“Free Fall / Em Queda Livre”, 2005, 149 x 244 cm
VITOR POMAR, incessante revelação 29 Outubro – 15 Novembro 2022 Galeria Sete, Av. Elísio de Moura, 53 > COIMBRA
Tlm: +351 967 009 613
Ele pinta com a doçura divina que dispensa qualquer sacrifício, na incessante revelação — budas que não cessam de ser budas. Como poderiam deixar de o ser? A ambrosia pinga nas coisas. O sexo e as cinzas em cada cor — a evidência da liberdade como praga. Para quem? Basta acolher sons, pingos, sensações… Teorias são palavras a tentarem rituais para hipnotisar porcos e desviar olhos do céu e da terra. Poderemos amá-las como se amam irrequietos filhos adolescentes? O querer libertar-se não liberta. Há que exercer a liberdade sem a invocar, buscar, namorar, louvar. A pintura é o pleno exercicio da liberdade. Poderia ser de outro modo? Aí o eros assume a sua vacuídade ou é ornamento dando-se. E o medo verga-se, baba-se em busca de novos servos, de novas comichões mentais. Para uns a impermanência é crueldade e sacrifício para outros variação e delicadeza — o ritmo das mutações deixou o rabo de fora. Que imagens sobram ao explendor?
”God's Realm / No Reino dos Deuses”, Vitor Pomar 2010_134 x100 cm
Pintar é amar de novo (H. Miller) As intenções desaparecem com o uso (Jasper Johns) Nada tenho a dizer e digo-o. (John Cage) Amar, usar, dizer pelo prazer de dizer. O nada espreme as dualidades e não há diferença entre o tranquilo o terrífico e o maravilhoso: a voz da montanha lambe na cozinha o corpo do buda que vais almoçar. Experimentar — como quem frutifica nas ligações entre coisas. A consciência faz-se corpo nas fotografias. Aquilo que vês está em ti, chames-lhe mente ou carne. E continuas a mover-te nas camas desfeitas depois de amar, no altar que é o fogão. A devoção a deuses e libertadores é a devoração que fazes de ti, a metamorfose secreta entre conexões. A mancha, a mácula, o informe que serpentina, se espalha, espincha, goteja, purificam mais que o fogo ou a agua ao encontrarem a superfície da tela. A criança continua em extase a mamar e a mãe já começou a menstruar.
“Altar”, Vitor Pomar 2006, 150 x 94 cm
O real é intrínsecamente epidémico — desapega-te do falso colado a cada instante! — claras imagens do viajante. A arte é o portão aberto, a transpor. Não basta espreitar, há que ir lá, mesmo que fiques sem saber o que é. Onde: no íntimo? no fora?
A prática, deleite em movimentos de pincel, como se nunca te separasses da vagina da deusa que te desfruta. Ele está onde Édipo desaparece — na luz dos deuses entre oliveiras, vinhas e loureiros, como um asceta tibetano. Depois de lhe espiarmos a obra o mundo reaparece — ah maravilha. Como é que se transforma um monte de letras que nada significam numa sofisticada doutrina? Como é que a tinta conduzida pela mão produz fluxos de emoções? Será que o exercício da liberdade natural pode não ser erótico ou pictórico? Tretas significa que não estás ciente da tua mente básica. Iluminação significa que realizas a tua natureza básica. Quando és iluminado, deixas-te de tretas para sempre. Se entendes o pensamente e os objectos, então as concepções erróneas deixam de surgir. Quando essas falsas concepções deixam de surgir, trata-se da aceitação da ausência dos começos das coisas. Quanto à iluminação, sempre a tiveste, e tambem a tens agora — não há motivos para cultivar o caminho e sentar-se em meditação. (Mazu)
Vitor Pomar 2009, “Orion II”, 114 x 156 cm
Descobri através da filosofia oriental, com Suzuki, que o que fazemos é viver, e que não nos movemos para um objectivo, mas estamos, por assim dizer, sempre nesse fito e com ele mudando, e que a arte, se é que pode ser minimamente útil, deveria abrir os olhos para esse facto. (Cage) O que chamamos arte é um bom motivo para abrir os olhos, para os deixar em excelentes de condições de ver, ver, ver. — és servidor das musas? — as musas auto-libertam-se-nos! O outro mundo (mesmo depois da morte) é sempre este (disse o mestre zen). A natureza e a consciência são um só tremor e pacificação, aprofundamento e eclosão. Dentro do pensamento abre-se o caminho para fora do aquário, realizando a despossessividade das sensações e das coisas — é o seu número de prestidigitação — o concreto é indistinto da luz que o produz. Existe apenas uma lei que abrange a perfeição natural que habita tanto o mundo das coisas como o da imaginação — é a espacialidade como luminosidade e metamorfose. Ele exercita a espacialidade metamorfoseando a luz.
Vitor Pomar 2000, “d'après Vermeer (Vue de Delft)”, 144 x 100 cm
Compreendida a glória da desordem sobram intervalos entre aderências. O artista filmou espumas do dharma, do género “os budas estão todos em ti? Sim, aqui e agora!” — a saber: 1.º — peixe, cor vermelha — tudo o que há é a cor da empatia, indistinta da antipatia — logo, pelo nexo estabelecido entre o peixe é impossível escapares à graça — à tua frente, no quadro, com a arte ao colo; 2.° — nunca houve queda nenhuma — o divino liberta-se no peixe, na cor preta, nos brancos e cinzentos pelo mão do artista, em vez de enumerar atributos e essências — o que a cor preta forma, como insídia, plot, anedota, é uma abertura — para saborear o real — abre um abismo para escutar, espairecer & brilhar a cada momento. O que é dado é a primeva graça do pintar. Medita acerca da inalienável recompensa — porque para o peixe cada dia é um dia maravilhoso — e para ti também — sempre fora do aquário.
O pintor assiste surpreendido à doçura da vibração — freme à chegada de cada novo peixe de cada nova pincelada. Emaranham-se os pensamentos observando mundos, simulando incensantes e falsos apocalipses. Quando atentas na interrupção de pintar o quadro e molhas o olhar no vazio do céu aparecem as cores da serenidade — o pensamento agita a cauda, não cuida do que observa no surgir e sumir do fazer — através das cores dos pensamentos teorias e intenções desvanecem-se nos movimentos do sutra piscícola. Porque preferimos umas obras a outras quando se trata de as escolher para uma exposição? Não porque sejam no fundo distintas das outras, mas porque a evidência nos vara, a partir da visão, sem filtros, e a experiência se faz clara. Pedro Proença 2021, in “Unsurpassable / Imbatível”, Vitor Pomar no Palácio Anjos, Oeiras
Vitor Pomar, Meeting Point, 2011, 72x94 cm
Vitor Pomar 2000, “Le Plus Profond C'est La La Peau”, 146 x 149 cm
IT IS NOT WHAT IT LOOKS LIKE À vista desarmada Quem não sabe e como quem não vê “There’s a place in the soul where you’ve never been wounded.” Meister Eckhart "Haverá que fazer um inventário dos diversos aspectos envolvidos no olhar, desde a identificação do olhar como presença divina em que a consciência participa e dá forma e gozo, como os múltiplos aspectos do fenómeno mais corrente, mas talvez não menos profundo, do olhar que se cruza ou se evita na vida quotidiana. Em relação à pintura, o mistério, apesar de exposto e oferecido a quem se der ao luxo da mútua penetração que o olhar representa e exerce, haverá ainda que invocar a relação com o tempo, que tanto pode ser deliciosamente instantâneo como prolongadamente extenso. Tudo está logo lá, naquele instante de encontro, fulminante ou irreflectido, mas que pode deixar uma marca indelével que só tardiamente será reconhecida na sua profundidade e riqueza pela consciência pensante, discursiva e lenta.
Toda a questão da natureza da mente, da realidade e da existência está aí manifesta. Esse invisível olhar que nos escapa sem deixar de nos acompanhar um só instante, promete perseguir-nos para além da existência física, guiando-nos de volta ao reino de luz que nos constitui... Fica a inspiração para teu deleite. E um sem fim de exemplos possíveis. Lembro: Os olhos que Miró plantava por todo o lado no seu quadro. O olho trespassado no "Cão Andaluz” do Buñuel. O desespero da "Guernica" de Picasso, lembrança do primeiro bombardeamento sistemático (carpet bombing) que ainda hoje tem obstinados adeptos. O "Filme" de Samuel Beckett em que o pobre Buster Keaton se esforça por eliminar aquela presença incómoda do olhar, não só dos bichos como ainda da sua representação esculpida na madeira do cadeirão. Por fim, já que tudo terá que ter um fim desde que teve um início, lembro o conceito japonês do olhar receptivo que contrasta com a prática utilitária do olhar que julga, deseja, critica, e se apodera do, ou rejeita o objecto da sua atenção, tornando a realidade multidimensional e misteriosa numa coleção de zeros e uns, quais catalogáveis rótulos... Sim, porque é dito que entre o samsara e o nirvana apenas os nomes se interpõem! Vitor Pomar 2022
Vitor Pomar 2002, “Ornamento de Sabedoria”, 149 x 120 cm
VITOR POMAR
in ceaseless revelation
He paints with a divine sweetness that demands no sacrifice, in ceaseless revelation — Buddhas that never stop being Buddhas. How could they stop being so? Ambrosia drips on things. Sex and ashes in every colour – the evidence of freedom as a curse. For whom? Just take in sounds, drops, sensations… Theories are words essaying rituals to hypnotise pigs and turn eyes away from heaven and earth. Can we ever love them like others love their restless adolescent progeny? Wanting to liberate oneself is not liberating. Liberty must be exerted without invoking, looking for, wooing, praising it. Painting is the full exercise of liberty. Could it be any other way? There Eros acknowledges its vacuity, or is an ornament offering itself. And fear bends down, drooling in search of new servants, new mental itches. To some, impermanence is cruelty and sacrifice; to others, variation and daintiness — the rhythm of mutations is hiding in plain sight. What images are left from splendour? To paint is to love again (H. Miller) Intentions disappear with use (Jasper Johns) I have nothing to say and I am saying it (John Cage) To love, to use, to say for the pleasure of saying. Nothingness squeezes out dualities and there is no difference between the peaceful, the terrifying and the marvellous: in the kitchen, the voice of the mountain licks the body of the Buddha you’re having for lunch. To experiment – like one who fructifies in the connections between things. Awareness becomes body in photographs. What you see is in you, regardless of whether you call it mind or flesh. And you keep tossing and turning in the unmade beds after love, in the altar that is the stove. Devotion to gods and liberators is your devouring of yourself, the secret metamorphosis between connections. The spot, the stain, the formless that meander, spread, spill and drip, purify more than fire or water when they touch the surface of the canvas. The ecstatic child keeps breastfeeding and the mother is already menstruating again. Reality is intrinsically epidemic – disengage yourself from the falsehood that clings to every moment! – limpid images of the traveller. Art is the open door through which you must pass. Peeking is not enough, you must go there, even if you don’t learn what it is. Where: in your heart of hearts? In the outside? Practice, delighting in brushstrokes, as if you were never separated from the vagina of the goddess enjoying you. He is where Oedipus vanishes – in the light of the gods amidst olivetrees, grapevines and laurels, like a Tibetan ascetic. Once we take a peek at his work, the world reappears – oh, the wonder of it.
How is a pile of meaningless letters turned into a sophisticated doctrine? How does hand-driven paint produce fluxes of emotion? Can the exercise of natural freedom be anything other than erotic or pictorial? Nonsense means that you are not aware of your basic mind. Enlightenment means that you are fulfilling your basic nature. When you are enlightened, you quit nonsense forever. If you comprehend thought and objects, erroneous conceptions cease to manifest. When these false conceptions cease to manifest, it is a matter of accepting the absence of the beginnings of things. As for enlightenment, you’ve always had it, and you have it now — there are no reasons to cultivate the path and sit in meditation. (Mazu) I found through Oriental philosophy, my work with Suzuki, that what we are doing is living, and that we are not moving toward a goal, but are, so to speak, at the goal constantly and changing with it, and that art, if it is going to do anything useful, should open our eyes to this fact. (Cage) What we call art is a good reason to open our eyes, finely attuning them to see, see, see. — are you a servant of the muses? — the muses self-liberate-themselves-us! The other world (even after death) is always this one (spoke the Zen master). Nature and consciousness are a single tremor and appeasement deepening and eclosion.
Within thought, a path out of the fishbowl opens, realising the dispossessiveness of sensations and things – his conjuring trick – the concrete is indistinct from the light that generates it. Only one law encompasses the natural perfection that inhabits both the world of things and the world of the imagination – spatiality as luminosity and metamorphosis. He exercises spatiality by metamorphosing light. Now that the glory of disorder has been understood, gaps remain between adherences. The artist has filmed dharma froths, like: “Are all the Buddhas in you? Yes, here and now!” - to wit: 1st — fish, colour red — all that there us is the colour of empathy, indistinct from antipathy — hence, via the nexus defined between the fish you cannot escape grace – in front of you, in the painting, art in her lap; 2nd — there never was any fall — the divine is set free in the fish, in the colour black, in the whites and greys by the hand of the artist, who, instead of listing attributes and essences — what the colour black defines, as ploy, plot, anecdote, is an opening – for savouring reality – it opens up an abyss to listen, enjoy oneself & shine at every moment.
What is given is the primal grace of painting. Meditate on the inalienable reward because for the fish each day is a wonderful day – and for you too – always out of the fishbowl. The painter witnesses, amazed, the sweetness of vibration – he quivers at the arrival of each new fish, each new brushstroke. Thoughts get tangled while looking at worlds, simulating ceaseless false apocalypses. When you stop painting the picture and dip your gaze in the sky’s void, the colours of serenity appear — thought wags its tail, caring not for what it observes in the emergences and disappearances of making —; through the colours of thought, theories and intentions vanish into the motions of the piscine sutra. Why do we prefer some works over others, when we are selecting them for an exhibition? It’s not because they are fundamentally different from the others, but because evidence strikes us, unfiltered, through vision, and experience is made clear.
Pedro Proença 2021, in “Unsurpassable / Imbatível”, Vitor Pomar no Palácio Anjos, Oeiras Tradução José Flores
Vitor Pomar 1978, Sem T'itulo, 129 x 73 cm, Extra Catálogo I
IT IS NOT WHAT IT LOOKS LIKE To the naked eye Quem não sabe é como quem não vê “There’s a place in the soul where you’ve never been wounded.” Meister Eckhart An inventory should be made of the various aspects of the gaze, from its characterisation as a divine presence in which consciousness participates, giving it form and pleasure, to the manifold aspects of the more common, but perhaps equally profound, phenomenon of the gazes that meet or avoid one another in everyday life. As regards painting, even though its mystery is exposed and offered to whoever allow themselves the luxury of that mutual penetration the gaze both stands for and performs, we must also invoke the relationship with time, which can be either deliciously instantaneous or extensively prolonged. Everything is already there, in the moment of that meeting, which, though perhaps brief or sudden, can nonetheless leave behind an indelible mark whose depth and richness will only belatedly be acknowledged by the slow, discursive consciousness of thought.
The whole matter of the nature of the mind, of reality and existence, is manifest there. That invisible gaze that evades us while constantly accompanying us, even beyond our physical existence, guiding us back to the realm of light of which we are made... Here is inspiration for your delight. And countless possible instances of it. I will mention a few: The eyes that Miró scattered everywhere in his paintings. The sliced eyeball in Buñuel’s Un Chien Andalou. The despair of Picasso’s Guernica, a memento of the first carpet bombing, a war technique that even today still has obstinate supporters. Samuel Beckett’s film, in which poor Buster Keaton does his best to erase the distressing presence of the gaze, not only from animals but even from the eye-like carvings in the chair’s headrest. Finally, since everything that has a beginning must have an end, I will mention the Japanese concept of the receptive gaze, which opposes the utilitarian practice of the gaze that judges, desires, criticises and takes possession of (or rejects) the object of its attention, turning multidimensional, mysterious reality into a collection of zeros and ones, like catalogueable labels... Indeed, it is said that names are the only thing that stands between samsara and nirvana! Vitor Pomar 2022 Tradução José Flores
Vitor Pomar, Sem Título, 1980, 193x90 cm
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1. WONDER WORLD, 2021, 75 min. Uma viagem através de excertos de filmes anteriores (nrs 2 a 16) https://www.youtube.com/watch?v=jcKghndL6Bs&t=1623s&ab_channel=VitorPomar
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“SEBASTIÃO E ÁGATA”, 2004-2006, 22:19 min. (Viseu, Museu Grão Vasco, R. Musil, etc.)
3.“WHAT-NOW”, 2014, 13:31 min. Travelling over “Clear Statement” at opening (sound track).
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4. “Está Tudo Dito”, Vitor Pomar 2020, 47 min. Registo visual da Exposição de Maria Lino, intitulada "Lâmina Olhar Animal” Fundação Eugénio Almeida, Centro de Arte e Cultura, Évora Comentário: VP, Reflexões acerca do percurso e processo criativo de Maria Lıno https://www.youtube.com/watch“?v=3kP9rHGJqbc&t=11s&ab_channel=ProjectoPontes. 5. “Esconderijo”, 2016, 4:18 min. (poesia, com Lula Pena) 6.“Blaricum”, 2020, 6:50 min. O Ano Novo numa reserva natural, Paises Baixos vimeo, 169714001.
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7. “R”, 1974-78, 16 mm, p/b, 100 min. 8. “Musicians Portrait” (Sean Bergin), 1979, 16 mm, p/b, 44:33 min. 9. “Dharma Life”, 1994-2011, 74min.
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10. “VP bodhisattva & samurai”, 2012, 21:12 min. Impromptu in Assentiz, by Max (1980 --2019) 11. “VISITA AO ATELIER (Júlio Pomar, 1926-2018), 2004, 15:25 min. vimeo 200675567. 12. “O Meu Campo de Batalha / My Own Battle Field”, 2003, 15:29 min. Registo da inauguração da minha exposição antológica, Museu de Serralves 2003
vimeo .com/169714001
13 . “LIFE STORY”, 1997, 18:38 min.
vimeo 191713766
14. “ZEN SERMON” (with Annelies van Dooren), 1984, 25:22 min vimeo 62505317
15. “Maha Karuna” (with DanielOdier)
16. “My Education”, 1974-1978, 16 mm, p/b, 45 min. (R. Kafka “Diaries”).
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https://www.vitorpomar.com/ Onde pode encontrar ficheiros vários / Here you can find a number of files such as:
1. “Clear Statement / Render-se à Evidência”, Teatro Municipal da Guarda 2017 Textos: João Mendes Rosa, Maria Clara Paulino, Vitor Pomar 2. “Pomar & Pomar, VER o que salta aos olhos / SEEING what hits you in the eye” Galeria 111, 2016, pintura e vídeo 3. “You are my Koan / adivinha se fores capaz”, GaleriaNeupergama Torres Novas 2016, Fotografia. Textos: Jorge Molder: “Sim, sempre estiveram prontas”; Vitor Pomar: “São momentos únicos”.
4, “Uma Pátria Assim / Such a Homeland”, Fundação EDP 2012. Pintura e vídeo. Apresentação: João Pinharanda, Paulo Borges, Vitor Pomar. 5. “Os Atributos do Ar”, Bloco 103, 2012. Texto: “À guisa de prefácio, Ino Moxo enumera os atributos do ar” in “Las três mitades de Ino Moxo y otros brujos amazónicos”. 6. “Black & White Paintings”, Fundação Calouste Gulbenkian 1980. Ver / See: Fernando Azevedo, Colóquio Artes 1980.
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https://www.vitorpomar.com/ Onde pode visitar deliciosos ficheiros Here you can visit a number of delicious files
https://www.galeriasete.com/artistas/vitor-pomar/
VITOR POMAR, incessante revelação Galeria Sete, Av. Elísio de Moura, 53 > COIMBRA Tlm: +351 967 009 613
29 de outubro – 15 de novembro de 2022
Vítor Pomar nasceu em Lisboa em 1949, vive e trabalha em Lisboa e em Assentiz, Rio Maior. Expõe individualmente desde 1970 (Lisboa, Amesterdão, Paris, México, Nova Iorque, Porto, Setúbal, Faro, Tavira, Guarda, Viseu, Caldas da Rainha, Cascais, Rio Maior, etc). Expõe regularmente na Galeria Pedro Cera, Lisboa. É Prémio de Pintura EDP.Arte, 2002. Está representado em diversas colecções particulares e públicas (Ministério da Cultura, Ministério das Finanças, Museu de Serralves, Fundação Calouste Gulbenkian, Colecção Caixa Geral de Depósitos, EDP Museu da Electricidade, Fundação LusoAmericana para o Desenvolvimento, Ar.Co, etc). Alguns dos seus filmes encontram-se em exibição no “Vimeo” e no Youtube. Vítor Pomar was born in Lisbon in 1949. Lives and works in Lisbon and Assentiz, Rio Maior. Exhibits individually since 1970 (Lisbon, Amsterdam, Paris, Mexico, New York, Porto, Setúbal, Faro, Tavira, Guarda, Viseu, Caldas da Rainha, Cascais, Rio Maior, etc). Exhibits regularly at Pedro Cera Galery, Lisbon. EDP.Arte Painting Prize Winer, 2002. It is represented in several private and public collections (Ministry of Culture, Ministry of Finance, Serralves Museum, Calouste Gulbenkian Foundation, Caixa Geral de Depósitos Collection, EDP Electricity Museum, Luso-American Foundation for Development, Ar.Co, etc.). Some of his films are on display on “Vimeo” and “Youtube”.
Exposições individuais, selecção: “Unsurpassable / Imbatível” Palácio Anjos 2921;“Mind in Cave”, Greene’s, Estoril 2017; “Clear Statement”, TMG, Guarda 2017; ArCo, Escola de Arte e Comunicação, Lisbon 2017; “You are my Koan, adivinha se fores capaz”, Galeria Neupergama, Torres Novas 2016; “Spontaneous fruition”, Galeria Pedro Cera, Lisboa 2017; “Pomar & Pomar”, Galeria 111, Lisboa; 2016; “O Carro à frente dos Bois” Galeria Sete, Coimbra 2015; “Aparente mas sem existência própria” na Galeria Pedro Cera, Lisboa 2014; “Uma Pátria Assim...”, Museu da Eletricidade, Lisboa, 2012; “Karma Mudra”, TMG Guarda 2012; “Nada para fazer nem sítio aonde ir”, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2011; “Os Atributos do Ar”, Galeria Bloco 103, Lisboa. 2011; “Só Acredito em Milagres”, Centro Cultural de Cascais 2008; “Ilha do Tesouro”, Galeria Antiks Design, Lisboa; “O Meu Campo de Batalha”, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto 2003; Slow Motion: Art Attack + Estgad, Caldas da Rainha. Participou nos eventos “Vita Contemplativa” (“Não se pode dar de beber a um burro que não tem sede”) Lisboa 2015; “Arte e Género?” (“Je t’aime, je te mange, je te tue”), Lisboa 2014. É Prémio de Pintura EDP.Arte, 2002. Recent exhibitions, a selection: “Unsurpassable / Imbatível” Palácio Anjos 2921;“Mind in Cave”, Greene’s, Estoril 2017;“Clear Statement”, TMG, Guarda 2017, ArCo, Lisbon 2017;“You are my Koan, adivinha se fores capaz”, Galeria Neupergama, Torres Novas 2016;“Spontaneous fruition”, Galeria Pedro Cera, Lisboa 2017;“Pomar & Pomar”, Gallery 111, Lisbon 2016; “In Love with the Universe”, Concas Space, Arts Center, Caldas da Rainha 2015; “The Cart Before the Horse” Gallery Sete, Coimbra 2015; “Apparent but Nonexistent” at Galeria Pedro Cera, Lisbon 2014; “Such a Homeland ...”, Electricity Museum, Lisbon, 2012; “Karma Mudra”, TMG Guarda in 2012; “Nothing to do nowhere to go,” Calouste Gulbenkian Foundation, Lisbon 2011; “The Attributes of Air”, Gallery Bloco 103, Lisbon 2011; “I Only Believe in Miracles”, Cultural Center Cascais 2008. As a public speaker: “You can not give water to a donkey that is not thirsty”, Lisboa 2015; Congress “Art & Gender?”, “Je t’aime, je te mange, je te tue”, Lisboa 2014. EDP.Arte Painting Prize Winer, 2002.
Filmografia / Filmography “R” (A film in 3 episodes), 1974-78, 91’ 22” | My Education, 1974-80, 36’36” | Musicians’s Portrait, 1979, 44’31” | Portugal Revisited, kwaad en goed overwinnen / Portugal Revisitado: Vencer o mal e o bem, 1983, 13’54’’ | Zen Sermon I, 1984, 25’ 22”, com / with Annelies van Dooren. | Zen Sermon II , 1972-2003, 95’ | Life Story, 1996-2001, 74’ 14’’ | Sebastião e Ágata, 2005, 22’ 19’’ | MahaKaruna. Daniel Odier au Portugal, 2004, 51’ 10” | As Doze Risadas Vajra / Twelve vajra laughs, 2004-08, 106’ 11’’ | Micropráticas... Nothing Special, 2005, 30’ | Flores: quatro curtas, 2003-10, 68’5” | O Lago da Consciência e a Montanha dos meios hábeis / The lake of wisdom and the mountain of skilful means” 2008, 56’ 43’’ | Vote for OKC Monastery, 1994-2011, 67’ | Dharma Life, 1994-2011, 77’ 53’’ | Uma Pátria assim...o depoimento / Such a homeland... the statement, 2009-2012, 58’ 54’’ | “I am Kuntuzangpo” 11’ 50’’, 2011 | “Eu sou Kuntuzangpo” 10’ 06’’, 2011 | Sinais e semelhança, 2012, 13’ | “Slow Sex”, 2013, 20’ | “Space and time are a mental construction”, 2014“Uma Dissolução Total e Gloriosa / A Totally Joyful Dissolution”, 2004- 2017 | “Romance”, 2014, 7’ 18’’ | CLEAR STATEMENT / render-se a ̀ evidência”, 2015-2017, 28’ 39’’ “Uma Dissolução Total e Gloriosa / A Totally Joyful Dissolution”, 2004-2017, 28’ 3’’; Don’t Look now / Agora Olhar, 2021, 73’, “Está Tudo Dito: Maria Lino I”, Maria Lino I I”, Wonder World”.
Exposição – Incessante Revelação Artista - Vítor Pomar Textos – Vítor Pomar e Pedro Proença Produção e design do catálogo – Vítor Pomar Montagem da exposição – Galeria Sete Tradução – Vítor Pomar Fotografias – Vítor Pomar e Galeria Sete