HARBOR - CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA - AP5

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A fim de suprir futuras necessidades acerca de problemas emergenciais, Harbor surge como um centro de operações de emergência (CEO), atendendo a questões como epidemias, desastres naturais e outros relacionados a saúde pública. O centro tem como principal intuito a parte técnica, mas esta questão vem acompanhada de uma arquitetura com poder de harmonizar o ceo ao meio, através da biomimética. A arquitetura biomimética se configura a partir de parâmetros retirados da natureza, dando vida ao que for ser construído. Neste trabalho foi usado o conceito de vales e montanhas, estudados anteriormente. Nele se defende o movimento de deformação de superfícies montanhosas, remetendo ao fluxo das águas, fator que será abordado posteriormente. O Harbor se configura em formato de elipse, apesar da sua divisão em dois grandes volumes, estes ligados por uma coberta que carrega consigo a expressão de fluidez do rio. Ao centro, tem-se um local de convivência que segue o mesmo formato. Todo o complexo é construído com materiais locais ou de fácil acesso, são eles: tijolo maciço na coberta, concreto para o piso e madeira nos brises.

O sentido do projeto se dá devido aos fatores culturais e físicos usados para formar todo o partido. De início, buscou-se palavras-chave que representassem o tema e a que mais se destacou foi ‘acolhimento’, vindo acompanhada de fluidez, esta remetendo ao movimento do rio congo que está em contato direto com o terreno de estudo. Na busca por questões culturais, o que mais chamou atenção foi o culto aos orixás e a forma como este é feito. Pode-se dizer que vem como síntese de tudo que o trabalho representa, tendo em vista que é feito em roda, remetendo ao formato de elipse, e preza, em seus princípios, pela proteção do ser humano, remetendo, assim, a função do ceo. O culto também preza pela ligação com a natureza, que neste caso é representada pela conexão do projeto ao rio congo. Por fim, buscou-se um programa que atendesse as necessidades de um centro de operações de emergência e partir disso, foram inseridas três grandes áreas: recepção, assistência e gestão. As mesmas foram subdivididas em assistência psicológica e médica, sala de reunião e monitoramento, além de um refeitório ligado a recepção para que possa servir os usuários do local.





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PLANTA BAIXA ESC: 1:200

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LEGENDA

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1 - RECEPÇÃO 2 - TRIAGEM 3 - BANHEIRO 4 - DEPÓSITO PARA ALIMENTOS 5 - COZINHA 6 - REFEITÓRIO 7 - ENFERMAGEM 8 - ASSISTÊNCIA MÉDICA 9 -ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA 10 - DORMITÓRIO 11 - GESTÃO 12 - SALA DE REUNIÃO 13 - SALA DE MONITORAMENTO


CORTE AA’ AA’’ ESC: 1:200 1:200

BB’’ CORTE BB’ 1:200 ESC: 1:200





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