ARMANDO AZEVEDO MILIONÉSIMA NOITE
de março > 25 de abril de 2023
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A Galeria Sete sente-se muito honrada pela oportunidade de prestar tributo a Armando Azevedo (1946 - 2020), realizando a exposição
“A Milionésima noite”, título emprestado por uma “Janela” sua, designação da série a que pertencem todas as obras apresentadas . Fica assim já esclarecido que não se trata de uma exposição de caracter abrangente da sua obra, pois essa antologia ou retrospectiva - que cremos ser bem merecida - deverá ser agendada e cuidada por uma instituição artística Portuguesa que tenha envergadura adequada para proceder a tal; sirva este nosso simples tributo para recordar Armando Azevedo às instituições que devem fazer esse trabalho pela obra dos nossos artistas importantes.
Agradecemos este privilégio ao artista que nos deixou aberta “A Janela”, à sua família que disponibiliza as suas maravilhosas vistas e também à amizade fraterna e militante de António Olaio que escreve o texto que acompanha a exposição e a quem também devemos a captação do título, de caracter mágico e grandioso como era o próprio Armando Azevedo que ele tão bem conheceu.
A milionésima noite do Armando Azevedo
A propósito das suas janelas “La Bagarre d’Austerlitz” e “Fresh widow”, Marcel Duchamp disse que poderia ter feito muitas janelas, como os artistas fazem os seus esboços. O que é certo é que fez só duas, provavelmente por se aperceber que, com aquelas duas, não haveria mais a fazer.
O Armando Azevedo fez mais, mais até do que as que aqui vemos. E, mesmo, nesta exposição, muitas mais janelas do que as obras expostas, porque cada obra tem várias, por vezes muitas janelas.
Pode ter até um número indeterminado de janelas como em “A milionésima noite” onde a moldura (que é ao mesmo tempo representação de uma moldura) enquadra uma parte do que poderá ser um número in nito de janelas, janelas que continuam para além do enquadramento, que não deixarão de existir pelo mero facto de não as vermos. E, em cada vidro, por sua vez, abrem-se janelas dentro de janelas, dentro de janelas…
Os elementos gurados são os mais recorrentes nos desenhos a esferográ ca do Armando: os piões, as nuvens, as árvores, as bolas de sabão,... desenhos que se repetem, sublinhando a diferença de cada nova geometria conceptual que cada trabalho, cada janela introduz.
Escolhemos “milionésima noite” para dar o título a esta exposição. Uma janela para a penúltima história das mil e uma noites.
Nunca saberemos qual seria a milionésima primeira história, porque o Armando Azevedo já não está entre nós para a contar. Quando muito talvez ele ainda a possa contar à noite...
António Olaio
Galeria Sete is honored to have the opportunity to pay tribute to Armando Azevedo (1946 - 2020), holding the exhibition "A Milionésima noite", a title borrowed from one of his "Janela" (Window), designation of the series to which all the works presented belong. It is hereby clari ed that this is not a comprehensive exhibition of his work, since this anthology or retrospective - which we believe to be well deservedshould be scheduled and cared for by a Portuguese artistic institution that has the appropriate scope to do so; let our simple tribute serve to remember Armando Azevedo to the institutions that should do this work for the work of our important artists.
We thank this privilege to the artist who left us "A Janela" open, to his family who made available their wonderful views, and also to the fraternal and militant friendship of António Olaio who wrote the text that accompanies the exhibition and to whom we also owe the capture of the title, of magical and grandiose character as was Armando Azevedo himself, whom he knew so well.
Regarding his windows "La Bagarre d'Austerlitz" and "Fresh widow", Marcel Duchamp said that he could have made many windows, as artists make their sketches. What is certain is that he made only two, probably because he realized that, with those two, there would be no more to do.
Armando Azevedo did more, even more than the ones we see here. And, even, in this exhibition, many more windows than the works exhibited, because each work has several, sometimes many windows.
It may even have an undetermined number of windows, as in "A milionésima noite" where the frame (which is at the same time a representation of a frame) frames a part of what may be an in nite number of windows, windows that continue beyond the frame, that will not cease to exist for the mere fact that we don't see them. And in each glass, in turn, windows within windows, within windows... Figurative elements are the most recurrent in Armando's ballpoint drawings: tops, clouds, trees, soap bubbles,... drawings that are repeated, underlining the di erence of each new conceptual geometry that each work, each window introduces. We chose "millionth night" to give the title to this exhibition. A window to the penultimate story of the thousand and one nights. We will never know what the one millionth story would be, because Armando Azevedo is no longer with us to tell it. Maybe he can still tell it at night...
António Olaio
The millionth night of Armando Azevedo
OBRAS
Sem título (título desconhecido), 1990, técnica mista sobre madeira, 124,5x100,5 cm
Untitled (title unknown), 1990, mixed technique on wood, 124,5x100,5 cm
Sem título (título desconhecido), 1990, técnica mista sobre madeira, 124,5x100,5 cm
Untitled (title unknown), 1990, mixed technique on wood, 124,5x100,5 cm
Nº 1 “Futuro de Ontem”, da série “À Janela”, 1988, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Nr 1 “Yesterday's Future”, of the series “At the window series”, 1988, mixed technique on wood, 100x82,8 cm
Nº 2 “Talvez Agora”, da série “À Janela”, 1988, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Nr 2 “Maybe Now”, of the series “At the window series”, 1988, mixed technique on wood, 100x82,8 cm
Nº 6 “À Janela”, da série “À Janela”, 1988, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Nr 6 “At the window”, of the series “At the window series”, 1989, mixed technique on wood, 100x82,8 cm
Nº 12 “Quatro de Agosto”, da série “À Janela”, 1988, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Nº 6 “À Janela”, da série “À Janela”, 1989, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Nr 12 “August 4th”, of the series “At the window series”, 1989, mixed technique on wood, 100x82,8 cm
Nº 13
Nº 12
“Milionésima Noite”, da série “À Janela”, 1988, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
“Quatro de Agosto”, da série “À Janela”, 1989, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Nr 13 “Millionth Night”, of the series “At the window series”, 1989, mixed technique on wood, 100x82,8 cm
Nº 14
Nº 13
“Reclusão Onírica”, da série “À Janela”, 1988, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
“Milionésima Noite”, da série “À Janela”, 1989, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Nr 14 “Oneiric Reclusion”, of the series “At the window series”, 1989, mixed technique on wood, 100x82,8 cm
Nº 15 “Primeira Visão de Noé”, da série “À Janela”, 1988, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Nº 14 “Reclusão Onírica”, da série “À Janela”, 1989, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Nr 15 “Noah's First Vision", of the series “At the window series”, 1989, mixed technique on wood, 100x82,8 cm
Nr 16
Nº 16
Nº 15
“Segunda Visão de Noé”, da série “À Janela”, 1988, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
“Primeira Visão de Noé”, da série “À Janela”, 1989, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
“ Second Noah's Vision", of the series “At the window series”, 1989, mixed technique on wood, 100x82,8 cm
Nº 17 “Terceira Visão de Noé”, da série “À Janela”, 1988, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Nº 16
“Segunda Visão de Noé”, da série “À Janela”, 1989, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Nr 17 “ Third Vision of Noah", of the series “At the window series”, 1989, mixed technique on wood, 100x82,8 cm
Nr 18
Nº 18 “Quarta Visão de Noé”, da série “À Janela”, 1988, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Nº 17
“Terceira Visão de Noé”, da série “À Janela”, 1989, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
“Noah's Vision of Noah", of the series “At the window series”, 1989, mixed technique on wood, 100x82,8 cm
Nº 18
Nº 23 “Graal de Tomar”, da série “À Janela”, 1988, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
“Quarta Visão de Noé”, da série “À Janela”, 1989, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Nr 23 “ Tomar Grail", of the series “At the window series”, 1989, mixed technique on wood, 100x82,8 cm
Nº 24 “Na Torre de Babel”, da série “À Janela”, 1988, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Nº 23 “Graal de Tomar”, da série “À Janela”, 1989, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Nr 24 “At the Tower of Babel", of the series “At the window series”, 1989, mixed technique on wood, 100x82,8 cm
Nº 25 “Saudades Futuras”, da série “À Janela”, 1988, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Nº 24 “Na Torre de Babel”, da série “À Janela”, 1989, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Nr 25 “ Saudades Futuras", of the series “At the window series”, 1989, mixed technique on wood, 100x82,8 cm
Sem título (título desconhecido), 1991, técnica mista sobre papel, 99x69 cm
Nº 25 “Saudade Futuras”, da série “À Janela”, 1989, técnica mista sobre madeira, 100x82,8 cm
Untitled (title unknown), 1991, mixed media on paper, 99x69 cm
Sem título (título desconhecido), 1991, técnica mista sobre papel, 99x69 cm
Untitled (title unknown), 1991, mixed media on paper, 99x69 cm
Sem título (título desconhecido), 1991, técnica mista sobre papel, 99x69 cm
Untitled (title unknown), 1991, mixed media on paper, 99x69 cm
INAUGURAÇÃO
PERFORMANCE “ESTESIA” DE VANDA
MADUREIRA, de homenagem a
Armando Azevedo
Armando Azevedo
“Estesia é um estado...Viver em estesia é o oposto de viver em anestesia!"
Vanda Madureira - Nota biográ ca
É artista plástica, visual e performativa.
Vive e trabalha em Coimbra.
Foi, é e será membro-activa de vários colectivos artísticos. Destaque-se: “Pizz Buin”.
Desde 2005, explora a dimensão mais relacional do desenho num projecto intitulado Desenho de Depois do Buraco. Nesse aprofundamento, o desenho foi, é e será a alavanca-gatilho para o envolvimento e cruzamento com outros campos disciplinares, estimulando acções e intervenções artístico-performativas que, por vezes, são bem acompanhadas por outros/ as artistas cúmplices em regime de colaboração e co-autoria. Desde que nasceu, participou em diversas exposições. Entre muitas e tantas outras, saliente-se: “O verdadeira lado da manta’’, (exposição colectiva), Centro Cultural Vila Flor, (Guimarães, 2022); “Krönir ou Hrönir’’, Colectivo Pizz Buin na Colectiva “Colosso’’, CIAJG (Guimarães, 2021); “Não me enrices a meada’’ (exposição individual), CAPC (Coimbra, 2021); “Ibi Clausus thesis’’, “Homo- retracto’’ e “Intimum Vitae Delineare’’, performance em “O Museu como Performance’’, Fundação de Serralves, (Porto-2020); “A Metade do Céu’’ (exposição colectiva), Fundação Arpad Szenes –Vieira da Silva, (Lisboa – 2019).
Encontra-se representada na Coleção de Arte Contemporânea do Estado.
Vanda Madureira - Biographical note
She is a visual and performance artist who lives and works in Coimbra. She was, is and will be an active member of several artistic collectives. To highlight: "Pizz Buin". Since 2005, she explores the more relational dimension of drawing in a project entitled Drawing After the Hole. In this deepening, drawing was, is and will be the trigger lever-trigger for the involvement and intersection with other disciplinary elds, stimulating artistic-performative actions and interventions that, at times, are well accompanied by other artists accompanied by other artists in collaboration and co-authorship. Since its birth, it has participated in several exhibitions. Among many, many others, "O verdadeira lado da manta'', (collective exhibition), Vila Flor Cultural Center, (Guimarães, 2022); "Krönir ou Hrönir'', Collective Pizz Buin in the Collective "Colosso'', CIAJG (Guimarães, 2021); "Não me enrices a meada" (solo exhibition), CAPC (Coimbra, 2021); "Ibi Clausus thesis'', "Homo- retracto'' and "Intimum Vitae Delineare'', performance at "The Museum as Performance'', Serralves Foundation, (Porto-2020); "A Metade do Céu'' (group exhibition), Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva, (Lisbon - 2019). She is represented in the State Collection of Contemporary Art.
Memória de exposições, objetos e performances de Armando Azevedo
Armando, 1976
Cartaz sobre cartazes, Baixa de Coimbra, 1976
Primeira apresentação do Grupo de Intervenção do Círculo de Artes Plasticas, vulgo Grupo Cores, Semana da da Arte na Rua, Coimbra 1976
Página de catálogo da Alternativa Zero, 1977
Sem título, colagem de papel sobre madeira
e plástico, 45x20cm, 1976
Mala usada nas performances a partir de meados dos anos 70
“Cadeira Partidos Políticos”, colagens de papel sobre madeira
Exposição “Recordações”, CAPCC, 1976
Sem título, colagem de papel sobre madeira, 1976
Móveis de uso na casa do artista
cm, 1978
“Páscoa79”, esferográ ca e colagem de papel e tule sobre tela, 1979
“A minha mão”, esferográ ca e colagem de papel sobre madeira, 55x39
Performance, Symposium de Lyon, 1979
Performance CAPC, 1979
Performance CAPC, 1979
“Mãos”, colagem de papel e tule sobre tela
A Galeria Sete
especial
Olaio
agradece em
a Manuela Fortuna e António
Performance Armando na Casa das Caldeiras, 2014
EXPOSIÇÃO
“Milionésima Noite” Galeria Sete, 2023
BIOGRAFIA
ARMANDO AZEVEDO (1946-2020)
Nascido em 1946, no Minho. Vivia em Coimbra, foi professor na Escola Universitária das Artes (EUAC). Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em 1979/80 e por ela subsidiado para intervenção no 1º Symposium Internacional de Performance de Lyon (França). Em 1970, trocou a sua formação de jurista pela de artista plástico, ao ingressar no CAPC. Dedicou-se ao desenho-pintura-colagem, à (re)criação de objectos e situações estéticos, à performance, à mail-art, ao livro-de-artista … e à teoria e crítica. Em 1976, co-fundou o Grupo Puzzle, que baptizou. Em 1977, fundou e coordenou o GICAPC (Grupo de Intervenção do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra) também conhecido por “Grupo Cores”, que nasceu na “Semana da Arte na Rua” em 1976 e no ano seguinte uma das mais fortes presenças na histórica “Alternativa Zero”.
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS – 1972, 1976, 1977 – CAPC (Coimbra) ; 1978 – Fundação Engenheiro António de Almeida (Porto); 1979 –Inserida no Symposium Internacional de Lyon (França) ; 3 exposições – CAPC ; 1980 – Galeria Diagonale (Paris) ; 1983 – “Saldos”
Espaço Lusitano (Porto) ; “Janelas e Postigos”, Colégio das Artes, Quarto 22, Coimbra.
PERFORMANCES INDIVIDUAIS – 1972 – Galeria Ogiva (Óbidos) ; 1976 – 3ºs Encontros Internacionais de Arte (Póvoa do Varzim) ; 1977
4ºs Encontros Internacionais de Arte (Caldas da Rainha) ; S.N.B.A. (Lisboa) ; 1978 – Bretigny (França) ; 1979 – 1º Symposium de Performance de Lyon (França) – 2 intervenções ; CAPC – 4 performances. 1980 – Museu de Arte Moderna de Paris ; Galerie Diagonale (Paris) ; IADE (Lisboa) ; S.N.B.A. (Lisboa) ; Semana de Vila do Conde – 3 intervenções ; 1981 – Festival de Almada ; Chiado (Coimbra) ; 1982 – Escola José Falcão (Coimbra) , 1º Festival de Performance de Paris ; Galeria Paly-Kao (Paris) ; Festival de Almada – 4 performances ; Espaço Lusitano (Porto) ; Clepsidra (Coimbra) ; Cooperativa Árvore (Porto) … ; “Liberdade”, Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, 2014 ; Victória Sobre o Sol, Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, 2018.
EXPOSIÇÕES COLETIVAS (SELEÇÃO): 1999 – Bienal da Fundação Cupertino de Miranda em Vila Real – Prémio de aquisição; 2003 –Coimbra C – CAPC; 2007 – 50 anos da Fundação Calouste Gulbenkian; uma das “7 visões de William Blake “ – TAGV (Coimbra); 2009 –
Ressurreição – Sala de exposições temporárias, Convento de Santa Clara-a-Velha; 2010 – MONO (a propósito do grupo GICAPC/Cores) - CAPC; “Liberdade”, Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, 2014; “Rrevolução”, Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, 2017; Victória Sobre o Sol, Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, 2018.
Está representado na colecção da Fundação Calouste Gulbenkian e na do Ministério da Cultura, para além de inúmeras colecções particulares.
–
ARMANDO AZEVEDO (1946-2020)
Born in 1946, in Minho. He lived in Coimbra and was a professor at the Escola Universitária das Artes (EUAC). He was awarded a scholarship by the Calouste Gulbenkian Foundation in 1979/80 and was subsidized by it to participate in the 1st International Performance Symposium in Lyon (France).
In 1970, he exchanged his training as a lawyer for that of an artist, when he joined the CAPC. He devoted himself to drawing-painting-collage, to the (re)creation of aesthetic objects and situations, to performance, mail-art, artist's book? and to theory and criticism. In 1976, he co-founded the Puzzle Group, which he named. In 1977, he founded and coordinated GICAPC (Intervention Group of the Visual Arts Circle of Coimbra) also known as "Grupo Cores", which was born in the "Art in the Street Week" in 1976 and in the following year one of the strongest presences in the historical "Alternative Zero".
INDIVIDUAL EXHIBITIONS - 1972, 1976, 1977 - CAPC (Coimbra); 1978 - Foundation Engineer António de Almeida (Porto); 1979 - Inserted in the International Symposium of Lyon (France); 3 exhibitions - CAPC; 1980 - Gallery Diagonale (Paris); 1983 - "Balances" Espaço Lusitano (Porto); "Windows and Shutters", College of Arts, Room 22, Coimbra.
INDIVIDUAL PERFORMANCES - 1972 - Ogiva Gallery (Óbidos); 1976 - 3rd International Art Meetings (Póvoa do Varzim); 1977 - 4th International Art Meetings (Caldas da Rainha); S.N.B.A. (Lisbon); 1978 - Bretigny (France); 1979 - 1st Symposium of Performance of Lyon (France) - 2 interventions; CAPC - 4 performances. 1980 - Paris Museum of Modern Art; Galerie Diagonale (Paris); IADE (Lisbon); S.N.B.A. (Lisbon); Vila do Conde Week - 3 interventions; 1981 - Almada Festival; Chiado (Coimbra); 1982 - José Falcão School (Coimbra), 1st Paris Performance Festival; Paly-Kao Gallery (Paris); Almada Festival - 4 performances; Espaço Lusitano (Porto); Clepsidra (Coimbra); Árvore Cooperative (Porto) ...; "Freedom", Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, 2014; Victória Sobre o Sol, Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, 2018.
GROUP EXHIBITIONS (SELECTION): 1999 - Biennial of the Cupertino de Miranda Foundation in Vila Real - Acquisition Prize; 2003 - Coimbra C - CAPC; 2007 - 50 years of the Calouste Gulbenkian Foundation; one of the "7 visions of William Blake " - TAGV (Coimbra); 2009 - Resurrection - Temporary exhibition room, Convent of Santa Clara-a-Velha; 2010 - MONO (by the way of the GICAPC/Cores group) - CAPC; "Liberdade", Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, 2014; "Rrevolução", Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, 2017; Victória Sobre o Sol, Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, 2018.
It is represented in the collection of the Calouste Gulbenkian Foundation and the Ministry of Culture, in addition to numerous private collections.
Exposição
Milionésima Noite
25 de março a 25 de abril de 2023
Artista
Armando Azevedo
Produção Galeria Sete
Conceção e Coordenação de Montagem
António Olaio
Galeria Sete
Textos
António Olaio
Galeria Sete
Tradução Galeria Sete
Créditos Fotográ cos
Galeria Sete
António Olaio
Manuela Fortuna
CAPC
AV. DR. ELÍSIO DE MOURA, 53
3030-183 COIMBRA PORTUGAL
www.galeriasete.com
sete@galeriasete.com
+351 239 702 929 40º 12’21 N
+351 967 009 613 8º 24’04 W
Exhibition
Millionth Night
March 25 to April 25, 2023
Artist
Armando Azevedo
Producion Galeria Sete
Design and Mounting Coordination
António Olaio
Galeria Sete
Texts
António Olaio
Galeria Sete
Translation
Galeria Sete
Photo Credits
Galeria Sete
António Olaio
Manuela Fortuna
CAPC
Graphic Design
Galeria Sete
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