Caderno Habilidade

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Sumário 12

Por uma vida mais doce

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Projeto Love it Forward

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O modelo sustentável das ecovilas

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12 passos para começar uma horta comunitária

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Ervas Medicinais: colheita e secagem

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Viaje Conosco: 7 dias de bike pelo Vale Europeu

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Festivais multiculturais

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O Bonito do Caminho: de Florianópolis ao Uruguai

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Twin Oaks: uma comunidade que compartilha simplesmente tudo

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Por que se alimentar de forma diferente pode melhorar o mundo?

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Into the Wild

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Experiência

Pelos seus olhos eu vejo

Habilidade

02 Conforto

Viver junto


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Tema:

Sociedade Autor:

Dib Curi Fotografia:

Bancos digitais

O modelo de vida sustentável das ecovilas Como poderemos resolver os problemas sociais e ecológicos ao mesmo tempo? A ecovila busca responder aos desafios atuais da questão

A Terra está precisando de novas idéias e soluções, que mostrem um novo caminho para a humanidade. Como poderemos resolver os problemas sociais e ecológicos ao mesmo tempo? Que tipo de soluções podemos apresentar? Como podemos realizar o sonho de viver bem uns com os outros e com a natureza? Será possível viver de forma pacífica, justa e sustentável? Podem as ecovilas e os bairros sustentáveis ser o caminho a seguir? A ecovila busca responder aos desafios atuais da questão habitacional e apresentar alternativas, aplicando no processo construtivo uma combinação de técnicas tradicionais e modernas.


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O que é uma Ecovila? Ecovilas são comunidades rurais ou urbanas autônomas na medida em que preenchem, numa área limitada e apreensível, as principais funções sociais: moradia, sustento, produção, vida social, lazer, etc. Nesse sentido pode-se entender uma ecovila como um microcosmo que buscam integrar um ambiente social assegurador com um estilo de vida de baixo impacto ecológico. Ao longo de milhares de anos a humanidade viveu em comunidades sustentáveis, em contato íntimo com a natureza, desenvolvendo uma gigantesca diversidade cultural, onde em geral imperava uma estrutura social de apoio mútuo e cooperação. O evento da sociedade patriarcal e guerreira é bastante recente (16.000 anos) , mas tem causado um grande impacto no planeta. Enquanto isso as sociedades tradicionais lutam por sobreviver. Neste contexto as ecovilas surgem como modelos alternativos ao padrão insustentável das sociedades modernas, incorporando os antigos conhecimentos com a moderna ciência e filosofia. De acordo com um número crescente de cientistas, teremos que aprender a viver de forma sustentável, se quisermos sobreviver como espécie. Os modelos de sus-

“Me sinto feliz em ter escolhido a simplicidade voluntária, de cultivar minha própria comida e mostrar que não vivo numa utopia ...“


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tentabilidade desenvolvidos ao longo de mais de 40 anos pelas milhares de ecovilas ao redor do mundo formam um grande banco de dados de soluções aos atuais problemas da humanidade e fonte de riquíssimas experiências que podem ajudar a reconectar as pessoas à Terra numa forma que permita o bem estar de todas as formas de vida e futuras gerações. Esse movimento encontra-se interligado com a Permacultura, que se caracteriza como uma “agricultura permanente”, ou seja, que se torna auto-sustentável com o tempo. Esse conceito foi desenvolvido nos anos 70 por dois australianos: David Holmgren e Bill Mollison e se iniciou na produção de alimentos e atualmente diversifica-se em diferentes áreas. Existe um tema inserido no conceito de Permacultura, o permadesign, que utiliza como matéria-prima elementos naturais reciclados das indústrias para fabricação de móveis e utilitários domésticos. Utilizam-se também fontes alternativas de energia, vindas do sol, da água e do vento.


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Mudança de Consciência Os exemplos das Ecovilas reproduzem conceitos que se reúnem numa prática constante de mudanças de hábitos e crenças, comportamentos individuais e coletivos; harmonizar o planeta, de forma equilibrada e inovadora; ceder a estilos de vida mais saudáveis, com planos de ação, visando a proteção do meio ambiente e a utilização racional dos recursos naturais. A mudança de consciência posiciona o homem frente à natureza, no compromisso de cada um, como se todos fossem integradores de uma grande ação, a sustentabilidade, em que o objetivo é a conservação da vida global. Novos paradigmas poderão emergir da própria mudança de postura de grupos de pessoas que são guiadas por princípios ecológicos. Esse princípio é compromisso ético, de modo que não está adstrito a nenhum outro compromisso. É um compromisso de todos os conscientes. É um compromisso da sociedade consciente. É ético não legal. Não se trata de obrigação legal, mas moral e ética de cada um. Ecovilas em Essência Já se somam em torno de 15 mil ecovilas no planeta, mas o trajeto para chegar até uma delas pode ser bem tortuoso - geralmente por uma longa estrada de terra. E não se trata apenas do acesso físico. Alcançar a categoria de uma vila ecológica - uma ecovila - nos moldes em que o termo foi lançado, em 1995, na conferência “Ecovilas e Comunidades Sustentáveis para o século 21”, é um processo, não uma decisão. “Um monte de gente morando junto não faz uma ecovila, não é um condomínio onde se planta o que se come. As pessoas ali devem desenvolver um vínculo ambiental, social ou espiritual”, diz May East, brasileira que mora a oito anos na aldeia ecológica da Fundação Findhorn, na Escócia, sede duma comunidade ecológica modelo: foi construída com materiais ecológicos, produz 27% de sua energia elétrica, trata seu esgoto,

cultiva 60% de sua comida, é gerido por um processo de tomada de decisões considerado profundamente democrático e oferece sistema de apoio à saúde holística. Começou com um total de três pessoas. Esse movimento encontra-se interligado com a Permacultura, que se caracteriza como uma “agricultura permanente”, ou seja, que se torna auto-sustentável com o tempo. Esse conceito foi desenvolvido nos anos 70 por dois australianos: David Holmgren e Bill Mollison e se iniciou na produção de alimentos e atualmente diversifica-se em diferentes áreas. No projeto das ecovilas, o luxo passa longe: May mora com o marido e as duas filhas num container reciclado. Mas o prazer de viver nessas habitações não provém só da estética. “Me sinto feliz em ter escolhido a simplicidade voluntária, de cultivar minha própria comida e mostrar que não vivo numa utopia. Não sou hippie. Nascemos como um laboratório e nos tornamos modelo de inspiração”, diz ela. Para bater a idealização de quem pensa que numa ecovila tudo se processa na base da “paz e amor”, uma lembrança: May diz que o maior desafio na formação dessa comunidade não é o domínio de uma nova técnica ecológica, mas sim a administração das diferenças entre seus moradores.A mudança de consciência posiciona o homem frente à natureza, no compromisso de cada um, como se todos fossem integradores de uma grande ação, a sustentabilidade, em que o objetivo é a conservação da vida global. Novos paradigmas poderão emergir da própria mudança de postura de grupos de pessoas. Enfim, uma ecovila deve ser um assentamento completo, de proporções humanamente manejáveis, que integre as atividades humanas no ambiente natural sem degradação, e que sustente o desenvolvimento humano saudável de forma contínua e permanente. A Terra é um patrimônio que a humanidade deve ter um grande interesse em preservar.


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Tema:

Sustentabilidade Autor:

CicloVivo Fotografia:

Vanessa Rees

Começando uma horta comunitária Se você deseja iniciar um desses projetos em seu bairro ou cidade, aqui estão algumas dicas para te ajudar

A popularidade das hortas comunitárias só cresce a cada dia. São diversos exemplos espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Se você deseja iniciar um desses projetos em seu bairro ou cidade, mas ainda não sabe como começar, separamos os primeiros passos para tirar a ideia do papel e torná-la realidade. Desenvolver projetos que envolvem hortas comunitárias (agricultura biológica) e sustentável é certamente um passo a favor do auto conhecimento e da felicidade. O princípio fundamental da agricultura biológica é o respeito pela natureza e a estrita proibição de pesticidas ou adubos químicos. O solo é também um dos pilares fundamentais: ao contrário da agricultura “tradicional”, extensiva, que empobrece e mata o solo, com a prática da agricultura biológica o solo é enriquecido. Toda a matéria orgânica não consumida é devolvida ao solo (e mesmo parte da consumida: o estrume). Com compostagem ou sem compostagem (adubação verde).


Sustentabilidade

Comece a falar sobre Antes de plantar a semente, plante a ideia. Converse com pessoas de sua comunidade e fale sobre os benefícios e todas as vantagens que uma horta comunitária pode trazer. Deixe que eles percebam a sua vontade em fazer acontecer e sejam contagiados por isso. Encontre o espaço ideal Em grandes cidades as áreas livres estão cada vez mais escassas. Mas, se for possível analise as opções e escolha a melhor. O terreno ideal é plano e ensolarado. O solo não precisa ser perfeito, pois ele pode ser substituído por terra nova sem a necessidade de grandes alterações ou investimentos. Pesquise se existe algum tipo de subsídio Algumas prefeituras disponibilizam sementes, ferramentas e até instrutores para ensinarem as primeiras técnicas. Existem também ONGs e coletivos que ajudam os novos agricultores. Pesquise e aproveite os benefícios que essas trocas podem gerar. Tenha camas individuais Dessa forma, cada família ou pessoa é responsável por seu próprio cultivo. No entanto, deixe as sementes e as áreas de plantio de ervas disponíveis para todos os paticipantes, fazendo do espaço um aproveitamento coletivo e colaborativo. Inicie um sistema de compostagem Um sistema simples é a composteira caseira ou minhocário. Ela pode ser feita pelos próprios participantes. O adubo produzido por este sistema é usado na plantação e substitui os fertilizantes industriais. Clique aqui e saiba como fabricar o seu próprio minhocário.

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Dê liberdade aos participantes Cada pessoa pode escolher o que será plantado no seu espaço. Além disso, é legal incentivar os participantes a criarem suas próprias mudas para que possam trocar uns com os outros e ter mais variedade no plantio. Convide pessoas experientes para conversar com a comunidade Receber bons conselhos e trocar experiências é essencial para manter o grupo unido e melhorar o plantio. Além disso, a participação de palestrantes tente a incentivar ainda mais a comunidade. Faça uma cerca A restrição não deve ser feita para impedir a entrada da comunidade, visitantes ou tornar a horta um espaço segregado. A cerca é uma opção apenas para manter animais domésticos, como cães e gatos, longe do plantio. Essa medida deve preservar toda a plantação e evitar estragos no solo.


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Compartilhar refeições comunitárias Este é um jeito especial de comemorar a colheita, os árduos meses de trabalho. Além disso, é sempre gostoso dividir uma refeição com a família e os amigos, fazendo com que o laços de amizade se fortifiquem. Tenha regras O ideal é ter um planejamento. Escalas que determinam dias e horários dos responsáveis pela rega das plantas, por exemplo, é algo essencial. Isso evita que o local receba água de mais ou de menos. Mutirões de plantio e limpeza também são sempre bem-vindos. Crie um conselho informal Em alguns casos é necessário que haja uma liderança que ajude a manter a horta sob-controle e esteja apto e disposto a resolver atritos, receber sugestões e criar novas soluções para elevar a qualidade da horta urbana.


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Tema:

Faça você mesmo Autor:

Charlene Peruchi Fotografia:

Beth Kirby

Ervas medicinais: colheita e secagem

Começando pela colheita De modo geral, as plantas deve ser colhidas no início da floração, pois elas contêm o máximo de óleos essenciais antes de florescer. Deve-se colher de manhã, de preferência, com o tempo limpo e seco.

os galhos r a t r o c ve e Você d lanta, a ssim p a d e s a b na e brotar a planta pod novamente.

Hora de secar

O lugar dever ser com pouca luz (principalmente fora da luz solar), bem ventilado, quente e pouco úmido. Nessas condições, os ramos secam em cerca de uma semana ou um pouco mais. Arquecedor pode facilitar, por manter uma temperatura estável.

ramo muito Não o faça o m grande u á h s i o p grande, em antes r fa o m e d o risc de secarem. As duas formas de secagem são: Separar galho a galho e colocálas sobre uma superfície plana; Juntar alguns galhos e fazer um ramo de ervas, amarrando-o e em seguinda pendure-os num local alto.


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Armazenamento Depois que as plantas estiverem secas, desfolhe-as e guarde as folhinhas em potes de vidro ou madeira. Eles devem ficar bem fechados, num lugar seco e ao abrigo da luz do sol para manter as propriedades das plantas por mais tempo. Nos primeiros dias, observe se no recipiente não há condensação por dentro. Se acaso tiver condensação é porque a planta não está bem seca. Então, você deve retirar ela de dentro do vidro, dispor numa superfície plana e deixar secar por mais alguns dias.

no geral, As planta s, nservam sua s o c m e u g e s n co por até 6 propriedades e seca s. d s i o p e d s e mes

Uso das plantas secas As plantas depois de secas têm maior concentração de suas propriedades do que plantas verdes. Existem algumas plantas que não pode ser secas por esse método, como é o caso da salsinha, manjericão, hortelã e coentro, porque elas apodrecem antes de ficarem secas. O indicado é congelar as folhas ou galhinhos em potes e só retirar do congelador quando forem utilizados.

de chá de r e lh o c a m U equivale a erva s seca s e sopa de uma colher d . erva s fresca s Utilizando o forno para a secagem Essas são opções para quem mora em um lugar muito úmido ou/e frio. Mas saiba que secagem no forno ou no afetam os óleos essenciais e deixam as plantas com uma qualidade inferior daquelas secas naturalmente. Coloque as ervas dentro do forno cobertas com papel manteiga e a cada minuto observe a consistência das mesmas até ficarem quebradiças. Pode ser necessário mexer elas durante a secagem, utilize alguma colher grande para isso. Depois é só deixar esfriar e guardá-las.


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Tema:

Diário Autor:

Jardim do Mundo Fotografia:

Bancos digitais

Viaje conosco: 7 dias de bike pelo Circuito do Vale Europeu É hora de você pensar no seu próximo destino com olhos diferentes. Viajar pelo caminho muito mais do que pelo destino.

Acreditamos que viagens podem ser tão inspiradoras como são revolucionárias, por isso, em busca de nossa própria essência de viajantes, de nosso próprio “eu” mutante, meio bicho, meio gente, assim, de uma hora para outra, organizamos nossas mochilas para mais uma aventura em nossa vida nômade, levando também a tira-colo Coco, para se afirmar como o primeiro pet a percorrer o Circuito Ciclístico do Vale Europeu, o primeiro do Brasil desenhado especialmente para o cicloturismo e, com certeza, um dos mais lindos da América. Para quem não acredita que é possível fazer tudo isso, essa série traz a resposta: É hora de você pensar no seu próximo destino com olhos diferentes. Viajar pelo caminho muito mais do que pelo destino. O sol, nosso companheiro de viagem, se erguia no céu e cobria o Vale Europeu, em Santa Catarina, com uma luz que refletia cores e flores nos jardins das românticas casas coloniais que marcam o Circuito do Vale Europeu como um dos mais bonitos do Brasil e o primeiro totalmente desenvolvido para bicicletas. Em seus aproximadamente 7 dias de percurso, são muitas as bucólicas pontes de madeira sobre cristalinos rios que abundam na região, colonizada, em sua maioria, por italianos e alemães que buscavam nas belezas da mata atlântica uma alternativa de vida em um continente de possibilidades.


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Trecho entre Palmeiras e Forquilhinhas, onde o casal pedalou mais de 40Km

Coco acompanhou seus donos viajando em sua cestinha.


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Sobre o circuito O roteiro é totalmente auto-guiado em seus aproximadamente 300km de extensão. Isso significa que você encontra indicações e placas durante todo o caminho, que se inicia e termina no mesmo lugar, no centro da cidade de Timbó, em Santa Cataria. Além de Timbó, ainda percorre os municípios de Pomerode, Indaial, Rodeio, Dr. Pedrinho, Rio dos Cedros e Benedito Novo e opcionalmente Apiúna. Geralmente é percorrido em 7 dias, pois existem 7 check points onde você recebe um carimbo em seu passaporte, que é retirado junto de planilhas e panfletos informativos no início do percurso, confirmando sua passagem pelas localidades pertencentes ao roteiro, que pode ser montado de acordo com a experiência de cada ciclista, podendo ser percorrido em menos ou mais dias. A média de km por check point é de 40 e existem possibilidades de pernoite em todos os momentos do circuito, seja em campings ou hotéis

Coco, o primeiro cãozinho a percorrer o circuito do Vale Europeu.

Nossos equipamentos Quando falamos de equipamentos, leve aqui em consideração o fato de que somos os dois “fominhas” de estrada, porém ciclistas amadores, o que faz de nossa seleção de equipamentos ou duvidosa ou uma, dentre muitas outras possibilidades. Nossas bikes, duas “Bike Manufaktur”, feitas a mão, são nossos principais equipamentos e onde depositamos toda nossa confiança, pois não levamos pneu ou câmara sobressalente ou qualquer kit de reparos além de algumas chaves. De resto, três alforges, um cestinho para levar Coco, água e muita fruta, algumas peças de roupa e material de higiene. Não levamos barracas, mas programamos nossas estadas nos lugares mais em conta e bacanas que encontramos, mas uma outra ótima opção é a barraca e o carisma que te leva a um convite para ficar em algum quintal, artigo que abunda em lindeza durante todo o roteiro.


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Tema:

Evento Autor:

Charlene Peruchi Fotografia:

Bancos digitais

Festivais multiculturais A Alter separou trĂŞs alternativas de festivais multiculturais que acontecem no Brasil para vocĂŞ conhecer e se divertir


Evento 43

Zuvuya Muito mais do que ser um festival de cultura, o Zuvuya tem a responsabilidade de gerar mudanças positivas nos seres humanos. Com essa intenção, ele foi concebido no final de 2011 e em 2012 aconteceu pela primeira vez, em Luziânia – GO. Aproximadamente 550 pessoas ficaram encantadas com a produção do evento, a beleza do local e a qualidade sonora dos dois palcos. 2016 é a quarta edição do festival, que acontece sempre no mês de fevereiro. O público vive a intensidade da experiência do Zuvuya em seis dias de uma épica celebração apresentando mais de cem horas com o melhor da música underground, além de arte, cultura, espiritualidade e interação humana.

Mais do que ser um festival de cultura, o Zuvuya tem a responsabilidade de gerar mudanças positivas nos seres humanos


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Psicodália Psicodália é um festival multicultural independente, que abre espaço para diversos cenários artísticos e culturais. Na música, encontram-se presentes o rock’n’roll e suas vertentes, como o rock progressivo e o psicodélico, o rock rural, e também estilos como o jazz, blues, mpb, soul, reggae e músicas regionais. Atualmente, o festival é realizado na cidade de Rio Negrinho – SC, e desde 2006, ocorre anualmente no Carnaval. No Psicodália você encontra artistas vindos de todo o território brasileiro e também ícones consagrados, nacional e internacionalmente. Além dos shows, também são promovidas atividades em oficinas que envolvem dança, teatro, circo, música, ecologia e saúde, assim como a exibição de filmes e peças de teatro, recreações adulto e infantil, exposições, bazar, entre outros. E tudo isso acontece numa fazenda no interior da cidade, em meio a natureza. O festival tem como uma de suas ideologias a conscientização ecológica e trabalha com um programa de gerenciamento de resíduos. Traga sua barraca e venha curtir!


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Existem muitas formas de garantir sua entrada em um dos melhores eventos multiculturais do Sul do Brasil, o Psicodália. Confira quatro maneiras de entrar e curtir cinco dias de muita música, oficinas e entretenimento, sem pagar por isso.

Inscrever uma oficina Se você trabalha na área da cultura e sabe fazer algo diferente, essa é uma forma de garantir sua entrada no Psicodália. Basta inscrever sua oficina no site do evento, seja de filtro dos sonhos, mandalas, dreadlocks ou qualquer outra, que esteja nos interesses do evento. Trabalhar no evento É possível trabalhar no evento. No site do Psicodália é possível realizar uma inscrição para ser colaborador no evento. Ao se candidatar, você seleciona as áreas as quais tem interesse, como caixa, atendente, cozinheiro e etc. Cobrir o evento Se você trabalha no ramo da imprensa e possui um veículo de comunicação, está também é uma forma de ir ao Psicodália. Além de curtir a festa, você poderá produzir muito material para o seu trabalho. Trabalhar por dálias Para quem já tem o passaporte para o festival ou que já garantiu a sua entrada com uma das opções acima, pode garantir também sua consumação com alimentação e até mesmo compras, dentro do festival. A Dália é a moeda utilizada no festival. As vagas são para trabalhar no setor de monitoria (auxiliando na entrada e nos acampamentos) em turnos de 6 horas, recebendo em dálias (crédito) para que você gaste da maneira que preferir, dentro do festival.


Quando algo é transformado individualmente, o coletivo passa a ser beneficiado

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Festival Kundalini O nome Kundalini faz analogia à cura, ascensão e despertar, e esses são os principais objetivos a serem alcançados a todos que estiverem presentes nessa celebração, pois, quando algo é transformado individualmente, o coletivo passa a ser beneficiado de forma consequente pela exteriorização do indivíduo. A Kundalini foi o primeiro festival do Brasil sem bebidas alcoólicas. Essa iniciativa surgiu com a finalidade de minimizar os danos físicos e energéticos causados pelo mau uso dessa substância e direcionar a energia para outras realidades existentes dentro do festival, e posteriormente, fora dele. O festival é realizado em fevereiro, em uma das paisagens mais fascinantes do sul: o topo dos cânions em São José dos Ausentes. O cânion mais próximo fica a menos de 1,5 km do lugar do festival, e além disso, o lugar conta com a cachoeira Boa Vista. A fusão da arte, música, dança, cura, espiritualidade, meio ambiente, diversidade cultural, em conjunto a um lugar paradisíaco, onde todos terão uma imersão em direção a uma verdadeira experiência psicodélica, e também de conexão com a verdadeira natureza interior dão uma ideia do que é esse festival!


Evento 47

A Kundalini é uma vertente de yoga que trabalha a ascensão da energia localizada na base da coluna, trazendo equilíbrio, força e expansão


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