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Pesquisas e ações de mediação

A programação da Educativa contou com diversas ações de mediação cultural, encontros formativos em formato de webinários e oficinas, documentações e materiais educativos em site, áudios e vídeos, além desta publicação. Nos sociogramas do projeto, realizado ao longo de 2021, as ações e os interlocutores da Educativa podem ser vistos de forma relacionada.

Sociograma 1 — Os pontos verdes se referem às ações; os marrons, aos interlocutores. As ligações em laranja se referem a ações pontuais; as ligações em azul, às ações longitudinais. Aqui vemos principalmente a relação entre a pesquisa do acervo e a Escola Parque da Natureza de Brazlândia (EPNBraz) na produção de materiais educativos e em encontros formativos.

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Imagem 5: Sociograma 1. Fonte: Educativa

Sociograma 2 — Aqui vemos um conjunto de oficinas e ações mediativas com plantas nas artes e na vida, que promoveram conversas e interlocuções com os públicos, algumas de modo pontual, outras de modo longitudinal.

Imagem 6: Sociograma 2. Fonte: Educativa

A definição das oficinas e das ações mediativas, bem como das(os) convidadas(os) para os encontros formativos com os webinários se deu no processo da mediação como pesquisa e prática documentária.

Logo no início das pesquisas, para apresentar o Programa Educativa em formato audiovisual, escolhemos as plantas, o cogumelo, as árvores e as formigas para representar as mediadoras, isto é, o Museu, a Escola e os públicos. O vídeo Conheça o Programa Educativa do Museu Nacional da República apresenta as plantas mediadoras Caliandra, Pequi, Sucupira-branca, Candombá e Jenipapo, além das pesquisas e ações em que estão envolvidas.2

A Caliandra desenvolve a pesquisa das plantas no acervo do museu, com saberes da história da arte e da curadoria em espaços culturais. A Caliandra é uma flor vermelha, de cor viva e com pétalas espetadas. A Sucupira-branca

2. O vídeo pode ser acessado em: https://www.youtube.com/ watch?v=XQ2SEuYzRmo

e a Pequizeira são conhecedoras do ensino da arte e da educação em museus e espaços culturais. Elas desenvolvem pesquisas em diálogo com a escola, seus estudantes e educadores, pensando a produção de materiais educativos. Elas são árvores do cerrado. A Sucupira-branca dá sementes alaranjadas, e a Pequizeira dá frutos amarelos e arredondados, com espinhos no interior. A Candombá é especialista em questões ambientais. Pesquisa e pensa as ações voltadas para o mundo das plantas. Candombá é um arbusto do cerrado, de folhas finas e verdes, voltadas para cima e para baixo. O Jenipapo, com seus conhecimentos em sociologia e antropologia, desenvolve a pesquisa com os públicos, considerando seus repertórios e saberes diversos, enquanto praticantes de cultura. O Jenipapo é uma árvore grande, dá frutos redondos e macios.

O vídeo também registra a centralidade da pandemia (representada pela mamona vermelha) para nossas reflexões, a questão norteadora da Educativa — sobre qual seria o papel da arte, do museu (cogumelo) e de seus educativos neste momento —, além de nosso interesse em compartilhar com os públicos (formigas) olhares para a vida cotidiana e para as relações sociais em tempos de pandemia.

Imagem 7: Ecossistema Educativa. Fonte: Educativa

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