A Exclusão de Cameron EIS O MANO (um dentre os muitos blasfemos que, não sabendo rezar, xingam a Deus e jogam pedra na cruz) a participação no golpe James Avatar (a conspiração antipublicitário contra Jesus Cameron Terra)
blasfêmia
a insolência de certas pessoas (José Saramago é outro) é mesmo de espantar
naturismo
O que leva algumas pessoas a, sem qualquer preparação, participarem da grande guerra em curso? Desconhecimento, certamente, mas também audácia diante de um momento em que a democracia (muito correta) levantou tantas possibilidades para os medíocres. Bem, ele fez porque quis fazer, não se pode objetar, é o livre-querer de cada um – que depois haja um preço a pagar fica por conta do brilho e dos confetes hollywoodianos já gozados e propagandeados aos quatro ventos: que tenham sido satisfatórios é o que posso desejar. Dizer depois “eu não sabia” é no mínimo injusto para com aqueles que sofreram as agulhadas da tortura de suas fés. O mesmo se pode dizer aos ofensores de Maomé e do islamismo (ou de qualquer religião). Cameron, como outros daquele lugar malsão projetaram-se demais, até coisas sérias situadas muito além de suas capacidades de amortecer no peito a desordem e a fúria que se sucederão quando a última gota derramar o conteúdo lentamente acumulado. Quando a represa for ultrapassada em seu limite de contenção aquilo que a rebentar será entregue a todos, inclusive Cameron, desejando eu apenas que ele pudesse ter tido sensibilidade para evitar emprestar sua pena de diretor-pintor artista-mágico a tal palhaçada irreverente, posta a serviço de idiotas que se acham competentes para planejamento um pouco mais vasto. Sinto pena dele e de todos nós. Serra, sábado, 20 de março de 2010. José Augusto Gava.