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DO DO MEIO MEIO AMBIENTE AMBIENTE

SUSTENTABILIDADE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ECOTURISMO PRESERVAÇÃO DA ÁGUA

Edição Expecial Ano XII - n° 01 Online - 2014


02 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Expediente Veículo de Comunicação Social - Gazeta do Meio Ambiente - Orgão de Divulgação do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis em Defesa da Fauna, Flora e Mananciais CNPJ.: 06.914.142/0001-40 Rua José Merhy, 516 Bairro Boa Vista Curitiba - Paraná - CEP 82540-090 Fone: (41) 3019-7880 / (41) 3019-7848 (41) 3014-7341 gazetadomeioambiente@hotmail.com www.gazetadomeioambiente.com.br Conselho Editorial Diretor: Carlos A. Jomes Jr. Jornalista Responsável: Carlos A. jomes Representante Comercial: Carlos A. Jomes / Janete A. Wall Alexander Jr. Santos / Guilherme F. Bonfa Diagramação e Arte: Carlos A. Jomes Jr. / Luiz Sales Jurídico: Diogo Bello

Colaboradores Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. - (IBAMA). Http://www.ibama.gov.br

“Os textos são de inteira responsabilidade de seus autores. Algumas das fotos turísticas foram extraídas de sites da Internet”.

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NESTA EDIÇÃO 03- Para refletir / Editorial 04- Peixe de 140 milhões de anos está perto de ser extinto devido à poluição 05- Desastres naturais desabrigaram 22 milhões de pessoas em 2013 06- Como economizar água lavando a louça da forma correta na pia 07- Operação localiza 4.102 hectares de área desmatada em cidades do AM 08- ONU denuncia que 1 de cada 9 pessoas sofre com a fome no mundo 10- Edward Wilson pede devolução de metade da Terra para os animais 11- Qual o meio de transporte que nos deixa mais alegres? 13- A Lei cidade limpa deveria ser nacional? 14- Apenas 13% dos brasileiros têm acesso à coleta seletiva 15- O menu anticâncer 16- Nova espécie de serpente brasileira é descoberta em MG 18- Identificados genes que podem ajudar a salvar araucária do risco de extinção 20- Dicas Simples para evitar o desperdício de água 22- Dicas para combater o

Índice mosquito e os focos de larvas 23- Ainda existe um futuro para os zoológicos? 24- Entrevista: Samir Fouani 26- O engenheiro oculto 30- São Paulo já contamina o Aquífero Guarani 32- Mercado aposta em telhas solares capazes de substituir painéis fotovoltaicos 33- Pesquisadores brasileiros recebem prêmio internacional por trabalho de proteção ao mico-leão-preto e a anta 35- O que é obsolescência programada? 36- Alunos de São José dos Campos SP criam bateria para semáforo e mostram projeto em NY 38- Mineração – Destruição e Recuperação de Áreas (Muito) Degradadas 39- Ciclovia de 70 mil quilômetros ligará 43 países europeus 40- Uma nova estrada para o turismo de natureza 42- Casa italiana é feita com materiais recicláveis e produz 100% de sua energia 43- Emissão de gás carbônico no mundo tem maior salto desde 1984 44- Entretenimento / Piadas, Poesia, Caça palavras, Quadrinhos

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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 03 Como e por que evitar o desperdício

Editorial

Os brasileiros desperdiçam comida. Muita comida. Metade de tudo que é produzido. Estados Unidos, Europa, países ricos em geral, não ficam muito atrás. Nem os mais pobres. Na média mundial, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), um terço dos alimentos se perde. A diferença é que, nos países pobres, o problema acontece no início da cadeia produtiva, por falta de tecnologia e dificuldades no armazenamento e no transporte. Já nos países ricos, a situação se agrava nos supermercados e na casa do consumidor, acostumado a comprar mais do que precisa. "O Brasil sofre nas duas pontas, porque tem tanto aspectos de países ricos quanto de países pobres. Daí a perda ser maior. Ocorre desde a colheita, passando pelo manuseio, transporte, central de abastecimento, indústria, supermercado e consumidor", detalha Helio Mattar, presidente do Instituto Akatu - Pelo Consumo Consciente. Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) contabilizam em 10% o desperdício das frutas e hortaliças ainda no campo e indicam que a maior perda está no transporte: 50%. Mas, se o alimento chega machucado, aí é motivo de mais descarte. No Brasil, 58% do lixo é de comida. "O planeta produz o suficiente para alimentar 12 bilhões de pessoas, mas quase 900 milhões vivem em insegurança alimentar - comem num dia e no outro não. Como acabar com isso? Reduzindo o desperdício", defende o presidente do Akatu. "Se metade do que é perdido deixasse de ser, teríamos o dobro de alimento nas gôndolas e o preço cairia. E mais pessoas teriam acesso." Os números são eloquentes e escandalosos, embora fiquem camuflados por causa de velhos hábitos de consumo. Nacionalmente, fazem parte desse desperdício, por exemplo, um volume de talos e cascas que não são usados (e poderiam ser), folhas e frutas machucadas e sobras de pão, café, arroz e feijão. Há uma gênese cultural para tanto. "O brasileiro sempre teve mesa farta pelo fato de viver num país tropical, onde tudo dá. E não está acostumado a aproveitar integralmente o alimento. Veja se em Portugal se jogam fora as vísceras do porco? Ou a cabeça do bacalhau?", protesta Carlos Dória, do Centro de Cultura Culinária Câmara Cascudo, em São Paulo. O estudioso da alimentação se lembra dos peixes e caramujos desprezados no Ceagesp simplesmente por falta de mercado - a população não os considera comestíveis. "O chef Alex Atala fez um menu interessante com esse ‘refugo’ e provou que o menosprezo é fruto de muito preconceito na cozinha", diz. Ou seja, dá para avançar mais em busca do equilíbrio dessa balança. O Instituto Akatu oferece até um incentivo econômico. Com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os pesquisadores da ONG fizeram a seguinte conta: uma família média brasileira gasta 478 reais mensais para comprar comida. Se o desperdício de 20% de alimentos deixasse de existir em casa, 90 reais deixariam de ir para o ralo. Guardando esses 90 reais todos os meses, depois de 70 anos (expectativa média de vida) a família teria uma poupança de 1,1 milhão de reais. "Precisamos planejar melhor o cardápio, só comprar o necessário, não nos deixar levar pelas ofertas, cozinhar integralmente os alimentos. E ter uma nutrição adequada. O sobrepeso é outra forma de desperdício", aponta Mattar. De acordo com o Ministério da Saúde, 50% da população nacional está acima do peso. Nos EUA, 70%. PEGADA DE CARBONO "Reduzir em 30% o desperdício significa ainda diminuir em 30% o uso de terra, de fertilizantes, de agrotóxicos e de sementes", diz Ricardo Abramovay, professor titular do departamento de economia da Universidade de São Paulo. Em abril, o primeiro estudo da FAO sob a perspectiva ambiental revelou que tanto descarte é uma oportunidade que se perde não apenas do ponto de vista da segurança alimentar de mais pessoas como também para mitigar o impacto ambiental.

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04 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Peixe de 140 milhões de anos está perto de ser extinto devido à poluição Espécie que teria habitado Terra no tempo dos dinossauros, considerada ‘fóssil vivo’, não se reproduziu fora do cativeiro em 2013 e 2014. O esturjão chinês, peixe que, acredita-se, exista há 140 milhões de anos, está à beira da extinção, pesquisadores chineses alertam. A espécie Aciper sinensi teria coexistido com dinossauros e é considerada um “fóssil vivo”. É tida como tesouro nacional na China e recebe proteção do governo do país. Apesar disso, pesquisadores chineses dizem que nenhum esturjão chinês se reproduziu naturalmente, no ano passado, no rio Yangtsé – o maior rio da China. É a primeira vez que isso ocorre desde que pesquisadores começaram a monitorar a população de esturjões, há 32 anos. Eles dizem que o fato é conse-

quência dos níveis crescentes de poluição no rio e da construção de dezenas de represas. Golfinho extinto Os pesquisadores, da Academia Chinesa de Ciências da Pesca, também descobriram que nenhum esturjão jovem foi visto

nadando no Yangtsé em direção ao mar durante o perído em que normalmente fazem esse percurso. Eles disseram à agência de notícias chinesa Xinhua que na década de 1980 havia milhares de esturjões no rio. Hoje, as estimati-

vas são de que existam apenas cem espécimes. “Sem reprodução natural, a população do peixe não pode se sustentar. Se não forem tomadas mais medidas para reforçar a conservação, o esturjão selvagem corre o risco de se extinguir”, disse um dos pesquisadores. Nos últimos anos, as autoridades chinesas construíram várias represas ao longo do Yangtsé, que tem 6,3 mil km de comprimento, para aumentar os suprimentos de energia elétrica do país. As obras provocaram críticas por conta de seu impacto negativo sobre o meio ambiente e sobre populações locais, que foram forçadas a abandonar suas casas. A ONG de proteção ambiental WWF disse que uma de duas espécies de golfinhos nativas do rio Yangtsé, o golfinho Baiji, tornou-se extinta em 2006 por causa da diminuição na quantidade de peixes no rio. Fonte: BBC

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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 05 Desastres naturais desabrigaram 22 milhões de pessoas em 2013 Ásia foi continente mais afetado por inundações, tempestades e terremotos. Aumento de populações urbanas faz com que previsões sejam de piora. Quase 22 milhões de pessoas foram forçadas a fugir de suas casas devido a desastres naturais no ano passado e os números de desabrigados podem aumentar uma vez que as populações urbanas estão aumentando, disse uma agência de refugiados. A maioria foi registrada na Ásia, onde 19 milhões foram deslocadas por inundações, tempestades e terremotos, de acordo com o relatório do Centro de Monitoramento de Deslocamento Internacional do Conselho Norueguês de Refugiados. O tufão Haiyan causou o maior deslocamento, com 4,1 milhões de pessoas deixando suas casas nas Filipinas, um milhão a mais do que somadas na África, Américas, Europa e Oceania. O tufão Trami deslocou mais 1,7 milhão de pessoas nas Filipinas e inunda-

ções na China desabrigaram 1,6 milhão. As novas estatísticas mostram que mais que o dobro de pessoas foram afetadas por desastres naturais em comparação há 40 anos e a tendência é que isso piore à medida que mais pessoas

se mudam para cidades populosas de países em desenvolvimento. "Esta tendência de crescimento continuará à medida que mais e mais pessoas vivam e trabalhem em áreas propensas", disse Jan Egeland, secretário-geral do Conselho Norueguês de Refugiados. "Espera-se que se R

agrave no futuro pelos impactos das mudanças climáticas." A África será particularmente vulnerável, já que sua população deverá dobrar até 2050. No ano passado, as inundações sazonais causaram deslocamentos significativos na África subsaariana, notadamente no Níger, Chade, o Sudão e o Sudão do Sul, países também afetados por conflitos e pela seca. Tendências positivas incluem melhorias na preparação para desastres e medidas de resposta, incluindo sistemas de alerta precoce e retiradas de emergência, o que significa que mais pessoas agora sobrevivem a desastres. Melhor coleta de dados ajuda no planejamento para futuras catástrofes. ¨A maioria dos desastres são tanto naturais como provocados pelo homem", disse Alfredo Zamudio, diretor do centro. "Melhor planejamento urbano, defesas contra inundações e normas de construção poderiam atenuar muito do seu impacto." Fonte: Da Reuters

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06 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Como economizar água lavando a louça da forma correta na pia deve ser aberta para umedecer um pouco a louça na hora de ensaboar.

A economia de água na lavagem da louça começa antes de abrir a torneira, com a limpeza de pratos e talheres com uma esponja seca. Juntar o máximo de peças possível e lavar as menos sujas antes das mais engorduradas resulta na redução do consumo de água e também de detergente. Veja no vídeo acima e no texto abaixo as dicas para lavar a louça na pia da forma correta. 1) LIMPEZA PRÉVIA - No fim das refeições, os restos de alimentos que ainda ficaram nos pratos e talheres já devem ser retirados com uma esponja seca. Com exceção do enxague, a torneira só

2) ORDEM DAS LOUÇAS - Os copos e taças devem ser os primeiros a serem lavados. “O ideal é sempre começar com as louças menos gordurosas e depois para as louças mais difíceis. Se você começa a lavar o prato, a gordura do alimento é muito maior e acaba passando para o copo. Ai vai precisar de mais sabão para limpar o copo e, consequentemente, mais água para tirar a espuma”, explicou a diretora executiva de uma rede de franquias de limpeza doméstica Lilian Esteves. 3) PRIMEIRO, ENSABOAR TUDO - Depois, é partir para as louças mais sujas, como talheres, pratos e panelas, até ensaboar tudo o que está na pia. “Enquanto a louça é lavada, uma dica também é colocar um pouco de água na panela. Isso já vai soltando o alimento do fundo e

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facilitando a lavagem”, completou. 4) ÁGUA REAPROVEITADA - No enxague, a sequência é a mesma da lavagem e as peças devem estar todas juntas. A água deve ser reaproveitada antes de ir para o ralo: a que passa pelo copo, por exemplo, serve para molhar as outras peças e adiantar a remoção do detergente. Um filete de água saindo da torneira já é suficiente para tirar o sabão. 5) AQUECER AJUDA - A água quente também pode ser usada para diluir a gordura. Isso reduz o uso de detergente e de água para tirar o sabão. Quem não tem água aquecida direto da torneira, uma dica é esquentá-la em uma chaleira no fogão. Estima-se que 117 litros de água são desperdiçados a cada 15 minutos com a torneira meio aberta, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda que cada pessoa use 110 litros de água/dia. Arejadores e redutores de vazão ajudam a controlar o consumo.

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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 07 Operação localiza 4.102 hectares de área desmatada em cidades do AM Uma fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) localizou 4.102 hectares de áreas desmatadas ilegalmente nos municípios de Lábrea e Boca do Acre. O crime ambiental foi constatado durante a Operação Flora Amazônica, realizada nos meses de agosto e setembro. Ao todo, foram aplicados R$18,5 milhões em multas. O balanço das ações foi divulgado. De acordo com o Ibama, a operação resultou na aplicação de 33 autos de infração. Também foram lavrados 31 termos de embargo referentes às áreas desmatadas. Durante a operação, foram apreendidos quatro tratores, quatro caminhões e 171 m³ de madeira em toras. A ação do

Ibama contou com o apoio da Polícia Militar. Na cidade de Lábrea, a maior parte das irregularidades foi encontrada em ramais da cidade e na região do Jequitibá e Distrito de Extrema, no município de Porto Velho (RO). Em Boca do Acre, os crimes ambientais ocorriam ao longo da BR -317. Geandro Guerreiro Pantoja, chefe de Divisão Técnica Ambientaldo do Ibama, informou ao G1 que os suspeitos atuados pelo Insitituto deverão responder, em liberdade,

por crime ambiental. Ainda segundo Pantoja, uma Notícia Crime foi encaminhada para o Ministério Público Estadual, que deverá propor uma ação contra os envolvidos. O Instituto informou ainda que continua com ações de monitoramento, prevenção e combate ao desmatamento na região, com outra operação chamada de "Onda Verde". Segundo o Ibama, a ação ocorre simultaneamente em todos os estados da Amazônia. Fonte: G1 AM

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08 GAZETA DO MEIO AMBIENTE ONU denuncia que 1 de cada 9 pessoas sofre com a fome no mundo Relatório foi divulgado por agência de alimentação e agricultura. Texto diz que taxa de desnutrição no Brasil caiu pela metade. O número de pessoas que são atingidas pela fome em nível mundial diminuiu em mais de 100 milhões na última década, mas há ainda cerca de 805 milhões – ou seja, um de cada nove habitantes do planeta não tem alimentos suficientes. As conclusões foram divulgadas pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em novo relatório que abordou a insegurança alimentar. O documento diz ainda que o Brasil reduziu à metade a porcentagem de sua população atingida pela fome, cumprindo assim um dos Objetivos de Desen-volvimento do Milênio (ODM), fixados pelas Nações Unidas para 2015. Os

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ODMs são uma lista de oito pontos, estabelecidos pelas Nações Unidas em 2000, que têm o propósito de melhorar as condições de vida das pessoas no horizonte de 2015. Até o momento, 63 países em

assistência da comunidade internacional se for necessário", afirmam o diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva, o presidente do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Kanayo F. Nwanze, e a diretora do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Ertharin Cousin. Avanços, mas nem tanto

desenvolvimento alcançaram o objetivo, entre eles o Brasil, e outros seis estão na caminho de consegui-lo em 2015. "Isto prova que podemos ganhar a guerra contra a fome e devemos inspirar os países a seguir adiante, com a Motel Le Nouage

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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 09

A América Latina e o Caribe, aponta o relatório, alcançaram importantes avanços ao aumentar a segurança alimentar. No entanto, o documento ressalta que "apesar do progresso significativo geral, ainda persistem várias regiões que estão na retaguarda" na Ásia e na África Subsaariana. As organizações destacam a necessidade de renovar o compromisso político para combater a fome através de ações concretas e encorajam o cumprimento do acordo alcançado na cúpula da União Africana, realizada em junho de 2014, de acabar com a fome no continente em 2025. O texto destaca que a insegurança alimentícia e a desnutrição são

problemas complexos que devem ser resolvidos de maneira coordenada e pedem aos governos para trabalhar em estreita colaboração com o setor privado e a sociedade civil. O documento insiste que "a erradicação da fome requer o estabelecimento de um entorno propício e um enfoque integrado", que inclua investimentos privados e públicos para aumentar a produtividade agrícola, o acesso à terra, aos serviços, às tecnologias e aos mercados. Brasil

Sobre o país, o relatório da FAO assinala que o programa "Fome Zero" fez da fome um problema

fundamental incluído na agenda política do Brasil a partir de 2003. Desta maneira, nos períodos 2000 a 2002 e 2004 a 2006, a taxa de desnutrição no Brasil caiu de 10,7% para menos de 5%. Segundo a ONU, o programa federal foi o primeiro passo dado para acabar com a fome e, com os anos, ganhou impulso através do fortalecimento do marco jurídico para a segurança alimentar. As políticas econômicas, diz o relatório, e os programas de proteção social, combinados ao mesmo tempo com programas para a agricultura familiar, contribuíram para a criação de emprego e ao aumento de salários, assim como à diminuição da fome. De acordo com a ONU, esses esforços realizados pelo Brasil permitiram que a pobreza diminuísse de 24,3% a 8,4% entre 2001 e 2012, enquanto a pobreza extrema também caiu de 14% a 3,5%. A ONU também lembra que em 2011 o país introduziu novas políticas para tratar a pobreza extrema, que contemplavam uma melhora no acesso aos serviços públicos para fomentar a educação, a saúde e o emprego. Fonte: Da EFE

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10 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Edward Wilson pede devolução de metade da Terra para os animais Biólogo da Universidade de Harvard e vencedor de dois prêmios Pulitzer, Dr. Edward O. Wilson sugere plano radical de conservação – Half Earth - para enfrentar ″holocausto biológico″ iminente.

Osborne Wilson, influente cientista de 85 anos da Universidade de Harvard, para prevenir a “extinção em massa de espécies”, precisamos destinar metade do planeta exclusivamente para a proteção dos animais. Duas vezes vencedor do Prêmio

Um dos biólogos mais importantes do mundo surpre-endeu ao propor à revista do Instituto Smithsoniano uma estratégia de conservação audaciosa, no final de agosto. Segundo Dr. Edward

Pulitzer e autor de mais de 25 livros, Dr. Wilson acredita que estamos enfrentando um “holocausto biológico”, causado pelos seres humanos. De acordo com ele, a sexta

extinção em massa será tão devastadora quanto a extinção dos dinossauros, a menos que os humanos compartilhem o mundo com as outras 10 milhões de espécies de uma forma mais igualitária. A tese também é defendida pela jornalista Elizabeth Kolbert no livro The Sixth Extinction, trabalho de fôlego que dá uma perspectiva histórica do papel do ser humano no planeta. Metade para os animais, metade para nós. O plano de conservação de Wilson, apelidado de “Half Earth”, inclui a criação de cadeias de corredores ininterruptos de vida selvagem, alguns deles grandes o bastante para abrigar “parques nacionais de biodiversidade”, idealizados para impedir o desaparecimento de espécies. Tais medidas ajudariam os animais a reagir aos efeitos das mudanças climáticas por meio da migração e também evitariam isolamento em ilhas sem conexão com outros habitats, afirmou na entrevista. Fonte: Planeta Sustentável

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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 11 Qual o meio de transporte que nos deixa mais alegres? Mais do que se focar nas vantagens para o corpo de diferentes meios de transporte, o urbanista Eric Morris, da Universidade Clemson, nos Estados Unidos, estudou o impacto de cada um deles na mente da população. A partir de um enorme banco de dados americano, ele elaborou um ranking que mostra quais as maneiras de chegar a um lugar qualquer que mais nos deixam felizes. E a campeã foi... a bicicleta! "Ela traz saúde, não polui e ainda é vista como um hobby", elenca Morris. Além disso, as bikes representam um estilo de vida sustentável que orgulha seus usuários. "Eles são muito entusiasmados com as pedaladas", resume o pesquisador. Verdade que, por ter sido feito na terra do Tio Sam, esse levantamento não deve ser levado a ferro e fogo por aqui. Afinal, o sistema de transporte do nosso país é, em boa parte das cidades, pouco

amigável ao ciclismo e mesmo à caminhada. Mas o artigo deixa claro que, ao contrário do que muita gente pensa, subir na magrela pode ser mais agradável do que dirigir os tão populares carros.

O RANKING DO IR E VIR Os meios de transporte mais prazerosos - e os mais estressantes, lá fora... Trem e metrô: O usuário tem que se adequar aos horários definidos, além de se acostumar com o aperto. Por outro lado, são

meios que estimulam a movimentação. Carro: O conforto e a independência são os atributos que o colocaram na vice-liderança. Porém, incita o sedentarismo, o que faz mal para o corpo e a mente. Bicicleta: Ocupa o primeiro lugar por oferecer diversão e saúde. Isso sem contar que, em especial nas metrópoles, não raro é o jeito mais rápido de chegar a um lugar. Caminhada: Vários voluntários disseram que amam andar. A prática não está ao lado do ciclismo porque algumas pessoas precisam, por questões de trabalho, caminhar horas para atingir seu destino. Ônibus: Segue a mesma linha dos trens, mas com um agravante: muitas vezes ele fica preso em trânsitos de tirar qualquer um do sério.

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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 13 A Lei cidade limpa deveria ser nacional? Emplantada em 2007, a lei que Prestringiu propagandas em locais públicos deu uma nova cara à cidade de São Paulo. Só no primeiro ano, cerca de 1.300 outdoors e mais de 100 mil faixas foram banidos. Será que vale a pena expandi-la para todo o país? Confira abaixo prós e contras sobre a questão PORQUE SIM 1. São Paulo não é o único exemplo de sucesso. Mais de 100 cidades já a adotaram, total ou parcialmente. Entre elas, Londrina e Florianópolis. Grandes capitais, como Nova York e Barcelona, têm normas para a publicidade na paisagem urbana. São proibidos, por exemplo, anúncios ao redor da Torre Eifel, em Paris 2. Retirando a publicidade, aumenta a preocupação estética com construções e monumentos, que não ficarão escondidos atrás de placas. Valorizase o patrimônio artístico da cidade. "A paisagem é de todos, não apenas daqueles que querem vender os seus produtos", afrma a urbanista Regina Monteiro 3. "As cidades podem copiar apenas alguns trechos da lei, de acordo com suas necessidades", explica Regina. A adesão ampla resolveria outro

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problema: hoje, anunciantes migram os outdoors para cidades vizinhas que não têm a regra ou dão um "jeitinho", como instalar placas em terrenos particulares próximos às estradas estaduais 4. Atualmente, a publicidade está em

tudo o que olhamos: na televisão, nas revistas, na internet, nos aplicativos de celular... Portanto, a diminuição dela nas ruas não prejudica nosso contato com novas marcas e produtos. E além disso, sem tantas faixas ou outdoors, conseguimos apreciar melhor a beleza da cidade PORQUE NÃO 1. Nenhuma grande metrópole proibiu completamente anúncios exteriores, como em São Paulo. Em geral, eles são tolerados em áreas específicas, quase sempre longe dos centros históricos. Nova York e Tóquio, por exemplo, convivem bem

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com painéis eletrônicos de alta definição 2. "Se for organizada, disciplinada e fiscalizada, não há motivos para proibir completamente a publicidade na cidade", afirma o publicitário Luís Cláudio Marchesi. Ela pode até atrair mais dinheiro para os cofres públicos. Anúncios em ônibus, por exemplo, poderiam custear o passe livre para estudantes 3. Segundo estimativas, 20 mil empregos foram encerrados em São Paulo com a restrição. Cerca de 100 empresas fecharam - não só agências de publicidade, mas serralherias, gráficas e marcenarias. Os pequenos comércios foram os mais impactados, porque não têm verba para recorrer à publicidade em outras mídias 4. Ela não só prejudica a indústria publicitária como também afeta as próprias empresas, que perdem dinheiro, porque não conseguem alcançar os clientes. Além disso, a fim de cumprir a norma, a prefeitura de São Paulo apagou murais de grafiteiros renomados, como OSGEMEOS

Fonte: Mundo Estranho

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14 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Apenas 13% dos brasileiros têm acesso à coleta seletiva Desde que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi aprovada, em 2010, o número de cidades do Brasil que fazem coleta seletiva mais que dobrou, com um aumento de 109%. Porém, apenas 13% dos cidadãos brasileiros têm acesso a esses programas, revela a Pesquisa Ciclosolf 2014, divulgada. Realizado a cada dois anos pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), o estudo traça um panorama das práticas de coleta seletiva nos municípios brasileiros. Atualmente, 927

cidades praticam algum tipo de coleta - o que representa 17% do total de municípios -, mas apenas 28 milhões de pessoas conseguem usar o serviço.

Para Victor Bicca, presidente da CEMPRE, o aumento no número de cidades com programas de coleta seletiva representa avanço na implantação dessas iniciativas, porém, ainda é preciso evoluir muito para garantir acesso a mais pessoas. As regiões Sudeste e Sul representam, segundo o estudo, 81% do total de municípios com programas de coleta, enquanto o Nordeste é responsável por 10% do total, o Centro-Oeste representa 7% e a Norte tem a menor taxa de adesão ao programa, com apenas 2% do total. De acordo com a pesquisa, 80% das cidades utilizam o modelo de coleta porta-a-porta e 45% delas possuem Postos de Entrega Voluntária. Além disso, 76% dos municípios contratam cooperativas de catadores para auxiliar na coleta. Fonte: Planeta Sustentável

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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 15 O menu anticâncer Dá pra medir quanto um tema é alvo do interesse público e acadêmico quando conferências são montadas

exclusivamente para debatê-lo. Então junte algo que fazemos pelo menos três vezes ao dia - todo santo dia - com uma das maiores preocupações da humanidade na esfera da saúde e você tem uma mesa farta para estudos e discussões. Afinal, até que ponto nossa alimentação reduz ou aumenta o risco de um tumor? Essa foi uma das perguntas que nortearam o último Congresso Brasileiro de Nutrição e Câncer/Ganepão, recémrealizado na capital paulista. Pergunta que move experiências em laboratório e levantamentos populacionais pelo mundo inteiro. E que faz muito sentido, uma vez que, tudo leva a crer, nossas escolhas alimentares pesam em nossa suscetibilidade a tumores. De acordo com Antônio Carlos Buzaid, chefe do Centro de BORDADOS COMPUTADORIZADOS

Oncologia Antônio Ermírio de Moraes, do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, embora haja controvérsia sobre o papel isolado de certos nutrientes, já não restam dúvidas de que a dieta pode interferir no destino das nossas células. "Estudos com diversas populações mostram que a ingestão adequada de vegetais diminui a probabilidade da doença", exemplifica. É aí que entra e começa a pecar o cardápio do brasileiro. Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, nove em cada dez cidadãos consomem menos do que 400 gramas de frutas e hortaliças por dia, meta equivalente a cinco porções e recomendada pelo Fundo Internacional de Pesquisa em Câncer. Esse débito, consequência das rotinas atribuladas e das mudanças no padrão alimentar, só vem contribuir para que os números da doença no país sigam em ascensão - calcula-se que, em 2014, serão mais de meio milhão de novas vítimas. "Em vez de lavar, picar e temperar uma verdura, as pessoas partem direto para o sanduíche com embutidos", descreve o jantar de muita gente a médica Lunamaris de Abreu, da Associação Brasileira de Nutrologia. Hoje se economiza tempo, mas amanhã ou depois... Parece discurso batido esse de

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privilegiar os alimentos de origem vegetal, mas o fato é que, até o momento, nada os supera na posição de guarda-costas do organismo. Direta ou indiretamente, substâncias fornecidas por alho, tomate e brócolis impediriam danos ao DNA das células. Esses danos são o primeiro passo para a multiplicação celular perder o controle e dar origem a um tumor. Por serem fibrosos, frutas, verduras e legumes ainda promovem outra blindagem, sobretudo no sistema digestivo. "As fibras favorecem o trânsito intestinal e reduzem o contato das mucosas com moléculas cancerígenas", aponta o nutricionista Fábio Gomes, do Inca. No reino animal, enquanto o exagero na carne vermelha é um dos maiores alvos de crítica, a boa reputação continua mesmo a cargo dos peixes ricos em ômega-3, como a sardinha. "A ingestão rotineira dessa gordura está associada a uma queda de 14% no risco de câncer de mama", conta Rita de Cássia Castro, professora de nutrição da Universidade Potiguar, em Natal (RN). E por que o de mama? Eis uma das questões que formam o complexo quebra-cabeça do elo entre alimentação e câncer. Ao que tudo indica, existem áreas do corpo mais sensíveis aos efeitos da dieta. Fonte: Saúde

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16 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Nova espécie de serpente brasileira é descoberta em MG Time de pesquisadores brasileiros achou o pequeno réptil no Parque Nacional da Serra do Cipó, uma região de rica biodiversidade, que abriga três biomas: Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Pesquisadores de três instituições brasileiras encontraram nova espécie de serpente, Atractus spinalis, embaixo de rochas e cupinzeiros do Cerrado, na Serra do Espinhaço, que abriga grande diversidade biológica. A região está localizada no Parque Nacional da Serra do Cipó, em Minas Gerais. Pertencente à família Dipsadidae, o réptil mede aproximadamente 30 centímetros de comprimento, possui cauda curta e coloração avermelhada, com estrias escuras. De acordo com os pesquisadores, a espécie não oferece risco à saúde humana e é endêmica da região. Apesar de a descoberta ter sido oficializada em março de 2013 com a publicação de artigo na revista Papéis Avulsos de Zoologia, do Museu de Zoologia da USP, só foi divulgada agora. O estudo teve apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Os pesquisadores responsáveis pela descoberta são: Paulo Passos, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Mauro Teixeira Junior, Renato Recoder, Marco Aurélio de Sena, Francisco Dal Vechio, José Cassimiro e Miguel Trefaut Rodrigues da Universidade de São Paulo (USP); Hugo Bonfim e Sonia Mendonça, do Centro

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Nacional de Pesquisa e Conservação de Repteis e Anfíbios do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (RAN-ICMBio). CONSERVAÇÃO Até o momento, não se sabe qual o grau de ameaça de extinção da nova espécie. Porém, ela já conta com ações de proteção no Plano Nacional de Conservação de Répteis e Anfíbios Ameaçados de Extinção na Serra do Espinhaço, elaborado pelo RAN-ICMBio. Previsto para estar concluído em cinco anos, esse documento prevê a implementação de ações que reduzam ameaças às espécies, o aumento de conhecimento sobre elas e a conserva-

ção de habitats. A Atractus spinalis se soma às 1.815 espécies de répteis e anfíbios identificados no Brasil, listadas pela Sociedade Brasileira de Herpetologia, mas os pesquisadores acreditam que existem muitas outras que ainda não foram descobertas. «Nosso conhecimento sobre a diversidade brasileira ainda é pequeno, principalmente quando migramos para áreas de difícil acesso, como é o caso da Serra do Espinhaço. Por isso, investir em pesquisa científica é indispensável para a descoberta de novas espécies e também para identificar as ameaças às já descritas", disse o biólogo Hugo Bonfim. Fonte: Planeta Sustentável

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18 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Identificados genes que podem ajudar a salvar araucária do risco de extinção Formação embrionária do pinhão, semente do pinheirobrasileiro, é alvo de abordagem molecular inédita capaz de auxiliar na preservação da espécie.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) identificaram 24.181 genes ligados à formação do embrião da araucária (Araucaria angustifolia) - árvore nativa do Brasil também chamada de pinheiro-brasileiro - e de sua semente, o pinhão. A descoberta poderá auxiliar no estabelecimento de um sistema para a propagação in vitro da espécie, que está sob risco crítico de extinção, de acordo com a

União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), e cuja madeira tem alto valor de mercado. Com a identificação dos genes, será possível um maior controle sobre o processo de embriogênese somática, ou seja, a formação de um embrião sem que haja fecundação e a partir de células não reprodutivas. Trata-se de uma das mais promissoras técnicas biotecnológicas de produção de embriões vegetais, que permite a criopreservação (conservação por meio de congelamento) e a clonagem em massa. No caso da araucária, ela é dificultada porque as sementes perdem viabilidade e não sobrevivem por longos períodos de armazenamento. "Diante dessa dificuldade, é fundamental que se compreenda amplamente o funcionamento desses genes. Somente com o profundo conhecimento dos fatores bioquímicos, fisiológicos e genéticos que controlam o desenvolvimento do embrião zigótico (in vivo) será possível o desenvolvimento embrionário in vitro",

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explicou Eny Iochevet Segal Floh, coordenadora do Laboratório de Biologia Celular de Plantas (Biocel) do Instituto de Biociências da USP e responsável pela pesquisa Análise da expressão gênica durante o desenvolvimento de embriões somáticos e zigóticos de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze, realizada com o apoio da FAPESP. Os trabalhos no Biocel, desenvolvidos em parceria com o Laboratório de Genética Molecular de Plantas, também do IB-USP, e coordenado por Maria Magdalena Rossi, centraram-se na análise do transcriptoma, conjunto dos RNAs mensageiros (RNAm) da célula, com o objetivo de descobrir quais genes participam no processo de formação do embrião da araucária. O sequenciamento do RNA foi realizado no Laboratório Multiusuários Centralizado em Genômica Funcional Aplicada à Agropecuária e Agroenergia, facility instalada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP com o apoio do Programa Equipamentos Multiusuários (EMU) da FAPESP.

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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 19 A análise utilizou a tecnologia de sequenciamento em larga escala (RNAseq), que permite explorar a diversidade de RNAm e o perfil dos genes expressos durante o desenvolvimento embrionário. "O uso desta tecnologia - nova para a maioria dos grupos de pesquisa de biologia molecular no Brasil e ainda pouco utilizada em sistemas vegetais - proporcionou informações importantes sobre a regulação do desenvolvimento embrionário do pinhão", destacou Floh. Os mais de 24 mil genes identificados permitirão entender e descrever o comportamento do metabolismo durante a formação do embrião. "Além da importância para a biologia vegetal, os dados gerados possibilitarão obter marcadores para o aprimoramento da técnica de micropropagação, que é a produção de milhares de clones a partir de uma única célula ou pedaço de tecido vegetal, utilizando a embriogênese somática", disse Floh. O resultados poderão ajudar ainda no estabelecimento de estratégias de conservação para a A. angustifolia, incluindo bancos de germoplasma, o patrimônio genético conservado das plantas, e progra-

mas de melhoramento genético que utilizam ferramentas biotecnológicas. AMEAÇA De acordo com levantamento da IUCN, a araucária já perdeu 97% de sua área original, o que compromete drasticamente sua variabilidade genética e a coloca em risco de extinção. A cobertura dessas árvores correspondia a cerca de 40% da floresta ombrófila mista, um dos tipos de floresta que compõem o bioma da Mata Atlântica. "A demanda pelo desenvolvimento de programas de manejo sustentável e conservação tem se tornado a cada dia mais urgente, visando à recuperação e à reposição das espécies ameaçadas, além de garantir a manutenção dos recursos que elas representam", defende Floh. As gimnospermas - plantas terrestres que vivem em ambientes de clima frio ou temperado, grupo do qual a araucária faz parte - representam mais de 50% das reservas florestais do planeta. Além de fornecerem madeira, fibra e energia para a indústria florestal, são importante fonte de biocombustíveis e atenuadores dos

efeitos do aquecimento global. Seu ciclo de vida, contudo, é considerado longo. Uma árvore pode durar séculos, levando em torno de 15 anos até atingir a maturidade reprodutiva. A formação da semente é igualmente demorada, podendo levar até quatro anos - o que, de acordo com a pesquisadora, exige alternativas biotecnológicas ao processo natural de reprodução. "Diante disso, a clonagem massal in vitro via embriogênese somática, associada à criopreservação e à seleção assistida por marcadores moleculares, vem sendo incorporada aos programas de melhoramento genético e conservação de germoplasma de gimnospermas ameaçadas de extinção", disse. Os resultados iniciais foram publicados na revista Plant Cell Tissue and Organ Culture e apontam para a viabilização de estratégias biotecnológicas de preservação da espécie. Além de apoio da FAPESP, os estudos também tiveram financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Petrobras.

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20 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Dicas Simples para evitar o desperdício de água Quando abrimos a torneira diariamente, na maioria das vezes não pensamos que a água é um recurso natural não renovável, parece que ela nunca vai acabar, mas, do jeito que as coisas vão, a água de qualidade no planeta será extremamente escassa. Quando falta água em casa, todo mundo fica de cabelo em pé. Tomar banho? Lavar a roupa, louça? Cozinhar? Indústria? Beber? Beber? Precisamos de 2,5l de água por dia! A água é usada diariamente, seja para consumo ou na cadeia produtiva das empresas, tudo precisa de água, a vida no planeta, só foi possível graças a este recurso. Embora três quartas partes da superfície da Terra sejam compostas de água, a maior parte não está disponível para consumo humano pois 97% são água salgada, encontrada nos oceanos e mares e 2% formam geleiras inacessíveis. Dados importantes: • 1,3 bilhões de pessoas, no mundo, não tem acesso à água potável; • 60 nações estão em conflito por causa da água; • Destas, 35 estão em conflito armada. A guerra pela água já é uma realidade! Ela valerá muito mais que o petróleo! Quem aqui bebe petróleo? Faça a sua parte, 10 dicas para evitar o desperdício de água nas residências: 1) Faça o teste do hidrômetro – feche todas as torneiras de sua residência, se o relógio continuar se movimentando sua a casa está com algum vazamento, conserte imediatamente. 2) Não brinque com a válvula do vaso sanitário – Quando a válvula está defeituosa, pode chegar até 30 litros de desperdício. 3) Coloque no copo apenas o vai beber, sem jogar o resto fora. 4) Use a capacidade máxima da máquina na hora de lavar roupa.Reutilize a água que saí da máquina para lavar a calçada. 5) Desligue o chuveiro para se ensaboar e reabra para se enxaguar, evite banhos demorados – O chuveiro aberto durante 15 minutos gasta 60 litros de água. 6) Lave o carro com o balde. 7) Deixe a torneira fechada enquanto escova os dentes ou faz a barba. 8) Antes de lavar a louça, remova restos de comida dos pratos e das panelas, ensaboe, e só abra a torneira para o enxague.

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22 GAZETA DO MEIO AMBIENTE

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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 23 Ainda existe um futuro para os zoológicos? No Zootopia, os animais caminham na natureza enquanto são observados por humanos camuflados pela arquitetura do local. Nesse zoológico, as 75 espécies expostas têm o apoio de programas de pesquisa e conservação que contribuem para a biodiversidade em todo o planeta. No início do mês, o projeto desse lugar que integra homens e animais foi divulgado pelo Givskud, um zoológico do sul da Dinamarca que terá sua arquitetura completamente reformulada para se transformar no Zootopia — combinação entre as palavras zoológico e utopia. Até 2019, sua primeira fase deve ser inaugurada. Enquanto isso, no Brasil, um tigre atacou um garoto de 11 anos no Zoológico de Cascavel, no Paraná. O menino perdeu o braço e as imagens do animal enjaulado chocaram o país. O abismo entre o projeto da Dinamarca e o episódio brasileiro mostra a distância que os zoológicos do país têm que percorrer para se converterem de meros expositores de animais em centros de pesquisa, conservação, educação e lazer. «O poder público está negligenciando a responsabilidade pelos zoológicos", diz Yara Barros, presidente da Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil (SZB). "Quase 60% dos zoológicos são municipais, o que significa que grande parte não cobra

entrada. Ou seja, os zoológicos não têm financiamento e, sem dinheiro, não há melhorias e investimentos. Quem controla e fiscaliza essas organizações é o governo, que não tem sequer um diagnóstico de sua situação."

O ZOOLÓGICO ATUAL Há pelo menos três décadas, a ideia de que os zoológicos são apenas espaços para observar animais dentro de jaulas foi superada. Historicamente, sua origem está ligada a monarcas e nobres que colecionavam animais selvagens e exóticos apenas por prazer — e para demonstrar o poder sobre a natureza. Os primeiros fósseis de um lugar assim foram encontrados no Egito e têm cerca de 5 mil anos. O zoológico com animais separados, enjaulados e classificados foi criado no fim do século XVIII: o mais antigo deles é o de Viena, aberto em 1752 e até hoje

em funcionamento. Nas últimas três décadas, no entanto, com o desenvolvimento da consciência ambiental e do bem-estar dos animais, esses lugares reduziram o número de espécies expostas, melhoraram os cativeiros e se tornaram locais privilegiados de pesquisa, preservação e de educação ambiental. "Zoológicos são um tipo de museu. Seu patrimônio são os animais vivos, que devem ser conservados, pesquisados e expostos", diz a bióloga Alessandra Bizerra, professora do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP). Por isso, atualmente, nos bastidores dos melhores zoológicos há muito trabalho e pesquisa para manter as espécies — dentro e fora dos cativeiros. São laboratórios especializados em estudos genéticos, que catalogam e sequenciam o DNA dos animais; em nutrição, para fornecer as refeições aos bichos; em microbiologia, para conhecer as doenças que atacam a fauna; além de pesquisas sobre reprodução e comportamento animal em parceria com universidades e institutos. Essas informações vão também para fora dos zoológicos e atingem os animais em matas e florestas nativas. Fonte: Veja


24 GAZETA DO MEIO AMBIENTE O engenheiro oculto As obras do tatu-canastra mudam a paisagem do Pantanal, mas o mamífero nunca era visto em ação – até ser flagrado por armadilhas fotográficas. Poucos animais escapam aos olhos de um peão pantaneiro. Esteja a pé, a cavalo ou na carroceria de um veículo 4x4, quem cresceu no Pantanal Mato-Grossense e vive na lida do gado está acostumado a focar pequenos movimentos na vegetação e identificar a espécie - antes mesmo de qualquer turista perceber a presença do bicho. Apesar dessa habilidade, nenhum trabalhador da Fazenda Baía das Pedras, no município de Aquidauana, Mato Grosso do Sul, sabia que na região viviam pelo menos 14 tatus-canastra (Priodontes maximus), todos eles bem ativos. Alguns peões até acreditavam que ele estivesse extinto na região, pois ouviam histórias de caça de seus pais e avós, mas jamais toparam com um desses gigantes de armaduras. Nem mesmo durante as comitivas,

quando conduzem o gado para leilão e pernoitam a céu aberto. É algo surpreendente - registros do tatu-canastra no Brasil mencionam espécimes de até 1,5 metro de comprimento, 60 centímetros de altura e 60 quilos. As garras

dianteiras, em forma de foice, podem ter 20 centímetros de comprimento. Apesar do comportamento esquivo da espécie, uma alteração na paisagem sempre intrigou os pantaneiros: os buracos, que surgem por toda parte. Foi preciso que o zoólogo francês Arnaud Desbiez identificasse seus construtores para os peões perceberem como estavam cercados de sinais da presença do

grandalhão. Nenhum dos outros tatus é capaz de cavar túneis com 5 metros de extensão e 35 centímetros de diâmetro. Desde julho de 2010, Arnaud mantém uma rotina trabalhosa de pesquisa em uma área de 20 mil hectares, ao lado dos veterinários brasileiros Danilo Kluyber e Renata Santos e do biólogo Gabriel Massocato, com diversos colaboradores eventuais e apoio da Sociedade Real Zoológica da Escócia e do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IpÊ), do Brasil. Apesar de o tatucanastra ocorrer em toda a América do Sul e estar classificado como vulnerável na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas, da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, sigla em inglês), faltavam informações importantes sobre a espécie. Pouco se sabia, por exemplo, a respeito de seleção e uso de hábitat, tamanho do território, reprodução, se há sobreposição dos espaços ocupados por indivíduos ou qual o parentesco entre os exemplares de cada região. Sal Grosso Churrascaria Bar

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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 25 O âmbito de ocorrência de cada tatu pode variar muito - entre 5 e 35 quilômetros quadrados. A expectativa dos especialistas, ao preencher tais lacunas de conhecimento, é propor um plano de ação para a conservação da

espécie a partir de 2015. Por enquanto, a equipe de Arnaud se concentra no monitoramento. Ela precisou desenvolver uma armadilha leve, porém firme, forte e grande o suficiente para pegar o tatu-canastra à saída da toca sem machucá-lo. Também foi necessário inventar um meio de colocar um radiotransmissor na carapaça, pois tatus não têm pescoço para receber uma coleira com rádio. Quando capturam um tatu, os pesquisadores verificam peso e medidas e coletam amostras de pele, sangue, fungos e parasitas (como carrapatos) para avaliar seu estado de saúde e fazer

exames de DNA. Em seguida, o animal recebe o transmissor e é solto. Daí começa o jogo de paciência, muita paciência. Com uma antena na mesma frequência do aparelhinho fixado em cada animal, a equipe de Arnaud passa noites e noites mapeando os movimentos do bicho à base de bips mais fortes ou mais fracos e das coordenadas geográficas fornecidas pelo equipamento, com poucas chances de fazer observações diretas. Arisco e desconfiado, o tatucanastra habita de florestas fechadas a campos de Cerrado bem abertos, mas permanece 75% do seu tempo debaixo da terra. Às vezes, passa vários dias sem deixar o buraco. Ou espia só um pouquinho e volta correndo ao farejar algo estranho. De repente, resolve sair para se alimentar, detona um cupinzeiro enorme e muda de toca, andando mais de 6

quilômetros em uma noite só, mais de 20 quilômetros em uma única semana, obrigando os cientistas a varar a vegetação cerrada e recorrer ao GPS para achar o caminho de volta. A equipe, contudo, conta com a ajuda das armadilhas fotográficas: 15 câmeras de foto e duas de vídeo dotadas de sensores de movimento. Posicionadas em buracos, elas revelam informações preciosas sobre o comportamento do gigante tímido - conseguiram até mesmo flagrar a primeira voltinha ao ar livre de dois filhotes da mesma fêmea. O primeiro nasceu em novembro de 2012, mas não resistiu por muito tempo. Graças a esses registros, agora se sabe que a gestação dura cinco meses e as primeiras saídas do pequeno desacompanhado só ocorrem com 6 meses de vida, quando sua dieta começa a variar, embora ainda inclua o leite materno. Também é possível ver seu processo de aprendizado sempre supervisionado de perto pela mãe - na troca de tocas e no reconhecimento de cheiros, um detalhe fundamental para a sobrevivência, pois o olfato é o melhor sentido dos tatus.

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26 GAZETA DO MEIO AMBIENTE As câmeras-armadilhas fazem o impremeditado papel de "paparazzi" da vida selvagem: quando mantidas durante 40 dias no mesmo local, registram usos e usuários das tocas até agora desconhecidos pela ciência. "Estudamos os registros de 60 espécies, flagradas por mais de 4 mil sequências de imagens de nossas câmeras. Pelo menos 24 dessas criaturas - entre aves, répteis e mamíferos - são beneficiadas pelas alterações de hábitat promovidas pelo canastra. Isso nos permite classificar esse tatu como um engenheiro do ecossistema, ou seja, um animal capaz de transformar o ambiente e, com isso, influenciar os hábitos de outras espécies", explica Arnaud Desbiez. "Alguns bichos usam os buracos abandonados pelo tatu como abrigo, outros para descansar durante as horas mais quentes do dia e outros ainda para buscar alimento e caçar presas." Os pesquisadores agora investigam o papel das tocas na disseminação de doenças e parasitas. No Pantanal, os tatus-canastra fazem três tipos de escavações: abrem cupinzeiros e cavam buracos rasos (até 1 metro de profundidade) para se alimentar,

fazem tocas de descanso para usar apenas uma noite (de 1,5 metro) e profundas (de 5 metros) para permanecer por mais dias e ter para onde voltar eventualmente. Um adulto cava, em média, um novo buraco a cada dois dias. A exceção são as fêmeas prenhes ou com filhote pequeno, que ficam mais de 20 dias na mesma toca. O ambiente preferido para as escavações são os murundus, pequenas porções elevadas de solo arenoso, sobre as quais cresce a vegetação de Cerrado. Os murundus escolhidos para tocas geralmente têm um ou dois cupinzeiros. Os pesquisadores acreditam que o canastra pode alcançar e se alimentar dos cupins vizinhos mesmo quando permanece dentro de sua toca. Na obra da toca, os tatus removem uma boa quantidade de areia para fora do buraco, criando um ambiente propício, por exemplo, para o "banho" de tamanduás ou para a sesta de famílias inteiras de queixadas e catetos, além das solitárias antas e onças-pardas. Mais: toda a areia revolvida expõe insetos e sementes, atrás dos

quais vêm aves, répteis e pequenos mamíferos, que, por sua vez, são presas de cachorros-do-mato, iraras e felinos. Ou seja, o ambiente modificado pelo tatu serve também para a alimentação. Em seu interior, as tocas são espaçosas e frescas, com a

temperatura em torno de 24 oC. Vários outros bichos, de ratinhos a jaguatiricas, buscam esse conforto térmico para escapar do calor ou do frio. Até mesmo outras espécies de tatus - como o galinha, o peba e o rabo-mole - são ocupantes temporários. Para os pesquisadores, esse uso pode servir para a adaptação e a sobrevivência dos diversos inquilinos a eventos extremos, associados às mudanças climáticas.

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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 27 Uma verdadeira comunidade se movimenta ao redor e dentro dos buracos do tatu-canastra, cada espĂŠcie por um motivo diferente e com uma maneira particular de aproveitar o ambiente alterado. Quanto ao engenheiro responsĂĄvel pela obra, ele segue sua rotina de trabalho noturno, indiferente Ă s melhorias que espalha em seu caminho. Discretamente, como gosta.

Fonte: National Geographic Brasil


28 GAZETA DO MEIO AMBIENTE São Paulo já contamina o Aquífero Guarani Estudos revelam: além de descuidar das represas, Estado permite exploração predatória e contaminação das reservas hídricas do subsolo.

São Paulo e parte dos Estados do Sul e Sudeste do país podem entrar tanto num ciclo de desertificação como de extermínio de suas reservas hídricas existentes no subsolo. A influência das queimadas e do desmatamento amazônico no ciclo das chuvas nas porções mais ao sul do país alarma tanto os cientistas tanto quanto os níveis de contaminação das águas potáveis existentes. Com o volume de águas de superfície em diminuição conside-

rável, as reservas subterrâneas estão em boa parte comprometidas. Seja por contaminação por esgoto, pesticidas ou mesmo pela falta de potabilidade. Há estudos sobre o uso a exaustão desses recursos em regiões onde o aquífero tem uma distribuição demasiadamente irregular. Desde 1998, pesquisadores da USP e outras entidades alertam para a exploração demasiada e sem critérios das águas subterrâneas, principalmente na agricultura. No trecho paulista, o Aquífero Guarani é explorado por mais de mil poços e isso ocorre numa faixa no sentido sudoeste-nordeste. Já a área de recarga ocupa cerca de 17.000 Km², onde se encontram a maior parte dos poços e grande parte dos problemas de contaminação. Há treze anos um grupo de cientistas do Centro de Pesquisas de Água Subterrânea (Cepas) do

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Instituto de Geociências da USP pesquisa a presença de nitrato nas águas subterrâneas. Os estudos mostram uma crescente contaminação por esgoto urbano em diversas cidades paulistas. Esse elemento químico surge em processos de decomposição bacteriológica de matéria orgânica presente nos dejetos. “Em locais onde não há saneamento, a contaminação ocorre pelas fossas sépticas e negras, já nas áreas com redes de esgoto o problema são os vazamentos. As redes são antigas e não passam por manutenção periódica. A presença do nitrato em áreas urbanas com rede de esgoto não era esperada de forma tão intensa”, afirma o professor da USP Ricardo Hirata. O nitrato é cancerígeno e pode desenvolver diversas doenças, principalmente síndromes em crianças. São Paulo tem uma grande dependência da água subterrânea. Segundo a pesquisa da USP, cerca de 75% das cidades paulistas têm o abastecimento público total ou parcial feito por águas de aquíferos.

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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 29 José Galizia Tundisi, do Instituto Internacional de Ecologia (IIE). Segundo ele, em áreas com floresta contígua a cursos d’água que estão protegida, com algumas gotas de cloro por litro se tem água para consumo humano. “Já em locais com vegetação degradada é preciso usar coagu-

“No Estado de São Paulo, quase 60% dos poços tubulares são ilegais, ou seja, não têm controle por parte do estado, com possibilidades de terem pro-blemas de qualidade de suas águas. Isso significa que a população pode estar ingerindo água degradada por nitrato ou outros contaminantes e não saber”, alerta o professor da USP. Além do problema da recarga, dificultado pela falta de chuvas, descontaminar a água com nitrato é algo caro e algumas situações inviável. Para agravar o quadro, há uma redução drástica da água de subsolo em diversas regiões. A supressão das matas ciliares que recobrem as bacias tem forte impacto sobre a qualidade da água, encarecendo em cerca de 100 vezes o seu tratamento. O alerta para as péssimas condições das águas, tanto de superfície como de subsolo, foi feito também pelo pesquisador mercado e açougue

lantes, corretores de pH, flúor, oxidantes, desinfetantes, algicidas e substâncias para remover o gosto e o odor. Todo o serviço de filtragem prestado pela floresta precisa ser substituído por um sistema artificial e o custo passa de R$ 2 a R$ 3 a cada mil metros cúbicos para R$ 200 a R$ 300.

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Essa conta precisa ser relacionada com os custos do desmatamento”, afirmou. Quando a cobertura vegetal na bacia hidrográfica é adequada existe uma quantidade maior de água, por processos naturais, essa retorna para a atmosfera e favorece a precipita-ção. O escoamento da água das chuvas é mais lento, favorecendo a recarga e mini-miza a erosão. Os A vegetação funciona como um filtro natural e ajuda a infiltrar a água no solo. “Em solos desnudos, o processo de drenagem da água da chuva ocorre de forma muito mais rápida e há uma perda considerável da superfície do solo, que tem como destino os corpos d’água. Essa matéria orgânica em suspensão altera completamente as características químicas da água, tanto a de superfície como a subterrânea”, explicou Tundisi.

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30 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Mercado aposta em telhas solares capazes de substituir painéis fotovoltaicos A rejeição de algumas pessoas aos modelos espaçosos e pesados dos painéis fotovoltaicos (que convertem a energia do sol em eletricidade) fez com que duas empresas italianas desenvol-vessem a Tegola Solare, uma telha dotada de componentes mais leves e capazes de incorporar a tecnologia solar aos materiais convencionais. Produzida com o objetivo de gerar mais ganhos de eficiência e estética, a Tegola Solare é uma telha cerâmica normal à qual foram incorporadas quatro células fotovoltaicas. O mercado da arquitetura sustentável esta em franca expansão, sempre com o apare-cimento de novas tecno-logias.Uma dessas novidades são as telhas solares

que vem conquistando o público no quesito estética. Cada vez mais os fabricantes procuram unir a funcionalidade juntamente com a estética e é o que esta acontecen-

do no mercado de painéis solares. Segundo as empresas Area Industrie Ceramiche e REM, a inovação pode ser aplicada em qualquer telhado uma vez que a superfície "solar" é adaptável em relação as telhas comuns. Em caso de dano, apenas se substitui a telha, uma operação fácil e barata pela própria natureza modular do telhado tradicional. A fiação segue sob o telhado para o conversor. De acordo com o fabricante, uma área de 40 m² gera cerca de 3kw de energia. Investimento Um dos benefícios da telha solar

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é a economia que pode ser gerada na conta de luz, além de se considerar a questão ambiental, pois a energia do sol é renovável, alternativa as fontes provenientes de combustíveis fósseis. O investimento que pode parecer alto no início, é salvo depois de alguns meses. Veneza, na Itália, é uma das principais cidades do mundo a contar com um bom número de instalação das telhas solares. Empresas norte-americanas e europeias têm desenvolvido vários modelos nos quais é permitido instalá-las em qualquer telhado. Como nem tudo são flores, essas telhas ainda são mais caras do que os painéis convencionais (que no Brasil custam a partir de R$ 17 mil) e encontrar instaladores não é tarefa fácil. Para uma tecnologia desse tipo ganhar corpo no Brasil, seria necessário que o governo diversificasse mais a matriz energética do país, oferecendo mais subsídios para a energia solar, o que atrairia empresas interessadas em produzir inovações semelhantes.


GAZETA DO MEIO AMBIENTE 31 Pesquisadores brasileiros recebem prêmio internacional por trabalho de proteção ao mico-leão-preto e a anta

Claudio Pádua, idealizador do Programa de Conservação do Mico-Leão-Preto e Patrícia Medici, pesquisadora da Iniciativa para a Conservação da Anta Brasileira ambos do Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê)*, estão entre os seis pesquisadores internacionais premiados pela organização britânica Whitley Fund for Nature (WFN) em 2014. De acordo com a entidade, foram selecionados trabalhos excepcionais para conservação e preservação da fauna e flora. A cada dois anos, o WFN oferece o "Continuation Awards", prêmio que financia o prosseguimento de projetos já existentes e que têm apresentado bons resultados. No total, o WFN irá distribuir entre

estes pesquisadores um valor de 280 mil libras, pouco mais de 1 milhão de reais. As demais pesquisas premiadas envolvem espécies de morcegos da América Central, elefantes asiáticos, leopardos e habitats como florestas tropicais e zonas úmidas. Patrícia já tinha sido vencedora do Whitley Fund for Nature em 2008. Com o financiamento recebido na época, expandiu seus estudos para a região do Pantanal, a maior zona úmida de água doce contínua do planeta. Com a premiação agora, pretende estabelecer o Programa Anta Cerrado, área onde estes animais sofrem grande perigo devido às atividades agrícolas e crescimento urbano. Por seus estudos de proteção à anta, este ano a brasileira também foi selecionada, entre 20 jovens do mundo todo, para integrar o TED Fellows Program, junto com outros dois brasileiros. A anta é um dos animais que mais morre em atropelamentos nas estradas do

Brasil. Pesquisa do Instituto Ipê identificou que diariamente uma ou até duas antas são mortas a cada 1.000 quilômetros de rodovias no Mato Grosso do Sul. Em 1999, o biólogo Claudio Pádua, um dos fundadores do Ipê, também foi agraciado com o prêmio WFN, graças ao trabalho realizado pela instituição pelo mico-leão-preto. A espécie, que constava na Lista Vermelha da International Union for Conservation of Nature (IUCN) como criticamente ameaçada passou para ameaçada. Por ainda correr risco, continua sendo necessário um grande esforço para proteger o habitat e as populações de micoleão-preto. A premiação do Whitley Fund for Nature ajudará Pádua num projeto de rastreio dos animais na floresta através de gravações de sons, técnicas de geoprocessamento e levantamentos sobre deslocamento e uso de área. Também serão registrados dados dos indivíduos pesquisados e análises de DNA para avaliar a diversidade genética dos mesmos. Fonte: Planeta Sustentável.

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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 33 O que é obsolescência programada? Os casos mais comuns de obsolescência programada ocorrem com eletrônicos, eletrodomésticos e automóveis. É algo relativamente novo: até a década de 20, as empresas desenhavam seus produtos para que durassem o máximo possível. A crise econômica de 1929 e a explosão do consumo em massa nos anos 50 mudaram a mentalidade e consagraram essa tática. É uma estratégia "secreta" dos fabricantes para estimular o consumo desenfretado. VIDA BREVE Atualmente, a principal justificativa das empresas para criar novos modelos de um produto é o avanço da tecnologia. Mas há quem duvide dessa explicação. O iPad 4 foi lançado apenas sete meses após o 3, por exemplo. Será que houve mesmo tantos progressos em tão pouco tempo? Uma ONG brasileira ligada aos direitos do consumidor chegou a processar a Apple. IMPACTO AMBIENTAL A troca regular de produtos aumenta a produção de lixo. E o lixo eletrônico contém metais pesados que podem contaminar o ambiente. Além disso, a obsolescência programada estimula a produção, o que gera mais gastos de energia e de matérias-primas, além

da emissão de poluentes. Antes de trocar seu celular, pense bem: você realmente precisa de outro, só porque é novo? NA PISTA PRA NEGÓCIO Hoje, há duas versões do fenômeno. Uma delas é a obsolescência percebida: o consumidor considera o produto que tem em casa "velho" porque novos modelos são lançados

a toda hora. Você notou que, mesmo no início de 2013, já era possível comprar um carro versão 2014? Isso desvaloriza modelos anteriores e estimula a troca, mesmo que o veículo de 2013 ainda funcione bem. UMA IDEIA "BRILHANTE" O primeiro caso de obsolescência programada registrado é da década de 1920, quando fabricantes de lâmpadas da Europa e dos EUA

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decidiram, em comum acordo, diminuir a durabilidade de seus produtos de 2,5 mil horas de uso para apenas mil. Assim, as pessoas seriam forçadas a comprar o triplo de quantidade de lâmpadas para suprir a mesma necessidade de luz. CONTAGEM REGRESSIVA Outro tipo atual de obsolescência, a funcional, ocorre quando o produto tem sua vida útil abreviada de propósito. O documentário The Light Bulb Conspiracy traz o exemplo de um consumidor dos EUA cuja impressora parou de funcionar - e consertá-la sairia mais caro que comprar uma nova. Ele descobriu que o fabricante incluía um chip que causava a pane após certo número de impressões. TEORIA DA CONSPIRAÇÃO? Para alguns, a obsolescência programada não existe. Alguns especialistas refutam a existência dessa prática. Para eles, os bens de consumo se tornam ultrapassados rapidamente pelo avanço da tecnologia - que dá saltos cada vez maiores. "Foi o caso dos primeiros computadores fabricados em grande escala. Os modelos 1.86 nem chegaram a existir, pois já estava em produção o modelo 2.86", afirma o doutor em marketing Marcos Cortez Campomar, da USP. Fonte: Mundo Estranho


34 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Alunos de São José dos Campos SP criam bateria para semáforo e mostram projeto em NY

Os alunos Cindy Lima, Ítalo Ferraz e Lucas Borges, da escola estadual Ilza Irma Moeller Coppio, de São José dos Campos, criaram um projeto de uma lombada geradora de energia chamada Sinal Verde. Em junho deste ano, os três representaram o Brasil na Genius Olympiad 2014, em Nova York, competição de ciência e tecnologia que reúne trabalhos de vários países. O sistema Sinal Verde foi projeta-

do durante as aulas de iniciação científica e tem o objetivo de manter os semáforos ligados de modo sustentável e sem interrupções. Além da economia de gastos, a ferramenta também é útil em caso de falta de energia. "A falha nos semáforos em dias de chuva foi o que nos motivou", conta Ítalo Ferraz. "Quando o veículo passar pela lombada, vai transformar o peso dele em energia. Essa energia vai

ser armazenada em bateria para evitar que o semáforo pare de funcionar quando ocorrer a falta de energia elétrica. Isso também pode ser expandido para a iluminação pública", explica Ítalo. A edição 2014 foi realizada do dia 15 a 20 de junho e selecionou para a disputa 328 projetos inovadores divididos nas categorias ciências, artes, design, textos e música. Para chegar até Nova York, Cindy, Ítalo e Lucas, foram vencedores da primeira Feira de Ciência das Escolas de Tempo Integral, realizada em novembro do ano passado, garantindo a vaga na competição internacional. Apesar de não terem vencido a competição nos Estados Unidos, os alunos receberam menção honrosa da organização da competição e estão empenhados em melhorar o projeto. "Queremos dar continuidade ao projeto, aprimorar com ideias sustentáveis, materiais recicláveis. A gente pensa muito na qualidade de vida das pessoas e pensamos muito na aplicação real do projeto", conta Cindy Lima. Fonte: Meon

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36 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Mineração – Destruição e Recuperação de Áreas (Muito) Degradadas Enquanto o Brasil se dilacera no debate sobre a mineração em terras indígenas – onde estão algumas das maiores reservas de nióbio do planeta, sem qualquer benefício para essa gente -, amplos trechos das últimas áreas até agora intocadas do norte da Finlândia, da Noruega e da Suécia começam a ser alvo

da mineração de urânio, ferro, níquel, fósforo e terras-raras de alto valor , cuja demanda mundial cresce rapidamente. Até a presente data, 349 requerimentos de licenças para mineração nessa região já foram feitos, 243 dos quais na Finlândia, que já definiu as áreas que serão abertas a esse tipo de atividade (correpondendo a 1/8 da área total do país). Ao que tudo indica, serão inúteis as alegações – justificadas – de grupos conservacionistas de que o licenciamento dessas atividades de mineração colocará em risco rios, lagos e montanhas onde se encontram comunidades nativas que ainda sobrevivem da caça e da pesca, além de serem o habitat natural de grandes

mamíferos como o lince, lobos, ursos e wolverines (denominação em inglês para uma família de mamíferos na qual se encontram a lontra, a doninha e o texugo. As informações são de artigo assinado por John Vidal, editor de meio ambiente do jornal inglês The Guardian. A Constituição brasileira de 1988 permite a mineração em terras indígenas desde que haja regulamentação pelo Congresso, mas os grupos indigenistas e conservacionistas continuam fazendo um grande esforço para que o Congresso não cumpra a sua função de fazer essa regulamentação, sem consultarem os indios sobre as compensações que possam advir dessa regulamentação (ainda que tenham sempre aplaudido as assim chamadas “compensações ambientais”). A mineração envolve, sem dúvida, grandes problemas e riscos ambientais. Mas há exemplos bem sucedidos da devastação provocada pela mineração. O mais recente deles é a criação de uma região (distrito) de lagos na região de Lusatia, na Alemanha onde a mineração de linhito, um tipo de carvão com alto teor de carbono, iniciou-se em 1844. Pouco a pouco a mineração se expandiu, até que em 1975 a Alemanha já liderava a produção mundial de carvão e, em poucos anos, 136 pequenas e médias cidades foram totalmente demolidas para continuar ampliando essa mineração na região, com o reassentamento ou a remoção de cerca de 25.000 pessoas. Os conflitos se intensificaram, já que antes da mineração a região de Lusatia era extremamente pobre. Com a

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reunificação da Alemanha, essas minas foram simplesmente fechadas. Para resolver o problema das imensas cicatrizes por elas deixadas, o governo criou uma unidade especial da administração pública em 1994, e depois de um cuidadoso planejamento iniciou-se o processo de inundação das maiores áreas de escavação. Até o presente, 24 lagos artificiais foram criados com uma área total de 140 km² que já são utilizados para esportes aquáticos, incluindo a natação (aqui chamada de “recreação de contato primário). Nesses lagos, mesmo a vida aquática já está reaparecendo, com espécies de peixes se reproduzindo. Essa mesma autoridade administrativa do governo também trata a água poluída pelas minas, replanta florestas, vende áreas para a implantação de centrais de geração fotovoltaica e eólica, incentiva a agricultura. A reportagem sobre o tema, publicada pelo mesmo The Guardian inclui algumas imagens bem interessantes sobre o processo de recuperação anda em andamento. No Brasil, para que se iniciasse a recuperação de uma das maiores áreas degradadas pela mineração de carvão – na região de Criciúma, em Santa Catarina – foi necessária a longa tramitação e o julgamento final de uma Ação Civil Pública – ACP. Mas alguns resultados já se fazem sentir e o acesso às informações ou a imagens pode ser obtido utilizando as palavras “ACP mineração Criciuma”.

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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 37 Ciclovia de 70 mil quilômetros ligará 43 países europeus Eurovelo conta com trechos prontos e que já podem ser explorados por viajantes. Totalidade das rotas, contudo, deve ficar pronta em 2020.

Eurovelo 13, que também é chamada de “Cortina de Ferro”, em alusão aos tempos em que o continente europeu era dividido em Europa Oriental e Ocidental.

Até 2020, a Europa terá uma ciclovia gigante com 70 mil quilômetros de extensão. No total, 14 grandes rotas irão interligar 43 países e poderão ser usadas por turistas que buscam viajar de uma forma alternativa ou pela população local para o deslocamento do dia a dia. De acordo com a Federação Europeia de Ciclistas (ECF), cada uma das rotas recebeu um nome que reflete as paisagens e histórias que serão encontradas pelo trajeto. Segundo a entidade, os percursos vão ligar, por exemplo, o oceano Atlântico ao Mar Negro e o Ártico ao mar Mediterrâneo. A maior delas terá mais de 10 mil quilômetros de extensão, a

Quem desejar viajar por ela irá atravessar 20 países. O percurso começa na cidade de Kirkenes, no norte da Noruega, e segue por países como a Rússia, Alemanha e Hungria até chegar ao pequeno vilarejo de Rezovo, que fica na fronteira entre a Bulgária e a

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Turquia. Outra rota que promete belas paisagens é a Eurovelo 2, apelidada de Rota das Capitais. Ela terá mais de 5 mil quilômetros e irá ligar a cidade de Galway, na Irlanda, até Moscou, na Rússia. Alguns trechos já estão prontos, como, por exemplo, o que liga Dublin (Irlanda) ao interior da Polônia. No meio deste caminho, os viajantes vão cruzar ainda Londres (Inglaterra), Haia (Holanda) e Berlim (Alemanha). A estimativa é que a totalidade da ciclovia fique pronta apenas daqui seis anos. Contudo, basta acessar o site da entidade para planejar as aventuras nos trechos que já estão prontos. Além de um mapa interativo das rotas, por lá é possível também visualizar os principais pontos turísticos que vão aparecer pelo caminho. Fonte: Exame.


38 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Uma nova estrada para o turismo de natureza Existe um paraíso escondido no interior do país com potencial para tornar-se uma segunda Transpantaneira - a rodovia MT060. A nova rota é conhecida como Estrada Turística e fica próxima da fronteira entre o Brasil e a Bolívia, em Cáceres, no Mato Grosso. O desafio dessa região é similar ao de muitas área naturais do Brasil: implementar o turismo de natureza para gerar desenvolvimento sócio econômico e o empoderamento das comunidades locais. Seria possível trilhar esse sonho em uma região tão distante dos grandes centros urbanos? O Brasil tem em seu território alguns dos ecossistemas mais ricos em biodiversidade do mundo. O Pantanal, com seus 250 mil quilômetros quadrados de extensão, é um desses exemplos. Segundo o Fórum Econômico Mundial, o Brasil é o líder em um ranking de 140 países em belezas naturais. Apesar do seu imenso potencial, falar de turismo de natureza (ainda) é um grande desafio. Basta lembrar que quase 90% dos turistas que visitam os Parques Nacionais vão apenas para dois destinos: Foz do Iguaçu, no Paraná, e o Parque da Tijuca, onde está o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. “Uma pesquisa do governo dos EUA revelou que em 2010 mais de 82 milhões de americanos viajaram para ver aves, porém nem 1% dessas pessoas vieram para o Brasil. Eles preferiram ir para Costa Rica, Peru, Austrália, ou para

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países da África”, afirma Douglas Trent, pesquisador-chefe do Projeto Bichos do Pantanal, e um dos pioneiros do turismo de natureza na Transpantaneira, no Mato Grosso. A própria definição do que é o turismo de natureza gera confusões. Muitos acreditam que o termo seja sinônimo de ecoturismo, mas a atividade é bem mais ampla. Existe o ecoturismo, o turismo de aventura, o turismo educacional ao ar livre e uma profusão de outras experiênci-

as a céu aberto. O segmento de turismo de natureza é um dos que mais cresce, principalmente nos países que investiram nesse caminho, como a Austrália e a Nova Zelândia. Segundo a Organização Mundial do Turismo a expansão do turismo de natureza está entre 15% e 25% ao ano e supera o de negócios e o de sol e praia. Porém, se analisarmos a divulgação

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internacional feita pelo Brasil fica nítido que nosso marketing ainda está centrado no turismo de praia. Para aproveitarmos as potencialidades não exploradas de regiões como o Pantanal de Cáceres há muito o que fazer. O primeiro passo é compreender onde investir primeiro. Hoje, não há infraestrutura suficiente, poucos guias e operadores de turismo falam inglês, os guias especializados em reconhecimento de fauna também são poucos, quase não existem pousadas que atendam aos padrões internacionais e a divulgação em publicações fora do país, em muitos casos, praticamente inexiste. Apesar do cenário aparentemente negativo, cidades como Bonito, no Mato Grosso do Sul, e Mamirauá, no Amazonas, são provas concretas das vantagens e do crescimento sustentável que o turismo de natureza pode proporcionar. Seja para as cidades onde essa atividade se estabelece, seja para a população local. Foi para tentar seguir esses exemplos positivos que a população de Cáceres reuniu-se para criar a Rede de Cooperação Bichos do Pantanal. A inciativa foi proposta pelo Projeto Bichos do Pantanal, e hoje congrega representantes de universidades, empresários do setor privado, representantes dos órgãos públicos, associação de ribeirinhos, artesãos e integrantes do terceiro setor. A escolha do turismo de natureza como principal atividade de atuação foi detectada já na primeira reunião, em fevereiro de 2014.

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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 39 O grupo também conta com o apoio da Escola de Negócios da Universidade do Kansas, que vai propor diagnósticos e estratégias. A necessidade de divulgação da região foi uma das primeiras questões detectada por Melissa Birch, diretora da Escola de Negócios da Universidade do Kansas e por Chirsty Imel, especialista em ecoturismo, em uma recente visita da equipe a Cáceres. “O município não estava em um dos poucos guias sobre o Pantanal disponível no site de vendas Amazon. Já no guia Pantanal Wildlife, uma das principais referências internacionais sobre a região no Brasil, os poucos atrativos que aparecem sobre a cidade são as atividades ligadas ao turismo de pesca”, afirma Imel. A questão da pesca esportiva é outro estigma para grande parte do Pantanal. A atividade foi fundamental para tornar essa região um importante destino turístico, atrair a construção dos primeiros hotéis e a consolidação de uma infraestrutura mínima. Porém, por questões ambientais, a pesca é proibida por quase quatro meses do ano, o que faz com que hotéis, barcos-hotéis, pousadas, guias turísticos e toda a cadeia da atividade perca visitantes, e renda, durante quase metade do ano. Resumir as possibilidades desse importante ecossistema apenas para as atividades de pesca também é um imenso desperdício de potencial. No Pantanal de Cáceres, por exemplo, o turista pode fazer inúmeras atividades, como: o mergulho em profundidade na Dolina de Água Milagrosa, conhecer a estrada turística ainda quase inexplorada, fazer turismo rural nas fazendas, o turismo de contemplação em rios

cercados por morrarias, visitar ninhais, visualizar animais únicos, como as onças-pintadas, e muitas outras atividades de ecoturismo, turismo de aventura, e claro, a pesca no rio Paraguai. Para mudar o paradigma de o Pantanal ser apenas um local de pescaria, o primeiro desafio é a profissionalização. “Há muito a ser feito, desde repensarmos o design das pousadas até melhorar o treinamento efetivo de guias para observação da natureza, além de capacitá-los para falar fluentemente inglês”, diz Douglas Trent. Um estímulo para esse salto de qualidade

é o potencial de retorno do turismo de natureza. O Brasil recebeu, em 2013, 6 milhões de turistas estrangeiros e é o último no ranking dos emergentes. Entre os latino-americanos, o primeiro lugar ficou com o México, com 23,4 milhões de visitantes internacionais. Os números são apenas um alerta de o quanto o país perde e o quanto pode crescer em número de visitação. Segundo a Organização Mundial do Comércio

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(OMT), o turismo de natureza movimenta US$ 215 bilhões por ano. Uma pesquisa da consultoria francesa, TNS Sofres, concluiu que 69% dos turistas europeus estão dispostos a pagar até 30% a mais para contribuir com a preservação do local visitado. De olho nesses números, um dos principais projetos da Rede de Cooperação Bichos do Pantanal é aproveitar o potencial do Pantanal de Cáceres para tornar a região um destino consolidado para o turismo de natureza. Uma das apostas do grupo é a Estrada Turística. O local tem potencial de visualização de animais superior ao da Transpantaneira (MT-060) e em apenas alguns minutos circulando pela estrada é possível ver lobinhos, tamanduás e cervos em meio a uma exuberante vegetação de cerrado alto. “Me lembra muito a Transpantaneira no início dos anos de 1980, há muito tempo não encontrava um local com tanta diversidade em espécies de aves”, diz Trent. A riqueza de fauna e flora impressionam, porém a Estrada tem um outro diferencial importante: a chance de se desenvolver o turismo de natureza desde as primeiras ações. A ideia dos integrantes da Rede de Cooperação Bichos do Pantanal é justamente engajar os proprietários que possuem fazendas na região, o poder público, os empresários de turismo local e os centros de pesquisa para juntos criarem essas ações. A aposta é que a região também consolide um novo modelo nacional para o turismo de natureza que possa ser compartilhado com vários outros paraísos escondidos do interior do Brasil. Fonte: Época

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40 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Casa italiana é feita com materiais recicláveis e produz 100% de sua energia

A BioCasa_82 foi construída em Treviso, na Itália. O projeto utilizou materiais recicláveis e energia renovável. Além de sua beleza arquitetônica, a construção é mais uma prova de que é possível ter conforto ao mesmo tempo em que se tem uma obra com baixo impacto ambiental. O escritório Welldom foi o responsável pelo projeto, que contou com a aplicação de um método próprio e exclusivo para maximizar o uso de tecnologias sustentáveis. Todos os sistemas aplicados e o cuidado em todas as fases, da concepção à construção, foram pensadas para a obtenção do selo LEED Platinum, o nível máximo em certificação ambiental. A casa alcançou 117 dos 136 pontos analisados sobre sustenta-

bilidade pelo Green Building Council. Em termos de inovação e design, o projeto recebeu 10, dos 11 possíveis. O “Método de Welldom” possibilitou que a BioCasa_82 fosse construída com 99% de materiais recicláveis. A residência ainda conta com sistema de produção fotovoltaica e aquecimento solar. Isso significa que, por si só, ela é capaz de produzir

14mWh/mq de eletricidade, ao mesmo tempo em que o calor do sol é aproveitado para fornecer água quente e arrefecimento. A casa, encomendada por Enrico Moretti, CEO da marca Diadora, emite 60% menos carbono que as construções tradicionais. Para chegar a este nível, a edificação é independente das redes de transmissão de energia e também possui sistema de aproveitamento das águas pluviais. Além disso, a construção foi pensada para aproveitar ao máximos a luminosidade e ventilação naturais. Fonte: CicloVivo.

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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 41 Emissão de gás carbônico no mundo tem maior salto desde 1984

Uxbridge, Canadá - O mundo perde rapidamente as últimas florestas virgens. A maior parte deste fenômeno é registrada no Canadá, não no Brasil, nem na Indonésia, dois países que foram titulares nos últimos tempos devido à gravidade do desmatamento que experimentavam. Um novo estudo, realizado por meio de imagens de satélites, revela que, desde 2000, se perdeu ou se degradaram mais de 104 milhões de hectares de florestas, equivalentes a três vezes a superfície da Alemanha. “A cada quatro segundos se perde uma área do tamanho de um campo de futebol”, afirmou Christoph Thies, da organização Greenpeace Internacional. A extensão da vegetação perdida, claramente visível nas imagens tomadas em 2000 e 2013, é “absolutamente espantosa”. Seu impacto é global porque esta desempenha papel fundamental na regulação do clima, explicou Thies à IPS. O atual grau de desmatamento coloca mais dióxido de carbono na atmosfera do que todos os automóveis, caminhões, barcos e aviões juntos, ressaltou. Além disso, acrescentou Thies, “governos devem tomar medidas urgentes” para proteger as selvas ainda intactas, criando mais áreas protegidas e fortalecendo os direitos das populações que nelas vivem, entre outras iniciativas, como convencer as madeireiras e os fabricantes de móveis, entre outros, a se negarem a usar matéria prima de florestas virgens. O Greenpeace é um dos muitos sócios na iniciativa Intact Forest Landscapes (Paisagens Florestais Intactas), junto com a Universidade de Maryland, o Instituto de Recursos Mundiais e o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) Rússia, entre outros, que

usam imagens obtidas via satélite para determinar a localização e extensão das maiores selvas intactas do mundo. O novo estudo revela que metade da perda florestal por desmatamento e degradação aconteceu em três países: Canadá, Rússia e Brasil, que também concentram cerca de 65% das áreas florestais que restam no planeta. Apesar da atenção da mídia se concentrar no desmatamento da Amazônia e da Indonésia, o Canadá encabeça a perda florestal desde 2000, com 21% do total. Por outro lado, na Indonésia foi 4%. O aumento maciço da exploração das areias de alcatrão e do gás de xisto, bem como o desmatamento e a construção de estradas estão entre as principais causas da perda florestal no Canadá, detalhou Peter Lee, da organização independente canadense Global Forest Watch Canada. O grande aumento nos incêndios florestais é outra razão do desmatamento. A mudança climática aqueceu rapidamente o norte do Canadá, secou a taiga e o mangue, deixando-os vulneráveis aos incêndios. Nas areias betuminosas da província canadense de Alberta, mais de 12,5 milhões de hectares de florestas ficaram sulcados por estradas, tubulações, linhas de alta tensão e outros tipos de infraestrutura, disse Lee à IPS. Segundo as previsões, a exploração das areias de alcatrão e do gás de xisto no Canadá poderiam duplicar, ou até mesmo triplicar, na próxima década e “há pouco interesse no âmbito político federal ou provincial em conservar as florestas virgens”, acrescentou. Nas últimas grandes florestas virgens vivem animais selvagens, aves e várias plantas, disse à imprensa Nigel Sizer, diretor global do programa de selvas do Instituto Mundial de Recursos. Animais como o tigre siberiano, o orangotango e as renas exigem vastas extensões de terreno para sobreviverem, explicou, acrescentando que “a perda dessas espécies leva a uma queda de todo o ecossistema florestal, com tal sutileza que é difícil medir”. A vegetação pode voltar a crescer, mas levará muitas décadas e nas florestas do norte mais de cem anos. E, se uma espécie se extingue ou restam pouquíssimos exemplares, levará mais tempo para o ecossistema se recuperar, caso se consiga isso. As árvores, as plantas e todas as criaturas que

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formam um ecossistema saudável oferecem à humanidade uma variedade de serviços vitais, entre eles armazenar e oferecer água limpa, ar puro, absorver dióxido de carbono e produzir oxigênio, bem como ser fonte de alimentos e de madeira. Esses serviços “gratuitos”, frequentemente são insubstituíveis e, em geral, valem muito mais do que a madeira ou as pastagens para o gado, ressaltou Sizer. As imagens via satélite e os mapas que aparecem no site da Global Forest Watch oferecem a possibilidade de ver com nossos próprios olhos como as selvas desaparecem com o passar do tempo. Os dados obtidos para o estudo podem ser encontrados em seu site por meio de várias ferramentas. A informação mostra que 25% da maior floresta europeia, 900 quilômetros ao norte de Moscou, foi cortada pela indústria madeireira. O Paraguai, em apenas 13 anos, converteu 78% de sua superfície florestal em grandes extensões de plantação de soja. No Congo, onde fica a segunda maior selva do mundo, 17% foi perdida por desmatamento, mineração e construção de estradas. O site da organização também oferece detalhes de vastas áreas desse país africano licitadas para iniciativas madeireiras. O desmatamento começa com a construção de estradas, frequentemente vinculadas às indústrias madeireiras e extrativistas, pontuou Thies. Em alguns países, como Brasil e Paraguai, a principal razão é a adoção da agricultura em grande escala, geralmente para cultivos de exportação. Os novos dados podem ajudar as companhias comprometidas com a sustentabilidade a determinar quais áreas evitar quando extraem produtos como madeira, óleo de palma, carne e soja. Os esforços do mercado devem concentrar mais apoio devido à fragilidade e à governança em muitas dessas regiões, afirmou Thies, que também exortou o Forest Stwearship Council, um programa de certificação voluntária que fixa padrões para a gestão florestal, a “ter um papel mais firme” e a melhorar seus parâmetros para proteger melhor a natureza. Sem medidas urgentes para deter o desmatamento, será difícil restar uma selv a grande até o final deste século, ressaltou Sizer. Fonte: BBC Brasil

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42 GAZETA DO MEIO AMBIENTE ENTRETENIMENTO Piadas Uma professora de escola bíblica estava discutindo os dez mandamentos com seus pupilos de 5 e 6 anos. Depois de explicar o mandamento de 'honrar pai e mãe', perguntou: - 'Tem algum mandamento que nos ensine como tratar os nossos irmãos e irmãs?' Um menino, o mais velho de sua família, respondeu: - 'Não matarás.’

••• Tinha cinco caras no deserto há mais de sete dias. De repente encontram um camelo e todo mundo queria montar nele. Ninguém queria ir caminhando e um deles disse: - Mas gente, não vai caber os cinco em cima desse camelo. Deram um jeito e foram montando um por um no camelo: o primeiro no pescoço e os outros atrás... Andaram uns 100 metros e o primeiro da fila se debruça em cima do camelo e diz: - Gente!!! O camelo tá chorando!!! Nisso o último responde de imediato: - É, mas se eu tirar o pé daqui eu caio!!

••• Um dia, enquanto galopava, um cowboy encontrou um Índio cavalgando. Ao seu lado iam um cachorro e uma cabrita. O cowboy começou então um diálogo com o Índio: - Olá, belo cão você tem aí. Se importa se eu falar com ele? - Cão não falar.

- diz o indio - Olá, cão, com vai?- fala o cowboy - Bem obrigado! - responde o cão O Índio fica absolutamente chocado... E prossegue o diálogo: - Esse cara é o seu dono? - Sim! - E como ele te trata? Muito bem. Todo dia ele me deixa correr livremente, me dá uma boa ração e me leva ao lago para brincar uma vez por semana... O Índio fica totamente boquiaberto... - Se importa se eu falar com seu cavalo? Cavalo não falar. - Oi cavalo, como vai juliofabila@hotmail.com você? - Muito bem! Esse aí é o seu dono? - Sim... - E como ele te trata? - Muitíssimo bem. Dois ratos entraram num cinema Cavalgamos regularmente, ele e foram direto para a sala de me escova sempre e me mantém projeção. Roeram todo o rolo do sob uma árvore para me proteger filme. Terminado o jantar, um da chuva e do sol. O Índio fica perguntou para o outro: - Gostou simplesmente abobalhado... - Se do filme? - Não, gostei mais do importa se eu falar com sua livro! cabrita? - Cabrita muito mentirosa!

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••• Um elefante que estava infestado de formigas, saiu rolando, rolando, até que se viu livre das formigas... Sobrou só uma grudada no pescoço, ao que as outras que estavam no chão começaram a gritar: - Vai, vai, torce o pescoco dele!!!

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Um mosquito para a mãe: - O mãe, deixe-me ir ao teatro! - Não, filho, aquilo é perigoso! - O mãe, deixe-me ir ao teatro! - Não, filho, é perigoso, já disse! - O mãe, deixe-me ir ao teatro! - Pronto, filho, vai. Mas cuidado com as palmas!!!

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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 43 Já que não tem nada que preste na televisão, que tal se a gente saísse e fosse se divertir um pouco? - sugere a mulher. - ótima idéia - concorda o marido. - O primeiro que voltar deixa a chave embaixo do capacho!

••• Um menininho tinha um gatinho chamado Tido, que toda noite dormia num cestinho. Um belo dia, o menininho foi procura-lo e não o achou. Qual o nome do filme? O CESTO SEM TIDO

••• Um anão tinha o lábio inferior muito grande. Quando ele andava, seu lábio balançava de um lado para o outro. Qual o nome do filme? ANÃO QUE BALANÇA O BEIÇO

••• Uma moça usava um grampo que começou a enferrujar. Ela então pediu a uma costureira que o forrasse. Qual o nome do filme? FORRE ESTE GRAMPO

••• O rapaz vai com um amigo ao estádio assistir um jogo de futebol. Como a casa da avó fica

no caminho ele resolve dar uma passadinha para cumprimenta-la. Aproveitando a presenca do neto, a velhinha pede para ele consertar um vazamento na pia da cozinha. Enquanto isso ela leva o amigo do neto para a sala e oferece-lhe uma bebida.Junto com o copo está um pratinho de amendoins que o rapaz come sem parar, um por um. Tarde demais ele percebe que comeu tudo que havia no prato. Na hora de ir embora ele agradece calorosamente a avó do amigo: Origado pelo amendoim... Espero nao ter abusado, não lhe deixei nenhum, desculpe! A vovó, amavel, responde: - Não tem problema, meu filho. De qualquer jeito não posso come-los. Depois que perdi meus dentes eu só lambo o chocolate que vem em volta.

••• Poesia Quando Vier a Primavera Quando vier a Primavera, Se eu já estiver morto, As flores florirão da mesma maneira E as árvores não serão menos

verdes que na Primavera passada. A realidade não precisa de mim. Sinto uma alegria enorme Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma Se soubesse que amanhã morria E a Primavera era depois de amanhã, Morreria contente, porque ela era depois de amanhã. Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo? Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo; E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse. Por isso, se morrer agora, morro contente, Porque tudo é real e tudo está certo. Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem. Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele. Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências. O que for, quando for, é que será o que é. Poemas Inconjuntos, heterónimo de Fernando

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