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p. 130, pdf

(Acima) Portais de transição entre cômodos. (Ao lado) Fachada leste. Fonte: Acervo do autor (2022).

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(Acima) Virada de uma das paredes sobre a ruína do alicerce: compromete-se minimamente a ruína com poucos apoios em uma estrutura metélica. A impressão é de que as paredes levitam sobre o arruinado . (Ao lado) Caimento das paredes acompanha o desenho geral de altura do que sobrou das paredes da residência. Fonte: Acervo do autor (2022).

A intervenção na ruína romana.

Giorgio Grassi, Manuel Portaceli, 1985. Sagunto, Espanha.

Um dos principais exemplos de intervenção na ruína romana, o projeto de Giorgio Grassi, arquiteto experiente nas intervenções em contextos patrimoniais, toma partido da reinterpretação volumétrica do que estava ali com uma linguagem contemporânea. Sempre em contraste material e formal, o trabalho de Grassi é cuidadoso ao tocar o arruinado e não danificá-lo fisica ou visualmente: a intervenção é clara.

(Ao lado, acima) Corte transversal da interveção, com palco e arquibancada. (Ao lado) Detalhe da intervenção para conservação de um pilar pertencente ao teatro romano. Fonte: Giorgio Grassi (1985).

(Acima) Vista da sóbria fachada que compõe os fundos do palco, voltada para a cidade. (Ao lado) Arquibancada e palco: elementos principais da intervenção. Fonte: fotografias de Chen Hao (Sem data).

A intervenção na ruína medieval.

Fernando Távora, 1998. Porto, Portugal.

Reconstrói a torre cuja ruína terminou de ceder em um incêndio. Destaca-se o minucioso trabalho de investigação sobre a forma histórica (projeção, gabarito, materialidade, especialização) da torre medieval, para que se criasse uma interpretação contemporânea do objeto que compunha uma das paisagens centrais mais importantes da cidade do Porto. O resultado é um projeto que respeita a história do lugar, mesclandose com a materialidade, mas destacando-se pela precisão austera de sua forma.

(Acima) Croquis de Fernando Távora no processo de reinterpretação da torre. Fonte: Fernando Távora (1998).

(Acima) O encontro de escala e materialidade entre uma das torres da Sé do Porto e a Casa dos 24. (Ao lado) A releitua da volumetria e gabarito da torre medieval, mas de uma materialidade pura e precisa: contraste respeitoso ao entorno Fonte: Fotografias de António Alves, Fernando Noronha e Filipa Brito (Sem data).

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