Convivencia na Caverna ou As Agencias de Propaganda das Mulheres

Page 1

Convivência na Caverna ou As Agências de Propagandas das Mulheres 1. Caverna 2. Convivência 3. Mulheres 4. Propagandas 5. Agências 6. Abrandamento 7. Teoria do Abrandamento 8. Tecnociência Evoluída do Abrandamento 9. Novescola do Abrandamento 10. Novescola da Guerra

1

Vitória, terça-feira, 09 de março de 2010. José Augusto Gava.

1


Capítulo 1 Caverna Feche sua mão (esquerda ou direita) e pense nela como uma caverna (o sentido é de ENFEIXAR, manter unido): ali existiriam até milhares de indivíduos bem minúsculos diante do mundo hostil, incomparavelmente mais do que agora. Passando de primatas a hominídeos perderam o acesso às arvores e de hominídeos a neandertais a pegadura com a boca. Quando houve a passagem definitiva a NEMAY (neandertais de Eva Mitocondrial e Adão Y) há 300 ou 200 mil anos adquiriu-se a fala, mas perderamse definitivamente os usos alternativos da boca; tendo chegado aos CROM (CRO-magnons) a espécie tornou-se individualmente indefesa há 80 ou 70 mil anos, perdendo todo vínculo com o passado. PASSAGEM DE IDA SEM VOLTA ESPÉCIE PERDA PASSAGEM A PARTIR DE primata habilidades dos 100 milhões de anos animais

hominídea

pés e rabo preênseis dos primatas ao entrar nas cavernas

10 milhões de anos

neandertal

andar ainda com os quatro membros, outros usos da boca

300 a 200 mil anos

cro-magnon

o restante das 80 a 70 mil anos distinções (tornou-se, para o mal e para o bem, dependente da coletividade, dos ambientes) A MIGRAÇÃO DOS HOMINÍDEOS, DOS NEMAY E DOS CROM 4. das cavernas às pós-cavernas; 3. das pós-cavernas às pré-cidades; 2. das pré-cidades às cidades (a primeira apareceu logo após o fim da glaciação de Wisconsin há 11 mil anos); 1. urbanização acelerada e conquistas. 2

2


Nas cavernas os homens ficavam fora e eram, no retorno, muito delicados com as mulheres; nas cidades ficaram enclausurados em casas cada vez mais apertadas, com gritaria à volta e muitos afazeres das mulheres, com a ira aprisionada sem poder manifestarem-se e o resultado foi desastroso. A primeira fase durou todos os 10 milhões de anos dos hominídeos, a maior parte dos 300 a 200 mil anos dos NEMAY (97 a 95 % do tempo) e a maior parte dos 80 a 70 mil anos dos CROM (88 a 86 % do tempo). Para compreender essa estranha transformação é que fiz o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES), frisando a expansão. A entrada nas cavernas, a permanência nelas e a saída nos fez ser como somos, a partir das bases primatas. BO-CADINHO DA TRANSFORMAÇÃO (dizem que nosso passado foi “cavernoso”, mas na realidade é mais provável que aqueles tenham sido dias felizes, pois havia separação respeitosa de gêneros e os homens não castigavam nem mulheres nem as crianças) – por maiores que fossem esses lugares, são apertadinhos e moldaram tudo que somos (não é à toda que escrevi um texto denominado O Buraquinho da Mulher que o Homem Foi Alargando: é engraçado, mas fala disso, da dilatação da nossa razão de ser; e diz como os homens são seduzidos e conduzidos pelas mulheres a ampliar a quantidade e a qualidade das moradias.

3

Tudo da convivência começou a ser inventado aqui (a ética, que é a grande etiqueta, e a etiqueta, que é a pequena ética: tudo de garfos, de facas, de colheres, de copos, de pratos veio dali) e como as mulheres é que ficavam mais tempo, tudo no início veio delas.

Capítulo 2 Convivência 3


EXPLICAÇÕES DA CAVERNA aflição com as evidentemente as crianças eram o futuro, mas crianças morriam tantas que eram objeto de vigilância constante, especialmente quanto a insetos entrando por várias partes do corpo e passarinhos que poderiam bicar o cérebro; ademais, as mães vigiavam as estéreis para não roubarem seus filhos; menininhas não apenas eram competidoras potenciais como podiam diminuir a carga das mães, razão porque eram hostilizadas e ao mesmo tempo escravizadas; como já visto no modelo, os garotinhos eram os xodozinhos alinhamento com a naturalmente, assim como havia um “chefe de mãe dominante guerra” havia internamente a “mãe dominante” que controlava a todas (é dona ideal das repartições, pois todas obedecem a ela): previ que as menstruações todas alinharão com ela (e não com qualquer uma: haver alinhamento indica mãe dominante na área) bioinstrumentos O desenvolvimento e a evolução pareada dos femininos BIF (veja textos próprios) não apenas está ligado às necessidades das mulheres e das crianças como também deve estar limitada às vizinhanças das cavernas (a vaca ir muito longe com os bezerros levaria a muito emprego de tempo na busca). Em resumo, eles não poderiam ir muito longe: as mulheres não selecionaram bioajudantes aventureiros. São as funções femininas postas nos animais. casa com muitos a insegurança característica das mulheres móveis que viviam nas cavernas se refletia na idéia de colocar tudo que fosse possível para dentro (e cada uma tinha ciúme incrível do que “era seu” e de mais ninguém); as cavernas deviam ser atulhadas de tudo, como as casas hoje – daí a tentação permanente de (isso atrapalha até andar, quanto - logo que encontrar um espaço vago - enchêlo até entupi-lo mais correr) chamar atenção

[é impróprio menininhas usarem batom, indica sexualidade plena (como diziam, primeira “lua vermelha”: batom = VAGINA na Rede Cognata]

1.

sexual: como não-ativas, as mulheres deviam interessar, atrair os olhares masculinos e para isso valia literalmente quase tudo (imagine o quanto desapareceria entre todos os produtos das lojas e supermercados se não fosse o interesse as mulheres: creio que mais de 90 % de tudo); 2. não-sexual: essa dependência extrema nos diz que, tirando as menininhas - que seriam travadas pelas mães e pelas mulheres -, as mulheres se tornaram extremamente dependentes de chamar atenção.

4

4


cuspir no chão

nem pensar, poderia afetar as crianças

estocagem-futuro

estocar tem tempo de entrada, de guarda, de colocar para circular (p.ex., desovar no mercado); tem temperatura para cada produto

falar em baixa voz (vozes e sussurros)

Podemos prever que se formassem grupos e subgrupos, todos pretendendo a atenção da “mãe dominante” e dos homens, verdadeiro frenesi sexual muito precoce, logo depois da menstruação; as MD deviam controlar com absoluta firmeza quem podia transar ou não, vigiando os parentescos, os potencialmente enfraquecedores, etc. – é algo a estudar profundamente

fogo da mulher

era domesticado, interno, super-controlado porque poderia machucar (mesmo sendo construtivo) as crianças e destruir propriedades, gerando guerras insanas (as piores e mais duradouras são essas entre elas ou que tenham origem nelas)

invenções primordiais

transpareceu no modelo da caverna para a expansão dos sapiens (MCES) que as mulheres inventaram quase tudo no princípio (para começar, seus inumeráveis bioinstrumentos), de plantações a remédios, de roupas a cama, de urinar num lugar só a comida esfumaçadadefumada (Por quê homens levariam panelas de barro nas caçadas?) língua principalmente de palavras, mas com sub-línguas para as menininhas, as mulheres, as mães, os garotos até os 13 anos ou a separação; as mulheres possuíam PELO MENOS uma segunda língua, os movimentos faciais (que os homens não fazem) e os trejeitos de corpo

língua da mulher

5

5


mão na boca

medicina-da-mulher

Era vedado gritar dentro da caverna (ou, hoje, dentro de casa), perturbando o grande contingente, de 80 a 90 % de todos (mulheres, garotos até a idade adulta, guerreiros em processo de cura, aleijados, homens velhos, anãos, débeis mentais). Isso que aparece nos filmes, homens com a mão na boca, não faz sentido. era aquela destinada a feridas pequenas, parto, curas em longo prazo (pois tinham muito tempo relativo para isso), de cultivo de plantas ou de respeito a elas: medicina homeopática, com os potinhos no fundo das cavernas

necessidade do terreirão de coleta

significa um lugar para coleta sempre assegurada, próximo da casa-caverna (onde era preciso voltar sempre para as tarefas e os filhos): o supermercado não pode ficar longe

perda do pelo

isso levou à invenção das roupas (e à retirada seletiva delas)

permanente ocupação

as mães estavam sempre ocupadas com a penca de filhos

proteção do corpo com capotões

o corpo, como fonte de geração; o corpo atrator dos homens (especialmente para as mulheres e muito particularmente para as inférteis); o corpo como lição às outras

o significado é claro: como elas não caçavam senão o que chamei de “proteína pequena” isto significa caça grande, muita comida, muitos filhos, muito futuro

quanto mais longe do chão mais nobre, significando não ser escrava das outras, ser fértil

o significado explícito é não sujar as mãos, não ser braçal 6

6


roupas

sacolão de coleta

segmentação e isolamento (sentido opressivo de “meu”)

tempo da mulher

obviamente nisso da atração todo tipo de roupa, adereço, pintura e qualquer motivo valia a pena para atrair olhares e engravidar (não ter filhos era o fim da picada, uma denúncia terrível, pior que ser considerado corno, quer dizer, operário a serviço dos filhos dos outros) as bolsas das mulheres não podem ser pequenas, mesmo que as grandes sejam pesadas, porque não faria sentido ir muitas vezes à coleta (as tarefas na retaguarda eram muitas) as mulheres serão sempre muito angustiadas com o que é seu: se apoderar dessas coisas pode provocar a mais extrema agressividade e rancor incontornável (não faz sentido os homens terem “um cantinho seu”, porque isso significa estar fechado entre quatro paredes, quer dizer, estar em perigo) da Lua, relativo à noite e à menstruação

urinar sentada

As mulheres poderiam perfeitamente fazê-lo em pé, estariam mais defendidas, podendo correr; abaixar-se quer dizer concentrar num lugar bem limitado e bem delineado. Além disso, a urina das mulheres deve ser necessariamente menos fedida. vigilância das tudo era motivo de crítica, porque na falta outras dos homens sobravam garotos de várias idades, velhos, anãos, provavelmente os pseudo-machos, os estropiados e tudo que proporcionava pouca condição de defesa; então, tudo que colocava o grupo de menininhas, mulheres e mães em perigo seria motivo de severas censuras EXPLICAÇÕES DA CAÇA caça em volta da o bar de hoje significa a fogueira (veja a fogueira do bar mesa) e as conversas sobre a próxima caçada; paralelamente significa jactância, exageros sobre o passado como promessa de futuro, conseguir precedência na conquista das fêmeas companheirismo

é o masculino, pois, se dependiam dos companheiros e da confiança tanto na proteção da retaguarda quando da pronta resposta diante de um predador, deviam acreditar e celebrar a crença 7

7


fogo do homem

língua do homem

manutenção dos pelos e do suor

medicina-do-homem

porradaria

violento e destrutivo, aquele de gerar e “largar pra lá”, mesmo se consumisse as florestas; devia ser muito usado para cercar “as peças de caça” tanto quanto para matar, mesmo assando as criaturas (churrasco sempre foi coisa de homens) é possível que a LH tenha variações, por exemplo, assovios modulados (seria muito importante quando se tratasse de animais, mas não nas guerras humanas, embora aqui pudesse haver codificação – haveria rastro disso?); e língua de sinais, ou baseados em cores e símbolos, coisas que se possa ver de longe

os pelos, dentro da caverna, significam calor contido e necessidade de dissipação (daí os homens dormirem de janela aberta e as mulheres de janela fechada); o suor fatalmente faria as mulheres implicarem e insistirem em banhos sucessivos (certamente elas insistiram na invenção dos perfumes), o que não faz o mínimo sentido nas caçadas; nas épocas de enfraquecimento masculino os pelos (faciais, corporais) vão ser afastados e tidos como “sujos” era a violenta, dos membros rebentados e amputados, dos grandes talhos feitos pelos animais predadores de homens, necessitando de cura imediata; alopática, de preferência com minerais coletados nas sendas de caça, com fogo, com costuras e cicatrizes, com talas, com amarrações, “de qualquer jeito” (mas os homens se tornaram altamente proficientes nisso) é condição de afirmação mínima fazer ou falar que faz, ou pelo menos agredir por palavras em mil jogos diferentes (essas gozações dos velhos aos novos são parte disso) dos hoolingans e essa quebradeira toda

8

8


posse dos bioinstrumentos masculinos

é particularmente perigoso colocar em risco os bioinstrumentos dos homens (agora carro representando o cavalo e emprego representando o cão) cavalo-carro emprego-cão

pouco peso nas caçadas

não faz muito sentido carregar muita coisa, por isso os homens nas viagens atuais sempre vão tender ao parco

preocupação com as ferramentas

aqui se encaixam também as bio-ferramentas ou bioinstrumentos, como os chamei (cavalo e cão, superpernas e superboca): ferramentas principalmente resistentes e duradouras, afinadas (não é conveniente estragar ferramenta de homem, pode gerar muita discórdia, mesmo com mulheres e crianças – passem longe) o do Sol, diário, relativo às horas do dia

tempo do homem

urinar em pé

violência quando enclausurado

Para correr imediatamente, e para espalhar ao máximo o fedor da urina, que nos homens deve ser muito mais ácida e nojenta que nas mulheres. Querer que os homens mijem sentados é o cúmulo da canalhice.

os homens precisam estar fora de casa o maior tempo possível, pois a casa significa o não-espaço, a não-natureza, a falta de oferta de “grande proteína”, os grandes animais, as grandes presas; quando encarcerados os homens responderão com violência (dois homens não podem estar juntos no mesmo ambiente fechado) os psicólogos poderão descobrir inúmeras necessidades representadas que mostrarão rastros a serem pesquisados O fato de não serem as mulheres as desenhistas de cidades nos diz porque temos muitas ruas e poucas praçasterreirões, especialmente nenhuma diante de cada casa, 9

9


representante atual da caverna. Como o planejamento das cidades foi-nos entregue, ou o tomamos, assumiu o jeito masculino de tudo que está em nossas almas: as mulheres terem cedido o poder tornou tudo mais rápido, mas em compensação levou à opressão, às altas velocidades do carro-cavalo, à competitividade do cãoemprego, mantendo o apertamento das casas-cavernas das mulheres: enfim, o pior dos dois mundos-modos. A CIDADE ESTÁ CHEIA DE CAMINHOS DE CAÇA (outras espécies racionais, criadas de outros modos, vão nos achar horrorosos; mas aquela que tenha passado pelas cavernas vai achar bonitinho à bessa). Trilhas masculinas: cada ponto de chegada é uma promessa de choque.

10

Capítulo 3 Mulheres CUBANDO A MULHER (é assim que o povo fala, em “cubar”, quer dizer, obter medida inteira e inquestionável, perfeitamente assentada; mas também tem o sentido de “olhar” atentamente com desejo; de mirar e absorver todo detalhe)

“Cubar a mulher”, explicitar a sexualidade através da super-sexualização (que se estende na direção das velhas e das 10


meninas) diz respeito à nossa extrema fragilidade antiga, que foi parar no fundamento bíblico: “crescei e multiplicai-vos”. Por toda parte o sexo é estimulado (seria fenômeno de vendas o livro que explorasse o assunto). SUPER-SEXUALIZAÇÃO (está em toda parte)

calcinhas e soutiens carnaval De um lado a extrema fragilidade a que nos levou o re-desenho pela Natureza (tirar os pés e o rabo preênsil, acabar com a maior parte dos pelos, encurtar e enfraquecer as unhas, diminuir e enfraquecer as mandíbulas) e do outro lado a enorme quantidade de predadores; a caverna respondeu aumentando extraordinariamente a fertilidade e as cópulas. TRÊS MULHERES EM TRÂNSITO

aqui há uma conversão ao predador, uma renúncia, uma falha, mas ao mesmo tempo uma grandeza menininha mulher mãe liberdade escolha prisão Tem umas que são fracas e não desejam ter filhos, permanecendo em liberdade, o que acontece cada vez mais em nome da carreira e coisa e tal: o gozo de si vale mais que o tormento em nome da coletividade. Este é um mundo enfraquecido, por esse 11

11


e outros motivos. Já e já não poderemos mais ter filhos, sequer um por família e então luta insana raiará. Todas as fases são importantes, mas a fase de inflexão é mais: como é que a Caverna geral, a criação primitiva da menininha-mulher-mãe, a criou para congelar o mundo do jeito que ficou? Num primeiro instante a menininha tem-se a liberdade e o riso colegiado, num terceiro instante a mãe passa à compenetração, ao trabalho forçado e ao engajamento do gênero – no meio uma decisão. É evidente que transando (para o quê a Natureza empurra pelo gozo e pelos hormônios, mas as buscas por conhecimento contraceptivo poderiam ter evitado, à custa de conduzir a humanidade ao contingenciamento) sempre há chance de ter filhos, exceto para as estéreis, mas mesmo assim nesse segundo momento OPTA-SE COM ANSIEDADE PELO SEXO, por tudo que a gente pode ver. Pergunte-se, enquanto homem, isto: por quê eu gostaria de um predador em meu interior? Mesmo como mulher faz sentido fazer a pergunta, porque vemos nisso os 300 ou 200 mil anos de renúncias dos NEMAY (neandertais de Eva Mitocondrial e de Adão Y) e os 80 ou 70 mil dos CROM (CRO-magnons). Há muitos filmes e muitos estudos a fazer sobre essas três fazes, especialmente a segunda, em toda a geo-história humana. Colocando em letras garrafais para ver se a gente entende: O QUE FAZ A CIDADE TRAZER PARA DENTRO DE SI O PREDADOR? Podemos pensar que, nisso, os gregos representam o filho-pai e os troianos a mulher-mãe; o cavalo, certamente, é o pênis. Era inevitável, sendo duas sociedades tão distintamente preparadas para chegar a tal desenlace: as muralhas, a defesa, o cavalo como oferenda, a aceitação da oferta, a invasão e o domínio. GREGOS-TROIANOS REPRESENTATIVOS DO ENLACE MATRIMONIAL E DE SUAS CONSEQUÊNCIAS CERCO O CAVALO ENTRA EM TRÓIA TRÓIA filhos INVASÃO, CASAMENTO, mulheres PROCRIAÇÃO

Aqui, os bichinhos saído do cavalo para entrar em Tróia (qualquer semelhança com espermatozóides foi interessante) 12

12


PÊNIS

INTERCURSO

VAGINA

Tróia cavalo gregos Em resumo, há um predador chamado filho. Alguém tem a aparelhagem e a capacidade de aceitá-lo, sofrendo a invasão, e alguém não tem; este outro foi orientado para a morte, a caça. Por suas tarefas as mães vivem cinco anos a mais em média e aposentam cinco anos mais cedo, 10 anos de sobrevida, de sobregozo. A HISTÓRIA DA PREDAÇÃO (isso faz toda diferença, introduz o elemento distintivo no que tange à humanidade: alguém arca com isso) fecundação

gestação

parto

cuidados de peito

ataque

predação

predador emergindo

Tendo sido capturada a mãe se torna com-fiel (ela participa espontaneamente) ao seqüestrador (Síndrome de Estocolmo da relação sexual). 13

13


dependência infantil

ela passa a se alegrar com a presença do invasor (este desenvolveu habilidades tremendas para não ser comido enquanto indefeso: por isso escrevi o texto sobre o “bebê mais apto” - que ri, que é rechonchudo, que aprende rápido e encanta) DOROTHY VAI AO PARAÍSO (ela fica adulta, passa por uma revolução, mas antes de encontrar a estrada calçada de tijolos de ouro levando ao castelo tem uns percalços e uns aborrecimentos) The Wizard of Oz (1939) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. The Wizard of Oz O Feiticeiro de Oz (PT) O Mágico de Oz (BR)

Judy Garland como Dorothy Estados Unidos 1939 • colorido • 101 min Produção Direção Victor Fleming Noel Langley Roteiro/Guião Florence Ryerson Edgar Allan Woolf Judy Garland Frank Morgan Elenco Ray Bolger Jack Haley Bert Lahr Musical Género Infantil Fantasia Idioma original Inglês Música Harold Arlen de L. Frank Baum, no qual a garota Dorothy é capturada por um tornado no Kansas e levada a uma terra fantástica de bruxas, de leões covardes, de espantalhos falantes e de muito mais. Estrelado por Judy Garland, Frank Morgan, Ray Bolger, Jack Haley, Bert Lahr, Billie Burke e Margaret Hamilton. Mesmo não sendo o primeiro filme produzido em Technicolor (como muitos acreditam), O Mágico de Oz faz um uso notável da técnica; as seqüências no Kansas possuem um preto-e-branco com tons em 14

14


marrom, enquanto as cenas em Oz recebem as c Adrian Greenburg foi o responsável pelos figurinos. Elenco A escolha do elenco para o filme foi problemática, com atores trocando de papéis repetidamente no começo das filmagens. Uma das principais trocas ocorreu com a personagem Tin Woodsman. Ray Bolger originalmente interpretaria Tin Woodsman e Buddy Ebsen seria o Espantalho. Bolger estava insatisfeito com seu papel e convenceu o produtor Mervyn LeRoy a reescalá-lo como o Espantalho. No início Ebsen não reclamou da mudança, mas nove dias depois de iniciadas as filmagens ele sofreu uma reação alérgica à maquiagem à base de alumínio. Conseqüentemente, Ebsen (agora em estado grave) teve que ser hospitalizado e deixou o projeto. Jack Haley assumiu o papel no dia seguinte. Desta vez a maquiagem usada foi modificada para uma pasta à base de alumínio. Ironicamente, apesar do seu acidente quase fatal com a maquiagem, Ebsen viveu mais tempo que todos os atores principais. O papel de Dorothy foi dado a Judy Garland no dia 24 de fevereiro de 1938. Depois de escalada, alguns executivos da MGM cogitaram trocá-la por Shirley Temple, mas não conseguiram a liberação da jovem atriz pela Fox. Então, outros executivos da MGM vetaram a idéia. Interessantemente, a consideração de Temple para o papel de Dorothy impulsionou a Fox à produção de um filme que eles próprios desconheciam. Conhecendo bem o projeto de O Mágico de Oz, eles não apenas negaram a liberação de Temple para a MGM mas decidiram escalá-la num filme "rival", O Pássaro Azul (no original, The Blue Bird). Graças à complexidade dessa produção da Fox e à decisão de filmá-lo repentinamente, O Mágico de Oz chegou aos cinemas americanos um ano antes de O Pássaro Azul. E enquanto a produção da MGM conseguiu uma boa arrecadação, O Pássaro Azul não o fez. Originalmente, Gale Sondergaard foi escalada para o papel da bruxa vilã. Ela ficou insatisfeita quando sua personagem deixou de ser uma feiticeira levemente glamourosa e tornou-se uma feia bruxa. Ela largou o projeto e foi substituída em 10 de outubro de 1938 por Margaret Hamilton. Em 25 de julho de 1938, Bert Lahr foi contratado para viver o Leão Covarde. Frank Morgan juntou-se ao elenco em 22 de setembro de 1938 como o Mágico. 12 de agosto de 1938 foi o dia em que Charley Grapewin foi escalado para o papel do Tio Henry. As canções foram gravadas num estúdio antes do início das filmagens. Algumas das gravações foram concluídas enquanto Buddy Ebsen ainda estava no elenco. Então, mesmo tendo abandonado o projeto, sua voz permaneceu no coro de "We're off to See the Wizard". É fácil identificá-lo. Dirigido por Richard Thorpe, o filme começou a ser rodado em 13 de outubro de 1938. Thorpe foi demitido após algumas cenas já terem sido gravadas, e George Cukor assumiu a função. Ele mudou a maquiagem e o figurino de Judy Garland e Margaret Hamilton, isso significou que todas as cenas das atrizes precisariam ser 15

15


novamente filmadas. Porém Cukor tinha um compromisso anterior com o filme E o Vento Levou (Gone with the Wind), e deixou o projeto no dia 3 de novembro de 1938, deixando o cargo para Victor Fleming. Ironicamente, no dia 12 de fevereiro de 1939, Victor Fleming substituiu George Cukor novamente, agora na direção de E o Vento Levou. No dia seguinte King Vidor assumiu a direção para terminar as filmagens (basicamente as cenas em preto-e-branco da fazenda no Kansas). Elenco Principal • Judy Garland ... Dorothy Gale • Frank Morgan ... Professor Marvel / The Gatekeeper / The Carriage Driver / The Doorman / The Wizard of Oz • Ray Bolger ... Hunk / The Scarecrow • Bert Lahr ... Zeke / The Cowardly Lion • Jack Haley ... Hickory / The Tin Man • Billie Burke ... Glinda • Margaret Hamilton ... Elmira Gulch / The Wicked Witch of the West / The Wicked Witch of the East • Charley Grapewin ... Uncle Henry • Clara Blandick ... Auntie Em Premiações Ano Prêmio Categoria Resultado 1939

Festival de Cannes

Palma de Ouro

Indicado

1940

Oscar

Melhor trilha sonora

Vencedor

1940

Oscar

Melhor canção original

Vencedor

1940

Oscar

Melhor filme

Indicado

1940

Oscar

Melhor direção de arte

Indicado

1940

Oscar

Melhor fotografia

Indicado

1940

Oscar

16

Melhores efeitos especiais Indicado Curiosidades • Este filme ocupa a 6ª colocação na Lista dos 100 Maiores Filmes Americanos de todos os tempos, divulgada em 1998 pelo American Film Institute (AFI). • Este filme ocupa a 3ª colocação na Lista dos 25 Maiores Musicais Americanos de todos os tempos, idealizada pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2006.

pobre Dorothy, a vida de menininha sofre uma torção e o furacão a arrasta até as aventuras rumo à idade adulta 16


o tesão-tufão arrasta o corpo de Dorothy para muito além

a menininha Dorothy sonha com pretendentes (seria interessante os psicólogos investigarem os tipos)

Dorothy já na estrada dourada se aproximando do casteloconcepção A vida da menininha não é fácil. Para levar uma criatura a tamanhos sacrifícios (os dos filhos não são menores em qualidade, só são diferentes) a Natureza deve ter programado tremendas cadeias moleculares. DE MENININHA A MULHER (o divisor de águas é a sexualidade, quer dizer, a capacidade reprodutiva) TOTALMENTE MENSTRUAÇÃO IMENSAMENTE DESINTERESSANTE INTERESSANTE morrer, morrer, morrer (dos 13 aos 53 durante 40 anos de 12 meses 500 vezes: isso deve ter algum significado profundo a analisar)

17

17


De um lado há a menininha livre que não poderá ficar assim para sempre, do outro lado da moeda a mãe encarregada, carregadíssima de tarefas e preocupações: as menininhas sonham com esse estado “miserável”. E para chegar a ele elas enfeitam-se. “Produzem-se”, no dizer dessa geração. Elas pegam mil acessórios diferentes visando atrair os olhares masculinos. Os sapatos altos viam empinar a bunda e chamar atenção para a vagina, bem como para mostrar que as pernas são grandes e podem levar bem longe na coleta-colheita (mulheres com pernas compridas vão ser mais cotadas). As baixinhas, mulheres de pernas pequenas, ressentem-se da pequena estatura e respondem com seus recursos, tornando-se extraordinariamente úteis.

Capítulo 4 Propagandas Vender homem para homem é difícil, senão impossível (os pseudo-machos não contam). Portanto, em primeiro lugar mulheres devem destoar em relação a nós – para além do dimorfismo sexual (seios, bundas largas, corpo sem cabelo, vagina, etc.). Em segundo lugar, vem a aparatosa pintura da Mulher geral. HOMEM E MULHER (em primeiro lugar as duas formas) HOMEM MULHER (as mulheres olham a capacidade (os homens olham os filhos: pernas compridas para o de dar futuro, de “sustentar a casa”: tirei a cabeça, que era trabalho, peitos para de mais de 70 anos) amamentar, quadris largos para parir)

cabeça

A PINTURA DA MULHER

como atrativo as mulheres desenvolveram a “beleza”, assim como as frutas

18

18


tronco

membros

FAZENDO A CABEÇA DA MULHER (a cabeça da mulher é diferente da do homem: o número de adereços está aumentando porque a tentativa de atrair a atenção tornou-se mais aguda; muito tempo atrás só as esposas do faraó podiam se maquiar, depois as patrícias, a seguir as nobres, mais tarde as burguesas e agora toda e qualquer uma – a concorrência se tornou mais acirrada) 1. cabelos (cortes, arranjos, pinturas, tranças, fitas, jóias e bijuterias, conchas, todo tipo de coisa); 2. olhos (sobrancelhas artificiais, pintura, lentes de contato) 3. orelhas (brincos, piercing); 4. nariz (piercing); 5. boca (batom, piercing, botox, correção dos dentes); 6. pescoço (gargantilhas, lenços, cachecóis); 7. seios da face (brush e pós variados); 8. outros. PARA O TRONCO 1. maiôs, biquínis e monoquínis; 2. camisas, bustiês, saias; 3. tatuagens; 4. piercing no umbigo, nos seios, na vagina; 5. colares na barriga e no pescoço; 6. enchimento dos seios nas cirurgias plásticas com silicone; 7. colares envolvendo a cintura; 19

19


8. lipoaspiração; 9. capas; 10. imitação dos homens com paletós e gravatas; 11. há de tudo mesmo: procure e liste; PARA OS MEMBROS 1. calças; 2. bermudas; 3. braceletes; 4. anéis; 5. relógios; 6. celulares; 7. cordões de ouro para os tornozelos; 8. pintura dos pés (como na Índia); 9. pintura das unhas; 10. e uma infinidade de modos. AGÊNCIAS DE PROPAGANDAS PARA MULHERES

Naturalmente, você sabe que tudo isso é propaganda da mulher, visando vendê-la ao homem (nós também nos vendemos, só que de outro modo). Tudo visa conquistar um lugar no futuro, arranjar sexo e procriação. EMBRULHANDO O PRODUTO

não existem mais cabelos de pico nos ônibus

mega hair (cabelo grande)

a mulher da direita é a mesma da esquerda depois da plastificação

lentes de contato e mil outras coisas 20

20


LOJAS QUE EMBRULHAM A MULHER (nos dois sentidos, também no de enganar – elas são particularmente frágeis nisso). Shoppings centers vivem de afagar os egos femininos: se fossem somente para os homens haveria apenas lojas de ferramentais, bares, carros e coisas assim. Exploram as carências femininas (inclusive menininhas e garotinhos de barra de saia)

Antigamente, quando não havia lojas de roupas prontas nem de produtos para o lar, as “prendas do lar” eram fundamentais, depois decaíram enquanto enobrecimento, o que foi uma pena, porque nada como a dedicação para conquistar qualquer um; e também há muita beleza no crochê e no tricô, na cerâmica e em cozinhar, em arrumar e escrever com bela caligrafia e assim por diante. Acho que faria uma enorme diferença para a nobreza voltar a isso, quer dizer, haver uma ESCOLA DE FORMAÇÃO DE MULHERES-MÃES (e, é claro, uma ESCOLA DE FORMAÇÃO DE FILHOSPAIS). A título de avanço o mundo se tornou enormemente medíocre, retrogrediu, retrocedeu, renunciou a grandes potências antigas só porque eram supostamente arcaicas; contudo, a beleza nunca é obsoleta. NOVAS LOJAS PARA REEDUCAR AS MÃES-MULHERES (para servir a quem tiver como pagar, claro, e nem todas terão – mas os governos devem colocar os tecnartistas e os arquiengenheiros a projetar para as pobres e miseráveis)

estudos

altos estudos 21

21


alta tecnociência

postura e dignidade

Capítulo 5 Agências Penso que tudo está mal-programado, como venho colocando em várias áreas. POR EXEMPLO, O TEMPO DA MULHER (não é o mesmo nosso, assim como o modelo pirâmide mostrou haver dois fogos, duas línguas e dois de tudo mesmo) 1. para a mulher anual (superprodução, poucas vezes ao ano, só em ocasiões muito especiais); 2. para a mulher semestral (grande-produção, algumas vezes a cada 6 meses); 3. para a mulher trimestral; 4. para a mulher mensal (as peças básicas, “de bater”, de todo dia). OS ALTOS E BAIXOS DA MULHER (digamos, na TPM – TÔ PRA MORRER: tudo isso deve fazer parte do novo planejamento psicológico destinado ao lado feminino.

levar em conta o ciclo mensal 22

22


MENSTRUAÇÃO (o inferno vermelho, podendo receber um predador esgotante durante a fertilidade)

Em termos de tempos, a Natureza psicológica-p.3 fez as menininhas-mulheres-mães MUITO MAIS complexas do que nós, porque não faria sentido enviar os homens à guerra com tantas ondas stop-go. E morrer uma vez por mês durante mais de 40 anos, vamos e venhamos, é no mínimo uma chatice. AS VÁRIAS FASES DELAS 1. menininhas 2. mulheres 3. mães 4. avós

A FASE DE MENININHA 1.1. NASCIMENTO 1.2. CRIANÇA

1.3. JUVENTUDE 1.4 MENSTRUAÇÃO

tanto para a criança quanto para a mãe há cada fase é erraram tratamentos bem específica barbaramente específicos, e inviolável, na supero fim da que não devem as pessoas não sexualização e liberdade (mas ser contornados devem bolir em transformánão é inútil, (os violadores com os planos las ensina grandes de qualquer da Natureza de precocemente lições) fase serão modo nenhum em mulheres punidos) Obviamente nada disso está estudado enquanto psicologia, até porque as pessoas, em particular os psicólogos e psicanalistas tomaram - em nome da liberdade - homem e mulher como sendo os mesmos, e não são, estão longe de ser. Sem falar ainda que os empresários e os governos não investigaram a 23

23


economia (agropecuária-extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos) como sendo DE DOIS, nem muito menos particularmente as lojas contrataram-nos para planejar atendimento diferenciado (porque virou tabu anti-democrático falar em diferenças, inclusive as sexuais, tanto assim que surgiram as modas unisex e agora essa momice de “metro-sexual”, “bi-sexual” e toda essa bosta). LOJAS DE PSICOLOGIA (pois é a alma que está sendo tratada; em especial, as lojas femininas deveriam ser lojas finas e finíssimas, pois servem a almas esquivas e cheias de segredos das cavernas). Mostrarse ao máximo sem ultrapassar a dignidade tornou-se o objetivo convencionado; e aproximar-se da “forma universal feminina atrativa” o mote de cada uma.

a alma com dedos pintados

não pode ser só cabide, porque é a pele da alma

o corpo da alma

24

a alma de botox e silicone

“dentro de mim mora um anjo que tem o corpo pintado” (e lipo-inspiração da alma fora também) Agora que estudei tanto tempo o modelo pirâmide posso ver como fomos e somos falhos nas abordagens de todas as criaturas, de fungos até primatas na primeira natureza biológica-p.2, a seres humanos na segunda natureza psicológicap.3. DESCUIDADOS DEMAIS! É horripilante como pudemos ser tão distraídos.

Capítulo 6 Abrandamento DOIS CAMINHOS BEM DISTINTOS DA MULHER tudo conduz - sem qualquer interrupção - ao “papel da mulher”, que é renunciar a si 24


“direto e reto”, como diz o povo, sem qualquer inflexão: é apenas caça do começo ao fim (exceto que o garotinho passa por uma mudança de menina a homem, com os ritos de passagem) O caminho do homem é o da caça, da competição, da guerra e da destruição, e para tal somos preparados. O da mulher é o da conciliação, é o daquilo que a caverna ensinou, o abrandamento, o temperar, o arrefecer as ânsias masculinas necessárias. Pois os homens não enfrentariam o mundo sendo frouxos ou irresolutos: deveriam ser endurecidos como lâmina de aço para enfrentar sem qualquer receio os perigos mortais, sem nunca titubear ou recuar, jogando-se de encontro à morte. Os homens sempre fomos incitados aos enfrentamentos (“homem não chora”), o que certamente levou a – pela seleção dos mais aptos – gente cada vez mais enfurecida, significando homens cada vez mais cruéis no retorno, se não fossem abrandados dentro de casa. O modelo pirâmide, em particular em sua face do Modelo das Cavernas para a Expansão dos Sapiens (MCES) diz que “dentro da casa” os guerreiros precisavam ser amortecidos para não baterem nas mulheres, nas crianças e nos demais. Quando as cidades foram definitivamente inventadas com Jericó há 11 mil anos os homens ficaram trancados de jaulaslares dentro de muralhas e foi aí que começou a violência em casa. Os homens precisam sair a maior quantidade de tempo possível e ao voltar devem ser atenuados em sua ira. DOIS VETORES ABRANDAMENTO QUANDO DENTRO DE CASA (moléculas na mulher) soma zero EXCITAÇÃO PARA A IRA E A GUERRA (moléculas no homem) Esse é um jogo natural perigoso PORQUE a soma não é perfeitamente zero em nenhum momento: nem as mulheres conseguem o abrandamento perfeito, nem a excitação cessa totalmente. Por exemplo, simulacros de guerras como esportes/desportos, jogos (inclusive videojogos), confrontos (inclusive verbais), disputas acadêmicas (tanto as universitárias quanto as de academias de ginástica) ocorrem, mas não são planejados. MARCHA DA TENSÃO 1. nas cavernas os homens sentiam-se claustrofóbicos e saíam a maior parte do tempo; 2. nas pós-cavernas também; 3. nas pré-cidades (já vilas, mas abertas) um pouco menos; 4. nas cidades (a primeira, fatídica, há 11 mil anos, quando começou de vez a violência doméstica) muito mais. Esta é questão psicológica muito importante: como os jogos sexuais ENFRENTAM A REALIDADE? Que tipos de aptidões DO HOMEM

25

25


PSICOLÓGICAS foram reunidos para enfrentar os outros humanos (outros indivíduos, famílias, grupos, empresas) como conjuntos psicológicos crescentes e os ambientes (cidades-municípios, estados, nações, mundo globalizante)? Como é que uma mulher-mãe, liderando um grupo de trabalhadores dentro de uma repartição pode amaciar os choques sucessivos, como vejo acontecendo onde trabalho? Esse amaciamento dos confrontos é que garante o funcionamento azeitado do atendimento. E como é que nos exemplos abaixo os carros de rua e os carrinhos de supermercado não se chocam em espaços pequenos? Tudo isso foi pré-programado, você sabe; os precursores moleculares do nosso comportamento atual foram postos nas cavernas. CARROS E CARRINHOS EM SINTONIA

O Primeiro Semáforo Resultou num Acidente Explosivo Março 26th, 2008 Nullsh Em meados do século XIX, a Londres novecentista fervilhava de actividade. Milhares de pessoas, cavalos, carroças e carruagens cruzavam-se diariamente nas ruas da City, junto às majestosas Casas do Parlamento. Contudo, no dia 10 de Dezembro de 1868, não era este imponente edifício que atraía as atenções dos recém-chegados à capital inglesa, mas sim um estranho engenho montado ali perto, no cruzamento entre três grandes ruas. Sem o saber, a multidão contemplava o nascimento do semáforo rodoviário. PROMETE… MAS CHEIRA A ESTURRO Preocupado com o enorme aumento de transeúntes nas ruas londrinas, o engenheiro J.P. Knight idealizou este aparelho para gerir o fluxo de pessoas e veículos nos entroncamentos mais congestionados da capital. Constituído por um poste rotativo instalado no centro do cruzamento, o semáforo regulava manualmente a passagem do trânsito através de braços extensíveis com duas posições, uma para “Parar cavalos e veículos” e outra para “Sigam todos com cuidado”. À noite, uas lâmpadas de gás no cimo do poste, uma vermelha, outra verde, desempenhavam o mesmo efeito, um sistema de cores que Knight transpôs dos caminhos-de-ferro, área em que se especializara. No entanto, passado apenas um mês de funcionamento, o aparelho explodiu devido a uma fuga de gás nas lâmpadas, ferindo gravemente o polícia que o operava. Era o fim desta ideia 26

26


pioneira… pelo menos para já. PÁRA, ARRANCA, TRAVA Mais de 50 anos depois, William Potts deparava-se com um problema em tudo análogo ao de J.P. Knight. A Detroit de 1920, centro nevrálgico da indústria Ford, abarrotava com uma roda-viva de automóveis, carrinhas, camiões e eléctricos, obrigando à presença contínua de sinaleiros. Potts, inspector da polícia local, adaptou o sistema de luzes ferroviárias numa caixa com três lâmpadas em cada face - vermelha, amarela e verde -, capaz de regular o trânsito vindo de quatro direcções simultâneas. Montado no centro dos cruzamentos mais congestionados de Detroit, este novo semáforo, mesmo sem ser completamente automático, revelou-se um êxito; menos de um ano depois, já havia 15 por toda a cidade. Potts não foi o primeiro a reinventar o semáforo. Só nos EUA, tinham-se registado anteriormente mais de 60 patentes de dispositivos semelhantes, mas foi o seu modelo que vingou na era moderna. Portanto, se praguejar ao apanhar um vermelho, não o faça em vão; pragueje em honra de William Potts. ROTINA DIÁRIA Hoje, o semáforo é rei e senhor da estrada. Todos os dias, em todo o mundo, é ele que arrebanha automaticamente biliões de veículos em pelotões ao longo das faixas rodoviárias num esforço incansável de gestão do fluxo urbano, sempre a mando do vermelho, verde e amarelo. Estas cores não foram escolhidas ao acaso. O vermelho, a cor com maior comprimento de onda no espectro de luz visível, é a que menos se dispersa na atmosfera e a que é mais perceptível na nossa retina, motivo pelo qual já a tradição marítima há muito a usava para representar o perigo de colisão. O verde e o amarelo têm também um elevado comprimento de onda e contrastam fortemente entre si. Este código de cores é praticamente universal, mas as variações de uso são imensas e fascinantes. Ao parar nas ruas das metrópoles do Reino Unido, pode embraiar assim que aparecerem o vermelho e o amarelo ao mesmo tempo, pois o verde virá logo a seguir. Em Alberta, no Canadá, siga com a confiança de ter prioridade em todas as direcções se vir um sinal verde a piscar. E em Tianjin, na China, trave logo que vir uma barra horizontal vermelha - vai ter de esperar que encolha e passe a verde. Mas nada se compara com os sinais para peões de Taipei, capital de Taiwan. Trânsito Louco na Índia (e sem Engarrafamento no Cruzamento) É impressionante as coisas que pela internet a gente descobre que existem mundo afora. O trânsito na Índia, não se é generalizado assim, mas de acordo com esse vídeo, é caótico. Milhares de carros, motos e ônibus trafegam se qualquer sinalização e disputam cada centímetro de rua. O cruzamento é um Deus nos acuda e, por incrivel que pareça, nesse vídeo não há nenhum acidente. Imagine agora isso no Brasil. Pense! 27

27


Tudo isso nos fala da Caverna geral: espaço pequeno com centenas e até milhares circulando e convivendo. É impressionante pensar retrospectivamente tais montagens antigas e mais ainda ver nas ruas atuais tanta gente circulando sem se trombar, ou carrinhos de supermercado passando em todos os sentidos quase sem colidir. Tal construção não foi trabalho dos homens, porque para nós não faz sentido não abalroar, pelo contrário, quanto mais pancada mais extravasamento. Faz sentido para as mulheres, no sentido de proteção dos filhos, porque se houvesse pancadaria nas cavernas seria o caos para as crianças: porisso podemos dizer que qualquer ameaça de agitação soará como o fim do mundo para elas. Pancadaria, tiroteio, discussões é o fim da picada para as fêmeas.

Capítulo 7 Teoria do Abrandamento (fazem parte da psicologia do ENTÃO, TA abrandamento:) 1. conselhos; 2. conversas; 3. risos; 4. festas para crianças; 5. receber vizinhos (como a gente vê nos filmes americanos e há ou havia no Brasil); 6. e mais uma quantidade enorme de procedimentos que os psicólogos descobrirão. E, com toda certeza, a atração dos homens pelas mulheres nos leva ao redil e à temperança delas. Desconstrução pela ira, reconstrução pelo abrandamento. Como essa técnica ou prática é assumida através do mundo? Como esses bilhões de mulheres procedem? Como a “fita de herança” psicológica é passada de geração a geração? Não temos mais cavernas, temos os equivalentes delas, as casas, mas as moléculas continuam a desenhar como sempre fizeram. Mesmo 300.000 anos do NEMAY constituem 10 mil gerações apenas, o que não permite tantas alterações moleculares assim; os 90 mil anos dos CROM (para dar conta com zeros) são três mil gerações e desde Jericó (pelo mesmo motivo 12 mil anos) somente 400 delas. O que foi feito nos 10 milhões de anos dos hominídeos não foi desfeito, e ainda continuamos cavernícolas.

Capítulo 8 Tecnociência Evoluída do Abrandamento ATRAVÉS DA ESTATÍSTICA BAYSEANA A DESCOBERTA DOS LOCAIS MAIS EFICIENTES EM ABRANDAMENTO (Em quais lugares da Terra as mulheres produziram os melhores 28

28


resultados e com que ações e produtos? mapeamento intuir as leis e testá-las.)

Desse

Depois disso, depois da coleta de dados, plotá-los em planilhas de correlação para descobrir as leis psicológicas e as somas que cada grupo de mulheres, em cada sítio, conseguiu. Ou seja: onde as mulheres foram mais eficazes em acalmar os homens dentro de casa, sem torná-los frouxos fora dela? Tudo isso foi feito através da prática. Mesmo onde houve teoria psicológica, não foi essa, nem de longe, passou ao largo, não houve auxílio teórico neste particular. Nenhum psicólogo (ou qualquer outro pensador) foi até as mulheres para dar-lhes conselhos sobre como tratar TEORICAMENTE os homens. Não há escritórios de planejamento de relações. EPR (já os reclamei várias vezes para homens e mulheres e suas relações) 1. de figuras ou de psicanálises; 2. de objetivos ou de psico-sínteses; 3. de produções ou economias: 3.1. para a agropecuária-extrativismo; 3.2. para as indústrias; 3.3. para o comércio; 3.4. para os serviços; 3.5. para os bancos; 4. de organizações ou sociologias; 5. de espaço-tempos ou geo-histórias. Tecnociência ou prateoria do abrandamento: a isso precisamos ainda chegar com alguma confiança.

Capítulo 9 Novescola do Abrandamento Se nem chegamos à Primeira Escola do Abrandamento, como iremos até a NEA (Nova Escola do Abrandamento)? CONGRESSO MUNDIAL DO ABRANDAMENTO (não se confunde com o Congresso de Oslo para as Mulheres porque não é só para mulheres, nem as têm como único foco)

promover convergência e união PESSOAL (de indivíduos, de famílias, de grupos, de empresas) – isso vale um edifício 29

29


Aconselhamento ambiental (para cidades-municípios, estados, nações e mundo). Urbanistas são psicólogos de cidades, estadistas de estados (todos os quatro tipos). É absolutamente incrível não haver um Conselho Mundial da Criança, sendo elas, com suas mentes e corpos pequenos, as pedras fundamentais de nossa existência adulta. PLANEJAMENTO PSICOLÓGICO DAS VÁRIAS FASES DOS HOMENS DAS MULHERES Como pacificar os homens? Isso é realmente possível, sem nem de longe fazer apelo a essa demoníaca superafirmação do homossexual, o homossexualismo, apenas DANDO TAREFAS às pessoas, assim como tenho imaginado nas cartilhas: uma quantidade grande de trabalhos ocupando as pessoas bastante tempo, para que elas não se ocupem de ninharias. AS CARTILHAS (tudo isso é planejamento psicológico, você sabe: e, como o dipolo é homem-mulher, é planejamento de relações)

1. 100 Cavalos Puxando 1 2. A Beleza da Desigualdade 3. A Chegada dos Novos membros da Humanidade 4. A Ciberprancheta na Infossala da Arquiengenharia 5. A Confecção da Humanidade 6. A Enésima Cópia da Autenticidade 7. À Espera de G 8. A Explosão Demográfica da Língua 9. A Falência da Fécomércio Ltda. 10. A Favor do Infanticídio 11. A Festa que Mamãe Preparou 12. A Gente 510 13. A Gente-Umbigo e a Empurração 14. A Imensa Riqueza Nossa 15. A Inquestionável Inteligência de Dorotéia 16. A Morte do Infinito 17. A Nação Templária e o Processo de Globalização 18. A Nave Mundo e o Quinto Elemento

30

30


19. A Nave Mundo se Levanta de Saturno 20. A Nova Grade que Irá nos Prender 21. A Pedra que Voa, o Ar que Canta, o Computador que Procria 22. A Penca de Miseráveis na Minha Cola 23. A Valorização da Humanidade 24. Alta Integração 25. Alternativa de Governo 26. Animuseu das Atrocidades 27. As Doenças da Humanidade 28. As Guerras da Bandeira 29. As Marcas do Herói e/ou a Morte da Liberdade 30. As Mulheres das Cavernas 31. As Névoas Apertam as Mãos 32. As Quatro ou Mais Mortes de Didier 33. Atlas da Amplaviação 34. Bicho Papão 35. Cara Metade 36. CEADES – Centro Administrativo do ES 37. Cidade Celestial 38. Clientes do Modelo Psicológico 39. Coexistência 40. Com os Negros à Flor da Pele 41. Congresso dos Oito 42. Congresso Mundial de Saúde 43. Conhecimento da Lei 44. Convivendo com os Bilionários 45. Cristo, a Pedra, a Catedral e os Pedreiros 46. Desconstruindo o Tempo 47. Desenhando nos Degraus das Pirâmides 48. Deus Não Dá GPS às Cobras 49. Dialógica de Primeiros Autoprogramáquinas e Seus Ambientes Elementares 50. Dimensões do Fim 51. Econdomínio 52. Efervescências da Realização dos Congressos Mundiais 53. Egologia 31

31


54. Em Fração de Segundos 55. Empresa Privada 56. ESCADA – Escola Capixaba de Dança 57. Escola Elementar 58. Espaçotempo e Psicologia 59. Estamos Nós no Universo 60. Etiqueta de Produto Psicológico 61. Eu Tinha uma Bolinha 62. Exercício de Colonização do Céu 63. Exercício de Pensamento 64. Fala Jotacê 65. Feioso Arrumadinho 66. Geo-História Psicológica 67. Gestão Elementar 68. Governatório Yin-Yang 69. i 70. identidade 71. Internetescola 72. Isso é Tudo Perda de Tempo 73. Mais de um Bilhão de Carros Apontados para a Humanidade 74. Mapas Dialógicos do ADRN 75. Mecânica Filosófica e a Supercomplexidade 76. Microbuda na Neve 77. Minha Especial Esperteza 78. Na Época em que Eu Andava no Meio dos Super-Heróis 79. Nascer Tantos Mil Dias Morrer 80. Negrarianos 81. Novamérica 82. Noveditoria ou A Psicologia do Livro 83. Novescrever 84. Novigreja O Congresso Cristão 85. Novo Ler 86. O Descendente das Estrelas que Apareceu no meu Quintal 87. O Dimorfismo Sexual no Desenho dos Bioinstrumentos 88. O Espaço Profundo em que a Humanidade Caiu

32

32


e o Tempo Desesperadamente Longo que Demoramos em Compreender 89. O Grupo Econômico de 30 Milhões de Fábricas 90. O Homem que se Recusava a se Alimentar 91. O Mundo Faz Sentido 92. O Mundo Obeso e as Reduções do Futuro 93. O Ouro de Silas 94. O Partido da Vida e a Vida Partida 95. O Quadro Universal das Religiões 96. O Que Haveis de Vestir 97. O Que Não se Vê de Riquinho Rico 98. O Suspiro da Matéria 99. OPA & OPAL ou A Organização Produtiva das Américas 100.Os CROM e o Campo de Batalha ou A Limpeza Étnica da Terra 101.Os Pecados e os Vícios do Garotinho 102.Os Tesouros que Encontrei Quando Andava Buscando 103.Os Vários Fins da Humanidade 104.Papai e Mamãe Tornam a se Casar ou A Falsa Separação do Infinito 105.Passando desta para Melhor ou A Terra e a Porta do Céu 106.Portal de Arquiengenharia 107.Preço Natural e Custo Social 108.Premissas e Conceitos Tributários ou Psicologia Fiscal e Planejamento Pessoambiental 109.Prisioneiros das Cidades 110.Programáquinas Urbanizadoras 111.Projeto da Matriz Geo-Histórica 112.Propaganda do Brasil 113.Psicologia da Libertação 114.Quadralimentar 115.Quanto Riso, ó Quanta Alegria – Piadas e Defesa Masculina 116.Quem me Mastiga 117.Rua Melhor quem Rua por Último 118.Sem Terra Nem Casa ou O Ensinamento Ditado 33

33


119.Sereno Fundamento Religioso Universal da República 120.Sexolatria e as Guerras de Correção da Humanidade 121.Sociedades Secretas 122.Termomecânica da Terra 123.Terrai 124.Tocando π e Dando Nota ao Show 125.Todos que Morreram em Minhas Mãos e que Depois Pacientemente Enterrei 126. Uniões Universais

Eis a coisa: tantas tarefas que no ato de produzir o novo a gente toda se esqueça de suas velhas picuinhas. Mas, é claro, precisamos do favor de i Deus-Natureza, pois se não for para ser não será, mas se trabalharmos certo e com humildade (humildade é o carinho para com a liberdade do outro) então as portas do Céu e da Terra se abrirão.

Capítulo 10 Novescola da Guerra Você sabe que tudo que é para paz é também para guerra PORQUE é par polar oposto-complementar e o par anda junto, como as duas faces da moeda. O que fala caverna fala fora da caverna, o que fala homem fala mulher, o que diz ficar diz ir, tudo que é coleta é caça. Ora, para produzir o novo mundo é preciso re-produzir o velho mundo, pois um não pode viver sem o outro: quem acha que caminhar para o futuro nunca produz o passado está enganado, pois na medida em que vamos adiante reconstruímos tudo de antes. Melhorar as mulheres (a sociologia ou organização) quer dizer elevar os homens; elevar os homens quer dizer melhorar as técnicas de caça e aprisionamento (e isso no conjunto representa toda a economia e a produção). Serra, terça-feira, 20 de abril de 2010. José Augusto Gava.

34

34


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.