Animal em Extinção
GAZETA DO MEIO AMBIENTE
Lobo Guará
NESTA EDIÇÃO 02- EXPEDIENTE \ EDITORIAL 03- O FIM DOS OCEANOS 08- LAGARTA CAUSA MORTE DE UMA PESSOA E INTOXICA 13 NO PARANÁ / CUIDADOS COM A LAGARTA LONTRA 09- ARARINHA AZUL 10- DENGUE 15- ARANHA-MARROM 16- LOBO-GUARÁ 18- EMISSÃO DO BRASIL SOBE 625 EM 15 ANOS MAIS QUE O DOBRO DA MÉDIA MUNDIAL 19- POR QUE NÃO DEVEMOS DAR COMIDA AOS BICHOS NA NATUREZA? 20- GOVERNO PRORROGA DESCONTO DO IPI PARA VEÍCULOS E INCENTIVA “CARRO VERDE” 21- EXTRAÇÃO DE FOSFATO AMEAÇA MATA ATLÂNTICA CATARINENSE 23- MENOS CARNE E MAIS BICICLETAS AJUDAM CLIMA E SAÚDE 24- O MAIS TRAIÇOEIRO DOS PREDADORES 26- LIXO DOMÉSTICO: COMO REDUZI-LO E DIMINUIR SEU IMPACTO NO AMBIENTE 28- FAIXA DE 16 KM DE PEIXES MORTOS PREOCUPA MORADORES DE MANAQUIRI (AM) 29- MENU DA VIDA SAUDÁVEL 30- QUEM É O DONO DO ÁRTICO 31- ENTRETENIMENTO
Ano X - Edição n° 35 2009/2010 Distribuição Dirigida Circulação Trimestral
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02 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Expediente
Editorial
Para Refletir
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 03 O fim dos oceanos
Você nunca brincou de colocar uma concha no ouvido e ficar curtindo o barulho do mar, as ondas, a calmaria? Hoje seria bem mais realista colocar seu iPod no ouvido – e no volume máximo. Isso, sim, se aproxima do som que o oceano produz para boa parte das criaturas que vivem dentro dele. Um navio de carga emite, pelo estouro das bolhas que seus propulsores criam na água, ruídos de 150 a 195 decibéis. É mais do que uma britadeira (120 decibéis) ou um iPod no talo (114 decibéis). Imagine então o barulho produzido por 100 mil cargueiros que cruzam os mares durante o ano inteiro! Qual o problema disso? É que os animais marinhos usam a audição para quase tudo – para encontrar o lugar de
procriação, o parceiro sexual, a comida. E o mar virou uma linha cruzada dos diabos. Cientistas concluíram que a baleia-azul está ficando surda – escuta a distâncias até 90% menores do que antes. Já a orca está precisando gritar – produzir cantos mais longos para se fazer ouvir. Outras baleias aparecem mortas nas praias após testes militares com sonares caça-submarinos – seus 235 decibéis causam hemorragia nos ouvidos e nos olhos dos animais. Os oceanos são 70% da superfície do planeta. Em volume, representam muito mais que isso. E sempre o vimos como uma vastidão infinita e onipotente. Mas não poderíamos estar mais enganados. Segundo a ONU, os mares estão em ruínas porque pescamos demais, produzimos lixo, gases do efeito estufa e esgoto demais e bagunçamos os ecossistemas. Pior: nem fazemos idéia
do que está acontecendo lá embaixo em conseqüência disso. Ultimamente, aprendemos a pensar que o oceano está trasbordando de tanta água. Mas está acontecendo o contrário: ele está esvaziando, perdendo vida. O mar não está para peixe A pesca indiscriminada fez sumir 90% dos peixes gran-
des e mudou a dieta humana. A saga do atum-azul começou na década de 1990, depois que a flotilha japonesa reduziu os estoques do Pacífico a 6% da população original. Em 10 anos de pesca no Mediterrâneo, já o levamos ao risco de extinção. Como pudemos ser tão eficientes em dizimá-lo? Basicamente,
lançamos mais de 1 500 navios pesqueiros high tech ao mar, sacamos dali 3 vezes mais atuns do que o limite para que a espécie se recomponha e turbinamos tudo isso com subsídios da União Européia. Empresas gigantes do setor, da Espanha, da França e do Japão, dividem um mercado que movimenta US$ 400 milhões ao ano. Na Itália, até a máfia se meteu na caça ao atum. Ela ajuda a colocar aviões localizadores clandestinos nos ares da Líbia e da Argélia em junho, quando a pesca está proibida para dar alguma chance às fêmeas em período reprodutivo. A má notícia é que a trajetória do atum não é única. Já estamos repetindo essa lógica há mais de um século nos oceanos, e com muito mais tecnologia nos últimos 50 anos. Em Grand Banks, a leste do Canadá, reduzimos o bacalhau do tipo cod a 1% da população original. O blue skate, uma arraia que figura no fish'n'chips, prato típico inglês, sumiu do mar do Norte. O alabote do Atlântico entrou em colapso ainda no século
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04 GAZETA DO MEIO AMBIENTE 19. E do esturjão do mar Cáspio – cujas ovas são o caríssimo caviar – só sobraram 10%. Nossa indústria hoje, quando entra em uma nova área de exploração, tem bala para arrasar uma espécie comercial em 10 ou 15 anos. Nesse ritmo, podemos chegar ao colapso de todas as áreas de pesca do planeta em 2048 (hoje, já inutilizamos ou pescamos além do sustentável em 76% dessas regiões – no Brasil, sobe para 80%, segundo relatório recente do Greenpeace). Essas projeções são parte dos estudos estatísticos de uma década de Boris Worm, professor de conservação marinha da Universidade de Dalhousie, no Canadá. Junto com outros cientistas, ele estimou que, das populações de grandes peixes que nadavam em nossos mares em 1900, podem ter sobrado só 10%. O pesquisador Callum Roberts, da Universidade de York, na Inglaterra, autor do livro The Unnatural History of the Sea (“A História Não Natural do Mar”, sem edição em português), alerta para outro problema grave: estimase que um quarto a um terço de criaturas marinhas seja
capturado acidentalmente a cada pesca de arrasto e jogado de volta ao mar, já morto ou morrendo. A ONU vem tentando, sem sucesso, tornar o arrasto ilegal em altomar. “O arrasto é um meio muito rentável de pegar peixes, camarões, lagostas. Duvido que ele vá acabar”, diz Worm. O que também não deve acabar é outra burrada na gestão de nossos recursos marítimos, a pesca fantasma. Quando uma rede é perdida no mar, ela continua pescando sozinha, só que para ninguém comer. Vai afundando e carregando peixes e crustáceos, até ficar cheia e aterrissar no fundo. “Alguns jogam bolas de redes velhas ao mar para atrair atuns e não recolhem de volta”, diz o cientista Charles Moore, criador da Fundação Algalita de Pesquisa Marinha, instituto californiano que se dedica a medir os impactos do lixo plástico nos oceanos. “As redes fantasmas matam 100 mil mamíferos marinhos por ano só no Pacífico Norte”, afirma Moore. Se desgraça pouca é bobagem, o que podemos esperar de impactos no dia-a-dia? No
mínimo, uma mudança de dieta. Você já comeu águaviva? Bem, talvez daqui a 50 anos você se acostume com a idéia. No passado, os oceanos eram dominados por batalhões de tubarões, bacalhaus e peixes-espada – predadores que comiam peixes menores e que estão sendo dizimados. Com isso, muitos ecossistemas tiveram um boom desses peixinhos que eram suas presas, e também de invertebrados, criaturas filtradoras e comedoras de plâncton. São elas que estamos pescando mais hoje, segundo Daniel Pauly, cientista da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá. Depois de estudar as estatísticas de pesca entre 1950 e 1994, Pauly publicou um artigo-bomba em que afirma: “Estamos comendo hoje o que nossos avós usavam como isca”. Ele previu que, nesse ritmo, acabaríamos almoçando águas-vivas e jantando plâncton. Sopão de plástico O mar virou a grande lixeira do planeta. Para sumir com todo o lixo, só comendo. Imagine um prato de sopa à sua frente, daqueles caldos
cheios de pedacinhos de legumes diferentes. Só que para cada pedaço de legume boiando há outros 6 pedaços de plástico. Você seria capaz de comer tudo sem mandar para dentro ao menos uma bolinha de plástico-bolha? O albatroz e a tartarugamarinha, que se alimentam de moluscos, medusas e algas no grande sopão dos oceanos do mundo, não conseguem. Comem os alimentos e engolem junto o lixo sólido que flutua no mar. O mais comum é morrerem de desnutrição, com o estômago que, de tão entulhado, fica incapaz de ingerir ou absorver nutrientes. A cena de uma necropsia no estômago de um albatroz mostrada num vídeo do
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 05 YouTube é tão contundente que já devia ter virado campanha anti-saquinho de supermercado. Com o bisturi, a bióloga cutuca e tira de dentro do bicho duas mãos cheias de lixo: 5 tampinhas de garrafa, 1 caneta, 1 pedaço de tela e até 1 escova de roupa! São os chamados entulhos marinhos, pedaços de lixos sólidos levados pelas correntes desde a Antártida até a Groenlândia e que vitimaram até agora 267 espécies da fauna marinha, segundo o Greenpeace. Em todo o mar, 60 a 80% desse lixo é plástico. E essa sopa com 6 nacos de sujeira para cada 1 de legume – quer dizer, de zooplâncton – existe de verdade num canto do planeta. Ela é feita de 3,5 milhões de toneladas de lixo sólido, que se espalha por uma área pouco maior que o estado de Minas Gerais, a meio caminho entre a Califórnia e o Havaí. É o chamado Grande Lixão do Pacífico. Não, ninguém teve a insanidade de despejar conscientemente o entulho lá. Foram as próprias correntes marinhas que carregaram tudo para um tipo de redemoinho, os vórtices, onde eles ficam presos e se concentram
cada vez mais. Esses vórtices existem em vários lugares dos oceanos. Mas nenhum é tão entulhado quanto o Grande Lixão. A descoberta dele, em 1997, pelo cientista Charles Moore, levou os ecologistas a fazer campanhas mais agressivas contra a poluição plástica, em comparação com outras grandes fontes poluidoras dos oceanos, como os vazamentos de petróleo e o despejo de esgoto e de fertilizantes. O problema do plástico é que ele não é biodegradável. Ou seja, a ação da natureza sobre ele não o quebra em elementos simples – como o papel, que se reduz a água e CO2 quando decomposto. Ele só é quebrado pela luz do Sol, muito lentamente (algo como 450 anos para uma garrafinha de água), em pedaços cada vez menores, mas sempre polímeros plásticos. Ainda não estamos comendo plástico, como os albatrozes. Mas não podemos evitar a ingestão das toxinas do plástico. Um pedaço de plástico tem uma carga tóxica dezenas de milhares de vezes maior que a da água salgada onde bóia. Quando vários deles são ingeridos pelo
zooplâncton, a carga suja nessas criaturas aumenta, assim como nos peixes que as comem, nas focas que comem peixes e no urso que come a foca. Estudos feitos na Noruega mostraram que um urso-polar pode ter no organismo contaminação 3 bilhões de vezes mais alta do que a água ao redor dele. Por conclusões assim, a Suécia, em 1995, começou a recomendar que as mulheres em idade fértil limitassem o consumo de arenque e salmão do Báltico – e olha que arenque e salmão são o feijão com arroz deles. Análises químicas mostraram que eles estavam muito contaminados com substâncias chamadas disruptoras endócrinas. Em peixes, elas causam hermafroditismo. Em humanos, câncer, aumento da próstata e puberdade precoce, entre outros distúrbios. E, se o oceano virou um enorme lixão, a culpa não é de como ocupamos o mar, mas do que fazemos na terra. O cálculo mais aceito é que 80% da poluição dos mares é produzida no continente. Do esgoto ao sapato largado no bueiro. “O oceano fica num nível mais baixo do que
qualquer lugar no planeta. O entulho plástico não vem só da costa, mas dos estados do interior, do escoamento dos rios”, diz o cientista Charles Moore. “O oceano é o destino final de todo o nosso lixo.” Passageiros clandestinos
Os porões de 100 mil navios cargueiros são uma ameaça à biodiversidade. O tráfego naval é outro fator que está levando a biodiversidade marinha à ruína. Noventa por cento das mercadorias comercializadas entre os países são transportadas por navios. A frota mundial de cargueiros chega a quase 100 mil. Para os nossos padrões rodoviários, até que não é muito: é um quinto dos carros que deixam São Paulo rumo ao litoral num feriado prolongado. Além disso, os grandes
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06 GAZETA DO MEIO AMBIENTE cargueiros não despejam na atmosfera nem metade do dióxido de carbono que os caminhões de nossas estradas. Mas, então, por que os navios são tão ruins? Porque seu impacto ambiental não se mede só pela poluição que ele gera mas pela quantidade de vida que carrega. A flotilha de cargueiros do planeta transporta, além de seus contêineres, algo entre 7 mil e 10 mil espécies de criaturas marinhas todos os dias. Algumas viajam grudadas no casco, enquanto outras vão nadando nos 10 bilhões de toneladas de água de lastro levadas nos porões dos navios. Estima-se que, a cada 9 semanas, uma dessas espécies se instala de vez em um ecossistema novo. E se dá muito bem por lá – o que causa uma confusão dos infernos na comunidade local. Uma das conseqüências dessas viagens clandestinas teriam sido as 10 mil mortes por cólera na América do Sul – os primeiros casos da doença aconteceram na região dos portos, e os vibriões podem ter viajado pela água de lastro vinda de áreas endêmicas. Nos EUA, o problema é o mexilhão-zebra, originário de
lagos da Rússia e que infestou 40% das vias navegáveis internas do país. O bicho se reproduz vertiginosamente e se incrusta em tudo o que é superfície dura – de cabos de internet submersos a pontes –, contamina tubulações de água potável e entope filtros dos sistemas de arrefecimento industriais. E gerou gastos com medidas de controle de até US$ 1 bilhão entre 1989 e 2000. Os animais marinhos também sofrem: no mar Negro, a água-viva filtradora Mnemiopsis leidyi se espalhou assustadoramente, comendo os estoques de plâncton e matando de fome crustáceos e peixes. Você deve estar se perguntando por que os navios precisam carregar essas criaturas. Funciona assim: quando um cargueiro sai vazio ou meio cheio do porto, ele tem que armazenar água do mar em tanques, para ter a mesma estabilidade (o chamado lastro) de quando está com carga completa. Chegando ao porto de destino, ele esvazia os tanques enquanto carrega as mercadorias. E essa água vem misturada a areia, pedras, mexilhões, plâncton, peixes,
bactérias, vírus. Toda a turma cabe lá dentro porque quase toda espécie marinha tem em seu ciclo de vida uma fase planctônica, em que é minúscula. Em 2004, uma convenção internacional da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) estabeleceu parâmetros de gerenciamento das águas de lastro para cargueiros. Apesar de ainda não ter entrado em vigor, já induziu leis nacionais, como no Brasil, a exigir a troca da água de lastro em alto-mar (evitando a invasão nas regiões costeiras). Sistemas de filtração conseguem impedir a entrada de organismos maiores nos tanques de lastro, alguns tratamentos de aquecimento da água ou supersaturação de gás podem matar boa parte dos organismos ali dentro – mas não vírus, bactérias e protozoários. Enfim, não existe um método totalmente eficaz de eliminação dos invasores. E nem há o que fazer contra mexilhões e larvas que se prendem ao casco dos barcos. Enquanto isso, a indústria naval promete dobrar sua
frota até 2025. Os navios vão promover uma globalização que vai além de uniformizar as marcas nas prateleiras dos supermercados: a globalização dos ecossistemas submersos. Um cemitério de corais
A cada ano, os oceanos ganham um deserto do tamanho do estado do Texas. Na nossa cabeça, algumas convicções parecem sagradas: desertos são secos, recifes de corais são coloridos e ostras têm casca grossa. Pois no mundo de pontacabeça das mudanças climáticas, alguns conceitos precisam ser revistos. O primeiro contra-senso nada tem a ver com o clima, é apenas ignorância nossa mesmo. É que o oceano sempre teve os seus BOMBOM DE CHOCOLATE
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 07
desertos. São 5, todos em alto-mar – o maior deles no Pacífico Sul. Assim como na terra, são lugares de pouquíssima fotossíntese, quase sem fitoplâncton, e que por isso não abrigam muita vida. O problema é que o mundo está ganhando cada vez mais desertos de água. Um estudo do oceanógrafo americano Jeff Polovina estimou que, em 10 anos, 6,6 milhões de km2 de área produtiva dos mares viraram desertos. Ele usou imagens de satélites que enxergam a “cor” do oceano (preto é o deserto, azul é mais produtivo e verde tem fitoplâncton abundante). E as manchas “pretas” se expandiram à velocidade de um estado do Texas por ano. De quem é a culpa? De gases do efeito estufa. A água do mar está mais quente. Assim, “a ressurgência [fenômeno em que as águas frias e profundas, ricas em nutrientes, sobem à superfície] está diminuindo, porque é mais difícil para a água fria se misturar a águas superficiais, que são quentes e leves”, explica Jeremy Jackson, um
dos mais influentes ecologistas marinhos da atualidade. Isso afeta o suprimento de nutrientes n a s u perfície e mata o fitoplâncton. A segunda informação supreendente é que a Grande Barreira de Corais australiana – aquela pirotecnia de cores e peixes e tartarugas-marinhas que é a única estrutura viva do planeta que pode ser vista do espaço – está ficando branca. Ou melhor, pálida. E não só ela mas todos os recifes de corais da Terra. De novo, a culpa é dos mares quentes. Eles fazem os corais sofrer, se contrair e começar a sufocar as algas que vivem em simbiose dentro deles – dando a sua cor e seu alimento. As algas então liberam toxinas para forçar o coral a expulsálas. Então eles ficam brancos e doentes. Se a temperatura continua quente e há outros desequilíbrios ao redor, os corais morrem. A terceira aberração é que as ostras, mexilhões e caranguejos podem começar a perder a sua concha. Ou tê-la mais quebradiça. Basicamente porque o oceano absorve de 30 a 50% do CO2 que jogamos na atmosfera, e isso reage com a água, formando ácido carbônico. Os mares estão mais ácidos. Já perde-
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ram 0,1 unidade do seu pH, que pode cair mais 0,5 até 2100, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Tanto ácido pode corroer a concha de ostras, mariscos e mexilhões. O plâncton calcário também vai sofrer, o que desequilibra cadeias alimentares inteiras – incluindo estoques pesqueiros. Por fim, o ácido deve seqüestrar os carbonatos da água, substâncias que são usadas pelos corais para calcificar seu esqueleto. Recifes de corais são os sistemas mais vulneráveis ao exagero da emissão de carbono na atmosfera. Isso tem desesperado os cientistas. Corais estão para o mar como as florestas tropicais estão para a terra: são campeões de biodiversidade. Tais como as florestas, acredita-se que possam guardar tesouros em termos de substâncias potencialmente curadoras de doenças. Pelo menos dois remédios largamente utilizados por humanos – o AZT, coquetel contra o vírus da aids, e o Acyclovir, que combate o herpes – são derivados de componentes encontrados pela primeira vez em esponjas do mar. E a possibilidade de perder de vez essas riquezas antes mesmo de descobri-las não é pequena. “No Caribe, a cobertura viva de corais já caiu de uma média de 55% em 1977 para 5% em 2001, enquanto as macroalgas que os substituem aumentaram de 5 a 40%”, afirma Jackson. “Nas últimas décadas, a quantidade de
corais vivos no mundo diminuiu entre um terço e mais de dois terços”, diz o ecologista marinho. Enquanto não enxergarmos o que acontece nos oceanos, não vamos protegê-los. Dados da Organização Mundial do Turismo mostram que 80% do turismo mundial se concentra no litoral, sendo praias e recifes de corais nossos principais objetos de desejo. Talvez a esperada viagem de mergulho a Abrolhos ou a Fernando de Noronha seja a ficha que falta cair para percebermos que o ecossistema marinho tem um equilíbrio delicado. E que, enquanto bagunçamos todos esses ecossistemas e fazemos pesquisas para descobrir como reverter os estragos, os corais vão silenciosamente perdendo a cor. Os bacalhaus da região de Grand Banks, a leste do Canadá, no oceano Atlântico, não estão conseguindo regenerar sua população, mesmo com o fim da pesca comercial. Mais plástico se acumula no estômago dos albatrozes e as 175 espécies exóticas já instaladas na área que mais sofre com esse problema no mundo – a baía de São Francisco, nos EUA – causam prejuízos bilionários. O bom senso pede que tentemos salvar com urgência esse mundo invisível. Mas ele mostra que não veio com manual de conserto: ninguém sabe bem o que ainda está a tempo de ser salvo. Fonte: Super Interessante
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08 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Lagarta causa a morte de uma pessoa e intoxica 13 no Paraná Uma espécie de lagarta que, quando queima, pode levar à morte, já fez 14 vítimas no Paraná apenas neste ano. Uma mulher de 53 anos morreu. A lagarta Lonomia, típica da região centro-sul do país, aparece com mais freqüência no verão e na primavera. Neste ano, ela já fez
quase a mesma quantidade de vítimas do que em todo ano passado quando 22 paranaenses foram intoxicados, mas ninguém morreu. A lagarta pode chegar a sete centímetros, tem cor esverdeada e espinhos. As pessoas queimadas apresentam
equimoses (manchas roxas), dores de cabeça e mal-estar, de acordo com Gisélia Rúbio, bióloga chefe da divisão de zoonose e intoxicação da
Secretaria Estadual de Saúde. Ela ressalta ainda que o veneno da lagarta evita que o sangue da pessoa coagule e, se ela tiver qualquer ferimento recente, pode sofrer uma hemorragia, o que pode levar à morte. Uma mulher de Clevelândia (408 km de Curitiba), que não teve o nome divulgado pela secretaria, foi queimada por uma lagarta da espécie e morreu por hemorragia intracraniana. De acordo com Rúbio, ela tinha hipertensão (doença que ataca os vasos sangüíneos). As outras 13 pessoas que foram queimadas desde o início do ano foram tratadas com soro antilonomia e passam bem. Desde 1984, quando a Lonomia passou a ser monitorada pela Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, 417 pessoas foram queimadas e sete morreram. A última morte havia sido em 2004, no município de Tijucas do Sul (59 km da capital). "A lagarta é de mata nativa. Mas como [essas áreas] foram sendo devastadas, elas se adaptaram a outras plantas", diz Rúbio. Segundo ela, o inseto ataca, principalmente, em áreas rurais e vive, na maioria das vezes, em árvores frutíferas. "Por isso, é preciso tomar cuidado ao subir e encostar em árvores, porque elas ficam nos troncos. Se a pessoa for queimada e não souber qual o tipo de lagarta, tem que ir ao hospital e levá-la junto."
Cuidados com a lagarta Lonomia A lagarta Lonomia é um inseto que se alimenta preferencialmente de folhas das árvores silvestres e de algumas frutíferas como pêssego, ameixa e goiaba. Por
isso, o cuidado e a atenção são as formas mais eficazes de prevenção contra acidentes. “É importante usar luvas quando for manipular troncos e árvores, além de olhar atentamente para os troncos e folhas para identificar a presença de casulos, folhas
roídas ou até mesmo fezes do inseto. Os principais sintomas dos acidentes com a lagarta Lonomia são dor e queimação no local do contato, a pele fica avermelhada e inchada. A pessoa sofre com mal estar, dores de cabeça náuseas e vômito. “Caso sejam identificados
esses sintomas é importante tomar alguns cuidados, como lavar o local do contato com água e sabão, não fazer cortes, perfurações e torniquetes. Além disso, o acidentado deve ser encaminhado ao serviço médico mais próximo”.
Fonte: Agência Folha
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 09 ARARINHA AZUL NOME COMUM: Ararinha Azul NOME CIENTÍFICO: Cyanopsitta spixii (cyano = azul escuro; psitta = psitacídeo) NOME EM INGLÊS: Spix's macaw NOME EM ESPANHOL: Guacamayo Spixii NOME EM ITALIANO: Ara di spix FILO: Chordata CLASSE: Aves ORDEM: Psittaciformes FAM;ILIA: Psittacidae
COMPRIMENTO: de 27 a 56 cm COMPRIMENTO DA CAUDA: 35 cm COR: Azul PESO: por volta de 350g. REPRODUÇÃO: Sua postura é de 3 a 4 ovos, e a maturidade sexual observa-
da em aves cativas - é de 4 a 5 anos. OVOS: Seus ovos, medem aproximadamente 35 mm de diâmetro. ALIMENTAÇÃO: sementes das caraibeiras (T. caraiba), de pinhão (Jatropha mollissima), faveleira (Cnidoscolus phyllacanthus) e de baraúna (Schinopsis brasiliensis). Em cativeiro é composta de grãos, frutas diversas, ração comercial para psitacídeos, suplementação mineral e polivitamínica. CAUSAS DA EXTINÇÃO: Esta espécie foi desaparecendo e sua população, que já era restrita desapareceu. Isso devido à captura para o tráfico de animais para servir como ave ornamental ou de estimação e também a destruição de seu habitat original. Considerada extinta pelo IBAMA, em julho de 2002, é a Arara mais rara do mundo! O último exemplar selvagem conhecido dessa espécie e que habitava a região de Curaçá, no sertão da Bahia, desapareceu em outubro de 2000. Este macho de tão solitário (pois sua espécie é gregária, vivendo em grupos) acabou acasalando com uma fêmea de Maracanã (Ara maracana), que também vive no
mesmo habitat. Logicamente, mesmo com o casal tentando reproduzir, não houve filhotes. A Ararinha Azul vivia no extremo norte da Bahia ao sul do Rio São Francisco, na Caatinga, onde ocorrem caraibeiras, pinhões e faveleiras (plantas que ela utilizava). De hábitos sociais selvagens pouco conhecidos, faz seus ninhos em caraibeiras (Tabebuia caraiba), substituídos em cativeiro pelos ninhos de madeira. Atualmente (2002), existem apenas 60 exemplares em cativerio no mundo, o Brasil detém a propriedade de apenas oito. As demais estão em poder de mantenedores que integravam o grupo e de colecionadores particulares estrangeiros. Como se pode ver pela foto, esta Arara é também única na sua aparência. O azul é de um tom diferente. chegando em algumas penas a tornarse cinzento, cores menos apelativas do que a maioria das Araras que conhecemos. O bico é menor em relação as outras espécies e tem uma particularidade única, tem uma parte de pele nua de cor
cinzento escura que vai desde a parte superior do bico até ao olho, esta parte cinzenta deixa sobressair a cor amarela da íris do olho. É uma ave muito difícil de procriar em cativeiro. Mesmo
antes de se encontrar em extinção, foram poucos os registros de criações com grandes sucessos.
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10 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Dengue
O que é dengue? É uma doença infecciosa aguda de curta duração, de gravidade variável, causada por um arbovírus, do gênero Flavivírus (sorotipos: 1,2,3 e 4). No Brasil, circulam os tipos 1, 2 e 3. O vírus 3 está presente desde dezembro de 2000 e foi isolado em janeiro de 2001, no Rio de Janeiro. A dengue é transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti infectado mas também pelo Aedes albopictus. Esses mosquitos picam durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que pica durante a noite. O Aedes aegypti é principalmente encontrado em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil, pois as condições do meio ambiente favorecem seu o desenvolvimento e proliferação. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos
chuvosos. A dengue está se expandindo rapidamente, e a grande preocupação é que nos próximos anos a transmissão aumente por todas as áreas tropicais do mundo se medidas eficientes não forem tomadas para a contenção das epidemias. Modo de transmissão A transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti que ficou infectado porque picou uma pessoa doente. Esse mosquito infectado, picando uma pessoa sadia, passa o vírus da dengue e esta pessoa fica doente. A doença só acomete a população humana. Os transmissores de dengue, principalmente o Aedes aegypti, proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos, hotéis etc.) em qualquer coleção de água limpa (caixas d'água, cisternas, latas, pneus, cacos de vidro, vasos de plantas). As bromélias, que acumulam água na parte central (aquário), também podem servir como criadouros. A transmissão da dengue é mais comum em cidades. Também pode ocorrer em áreas rurais, mas é incomum
em locais com altitudes superiores a 1200 metros. Não há transmissão pelo contato direto de uma pessoa doente para uma pessoa sadia. Também não há transmissão pela água, por alimentos ou por quaisquer objetos. A dengue também não é transmitida de um mosquito para outro. Quem pica é a fêmea e o faz para sugar o sangue. Os mosquitos acasalam 1 ou 2 dias após tornarem-se adultos. A partir daí, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que fornece as proteínas necessárias para o desenvolvimentos dos ovos. As fêmeas têm preferência pelo sangue humano. Elas atacam vorazmente. São ativas durante o dia, podendo picar várias pessoas diferentes, o que explica a rápida explosão das epidemias de dengue. Locais onde ocorre a doença No Brasil, a erradicação do Aedes aegypti na década de 30, levada a cabo para o controle da febre amarela, fez desaparecer também a dengue. No entanto, em 1981 a doença voltou a atingir a Região Norte (Boa Vista, Roraima). No Rio de Janeiro (Região Sudeste) ocorreram duas grandes epidemias. A primeira em 1986-87, com cerca de 90 mil casos, e segunda em 1990-91, com aproximadamente 100 mil casos confirmados. A partir de 1995, a dengue passou
a ser registrada em todas as regiões do país e, em 1998, o número de casos chegou a 570.148. Em 1999 houve uma redução (210 mil casos), seguida de elevação progressiva em 2000 (240 mil casos) e em 2001 (370 mil casos). Nesse último ano, a maioria dos casos (149.207) ocorreu na região Nordeste. No Estado de São Paulo, em 1990, começa uma grande epidemia na região de Ribeirão Preto, que se disseminou para outras regiões. Em 1995, já haviam 14 municípios envolvidos com a transmissão da dengue. As primeiras prováveis epidemias de dengue datam do final do século XVIII. Nesta época, a doença era conhecida como "febre quebra-ossos" devido às fortes dores que causava nas juntas. Já durante os séculos XIX e XX, foram registradas diversas epidemias ao redor do mundo atribuídas à dengue: - Zazibar (1823; 1870), - Calcutá (1824; 1853; 1871; 1905), - Antilhas(1827), - Hong Kong(1901), - Estados Unidos (1922), - Austrália (1925-26; 1942), - Grécia (1927-28), - Japão (1942-45). Na década de 50, foi reconhecida
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 11 e descrita pela primeira vez uma grave manifestação clínica associada à dengue, a febre ou dengue hemorrágica. Não se sabe bem porque, mas a dengue hemorrágica se comportou como uma doença relativamente rara antes da década de 50. Isso pode ter acontecido devido aos fatores de ordem social, como a intensa urbanização e maior intercâmbio entre as diferentes regiões do planeta, que podem ter contribuído para o aumento da incidência da dengue de maneira geral possibilitando o aparecimento de grandes contingentes populacionais com experiências imunológicas com a dengue, fazendo com que assim existisse o risco da dengue hemorrágica. O Estado de São Paulo registrou a ocorrência de 78.614 casos autóctones (adquiridos no próprio Estado) de dengue, em 358 municípios, entre janeiro e outubro de 2007, com considerável expansão da doença para novas áreas. Durante todo o ano de 2006 foram registrados 50.021 casos em 254 municípios. Atualmente, temos 508 municípios infestados com o Aedes aegypti, excluindo-se apenas alguns municípios do Vale do Ribeira e do Paraíba e das Regiões Metropolitanas de São Paulo e de Campinas. O único modo possível de evitar a introdução de um novo tipo do
vírus da dengue é a eliminação dos transmissores. O Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela. Sintomas
A dengue clássica é usualmente benigna. A infecção causada por qualquer um dos quatro tipos (1, 2, 3 e 4) do vírus da dengue produz as mesmas manifestações. A determinação do tipo do vírus da dengue que causou a infecção é irrelevante para o tratamento da pessoa doente. A dengue é uma doença que, na grande maioria dos casos (mais de 95%), causa desconforto e transtornos, mas não coloca em risco a vida das pessoas. Iniciase com febre alta, podendo apresentar cefaléia (dor de cabeça), prostração, mialgia (dor muscular, dor retro-orbitária - dor ao redor dos olhos), náusea, vômito, dor abdominal. É fre-
qüente que, 3 a 4 dias após o início da febre, ocorram manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo ou rubéola, e prurido ("coceira"). Também é comum que ocorram pequenos sangramentos (nariz, gengivas). A maioria das pessoas, após quatro ou cinco dias, começa e melhorar e recupera-se por completo, gradativamente, em cerca de dez dias. Em alguns casos (a minoria), nos três primeiros dias depois que a febre começa a ceder, pode ocorrer diminuição acentuada da pressão sangüínea. Esta queda da pressão caracteriza a forma mais grave da doença, chamada de dengue "hemorrágica". Este nome pode fazer com que se pense que sempre ocorrem sangramentos, o que não é verdadeiro. A gravidade está relacionada, principalmente, à diminuição da pressão sangüínea, que deve ser tratada rapidamente, uma vez que pode levar ao óbito. A dengue grave pode acontecer mesmo em quem tem a doença pela primeira vez. O doente se recupera, geralmente sem nenhum tipo de problema. Além disso, fica imunizado contra o tipo de vírus (1, 2, 3 ou 4) que causou a doença. No entanto, pode adoecer novamente com os outros tipos de vírus da dengue. Em outras
palavras, se a infecção foi com o tipo 2, a pessoa pode ter novamente a dengue causado pelos vírus dos tipos 1, 3 ou 4. Em uma segunda infecção, o risco da forma grave é maior, mas não é obrigatório que aconteça. Existem diferentes teorias para explicar o surgimento da dengue hemorrágica. Alguns afirmam que ela passa a ter alta incidência em uma população já anteriormente exposta a um outro tipo de vírus da dengue. Seria a exposição seqüencial a um segundo diferente tipo de vírus, que causaria a dengue do tipo hemorrágica. Para outros, a dengue hemorrágica dependeria da maior virulência de determinadas cepas do vírus, isto é, existiriam formas virais mais agressivas do que outras. Uma última explicação seria que as formas hemorrágicas da dengue estariam mais associadas ao tipo 2 do vírus. O mosquito O Aedes aegypti pertence à família Culicidae, a qual apresenta duas fases ecológicas interdependentes: a aquática, que inclui três etapas de desenvolvimento - ovo, larva e pupa -, e a terrestre, que corresponde ao mosquito adulto. A duração do ciclo de vida, em condições favoráveis, é de aproximadamente 10 dias, a partir da oviposição até a idade adulta. Diversos fatores influem na duração desse período, entre
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12 GAZETA DO MEIO AMBIENTE eles a temperatura e a oferta de alimentos. Detalhes do ciclo de vida OVO Os ovos são depositados pela fêmeas acima de meio líquido à superfície da água, ficando aderidos à parede interna dos recipientes. Após a postura tem início o período de incubação, que em condições favoráveis dura 2 a 3 dias, quando estarão prontos para eclodir. A resistência à dessecação aumenta conforme os ovos ficam mais
velhos, ou seja, a resistência aumenta quanto mais próximos estiverem do final de desenvolvimento embrionário. Este completo, eles podem se manter viáveis por 6 a 8 meses. A fase de ovo é a de maior resistência de seu biociclo. LARVA As larvas são providas de grande mobilidade e têm como função primária o crescimento. Passam a maior pare do tempo alimentando-se de substâncias orgânicas, bactérias, fungos e protozoários existentes na água. Não
selecionam alimentos, o que facilita a ação dos larvicidas, bem como não toleram elevadas concentrações de matéria orgânica na água. A duração da fase larval, em condições favoráveis de temperatura (25 a 29º C) e de boa oferta de alimentos, é de 5 a 10 dias, podendo se prolongar por algumas semanas em ambiente adequado. PUPA A pupa não se alimenta, apenas respira e é dotada de boa mobilidade. Raramente é afetada por ação de larvicida. A duração da fase pupal, em condições favoráveis de temperatura é de 2 dias em média. ADULTO Macho e fêmea
alimentam-se de néctar e sucos vegetais, sendo que a fêmea depois do acasalamento, necessita de sangue para a maturação dos ovos. Há uma relação direta, nos países tropicais, entre as chuvas e o aumento do número de vetores. A temperatura influi na transmissão da dengue. Raramente ocorre transmissão da dengue em temperaturas abaixo de 16º C. A transmissão ocorre preferencialmente em temperaturas superiores a 20º C. A temperatura ideal para a proliferação do Aedes aegypti estaria em torno de 30 a 32 ºC. Medidas gerais de prevenção O melhor método para se
combater a dengue é evitando a procriação do mosquito Aedes aegypti, que é feita em ambientes úmidos em água parada, seja ela limpa ou suja. A fêmea do mosquito deposita os ovos na parede de recipientes (caixas d'água, latas, pneus, cacos de vidro etc.) que contenham água mais ou menos limpa e esses ovos não morrem mesmo que o recipiente fique seco. Não adianta, portanto, apenas substituir a água, mesmo
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que isso seja feito com freqüência. Desses ovos surgem as larvas, que, depois de algum tempo vivendo na água, vão formar novos mosquitos adultos. O combate ao mosquito deve ser feito de duas maneiras: eliminando os mosquitos adultos e, principalmente, acabando com os criadouros de larvas. Para eliminação dos criadouros é importante que sejam adotadas as seguintes medidas: - Não se deve deixar objetos que possam acumular água expostos à chuva. Os recipientes de água devem ser cuidadosamente limpos e tampados. Não adianta apenas trocar a água, pois os ovos do mosquito ficam aderidos às paredes dos recipientes. Portanto, o que deve ser feito, em casa, escolas, creches e no trabalho, é: substituir a água dos vasos das plantas por terra e esvaziar o prato coletor, lavando-o com auxílio de uma escova; utilizar água tratada com água sanitária a 2,5% (40 gotas por litro de água) para regar bromélias, duas vezes por semana*. 40 gotas = 2ml; não deixar acumular água nas calhas do telhado; não deixar expostos à chuva pneus velhos ou objetos (latas, garrafas, cacos de vidro) que possam acumular água; acondicionar o lixo domiciliar em
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 13 sacos plásticos fechados ou latões com tampa; tampar cuidadosamente caixas d'água, filtros, barris, tambores, cisternas etc. Para reduzir a população do mosquito adulto, é feita a aplicação de inseticida através do "fumacê", que deve ser empregado apenas quando está ocorrendo epidemias. O "fumacê" não acaba com os criadouros e precisa ser sempre repetido, o que é indesejável, para matar os mosquitos que vão se formando. Por isso, é importante eliminar os criadouros do mosquito transmissor. Além da dengue, se estará também evitando que a febre amarela, que não ocorre nas cidades brasileiras desde 1942, volte a ser transmitida. Medidas Individuais de Prevenção Devem ser adotadas medidas de proteção contra infecções transmitidas por insetos, que são as mesmas empregadas contra a febre amarela e a malária. É importante saber que, embora a transmissão dessas doenças possa ocorrer ao ar livre, o risco maior é no interior de habitações. Em locais de maior ocorrência dessas doenças, deve-se usar, sempre que possível, calças e camisas de manga comprida, e repelentes contra insetos à base de DEET nas roupas e no corpo, sempre observando a concentração máxima para crianças (10%) e adultos (30%). Pessoas que
estiveram em uma área de risco para dengue e que apresentem febre, durante ou após a viagem, devem procurar um Serviço de Saúde. Perguntas mais freqüentes 1. O que é dengue? É uma virose transmitida por um tipo de mosquito (Aedes aegypti) que pica apenas durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que pica de noite. A infecção pode ser causada por qualquer um dos quatro tipos (1, 2, 3 e 4) do vírus da dengue, que produzem as mesmas manifestações. Em geral, o início é súbito com febre alta, dor de cabeça e muita dor no corpo. É comum a sensação de intenso cansaço, a falta de apetite e, por vezes, náuseas e vômitos. Podem aparecer manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo ou da rubéola, e prurido (coceira) no corpo. Pode ocorrer, às vezes, algum tipo de sangramento (em geral no nariz ou nas gengivas). A dengue não é transmitida diretamente de uma pessoa para outra. 2. O que uma pessoa deve fazer se achar que está com dengue? - Procurar um Serviço de Saúde logo no começo dos sintomas. Diversas doenças são muito parecidas com a dengue, e têm outro tipo de tratamento. - Beber bastante líquido, evitando-se as bebidas com cafeína (café, chá preto). Não tomar
remédios por conta própria, mesmo aqueles normalmente indicados para dor ou febre. Todos os medicamentos podem ter efeitos colaterais e alguns que podem até piorar a doença. A dengue não tem tratamento específico. Os medicamentos são empregados para atenuar as manifestações (dor, febre). - Informar ao médico se estiver em uso de qualquer remédio. Alguns medicamentos utilizados no tratamento de outras doenças (Marevan®, Ticlid® etc.) podem aumentar o risco de sangramentos. Não tomar nenhum remédio para dor ou para febre que contenha ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Melhoral® etc.) - que pode aumentar o risco de sangramento. Os antiinflamatórios (Voltaren®, Profenid® etc) também não devem ser utilizados como antitérmicos pelo risco de efeitos colaterais, como hemorragia digestiva e reações alérgicas. Os remédios que tem dipirona (Novalgina®, Dorflex®, Anador® etc.) devem ser evitados, pois podem diminuir a pressão ou, às vezes, causar manchas de pele parecidas com as da dengue. O paracetamol (Dôrico®, Tylenol® etc), mais utilizado para tratar a dor e a febre na dengue, deve ser tomado rigorosamente nas doses e no intervalo prescritos pelo médico, uma vez que em doses muito altas pode causar
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lesão hepática. 3. Como é feito o diagnóstico de dengue? O diagnóstico inicial de dengue é clínico (história + e exame físico da pessoa) feito essencialmente por exclusão de outras doenças. Feito o diagnóstico clínico de dengue, alguns exames (hematócrito, contagem de plaquetas) podem trazer informações úteis quando analisados por um médico, mas não comprovam o diagnóstico, uma vez que também podem estar alterados em várias outras infecções. A comprovação do diagnóstico, se for desejada por algum motivo, pode ser feita através de sorologia (exame que detecta a presença de anticorpos contra o vírus da dengue), que começa a ficar reativa ("positiva") a partir do quarto dia de doença. 4. É necessário esperar o resultado de exames para iniciar o tratamento? Não. Uma vez que, excluídas clinicamente outras doenças, a dengue passa a ser o diagnóstico mais provável, os resultados de exames (que podem demorar muito) não podem retardar o início do tratamento. O tratamento da dengue é feito, na maioria das vezes, com uma solução para reidratação oral (disponível nas Unidades de Saúde), que deve ser iniciada o mais rápido possível. 5. A comprovação do diagnóstico de dengue é útil para o
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14 GAZETA DO MEIO AMBIENTE tratamento da pessoa doente? Não. A comprovação sorológica do diagnóstico de dengue poderá ser útil para outras finalidades (vigilância epidemiológica, estatísticas) e é um direito do doente, mas o resultado do exame comumente estará disponível apenas após a pessoa ter melhorado, o que o torna inútil para a condução do tratamento. O exame sorológico também não permite dizer qual o tipo de vírus que causou a infecção (o que é irrelevante) e nem se a dengue é "hemorrágica". 6. O que é dengue "hemorrágica"?
Hemorrágica Aguda
Dengue "hemorrágica" é a dengue mais grave. Apesar do nome, que é impreciso, o principal perigo da dengue "hemorrágica" não são os sangramentos, mas sim a pressão arterial muito baixa (choque). É importante saber que outras doenças, como a meningite meningocócica, podem ser muito parecidas com a dengue, embora a pessoa
fique grave muito mais rápido (logo no primeiro ou segundo dia de doença). A dengue pode se tornar mais grave apenas quando a febre começa a diminuir. O período mais perigoso está nos três primeiros dias depois que a febre começa a desaparecer. Pode aparecer qualquer uma dessas alterações: - dor no fígado (nas costelas, do lado direito) - tonteiras, desmaios - pele fria e pegajosa, suor frio - sangramentos - fezes escuras, parecidas com borra de café 7. O que fazer se aparecer qualquer um desses sintomas? Procurar imediatamente o Centro Municipal de Saúde ou o Hospital mais próximo. 8. A dengue "hemorrágica" só ocorre em quem tem dengue pela segunda vez? Não. A forma grave da dengue também pode ocorrer em quem tem a doença pela primeira vez. 9. A dengue "hemorrágica" é obrigatória em que tem a doença pela segunda vez? Não. O risco é maior do que na primeira infecção, mas a imensa maioria das pessoas que têm a doença pela segunda ou terceira vez não apresenta a forma grave da dengue. 10. Quantas vezes uma pessoa pode ter dengue?
Até quatro vezes, pois existem quatro tipos diferentes do vírus da dengue (1, 2, 3 e 4). No Rio de Janeiro, até agora, existem os tipos 1, 2 e 3. Cada vez que a pessoa tem dengue por um tipo, fica permanentemente protegido contra novas infecções por aquele tipo. É por isso que só se pode ter dengue quatro vezes. 11. Quem teve dengue fica com alguma complicação? Não. A recuperação costuma ser total. É comum que ocorra durante alguns dias uma sensação de cansaço, que desaparece completamente com o tempo. 12. Todo mundo que é picado pelo Aedes aegypti fica doente? Não. Primeiro é preciso que o Aëdes esteja contaminado com o vírus da dengue. Além disso, cerca de metade das pessoas que são picadas pelo mosquito que tem o vírus não apresenta qualquer sintoma.
Fumacê
13. O que fazer para diminuir o risco de pegar dengue? O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, que vive dentro ou nas proximidades das habitações. O único modo possível de evitar ou reduzir a duração de uma epidemia e impedir a introdução de um novo tipo do vírus da dengue é a eliminação dos transmissores. Isso é muito importante porque, além da dengue, o Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela. O "fumacê" é útil para matar os mosquitos adultos, mas não acaba com os ovos. Por isso, deve ser empregado apenas em períodos de epidemias com o objetivo de interromper rapidamente a transmissão. O mais importante é procurar acabar com os criadouros dos mosquitos. Qualquer coleção de água limpa e parada, inclusive em plantas que acumulam água (bromélias), pode servir de criadouro para o Aedes aegypti.
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 15 Aranha-marrom agressivas e a maioria dos acidentes (cerca de 80%) ocorrem dentro de casa. Elas picam quando são comprimidas contra o corpo da vítima, dentro de roupas , toalhas de banho e na cama.
Nome Científico: Loxosceles Nome em Ingês: Brown Spider ou Violin Spider
Onde são encontradas: São aranhas domiciliares que se alojam, de preferência, nos armários, roupas e sapatos velhos. Comprimidas ao corpo da vítima quando esta se vete ou calça o sapato, desferem seu ataque. As picadas atingem, com mais freqüência, os antebraços, braços e ombros, colo, nuca, rosto, tórax, ventre e, mais raramente, outras partes do corpo.
L. spadicea - Bolívia L. lutea - Colômbia e Equador Habitats: Habitam os climas quentes e temperados e no continente americano ocorrem cerca de 50 espécies diferentes. Ação do veneno (peçonha): O veneno tem ação proteolitica e hemolítica e, se manifestam tardiamente, em torno de 12 a 24 horas após o acidente. Quadro clínico: O quadro clínico c u t â n e o caracteriza-se por edema, eritema, dor local semelhante a queimadura. Quando há comprometimento cutâneovisceral, observamos febre, malestar generalizado, icterícia, equimose, vesículas, bolhas, necrose e ulceração. A urina torna-se escura, cor de "cocacola".
Identificação: É a menor aranha entre as mais perigosas (Corpo 712 mm). Por causa dos hábitos noturnos e seu tamanho, passam desapercebidas pelo homem e podem então proliferar-se extraordinariamente. Os machos têm corpo menor e pernas relativamente mais longas. O cefalotórax é baixo, isto é, não ultrapassa, em altura, o abdômen, os olhos são seis, reunidos em três pares de quelíceras são soldadas na base. Todas apresentam um colorido uniforme que varia do marrom claro até o escuro, podendo apresentar no cefalotórax um desenho amarelo em forma de estrela (L. gaucho). As fêmeas alcançam a maturidade sexual em média aos 328,5 dias e os machos em 454,7 dias. Uma fêmea pode produzir até 15 ootecas que contêm de 22 a 138 ovos. A duração de vida é de 1536 dias para as fêmeas e 696 para os machos que acasalaram.
L. gaucho - L. similis - Brasil
Tratamento: (O tratamento específico é feito com o soro antiaracnídeo e/ou antiloxoscélico, 10 ampolas pelas via endovenosa. O tratamento complementar consiste na limpeza local com antisépticos e hidratação do doente de maneira semelhante ao preconizado para o acidente crotálico.
O ataque: Não são aranhas
L. variegata - Paraguai
A vacinação anti-tetânica está
Distribuição geográfica: Gertsh (1959 e 1967) fez uma revisão das espécies do gênero Loxosceles, que ocorrem o continente americano; citou 18 espécies para a América do Norte, Central e Antilhas e 30 para a América do Sul. Lista de algumas das espécies: L. rufescens - Cosmopolita; EUA, onde foi introduzida e provavelmente América Central e do Sul e em diversas ilhas do Oceano Atlântico. L. rufipes - Toda a América Central e Colômbia L. laeta - Toda a América do Sul até a América Central (Chile, Peru, Colômbia, Equador, Argentina, Guatemala e Honduras).
indicada. Os antibióticos devem ser utilizados quando houver infecção secundária de maneira semelhante ao preconizado no acidente botrópico. O emprego do soro específico deve ser feito até 36 horas após o acidente. Conduta frente a picadas de Aranhas e Escorpiões: Evitar que o paciente se movimente muito; Não fazer torniquete no membro acidentado; Aplicar compressas frias (10 a 15 ºC) nas primeiras horas; Aplicar respiração artificial, caso a pessoa não estiver espirando bem.; Encaminhar ao serviço médico. IMPORTANTE: Toda pessoa agredida por aranhas deve ser
Pode evoluir para oligúria, anúria e insuficiência renal aguda, semelhante ao que ocorre no acidente crotálico.
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encaminhada ao Pronto Socorro e se possível levar a aranha para identificação. Lembre-se sempre que a rapidez de atendimento em acidentes com qualquer animal Peçonhento pode significar a diferença entre a vida e a morte. A auto medicação pode ser fatal e não deve ser realizada. Procure sempre um médico e o pronto socorro mais próximo.
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16 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Lobo Guará
Nome vulgar: LOBO GUARÁ Classe: Mammalia Ordem: Carnivora Família: Canidae Nome científico: Chrysocyon brachyurus Nome inglês: Maned Wolf Nomes na Argentina: Aguarú guazú, Lobo de crin, zorro potrillero, zorro grande, zorro de chaco. Nomes Indíginas: Gueken, guelken, huika(tehuelche septentrional). Indios Kamaiuras (alto rio Xingu)o auratsim. Tupíguaraní: guará Nome na Bolívia: Boroche Distribuição: Centro-Oeste do Brasil, Paraguai, Leste da
Bolívia e Norte da Argentina Habitat: Campos Hábito: Crepuscular/noturno Comportamento: Solitário Longevidade: 13 anos Maturidade: Após 3 anos Época reprodutiva: Julho a Agosto Gestação: 62 a 66 dias Nº de filhotes: 02 a 05 Nº de crias: 01 Peso adulto: 30 Kg Peso filhote: 350 g Alimentação na natureza: Pequenas cutias, pacas, aves, répteis, frutas (frutado-lobo), mel, cana-deaçucar, peixes, moluscos e insetos. Alimentação em cativeiro: Frutas, carne, ovos e alimen-
to vivo Causas da extinção: Caça e destruição do habitat Esse canídeo grande e de aspecto elegante é encontrado na América do Sul. Parece mais uma raposa do que um lobo, devido às suas pernas longas e finas. À noite, eles ficam debaixo as árvores, como que esperando que as frutas caiam. Solitários , eles se juntam no máximo aos pares. Mas seus gritos são ouvidos a grandes distâncias. E é por causa do som dos seus uivos - interpretado pelos indígenas como "Gua-á, gua-á" - que o Chrysocion brachyururs,espécie única do gênero, é chamado no Brasil de Lobo-guará. É o maior canídeo da América do Sul. Sua altura nas espáduas, chega a 87 cm; o peso é superior a 20 kg. A parte inferior das pernas, a extremidade da cauda e o focinho do guará são negros. O corpo é coberto de pêlos cor de ferrugem, e os pêlos dorsais, atrás da cabeça, ficam em pé quando o animal está excitado. O comprimento incomum das pernas facilita a tarefa de subir morros. Velóz e ágil, o
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dianteiras são um pouco mais curta que as traseiras, subir pode ser fácil, mas descer é mais difícil. Por esse motivo, os caçadores procuram fazer com que o guará se dirija a terrenos desiguais. Sua observação torna-se difícil por se tratar de um animal solitário e noturno. Selvagem e medroso, o guará
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 17
carneiros ou cabras dispersos no mato mas chega a capturar galinhas junto às casas isoladas. O guará é um animal pouco agressivo. As lutas entre os machos são raras e já se verificaram casos em que eles saem em socorro de um companheiro atacado. Quando dois indivíduos se encontram, mostram se ameaçadores, mas tentam evitar a briga, se chegarem a lutar, aquele que fica em desvantagem acaba fugindo para não ser ferido. Reúnem-se em casais apenas durante o período de reprodução, quando a fêmea convida o macho para o acasalamento um uma série de movimentos do corpo. A época do cio ocorre entre outubro e março, exceto entre as fêmeas jovens, que podem ter filhos assim que atingem a maturidade, mesmo no meio do ano. O macho faz corte assídua à fêmea. A gestação
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dura cerca de 65 dias e os filhotes, em número de 2 a 5, exibem um colorido cinzento negrusco ao nascer. Através da Portaria nº 1.522, de 19 de dezembro de 1.989 e da Portaria n° 45-N, de 27 de abril de 1.992, o IBAMA tornou pública a lista oficial de espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção. O guará faz parte desta lista e é uma espécie em vias de extinção. Restam apenas alguns milhares de espécimes nas planícies de Mato Grosso, no Brasil. Antigamente, havia tanto lobo-guará no vale do rio
ser encontrado na Zona da Mata. Hoje, praticamente desapareceu das serras e dos pampas. Seu habitat natural foi tomado pela agricultura e urbanização. A caça predatória também ajudou a dizimá-lo: os fazendeiros acreditavam que o lobo-guará comia o gado. Como o lobo-guará está desaparecendo o governo se aliou à iniciativa privada para criar o Projeto Lobo-Guará. Seu objetivo: povoar o Parque do Caracol, na cidade de Canela, Rio Grande do Sul com o Lobo-guará. No mapa ao lado a região verde representa as Regiões de incidência onde se encontra o Loboguará.
Paraíba do Sul que o fato inspirou o nome da cidade paulista de Guaratinguetá. mas, ele também havia habitado os cerrados da região Centro-oeste, parte da caatinga do Nordeste e podia
Você sabia... Que Brasil é o país mais rico em água doce do planeta? 13,7 % de toda água do mundo está aqui. Que o Pantanal, no Mato Grosso do Sul, é a maior área úmida continental do mundo? Que a Amazônia abriga as mais extensas florestas alagadas do planeta? Que 70% das internações hospitalares do Brasil são causadas por doenças relacionadas à água? Em todo mundo, cerca de 10 milhões de mortes anuais resultam de doenças intestinais transmitidas pela água? Que menos de 1% da água doce do planeta está disponível para o consumo? Em todo mundo, a irrigação na agricultura responde por cerca de 70% do consumo de água; 20% vão para a indústria; e os 10% restantes destinam-se ao uso doméstico? Que, no Brasil, a agricultura consome 70% da água, as indústrias, 20%, e as residências, 20% também? Que cada minuto de banho gasta de 3 a 6 litros de água? Que você economiza 70 litros de água se fechar a torneira enquanto ensaboa a louça? O mau uso do solo nas regiões ribeirinhas é o maior causador das enchentes? Que, em todo o mundo, as enchentes causam perdas econômicas de cerca de cinco bilhões de dólares? 40 milhões de brasileiro não têm acesso a água? O uso de água mais que triplicou entre 1950 e 1980? Que, em São Paulo, 70% da poluição das águas é de origem doméstica e 30% de origem industrial? Que o índice de desperdício de água no Brasil chega a 40% entre a produção e os domicílios?
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18 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Emissão do Brasil sobe 62% em 15 anos, mais que dobro da média mundial
Puxadas pelo desmatamento da Amazônia e do Cerrado, as emissões de gases de efeito estufa no Brasil aumentaram 62% em 15 anos, entre 1990 e 2005, segundo o inventário oficial de emissões, cujos dados preliminares foram apresentados pelo ministro Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia). A previsão era de que o inventário só fosse sair em 2010. "O aumento é muito inferior ao da Índia e da China: nesses países as emissões mais do que dobraram", avaliou o ministro. Mas o percentual brasileiro é mais do que o dobro da média mundial de aumento do lançamento de gases responsáveis pelo aquecimento global, que foi de 28% no período. Supera também, ainda que
bem ligeiramente, a média do crescimento das emissões da parte não desenvolvida do planeta, de 61,3%. O país lançou carbono na atmosfera num ritmo mais acelerado do que o crescimento da economia. No mesmo período de 15 anos, o PIB brasileiro cresceu 47,4%. O aumento das emissões teria sido maior caso o Ministério de Ciência e Tecnologia não tivesse corrigido o volume de emissões registrado em 1990 e anunciado no primeiro inventário nacional, em 2004. "A correção foi significativa, de mais de 10%", contou Sergio Rezende. Em 2005, de acordo com o novo inventário, os gases de efeito estufa lançados na atmosfera somaram pouco mais de 2,2 bilhões de toneladas. Tudo somado, o Brasil continua sendo o quinto maior poluidor do planeta, atrás de China (7,5 bilhões de toneladas), Estados Unidos (6 bilhões), União Europeia (4,6
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bilhões) e Indonésia (2,3 bilhões). Esse número é maior do que a estimativa preliminar feita pelo Ministério do Meio Ambiente em mais de 200 milhões de toneladas de carbono. Supera também estimativa feita recentemente pelo grupo de Carlos Cerri, da USP de Piracicaba, diante do atraso na divulgação de dados oficiais. Segundo Tasso Azevedo, responsável pela elaboração da estimativa do Ministério do Meio Ambiente, a discrepância se deve ao fato de que o inventário divulgado ontem alterou para cima a quantidade de gás carbônico contida em cada hectare de floresta. O primeiro e único inventário brasileiro, referente a 1994, considerava apenas 98 toneladas por hectare em toda a Amazônia --um número conservador. "Já era esperado que quando se fizesse a conta mais precisa esse valor fosse mudar", afirmou Azevedo. Florestas O desmatamento responde, no inventário, por mais da metade da emissão de gases de efeito estufa no Brasil em
2005. Em 15 anos, o lançamento de carbono pelo uso do solo aumentou a participação do bolo total de 54,8% para 57,5%. O aumento entre 1990 e 2005 foi de 70%. Mas esses números ainda refletem o auge do ritmo de desmatamento da Amazônia, registrado em 2004. Depois do desmatamento, a queima de combustíveis fósseis na geração de energia, nos transportes e na indústria também registrou aumento no período alcançado pelo inventário, de 68%. Diferentemente das emissões causadas por desmatamento, a tendência na área de energia é registrar novos aumentos. A participação do setor energia aumentou de 15,8% para 16,4% em 15 anos. Ao divulgar o inventário, o Ministério de Ciência e Tecnologia ponderou que os diferentes gases de efeito estufa têm pesos diferentes no aquecimento global. Nota do ministério diz que as projeções de emissões convertidas ao equivalente em gás carbônico "propiciaria políticas de mitigação inadequadas" embora esse tenha
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 19 sido o parâmetro usado pelo governo nas metas anunciadas duas semanas atrás. O objetivo oficial é cortar entre 36,1% e 38,9% dos 2,7 bilhões de toneladas de gás carbônico que o país lançaria na atmosfera em 2020 caso não tomasse nenhuma medida de corte nas emissões. Em relação a 2005, esse corte estava sendo estimado em 15% pelo Ministério do Meio Ambiente, mas sobe para 25% com o dado do inventário superando a meta anunciada pelo governo de São Paulo, de cortar 20% em relação aos níveis de 2005. Política nacional A meta nacional de corte entre 36,1% e 38,9% aprovada ontem em votação no Senado como parte da Política Nacional de Mudanças Climáticas. Vai agora à Câmara, a tempo de ser convertida em lei antes do encontro de Copenhague. Com apoio de representantes da indústria e do agronegócio, governo e oposição rejeitaram emenda da senadora Marina Silva (PV-AC), que propunha corte de pelo 20% das emissões até 2020, com base nos números do inventário divulgados ontem. Segundo Rezende, o documento completo ainda passará por nova checagem e por consulta pública antes de ser publicado oficialmente, até março. Fonte: Folha de S. Paulo
Por que não podemos dar comida aos bichos na natureza? Dar comida aos bichos que vivem na natureza prejudica a saúde animal. Além de desmotivar os animais a buscar os próprios alimentos, dar comida aos bichos que vivem na natureza prejudica a saúde animal. “Não há exceção. A regra vale para todos os animais silvestres”, explica a bióloga Patrícia Alexandrini, responsável pelo setor de alimentação do Zoológico de São Paulo. “Esse hábito desacostuma os bichos a exercer suas habilidades para conseguir o alimento, já que comer o que o humano oferece não exige esforço. Sem
contar que uma comida inadequada pode provocar o desbalanceamento do metabolismo do animal”, explica. Para se aproximar dos animais, as pessoas sentem-se tentadas a oferecer balas, chocolates, pipocas e outros alimentos gostosos ricos em açúcares, sais e gorduras
que, ingeridos em excesso, causam problemas até para o ser humano. Na natureza, os efeitos são mais graves, já que os bichos não escovam os dentes nem estão livres de doenças como diabetes, colesterol elevado e hipertensão, de difícil controle e tratamento sem auxílio veterinário. No caso de animais que vivem em ambientes urbanos, a alimentação indevida pode aumentar a reprodução de espécies que oferecem perigo à saúde humana, como pombos e ratos, por exemplo. Já os animais criados em cativeiro devem receber uma dieta elaborada de acordo com os alimentos consumidos pelos bichos em ambiente natural. Sem guloseimas, é lógico Fonte: Super Interessante
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20 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Governo prorroga desconto do IPI para veículos e incentiva “carro verde”
O ministro Guido Mantega (Fazenda) anunciou a manutenção das alíquotas mais baixas de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de carros flex. A desoneração estendida deverá custar aos cofres públicos R$ 1,3 bilhão. Os carros flex de mil cilindradas terão a alíquota mantida em 3% até 31 de março de 2010 anteriormente, o percentual voltaria gradualmente para 7% até janeiro. Para carros flex com até 2.000 cilindradas, permanecerá em 7,5% também até o fim de março a previsão anterior era de que o percentual voltaria gradualmente para 11% até janeiro. Segundo a Anfavea (associação dos fabricantes), até
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outubro, 88,6% dos veículos vendidos no país são bicombustíveis. Os veículos a gasolina (de mil ou de até 2.000 cilindtradas) continuam com a elevação gradual do imposto. O governo prorrogou ainda a alíquota zero para caminhões novos até junho do ano que vem --o incentivo anterior previa o retorno da alíquota a 5% em janeiro de 2010. As medidas foram feitas a exemplo do que ocorreu no setor de eletrodomésticos, em que a redução de IPI foi maior para equipamentos que consomem menos energia. De acordo com o ministro, a prorrogação do corte do IPI é importante porque o setor automobilístico é grande empregador e tem investimentos significativos. "É uma indústria estratégica e, além disso, tem uma simbologia. No pior da crise, houve um temorização no consumidor brasileiro. Tínhamos que afastar esse temor e, para isso, tínhamos que criar confiança. Escolhemos a industria automobilística porque ela tem uma representatividade", completou.
"Carro verde" O ministro também anunciou que vai incentivar a produção dos veículos menos poluentes. Um estudo será realizado a respeito e o primeiro relatório a respeito sai no dia 31 de março de 2010. De acordo com o ministro, foi criado um grupo de trabalho para estudar formas de estimular o desenvolvimento de novas tecnologias no setor automotivo no Brasil e a produção de veículos menos poluentes. "Estamos indo para Copenhague com propostas bastante fortes e já estamos iniciando ações do governo no sentido de um consumo menor de energia e uma emissão menor de carbono", afirmou. Mantega disse ainda que o Ministério do Desenvolvimento e o Inmetro estão testando um selo de consumo que seria colocado nos carros de acordo com o gasto de combustível. "Esse selo de consumo será útil no futuro para medidas do governo", afirmou. Desonerações De acordo com os ministros, o total de desonerações feitas
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pelo governo para o setor automotivo foi compensado pela venda de 350 mil veículos a mais neste período e pelo fato de várias demissões terem sido evitadas o que levaria a um maior pagamento de parcelas do seguro desemprego. "É possível até que nós neutralizemos essa renúncia", completou. Apesar de o desconto continuar em 2010, Mantega negou que a prorrogação tenha sido influenciada pela questão eleitoral. "O governo não se pauta pelo ano eleitoral. Estamos tomando medida para enfrentar a crise econômica, a crise não escolheu um ano pré-eleitoral para ocorrer. Nossa preocupação é manter um estimulo à economia e agora estamos acrescentando um novo elemento, que é o estimulo com responsabilidade ecológica", afirmou. De acordo com o ministro, não estão previstas novas desonerações, mas, se o governo decidir tomar novas medidas, também privilegiará produtos que poupam energia ou que não poluem o meio ambiente. Fonte: folha Online
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 21 Extração de fosfato ameaça Mata Atlântica catarinense Estudiosos acreditam que instalação de mina e fábrica pode danificar o meio ambiente e gerar riscos à saúde da população local . Pesquisadores e ambientalistas estão preocupados. Cerca de 10% do fosfato explorável no Brasil está localizado em um grupo de montanhas no interior de Santa Catarina. Para extrair a matéria prima e transformá-la em fertilizante, as multinacionais Bunge e Yara pretendem instalar uma mineradora e uma fábrica na região. Será necessário, para
tanto, desmatar aproximadamente 300 hectares de Mata Atlântica, o que equivale a 550 Maracanãs. Além disso, estudiosos dizem que a saúde da população e a agricultura podem ser prejudicadas. O
local também é importante para o abastecimento de água de 21 municípios. A Indústria de Fosfatados Catarinense (IFC), que pertence à Bunge e à Yara, adquiriu cerca de 1.760 hectares em Anitápolis, município com cerca de 3 mil habitantes. O local é o único no Sul do Brasil que possui fosfato e será explorado por 33 anos. A mata nativa dará lugar a uma mina a céu aberto e a uma fábrica que usará a matéria prima na produção de um tipo de fertilizante. Também será construída uma barragem de rejeitos que abrigará outros minerais retirados do solo, mas sem utilidade para a empresa. Vale catarinense A região de Anitápolis, onde está planejada a instalação da fábrica de fosfato e da mineração. A floresta nas encostas é um dos remanescentes de Mata Atlântica de Santa Catarina A produção do fertilizante exige fosfato, ácido sulfúrico e enxofre. Este será importado
pelo porto de Imbituba e transportado até Anitápolis por caminhões. Em seguida, o produto final será levado via rodoviária até Lages, distante 164 km. Na cidade, um galpão armazenará o fertilizante antes de ser distribuído para a região Sul. O empreendimento prevê investimento de R$ 400 milhões. Calcula-se que gerará cerca de R$ 2,5 milhões anualmente como arrecadação municipal e R$ 7,5 milhões irão para os cofres estaduais e federais. A IFC será construída dentro da bacia hidrográfica do rio dos Pinheiros, que faz parte da bacia hidrográfica do rio Braço do Norte, formada por 19 rios nos municípios de Anitápolis, Santa Rosa de Lima, Rio Fortuna, Grão Pará, Braço do Norte e São Ludgero. De acordo com a Fundação de Meio Ambiente (Fatma), órgão ambiental do governo de Santa Catarina, os possíveis impactos negativos da operação da empresa prejudicarão somente Anitápolis. O fósforo que possivelmente alcançar as águas não deve ter impacto significativo na fauna e na
flora aquáticas. Para o órgão, apenas a barragem de rejeitos apresenta riscos. “Tecnicamente, é impossível falar que não existe risco. Toda e qualquer obra de engenharia apresenta riscos”, segundo documento emitido pela Fatma. Risco ambiental Simulação feita pela ONG Montanha Viva de como seriam os reservatórios de contenção do material contaminado. Os ambientalistas estão preocupados porque as barragens, localizadas no alto das montanhas, poderiam se romper ou vazar Os procedimentos de licenciamento ambiental tiveram início em 2005. E, no primeiro semestre de 2009, a empresa conseguiu a Licença Ambiental Prévia (LAP) concedida pela Fundação. Para poder iniciar as obras, a IFC precisa cumprir as exigências feitas pelo órgão. Depois, adquirir a licença de instalação e de operação. Foram solicitados trinta programas ambientais. Entre as exigências está a conservação e o enriquecimento da vegetação em cerca de 80% da terra adquirida pela empre-
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22 GAZETA DO MEIO AMBIENTE
sa. “Esse foi um dos projetos mais complexos e estudados pela Fatma”, afirma Murilo Flores, presidente da fundação. Alguns ambientalistas e pesquisadores discordam do órgão. “Antes de tudo, 300 hectares de Mata Atlântica bem conservados no Sul são relevantes. Ainda mais nesse caso, em que eles protegem a encosta de deslizamentos como os que ocorreram depois das chuvas no ano passado”, afirma Clóvis Borges, diretor executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Proteção Ambiental (SPVS). De acordo com Eduardo Bastos Lima, advogado da ONG Associação Montanha Viva,
outros 100 hectares de mata nativa darão lugar a uma nova linha de transmissão de energia elétrica. “Anitápolis fica entre a Serra do Tabuleiro e a Serra Geral, um corredor verde importante. O projeto afetará a circulação e o desenvolvimento dos animais”, diz Jorge Albuquerque, biólogo e presidente da ONG. “Para piorar, o local possui nascentes e é a cabeceira do Rio Braço do Norte. Todo o mundo está em busca de água e aqui eles pretendem destruir esse bem natural”, afirma. O principal questionamento dos pesquisadores é relativo à saúde da população. A barragem de rejeitos construída acima do nível da cidade
pode contaminar a água ou, na pior hipótese, estourar e inundar municípios. A mineração a céu aberto e o manuseio do fosfato podem comprometer os recursos hídricos da região atingindo, inclusive, Florianópolis. O químico Ismael Bortoluzzi, presidente da Associação Empresarial de Tubarão (Acit), afirma que, se o fosfato atingir a água em grande quantidade, seu tratamento será mais difícil. “Os morros de 600 metros também poderão sofrer de erosão nas encostas”, diz. Por causa das questões ambientais e de saúde, a Associação Montanha Viva protocolou uma ação no judiciário pedindo a anulação da Licença Ambiental Prévia (LAP) que lista 59 itens questionáveis sobre o projeto. Entre eles estão: a interrupção do curso do Rio Pinheiros, o aumento da taxa de erosão do solo, a deterioração da qualidade do ar, o risco de contaminação do solo e rios. “A empresa fala que o impacto é localizado desconsiderando o risco para bacia hidrográfica”, afirma Lima. A empresa não se pronunciou sobre as críticas à obra.
propõe que a região seja destinada ao ecoturismo. E que a empresa invista em produção de fosfato por meio do dejeto suíno. “Esse é o sonho catarinense, mas, na prática, o custo seria alto porque a criação de porcos está espalhada em pequenas propriedades”, diz Flores. Devido ao retorno financeiro e à necessidade de obter a matéria prima, talvez seja inevitável a instalação da mina e da fábrica. “Esse é o grande problema do desenvolvimento sustentável. Se a fosfateria é estratégica para o Brasil, devemos minimizar os prejuízos”, afirma o presidente da Fatma. Para Bortoluzzi e Borges, o projeto é aceitável desde que se minimizem os riscos e seja feita uma compensação “pesada”. “Por exemplo, a empresa pode destinar 10 mil hectares para a preservação do meio ambiente. Porque explorar sem limites não é sinônimo desenvolvimento”, diz o diretor da SPVS. “Tenho uma filha pequena. Espero que ela veja como as montanhas de Anitápolis cobertas por Mata Atlântica são lindas”, diz Albuquerque. Fonte: Epoca
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 23 Menos carne e mais bicicletas ajudam clima e saúde, mostra revista “Lancet”
A redução de 30% da produção e do consumo de carne entre os principais produtores, associada a avanços tecnológicos, pode reduzir sensivelmente as emissões e o número de doenças cardíacas, mostra estudo na revista científica britânica "The Lancet". Ela contextualiza, dizendo que a agricultura e a alimentação representam de 10% a 12% das emissões mundiais de gases causadores do efeito estufa.
O estudo faz parte de uma série publicada na "The Lancet" em função da aproximação da Cúpula de Copenhague, que acontece entre 7 e 18 de dezembro. A iniciativa antecipa os benefícios para a saúde e clima de ações que podem ser adotadas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Ciclistas A revista mostra também que preparar as cidades para pedestres e ciclistas pode ajudar mais a reduzir o impacto para a saúde do que incentivar a fabricação de carros menos poluentes. A reformulação dos transportes nas cidades de Londres e Nova Déli mostrou que, quanto mais espaços para pedestres e bicicletas, menor o número de doenças cardía-
cas e de acidentes vasculares cerebrais. A redução de parte da eletricidade produzida a partir de energias fósseis (gás, carvão e petróleo) teria um duplo benefício, para o clima e para a saúde humana, reduzindo a poluição do ar. Adotando como hipótese uma trajetória de divisão por dois das emissões mundiais de CO2 até 2050, os estudos analisam o impacto para a saúde em cada país. O efeito mais acentuado seria na Índia, onde, no melhor dos casos, se poderia evitar 93.000 mortes por câncer de pulmão, doenças cardiovasculares e cardiorrespiratórias em 2030 em relação a um cenário sem esforço específico. Reconhecimen to "Os políticos com poder de decisão custaram a reconhecer que o verdadeiro problema da mudança climática está
no risco de afetar a saúde humana e a qualidade de vida", disse a diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS) Margaret Chan. "A desnutrição e seus efeitos devastadores sobre a saúde das crianças vai aumentar", destacou, incluindo os arriscados aumentos de temperatura entre idosos, destacou. "Além disso, a mudança climática pode modificar a distribuição geográfica dos vetores das doenças, entre as quais os insetos que transmitem a malária e a dengue", advertiu.
Fonte: France Presse
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24 GAZETA DO MEIO AMBIENTE
O mais traiçoeiro dos predadores
Nenhum animal se compara ao ser humano na voracidade em caçar outras espécies. Sua nova vitima são os tigresde-bengala, que desaparecem dos parques indianos O tigre-de-bengala, um dos símbolos tradicionais da Índia, esta desaparecendo a um ritmo alarmante. Dos 40000 espécimes que viviam nas florestas indianas há um século, hoje restam apenas 1000. na semana passada, noticio-se que a segunda maior reserva natural da Índia, o Parque Nacional de Panna, não tem mais nenhum dos
24 tigres que abrigava até 2006. Em 2004, desapareceram os últimos tigres da maior das reservas indianas, o Parque Nacional de Sariska, e, segundo relatórios de organizações ambientais, o mesmo esta acontecendo no parque de Sanjay. O motivo para o sumiço dos animais é um só- a ação implacável dos caçadores. Vender um tigre aos pedaços pode render até 50000 dólares. O principal destino dos tigres mortos é a China, onde persiste o costume de usar partes de animais selvagens na medicina, a chamada opoterapia.. muitos
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chineses acreditam que os ossos dos tigres tem propriedades anti-inflamatórias e os testículos, servidos a mesa, seriam poderosos afrodisíacos. Os parques nacionais indianos foram criados nos anos 70 justamente com o objetivo de evitar a caça indiscriminada aos tigres. Durante um tempo deu certo. E m u m a década, a população de tigres saltou de 1800 espécimes para 4000. de la pra ca, porém, a sanha dos caçadores aumentou e o comercio de animais cresceu associado aos cartéis do trafico de
drogas. Desde tempos ancestrais o homem teme os animais predadores. Ainda hoje há registros de ataques freqüentes a humanos. Na Tanzânia, país onde vive o maior contingente de leões selvagens, mais de 500 pessoas foram devoradas por eles desde o inicio dos anos 90. Acreditase que esses ataques ocorram por dois motivos: o avanço das populações sobre seu território e a redução do numero de suas presas naturais , como gazelas e antilopes, em conseqüência da caça e da devastação da vegetação.
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 25
Nenhum animal, porém, se compara ao ser humano na voracidade em caçar outras espécies, mesmo que elas se encontrem sob risco de desaparecer do planeta. “As principais causas da extinção de animais são direta ou indiretamente ligadas ao homem, como a destruição dos habitats, a introdução de espécies que desequilibram os ecossistemas e a caça”, disse a Veja o biólogo equatoriano Arturo Mora, da International Union for Conservation of Nature, sediada na Suíça. Assim como os tigres indianos, outros animais selvagens de grande porte encontram-se ameaçados de extinção pela ação humana. Em 100 anos, a população de orangotangos
foi reduzida em 91%. Os 30000 espécimes que restam continuam a ser caçados e vendidos como alimento. A situação dos orangotangos tende a piorar nos últimos vinte anos, 80% de seu habitat foi destruído. Nos últimos 60 anos, o numero de espécimes foi reduzido de 5 milhões para 700000. nesse
caso, a cobiça dos caçadores recai sobre as presas de marfim. Todo ano a organiza-
ç ã o a m b i e n t a l Wo r l d Wildlife Fund divulga uma lista dos principais animais ameaçados de extinção. Na lista de 2009, entre os mamíferos, figuram espécies de elefante, rinoceronte e urso. A escalada na eliminação de animais selvagens da África e da Ásia é, em parte, conseqüência da exploração econômica das regiões. A instalação de madeireiras, mineradoras e carvoarias nas selvas exige que se rasguem estradas para o escoamento da produção. E s s a s m e smas estradas servem para que os caçadores penetrem cada vez mais nas selvas em busca das suas presas. No caso dos parques nacionais, o problema é de outra ordem. Eles são feitos para preservar os animais e permitir que se reproduzam,
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mas os governos não conseguem controlar a ação dos caçadores, que muitas vezes contam com a conivência de guardas corruptos. Diante do desaparecimento dos tigresde-bengala da reserva nacional de Panna, o ministro indiano das Florestas, Rajendra Shukla, se disse surpreso e anunciou uma investigação rigorosa para apurar o que aconteceu. Seja qual for o resultado da investigação, é certo que os tigres de Panna foram vitimas do mais traiçoeiro e contumaz dos predadores do planeta, o próprio homem. Fonte: Veja
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26 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Lixo doméstico: como reduzi-lo e diminuir seu impacto no ambiente De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil descarta a cada dia 230 000 toneladas de detritos – e mais da metade disso corresponde a lixo doméstico
"Do total produzido nas casas, apenas 2% é destinado à coleta seletiva", afirma a bióloga Elen Aquino, pesquisadora do Centro de Capacitação e Pesquisa em Meio Ambiente (Cepema), da Universidade de São Paulo. O restante vai parar em lixões a céu aberto ou, na melhor das hipóteses, em aterros sanitários cuja capacidade máxima já está próxima do limite. Para piorar o quadro, muitas vezes o cidadão toma o cuidado de separar metais, vidros, plásticos e papéis acreditando que esses materiais serão reciclados, mas as empresas de limpeza contratadas pela prefeitura acabam por misturá-los num mesmo caminhão. O desempenho das administrações municipais costuma ser um lixo em matéria de
lixo, mas não por falta de boas leis. No estado de São Paulo, por exemplo, a legislação obriga todos os condomínios com mais de cinquenta unidades residenciais a ter coleta seletiva de lixo. Uma nova lei publicada na semana passada determina que shoppings, prédios comerciais e indústrias da cidade de São Paulo separem o lixo reciclável. Só poderão ser levados a aterros o lixo orgânico e materiais que não são reaproveitáveis, como isopor, espelhos e papel higiênico. Em que pesem as consuetudinárias dificuldades brasileiras de fazer valer a legislação, e não só quando o assunto é sujeira, é preciso perseverar na divisão do lixo doméstico e, além disso, tentar diminuir a quantidade diária de dejetos. No mínimo, você manterá a consciência mais limpa. A seguir, as quatro soluções domésticas que mais ajudam a reduzir o lixo dentro e, consequentemente, fora de casa. Separação e reciclagem de papéis, vidros, plásticos e metais
De acordo com o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil descarta a cada dia 230 000 toneladas de detritos – e mais da metade disso corresponde a lixo doméstico. Como fazer: evidentemente, usando recipientes diferentes para cada material. Papéis, em geral, são recicláveis, com exceção daqueles sujos. Não podem ser reciclados: fraldas descartáveis, absorventes, papel higiênico, guardanapos de papel, papel-toalha e embalagens metalizadas de salgadinhos. O ideal é que você encontre tempo para verificar se o que separou em casa continuará separado no caminhão de lixo e depois encaminhado, de fato, a uma usina de reciclagem. No mínimo, para não fazer papel de trouxa – que, como todos sabemos, não é reciclável Vale a pena para a cidade? E como! Os materiais recicláveis representam 70% do volume de lixo produzido numa cidade. Por isso, separá-los dos outros detritos resulta em muito mais espaço nos aterros sanitários Em quanto reduz a poluição ambiental? A reciclagem retira do lixo uma série de materiais que levariam um tempo a sso mb ro so p a ra se decompor – como plástico (450 anos), latas de alumínio (200 anos) ou vidro (1 milhão de anos). Além disso, ao ser reaproveitado, o lixo reciclável economiza recursos
naturais. "Uma tonelada de papel reciclado poupa 22 árvores, 75% de energia elétrica e polui o ar 74% menos do que a produção da mesma quantidade de papel com matéria-prima virgem", diz a bióloga Elen Aquino Compostagem doméstica Como fazer: pode ser montada em um tambor de plástico.
O tamanho da composteira de cascas de frutas, folhas e talos depende muito do espaço disponível para abrigá-la. Para uma família formada por um casal e dois filhos, um tambor de 50 litros é suficiente para comportar o lixo produzido em um mês. 1. Para começar, é preciso fazer furos na lateral do recipiente, a fim de escoar o líquido que se forma com a decomposição dos restos. Ele pode ser recolhido em vasilhas. Não se preocupe: esse líquido não é tóxico, ao contrário do chorume dos aterros, que resulta da mistura de
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 27 outros tipos de detrito 2. Com o recipiente da composteira pronto, forre o fundo com pedrinhas e coloque a primeira camada de lixo orgânico. Em seguida, cubraa com terra de jardim, folhas secas ou serragem. Vá intercalando as camadas de detritos com esse tipo de cobertura 3. A cada dois ou três dias, revolva camadas e coberturas, para garantir a oxigenação do material e acelerar, assim, a decomposição 4. Uma vez que o recipiente esteja cheio, é preciso esperar em torno de dois meses para que o processo de compostagem se complete. Depois disso, o conteúdo pode ser usado como adubo Vale a pena? Sim, desde que se tenha clara a destinação do composto. Quem não tem no apartamento ou em casa muitos vasos ou áreas ajardinadas que consumam todo esse adubo deve organizarse para doá-lo a amigos ou aplicá-lo em áreas verdes da vizinhança Em quanto (ou como) reduz a poluição ambiental? Se aliada a um triturador (para os restos de comida), a composteira reduz o lixo doméstico em cerca de 60% Triturador de lixo na pia Onde comprar e como instalar: o equipamento é encontrado em lojas de material de construção e custa cerca de 800 reais. Pode ser instalado facilmente
Por que vale a pena: porque facilita o tratamento de parte do lixo orgânico produzido numa casa – desde que, é lógico, ele vá parar numa estação de tratamento de esgoto Em quanto reduz a poluição ambiental? Com o triturador, uma família pode reduzir em 40% o volume de lixo orgânico. Isso significa menos detritos nos aterros sanitários – e, consequentemente, menor quantidade de matéria orgânica decomposta na forma de chorume (aquele líquido nojento que polui córregos e rios) e gases do efeito estufa Coleta de óleo de cozinha usado Como fazer: guarde o óleo usado em garrafas ou recipientes fechados com tampa e envie-os para reciclagem. Várias ONGs e empresas se dedicam a essa coleta. Em São Paulo, uma das pioneiras é a ONG Trevo. Por 30 reais, o condomínio pode adquirir um recipiente para recolher o óleo de cozinha usado pelos moradores. A Trevo se encarrega de retirar o material. Quem mora em casa tem de levar o resíduo aos postos de coleta com endereços no site. Na Grande São Paulo e no litoral paulista, outra ONG, a Triângulo, dispõe de 170 postos para a coleta de óleo. No Rio, a SOS Óleo Vegetal oferece o mesmo serviço. A empresa Ambiental serve cidades do Paraná e Santa Catarina (os endereços dos
por um encanador. Para receber o aparelho, a cuba deve ter um ralo um pouco maior do que o convencional. Além disso, é necessário um ponto de eletricidade embaixo da pia para ligá-lo. O triturador substitui o sifão normal e é ligado à tubulação doméstica O que faz: tritura restos de frutas, legumes, ossos e cascas de ovos, entre outros resíduos orgânicos, com um
consumo médio de energia mensal equivalente ao de uma lâmpada de 100 watts ligada durante uma hora. Os detritos são descartados pelo cano em vez de ir para a lata do lixo R
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28 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Faixa de 16 km de peixes mortos preocupa moradores de Manaquiri (AM) Uma faixa de 16 km de peixes mortos surgiu em um afluente do rio Solimões na cidade de Manaquiri (AM), município de 19
mil habitantes localizado a 60 km de Manaus. A ausência de chuvas na região e o consequente baixo nível dos rios são apontados por especia principais causas da mortalidade. O problema prejudica a rotina de 540 famílias de ribeirinhos espalhadas em 13 comunidades. Com dificulta locomover, os ribeirinhos estão recebendo alimento e água potável, de acordo com a prefeitura do município. Segundo o secretário do Meio Ambiente da cidade, Vandemberg Soares, é comum, nesta época do ano, que, com a vazante, o nível das águas fique muito baixo, o que impede a circulação e oxigenação do rio. Mas ele diz que nunca viu o fenômeno nessa proporção.
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De acordo com Efrem Jorge, coordenador de biologia aquática do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), neste período do ano a água dos rios na Amazônia chega a 36ºC em razão da maior incidência do sol quando o rio está parado. A temperatura comum na região é entre 28ºC e 30ºC. "A água mais quente e mais rasa acaba matando os peixes. É um fato natural, sempre ocorreu. Os peixes ficam sem possibilidade de sair porque não tem circulação. Eles não estão acostumados a essa temperatura e deixam a superfície. Os processos bioquímicos acelerados aumentam o consumo de oxigênio", explica. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), desde julho, época da maior enchente da história da região, as chuvas estão bem abaixo da média no nordeste da Amazônia. Em Manaus, a média
PF faz operação para combater crimes de madeireiras em 11 cidades paranaenses
A Polícia Federal coordena a Operação Tolerância Zero, para reprimir crimes ambientais na área do Assentamento Celso Furtado, em Quedas do Iguaçu, no Paraná. O objetivo é reprimir a atuação criminosa de madeireiras que extraem e comercializam madeira de forma ilegal em 11 municípios localizados nas regiões centro-oeste, sudoeste e oeste do estado. Participam da operação 550 agentes entre policiais federais, militares, da Força Verde, funcionários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Dezenas de viaturas e helicópteros estão sendo usados para auxiliar no cumprimento de 29 mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal em Cascavel e de 95 ordens para busca e apreensão e para interdição de serrarias. 24 denúncias Segundo a Superintendente do Incra no Paraná, Claudia Sonda, a ação ilegal das madeireiras externas ao assentamento tem causado tanto danos ambientais quanto econômicos ao erário, portanto, "devem sempre ser combatidas com firmeza". Ao todo, de acordo com ela, foram encaminhadas pela superintendência regional à Policia Federal 24 denúncias de irregularidades. As investigações foram coordenadas pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Meio Ambiente. De acordo com o relatório, os acusados invadiram o assentamento e expulsaram famílias assentadas. Segundo a PF, associações de madeireiros da região exploravam e comercializavam madeira extraída do assentamento, uma área de plantação de araucária, de patrimônio da União. Os presos serão interrogados na delegacia da PF em Cascavel, para onde será encaminhado o material arrecadado nas buscas. O Assentamento Celso Furtado está situado nas terras que faziam parte da fazenda Giacomet Marodin, em de chuvas na época é de 183 mm. Quedas do Iguaçu. De acordo com o Incra, a área da Até ontem, só choveu 132 mm. fazenda, com 82,6 mil hectares, é o maior latifúndio contíFonte: Folha Online nuo da região Sul do Brasil. Fonte: Agência Brasil
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 29 Menu da vida saudável
Tomate – o licopeno, pigmento que dá cor vermelha ao tomate, é considerado uma arma poderosa na prevenção do câncer de próstata. Ao mesmo tempo, fortalece o sistema imunológico. Há dezenas de estudos sobre a substância. Os benefícios do licopeno são maiores se o tomate for cozido e acompanhado de um fio de azeite. Dessa forma, ele é mais bem absorvido pelo organismo. Salmão – fonte de ômega 3, que previne infartos e derrames, pois abaixa os níveis de triglicérides e colesterol ruim. Previne ainda o mal de Alzheimer e melhora a qualidade de vida sexual, ao estimular a produção de hormônios ligados ao desejo. Um filé de salmão três vezes por semana contém a quantidade ideal de ômega 3. Leite – é um dos principais fornecedores de cálcio e vitamina A, além de possuir proteínas de alto valor biológico. Adultos devem dar preferência aos leites desnatados e semidesnatados, mais indicados por apresentarem um nível de gordura inferior. Recomenda-se a ingestão de três copos por dia, principalmente para mulheres. Brócolis – contém fito químicos que inibem o desenvolvimento de bactérias causadoras de gastrite e de úlcera estomacal e ajudam na prevenção do câncer. Da família dos vegetais crucíferos, é rico em vitaminas C e A, acido fólico, potássio, cálcio e selênio. É também a hortaliça com a maior concentra-
ção de ferro. O ideal é comer o brócolis cozido, já que, quando cru, possui certas enzimas que atrapalham a absorção de seus nutrientes. Iogurte - é indicado para a prevenção do câncer e para o controle do colesterol. As bactérias probióticas (benéficas à saúde) presentes nos iogurtes atuam no equilíbrio da microflora intestinal, como diarréias e constipações. Além disso, essas bactérias melhoram o sistema imunológico e aumentam a absorção de cálcio pelo organismo. É também uma importante fonte de proteínas, zinco e vitaminas A e do complexo B. Aveia – poucos alimentos são tão ricos em fibras quanto a aveia: 100 g de aveia em flocos contém 9 g de fibras solúveis contra os 5 g presentes na mesma quantidade de pão integral. Quatro colheres (sopa) por dia (misturadas no iogurte) são indicadas para quem precisa baixar os níveis de colesterol ruim, o LDL. Laranja – também tem flavonóides que previnem o câncer. Seu efeito é potencializado pela vitamina C. A sugestão é consumir o suco da fruta logo depois de preparado, para evitar a oxidação. Ingerir o bagaço auxilia no funcionamento do intestino. Soja – é rica em isoflavonas, substancias semelhantes ao hormônio estrógeno que previnem doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama. Também atenua os sintomas da menopausa. Recomenda-se o consumo de 25 g do grão por dia, equivalente a uma xícara de chá. Azeite – possui gorduras monoinsaturadas, que ajudam a elevar o colesterol bom e reduzir o ruim. Também tem propriedades antioxidantes e combate os radicais livres, associados ao câncer. Para aproveitar melhor seus benefícios, é bom consumi-lo na forma exravirgem, Deve ser usado frio, no tempero da salada, por exemplo. Alho – pesquisas recentes demons-
tram que alguns de seus componentes, como a alicina, inibem uma bactéria que causa a úlcera e que tem sido apontada como precursora do câncer gástrico. Trabalhos científicos também mostram que ele ajuda a manter a pressão arterial regulada e a diminuir o colesterol ruim (LDL). É recomendável consumir o alho cru, já que o aquecimento acima de 50ºC destrói seus princípios ativos. Castanha-do-pará – é um alimento rico em gorduras benéficas e em selênio, oligoelemento relacionado ao sistema imunológico e às funções do Sistema Nervoso Central. O mineral é também uma das apostas dos cientistas para retardar o envelhecimento. Ajuda a baixar os níveis de colesterol ruim e aumentar os do bom. O ideal é consumir três unidades de castanha por dia. Cenoura – contém grande quantidade de beta caroteno, importante para a visão, para a manutenção da pele e dos ossos. A cenoura in natura oferece mais vitaminas que os suplementos farmacêuticos. Feijão – sua casca contém flavonóides, que favorecem a saúde do coração. Tem ainda proteínas e fibras, baixa quantidade de gordura, ácido fólico, ferro, potássio e zinco. É antioxidante e, por isso, previne o surgimento do câncer e o envelhecimento. Maça – com ação antioxidante, inibe a proliferação de células cancerosas. Além disso, é muito rica em pectina, fibra solúvel que ajuda no controle do colesterol e do diabetes. Seu consumo também aumenta a função pulmonar e acelera a perda de peso. Uva vermelha – o que faz bem na uva são os flavonóides, pigmentos encontrados em sua casca. Essas substâncias aumentam as taxas de colesterol bom e evitam o enrijecimento das artérias. Um copo de suco de uva por dia é suficiente. Já as sementes contêm polifenóis. Eficazes para manter a pele jovem, eles passaram a servir de matéria-
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30 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Quem é o dono do Ártico?
O território gelado guarda nada menos do que 400 bilhões de barris de petróleo. E todo mundo quer beliscar um pedaço desse tesouro. Nas contas da respeitada consultoria da área de energia Wood Mackenzie, há 400 bilhões de barris de petróleo no círculo polar ártico. Não custa comparar, o megacampo de Tupi, anunciado em novembro último pela Petrobras, tem até 8 bilhões de barris. E essa brutal quantidade inexplorada de combustível no Ártico é um problema. Primeiro, porque gera a tentação de explorar; segundo, porque não é tão claro quem manda naquelas águas; terceiro, pelo aquecimento global. Em julho, a Rússia pediu à ONU que incluísse em seu território 119 395 km2 do Pólo Norte. O Pólo Norte não é como o Sul: não há terra para além de Europa, Ásia e América do Norte. O que há no topo do mundo é água
fresca congelada. Dessa forma, a regra que rege a área é a Lei do Mar, um tratado internacional de 1982 assinado por todos os países cujos territórios ultrapassam o círculo polar ártico com exceção dos EUA. Os EUA vão assiná-lo. Em 2007, o Senado do país aprovou sua inclusão, embora ainda existam trâmites a seguir. Como a aprovação veio a pedido do presidente George W. Bush, a sanção da Casa Branca é garantida. O que a Lei do Mar determina é que todo país tem o direito de controlar até 200 milhas de distância de sua costa – equivalente a 370 quilômetros. O dilema é determinar onde tem início a costa. Se um país prova que sua crosta submersa vai além das 200 milhas, conta a partir dali. Mas há um prazo para a requisição – e, portanto, há uma corrida em jogo. A alegação russa é de que a cordilheira de Lomonosov, que se estende por baixo do oceano Ártico ocupando quase metade do círculo polar, tem início na plataforma continental asiática. Ou seja, da Rússia. A alegação é antiga – a diferença, agora, é que o russos têm um extenso relatório composto por uma expedição a bordo de um submarino nuclear. Mas, antes que Moscou possa anexar um naco do Ártico equivalente ao tamanho de França,
Alemanha e Itália somadas, dois órgãos precisam ratificar o processo. O primeiro é a ONU, responsável por moderar quaisquer dúvidas a respeito da Lei do Mar. O segundo é o Conselho Ártico. Nele, além dos russos, sentam-se também Canadá, EUA, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia – os 8 que têm territórios para além do círculo. E isso é um problema. Embora não haja provas científicas, a cordilheira de Lomonosov provavelmente faz parte também da plataforma continental americana – e, seguindo o raciocínio russo, os canadenses poderiam requerer para si a mesma metade do pólo. Aliás, eles já fizeram um requerimento não tão ambicioso, mas ainda assim grande. Como o fizeram também Noruega e Dinamarca e como pretende fazer, segundo o Washington Post, os próprios EUA, tão logo ratifiquem o tratado. Em jogo, afinal, estão 400 bilhões de barris de petróleo e uma quantidade igualmente dantesca de gás natural. Aquela é a região mais difícil de extração que há – apresenta um problema delicado de engenharia e condições inumanas para habitação. Além do círculo polar, faz sol quase o dia todo no verão e o inverno é noite quase contínua. A vegetação mal cresce e são poucos os
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animais que sobrevivem. A maior cidade além do círculo é Murmansk, na Rússia, com 325 mil habitantes. A 2a maior, Norilsk, tem 135 mil – e por aí vai. Plataformas petroleiras para muito além do continente – que é mesmo onde ficariam – seriam desumanas. A confirmar-se a previsão da Wood Mackenzie, de que há mais gás do que petróleo, o problema fica ainda mais difícil. Petróleo leva-se de navio. Para gás, é preciso ou uma usina de liquefação flutuante – que custaria um preço extorsivo – ou um gasoduto, que é impossível de construir sem que o impacto sobre o ambiente, a fauna e a flora seja grande. O irônico, certamente, é que o Conselho Ártico foi criado em 1996 com um discurso um bocado diferente. O propósito era dividir a responsabilidade pelo derretimento da água fresca que, um dia, congelou no pólo. A mesma água que, uma vez derretida em conseqüência do aquecimento global, mudará as correntes, cobrirá Amsterdã e carregará consigo o clima da Terra. Aquecimento esse, como costuma sugerir a própria ONU, causado pelo excesso de queima de combustíveis fósseis. Esses mesmos que sonha-se retirar do Ártico.
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 31 ENTRETENIMENTO Piadas vaca no espaco O que a vaca foi fazer no espaço? resp: se encontrar com o vaco cavalos Um cavalo fala pro outro: - Eu ganhei 30 corridas do Derby - Pois eu ganhei 50 corridas fala o outro cavalo - Pois eu ganhei 80 corridas fala um otro. Aí vem um cachorro fala: - Pois eu ganhei 150 corridas! - Os cavalos ficam assustados e dizem: - Pô! Um cachorro que fala!!! Miau !!!!!!! pô !!!!!! Um homem compra um gato e logo vai para casa mostrar o novo bichinho. Chegando lá sua sogra pergunta: -O que é isso? -É nosso novo gatinho. -Ele faz algum truque? -Vamos ver. O homem puxa um pelo e fala: - mia gatinho mia gatinho. E o gato: - miau. O homem puxa dois pelos e fala: - mia gatinho mia gatinho. E o gato: Ivo Pedron Esquadrias de Alumínio, Box para Banheiro Vidros Temperados
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- miau. O homem puxa três pelos e fala: - mia gatinho mia gatinho. E o gato: - miau pô !!! O macaco na arca Na arca, Noé estipula um dia para cada animal cruzar. Chama o macaco e lhe da um passe escrito 4° feira. O macaco passa Pela macaca e diz 4° você esta ferrada, fu... A macaca fica envergonhada, No dia seguinte se repete o fato, E no outro dia novamente, você ta ferrada 4°, já cansada com a situação, a macaca reclama para Noé: não agüento mais o macaco... Noé chama o macaco e pergunta por que ele fica repetindo isso toda hora O macaco responde: É que perdi meu passe em um jogo de pôquer com o jumento. Marcando encontro A formiga, a cigarra e a centopéia combinaram de se encontrar na casa da formiga. A cigarra chegou na hora marcada, mas a centopéia só chegou depois de uma hora e a formiga perguntou: - Por que você demorou tanto? Fone: (41) 3374-3825
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- É porque na porta tem um aviso, escrito assim: “Por favor, limpe os pés.” pinto mole Três pintinhos morreram e foram parar no céu. Chegando lá, São Pedro disse que só havia vaga para dois. Resolveram, então, apostar uma corrida para ver quem entrava. - Um, dois, três... já! - contou São Pedro. Dois correram e entraram sem problema. O terceiro, lerdo demais, ficou de fora. Moral da história: pintinho mole não entra. Ovo cozido No galinheiro da fazenda Josias KH Nomato, duas galinhas conversam: - Ô Marinete, ontem à noite eu passei muito mal! - Por quê, Marilu? - Porque eu estava ardendo em febre. - Mas como você sabe se nem termômetro nós temos? - É que eu botei um ovo cozido. Criação Deus criou o mundo em seis dias. No 7º, dedicou-se a ouvir as reclamações. A primeira a apresentar protestos foi a GIRAFA: - Porra, Deus! Que sacanagem é esta? Este meu
pescoço enorme é ridículo! - Calma dona Girafa! Tudo foi muito bem pensado. Com esse pescoço comprido, além de a senhora poder comer as folhas mais tenras, do alto das árvores, vai poder perceber a aproximação do inimigo antes dos outros animais e assim se defender. A girafa ouviu as explicações e ficou convencida de que Deus, afinal, tivera uma boa idéia. Logo depois entrou o ELEFANTE, injuriado: - Puta Merda, Deus! Eu sou enorme de gordo e tenho esta tromba toda na minha cara. Isto é sacanagem! Deus, pacientemente, explicou: - Com esse tamanho todo, nem o Leão, que é o rei da selva, terá coragem de te enfrentar e, além do mais, graças a essa tromba, você é o único animal que pode tomar banho de chuveirinho... O elefante ponderou e chegou à conclusão que Deus tinha razão. O terceiro bicho da fila era a GALINHA, que já entrou metendo o pé na porta: - Não quero saber de explicaçôes! Ou diminui o tamanho do ovo ou aumenta o tamanho do...
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