediadores de Seguros
Serviços
Aberto
Rua dos Mercadores
22
Central dos Cabelos
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
97
Clube Naval Micaelense
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
8
Conforto Sports
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
54
Empreendimento de alojamento local em remodelação
Serviços
Fechado
Rua dos Mercadores
65
Escritório de advogados
Serviços
Aberto
Rua dos Mercadores
56
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rua dos Mercadores
76,80
Espaço vazio
Comércio/serviços
Fechado
Rua dos Mercadores
42
Gil M. Teixeira & Irmão
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
86
Imprevisível
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
49
Lavandaria Mónica
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
88
Livraria SEA
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
33
Lua Cheia
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
99,101
Lune Bleu
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
18
M.C. Freitas - Medição Imobiliaria
Comércio/serviços
Aberto
Rua dos Mercadores
71
Mira Couto Cabeleireiros
Comércio/serviços
Aberto
Observações
Arrendar
287
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua Rua dos Mercadores
Nº 75
Rua dos Mercadores
Estabelecimento
Tipo
Estado
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
O Retrato
Comércio
Aberto
Natália Gabinete de Estética Natércia Madeira Cabeleireira
Rua dos Mercadores
103,107
Rua dos Mercadores
82
Restaurante Arco da Velha
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
32
RuActiva
Serviços
Aberto
Rua dos Mercadores
64
Singer - Electrolar
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
45
Tabacaria
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
41
Taberna Açor
Comércio
Aberto
Rua dos Mercadores
2
Vodafone
Serviços
Aberto
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
34
Açormedia
Comércio/serviços
Aberto
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
21,23
Antiga Casa Jota
Comércio
Fechado
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
55
Antigas instalações da FACIL
Comércio
Fechado
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
16
Armando Martins Advogado
Serviços
Aberto
Barbearia Dora
Comércio
Aberto
Boutique Elegantíssima
Comércio
Aberto
Centro de Cópia Azotes t-Shirt
Comércio
Aberto
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
26
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
20,24
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
27
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
37
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
61
Hotel Comfort Inn
Comércio/serviços
Aberto
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
11
La Vie En Rose
Comércio
Aberto
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
18A
Laboratório de Análises Clínicas Teresa Sampaio
Serviços
Aberto
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
16
Marco Silva Advogado
Serviços
Aberto
Observações
288
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Comércio/serviços
Aberto
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Serviços
Aberto
Salão Arte e Cabelos
Comércio/serviços
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
17
Ponte de Arte (atelier de pintura)
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
40
Posto de venda da CRP - Caetano, Raposo & Pereiras
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
28
Residencial São Miguel
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
62
Roberto Oliveira - Estudos de Planeamento e Arquitetura
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
12
Salão de Cabeleireiro e Estética Márcia
Rua Dr. Bruno Tavares Carreiro
45
Salão Misto Correia
Comércio
Aberto
Rua Dr. Gil Mont'Alverne Sequeira
33
Capote e Capelo
Comércio
Aberto
Rua Dr. Gil Mont'Alverne Sequeira
10,12
Mega Molduras
Comércio
Aberto
Rua Dr. Gil Mont'Alverne Sequeira
14
Nalis Glamour
Comércio/serviços
Aberto
Rua Hintze Ribeiro
49
Açougue Brasil
Comércio
Aberto
Rua Hintze Ribeiro
61,77
Alcides
Comércio
Aberto
Rua Hintze Ribeiro
32
AVA - Agência de Viagens dos Açores
Serviços
Fechado
Rua Hintze Ribeiro
15,19
Café Restaurante O Jordão
Comércio
Aberto
Cantinho dos Anjos
Comércio
Aberto
Desigual
Comércio
Aberto
Ecoserviços, Agroleico e Isofonic
Comércio/serviços
Aberto
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Loja Taveira
Comércio
Aberto
Rua Hintze Ribeiro Rua Hintze Ribeiro
70
Rua Hintze Ribeiro
39,47
Rua Hintze Ribeiro
48
Rua Hintze Ribeiro
5,11
Rua Hintze Ribeiro
29
Moviarte
Comércio
Aberto
Rua Hintze Ribeiro
2
Novo Banco dos Açores
Serviços
Aberto
Rua Hintze Ribeiro
55,59
Restaurante Casa Açoreana
Comércio
Aberto
Rua Hintze Ribeiro
21,23
Stefanel
Comércio
Aberto
Observações
289
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Tipo
Estado
Stelaçor: Material Eléctrico
Comércio
Aberto
Rua Hintze Ribeiro / Rua Machado dos Santos 72
Jomare
Comércio
Aberto
Rua João Francisco Cabral
Cervejaria Vila Nova
Comércio
Aberto
Rua Hintze Ribeiro
Nº 16
Estabelecimento
Rua João Francisco Cabral
49
Hotel Ponta Delgada
Comércio/serviços
Aberto
Rua João Francisco Cabral
49
Restaurante O Baco
Serviços
Aberto
Rua João Francisco Cabral
1,3
Vila Nova Hotel
Comércio/serviços
Aberto
Rua José do Canto
6A
Maga - Contabilidade e Processamento de Dados
Serviços
Aberto
Restaurante O Esgalha
Comércio
Aberto
Rua Luís Soares de Sousa Rua Machado dos Santos
105
A Utilitária
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
99
A Utilitária (criança)
Comércio
Aberto
Actuel
Comércio
Aberto
Antiga Compack Açores
Comércio
Fechado
Rua Machado dos Santos
Antiga Houlies Calf
Comércio
Fechado
Rua Machado dos Santos
Antiga Smart em obras
Comércio
Fechado
Comércio/serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos Rua Machado dos Santos
10
Rua Machado dos Santos
96, 1º
Rua Machado dos Santos
96
BB Azores Consulting - Arquitetura e Engenharia
Serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos
96
BB Form - Engenheiros e Consultores
Serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos
28
Café Clipper
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
74
Capri Lingerie
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
80
Cartoon Store
Comércio
Fechado
Rua Machado dos Santos
56
Casa Brasil
Comércio
Aberto
Central dos Cabelos
Comércio
Aberto
Centro Médico da Associação de Socorros Mútuos de PDL
Serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos Rua Machado dos Santos
22,26
Atelier de Costura Glamour
Observações
290
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua Rua Machado dos Santos
Nº
Tipo
Estado
Serviços
Aberto
Delegação Regional da Ordem dos Médicos Veterinários
Serviços
Aberto
Diálogos com Canela
Comércio
Aberto
96,1º,sala 108 Dr. Francisco Ribeiro (homeopatia)
Serviços
Aberto
Drogaria Açoreana
Comércio
Aberto
Serviços
Fechado
Comércio/serviços
Fechado
96,1º,sala 108 Clínica Dentária Nossa Ilha
Rua Machado dos Santos
96,1º
Rua Machado dos Santos
86
Rua Machado dos Santos
Estabelecimento
Rua Machado dos Santos
12,14
Rua Machado dos Santos
107
EPROSEC
Rua Machado dos Santos
100
Espaço em construção
Rua Machado dos Santos
57
Espirit
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
90
Estabelecimento de alojamento local
Serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos
34
Farmácia Popular
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
96
Fernanda Medeiros Solicitadora
Serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos
106
Fidelidade Seguros
Serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos
54
Frutaria São Miguel
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
96,2º
Gabinete de Estética Ana Araújo
Comércio/serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos
40,42
Galáxia
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
96
Graça Santos Advogada
Serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos
2,6
Hangdong
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
102
Hora do Café
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
67,2º
Comércio/serviços
Aberto
Majoan
Comércio
Aberto
Mango
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
96,sala 103 MB Travel Consulting
Serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos
96,sala 204 Objectivo Principal - Consultoria e Reparação de Créditos
Serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos Rua Machado dos Santos
93
Imovaçor Imobiliária
Observações
291
Vender
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
38
Onix Ourivesaria
Rua Machado dos Santos
76
Ourivesaria Montanha
Comércio/serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos
89
Ourivesaria Paulo do Vale
Comércio/serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos
51
Ourivesaria Radiante
Comércio/serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos
22,26
Parafarmácia da Associação de Socorros Mútuos de PDL
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
92
Pink Glamour
Comércio
Aberto
Posto de venda da Auto Viação Micaelense
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos Rua Machado dos Santos
96
PROMAN - Centro de Estudos e Projetos
Serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos
46
Radiante Decorações
Comércio
Fechado
Rua Machado dos Santos
101A
REA - Material de reabilitação e equipamento hospitalar
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
73
Residencial A Comercial
Comércio/serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos
72
Riviera
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
78
Riviera Homem
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
68
Rosa Nicole Decorações
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
96,1º
Comércio/serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos
65
Salsa
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
33
Sayonara
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
75
Snack-bar A Comercial
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
63
Sociedade de Advogados (Frederico Páscoa)
Serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos
59,61
Tabacaria Mundial
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
96
Teresa Cabral Advogada
Serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos
52A
Western Union
Comércio
Aberto
Xana Boutiques
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos
Salão VIP
Observações
292
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega
Nº 74
Estabelecimento ABPhoni
Tipo
Estado
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega 74,loja 2
Atelier FM Costura
Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega 74,loja 10
Bijuteria e acessórios
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega 74,loja11
Bioforma
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega 74,loja 3
Crioula Pé na Tchôu
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega 74,loja 12
Estética Morena Brasil
Comércio/serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega
74,1º
Foto Nóbrega
Comércio/serviços
Aberto
Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega
74
Grão Di Café
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega 74,loja 4
Ilha de Papel
Comércio
Fechado
Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega 74,loja 9
Jardim do Éden
Comércio
Aberto
Rua Machado dos Santos / Espaço Nóbrega 74,loja 5
Tabacaria Vital
Comércio
Fechado
Rua Machado dos Santos / Rua Dr. Bruno Tavares 62CarreiroVista Alegre de Azevedo & C.ª S
Comércio
Fechado
Rua Machados dos Santos
Tranquilidade Seguros
Serviços
Aberto
Do It (loja de material de artes e ofícios)
Comércio
Aberto
EGA - Empresa Gráfica Açoreana
Comércio
Aberto
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
32
Rua Manuel Augusto de Amaral
10A
Rua Manuel Augusto de Amaral
5
Rua Manuel Augusto de Amaral Rua Manuel Augusto de Amaral
6
Helena Leite Cabeleireiros
Comércio/serviços
Aberto
Rua Manuel Augusto de Amaral
12
Oficina HSG - Horácio da Silva Garcia
Comércio/serviços
Aberto
Rua Manuel Augusto de Amaral
9
Papelaria Plano A
Comércio
Aberto
Rua Manuel Augusto de Amaral
3A
Spot Azores
Serviços
Aberto
Rua Manuel da Ponte
41
A Pizzaria
Comércio
Aberto
Rua Manuel da Ponte
38
Agência Funerária Silva
Comércio/serviços
Aberto
Rua Manuel da Ponte
14
Antiga sapataria Ballet
Comércio
Fechado
Observações
293
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Rua Manuel da Ponte
18
Cegonha
Rua Manuel da Ponte
31
Espaço comercial
Rua Manuel da Ponte
33
Feira da Juventude
Comércio
Aberto
Frutaria
Comércio
Aberto
Rua Manuel da Ponte Rua Manuel da Ponte
27
Karysma Fashion
Comércio
Aberto
Rua Manuel da Ponte
29
LCCA Sociedade Advogados
Serviços
Aberto
Rua Manuel da Ponte
23
Loja Iluminy
Comércio
Aberto
Rua Manuel da Ponte
40
Manteiga
Comércio
Aberto
Rua Manuel da Ponte
26
Manteiga Utilidades
Comércio
Aberto
Rua Manuel da Ponte
37
Ourivesaria Carreiro
Comércio/serviços
Aberto
Rua Manuel da Ponte
28
Restaurante O Corisco
Comércio
Aberto
Rua Manuel da Ponte
21
S & Z - Cabeleireiro e Estética
Comércio/serviços
Aberto
Salão Béliza Cabeleireiro
Comércio/serviços
Aberto
Snack-bar Papo Seco
Comércio
Aberto
Acústica Médica
Serviços
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Rua Manuel da Ponte Rua Manuel da Ponte Rua Manuel Inácio Correia
19 73,2ºD
Rua Manuel Inácio Correia
Antigo cabeleireiro
Rua Manuel Inácio Correia
Café
Comércio
Aberto
Comércio
Aberto
Rua Manuel Inácio Correia
29
Decolar
Rua Manuel Inácio Correia
54
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rua Manuel Inácio Correia Rua Manuel Inácio Correia
32
Girandola
Comércio
Aberto
Rua Manuel Inácio Correia
40
Guinor
Comércio
Aberto
Rua Manuel Inácio Correia
21,24, 26
Comércio/serviços
Aberto
Instituto Óptico
Observações Arrendar
294
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Rua Manuel Inácio Correia
66
Kbar
Comércio
Aberto
Rua Manuel Inácio Correia
50
Lê Passito
Comércio
Aberto
Rua Manuel Inácio Correia
61
Margarida Ançã Médica
Serviços
Aberto
Panasonic
Comércio
Aberto
Papelaria Xavier
Comércio
Aberto
REFAN - Material de Cosmética & Beleza
Comércio
Aberto
Retrosaria Inty
Comércio
Aberto
Rua Manuel Inácio Correia Rua Manuel Inácio Correia
35,37
Rua Manuel Inácio Correia
70
Rua Manuel Inácio Correia
47,53
Rua Manuel Inácio Correia
16
Salto Alto
Comércio
Aberto
Rua Manuel Inácio Correia
73
Sónia Silva
Comércio
Aberto
Rua Manuel Inácio Correia
71
Vieira & Carreiro
Comércio
Aberto
Rua Manuel Inácio Correia
38
Zimodas
Comércio
Fechado
A Parisiense
Comércio
Aberto
Rua Marquês da Praia e Monforte
26A,24
Rua Marquês da Praia e Monforte
9
Antiga loja de vestuário
Comércio
Fechado
Rua Marquês da Praia e Monforte
10
Armazém Toronto
Comércio
Aberto
Rua Marquês da Praia e Monforte
20,22
Armazém Toronto
Comércio
Aberto
Rua Marquês da Praia e Monforte
16,14
Casa Cristal (utilidades)
Comércio
Aberto
Rua Marquês da Praia e Monforte
13A
Dra. Manuela Matos - Cardiologista
Serviços
Aberto
Rua Marquês da Praia e Monforte
42
Espaço comercial vazio
Comércio/serviços
Fechado
Rua Marquês da Praia e Monforte
1,7
Farmácia Central
Comércio
Aberto
Rua Marquês da Praia e Monforte
40
Hotel Talisman
Comércio/serviços
Aberto
Rua Marquês da Praia e Monforte
6A
Inside - Noivas e Cerimónia
Comércio
Aberto
Loja da Preta
Comércio
Aberto
Lusitana Brinquedos
Comércio
Aberto
Rua Marquês da Praia e Monforte Rua Marquês da Praia e Monforte
12
Observações
295
10. ANEXOS Anexo III. Centro urbano/histórico de Ponta Delgada (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Manteiga Decorações
Comércio
Aberto
Ourivesaria Aliança
Comércio
Aberto
Rua Marquês da Praia e Monforte
8
Rua Marquês da Praia e Monforte
10A
Rua Marquês da Praia e Monforte
21
Padaria Snack Lisbonense
Comércio
Aberto
Rua Marquês da Praia e Monforte
13
Quatro Estações
Comércio
Aberto
Quiosque
Comércio
Aberto
Rua Marquês da Praia e Monforte Rua Marquês da Praia e Monforte
28
Stal - Sociedade Técnica Açoreana
Comércio
Aberto
Rua Marquês da Praia e Monforte
2,4
Supermercado Manteiga
Comércio
Aberto
Rua Marquês da Praia e Monforte
34
Zenite
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Loja de ferragens
Comércio
Aberto
Rua Pe. Mestre João José de Amaral
Mestre do Disfarce
Comércio
Aberto
Travesa do Colégio
Confeitaria A Colmeia
Comércio
Aberto
Travesa do Colégio
Oficina mecânica da CRP - Caetano, Raposo & Pereira
Comércio
Aberto
Restaurante A Colmeia
Comércio
Aberto
Snack-bar Barriga Cheia
Comércio
Aberto
Bar Travessa dos Artistas
Comércio
Aberto
Restaurante Café
Comércio
Aberto
Rua Pe. Mestre João José de Amaral Rua Pe. Mestre João José de Amaral
Travesa do Colégio
Hotel Matriz 3,11
29
Travessa do Arco Travessa dos Henriques Travessa Margarida de Chaves
6
Observações
296
10. ANEXOS Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Comércio/serviços
Aberto
1ª Travessa do Conde Jácome Correia
Glamour
1ª Travessa do Conde Jácome Correia
Kirby
Comércio
Aberto
Avenida da Paz
95
JMS
Comércio
Aberto
Largo 5 de Outubro
1,3
BPI
Serviços
Aberto
Posto de turismo
Serviços
Aberto
Largo 5 de Outubro Largo Conselheiro Hintze Ribeiro
3
Casa Cheia
Comércio
Aberto
Largo Conselheiro Hintze Ribeiro
16
Casa de Pasto Flor
Comércio
Aberto
Compra de ouro
Comércio
Aberto
Largo Conselheiro Hintze Ribeiro Largo Conselheiro Hintze Ribeiro
13
José Luis Pontes advogado
Serviços
Aberto
Largo Conselheiro Hintze Ribeiro
11
Pet shop
Comércio
Aberto
Largo Conselheiro Hintze Ribeiro
10
Plano A
Comércio
Aberto
Largo Conselheiro Hintze Ribeiro
6
Reparação de eletrodomésticos
Serviços
Aberto
Largo de Santo André
91
Minimercado Álvaro M. J. Medeiros
Comércio
Aberto
Finanças
Serviços
Aberto
Antigo Pinóquio
Comércio
Fechado
Cervejaria Cascata
Comércio
Aberto
Loja das minhas coisas
Comércio
Aberto
Cartório Notarial de Ribeira Grande
Serviços
Aberto
Pizza Time & Chicken
Comércio
Aberto
Largo do Conselheiro Hintze Ribeiro Largo Gaspar Frutuoso
3
Largo Gaspar Frutuoso
7,9
Largo Gaspar Frutuoso Rua Conde Jácome Correia
29
Rua Conde Jácome Correia Rua Conde Jácome Correia
68
Restaurante O Esgalha
Comércio
Aberto
Rua da Matriz
2
Pedro Moniz, Elisabete Ventura e Márcia Oliveira (advogados)
Serviços
Aberto
Rua da Matriz
28
Talho da Matriz
Comércio
Aberto
Rua da Praça
24
A + E (Arquitetura e Engenharia)
Comércio/serviços
Aberto
Observações
297
10. ANEXOS Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Rua da Praça
26
Catarina Teixeira advogada
Serviços
Aberto
Rua da Praça
22
Frutaria O Pomar
Comércio
Aberto
Rua da Ribeira
25
Espaços comerciais
Comércio/serviços
Fechado
Rua da Ribeira
27
Ginásio Olímpico
Comércio
Aberto
Rua da Ribeira
Sport bar / River pub
Comércio
Fechado
Rua de Santa Luzia
Estabelecimento de alojamento local
Comércio/serviços
Aberto
Açorqueijos
Comércio
Aberto
Agência de Viagens Abreu
Serviços
Aberto
Agência Funerária Cordeiro
Comércio/serviços
Aberto
Atelier de Costura Sara Costa
Comércio/serviços
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Rua de São Francisco
36
Rua de São Francisco Rua de São Francisco
51
Rua de São Francisco Rua de São Francisco
53
Azálea Florista
Rua de São Francisco
20
Azorean Gift Shop (A Barraca)
Comércio
Aberto
Rua de São Francisco
32
Café O Russo
Comércio
Aberto
Rua de São Francisco
2,4
Casa Batista
Comércio
Aberto
Rua de São Francisco
9,15
Centro Comercial da Ribeira Grande
Comércio
Aberto
Rua de São Francisco
23
Centro médico
Serviços
Aberto
Rua de São Francisco
86
Clínica Geral Tarcísio Silva
Serviços
Aberto
Rua de São Francisco
24,26
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rua de São Francisco
41
Espaço vazio (em frente à Açorqueijos)
Comércio/serviços
Fechado
Rua de São Francisco
45
Espaço vazio (em frente à MEO)
Comércio/serviços
Fechado
Rua de São Francisco
39
Espaço vazio (em frente ao Russo)
Comércio/serviços
Fechado
Rua de São Francisco
21
Farmácia Costa
Serviços
Aberto
Farmácia da Santa Casa da Misericórdia
Serviços
Aberto
Rua de São Francisco
Observações
298
10. ANEXOS Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Rua Rua de São Francisco
Nº 56
Estabelecimento FixGold (ouro)
Tipo
Estado
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Rua de São Francisco
Foto Matos
Rua de São Francisco
Gabinetes médicos (António Crispim Borges da Ponte (Cirurgia Geral), Tânia Serviços Diogo (Psicóloga) Fechado
Rua de São Francisco
54
Luísa Lopes
Serviços
Aberto
Rua de São Francisco
46
MEO
Serviços
Aberto
Rua de São Francisco
63
Mini-mercado Loja do Povo
Comércio
Aberto
Rua de São Francisco
92
Modalfa
Comércio
Aberto
Montepio
Comércio
Aberto
Ninform
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Rua de São Francisco Rua de São Francisco
48
Rua de São Francisco
Opticália (Alberto Oculista)
Rua de São Francisco
90
Revoredo
Comércio
Aberto
Rua de São Francisco
79
Ribersana - Centro Médico da Ribeira Grande
Serviços
Aberto
Rua de São Francisco
69
Snack-bar Tu & eu
Comércio
Aberto
Rua de São Francisco
88
Tabacaria Jovem
Comércio
Aberto
Talho Central
Comércio
Aberto
Tenda White Chámmã
Comércio
Aberto
A Adega do Pinheiro
Comércio
Aberto
Antiga padaria Madalena
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Comércio
Fechado
Comércio/serviços
Aberto
Serviços
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Rua de São Francisco Rua de São Francisco
66
Rua de São Sebastião Rua de São Sebastião
26
Rua de São Sebastião
Antigo espaço de venda de móveis
Rua de São Sebastião
60
Armazém do Norte
Rua de São Sebastião
30
Centro de beleza Explosão de Frescura
Rua de São Sebastião
Dentistas
Rua de São Sebastião
Espaço comercial
Observações
Arrendar
Vender
Arrendar
299
10. ANEXOS Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Rua de São Sebastião
Loja de vestuário chinês
Comércio
Aberto
Rua de São Sebastião
Mil e Uma Cores
Comércio
Aberto
Rua de São Vicente
E-embalagens
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Rua de São Vicente
5
Espaço comercial
Rua do Botelho
1
Fenix
Comércio
Aberto
Café Mitólândia
Comércio
Aberto
Casa Lena Gal
Comércio
Aberto
Mercado municipal
Comércio
Aberto
Restaurante Cervejaria O Correia
Comércio
Aberto
Restaurante Faria
Comércio
Aberto
31
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
35,39
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
PlantiVime
Comércio
Aberto
Rua El Rei D. Carlos I
Álvaro Ribeiro/Ana S. Melo (advogados)
Serviços
Aberto
Rua El Rei D. Carlos I
Banif
Serviços
Aberto
Rua El Rei D. Carlos I
Caixa Geral de Depósitos
Serviços
Aberto
Rua do Estrela Rua do Estrela
31
Rua do Estrela Rua do Estrela
26
Rua do Estrela Rua East Providence Rua East Providence / Rua da Praça Rua Eduino Rocha
11
Rua El Rei D. Carlos I
24,26
Cantinho dos Sonhos
Comércio
Fechado
Rua El Rei D. Carlos I
58,60
Irmãos Vieira, Lda.
Comércio
Aberto
Rua El Rei D. Carlos I
Ourivesaria Pinto
Comércio/serviços
Aberto
Rua El Rei D. Carlos I
Photolinda
Comércio/serviços
Aberto
Rua El Rei D. Carlos I
Stand Maia
Comércio
Aberto
Rua El Rei Dom Carlos I
Advogados
Serviços
Aberto
Antiga loja de 2ª mão
Comércio
Fechado
Rua El Rei Dom Carlos I
21
Observações
Arrendar
300
10. ANEXOS Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Rua El Rei Dom Carlos I
57
Rua El Rei Dom Carlos I
Tipo
Estado
Boutique Noivas
Comércio
Aberto
27
Caixa de Crédito Agrícola
Serviços
Aberto
Rua El Rei Dom Carlos I
7
Casa & Objectos
Comércio
Aberto
Rua El Rei Dom Carlos I
61
Central dos Cabelos
Comércio
Aberto
Rua El Rei Dom Carlos I
67
Eng.º Tavares Vieira
Serviços
Aberto
Rua El Rei Dom Carlos I
51
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rua El Rei Dom Carlos I
13
Espaço comercial no 1º andar
Comércio/serviços
Fechado
Rua El Rei Dom Carlos I
55,57
Milton Ourivesaria
Comércio/serviços
Aberto
Rua El Rei Dom Carlos I
45,47
Novo Banco dos Açores
Serviços
Aberto
Rua El Rei Dom Carlos I
5
Oficina Têxtil
Comércio/serviços
Aberto
Rua El Rei Dom Carlos I
15
Papelaria Central
Comércio
Aberto
Rua El Rei Dom Carlos I
33
PlantiVime
Comércio
Aberto
Arte do Pente Cabeleireiro
Comércio/serviços
Aberto
Rua Gaspar Frutuoso
Estabelecimento
Rua Gaspar Frutuoso
5A
Equipo (material elétrico)
Comércio
Aberto
Rua Gonçalo Bezerra
9
Contabilista Manuel Pinheiro
Serviços
Aberto
Rua Gonçalo Bezerra
19A
Auto Menezes
Comércio/serviços
Aberto
Rua Gonçalo Bezerra
1
Café com Sopas
Comércio
Aberto
Rua Gonçalo Bezerra
42
Casa Morgado
Comércio
Aberto
Rua Gonçalo Bezerra
18
LótusPharma (posto de venda de medicamentos)
Comércio
Aberto
Rua Gonçalo Bezerra
13
Mulher do Capote
Comércio
Aberto
Rua Gonçalo Bezerra
6
XPress Café
Comércio
Aberto
Rua Infante Dom Henrique
36
Antiga Dinarte Mega Stores
Comércio
Fechado
Comércio/serviços
Fechado
Rua Infante Dom Henrique
Espaço comercial
Observações
Arrendar
301
10. ANEXOS Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Comércio/serviços
Aberto
Rua Infante Dom Henrique
18
Patrícia Silva Estética
Rua Luís de Camões
10
Loja EDA
Serviços
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição
120
A Merenda
Comércio
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição
52,56
Antiga EDA
Serviços
Fechado
Rua Nossa Senhora da Conceição
100,102
Arco Iris
Comércio
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição
13
Cabeleireiro Maria de Deus
Comércio/serviços
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição
29
Cartridge World
Comércio
Fechado
Rua Nossa Senhora da Conceição
78,82
Casa Batista
Comércio
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição
86,92
Casa Dinarte
Comércio
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição
91
Centro médico e de reabilitação
Serviços
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição
41
Contabilidade
Serviços
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição
74
Dinarte Decoração/Sapataria
Comércio
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição
22,24
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Loja animais
Comércio
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição Rua Nossa Senhora da Conceição
42
Rua Nossa Senhora da Conceição
47,45
Loja de vestuário chinês
Comércio
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição
97
Loja de vestuário chinês
Comércio
Aberto
Loja de vestuário chinês
Comércio
Aberto
Loja vestuário/eletrodomésticos
Comércio
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição Rua Nossa Senhora da Conceição
58,60
Rua Nossa Senhora da Conceição
25
Look Fashion
Comércio
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição
12
Manuel Costa (advogado) /Nuno Costa (economista e gestor de empresas) Serviços
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição
5
Mercearia
Comércio
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição
9
Mercearia
Comércio
Aberto
Observações
Arrendar
302
10. ANEXOS Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Rua Rua Nossa Senhora da Conceição
Nº 106,114
Rua Nossa Senhora da Conceição Rua Nossa Senhora da Conceição
116
Rua Nossa Senhora da Conceição
3
Rua Nossa Senhora da Conceição
103
Rua Nossa Senhora da Conceição
Estabelecimento
Tipo
Estado
Millennium BCP
Serviços
Aberto
Mini-mercado
Comércio
Aberto
O Sonho
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Ouro Valente
Comércio
Aberto
Pizzaria Time & Chicken
Comércio
Aberto
Ourivesaria
Rua Nossa Senhora da Conceição
28,32
PlantiVime
Comércio
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição
14
Posto CTT
Comércio/serviços
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição
105
Snack-bar Pizzaria Primavera
Comércio
Aberto
Rua Nossa Senhora da Conceição
Super Poupadinha
Comércio
Aberto
Rua Poeta Oliveira San Bento
Açoreana, Lusitania e Tranquilidade Seguros
Serviços
Aberto
Açorlux
Comércio
Aberto
Clínica Dentária de São Pedro
Serviços
Aberto
Clínica Dentária Espírito Santo
Serviços
Aberto
Loja de roupa
Comércio
Aberto
Rua Poeta Oliveira San Bento
B
Rua Poeta Oliveira San Bento Rua Poeta Oliveira San Bento
A
Rua Poeta Oliveira San Bento Rua Poeta Oliveira San Bento
C
Ouro Rosa Ourivesaria
Comércio/serviços
Aberto
Rua Poeta Oliveira San Bento
20
Pastelaria Lua de Mel
Comércio
Aberto
Rua Poeta Oliveira San Bento
C
Rainha Santa Centro Dietético e Ervanária
Comércio
Aberto
Rua Prior Evaristo Correia Gouveia
48
Paulo Pinheiro Leite advogado
Serviços
Fechado
Rua Prior Evaristo Correia Gouveia
44
Pizzaria O Canadiano
Comércio
Aberto
Rua Sousa e Silva
Café O Esgalha
Comércio
Aberto
Rua Sousa e Silva
Emanuel Costa solicitador
Serviços
Aberto
Rua Sousa e Silva
Judith Teodoro advogada
Serviços
Aberto
Observações
303
10. ANEXOS Anexo IV. Centro urbano/histórico da Ribeira Grande (listagem estabelecimentos) Rua Rua Sousa e Silva
Nº
Estabelecimento Nana Modas
Tipo
Estado
Comércio
Aberto
Observações
304
10. ANEXOS Anexo V. Centro urbano/histórico de Lagoa (listagem estabelecimentos) Freguesia
Rua
Nº
Tipo
Estado
Café cervejaria Bermudiana
Comércio
Aberto
Clube bar Jaguar
Comércio
Aberto
Água de Pau Praça da República
Gelados de máquina
Comércio
Aberto
Água de Pau Praça da República
Mercearia Central
Comércio
Aberto
Água de Pau Praça da República
Vida Nova
Comércio/serviços
Aberto
Água de Pau Praça da República Água de Pau Praça da República
5
Estabelecimento
Água de Pau Rua da Trindade
22
Banif
Serviços
Aberto
Água de Pau Rua da Trindade
9A
Café Cervejaria O Humberto
Comércio
Aberto
Café Stop
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Comércio
Aberto
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Farmácia Mântua
Comércio
Aberto
Água de Pau Rua da Trindade Água de Pau Rua da Trindade
42,48
Água de Pau Rua da Trindade
12
Água de Pau Rua da Trindade Água de Pau Rua da Trindade
17
Água de Pau Rua da Trindade
Casa Magnólia Duarte Medeiros, Lda.
Água de Pau Rua da Trindade
40
Loja eletrodomésticos e brinquedos
Comércio
Aberto
Água de Pau Rua da Trindade
7
Ourivesaria Jóia
Comércio
Aberto
Água de Pau Rua da Trindade
57
Restaurante A Esperança
Comércio
Aberto
Snak-bar Aguinaldo
Comércio
Aberto
Comércio
Aberto
Água de Pau Rua da Trindade Água de Pau Rua da Trindade
50
Supermercado Cova da Onça
Água de Pau Rua da Trindade
13
Vodafone
Comércio/serviços
Aberto
Antigo posto CTT
Comércio/serviços
Fechado
Café Viriato Lopes
Comércio
Aberto
Mini-mercado Lopes
Comércio
Aberto
Açoreana Seguros
Serviços
Aberto
Água de Pau Rua Manuel Augusto de Amaral Água de Pau Rua Manuel Augusto de Amaral Água de Pau Rua Manuel Augusto de Amaral Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
25
Observações
305
Arrendar
10. ANEXOS Anexo V. Centro urbano/histórico de Lagoa (listagem estabelecimentos) Freguesia
Rua
Nº 27
Estabelecimento
Tipo
Estado
Agência Funerária Carvalho
Comércio/serviços
Aberto
Andrade Auto
Comércio/serviços
Aberto
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Banif
Serviços
Aberto
Serviços
Aberto
Serviços
Aberto
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
4
André Decor
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
6
Apartamentos Turísticos Nossa Senhora da Estrela
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
48B
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
Caixa de Crédito Agrícola Caixa Geral de Depósitos
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
Casa Batista
Comércio
Aberto
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
Casa Cheia
Comércio
Aberto
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
52
Costa Pereira & Filhos (materiais de construção)
Comércio
Aberto
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
34A
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
54D
Instituto da Segurança Social dos Açores IPRA
Serviços
Aberto
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
Instituto dos Registos e Notariado (IRN)
Serviços
Aberto
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
Loja CIN
Comércio
Aberto
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
Loja Pequim
Comércio
Aberto
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
Mini-mercado
Comércio
Aberto
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
Montepio Geral
Serviços
Aberto
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
MP Cabeleireiro
Comércio/serviços
Aberto
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
54K
Oculista
Comércio
Aberto
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
54I
Petshop NicroRações
Comércio
Aberto
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
Posto CTT
Comércio/serviços
Aberto
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
Rosário Aparthotel
Comércio
Fechado
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
Sapataria Marta
Comércio
Aberto
54J
10
Observações
306
Arrendar
10. ANEXOS Anexo V. Centro urbano/histórico de Lagoa (listagem estabelecimentos) Freguesia
Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Supermercado SuperComVida
Comércio
Aberto
Serviços
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
28B
Teresa Albergaria - Clínica de Fisioterapia
Rosário
Avenida Infante Dom Henrique
16C
Vintage Studio
Rosário
Porto dos Carneiros
Rosário
Rua 25 de Abril
Cervejaria Restaurante Melo Abreu Espaço comercial
Rosário
Rua 25 de Abril
Foto Belarte
Comércio
Aberto
Rosário
Rua 25 de Abril
Frutaria Pavão
Comércio
Aberto
Rosário
Rua 25 de Abril
Pérola da Lagoa
Comércio
Aberto
Rosário
Rua das Alminhas
Andrade & Irmão - Citroen, Hyundai e Iveco
Comércio/serviços
Aberto
Rosário
Rua das Alminhas
Antigo Garden Snack
Comércio
Aberto
Rosário
Rua das Alminhas
Auto Central
Comércio/serviços
Aberto
Rosário
Rua das Alminhas
Cerâmica Vieira
Comércio
Aberto
Rosário
Rua das Alminhas
Fidelidade Seguros
Serviços
Aberto
Rosário
Rua das Alminhas
Mini-mercado
Comércio
Aberto
Rosário
Rua das Alminhas
Mini-mercado Boavista
Comércio
Aberto
Rosário
Rua das Alminhas
Pizzaria Restaurante Garden Side
Comércio
Aberto
Rosário
Rua das Alminhas
Pizzaria Snack-bar Sra. da Graça
Comércio
Aberto
Rosário
Rua das Alminhas
Restaurante Take-away Só Grelhados
Comércio
Aberto
Rosário
Rua das Alminhas
Tabacaria
Comércio
Aberto
Rosário
Rua do Porto
Café Cervejaria O Tasco
Comércio
Aberto
Rosário
Rua do Porto
Café Costa
Comércio
Aberto
Rosário
Rua do Porto
Café O Anzol
Comércio
Aberto
Rosário
Rua do Porto
Café O Barata
Comércio
Aberto
58
160
27 15
Observações
307
Arrendar
10. ANEXOS Anexo V. Centro urbano/histórico de Lagoa (listagem estabelecimentos) Freguesia
Rua
Nº 13
Estabelecimento
Tipo
Estado
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Rosário
Rua do Porto
Rosário
Rua do Porto
Rosário
Rua do Porto
1
Casa de Pasto o Rabaça
Comércio
Aberto
Rosário
Rua do Porto
52
Restaurante Borda d'Água
Comércio
Aberto
Rosário
Rua Dr. Herculano Amorim Ferreira
Furlena - Helena Furtado, Mediação Imobilária
Serviços
Aberto
Rosário
Rua Dr. Herculano Amorim Ferreira
Loja de vestuário chinês
Comércio
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
Artigos de papelaria
Comércio
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
Beauty & Nails
Comércio/serviços
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
Café Borges
Comércio
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
60
Café snack-bar Rosário
Comércio
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
16
Casa Cheia
Comércio
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
Comércio
Fechado
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
56
China City Clínica dentária
Serviços
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
58
Creche O Pardal
Serviços
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
64B
Comércio
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
Crioula Pé na Tchôu Dinis Bulhões - Engenharia e Arquitetura
Serviços
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
Serviços
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
56
Fiscongest Larimoda
Comércio
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
62
Millennium BCP
Serviços
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
57
Mini-mercado Vancouver
Comércio
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
NOS Açores
Serviços
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
Comércio
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
Padaria PM Associados
Serviços
Aberto
Capital Steakhouse Casa Açor
56
Observações
308
10. ANEXOS Anexo V. Centro urbano/histórico de Lagoa (listagem estabelecimentos) Freguesia
Rua
Nº 55
Estabelecimento
Tipo
Estado
Restaurante A Traineira
Comércio
Aberto
RIAC - PAC Lagoa
Serviços
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
61A
Super Poupadinha
Comércio
Aberto
Rosário
Rua Dr. José Pereira Botelho
56
Tabacaria Vital
Comércio
Aberto
Rosário
Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça
10
Antiga JAMPA
Comércio/serviços
Fechado
Rosário
Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça
Serviços
Aberto
Rosário
Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça
Comércio
Aberto
Rosário
Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça
Comércio
Aberto
Rosário
Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça
FURLAR Loja de vestuário e decoração
Comércio
Aberto
Rosário
Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça
Ourivesaria
Comércio/serviços
Aberto
Rosário
Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça
Comércio
Aberto
Rosário
Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça
Comércio/serviços
Aberto
Rosário
Rua Pe. Mariano Furtado Mendonça
Comércio/serviços
Aberto
Comércio
Aberto
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Consultório do Dr. Luís Arruda Faria Fashion 20
9
Papelaria Informática PS Informática
Santa Cruz
Avenida Dr. Gaspar Fructuoso
Salão de cabeleireiro Restaurante Villa Chianti
Santa Cruz
Praça da República Portuguesa
República Bar
Santa Cruz
Rua do Dr. Filomeno da Câmara
Barbearia
Santa Cruz
Rua do Dr. Filomeno da Câmara
7
Farmácia Santa Cruz
Serviços
Aberto
Santa Cruz
Rua do Dr. Filomeno da Câmara
1
Loja de vestuário
Comércio
Aberto
Santa Cruz
Rua do Dr. Filomeno da Câmara
Mini-mercado O Pereira
Comércio
Aberto
Santa Cruz
Rua do Dr. Filomeno da Câmara
Comércio/serviços
Aberto
25
Vera Cabeleireiros
Observações
309
10. ANEXOS Anexo VI. Centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Tipo
Estado
Snack-bar Bombeiros
Comércio
Aberto
Restaurante Atlântico Grill
Comércio
Aberto
Café Central
Comércio
Aberto
Café Pinheiro
Comércio
Aberto
Largo Bento de Góis
Loja de artesanato
Comércio
Aberto
Largo Bento de Góis
Vodafone
Comércio/serviços
Aberto
Largo Infante Dom Henrique
Antigas instalações da Martins e Paiva
Comércio/serviços
Fechado
Centro Dentário Mendes
Serviços
Aberto
Venda de materiais de construção
Comércio
Aberto
Serviços
Aberto
Avenida Bombeiros Voluntários Avenida Vasco da Silveira
10
Largo Bento de Góis Largo Bento de Góis
Largo Infante Dom Henrique
16
6A
Largo Infante Dom Henrique
Estabelecimento
Rua Almirante Gago Coutinho
24
Branco e Carreiro
Rua Almirante Gago Coutinho
16
Cabeleireiro Manuela
Comércio/serviços
Aberto
Rua Almirante Gago Coutinho
64
Carpintaria Fontes e Couto
Comércio/serviços
Aberto
Rua Almirante Gago Coutinho
20
EDA
Comércio/serviços
Aberto
Epil Massagem
Comércio/serviços
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Rua Almirante Gago Coutinho Rua Almirante Gago Coutinho
56
Espaço comercial
Rua Almirante Gago Coutinho
18
Liberty Seguros
Serviços
Aberto
Rua Almirante Gago Coutinho
18
Lusitania Seguros
Serviços
Aberto
Rua Almirante Gago Coutinho
66
Salsicharia
Comércio
Aberto
Rua Conego Sena Freitas
21
Suzuki Marine (loja de mergulho)
Comércio
Aberto
Rua Cónego Sena Freitas
16
CORES - Cooperativa de Artesanato e Solidariedade Social Sra. da Paz Comércio
Aberto
Rua Cónego Sena Freitas
16
Posto de turismo
Serviços
Aberto
Rua da Cadeia Velha
22
Caixa de Crédito Agrícola
Comércio
Aberto
Rua da Cadeia Velha
16
Panivila
Comércio
Aberto
Observações
310
10. ANEXOS Anexo VI. Centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Rua do Baixio
Estabelecimento Antigo Bar Estrela
Tipo
Estado
Comércio
Fechado
Rua do Baixio
73
Antigo espaço de venda de mobiliário
Comércio/serviços
Fechado
Rua do Baixio
4E
Pub Cais da Vila e Cervejaria O Jaime
Comércio
Aberto
Rua do Penedo
20
Antiga Mobilar
Comércio/serviços
Fechado
Centro de estética Debora's
Comércio/serviços
Aberto
Serviços
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Rua dos Oleiros Rua dos Oleiros
40
Clínica Dentária Rubens Damasceno
Rua dos Oleiros
35
Ourivesaria Conceição
Rua Doutor Augusto Botelho Simas
11
Agência de Viagens Francisco Martins
Serviços
Aberto
Rua Doutor Augusto Botelho Simas
9
Estabelecimento de alojamento local
Comércio/serviços
Aberto
Rua Dr. Urbano Mendonça Dias
Farmácia Amaral
Comércio
Aberto
Rua Gonçalo Velho
Contabilidade
Serviços
Aberto
Escola de Condução de José Cristo Braga
Serviços
Aberto
Antiga TAF Contabilidades
Serviços
Fechado
Pizzaria Canadienne
Comércio
Fechado
Comércio/serviços
Aberto
Rua Gonçalo Velho
25
Rua Padre Manuel Ernesto Ferreira Rua Padre Manuel J. Pires
36
Rua Prior António Jacinto Medeiros
Contabilidade, Gestão e Projetos
Rua Prior António Jacinto Medeiros
Details Place
Comércio
Aberto
Rua Prior António Jacinto Medeiros
Policlínica de Vila Franca do Campo
Serviços
Aberto
Vila Sport
Comércio
Aberto
Rua Prior João Melo Bulhões
Bio Casa
Comércio
Aberto
Rua Prior João Melo Bulhões
Casa dos Bichinhos
Comércio
Aberto
HS - Helena Sampaio
Comércio
Aberto
Rua Prior João Melo Bulhões
O Barateiro
Comércio
Aberto
Rua Prior João Melo Bulhões
Restaurante Cantinho da Vila
Comércio
Aberto
Rua Prior António Jacinto Medeiros
Rua Prior João Melo Bulhões
31
38
Observações
311
10. ANEXOS Anexo VI. Centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Rua Simões de Almeida
20
A Candy Sapataria
Comércio
Aberto
Rua Simões de Almeida
30
A Candy Vestuário
Comércio
Aberto
Rua Simões de Almeida
18
Adriana Furtado Florista
Comércio
Aberto
Rua Simões de Almeida
38
Café Cervejaria Tropical
Comércio
Aberto
Loja de vestuários chinês
Comércio
Aberto
Sol*Mar Centro da Vila
Comércio
Aberto
Rua Simões de Almeida
Supermercado Pérola da Vila
Comércio
Aberto
Rua Simões de Almeida
Tasca do Traquita
Comércio
Aberto
Açoreana Seguros
Serviços
Aberto
AutAtlantis
Serviços
Aberto
Belinha
Comércio
Aberto
BPI
Serviços
Aberto
Rua Simões de Almeida Rua Simões de Almeida
Rua Teófilo de Braga
44
37
Rua Teófilo de Braga Rua Teófilo de Braga
45
Rua Teófilo de Braga Rua Teófilo de Braga
75
Cabeleireiro
Comércio/serviços
Aberto
Rua Teófilo de Braga
15
Café Damião
Comércio
Aberto
Centro Óptico
Comércio/serviços
Aberto
Rua Teófilo de Braga Rua Teófilo de Braga
17
ESEGUR
Comércio/serviços
Aberto
Rua Teófilo de Braga
49
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rua Teófilo de Braga
19
Foto Matos
Comércio/serviços
Aberto
Rua Teófilo de Braga
105
Loja CIN
Comércio
Aberto
Rua Teófilo de Braga
Loja de vestuários chinês
Comércio
Aberto
Rua Teófilo de Braga
Mercado municipal (florista, mercearia e frutaria)
Comércio
Aberto
Rua Teófilo de Braga
Novo Banco dos Açores
Serviços
Aberto
Rua Teófilo de Braga
Ourivesaria Foto Silvino
Comércio/serviços
Aberto
Observações
312
10. ANEXOS Anexo VI. Centro urbano/histórico de Vila Franca do Campo (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Rua Teófilo de Braga
75
Papelaria Plano A
Comércio
Aberto
Rua Teófilo de Braga
43
Sapataria
Comércio
Aberto
Snack-bar
Comércio
Aberto
Loja de ferragens Vitor Botelho
Comércio
Aberto
Loja de roupa
Comércio
Aberto
Montepio
Serviços
Aberto
Ourivesaria Foto Silvino
Comércio/serviços
Aberto
Rua Visconde da Palmeira
Posto CTT
Comércio/serviços
Aberto
Rua Visconde da Palmeira
Sapataria
Comércio
Aberto
Veneza
Comércio
Aberto
Rua Teófilo de Braga Rua Visconde da Palmeira
3
Rua Visconde da Palmeira
21A
Rua Visconde da Palmeira Rua Visconde da Palmeira
Rua Visconde do Botelho
47
3
Observações
313
10. ANEXOS Anexo VII. Centro urbano/histórico da Povoação (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Tipo
Estado
Açoróptica
Comércio/serviços
Fechado
Antiga RIAC
Serviços
Fechado
Avenida Padre João de Medeiros
Centro de explicações
Serviços
Aberto
Avenida Padre João de Medeiros
Contabilidade
Serviços
Aberto
Avenida Padre João de Medeiros
Hipermercado Sol*Mar
Comércio
Aberto
Avenida Padre João de Medeiros
Restaurante Toronto Night's
Comércio
Fechado
Largo D. João I
Antiga gelataria (no centro do largo)
Comércio
Fechado
Loja de vestuário chinês
Comércio
Aberto
Largo D. João I
Loja de vestuário chinês
Comércio
Aberto
Largo D. João I
Lu Cabeleireiros
Comércio/serviços
Aberto
Largo D. João I
MW Soluções
Comércio/serviços
Aberto
Largo D. João I
O Portal da Ilha
Serviços
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Avenida Padre João de Medeiros Avenida Padre João de Medeiros
Largo D. João I
9C
10,12
Estabelecimento
Largo D. João I
14
Posto CTT
Largo D. João I
2
Rent-a-car 7 Lombas
Serviços
Aberto
Largo D. João I
4
Restaurante Jardim
Serviços
Aberto
Comércio/serviços
11
Saúde, ótica e bem-estar DAP Daniel Amaral Pimentel
Comércio/serviços
Aberto Aberto
Largo D. João I Largo de Camões Largo de Gonçalo Velho (Foz da Ribeira)
Restaurante Cantinho do Churrasco, Piano Bar e Grill
Comércio
Fechado
Largo do Jardim Municipal
Açoreana Seguros
Serviços
Aberto
Largo do Jardim Municipal
Banif
Serviços
Aberto
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Comércio
Aberto
Largo do Jardim Municipal
20
Ceasar's Bar
Largo do Jardim Municipal
6
Irmãos Duarte
Largo do Jardim Municipal
Lembranças souvenirs, fotografias
Observações
314
10. ANEXOS Anexo VII. Centro urbano/histórico da Povoação (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Largo do Jardim Municipal
Estabelecimento Parque Zoológico da Povoação
Tipo
Estado
Comércio/serviços
Aberto
Largo do Jardim Municipal
10
Pastelaria Lima
Comércio
Aberto
Largo do Jardim Municipal
7
Pastelaria Pizzaria Guida
Comércio
Aberto
Largo do Jardim Municipal
22
Patrícia Cabeleireiros
Comércio/serviços
Fechado
Serviços
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Largo do Jardim Municipal
Remax
Largo do Jardim Municipal
Residencial Alpha Ville
Largo do Jardim Municipal
Snack-bar Central Garden
Comércio
Aberto
Largo do Jardim Municipal
Snack-bar Pic-Nic
Comércio
Aberto
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Rede Sociedade de Informação dos Açores (RSIA) - espaço TIC
Serviços
Aberto
Largo do Jardim Municipal
42
W52
Largo do Município
1,5
Espaço comercial
Largo do Município Largo do Município
13
TUI Viagens
Serviços
Aberto
Praça Velha
1
Nautiluz Discoteca-Pub
Comércio
Aberto
Café
Comércio
Aberto
Casa Batista
Comércio
Aberto
Farmácia da Santa Casa da Misericórdia
Comércio
Aberto
Montepio Geral Petshop
Serviços Comércio
Aberto Aberto
Supermercado SuperComVida
Comércio
Aberto
Rua 1º Barão das Laranjeiras
16,18
Rua 1º Barão das Laranjeiras Rua 1º Barão das Laranjeiras
8
Rua 1º Barão das Laranjeiras Rua 1º Barão das Laranjeiras
15,21
Rua 1º Barão das Laranjeiras
20
Rua 3 de Julho
16A
Centro de Cópias e Gabinete Técnico de Desenho e Condução de Obras Comércio/serviços
Aberto
Rua 3 de Julho
13
Língua de Trapos
Comércio
Aberto
Rua 3 de Julho
21
Lojas Frijoc
Comércio
Aberto
Rua 3 de Julho
11
MEO
Comércio/serviços
Aberto
Observações
315
Vender
10. ANEXOS Anexo VII. Centro urbano/histórico da Povoação (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Rua 3 de Julho
8
Papelaria Plano A
Comércio
Aberto
Rua 3 de Julho
37
Snack-bar Brisa do Mar
Comércio
Aberto
Rua Antero de Quental
17 10
Espaço comercial Supermercado Canto da Ribeira
Comércio/serviços Comércio
Fechado Aberto
Clínica dentária
Serviços
Aberto
Venda de equipamentos de construção
Comércio
Aberto
Cabeleireiro Hair Salon
Comércio/serviços
Aberto
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Serviços
Aberto
Comércio/serviços Comércio/serviços
Aberto Aberto
Antigo mini-mercado
Comércio
Fechado
Escola de condução São Miguel
Serviços
Aberto
Rua Antero de Quental Rua Dona Adelaide Rua Dona Adelaide Rua Dona Maria II
22
Rua Dona Maria II
Canto
Rua Dona Maria II
Liberty Seguros
Rua Dona Maria II Rua Dona Maria II
Oficina Simosill
3
Rua Doutor Caetano Travassos Lima Rua Doutor Caetano Travassos Lima Rua Doutor Caetano Travassos Lima
1
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rua Doutor Caetano Travassos Lima
16
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rua Doutor Caetano Travassos Lima Rua Dr. Tito Pires Coelho
8
Vestuário António Pereira da Luz & Filhos Antigo salão de cabeleireiro Luísa Franco
Comércio Comércio/serviços
Aberto Fechado
Rua Dr. Tito Pires Coelho
Electro-Satélite
Comércio
Aberto
Rua Dr. Tito Pires Coelho
Zurich Seguros
Serviços
Aberto
Rua Gonçalo Velho
Hotel do Mar
Comércio/serviços
Fechado
Antigo atelier de artesanato
Comércio
Fechado
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Fechado
Rua Infante Sagres
24,22
Rua Infante Sagres
20
Casa Cheia
Rua Infante Sagres
1,3
Espaço comercial
Observações
Arrendar
316
Vender
10. ANEXOS Anexo VII. Centro urbano/histórico da Povoação (listagem estabelecimentos) Rua Rua Infante Sagres
Nº 11
Rua Infante Sagres
Estabelecimento Espaço comercial Espaço Povoação (empresa municipal)
Tipo
Estado
Comércio/serviços
Fechado
Serviços
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Rua Infante Sagres
12
Gabinete de estética Charme & Chic
Rua Infante Sagres
15
Instituto da Segurança Social dos Açores IPRA
Serviços
Aberto
Rua Infante Sagres
18
Loja de mobiliário
Comércio
Aberto
Rua Infante Sagres
9
Mar Cabeleireiros
Comércio/serviços
Aberto
Rua Infante Sagres
9
Médicos dentistas
Serviços
Aberto
Antigo atelier de costura
Comércio/serviços
Fechado
Rua Manuel José de Medeiros Rua Manuel José de Medeiros
7,13
Caixa de Crédito Agrícola
serviços
Aberto
Rua Manuel José de Medeiros
7
Caixa Geral de Depositos
Serviços
Aberto
Estabelecimento comercial de Norberto Carvalho
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Rua Manuel José de Medeiros Rua Manuel José de Medeiros
25
Florista A Guida
Rua Manuel José de Medeiros
27
Frutaria Luís Estrela
Comércio
Aberto
Rua Manuel José de Medeiros
29
Mira Mar Sport Club
Comércio
Aberto
Rua Manuel José de Medeiros
5
Ourivesaria Esperança
Comércio/serviços
Aberto
Rua Manuel José de Medeiros
27
Peixaria Paulo Couto
Comércio
Aberto
Rua Manuel José de Medeiros
35
Snack-bar Aquário
Comércio
Aberto
Rua Manuel José de Medeiros
21
SQWEAR
Comércio
Aberto
Rua Manuel José de Medeiros
17
Talho Câmara e Cordeiro
Comércio
Aberto
Rua Monsenhor João Maurício Amaral Ferreira
RIAC - PAC Povoação
Serviços
Aberto
Rua Pe. Ernesto J. Raposo
Advogados
Serviços
Aberto
C. S. Café Casa Campos
Comércio
Aberto Aberto
Rua Pe. Ernesto J. Raposo Rua Pe. Ernesto J. Raposo
52 4
Comércio
Observações
317
10. ANEXOS Anexo VII. Centro urbano/histórico da Povoação (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Rua Pe. Ernesto J. Raposo Rua Pe. Ernesto J. Raposo
2
Rua Pe. Ernesto J. Raposo
Estabelecimento
Tipo
Estado
Clínica Dentbom
Serviços
Aberto
Espaço comercial Euromotas
Comércio/serviços Comércio
Fechado Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Rua Pe. Ernesto J. Raposo
20
Kadu, Instituto de beleza
Rua Pe. Ernesto J. Raposo
50
Loja CIN
Comércio
Aberto
Rua Pe. Ernesto J. Raposo
4
Silmonde (centro de cópias)
Comércio
Aberto
Rua Pe. José de Mendonça / Largo de Camões Rua Ribeira do Lugar
11
DAP (imobiliário, electrodomésticos, comunicações e informática) Comércio/serviços Casa dos Moinhos (artesanato) Comércio
Aberto Aberto
Travessa da Realeza
9
Clínica 4 Life
Serviços
Aberto
Posto de colheitas de análises clínicas Rhesus
Serviços
Aberto
Travessa da Realeza
Observações
318
10. ANEXOS Anexo VIII. Centro urbano/histórico de Nordeste (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Estrada Regional
6
Casa da Madrinha
Comércio/serviços
Aberto
Estrada Regional
6
Casa das Camélias
Comércio/serviços
Aberto
Estrada Regional da Tronqueira
Estação de serviços de António M. Ferandes & Filhos, Lda.
Comércio/serviços
Aberto
Largo Jungo da Choça
Loja de vestuário chinês
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Mini-mercado Correia
Comércio
Aberto
Montepio Geral
Serviços
Aberto
Rua António Alves de Oliveira
Antiga AVA - Agência de Viagens dos Açores
Serviços
Fechado
Rua António Alves de Oliveira
Antiga Tiffosi e SQWEAR
Comércio
Fechado
Comércio/serviços
Fechado
Largo Jungo da Choça
7
Praça da República Praça da República
5
Stand Auto Jarrinha
Rua António Alves de Oliveira
52
Antigo cabeleireiro
Rua António Alves de Oliveira
30
Banif
Serviços
Aberto
Rua António Alves de Oliveira
12
Caixa Geral de Depósitos
Serviços
Aberto
Rua António Alves de Oliveira
16
Casa Cheia
Comércio
Aberto
Rua António Alves de Oliveira
19
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Rua António Alves de Oliveira
2
Jardim da Teresa (florista)
Comércio/serviços
Aberto
Comércio
Aberto
Maria da Glória (vestuário)
Comércio
Aberto
Mercado municipal de Nordeste
Comércio
Aberto
Rua António Alves de Oliveira Rua António Alves de Oliveira
44,45,46A JSM Construção 20A
Rua António Alves de Oliveira Rua António Alves de Oliveira
5
Minimercado JSM
Comércio
Aberto
Rua António Alves de Oliveira
22
ML Cabeleireiros
Comércio/serviços
Aberto
Posto CTT
Comércio/serviços
Aberto
Segurança Social
Serviços
Aberto
Spazio (vestuário)
Comércio
Aberto
Rua António Alves de Oliveira Rua António Alves de Oliveira
14A
Rua António Alves de Oliveira
26
Observações
Arrendar
319
10. ANEXOS Anexo VIII. Centro urbano/histórico de Nordeste (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Rua da Erva Má
1A
Snack-bar Jarrinha
Comércio
Aberto
Rua das Courelas de Baixo
3
Minimercado AMF
Comércio
Aberto
Rua de Baixo
12
Hospedaria São Jorge
Comércio/serviços
Aberto
Rua de São Jorge
EDA
Serviços
Aberto
Rua do Poceirão
Bar União Desportiva de Nordeste
Comércio
Aberto
Rua do Poceirão
Restaurante Tronqueira
Comércio
Fechado
Rua Dona Maria do Rosário
Conta Top Mais
Serviços
Aberto
Rua Dona Maria do Rosário
5
Finanças
Serviços
Aberto
Rua Dona Maria do Rosário
11
Posto de turismo
Serviços
Aberto
Rua Dona Maria do Rosário
11
RIAC - PAC Nordeste
Serviços
Aberto
Rua Dona Maria do Rosário
Snack-bar e Pastelaria O Forno
Comércio
Aberto
Rua dos Clérigos
Hotel Estalagem dos Clérigos
Comércio/serviços
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Rua Doutor Manuel João da Silveira
12
Açoróptica
Rua Doutor Manuel João da Silveira
8
Antiga Rosa Shop
Comércio
Fechado
Rua Doutor Manuel João da Silveira
2
Instituto dos Registos e Notariado (IRN)
Serviços
Aberto
Rua Doutor Manuel João da Silveira
1A
Nordeste Activo E.M., S.A.
Serviços
Aberto
Café Restaurante Esplanada
Comércio
Aberto
Rua Jorge Maria Reis Machado Rua Jorge Maria Reis Machado
11
Centro médico (fisioterapia e clínica geral)
Serviços
Aberto
Rua Jorge Maria Reis Machado
13
Farmácia da Santa Casa da Misericórdia
Comércio
Aberto
Rua Jorge Maria Reis Machado
20
InforNordeste
Comércio/serviços
Aberto
Rua Jorge Maria Reis Machado
11
Laboratório de análises clínicas
Serviços
Aberto
Loja de vestuário
Comércio
Aberto
Marco Silva advogado
Serviços
Aberto
Rua Jorge Maria Reis Machado Rua Jorge Maria Reis Machado
22
Observações
Arrendar
320
10. ANEXOS Anexo VIII. Centro urbano/histórico de Nordeste (listagem estabelecimentos) Rua Rua Jorge Maria Reis Machado
Nº 13
Rua Jorge Maria Reis Machado
Estabelecimento
Tipo
Estado
Snack-bar 7 Arcos
Comércio
Aberto
Supermercado SuperComVida
Comércio
Aberto
Serviços
Aberto
Rua Nova
3
Escola de condução Nordestense
Rua Nova
3A
Salão de cabeleireiro
Comércio/serviços
Fechado
Rua Prior José Lucindo da Graça Sousa
10
Emília Teves advogada
Serviços
Aberto
Rua Prior José Lucindo da Graça Sousa
2
Espaço comercial
Comércio/serviços
Fechado
Observações
321
Vender
10. ANEXOS Anexo IX. Centro urbano/histórico de Vila do Porto (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Avenida de Santa Maria
Estabelecimento
Tipo
Estado
Farmácia Avenida
Comércio
Aberto
Largo de Santo Antão
16
Café Stop
Comércio
Aberto
Largo de Santo Antão
17
Mini-mercado Heraldina Belchior
Comércio
Aberto
Rua da Misericórdia
17
Oficina Auto Botelho & Filhos
Serviços
Aberto
Pipas Churrasqueira
Comércio
Aberto
Rua da Oliveira
11,13
Rua da Oliveira
17
Papelaria Plano A
Comércio
Aberto
Rua da Oliveira
19
Zurich Seguros
Serviços
Aberto
Rua da Oliveira
111
Loja MEO
Comércio/serviços
Aberto
Rua do Cotovelo
12
Rosélio Reis
Comércio
Aberto
Rua do Cotovelo
18
Artesanto de Aida Bairos
Comércio
Aberto
Rua do Cotovelo
Restaurante Os Marienses
Comércio
Aberto
Rua do Cotovelo / Mercado Municipal
Gold Iris
Comércio/serviços
Aberto
Rua do Cotovelo / Mercado Municipal
Frutaria Produtos da Terro
Comércio
Aberto
Rua do Cotovelo / Mercado Municipal
Frutaria Cantinho Fresco
Comércio
Aberto
Rua do Cotovelo / Mercado Municipal
Frutaria A Horta do João Gordo
Comércio
Aberto
Rua do Cotovelo / Mercado Municipal
Frutaria Lino
Comércio
Aberto
Rua do Cotovelo / Mercado Municipal
Talho a e 2
Comércio
Aberto
Rua do Cotovelo / Mercado Municipal
Talho Ilha do Sol
Comércio
Aberto
Rua do Cotovelo / Mercado Municipal
Talho de Valler Figueiredo
Comércio
Aberto
Rua do Cotovelo / Mercado Municipal
Peixaria Bobicha
Comércio
Aberto
Rua do Cotovelo / Mercado Municipal
Peixaria Filipe & Goretti
Comércio
Aberto
Rua do Cotovelo / Mercado Municipal
X-ato
Comércio/serviços
Aberto
Rua do Cotovelo / Mercado Municipal
Pont'Agulha
Serviços
Aberto
Observações
322
10. ANEXOS Anexo IX. Centro urbano/histórico de Vila do Porto (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Comércio/serviços
Aberto
Rua do Norte
4
Villa 707
Rua do Norte
10
Solicitadores Isabel Leonardo
Serviços
Aberto
Rua do Norte
14
Jornal O Baluarte
Comércio
Aberto
Rua do Norte
39
Cabeleireira Filomena Cabral
Comércio/serviços
Aberto
Comércio
Aberto
Rua dos Oleiros
J. Branco Comercial
Rua dos Oleiros
Oficina Ernesto Pacheco
Comércio/serviços
Aberto
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
1
Hipermercado Sol*Mar
Rua Dr. Luis Bettencourt
7
Cabeleireiro Manuela Braga
Rua Dr. Luis Bettencourt
8
Loja China
Comércio
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
12
Açoreana Seguros
Serviços
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
13
Cervejaria Travassos
Comércio
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
16
Loja Vodafone
Comércio/serviços
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
17
Café O Jorge
Comércio
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
20
Central Pub
Comércio
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
21
Confecções Almerinda Bounor
Comércio/serviços
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
28
Soltrans - Navegação e Trânsitos
Serviços
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
29
Paralelo 37
Comércio
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
39
Criaki
Comércio/serviços
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
40
Escola de consução Agildrive
Serviços
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
50
Cervejaria Bairos
Comércio
Fechado
Rua Dr. Luis Bettencourt
51
Hana
Comércio
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
58
Adega do Gerónimo
Comércio
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
61
Lusitânia Seguros
Serviços
Aberto
Observações
323
10. ANEXOS Anexo IX. Centro urbano/histórico de Vila do Porto (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
63
António Figueiredo (venda de motos e acessórios)
Rua Dr. Luis Bettencourt
68
Foto Pepe
Rua Dr. Luis Bettencourt
73
AçorTécnica
Comércio
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
74
Veterinário Luis Silva
Serviços
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
80
Moden Sense
Comércio
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
81
Clinica do Computador
Comércio/serviços
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
83
Ocean Blue 2
Comércio
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
84
Lídio Sousa (artigos de construção)
Comércio
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
95
Gabinete de Topografia e Desenho
Serviços
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
97
Café Jardim
Comércio
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
105
Café Paladar
Comércio
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
108
Residencial Travassos
Comércio/serviços
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
114
Óptica Couto
Comércio/serviços
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
118
Dentista José Melo
Serviços
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
141
R. Castanho
Comércio
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
156
Globo - Soc. Comércio de Material de Construção Electrodomésticos
Comércio
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
25,25A
Restaurante Garrouchada,
Comércio
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
86D
Comércio/serviços
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
88,88A
Loja CIN
Comércio
Aberto
Rua Dr. Luis Bettencourt
88B
Loja América
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Bárbara Sardina Estética
Rua Dr. Luis Bettencourt
SATA
Rua Dr. Luis Bettencourt
Supermercado Ângelo Braga
Comércio
Aberto
Ilha do Saber
Comércio
Aberto
Rua Dr. Manuel Velho Arruda
35
Observações
324
10. ANEXOS Anexo IX. Centro urbano/histórico de Vila do Porto (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Rua Dr. Manuel Velho Arruda
40
Villa A Desporto
Comércio
Aberto
Rua Dr. Manuel Velho Arruda
40
Hana (criança e decoração)
Comércio
Aberto
Rua Dr. Manuel Velho Arruda
85
Padaria Castanho
Comércio
Aberto
Rua Dr. Manuel Velho Arruda
85
Cabeleireira Vera
Comércio/serviços
Aberto
Rua Dr. Manuel Velho Arruda
91
Ourivesaria Castanho
Comércio/serviços
Aberto
Rua Dr. Manuel Velho Arruda
111
Mini-mercado T. S. Dobreira
Comércio
Aberto
Rua Dr. Manuel Velho Arruda
2F
Solicitadora Susana Serrano
Serviços
Aberto
Rua Dr. Manuel Velho Arruda
2G
Advogados João Vasco e Ana Sá
Serviços
Aberto
Supermercado T. S. Dobreira
Comércio
Aberto
Comércio/serviços
Aberto
Comércio
Fechado
Rua Frei Gonçalo Velho
73,75
Rua Frei Gonçalo Velho
94
Agência Funerária Lindo
Rua José Leandres Chaves
10
Drogaria Reis
Rua José Leandres Chaves
19
Cabeleireira Vitória
Comércio/serviços
Aberto
Rua José Leandres Chaves
37
Cabeleireiro Freitas
Comércio/serviços
Aberto
Rua M / Edifício Hotel Praia de Lobos
2
Café Com Letras
Comércio
Aberto
Rua M / Edifício Hotel Praia de Lobos
3
Agência de Viagens Micaelense
Serviços
Aberto
Rua Teófilo Braga
4
Arco Irís
Comércio
Aberto
Rua Teófilo Braga
8
Casa dos Óculos João Mendonça
Comércio/serviços
Aberto
Rua Teófilo Braga
15
Ethnic Summer
Comércio
Aberto
Rua Teófilo Braga
17,19
Mascote Wine
Comércio
Aberto
Rua Teófilo Braga
18
Dentista Eduardo Moniz
Serviços
Fechado
Rua Teófilo Braga
48,52
Casa Rivoli
Comércio
Fechado
Rua Teófilo Braga
57
J. H. Ornelas
Comércio
Aberto
Rua Teófilo Braga
64
Tabacaria Manuela Pacheco
Comércio
Aberto
Observações
325
10. ANEXOS Anexo IX. Centro urbano/histórico de Vila do Porto (listagem estabelecimentos) Rua
Nº
Estabelecimento
Tipo
Estado
Comércio/serviços
Aberto
Rua Teófilo Braga
66
Meio Tom
Rua Teófilo Braga
66
Botlá
Serviços
Aberto
Rua Teófilo Braga
71
Mini-mercado Atlantida
Comércio
Aberto
Rua Teófilo Braga
75
Papelaria Ricardo
Comércio
Aberto
Rua Teófilo Braga
77,79
Parafarmácia
Comércio
Aberto
Rua Teófilo Braga
85
Arara
Comércio
Aberto
Rua Teófilo Braga
87
Loja CIN
Comércio
Fechado
Rua Teófilo Braga
93,95
Armazéns Lisboa
Comércio
Aberto
Rua Teófilo Braga
97,103
Os Melos
Comércio/serviços
Aberto
Rua Teófilo Braga
105
Luis Barroco Obstetra
Serviços
Aberto
Rua Teófilo Braga
109
Restaurante Piatopronto.com
Comércio
Fechado
Rua Teófilo Braga
121
A Lanchonete
Comércio
Aberto
Rua Teófilo Braga
129,131
Farmácia Abílio Botelho
Comércio
Aberto
Rua Teófilo Braga
137
A Raposinha
Comércio
Aberto
Rua Teófilo Braga
149
Sapataria Raposinha
Comércio
Aberto
Rua Teófilo Braga
15A
Água Viva Atelier
Comércio/serviços
Aberto
Rua Teófilo Braga
59A
Luísa Serpa Estéticista
Comércio/serviços
Aberto
Comércio
Aberto
Rua Teófilo Braga
Café Mascote
Observações
326
11. FICHA TÉCNICA
Fundo de Maneio, Lda. Consultoria, Recursos Humanos e Investimentos Rua Bento José Morais, 23, 1.º NE 9500-772 Ponta Delgada
Telefone/Fax: (+351) 296 654 047 www.fundodemaneio.com fm@fundodemaneio.com
327