O Judas dos Evangelhos

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O Judas dos Evangelhos Só eu (com poucos recursos) comprei os títulos seguintes. ORDENADOS POR DATA ORIGINAL TÍTULO AUTOR (ES) 1989 Judas, Traidor ou Traído? 4ª edição, Rio de Danillo Janeiro, Record, 1989 Nunes 2001 O Evangelho de Judas (A descoberta de um Simon polêmico manuscrito e a nova versão para a Mawer história de Jesus) 2ª edição, 1ª reimpressão, Rio de Janeiro, Ediouro, 2006 - romance 2006 O Evangelho Perdido (Como o mundo veio a Herbert conhecer a versão de Judas Iscariotes para a morte Krosney de Cristo) 2ª edição, São Paulo, Prestígio, 2006 – com o aval do National Geographic 2006 O Dossiê Iscariotes (entrevista com Deus), São Marcos Paulo, Planeta, 2006 Losekann 2007 O Evangelho Segundo Judas (Benjamim Jeffrey Iscariotes), Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2007 Archer 2008 O Beijo da Morte (A verdadeira história do Tobias evangelho de Judas), São Paulo, Madras, 2009 Churton A MOMENTOSA JUDAS/AÇÃO

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Evangelho de Judas Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. O Evangelho de Judas é um evangelho apócrifo, atribuído a autores gnósticos nos meados do século II, composto de 26 páginas de papiro escrito em copta dialectal que revela as relações de Judas com Jesus Cristo sob uma outra perspectiva: Judas não teria traído Jesus, e sim, atendido a um pedido deste ao denunciá-lo aos romanos. Desaparecido por quase 1700 anos, a única cópia conhecida do 1


documento foi publicada em 6 de abril de 2006 pela revista National Geographic. O manuscrito, autentificado como datando do século III ou IV (220 a 340 D.C.), é uma cópia de uma versão mais antiga redigida em grego. Contrariamente à versão dos quatro Evangelhos oficiais, este texto clama que Judas era o discípulo mais fiel a Jesus, e aquele que mais compreendia os seus ensinamentos. O seu conteúdo consiste basicamente em ensinamentos de Jesus para Judas, apresentando informações sobre uma estrutura hierárquica de seres angelicais e uma outra versão para a criação do universo. Descoberta O documento, com bordas em couro, foi descoberto nos anos 1970 no deserto egípcio, perto de El Minya. Ele circulou em seguida entre os comerciantes de antigüidades para se encontrar primeiro na Europa e depois nos Estados Unidos, onde permaneceu em um cofre de um banco em Long Island (Nova York) durante 16 anos, antes de ser comprado em 2000 pela antiquária grega Frieda Nussberger-Tchacos. Restauração e tradução Inquieta com a deterioração do manuscrito, Frieda confiou-o à fundação suíça Maecenas em fevereiro de 2001, a fim de preservá-lo e traduzi-lo. Após a restauração do documento, o trabalho de análise e tradução foi confiado a uma equipe de coptólogos dirigida pelo professor Rodolphe Kasser, especialista em manuscritos, da Universidade de Genebra. Kasser disse jamais ter visto um manuscrito em um estado tão ruim: páginas faltavam, o topo das páginas, onde ficavam os números, estava rasgado, e havia quase mil fragmentos de papiro. Para reconstituir, segundo ele, o "quebra-cabeças mais complexo jamais criado pela história", o professor Kasser foi auxiliado pela restauradora de papiros Florence Darbre e pelo especialista em copta dialectal Gregor Wurst, da Universidade de Augsburg (Alemanha). O documento, chamado "Codex de Tchacos", será devolvido ao Egito e conservado no museu copta do Cairo. Mario Jean Roberty, director da Fundação Maecenas com sede na Basiléia, garante que com os resultados dos testes realizados no documento pode-se afirmar, sem dar margem a dúvidas, que o texto foi transcrito entre o século III e o século IV. Tu sacrificarás o homem que me revestiu

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O Beijo de Judas em pintura anônima do século XII. Segundo o Evangelho de Judas o beijo não foi uma traição. 2


O trecho-chave do documento é atribuído a Jesus, dizendo a Judas: "Tu vais ultrapassar todos. Tu sacrificarás o homem que me revestiu". Segundo o pensamento gnóstico, esta frase significaria que com a delação Judas estaria contribuindo para que Jesus Cristo pudesse libertar o seu espírito, livrando-se de seu invólucro carnal, o corpo. "Essa descoberta espectacular de um texto antigo, não-bíblico, considerada por alguns especialistas como um dos mais importantes jamais descobertos nos últimos 60 anos, estende nosso conhecimento da história e das diferentes opiniões teológicas do início da era cristã", esclarece Terry Garcia, um dos responsáveis da revista estado-unidense National Geographic. Presume-se que o original, provavelmente escrito em grego, seja datado do início do século II. A existência do Evangelho de Judas havia sido atestada pelo primeiro bispo de Lyon, São Irineu, que o denunciou em um texto contra as heresias na metade do século II. O bispo teria explicado neste documento que, segundo a sua opinião, nos tempos dos apóstolos aconteceram diversas tentativas de se espalhar o erro e perturbar a união dos cristãos, e que alguns faziam-se passar por convertidos, exclusivamente para disseminar doutrinas contrárias a da Fé Apostólica. Irineu também comentou a existência de uma seita gnóstica chamada de Cainitas, cuja crença era baseada no princípio que o mundo material é imperfeito, tendo sido criado não por um Deus Supremo e sim por uma inteligência criadora inferior a este. Além de Irineu, Epifânio, bispo de Salamina, também argumentou sobre a existência desse manuscrito no ano de 375 dc. Elaine Pagels, professora de Religião na Universidade de Princeton e uma das grandes especialistas mundiais sobre os Evangelhos gnósticos, considera que "a descoberta surpreendente do Evangelho de Judas, bem como daqueles de Maria Madalena e de diversos outros documentos dissimulados durante quase 2000 anos, modifica nossa compreensão dos primórdios do cristianismo. Essas descobertas erradicam o mito de uma religião monolítica e mostram o quanto o movimento cristão era realmente diversificado e fascinante no seu início". Exposições e documentários A National Geographic consagra um longo artigo no seu número de maio de 2006 e inaugurou uma exposição dia 7 de abril de 2006 na sua sede em Washington, DC, onde o público pode contemplar as páginas do manuscrito. A revista, em colaboração com a Fundação Maecenas, apresentou também nos EUA e na Europa um documentário de duas horas no seu canal de TV a cabo dia 9 de abril de 2006. O manuscrito foi traduzido em inglês, alemão e francês, e também é o tema de dois livros. Ver também • Lista de livros apócrifos • Manuscritos do Mar Morto • Santo Ireneu de Lyon

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• Gnosticismo Ligações externas • Download do Evangelho no formato PDF (em inglês) • Michel van Rijn, "The Hunt for the Gospel of Judas" (em inglês) • Multimídia da National Geographic sobre o Evangelho de Judas • Evangelho de Judas em formato PDF, em português • National Geographic: The Lost Gospel (em inglês) • Primeiros escritos cristãos: Evangelho de Judas (em inglês) • The Coptic Gospel of Judas (em inglês): visão geral, com outros links. Traduções não-oficiais também apareceram nesse site desde abril 2005. • The Lost Gospel of Judas Iscariot? (em inglês) Primeiro disseram que Jesus não existiu. Agora que Judas de fato existiu, o mesmo aconteceu com Cristo. Poderíamos dizer não ter havido nenhum Judas e que o chamado evangelho de Judas foi inventado, mas eles apresentarão os pergaminhos corroídos como prova. Sobrou dos pergaminhos que se o traidor existiu o traído também existiu. Então ofereceram duas teses: 1) ou Jesus foi casado com Madalena e teve filhos; 2) ou não foi e era homossexual. Não obstante, a verdade pode ser muito mais simples que isso, a saber, ele foi casado com ela, mas ela o traiu e estava para ser apedrejada quando foi salva. Não houve filho nenhum PORQUE Jesus era estéril, por exemplo. Pode ter acontecido de o período no deserto provir exatamente da decepção com ela. Ou pode não ser nada disso nem daquilo. Descobriram o evangelho, escondido há mais de 1.600 anos supostamente por ter sido perseguido pela Igreja frente aos evangelhos canônicos, os quatro que ficaram. Mil e seiscentos anos para trás dá no ano 410 d.C. Ele, o evangelho, foi datado de 220 a 340 d.C., portanto antes de 410 d.C., o que dá mais de 1.600 anos. De fato, para ser mais preciso (2010 – 220 =) 1.790 a (2010 – 340 =) 1.670 anos. Não sendo caso de precisão {(1.790 + 1.670) /2 = [2.010 – (340 + 220)/2 =] } 1.730 anos, 130 anos a mais. OS EVANGELHOS CANÔNICOS E SUA FIXAÇÃO Evangelhos canônicos Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mateus, Marcos, Lucas e João são os únicos evangelhos aceitos pela Igreja Católica e pelos evangélicos como legítimos e que portanto integram o Novo Testamento da Bíblia. O cânon começou a ser definido por volta de 150 d.C. durante a controvérsia marcionita e aparece documentado pela primeira vez na forma atual em 367, em uma carta de Atanásio, bispo de Alexandria. O Terceiro Sínodo de Cartago em 397, ratificou o cânon aceitado previamente no Sínodo de Hipona Regia, realizado em 393 onde hoje é a Argélia. O Livro de Apocalipse foi contestado sua inclusão no cânon por toda a Idade Média, sendo aceito por ambos católicos e protestantes no Século da Reforma. O evangelho de Marcos dá mostras de ser o livro mais antigo. O 4

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evangelho de João foi o último entre os evangelhos a ser escrito e possui características particulares tanto do ponto de vista dos textos quanto da perspectiva teológica do escrito. Evangelho de Mateus O evangelho cita muitas passagens do Antigo Testamento, profecias que se cumpriram. Foi escrito para o público judeu no início, para provar que Jesus é o Messias das profecias do Antigo Testamento. Matheus conta desde o nascimento até a ressurreição, destacando os ensinamentos, parábolas e milagres de Jesus. Possui 28 capítulos. Evangelho de Marcos Este evangelho mostra tudo o que Jesus fez durante seu ministério, foi escrito para o público Romano. É curto, preciso e cheio de ação, com o intuito de dar mais fé e dedicação para o público a quem ele escrevia. Possui 16 capítulos. Evangelho de Lucas O evangelho de Lucas foi escrito para seu amigo Teófilo, sendo o livro de Atos uma continuação dele. Lucas foi detalhista e mostra também o nascimento de João Batista e seu ministério. O objetivo desse evangelho era mostrar como a salvação de Jesus está ao alcance de todos, nele mostra o contato de Jesus com os pobres, aleijados, cegos, endemoniados, ricos e pessoas desprezadas pela sociedade da época. Possui 24 capítulos. Evangelho de João É um evangelho a parte pelo seu estilo literário, voltado para os Gentios , nele se enfatiza a divindade de Cristo, onde João mostra sete sinais para provar que Jesus é o Filho de Deus. O estilo do evangelho é reflexivo, cheio de imagens e sentidos figurados. Possui 21 capítulos. Ver também • Bíblia • Evangelho • Livros Apócrifos • Evangelhos sinópticos Como se pode ver acima, as datas de fixação do cânon foram 367, 393 e 397, respectivamente 27, 53 e 57 anos além dos 340 d.C., a data mais tardia do evangelho de Judas. Perseguição não foi o motivo para esconder. Ninguém estava com medo de que o EJ (evangelho de Judas) desaparecesse em virtude de ameaça de destruição pela Igreja nascente. Podemos pensar que os seguidores de Judas, proponentes dessa tese de enviado em missão especial, simplesmente tenham sido escorraçados por desagradáveis, em relação ao caminho principal e correto, do qual (seqüência de venda, beijo, entrega) existem numerosíssimos testemunhas. Nenhuma comunidade rejeitou a verdade, sempre mais simples: Judas recebeu dinheiro, beijou, traiu. Tão simples quanto isso. Há muita gente atacando Jesus e a Igreja, e não seria combinado tal movimento a nível mundial por nada, por lucro nenhum. Contudo, Jesus disse: “esta é a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (que na Rede Cognata podemos, entre outras versões, ler como: “esta é a minha terra/lei e as putas da mãe não poderão contra ela”). 5

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Dizem alguns que Judas era o discípulo preferido de Jesus. Podia ser, provavelmente era. Seria uma decepção ainda maior para Jesus e os demais discípulos se Judas, sendo o predileto, tivesse traído. Se, sendo o amigo mais próximo, tivesse vendido essa amizade por dinheiro e alguma pretensão de zelote, querendo o “reino do Céu” para já, contra a opinião e a vontade de Jesus e suas instruções diretas e indiscutíveis (porque ele sabia perfeitamente que a cura demoraria muito). Se Judas queria um general guerreiro e Jesus se negou a isso, se porisso mesmo o beijou Judas objetivando provocar a guerra (no engodo quase caiu Pedro, chegando a desembainhar a espada e a cortar a orelha do soldado), e foi frustrado, logo depois deve ter percebido muito arrependido seu erro mortal. Se havia uma polêmica no grupo entre os violentos e os não-violentos e Jesus optou por estes, sabendo quanto demoraria a construção (muito tempo; para o lado apressado veja os exemplos de todos os generais apeados do cavalo), então Judas pode ter ficado aborrecidíssimo logo de cara, tentando provocar a reação de Jesus diante do poder romano, visando precipitar uma guerra total contra o invasor estrangeiro odiado). É bem provável que desejasse a guerra e pode ter visto a oportunidade de levar os romanos para incitar Jesus a opor-se ao poder vigente, seguro de que o povo se reuniria em torno do duplo herdeiro (pela lado de Maria e pelo lado de José, duplo-príncipe, e por conseguinte verdadeiro pretendente do Trono de Davi). Jesus recusou o golpe, Judas viu o abismo em que se lançara e fugiu. Certamente tinha seguidores, com os quais contava e que contavam com ele. Provavelmente estavam esperando pela reação para disparar a guerra de guerrilhas em torno de um caudilho. Não prosperando a conspiração a maior parte a abandonou, mas alguns ficariam e seguramente iriam se colocar como ofendidos. Tendo sido rejeitados pelos apóstolos e pela Igreja nascente, tenderiam a propagar sua mentira. Os seguidores de Tiradentes foram vencedores DEPOIS da queda do reino português no Brasil, bem mais tarde. Os seguidores de Silvério dos Reis não foram vitoriosos, bem como os de muitos traidores. Os traidores cujas causas foram perdidas e depois contadas pelo lado oposto estão manchados para sempre. Se a tese de Judas fosse coerente ela não teria encontrado adeptos? Claro que sim! Se alguém acreditasse nela ela não teria sido preservada? Isso cheira mais a alguém desprezado escondendo o produto de sua loucura num lugar bem remoto. JUDAS BEN JUDAS (o Judas antigo tem descendentes) 12/04/06 - 17:21:13 Destaque da ANN: Eruditos Adventistas Não Consideram o 'Evangelho de Judas' Nem Evangelho Autêntico Nem 'Boas Novas'

As palavras finais na última página do manuscrito diz: Evangelho de Judas.[Foto de Kenneth Garrett ©2006 National Geographic Society] 6

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Cavernas na região norte e este de El Minya, Egito, perto de onde o manuscrito contendo o Evangelho de Judas foi encontrado. [Foto de Kenneth Garrett ©2006 National Geographic Society]

As capas da revista "National Geographic" de maio de 2006 mostram os livros "O Evangelho Perdido: A Busca Pelo Evangelho de Judas Iscariote" e "O Evangelho de Judas", uma tradução anotada do texto. [Foto de Kenneth Garrett ©2006 National Geographic Society] A descoberta de um exemplar de 1.700 anos de idade do "Evangelho de Judas", um texto gnóstico antigo que pretende conter um diálogo entre Jesus de Nazaré e Judas Iscariotes, não é nem um evangelho autêntico, nem boas novas, disseram eruditos da Igreja Adventista do Sétimo Dia. "Era heresia então, e é heresia agora", foi a pronta avaliação do Dr. Gerhard Pfandl, diretor-associado do Instituto de Pesquisa Bíblica que considera a Arqueologia do Oriente Médio como um campo de estudo de seu particular interesse. Segundo uma organização privada dos EUA, a National Geographic Society, o manuscrito recém-divulgado do Evangelho de Judas representa um avanço nos estudos especializados do cristianismo primitivo. "O Evangelho de Judas oferece uma visão diferente do relacionamento entre Jesus e Judas, trazendo-nos novos lampejos quanto ao discípulo que traiu a Jesus. Diferentemente dos relatos dos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, nos quais Judas é retratado como um grande traidor, esse evangelho recém-descoberto descreve Judas como agindo a pedido de Jesus ao entregá-Lo às autoridades", declarou a entidade da National Geographic numa notícia em que o projeto de sua pesquisa era anunciado e que é o tema de capa da edição de maio de 2006 da revista "National Geographic". Segundo a Sociedade, o enfoque do livro é radicalmente diferente do dos evangelhos encontrados no Novo Testamento: "O texto do Evangelho de Judas começa assim: 'O relato secreto da revelação do que Jesus falou em conversa com Judas Iscariote durante uma semana, três dias antes que Ele celebrou a Páscoa'. Reflete temas que os eruditos consideram como sendo coerentes com tradições [gnósticas]. Na primeira cena Jesus ri de Seus

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discípulos por orarem 'o teu Deus', significando o Deus 'menor' do Velho Testamento que criou o mundo. Ele desafia os discípulos a olharem para Ele e entender quem Ele realmente é, mas eles recusam. "A passagem-chave ocorre quando Jesus diz a Judas: "'. . . tu excederás eles todos. Pois tu sacrificarás o homem que me veste'. Por ajudar Jesus a libertar-se de sua carne física, Judas ajudará a libertar o verdadeiro eu espiritual ou ser divino dentro Dele", declara a nota noticiosa da Sociedade. Esse pensamento pode ser interessante, diz o Dr. W. Larry Richards, diretor do Centro de Pesquisa de Manuscritos Gregos do Seminário Teológico da Universidade Andrews, uma instituição adventista do sétimo dia, mas não é o evangelho. Falando por telefone de seu escritório em Berrien Springs, Michigan, Richards declarou que a filosofia subjacente dos gnósticos, de que o corpo físico é "mau" e deve ser destruído para o homem ser salvo, é um "ataque muito forte ao cerne de nossa mensagem" que ressalta a saúde espiritual, mental e física, ele disse. "Eu desejaria fazer algo que informasse nosso povo sobre o ponto de vista básico no gnosticismo e como se está manifestando no século 21 para que as pessoas fiquem alerta", disse Richards ao discutir o manuscrito "Judas". Ele disse que outras obras populares, como a novela de Dan Brown novel, "O Código Da Vinci", que vendeu 40 milhões de exemplares e será lançado como um filme, inclui idéias gnósticas. Ademais, declarou Richards, a Igreja cristã há muito decidiu que livros tais como o "Evangelho de Judas" não faziam parte do cânon do Novo Testamento. "Temos uma história, uma tradição de que o cânon foi fechado no quarto século e como uma parte do movimento cristão nos apegaremos ao mesmo. Isso se tem estabelecido por um registro de séculos e cremos que Deus teve Sua mão nisso; e para nós, abrir as portas para livros adicionais criaria o caos", ele explicou. E, Richards disse, os cristãos devem rejeitar o pensamento gnóstico porque subverte o caminho da salvação. O gnosticismo, com o seu conceito de esforço humano para alcançar o que chamavam de "essência espiritual", muda o enfoque da salvação de um dom de Deus para o esforço humano. "O cristianismo é a única religião em que a salvação é fora de nós", disse Richards. Segundo o Dr. Greg King, professor de religião da Universidade Adventista do Sul, em Collegedale, Tennessee, os cristãos que crêem na Bíblia deviam ter interesse no manuscrito de "Juds", mas não por razões de promover as suas reivindicações. "Ele mostra o cumprimento do verso bíblico em que Paulo, considerando os anciãos de Éfeso, advertiu: "Eu sei que depois da minha partida, lobos devoradores se manifestarão entre vós, e não pouparão o rebanho; e que dentre vós mesmos se levantarão

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homens falando coisas pervertidas", lembrou King, citando Atos 20:29 a 30. "Um segundo ponto que merece ser levado em conta é que deveríamos nos interessar nisso porque demonstra as heresias, os falsos ensinos que já se haviam multiplicado naquele tempo", ele acrescentou. "Acho irônico que muito do mundo da erudição parece tão agitado quanto a essa descoberta quando temos tantas verdades a descobrir na revelação canônica de Deus nas Escrituras, que tantas vezes são ignoradas". E o Dr. Warren Trenchard, autoridade da Universidade La Sierra, uma instituição educacional adventista de Riverside, California, acrescenta: "Creio que o valor de um documento como esse é simplesmente ajudar-nos a expandir nosso quadro das variedades de cristianismos que existiam na primeira experiência da Igreja. O que estamos considerando, realmente, é uma característica da expansão e desenvolvimento do cristianismo". April 11, 2006 Silver Spring, Maryland, United States .... [Mark A. Kellner/ANN] Os discípulos de Judas não tenderiam a abonar seus atos ou pelo menos tentar? Mesmo hoje, com a história tão perto quanto menos de 70 anos (1945 a 2010) do término da Segunda Grande Guerra os seguidores de Hitler não tentam justificá-lo? Os adeptos de Judas escreveriam a “história alternativa” e tentariam passá-la adiante, e se não o conseguissem tentariam guardá-la. Se Hitler tivesse vencido teríamos agora milhares de páginas sobre a necessidade dos seus atos vergonhosos. Se Judas tivesse vencido, do mesmo modo. Judas traiu Jesus, traiu os amigos apóstolos, traiu a causa (posta nos evangelhos), traiu a gente toda. E seus descendentes de hoje continuam traindo, beijando as nossas faces e nos entregando aos algozes. Serra, sábado, 20 de março de 2010. José Augusto Gava.

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