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Índice
03- Montagem verde 04- Balé no mar 05- Um passo para trás 06- Como é feito o tráfico de madeira na fronteira BrasilPeru? 07- Fotossíntese artificial 09- Um gesto de limpeza 10- O bem mais precioso dos povos 12- Quem vê cuida 14- Lixo de valor 15- Por que o ebola preocupa tanto? 16- O impacto de
cada um 18- Dicas para combater o mosquito e os focos de larvas 19- Pelo fim da sala de aula 20- Energias renováveis conquistam espaço 22- Compras do bem 23- A culpa é nossa 26- Durma-se com um barulho desses! 29- Dez espécies de aves são vistas pela primeira vez no oeste Paraná 30- Entretenimento / Quadrinhos / Piadas
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04 GAZETA DO MEIO AMBIENTE período reproteção ambiental Baleia Balé no Mar Franca, produtivo e que vai da praia da As melhores alternativas para avistar as baleias francas no litoral sul de Santa Catarina
Qual é a melhor época para ver as baleias em Santa Catarina e como funciona o passeio de barco para observá-las? A diretora de pesquisa do Projeto Baleia Franca Brasil, Karina Groch, alerta que os passeios de barco na área de
Pinheira à do Rincão, estão proibidos desde maio do ano passado. Como não existem estudos de impacto desse tipo de turismo na região, a Justiça entendeu que a atividade
poderia colocar as baleias em risco. A suspensão não é definitiva, mas não há previsão de revogação. Karina Groch avisa: “As baleias francas podem ser facilmente observadas da terra. Elas são uma espécie de hábitos costeiros, se aproximam da praia no
ficam logo depois da arrebentação ou próximas aos costões. Nos dias de mar calmo e céu aberto, a avistagem é mais fácil, especialmente nas praias da Gamboa, em Garopaba, e da Ribanceira, em Imbituba. É lá que elas ficam por mais tempo na temporada, que vai de julho a novembro – setembro costuma ser o mês em que elas aparecem em maior quantidade”. Karina revela que na sede do projeto, na Praia de Itapirubá, há um deque bacana para
observação e biólogos à disposição dos visitantes. Fonte: Viagem e Turismo
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Montagem verde Os primeiros carros híbridos chegaram ao Brasil em 2010 e os elétricos só estrearam neste ano, mas eles ainda são totais desconhecidos para a
leiros comprariam um deles, caso os valores não fossem proibitivos. Mas esse cenário deve mudar, ao menos para os híbridos tradicionais, cuja tecnologia combina um motor tradicional a combustão com outro elétrico. O governo
maioria da população. E boa parte da culpa está no preço: segundo pesquisa da consultoria Deloitte, 70% dos brasi-
reduziu o imposto de importação de 35% para uma faixa de 2% a 7% para híbridos com cilindrada de 1.000 a 3.000
Governo cria incentivo para produção de híbridos no Brasil
cm³. Os elétricos e os híbridos plug-in (que permitem a recarga da bateria em uma tomada) não entraram na resolução. O governo, porém, afirma que está estudando uma política de incentivos exclusiva para eles. Entre os modelos comercializados hoje por aqui estão o Ford Fusion Hybrid, o Toyota Prius e o Lexus CT200h 1.8. No entanto, só o Prius e o CT200h serão beneficiados pela medida, uma vez que o Ford é importado do México e já é isento da taxa de importação. Estima-se que a redução de preços será por volta de 20% – o hatch da Toyota, que custa R$ 120.870, pode baixar para cerca de R$ 96.700. A resolução também zera a taxa de importação de componentes automotivos para a montagem local. “Essa redução de imposto faz parte de um conjunto de medidas para a criação de um mercado e para a atração de
investimentos para produção nacional de modelos que usem novas tecnologias de propulsão”, explica Alexandre Comin, diretor do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As japonesas Toyota e Honda já haviam sinalizado a intenção de produzir seus híbridos por aqui caso o governo adotasse algum tipo de incentivo. O chefe do departamento de Relações Institucionais da Honda, Alfredo Guedes, afirma que, devido ao alto custo de produção, a ajuda oficial é chave para que a indústria automobilística consiga produzir e vender híbridos a um preço final viável para o consumidor. O gerente-geral de relações governamentais da Toyota, Ricardo Bastos, acredita que, com o empurrão fiscal, o Prius deve primeiro ganhar escala de vendas de pelo menos 10.000 unidades por ano (hoje está em 386). Depois, pode tornar-se nacional. Fonte: Quatro Rodas
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Um passo para trás Referência em sustentabilidade, o Brasil pode passar vergonha ao derrapar no combate à destruição de biomas. Exemplo ruim: o crescente desmatamento da Amazônia O Brasil é reconhecido como referência em sustentabilidade. O país extrai 77% de sua energia de hidrelétricas, fonte considerada limpa. Desde a década de 70, o programa de biocombustível nacional, copiado por sessenta países, fez com que nos tornássemos a nação que mais substituiu gasolina por etanol. Após quarenta anos de destruição da Amazônia, novos sistemas de fiscalização reduziram drasticamente o desmate. As boas
notícias param aí. Descuidos e inépcias recentes puseram em risco o status brasileiro de respeito ao conservacionismo ambiental. Houve um vergonhoso passo para trás no desmatamento da Amazônia.
Dados do Ibama divulgados em outubro revelaram que o desmatamento voltou a crescer na Amazônia. Entre 2012 e 2013, o aumento foi de quase 30%. Se a devastação continuar nesse ritmo, em quarenta anos o bioma mais rico da Terra pode se transformar em um grande pasto. O resultado seria a destruição da fauna e da flora e o descontrole dos regimes de chuvas, com impacto global. Em estudo recente, o geofísico Antônio Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, revisou 200 artigos científicos sobre os efeitos da destruição da floresta e concluiu que para reverter a perda é preciso não apenas zerar a devastação, mas começar o reflorestamento. O bioma, além de ser um ecossistema riquíssi-
mo, é responsável por regular o clima na América do Sul, por meio do "bombeamento de água", processo pelo qual as árvores, ao transpirar, enviam vapor de água à atmosfera. Isso diminui a pressão atmosférica,
aumenta a velocidade de ventos do oceano para o território e leva nuvens carregadas por 3 mil quilômetros. É uma contribuição direta para chuvas no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil e em áreas da Argentina, da Bolívia e do Paraguai. O desmatamento, no entanto, diminui a intensidade desse processo, o que constitui um atalho para secas cada vez mais intensas. A retomada do aumento do desmatamento não é nossa única vergonha. No começo de novembro, um grupo de pesquisadores brasileiros e estrangeiros publicou na revista científica Science um artigo que revela quanto o Brasil tem queimado o próprio filme quando o assunto é sustentabilidade. Entre outros pontos, o documento destaca que desde 2008 o país perdeu 44 mil quilômetros quadrados de áreas de conservação. Ainda circula pelo Congresso um projeto de lei destinado a liberar 10% dos territórios protegidos
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para atividades de mineração. Só na Amazônia, 21 mil quilô metros quadrados de reservas estão ameaçados com propostas para tirar-lhes o atual status de conservação. Alertou Joice Ferreira, bióloga da Embrapa e coordenadora do artigo da Science: "Se nem conseguimos proteger áreas que prometemos preservar, será cada vez mais inviável manter nosso papel como símbolo de sustentabilidade". Ao expor essa fragilidade, o Brasil faz água. A CURVA DA DEVASTAÇÃO A boa notícia: na última década, esforços conservacionistas diminuíram o desmatamento na Amazônia. A má: falhas no monitoramento levaram ao aumento da devastação no ano passado. Se o ritmo de destruição continuar assim, o mais rico ecossistema do planeta poderá deixar de existir em quarenta anos. Fonte: Veja
Como é feito o tráfico de madeira na fronteira Brasil-Peru? madeira. Segundo relatório do Banco Mundial feito em 2006, 80% da madeira peruana é extraída ilegalmente e gera entre US$ 44 milhões e US$ 72 milhões por ano. POR ÁGUA ABAIXO
Nessa região, o tráfico de madeira só é possível com a derrubada ilegal de árvores cujos troncos são escoados por rio até os locais onde são cortados e vendidos. Veja como funciona e porque é difícil de combatê-lo De acordo com estudiosos, o Peru explora madeira desde o início do século 20, mas foi durante a década de 1960,
depois da queda da produção de borracha, que o país despontou como um dos grandes exploradores de madeira do mundo - posto que continua ocupando até os dias de hoje. A extração foi tanta que, nas últimas décadas, a atividade madeireira se expandiu para as regiões amazônicas (inclusive dentro do território brasileiro), buscando novas terras ainda inexploradas e ricas em
Criminosos usam correntezas do rio para transportar toras. Veja as etapas desse processo: 1. Na época da seca, que começa em julho, os madeireiros escolhem pontos ricos em madeira de lei (que só pode ser extraída com permissão do governo), no meio da selva, e montam acampamento ilegal. Os madeireiros vivem nesse acampamento por meses, derrubando as árvores; 2. O tronco da árvore é dividido em toras de 4 m de comprimento cada uma. As toras são transportadas por uma trilha até um igarapé (pequeno braço do rio principal), que nessa época está seco pela falta de chuvas. Depois de meses de trabalho, centenas de toras se acumulam ao longo
desse igarapé seco; 3. Em novembro, o período das chuvas começa. Com isso, o volume de água aumenta e os igarapés enchem. A madeira boia e segue a correnteza, desembocando próximo ao rio Javari, que faz a fronteira natural entre Brasil e Peru. Lá, as toras são amarradas e formam uma balsa; 4. No final da época das chuvas, entre março e maio, o chefe madeireiro desce o Javari recolhendo e anexando as toras de todos os acampamentos de que cuida. Sua grande balsa de madeira segue a correnteza do rio até a tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia; 5. O comboio de madeira desce o rio até chegar em Islândia, comunidade peruana onde ficam as serralherias. Como a madeira é ilegal, ela tem que ser "lavada" - ou seja, ter a documentação falsificada. Depois, é vendida no Peru, Brasil e Colômbia, além de ser exportada para a Europa, EUA e Ásia. Fonte: Mundo Estranho
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 07 Fotossíntese artificial Técnica de cientistas brasileiros imita o processo natural das plantas para obter energia usando apenas água e luz solar As plantas convertem diariamente água e luz solar em fonte de energia há bilhões de anos, por meio da fotossíntese. Hoje, o pesquisador brasileiro Jackson Dirceu Megiatto Júnior, do Instituto de Química da Unicamp, em Campinas, São Paulo, estuda um processo parecido, feito em laboratório, que pode se tornar uma fonte alternativa para o consumo de eletricidade no futuro. Com a ajuda da química e da engenharia molecular, o pesquisador está desenvolvendo um tipo de pigmento artificial chamado porfirina, parecido com a clorofila (responsável por absorver a luz nas plantas). Quando mergulhada em água e exposta à luz, a porfirina produz hidrogênio e oxigênio, gases também gerados na fotossíntese. No caso das
plantas, o oxigênio é liberado na atmosfera e o hidrogênio é combinado com o gás carbônico para produzir açúcares, ricos em energia. No experimento do pesquisador brasileiro, os gases são armazenados em tanques, conectados a outro dispositivo, e depois transformados em eletricidade e água. Com 4,5 litros de água expostos ao sol durante o dia é possível gerar energia para suprir a demanda de uma casa com
quatro pessoas e um carro elétrico. Depois essa água é reutilizada para produzir hidrogênio e oxigênio novamente. "Propomos um ciclo energético renovável que consome luz solar para gerar combustíveis usando a água como reagente. Ou seja, a água seria a fonte de energia", afirma Megiatto Júnior. A energia é gerada sem poluição, e a técnica poderia reduzir a emissão de gases que provo-
cam o efeito estufa. Para que a técnica possa ser usada nas casas, é preciso aperfeiçoar o processo, produzir em larga escala e diminuir o custo dos materiais. Hoje, a técnica transforma de 2% a 3% da energia solar em eletricidade, mas, em teoria, a eficiência pode chegar a 30%. "O processo tem potencial para produzir substâncias mais complexas, que, num futuro distante, poderiam suprir alguns derivados da indústria petroquímica, como os plásticos", diz Megiatto Júnior. Fonte: Info
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Um gesto de limpeza A China e os Estados Unidos, os maiores poluidores do planeta, assinaram acordo para reduzir a emissão de dióxido de carbono. Eis um reflexo dos recentes esforços da humanidade para quitar suas dívidas com a natureza O mundo carece de água limpa. Segundo a ONU, duas em cada dez pessoas não têm acesso ao líquido potável, de qualidade. Isso faz com que 80% das doenças em países em desenvolvimento sejam consequência do consumo de água contaminada. Até 2025, a previsão é que dois terços da população vivam em condições críticas de abastecimento, um caminho rápido para a eclosão de conflitos políticos e bélicos por fontes de recursos h íd r i c o s . E , n o e n ta n to , desperdiçamos aos montes. Diariamente, 2 milhões de toneladas de esgoto são depositados em cursos de água. Nos países em desenvolvimento, 70% do esgoto industrial vai parar em reservas. Mais um efeito da essência destruidora do homem, cuja pegada de devastação fica por onde passa, abusando, muito mais do que o necessário, de todos os recursos que a Terra nos dispõe, especialmente a água. No fim desse buraco, há ao menos um alento. É inegável o aumento das
preocupações e dos esforços conservacionistas, sobretudo nas últimas quatro décadas. Houve um histórico avanço, divulgado um dia antes do espetacular encontro da missão Rosetta com o cometa 67P, numa coincidência feliz de dois extraordinários saltos para o futuro da humanidade, com o anúncio do inédito acordo firmado no início de novembro entre a China e os Estados Unidos (os
maiores poluidores do planeta) para a redução da emissão de dióxido de carbono (o Co2), o grande vilão do ambiente. É a primeira vez que a China se compromete formalmente a limitar suas emissões de CO2. O plano do país asiático, o campeão mundial da sujeira, é fazer com que ao menos 20% de sua energia seja proveniente de fontes renováveis até 2030. A
China, é verdade, demorou a se preocupar com a questão (e a maioria dos danos que já causou é irreparável). Mas é melhor tornar-se sustentável tarde do que nunca. Os Estados Unidos prometem reduzir as emissões em 30% até 2025. Juntos, os dois países são responsáveis por 45% do dióxido de carbono jogado na atmosfera. Diminuir o índice de CO2 no ar beneficia todo o ecossistema, da sobrevivência de animais à preservação da água. Segundo a associação Global Footprint Network, a queima de combustíveis fósseis corresponde ao maior risco que o homem representa hoje para a conservação da natureza. A Footprint é famosa por calcular o impacto que cada indivíduo e também cada país têm no ambiente. Para isso, usa como base a "pegada ecológica", medida que define quantos hectares da Terra (de plantações a ocupação de áreas urbanas) são necessários para suportar o modo de vida de uma pessoa. Depois, avalia quantos planetas Terra seriam necessários para sustentar toda a humanidade se a população global adotasse hábitos similares. Segundo a Footprint, faz mais de
quarenta anos que a humanidade ultrapassou o limite daquilo que a Terra é capaz de suprir (veja infográfico mais abaixo). As consequências do consumo desenfreado são evidentes: aquecimento global, crise hídrica, empobrecimento do solo, efeito estufa, entre tantos outros reflexos diretos dos exageros humanos. Para calcular a pegada ecológica são quantificados diversos hábitos de consumo, da alimentação ao gasto de água em banhos e escovando os dentes. Hoje, um ser humano necessita, em média, de 2,7 hectares para se sustentar. Passou do limite. Para continuar nessa toada a longo prazo seria necessário 1,6 planeta como a Terra. O maior peso na formação da pegada provém da emissão de CO2. Em 1961, a emissão de carbono na atmosfera já representava 36% da pegada ecológica global. Em 2010, saltou para 53%. Disse a VEJA Mathis Wackernagel, presidente da Footprint: "O CO2 fica acumulado na atmosfera e em oceanos, poluindo nosso ar e nossa água. Felizmente, temos ferramentas e conhecimento para reverter a situação, e é nosso dever fazer isso". Espalham-se, antes das soluções, os efeitos da devastação humana. Populações de animais silvestres caíram pela metade desde 1970. Fonte: Veja
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10 GAZETA DO MEIO AMBIENTE O bem mais precioso dos povos A escassez de água é uma das causas ocultas de guerras armadas no Oriente Médio e na África. No futuro, as alterações nos padrões climáticos de outras regiões do mundo podem alimentar novos confrontos Nos livros de história, as explicações mais comuns para as guerras são as que apontam para as disputas por riqueza, território, poder ou para as divergências étnicas e religiosas. Essas análises podem ser corretas, mas nem sempre identificam a causa oculta de muitos conflitos, a escassez de água. O crescimento da população mundial e mudanças drásticas no clima tendem a transformar a água em um fator mais determinante para o início de guerras. O caso mais recente é a guerra civil na Síria, que já matou mais de 200 mil pessoas. Entre 2006 e 2011, cerca de 60% do país enfrentou uma prolongada seca, que empurrou de 2 a 3 milhões de sírios para uma situação de pobreza extrema.
No início de 2011 surgiram os primeiros protestos contra o governo de Bashar Assad, que acabaram ganhando corpo e envolvendo diversos grupos armados, entre os quais se destacam os terroristas islâmicos que atualmente estão sendo bombardeados por uma coalizão de países liderada pelos Estados Unidos. "Não é coincidência que
o epicentro das primeiras manifestações na Síria tenha sido a cidade rural de Daraa, que foi atingida duramente pela seca e recebeu pouca ajuda do governo Assad", diz o biólogo e cientista político holandês Patrick Huntjens, chefe do programa de Diplomacia da
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Água do Instituto Hague para Justiça Global. A percepção de que os recursos hídricos se tornariam um elemento cada vez mais relevante nas disputas levou à criação do termo "guerras de água", ainda nos anos 1990. Há, claro, sempre outros fatores pressionando a paz. As guerras que envolvem exclusivamente a disputa pela água costumam ser mais localizadas e afetam grupos populacionais pequenos. A África está cheia de exemplos. Na região de Darfur, no Sudão, desavenças entre grupos étnicos pela água estão na origem da guerra que teve início em 2003. Em 2012, pastores do Quênia atravessaram a fronteira com Uganda em busca de água e melhores pastagens e com isso se envolveram em lutas com pastores locais. Alguns cientistas alertam para a possibilidade de que o aquecimento global crie conflitos onde antes reinava a mais absoluta paz. Aproximadamente 2 bilhões de pessoas se encontrarão em situação de escassez total de
água em 2025, e dois terços do mundo estarão em áreas onde faltam recursos hídricos. Um dos principais focos de conflito são os rios transnacionais. Aproximadamente 40% da população mundial é abastecida por eles. Quando esses rios separam duas nações historicamente em disputa, a exploração do recurso pode se tornar uma agravante. É o caso da Índia e do Paquistão, que sempre andaram às turras e que, para desespero dos vizinhos, dispõem de armas nucleares. Em 1960, os dois governos assinaram um tratado para compartilhar as águas do Rio Indus, que serve tanto para gerar energia elétrica quanto para irrigação. Outro rio problemático é o Jordão, que divide Israel e a Jordânia, hoje amigos. Alguns historiadores consideram a construção de um aqueduto israelense nesse rio um dos vários fatores que levaram à Guerra dos Seis Dias, em 1967. A obra teria enfurecido a Liga Árabe, que respondeu construindo seus próprios canais. Atualmente, os israelenses estocam água para os jordanianos, que não possuem reservatórios próprios.
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 11 Até na Europa e nos Estados Unidos a questão da água tem provocado instabilidade interna. No início do mês, mais de 50 mil pessoas protestaram nas ruas de Dublin, na Irlanda, contra o fim da gratuidade da água, previsto para o ano que vem. A decisão tem como objetivo aumentar as receitas para, assim, oferecer melhores serviços. Até agora, a Irlanda é o único integrante da OCDE, organização que reúne os países mais desenvolvidos do mundo, que não cobra pela água. "Dos rios para o mar, a água da Irlanda deve ser gratuita", entoavam os manifestantes. Em Detroit, nos Estados Unidos, houve protestos contra cortes no fornecimento de água. Na cidade, que perdeu importância econômica com a migração de fábricas de carros, cerca de 8% dos consumidores estavam inadimplentes. Fazendo coro com os manifestantes, um grupo das Nações Unidas visitou a cidade para pressionar contra os cortes, alegando que a água é um direito humano. No mês passado, um juiz negou o pedido para interromper os cortes de água. Se o mundo se tornar um lugar menos pacífico, será porque ficou mais árido.
agricultura. De cada 3 litros bebidos por um israelense, 1 vem do Mar Mediterrâneo. Mesmo em anos de baixa precipitação, como o atual, a disponibilidade de água é suficiente para a população. A usina de Sorek, a maior de Israel, tem capacidade de tratar 624 milhões de litros por dia. Tubos com mais de 2 metros de diâmetro captam a água do mar e a levam para grandes piscinas, próximo ao litoral. A água passa por duas filtrações com carvão e areia antes de ser submetida à osmose reversa. Nessa etapa, é exercida uma forte pressão para que o líquido atravesse várias membranas e chegue ao outro lado sem sal e outros elementos, que depois são devolvidos ao mar e rapidamente absorvidos. Todo o processo leva em média trinta minutos e é totalmente automatizado. "Israel não tem mais problemas de água porque aqueles que têm poder de decisão incentivaram os processos de dessalinização, enquanto no Brasil eram construídos
O MEDITERRÂNEO POTÁVEL Uma das regiões mais áridas do planeta transformou a desvantagem natural em liderança. Ao longo dos anos, Israel só podia contar com o curto inverno para reabastecer seus reservatórios de água, que supriam apenas metade da demanda. Nos anos de pouca chuva, eram recorrentes as campanhas pedindo aos habitantes que reduzissem o consumo. A necessidade fez com que o país investisse em tecnologia e se tornasse uma referência mundial em processo de dessalinização da água do mar. Desde 2005, o país inaugurou quatro usinas que já atendem a 80% do consumo interno, o que inclui tanto o uso residencial quanto o industrial e o da R
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estádios de futebol", diz o engenheiro ambiental carioca Fredi Lokiec, executivo da IDE Technologies, que mora em Israel. A empresa é responsável por três das quatro unidades israelenses de dessalinização. A água dessalinizada, porém, é muito cara. Custa, em média, o dobro do que se paga por água potável de outra origem no resto do mundo. Para os 9 milhões de israelenses, o valor compensa. "Quanto alguém pagaria pela última Coca-Cola do deserto?",
brinca Lokiec. Israel tornou sem sentido o verso de Samuel Taylor Coleridge sobre um marujo sedento: "Água, água em todo lugar, e nenhuma gota para beber".
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12 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Quem vê cuida Ao mapear Fernando de Noronha, inclusive no fundo do mar, o Google expande para o Brasil seu ambicioso projeto de mostrar a todos tudo o que há na Terra. De quebra, ainda forma um banco de dados decisivo para a conservação do arquipélago brasileiro O Brasil concentra a mais rica biodiversidade do planeta, e o arquipélago pernambucano de Fernando de Noronha é um dos maiores símbolos da variedade e da beleza de nossa flora e fauna. Mas são poucos os que têm contato com essa porção do país. Noronha recebe apenas 250 visitantes por dia, sob estrito controle ambiental. Como não é permitido construir novas pousadas, os quartos que existem são caríssimos. "Limitar o acesso traz um evidente aspecto positivo para a preservação", afirma o engenheiro florestal Ricardo Araújo, chefe do Parque Nacional de Fernando de Noronha. "Mas fica difícil convencer quem não vê a rica natureza de que é necessário conservá-la." Está aí a principal motivação da parceria firmada entre o Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável por administrar os parques nacionais, e o Google para criar uma versão on-line da ilha no popular serviço Street View. Por uma semana, VEJA acompanhou o trabalho da equipe do Google ao registrar cada pedacinho de Noronha e, em um feito extraordinário, também vastas regiões submarinas. As imagens em 360 graus construirão um mapa digital acessível a todos a partir do início do ano que vem. Então, qualquer um poderá ver, compreender e cuidar da bela biodiversidade de Noronha. O Google criou dois braços de seu site Street View para a digitalização de reservas e parques naturais: o Parks (que abrange áreas continentais) e o Oceans (de submarinas). Com Noronha e o Atol das Rocas (reserva ecológica nas proximidades do arquipélago), já são treze as regiões do tipo gravadas
por suas câmeras. Na lista há, por exemplo, Galápagos, no Equador, e a ameaçadíssima Grande Barreira de Corais da Austrália. No Brasil, a empresa pretende expandir o mapeamento para todos os parques nacionais, inclusive na Amazônia. O projeto de Noronha é pioneiro em três aspectos. Além de ser o
primeiro território brasileiro da lista, nunca foi feito um mapa subaquático do arquipélago e também é a primeira vez que o Google usa bugues (a única forma de trafegar por parte do terreno). Noronha é, hoje, um ambiente bem protegido, sobretudo para
os pobres padrões brasileiros de conservação - que levaram ao vergonhoso aumento do desmatamento na Amazônia entre 2012 e 2014. Só que por dois séculos sofreu com a destrutiva mão humana. Primeiro, ao abrigar uma prisão; depois, serviu de base para os Estados Unidos na II Guerra Mundial e durante a Guerra Fria. Por todo esse período, nem a pesca nem o desmatamento eram regulados. Só em 1988, depois do fim da ditadura, Noronha foi tirada do gerenciamento de militares e virou um parque nacional. De lá para cá, projetos ecológicos recuperaram, com resultados louváveis, a flora e a fauna, que inclui espécies endêmicas, como o passarinho juruviara-denoronha, e ameaçadas, a exemplo do tubarão-limão. Nas últimas décadas, porém, os esforços conservacionistas esbarraram em uma limitação técnica.
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 13 Pelos anos de descaso, ainda é falho o acompanhamento da evolução da fauna, principalmente a marinha. Órgãos ambientais não têm acervos de fotos e vídeos que mostrem a evolução do ecossistema subaquático de Noronha ao longo dos anos. Os registros mais ricos que existem vêm de imagens feitas por mergulhadores recreativos, que nem foram organizadas, e de parcos documentários gravados por emissoras de TV. Não se sabe ao certo quais espécies marinhas estão ameaçadas no arquipélago. Mesmo com a rígida proteção atual, os animais continuam em risco por questões que muitas vezes fogem do controle da fiscalização local. Um exemplo são as mudanças climáticas que inegavelmente afetam o planeta e ameaçam a sobrevivência dos quinze tipos de coral da região e, logo, a manutenção de todo o ecossistema, dependente deles. "Nossas gravações servirão como base não só para ver Noronha hoje, mas também para acompanhar como as ilhas estarão em dez, vinte, trinta anos", diz o engenheiro gaúcho Tomas Nora, responsável pelas
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operações do Google Maps na América Latina. "Assim, veremos se a população de espécies do arquipélago aumentou ou diminuiu, o que serve de base para direcionar medidas de preservação." Como já faz com cidades do Street View, a empresa planeja atualizar de tempos em tempos as imagens de Noronha, e de todas as reservas e parques que constituem o Google Parks e o Oceans. No início deste ano, a companhia lançou uma ferramenta on-line, a D i g i t a l Ti m e l i n e ( e m português, Linha do Tempo Digital), pela qual usuários acompanham o progresso das fotos em 360 graus feitas em
regiões urbanas. Garante Nora: "O objetivo é expandir para as rurais e para o que chamamos de off-roads, categoria em que está Noronha". Não há, porém, tempo certo de atualização das imagens. Resta confiar na promessa. E por que é quase certo que ela será cumprida? O Google não faz o mapeamento apenas por bommocismo, é evidente. A ideia de mapear o mundo surgiu em 2001, como proposta de Larry Page, um dos fundadores da empresa. O projeto começou pela cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, e hoje está em 63 países, além de partes do
Ártico e da Antártica. Apesar de não existir faturamento direto com a iniciativa, é fácil detectar como ela atrai mais dinheiro para os cofres da companhia. Uma em cada cinco buscas feitas no google.com são ligadas à geolocalização. São pesquisas como "Onde é o restaurante X" ou "Como ir de carro de São Paulo ao Rio de Janeiro". Ao atrair para seu site mais pessoas que estão atrás dos mapas, a empresa consegue aumentar a visualização de anúncios, sua principal fonte de receita. Não foi fácil, porém, colocar Noronha no radar do Google. Os cartógrafos modernos encararam dois desafios. O primeiro foi passar pela típica burocracia brasileira - levaram dois anos para conseguir as aprovações necessárias para dar gás à iniciativa nos parques nacionais. O segundo foi superar a dificuldade de acesso do arquipélago. Para fotografar as ilhas, câmeras foram acopladas a carros, bugues, barcos (que fizeram fotos da costa) e mochilas de fotógrafos a pé. Fonte: Veja
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14 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Lixo de valor O menino Tião, frequentador do lixão de Gramacho, no Rio de Janeiro, conseguiu sonhar alto, se dedicar aos estudos e hoje é palestrante internacional, que promove a conscientização sobre o descarte correto de resíduos e a reciclagem
inimaginável para o menino nascido e criado em Duque de Caxias, frequentador do lixão de Jardim Gramacho desde a infância, quando começou a ajudar a família a recolher material reciclável. Com 19 anos, Tião, como é conhecido, passou a atuar na
Aos 35 anos, Sebastião Santos costuma ser convidado para visitar outros países a trabalho e tem uma biografia recém-lançada. Destino
cooperativa criada por sua mãe e outros colegas de ofício. A dedicação aos estudos no tempo livre e sua posição de liderança na associação renderam, em
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2000, um convite para participar de um seminário sobre meio ambiente na Uerj. "Até então, meu ponto de vista sobre o que fazia era o da sobrevivência. Ali, ao lado de intelectuais que discutiam o nosso trabalho, percebi a importância dele para a sociedade", lembra Tião, atualmente um palestrante requisitado (e boa parte das vezes voluntário) para assuntos ligados a descarte de lixo e reciclagem. Muito dessa projeção se deve ao encontro com Vik Muniz, no fim de 2007, quando o artista plástico estava às voltas com a gravação do seu documentário Lixo Extraordinário. Tendo Tião como uma espécie de protagonista, o filme sensibilizou plateias com um olhar renovado sobre a atividade dos catadores e conquistou uma indicação ao Oscar. Hoje, além das palestras em empresas, Tião presta consultoria ao Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID) para estimular a reciclagem em lixões do exterior. Também lidera o Limpa Brasil - Let’s Do It, projeto surgido na Estônia, que promove ações ligadas ao reaproveitamento de lixo em escolas e ainda mutirões de limpeza. Desde que o movimento chegou ao Brasil, em 2010, já foram coletadas mais de 1.300 toneladas de material reciclável em 22 cidades do país. "Nosso objetivo é mudar a cabeça das pessoas através da questão ambiental. Nem
tudo o que é jogado fora é lixo. Onde muitas pessoas veem apenas um refugo, tem gente por trás trabalhando e reaproveitando", explica. Fonte: Veja
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 15 Por que o ebola preocupa tanto? O vírus, descoberto em 1976 na República Democrática do Congo, no centro da África, tem o surto mais mortal da história. Entenda por que ele é tão terrível
por um tipo de célula de defesa batizado de macrófago — mas a tática de contenção não funciona. Escondido no macrófago, o ebola viaja até os gânglios linfáticos,
dias se multiplicando nos glânglios — na média, fica cinco ou seis dias ali. Depois, rompe a parede dos macrófagos e espalha-se da cabeça aos pés, matando várias
A epidemia que já matou mais de 5 mil pessoas na África, segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde, provoca medo e preocupação. Especialistas explicam a razão. 1. VEM DA SELVA O hospedeiro primário do ebola é um tipo de morcego fru tívo ro . O h o me m se infecta ao comer a carne desse animal ou ao ter contato com bichos que interagem com ele, como macacos, antílopes e porcos-espinho. A partir daí, a transmissão acontece de pessoa para pessoa. 2. O DISFARCE Lesões minúsculas na pele são a principal porta de entrada do vírus. Uma vez na circulação, ele é englobado
localizados no pescoço, nas axilas e na virilha. 3. HORA DE ATACAR O ebola pode permanecer 21
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4. VIRA PENEIRA Em resposta, o corpo fabrica um monte de citocinas, substâncias que servem como sinal de alerta. Mas o excesso de citocinas gera um encolhimento de células das veias e das artérias, o que abre buracos por onde o sangue vasa. Surge, então, uma hemorragia generalizada. E X I S T E U M T R ATA MENTO? Ainda não há nenhum remédio que elimine o ebola. Por enquanto, o jeito é manter o doente hidratado e monitorar a pressão, os níveis de oxigênio e a febre. Os cientistas correm contra o tempo para lançar em 2015 soluções efetivas — as esperanças recaem em uma vacina, na droga ZMapp e no uso de anticorpos de infectados que conseguiram se curar por conta própria. Fonte: Saúde
16 GAZETA DO MEIO AMBIENTE O impacto de cada um Um teste formulado pelo WWF, Fundo Mundial para a Natureza, calcula a chamada pegada ecológica individual, unidade que mede o rastro ambiental daninho dos hábitos cotidianos de uma pessoa. Responda de acordo com seu modo de vida Quer saber como seu estilo de vida impacta o meio ambiente? Complete o questionário abaixo:
1) Ao fazer compras no supermercado: A) Compro tudo de que tenho vontade, sem prestar atenção no preço, na marca ou na embalagem B) Uso apenas o preço como critério de escolha C) Presto atenção se os produ-
tos de determinada marca são ligados a alguma empresa que não respeita o meio ambiente D) Considero preço e qualidade, além de escolher produtos que venham em embalagem reciclável e respeitem critérios ambientais 2) Entre os alimentos que você consome normalmente, que quantidade é pré-preparada, embalada ou importada? A) Quase todos B) Metade C) Um quarto D) Quase nada. A maior parte tem origem orgânica e é de produção nacional 3) Qual é o destino do lixo produzido em sua casa? A) Não me preocupo com isso B) Tudo é colocado em sacos recolhidos pelo lixeiro, mas não imagino para onde o lixo vai C) Separo o reciclável D) O lixo seco é direcionado à reciclagem, e o orgânico, encaminhado para a compostagem (transformado em adubo)
4) Quais eletrodomésticos você utiliza em casa? A) Geladeira, freezer, máquina de lavar roupa e forno de microondas B) Geladeira e máquina de lavar roupa C) Geladeira e forno de microondas D) Geladeira 5) Considera, ao comprar eletrodomésticos e lâmpadas, a eficiência energética do produto (se ele consome menos energia)? A) Não. Compro o mais barato B) Utilizo lâmpadas frias, mas não levo em consideração a eficiência energética de eletrodomésticos C) Compro eletrodomésticos que consomem menos energia, mas utilizo lâmpadas incandescentes D) Sempre 6) Você deixa aparelhos de som, computadores ou televisores ligados, e lâmpadas acesas, quando não estão sendo utilizados? A) Sim, mesmo quando não estou no mesmo ambiente B) Só quando sei que em alguns minutos voltarei ao local
C) Deixo apenas o computador ligado, mas desligo o monitor D) Não. Sempre desligo os aparelhos e as lâmpadas e deixo o computador ao menos em estado de hibernação (stand by) 7) Quanto tempo você leva, em média, tomando banho? A) Mais de 20 minutos B) Entre 10 e 20 minutos C) Entre 5 e 10 minutos D) Menos de 5 minutos 8) Quantas vezes por semana você liga o ar-condicionado em casa ou no trabalho? A) Todos os dias B) Três ou quatro vezes C) Uma ou duas vezes D) Não tenho ar-condicionado, nem no trabalho 9) Quando você escova os dentes... A) ...a torneira permanece aberta o tempo todo B) ...a torneira é aberta apenas para molhar a escova e na hora de enxaguar a boca 10) Quantos habitantes moram em sua cidade? A) Acima de 500 000 B) De 100 000 a 500 000 C) De 20 000 a 100 000
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 17 D) Menos de 20 000
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humanidade a longo prazo
11) Quantas pessoas vivem em sua casa? A) 1 B) 2 C) 3 D) 4 ou mais
15) Por ano, quantas horas gasta viajando de avião? A) Em torno de 50 horas B) Em torno de 25 horas C) Em torno de 10 horas D) Nunca voo de avião
12) Qual é a área de sua casa ou apartamento? A) Mais que 170 metros quadrados B) 100 a 170 metros quadrados C) 50 a 100 metros quadrados D) 50 metros quadrados ou menos
CALCULE SUA PEGADA Some os valores de cada opção marcada, pelos seguintes critérios:
De 24 a 44 Sua pegada está um pouco acima do recomendado, mas alguns ajustes, como reciclar o lixo, compartilhar o carro e preferir a compra de produtos locais, podem levá-lo a um estilo de vida sustentável. Aqui está a
13) Com qual frequência você consome produtos de origem animal (carne, peixe, ovos, laticínios)? A) Como carne todos os dias B) Como carne uma ou duas vezes por semana C) Raramente como carne, mas consumo ovos e laticínios quase todos os dias D) Sou vegetariano ou vegan 14) Qual é o tipo de transporte que você mais utiliza? A) Carro é meu único meio de transporte e, na maioria das vezes, não levo passageiros B) Tenho carro, mas procuro fazer a pé os percursos mais curtos e privilegio o uso de transporte coletivo sempre que possível C) Não tenho carro e uso transporte coletivo D) Não tenho carro, uso transporte coletivo só quando necessário e me locomovo muito a pé
hábitos: compre apenas o necessário e repense sua dieta e seus meios de transporte. - Se todos tivessem o mesmo modo de vida, seriam necessários os recursos de até 3 planetas como a Terra para sustentar a humanidade a longo prazo De 67 a 88
Questões 1 a 9*: A) 4 pontos B) 3 pontos C) 2 pontos D) 1 ponto Questões 10 a 14: A) 8 pontos B) 6 pontos C) 4 pontos D) 2 pontos Questão 15: A) 12 pontos B) 9 pontos C) 6 pontos D) 3 pontos *Na questão 9, a B vale 1 ponto RESULTADO Até 23 pontos Nessa faixa se encaixam aqueles que levam uma vida bem sustentável. - Se todos tivessem o mesmo modo de vida, seriam necessários os recursos de 1 planeta como a Terra para sustentar a
maioria das pessoas. - Se todos tivessem o mesmo modo de vida, seriam necessários os recursos de até 2 planetas como a Terra para sustentar a humanidade a longo prazo De 45 a 66 A situação é grave. Nessa categoria estão os que destroem muito mais o planeta do que a média da população mundial. Caso queira ficar em dia com o planeta, é preciso reavaliar seus
Alerta total! Sua pegada está entre os padrões mais insustentáveis do mundo. Preste atenção nas suas atitudes desde o começo do dia, quando estiver escovando os dentes ou tomando banho (provavelmente longo). - Se todos tivessem o mesmo modo de vida, seriam necessários os recursos de até 4 planetas como a Terra para sustentar a humanidade a longo prazo. Fonte: WWF
18 GAZETA DO MEIO AMBIENTE
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 19 Pelo fim da sala de aula Com tecnologia, as escolas podem romper o modelo de ensino tradicional. É preciso só coragem para começar
A palavra Escola tem origem no grego scholé, que significa, curiosamente, lugar do ócio. Fundadas por filósofos na Grécia, as escolas eram espaços para ocupar o tempo livre e refletir, geralmente enfatizando uma área específica do conhecimento. Os alunos estudavam informalmente, sem que fossem separados por séries e em salas de aula, e as disciplinas eram ensinadas por um modelo pedagógico de questionamentos. Foi somente no século 12 que surgiram as escolas como
para colocar os alunos como protagonistas da construção de seu futuro. É chegada a hora de virar a mesa (ou a carteira) e começar a aprender o que realmente interessa. Essa transformação vem sendo liderada por empresas como a Knewton, que criou um sistema de aplicação do conceito de big data na educação, um ensino adaptativo, personalizado para cada aluno e capaz de envolver, engajar e entender quais são as dificuldades e os próximos conteúdos a ser estudados para uma evolução de acordo com as necessidades e as particularidades de cada aluno. Atuando como mentores, os professores passam a inspirar e a orientar. Acompanham os alunos na leitura de textos, nos vídeos que assistem, nas tarefas em que têm mais dificuldades. Podem testar qual metodologia de ensino alcança maior engajamento e analisar os melhores resultados de acordo com as habilidades de cada estudante. Com a adoção da tecnologia de cruzamento de dados estruturados em conteúdos multimídia, os
conhecemos hoje, com crianças enfileiradas e professores como os únicos detentores do conhecimento. Centenas de anos depois, no século 19, as aulas passaram a ser divididas em disciplinas básicas, como ciências, matemática, história e geografia. E nunca mais isso mudou. Até hoje o aluno exerce um papel coadjuvante no processo de aprendizado. Sufocado em aulas entediantes e soterrado por conteúdos, a única indagação que faz é "por que tenho de aprender isso?" Para passar de ano e ser avaliado no funil estreito do vestibular. E mais nada. Mas, quando chegar a hora de entrar no mercado de trabalho, de que irá adiantar ter decorado a musiquinha da tabela periódica? Com a digitalização e a organização do conhecimento em bancos de dados, as escolas da geração C, da geração conectada, que não conhece um mundo sem internet, tablets e smartphones, começam a romper com os modelos tradicionais de ensino
alunos não mais assistem às mesmas aulas, ministradas por um professor postado em um pedestal. Com o big data, no lugar de provas, os alunos são avaliados por suas competências, e não mais como another brick in the wall (referência à música protesto do grupo Pink Floyd), e pela evolução nos exercícios e conteúdos acessados no software educacional. Milhares de alunos concluem a faculdade e tentam ingressar no mercado de trabalho todos os anos, mas alegam ser muito difícil encontrar o primeiro emprego. As empresas, por sua vez, dizem que não conseguem preencher as vagas porque não há profissionais preparados para os desafios de uma economia cada vez mais global e competitiva. As escolas que têm a coragem de quebrar as fronteiras das salas de aula e que respeitam a individualidade de seus alunos podem preencher esse gap. As que resistem continuam formando só mais um tijolo na parede. Fonte: Info
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20 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Energias renováveis conquistam espaço No Brasil, país considerado exemplar no uso de energias renováveis, a pesquisa na área tem sido intensa Pesquisadores da Alemanha e do Brasil se reuniram na FAPESP Week Munich, em um painel para apresentar e debater desafios, soluções e oportunidades em energias renováveis e sustentáveis. “Vivemos um momento de grande crescimento no mundo como um todo, tanto populacional como econômico, mas não observamos um crescimento proporcional no uso de energias renováveis. A fonte energética que mais cresce é o carvão, o que diz muito sobre a situação que vivemos atualmente”, disse Thomas Hamacher, professor na Universidade Técnica de Munique, moderador do painel e um dos palestrantes. “Nos últimos anos, as emissões derivadas de combustíveis fósseis têm aumentado mais do que achávamos que fosse ocorrer. Se olharmos para os cenários produzidos pelo IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) no início da década de 1990, vemos que estamos hoje no lado do pior cenário estimado na época”, disse Hamacher. “Energia é um assunto muito importante no cenário político atual e esses são pontos com os quais temos que lidar. Temos de encontrar
soluções globalmente e não individualmente. Não temos uma resposta ainda, mas certamente um caminho é trabalhar mais com energias renováveis”, afirmou. Hamacher destacou a importância para a Alemanha da questão da chamada “energiewende” (“transi-
pelo uso do etanol como combustível em veículos –, a pesquisa na área também tem sido intensa. Um exemplo está no Programa FA P E S P d e P e s q u i s a e m Bioenergia (BIOEN), que foi apresentado no painel no Deutsches Museum, em Munique,
ção energética”), que visa à substituição do carvão e de derivados de combustíveis fósseis por fontes renováveis. No Brasil, país considerado exemplar no uso de energias renováveis – em especial por conta da geração de eletricidade por hidrelétricas e
por um dos membros de sua coordenação, Marie-Anne van Sluys, professora no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Lançado em 2008, o BIOEN tem como objetivo estimular e articular atividades de pesquisa e desenvol-
vimento, utilizando laboratórios acadêmicos e industriais para promover o avanço do conhecimento e sua aplicação em áreas relacionadas à produção de bioenergia no Brasil. “Levando em conta que o programa se encontra em um cenário muito amplo, ele foi criado com cinco divisões, bem diferentes entre elas”, disse Van Sluys. As divisões do BIOEN estão voltadas para pesquisas em: biomassa para bioenergia; fabricação de biocombustíveis; biorrefinarias e alcoolquímica; aplicações do etanol para motores automotivos; e impactos socioeconômicos e ambientais e uso da terra. “O BIOEN está focado tanto no conhecimento básico como na geração de novas tecnologias. A participação tem sido muito expressiva. O programa já teve 136 auxílios a pesquisa, envolvendo mais de 400 pesquisadores no Brasil e colaboradores em 15 países, entre os quais a Alemanha”, disse Van Sluys. Van Sluys destacou que o BIOEN estimulou a criação do Centro Paulista de Pesquisa em Bioenergia, do Programa Integrado de Pós-Graduação em Bioenergia (que reúne as três universidades estaduais paulistas) e a realização de parcerias em pesquisa com empresas e instituições de diversos países.
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 21 O BIOEN também deu origem a 15 projetos de pesquisa apoiados por m e i o d o P r o g r a m a FA P E S P Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) e a 12 projetos no Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE). Van Sluys falou sobre a importância de fazer com que a cana-de-açúcar se torne um componente ainda mais importante na matriz energética brasileira. Por conta disso, pesquisadores ligados ao BIOEN têm estudado alternativas que permitam aumentar a eficiência da cana na produção de energia. O grupo liderado por Van Sluys na USP, por exemplo, integra um consórcio internacional de pesquisadores que trabalha no sequenciamento e análise do genoma da cana-de-açúcar e que publicou recentemente um conjunto amplo e diverso de sequências do genoma da planta. ENERGIA FOTOVOLTAICA Uma alternativa considerada importante na Alemanha para a “energiewende” é o uso da energia solar. Roand Zink, professor no Instituto de Tecnologia de Deggendorf, falou sobre a pesquisa realizada por seu grupo a respeito do uso de energia fotovoltaica na Baviera. “A instalação de painéis fotovoltaicos, subsidiada pelo governo desde o ano 2000, experimenta um forte crescimento na Alemanha. Muitos
sistemas têm sido instalados em telhados e temos visto a implantação de usinas de larga escala para geração de eletricidade”, disse Zink. “Áreas rurais, como no sudeste da Baviera, têm percebido o potencial das energias renováveis como uma oportunidade de desenvolvimento econômico”, afirmou o pesquisador. Segundo ele, essa espécie de corrida pelo uso da energia fotovoltaica tem levado a região a experimentar problemas tanto técnicos como sociais. Um problema técnico importante é a instalação não planejada dos sistemas, envolvendo fatores como a escolha de locais menos favoráveis, seja espacial ou economicamente. O principal problema social, contou Zink, diz respeito às estações de grande porte, que reduzem as áreas de cultivo, já escassas na região, preocupando os agricultores. O painel sobre energia na FAPESP Week Munich também contou com apresentações dos professores Jürgen Karl (Universidade de Erlangen-Nuremberg), Gilberto De Martino Jannuzzi (Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Campinas) e Denis Coury (Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo). Karl falou sobre combustíveis
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renováveis e alternativas de armazenamento. Segundo ele, o uso de energias renováveis tem crescido na Alemanha, respondendo atualmente por mais de 30% da produção de energia no país e substituindo com sucesso as fontes nucleares e o gás natural importado principalmente da Rússia. “À medida que o uso das fontes renováveis aumentar, precisaremos de capacidades de armazenamento que permitam, por exemplo, manter a energia solar ou do vento não apenas por algumas horas, mas por
dias e semanas”, disse. Jannuzzi, que também é membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG*), falou sobre a flexibilização do sistema energético brasileiro, com o uso de novas tecnologias e aumento da eficiência energética. Segundo Jannuzzi, a demanda
energética no Brasil tem crescido mais rapidamente do que o Produto Interno Bruto: 4,5% de 2012 a 2013, contra 2,3% de aumento no PIB. O setor energético, que historicamente é dependente da geração por hidrelétricas, tem mudado nos últimos anos, com o crescimento de outras fontes, como o maior uso de termoelétricas. Coury, que coordena o Projeto Te m á t i c o " D e s e n v o l v i m e n t o s tecnológicos para a proteção, análise, supervisão e automação dos sistemas elétricos do futuro", apoiado pela FAPESP, falou sobre pesquisas conduzidas por seu grupo com “smart grids”. “Smart grids” são redes de distribuição automatizadas, baseadas em inteligência computacional e tecnologias da informação. Com uma comunicação interativa entre as partes, elas permitem otimizar o uso de energia elétrica. Nas “smart grids”, uma máquina de lavar, por exemplo, pode ser programada para funcionar apenas quando receber a informação de que naquele momento a demanda por energia no sistema caiu abaixo de um determinado valor. Ou a energia na casa do consumidor pode ter seu preço aumentado ou diminuído conforme os picos de uso. Fonte: Agência FAPESP
22 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Compras do bem Clube de compras oferece produtos com desconto e incentiva a doação de parte do valor para ONGs e campanhas sociais Você provavelmente já reparou que ONGs e entidades assistenciais costumam fazer campanhas de doação ao lado do caixa de lojas, bares e restaurantes, pedindo uma parte do troco para ajudar em sua manutenção. Mas como arrecadar dinheiro quando as compras são feitas online? Uma startup brasileira chamada Piggme desenvolveu um modelo de comércio eletrônico que, associado a campanhas sociais, pode resolver a dificuldade das entidades para encontrar doadores na internet. Fundada em janeiro deste ano por Jimmy Peixoto, 35 anos, a Piggme funciona
como um clube de compras. A página oferece produtos com descontos especiais à venda em lojas online parceiras. Em troca do desconto, o comprador reverte uma parte do valor a uma das 35 entidades cadastradas no site, com o custo adicional que desejar. Para obter as ofertas é preci-
so pagar uma assinatura mensal no valor de 9,99 reais. A ideia da startup é que as pessoas possam comprar, ajudar e interagir online. "Passei dois anos como missionário nos Estados
Unidos e durante esse tempo p e rce b i q u e mu i to s n ã o conseguem tirar um tempo para ajudar os outros, embora tenham vontade de fazer isso", afirma Peixoto. A partir daí, o empreendedor resolveu desenvolver um serviço para ajudar os usuários de comércio eletrônico que gostariam de doar sem grande esforço. Hoje, há cerca de 100 000 pessoas cadastradas no serviço. Além de oferecer descontos, o site faz promoções especiais diárias, anunciando produtos ou serviços por 1,99 real. Todo o valor é destinado a uma das ONGs parceiras, escolhida pelo usuário. O Instituto Eu Quero Viver é um dos beneficiados na Piggme e conseguiu arrecadar 5 000 reais com as doações. A empresa também incentiva
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 23 A culpa é nossa O mais contundente estudo sobre as mudanças climáticas conclui, em definitivo: a ação do homem aquece o planeta e, com isso, o destrói. Mas ainda podemos reverter a situação A última parte do quinto relatório do Painel Internacional de Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da ONU, reafirma, desta vez com ainda mais dramaticidade, quão severas são as consequências para o planeta dos excessos do comportamento humano. Lançado No começo de outubro, o documento, com ênfase nos efeitos do aquecimento global, conclui um trabalho realizado por mais de 800 pesquisadores de todo o mundo ao longo de cinco anos. Sobressaem três pontos fundamentais. Primeiro: os milhares de dados que relacionam ações do homem às mudanças climáticas tornam inegável nossa culpa no descompasso do planeta. O IPCC afirma que a probabilidade de essa informação estar correta é de 95%. Segundo: apesar da saudável e sensata cultura de sustentabilidade que se espalhou na sociedade, tanto na iniciativa privada quanto na pública, continuamos a aumentar o ritmo de emissão de dióxido de carbono (o CO2), o grande vilão da história, a uma taxa alarmante. Terceiro: é preciso cortar entre 40% e 70% das emissões globais até 2050, e em 100% até 2100, para assegurar um futuro suportável. Disse o climatologista indiano Rajendra Pachauri, presidente do IPCC: "Para evitar o caos, sabemos que temos de mudar de forma drástica. Há pouco tempo pela frente antes que não tenhamos mais a oportunidade de
permanecer abaixo dos 2 graus de aquecimento". Mesmo nesse cenário de menos de 2 graus, a esperança de Pachauri (e de todos os que prezam pela saúde do planeta) para o amanhã, haverá consequências (confira no infográfico abaixo). Felizmente, os estragos são mitigáveis. Se continuarmos a emitir CO2 na quantidade atual, estima-se que a temperatura global se eleve em 4,8 graus até o fim do século. Isso faria diminuir a produção agrícola mundial a ponto de a fome se espalhar (o cultivo de soja na região amazônica, por exemplo, teria uma queda de 44% da produção até 2050, e seria impossível plantar café no sudeste do país até o fim do século). O ritmo de extinção de espécies de animais e vegetais assumiria contornos irreversíveis. Em 2080, o número de pessoas sem acesso a água potável de qualidade se tornaria 38% maior do que era na década de 80. Em locais onde tempestades seriam intensificadas, como no Brasil, as enchentes se multiplicariam. Soa apocalíptico, e talvez seja mesmo, se não houver um freio, ancorado nos extraordinários avanços da pesquisa científica em busca, sobretudo, de fontes alternativas de energia. "Mesmo se as emissões de CO2 cessassem hoje, sofreríamos", disse a VEJA o climatologista peruano José Marengo, do IPCC. O Ártico deve ver sumir espécies endêmicas da região, um dos atalhos para a mudança definitiva do ecossistema. Áreas da Amazônia devem se transformar em savanas similares às africanas. A
acidificação dos oceanos já destrói recifes, que podem desaparecer quase que por completo. E esse é o cenário ameno, ao qual só chegaremos com o corte total de emissões de gases de efeito estufa ainda neste século. Mas, afinal, é possível atingir esse objetivo, em uma sociedade tão dependente da queima de combustíveis fósseis? O relatório do IPCC, apesar das tintas
sombrias, é otimista. Para atingir a meta, é necessária uma mudança de cultura e de comportamento de governos, e também de indivíduos. Já há tecnologias capazes de implementar fontes de energia alternativa em larga escala. Segundo a Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos, todo país do mundo tem ao menos um recurso renovável abundante que poderia ser usado. Um relatório do órgão prevê que essa é a situação dos próprios Estados Unidos, o segundo maior emissor de gases de efeito estufa. Se seguirem planos sustentáveis, os americanos devem dobrar o uso de energias solar, eólica e geotérmica até
2040. A China, o maior emissor, agora lidera também em investimentos em fontes renováveis. No ano passado, injetou 56,3 bilhões de dólares em obras nesta área, o equivalente a 61% dos gastos de países emergentes. No Brasil, a meta será atingida apenas se o mal maior, o desmatamento, especialmente o da Amazônia, for interrompido. Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, deixou um recado: "A ciência se pronunciou, o tempo não está ao nosso lado e os líderes devem agir". Na primeira semana de dezembro, os governantes se reunirão em uma nova edição da Cúpula do Clima (COP), no Peru, para definir políticas sustentáveis. O evento é anual, mas a expectativa é grande, porque se construirão ali as linhas gerais do tratado a ser assinado em 2015 na Cúpula de Paris, substituto do Protocolo de Kyoto, publicado nos anos 90 e que regula as emissões globais de gases de efeito estufa. Mesmo diante das evidências, muitos cientistas ainda defendem a tese de que o aquecimento não é causado pelo homem, mas sim por ciclos naturais da Terra. Ressalte-se que as medidas cautelosas que pretendem conter as mudanças climáticas são benéficas de qualquer forma. Agir com responsabilidade é um generoso aceno a todos os ecossistemas, à manutenção da qualidade de reservas de água (cada vez mais escassas) e do ar que respiramos. O zelo ambiental faz a sociedade mais rica tecnologicamente. Cuidar é sinônimo de inteligência. Fone: Veja
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26 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Durma-se com um barulho desses! Ruídos excessivos, que chegam da rua ou dos vizinhos, têm perturbado cada vez mais a paz de nossos lares. Embora não seja tarefa simples, conquistar o tão almejado silêncio é possível. Nosso dossiê indica os caminhos mais eficientes A poluição sonora é uma vilã e tanto! Não bastasse interferir diretamente no humor dos moradores, é muito difícil de ser combatida. Isso porque o som se espalha na forma de ondas, que viajam não só pelo ar, mas também pela água e por superfícies sólidas, o que inclui muros, paredes, lajes... Quando o desejo for garantir um imóvel silencioso, portanto, nada se mostra tão eficaz como a preocupação com esse aspecto ainda durante a fase de construção. Caso isso não tenha sido feito, o jeito é remediar: um dos papéis do especialista em acústica é justamente identificar o caminho que o barulho faz para apontar a melhor maneira de reduzi-lo - drywall, piso flutuante e janelas antirruído são alguns recursos possíveis, adequados de acordo com a situação. Assim, a solução do problema
começa sempre com a análise de todos os elementos do ambiente, como tamanho, material e espessura das divisórias, entre outros. Sim, é um tema que envolve muitas questões. Confira a seguir as respostas de profissionais para as principais delas. A PARTIR DE AGORA, AS EDIFICAÇÕES TERÃO DE SER MAIS SILEN-CIOSAS É verdade que os prédios e casas recentes apresentam desempenho acústico inferior ao dos imóveis antigos? De fato, as construções velhinhas, com suas lajes e paredes espessas, são, em geral, mais eficientes nesse quesito do que as erguidas a partir dos anos 1990, quando, em nome da redução de custos, as estruturas e divisórias passaram a ser mais finas e, portanto, menos isolantes. O resultado é que, em muitos imóveis que datam desse período, é preciso conviver com a conversa dos vizinhos, o ruído dos encanamentos e do elevador, a algazarra que vem da rua... "Mas não dá para afirmar c a t e g o r i c amente que todos sejam ruins. Há os que apresentam sistemas leves e, ao mesmo tempo, capazes de reduzir muito bem o barulho. É
questão de projeto e de sua adequação à situação", pondera o físico Marcelo de Mello Aquilino, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). A boa notícia é que edificações como as que ele descreve, bem planejadas e executadas do ponto de vista da acústica, devem passar da exceção à regra daqui para frente. Isso porque, em julho de 2013, entrou em vigor a norma NBR 15.575, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), que estabelece índices mínimos de isolamento para pisos, paredes, coberturas e fachadas de construções residenciais (veja detalhes no quadro ao lado). Na prática, significa que agora as construtoras têm de contemplar a atenuação sonora em seus empreendimentos e, portanto, submetê-los à avaliação de um especialista. Fonte: Minha Casa
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 29 Dez espécies de aves são vistas pela primeira vez no oeste Paraná Estudo identificou 146 espécies na área da usina de Itaipu. Entre elas estão algumas que nunca tinham sido vistas antes na região oeste do Paraná O Refúgio Biológico Bela Vista (RBV) é uma unidade de conservação perto da usina
de Itaipu, no oeste do Paraná, com uma grande riqueza de plantas e animais. A biodiversidade na região é tão grande que os cientistas não param de se surpreender. Recentemente, uma equipe pesquisadores do RBV encontrou dez espécies inéditas de aves. A descoberta foi anotada no Inventário Participativo das
Aves do Paraná (Ipave-2014), que reúne as espécies encontradas pelos cientistas no local. Durante a observação, a lista ganhou 146 aves. Por conta dessa pesquisa já são 193 espécies desde o início catálogo, em 2007. Veja a lista de aves descobertas nas proximidades da usina de Itaipu. – Perdiz (Rynchotus rufescens); – Marreca-de-bico-roxo (Nomomyx dominica); – Trinta-réis-grande (Phaetusa simplex); – Falcão-relógio (Micrastur semitorquatus); – Choca-de-chapéuvermelho (Thamnophilus ruficapillus); – Barranqueiro-de-olhobranco (Automolus leucophthalmus); – Anambé-branco-debochecha-parda (Tityra inquisitor); – Miudinho (Myiornis auriculares); – Freirinha (Arundinicola leucocephala) e – Sabiá-ferreiro (Turdus subalaris). Quatro delas também foram vistas pela primeira vez em Foz do Iguaçu: a perdiz; a choca-de-chapéu-vermelho; o falcão-relógio; e a marrecade-bico-roxo.
A descoberta das novas espécies é um sinal de que a qualidade da floresta está boa. Segundo Edson Zanlorensi, gerente da Divisão de Áreas Protegidas
de Itaipu, as aves ajudam a propagar as espécies vegetais, o que resulta na conservação da biodiversidade. Fonte: Planeta Sustentável
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 31 -Meu Deus! Como é caro estudar nesse colégio. E o menino responde: -E olhe, pai, eu sou o que menos estuda da minha classe!
Piadas Pontaria A mãe pergunta ao filho: - Por que você jogou tomates naquele menino? - Ah, mãe foi ele que começou! - E por que você não me chamou? - A senhora não é boa de pontaria não ia acertar nenhum.
Vai com fé Duas freiras estavam viajando quando a gasolina acabou e o carro parou na estrada. Para sorte delas, havia um posto de gasolina bem pertinho e elas foram até lá buscar um pouco de gasolina. As freiras explicaram o problema e pediram um balde com gasolina para botar no carro ali perto. O dono do posto foi procurar um balde e não encontrou nem balde, nem lata, nem nada. Só havia mesmo um penico velho . — Se as senhoras não se incomodarem, eu boto a gasolina nesse penico. Ele não tá vazando e garanto que vai dar pro carro chegar até aqui no posto. As freiras concordaram e levaram o penico com a gasolina. Quando elas estavam despejando a gasolina do penico no tanque
Fotografia A familia estava reunida vendo àlbuns antigos .lá está a foto de um jovem elegante, simpàtico e muito bonito. Mariazinha vira-se para a mãe e pergunta: -Mamãe,quem é esse homem tão bonito? -É o seu pai,mariazinha. Então a garota chega mais perto da mãe e fala bem baixinho: -E quem é esse gordo,careca,feio e chato que mora aqui com a gente? Colégio Joãozinho trás para o pai o recibo da mensalidade escolar.
do carro, foi passando um sujeito. Ele parou, ficou observando a cena, matutando e depois comentou com as freiras: — Já vi gente com muita fé, mas desse jeito, não... A camisinha e a freira Certo dia a madre achou uma camisinha em cima do piano. Indignada reuniu todas as freiras e perguntou: -Quem usou essa camisinha? -Fui eu madre. -Você?! Logo a mais santinha!!! -Sim, mas eu não sabia pra que servia, então eu li as instruções e la dizia: "abra,retire e desenrole em cima do orgão". Mas como a gente não tem orgão eu deixei em cima do piano mesmo. Foto na escola Todas as crianças haviam saído na fotografia e a professora estava tentando persuadi-los a comprar uma cópia da foto do grupo. 'Imaginem que bonito será quando vocês forem grandes e todos digam ali está
Catarina, é advogada, ou também Este é o Miguel. Agora é médico'. Ouviu-se uma vozinha vinda do fundo da sala: -'E ali está a professora. Já morreu.’ Educando O garoto apanhou da vizinha, e a mãe furiosa foi tomar satisfação: - Por que a senhora bateu no meu filho? - Ele foi mal-educado, e me chamou de gorda. - E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele? Recado O condenado à morte esperava a hora da execução, quando chegou o padre: - Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você. - Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele, pessoalmente. Algum recado? Conversa de casados: Querido, o que você prefere? Uma mulher bonita ou uma mulher inteligente? Nem uma, nem outra. Você sabe que eu só gosto de você.
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32 GAZETA DO MEIO AMBIENTE A natureza em alerta
"Vamos oferecer todo o conforto que luz e força tarifadas geram à custa de outro bem que não tem preço nem resgate, empobrecendo a vida na feroz ilusão de enriquecê-la". O verso faz parte do poema Adeus a Sete Quedas, escrito por Carlos Drummond de Andrade em homenagem ao belo complexo de cachoeiras, no Paraná, sepultado em 1982 pelo lago que hoje alimenta a hidrelétrica de Itaipu. Guardadas as proporções, os amantes da Chapada dos Veadeiros (GO), a cerca de 200 quilômetros de Brasília, passam, atualmente, por dilema semelhante, que confronta as benesses da energia com os reflexos do seu sistema gerador. Isso ocorre porque o Rio
Tocantinzinho, um dos principais da área, pode abrigar, ao longo dos 40 quilômetros de seu leito, sete pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Ainda não existe autorização oficial nem data definida para o início do empreendimento, orçado em 1 bilhão de reais, mas a possibilidade de ele sair do papel já virou polêmica entre moradores de cidades goianas próximas, como Alto Paraíso de Goiás, São Jorge, São João Aliança, Colinas do Sul e Cavalcante. Preocupados, muitos líderes locais e especialistas de diversos setores prevêem que tal intervenção trará graves consequências ao meio ambiente, à composição social
dos municípios e ao turismo, a principal fonte de renda da região. Por isso, alguns deles tentaram aprovar o plano de manejo da área de proteção ambiental de Pouso Alto, que englobaria seis cidades da chapada. De acordo com o projeto, seria vetada qualquer atividade potencialmente poluidora nessa zona, como o agronegócio e as PCHs. O assunto, porém, ficou em aberto devido à falta de consenso entre os membros votantes do conselho formado por representantes comunitários e de entidades ambientais. Esse temor por mudanças num dos mais belos cenários naturais do país começou em 2000, quando a empresa goiana Rialma passou a realizar uma série de estudos em busca de lugares adequados para construir PCHs na região (saiba mais sobre esse tipo de usina na pág. 23). "Ao constatarmos que a área sofre com a falta de energia, percebemos que seria possível usar a natureza para sanar esse problema", explica Emival Caiado Filho, proprietário da empresa e primo do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). O levantamento patrocinado por
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ele mapeou 22 pontos na chapada que atendiam aos requisitos de pequenas hidrelétricas. Nove anos depois, foram iniciadas audiências públicas e oficinas com os habitantes das cidades próximas. Após muitas discussões, somente sete locais permaneceram no projeto, todos no Rio Tocantinzinho. Para sustentar as PCHs, o curso d¿água teria sua largura de 70 metros expandida para 200. "É como a cheia de um rio", afirma o empresário. De acordo com Caiado, esses trechos já foram avaliados e aprovados por cerca de 100 especialistas ambientais contratados por ele. Avessos a esse discurso estão os pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), que realizam estudos na chapada há décadas - o envolvimento da instituição com a área é tão grande que, até o fim do ano, o centro de ensino deve inaugurar uma unidade em Alto Paraíso. Seus representantes acreditam na alteração de todo o ecossistema local com a
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 33 Desperdício de comida A cada cem calorias de alimentos produzidos no mundo, 24 não chegam ao prato. Um prejuízo equivalente a um terço do PIB do Brasil Os números são chocantes. 1,3 bilhão de toneladas dos alimentos produzidos no planeta acabam se perdendo seja na produção, manuseio ou distribuição. Esta comida desperdiçada poderia saciar a fome de 28,5% da humanidade, o equivalente a dois bilhões de pessoas. Veja mais dados desta triste realidade da produção mundial de alimentos no gráfico ao lado esquerdo. Restaurante italiano Pizzaria Restaurante/Buffet Buffet de sopas MANIPULAÇÃO Rua Estados Unidos, 1169 - Bacacheri - Curitiba - PR Tel: (41) 3356.2201 / 3256.4233
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34 GAZETA DO MEIO AMBIENTE Falta de água pode causar a 3ª Guerra Mundial? Não só pode como já existem alguns conflitos causados ou agravados por essa razão, como o da região de Darfur, no Sudão. De acordo com o Pacific Institute (que estuda temas relacionados à falta de água e à segurança global), 1 bilhão de pessoas já têm dificuldade no acesso a H2O potável. Isso pode piorar ainda mais com o aquecimento global. Para alguns especialistas em relações internacionais, em menos de 50 anos já sentiremos as consequências, como aumento nos preços dos alimentos, protestos, migrações em massa e o colapso de alguns estados. Por outro lado, há fortes argumentos contra o surgimento de um novo conflito mundial. Hoje, por exemplo, os países dependem mais comercialmente uns dos outros e temem o perigo real de destruição mútua caso sejam utilizadas bombas nucleares. O CALDO VAI ENTORNAR Experts já apontam instabilidades e problemas em vários pontos do globo SINAL AMARELO: "Os riscos de conflitos por falta de água estão crescendo devido à constante competição, à má administração
dos países subdesenvolvidos e aos impactos das mudanças climáticas", afirma Peter Gleick, especialista do Pacific Institute no assunto. Já há, por exemplo, vários rios secando devido ao sobreúso, como o Colorado, nos EUA, e o Indus, no Paquistão. A ERA DO DEGELO: Amazônia possui a maior bacia fluvial e um dos melhores índices de chuva no mundo todo. Mas há motivos para nos preocuparmos. O aquecimento global está afetando os picos andinos, que alimentam o Amazonas. Segundo experts, gelo acumulado ao longo de 1.600 anos nos Andes derreteu em 25 anos. Em 2010, o rio teve a pior seca já registrada. DANDO UM JEITINHO: graças a seus recursos naturais, o Brasil
seria peça-chave numa crise hídrica. Mas, considerando nosso histórico, dificilmente entraríamos em um c o n f r o n t o m i l i t a r. S o b imensa pressão externa, o mais provável é que faríamos acordos diplomáticos e comerciais (públicos ou "por baixo dos panos") que garantiriam acesso às águas para países que já são nossos "clientes". A PÃO E ÁGUA: analistas apontam que a Primavera Árabe (revolta popular que forçou mudanças políticas na Tunísia, no Egito e na Líbia) foi parcialmente alimentada pelo alto custo do pão nesses países. O preço subiu após uma onda de calor destruir a safra de trigo da Rússia em 2010. A falta de água pode ter impacto semelhante em outras colheitas e em outros governos instáveis. Da mesma maneira, o derretimento do gelo no Himalaia deve afetar o suprimento de água no sul da Ásia A BARRAGEM DA DISCÓRDIA: só entre 2003 e 2010, o Tigre e o Eufrates perderam 144 km³ de água doce, o equivalente a todo o Mar Morto. As tensões diplomáticas entre Egito e Etiópia se agravaram depois que esta
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última iniciou a construção de uma enorme represa no Rio Nilo Azul, que poderá restringir o fluxo do Nilo. No Oriente Médio (que tem 5% da população mundial, mas só 1% da H2O potável), os rios Tigre e Eufrates poderão causar discórdia entre Israel, Líbano, Jordânia e Palestina. SEDE DE SANGUE: a briga por recursos hídricos pode se tornar violenta mais facilmente em locais onde já há fragilidades políticas ou problemas religiosos, étnicos e sociais. Um exemplo é a região de Darfur, no oeste do Sudão, em conflito desde 2003. Situações similares podem surgir em vários pontos da África, com pouca ou nenhuma intervenção do resto do mundo. IGUAL A TERRORISMO Escassez de recursos já é considerada ameaça imediata Pense duas vezes antes de considerar este cenário apocalíptico ou fantasioso demais. Em março do ano passado, o relatório Ameaças Mundiais 2013, apresentado pelo diretor de inteligência nacional dos EUA, James R. Clapper Jr., classificou a escassez de recursos naturais (incluindo água) como uma ameaça tão grande quanto o terrorismo e a proliferação de armas nucleares. Fonte: Mundo Estranho
GAZETA DO MEIO AMBIENTE 35 América Latina tem potencial maior de expansão da bioenergia, diz relatório Resultado do trabalho de 137 especialistas de 24 países e coordenado por pesquisadores de programas FA P E S P, e s t u d o d e v e r á subsidiar políticas do governo paulista A bioenergia pode chegar a prover um quarto da energia mundial até 2050, reduzindo poluentes e a emissão de gases do efeito estufa e promovendo desenvolvimento sustentável, entre outros benefícios econômicos e sociais. O conhecimento científico e tecnológico pelo qual esses potenciais podem ser desenvolvidos foi compilado no relatório internacional Bioenergy & Sustainability: bridging the gaps, uma iniciativa da FAPESP com o Comitê Científico para Problemas do Ambiente (Scope, na sigla em inglês),
KL
Lançado na FAPESP na terça-feira, 14/04, durante
Arnaldo Jardim, secretário estadual de Agricultura e Abastecimento. “Esse trabalho representa o estado da arte da bioenergia, uma fronteira muito cara a São Paulo. O governador Geraldo Alckmin tem tratado o
mesa-redonda sobre Bioenergia e Sustentabilidade, o relatório deverá ser utilizado para subsidiar políticas do governo do Estado de São Paulo para o setor, disse
tema como de extrema importância para o futuro da agricultura, setor fundamental para o desenvolvimento econômico do estado. Todo esse conhecimento
agência intergovernamental associada à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
compilado precisa ser incorporado a políticas públicas e utilizado para orientar iniciativas privadas de empreendedorismo, colocando-se como referência para a cidadania ambiental de que precisamos”, declarou Jardim à Agência FAPESP. A publicação é resultado do trabalho de 137 especialistas de 24 países, recrutados em 82 instituições e coordenados por pesquisadores dos p r o g r a m a s FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), Pesquisas em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOTA) e Mudanças Climáticas Globais Fonte: Agência Fapesp
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36 GAZETA DO MEIO AMBIENTE O luxo do lixo Dar destino correto aos resíduos que produzimos, seja através de compostagem, reciclagem ou produção de energia, parece ser a receita ideal para quem quer ganhar dinheiro e ajudar o planeta Meu sobrinho vai fazer vestibular - ou Enem, vá lá -, e eu, mais uma vez, sugeri que escolhesse alguma engenharia ligada ao lixo. Trata-se do segundo sobrinho a quem peço a mesma coisa, sempre sem sucesso. É que me preocupa para onde caminham as coisas, a continuarem desse jeito. Em visita a uma cooperativa de reciclagem em Ceilândia, eu me dei conta de que ali está a verdadeira indústria do futuro. Sim, porque tudo acaba em lixo, e nós, seres humanos, jamais deixaremos de produzir resíduos. Claro que já evoluímos o suficiente para aprender o
que fazer com os dejetos. Os orgânicos, como tantos donos de chácara nas imediações de Brasília já sabem, produzem boa compostagem para minhocas, adubo para a terra, essas coisas. Em escala, isso pode gerar até gás a ser consumido como fonte de
energia. Já nos resíduos sólidos, a indústria avança ainda mais. Interessante do ponto de vista ambiental, social e econômico, a reciclagem cresce em toda parte. Em Brasília, o governo reinstituiu a coleta seletiva, mas faltam ações de educação ambiental que ensinem as pessoas a limpar os materiais que vão para o
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lixo reaproveitável. Resultado: só lá naquela cooperativa que visitei, 54% do que chega não presta para nada. Ou por estar sujo, contaminando todo o resto, ou por ser mesmo material inadequado. Tenho feito esta campanha pelas redes sociais: pessoal, o que é que custa passar uma aguinha nos vidros, plásticos, embalagens de suco ou iogurte que serão descartados? O que custa ensinar os filhos a fazer isso, as colaboradoras domésticas... O que custa, em vez de embolar os papéis, rasgá-los e deixálos lisinhos para poderem ser reciclados? Nada, mas muitos nem se dão ao trabalho de pensar sobre isso, ou têm preguiça mesmo. Que bela lição nos sapecaram os torcedores japoneses ao catar o lixo alheio nos estádios da Copa do Mundo, após
os jogos! Ganharam de goleada! Com mais educação, teríamos dado menos serviço a eles. Outros turistas andaram limpando as praias brasileiras, coisa que nós mesmos dificilmente nos damos ao trabalho de fazer bom, bastava não jogar nada na areia. Era só levar uma sacolinha de plástico e coletar pessoalmente o descarte. Diante do lixo empilhado em enormes fardos naquela cooperativa, após a catação e a triagem e antes do encaminhamento à indústria, antevejo o grande negócio do futuro. Tenho até uma visão profética: quem se debruçar sobre as melhores maneiras de reaproveitá-lo, de lhe dar destinação útil, acumulará grande fortuna. Meus sobrinhos fizeram outras escolhas, mas o big business está ali, ao alcance das mentes pensantes e empreendedoras que o quiserem abraçar. Fonte: Veja
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 37
Terremoto no Nepal: tragédia anunciada? Em janeiro de 2013, enquanto eu morava em Katmandu, escrevi um artigo sobre terremotos para o jornal local Nepali Times. O semanário publicava anualmente um artigo lembrando o terremoto de 15 de janeiro de 1934, que devastou a cidade e matou 18.000 pessoas em todo o Nepal e na Índia. Um dos objetivos do texto era fazer um balanço do que estava sendo feito e de como evitar uma tragédia anunciada. Não que fosse possível antever o terremoto no Nepal, mas sim saber o que fazer no sentido de minimizar o impacto no pior dos casos. Nos três anos em que morei no Nepal, “o grande terremoto” era um tema de conversas frequentes entre amigos e colegas, em escritórios e escolas. Inclusive, a cada 15 de janeiro os meios de comunicação ainda promovem uma grande mobilização por ocasião do Dia Nacional da Segurança contra Terremotos (National Earthquake Safety Day), que evoca o devastador sismo de 1934. Ano após ano, não faltaram discursos do Governo sobre os avanços nesse tema, a presença de organizações internacionais, os novos programas de prevenção de desastres etc. Todos conheciam as consequências de um terremoto, mas, numa cidade densamente povoada como Katmandu, edifícios e escolas vulneráveis a tremores continuavam sendo inaugurados, as construções já prontas não eram suficientemente reforçadas, e ruas eram ampliadas sem muito planejamento prévio. Em geral, não havia consciência do que fazer depois de um desastre. Conhecíamos a frase que rondava
em todos os cantos: “Não se trata de se haverá ou não o grande terremoto, e sim quando será”. A maioria, se não todos, sabíamos do sismo de 1934 e da elevada possibilidade de que um tremor de igual ou maior magnitude se repetisse. Relatos históricos mostravam que a cada 70 anos havia um movimento sísmico de grandes proporções, e sabia-se que Katmandu fica na falha geológi-
ca onde se chocam as placas da Índia e Euro-Ásia, fazendo dessa uma das cidades mais vulneráveis do mundo. Em escolas e escritórios, havia planos detalhados do que fazer em caso de um tremor forte – como se proteger, a rede de contatos e o lugar de reunião após o terremoto, entre outros. Recomendava-se manter provisões de comida, roupa, água e mantas, suficientes para no mínimo duas semanas e guardadas em um lugar seguro, fora de casa. Era conveniente também manter à mão uma sacola com documentos, dinheiro, lanterna e coisas de primeira necessidade. As crianças eram ensinadas sobre como agir em caso de tremor e faziam frequentes exercícios de retirada. E algumas vezes acreditávamos
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que eram exageros. Sim, era importante prevenir, mas não era necessário sermos paranoicos. Nossas casas pareciam seguras, assim como as escolas e escritórios, mas o que acontecia nos lugares públicos, nos cinco minutos em que se vai ao mercado local ou no percurso dos espetaculares monumentos históricos (como os que desmoronaram), nas casas velhas construídas com tijolos, que abundavam? Hoje, dois dias depois do terremoto, não há luz nem água na maior parte do dia, a conexão à Internet é intermitente, as linhas de telefone funcionam, e, embora não façam nem recebam chamadas por celular, as mensagens de texto chegam. Desde sábado, as pessoas que podem se comunicam no Nepal via rede sociais, como Facebook, Twitter, Whatsapp e Viber. Contam que há réplicas sísmicas frequentes e tão fortes como um terremoto em si, derrubando o que resta de algumas construções já afetadas. Infelizmente, não se pode dizer que o pior passou, pois o pior está por vir. Com a comida e a água escasseando, numa cidade que em condições normais já tinha racionamentos fortes de água, luz e gasolina e escassez de alguns alimentos, o panorama não é alentador. É que não foram só casas que desmoronaram e vidas que se perderam. Também foram seus monumentos – muitos deles declarados patrimônio cultural da humanidade pela Unesco –, foram seus templos, sua história, sua cultura. Tudo isso ruiu nos 40 segundos que durou o terremoto. E nem sei o que dizer dos efeitos
devastadores nas regiões do interior, onde o acesso é realmente difícil. O Governo faz o que pode, e a ajuda internacional já chega. Com a instabilidade política do país dos últimos anos, os nepaleses sabem que precisam se ajudar mutuamente e não depender das autoridades. O senso de comunidade neste país do Himalaia é enorme. Os nepaleses são generosos e respeitosos, tão espirituais que essa será sua força para seguir adiante. Pessoas em Katmandu já me disseram que se sentem afortunadas. Afortunadas por estarem vivas, porque seus familiares e pessoas próximas estão fisicamente bem, porque que a tragédia não aconteceu na época das monções nem no inverno, ou em um dia de semana, quando as crianças vão à escola, ou à noite, quando todos dormem em suas casas. Tudo poderia ser pior. Agora vem o mais difícil: reconstruir uma nação e a própria vida, com tão pouco. Como disse um conhecido nepalês: “Já fizemos isso uma vez [referindo-se ao terremoto de 1934] e faremos outra. O mais importante é que continuamos vivos”. Fonte: El País
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38 GAZETA DO MEIO AMBIENTE As lições da Seca do Milênio
Entre 1997 e 2009, os australianos foram surpreendidos pela chamada Seca do Milênio, estiagem que afetou fortemente a cidade de Melbourne, capital do estado de Victoria. Acostumados a conviver com a alternância entre períodos de seca e de inundações, os australianos foram surpreendidos no fim do século 20 pela chamada Seca do Milênio, uma estiagem sem precedentes que atingiu todo o país entre os anos de 1997 e 2009 e afetou fortemente a cidade de Melbourne, capital do estado de Victoria. “Foi uma seca completamente diferente do que se poderia prever com a análise de mais de 100
anos de registros meteorológicos. Quando a estiagem finalmente terminou, tivemos enchentes em várias cidades, além de fortes ondas de calor. Foram batidos 123 recordes meteorológicos, de precipitação e de temperatura, no verão de 2012/2013. No ano seguinte, foram 156 recordes”, r e l a t o u To n y Wo n g , d i r e t o r executivo do Centro de Pesquisa Cooperativa para Cidades Sensíveis à Água – uma iniciativa do governo australiano que reúne pesquisadores de várias áreas e instituições, indústrias e parceiros governamentais para o desenvolvimento de soluções sociais e tecnológicas para a gestão da água urbana. A seca afetou fortemente o afluxo
de água para os reservatórios responsáveis pelo abastecimento de Melbourne. Em 2008, o nível da principal represa da região, instalada no rio Thomson, era semelhante à situação atual do sistema Cantareira, em São Paulo. Embora o nível da represa australiana tenha melhorado nos anos seguintes, jamais retornou à média histórica e voltou a cair recentemente. “Houve um momento em que ficamos realmente preocupados, pois havia água suficiente apenas para 18 meses de abastecimento. Foi quando tomamos a decisão de construir uma planta de dessalinização”, contou Wong. Em um evento realizado em São Paulo, no dia 22 de abril, com a participação da FAPESP, Wong afirmou que a Seca do Milênio ensinou duas importantes lições aos australianos. A primeira é que, em um cenário de mudanças climáticas sujeito a eventos extremos, a gestão dos recursos hídricos de uma cidade não pode se basear apenas na análise de séries históricas de dados meteorológicos. Além disso, a infraestrutura para o futuro deve ser planejada de modo a acomodar os eventos extremos de maneira integrada, ou seja, as soluções não devem
mirar fenômenos como seca e enchente isoladamente. Wong integrou a Missão de Educação para a América Latina, organizada pelo governo de Victoria, um dos mais importantes estados australianos, com o objetivo de fomentar colaboração acadêmica em áreas como educação, gestão da água, planejamento urbano, agricultura e biotecnologia (Leia mais no site da Fapesp). Ele lembrou que, desde 2004, quando os especialistas australianos ainda afirmavam que a estiagem não passava de um evento comum de variabilidade climática, o governo de Victoria já vinha tomando uma série de medidas para minimizar os impactos da escassez hídrica. O primeiro passo foi investir em estratégias de conservação da água. “Teve início uma grande campanha para mudar o comportamento das pessoas. Um grande cartaz foi instalado em nossa principal estação de trem para alertar diariamente para os níveis dos reservatórios, e os índices iam caindo dia a dia. Foi então que percebemos que estávamos enfrentando uma crise hídrica”, relatou. Fonte: Agência Fapesp
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GAZETA DO MEIO AMBIENTE 39 As novas metas do desenvolvimento sustentável
Essas metas deverão ser votadas, em setembro, na próxima Assembleia-Geral da ONU. Se aprovadas, deverão ser cumpridas até 2030.
ACABAR COM A POBREZA EXTREMA, INCLUINDO A FOME 1,2 bilhão de pessoas ainda vivem na extrema pobreza no mundo, o que significa ter menos de 1,25 dólar por dia. MELHORAR A PRODUTIVIDADE RURAL O mundo tem 130 milhões de quilômetros quadrados de terra. Somente 14 milhões podem ser utilizados para agricultura intensiva. ALCANÇAR O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO EM TODO O MUNDO Enquanto a renda média per capita dos países ricos é de 36 000
dólares por ano, a média nas outras nações é de 7 000 dólares.
CRIAR CIDADES PRODUTIVAS E RESILIENTES Em 2008, metade da população do mundo vivia em cidades. Em 2050, de cada dez pessoas, sete viverão em áreas urbanas.
AT I N G I R I G U A L D A D E D E GÊNERO, INCLUSÃO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS Nos Estados Unidos, homens negros têm salário 25% menor do que brancos. No Brasil, a diferen-
DAR EDUCAÇÃO EFETIVA A TODAS AS CRIANÇAS E JOVENS 58 milhões de crianças entre 6 e 11 anos de idade estão fora da escola no mundo hoje. Quase metade delas nunca vai estudar. FREAR A MUDANÇA DO CLIMA E GARANTIR ENERGIA SUSTENTÁVEL Em 2014, foram emitidos 35 bilhões de toneladas de CO2. Esse volume precisa cair pelo menos 15 bilhões até 2040.
Em 1998, 852 espécies de animais corriam grande risco de extinção no mundo. Em 2013, esse número saltou para 2.144.
OFERECER SAÚDE E BEMESTAR A TODAS AS IDADES 6,6 milhões de crianças com menos de 5 anos morrem no mundo a cada 12 meses, boa parte por falta de acesso à saúde. MUDAR A GOVERNANÇA PA R A U M D E S E N VOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Em dois terços dos países, a população tem a percepção de que as autoridades locais são altamente corruptas.
ça salarial entre os sexos é de 15%. Fonte: Exame
GARANTIR O ECOSSISTEMA E A BIODIVERSIDADE
40 GAZETA DO MEIO AMBIENTE O efeito Elon Musk A ideia é muito simples: uma bateria plug & play com capacidade de prover energia para uma casa ou escritório por um dia e, assim, permitir que energia solar e eólica possam estar presentes 24h por dia. Um sistema de bateria que cumpra esta função não é novidade, mas um que seja integrado à rede e l é t r i c a , p l u g & p l a y, discreto, de longa duração (garantia de 10 anos), compacto e com preço competitivo é o que faz do anúncio da Powerwall ser um marco para impulsionar os sistemas de armazenamento de energia. Um módulo simples para uso residencial terá de 7 a 10 KWh de capacidade, o que permite manter uma casa média com todos os utensílios domésticos e equipamentos (TV, computador etc) em funcionamento normal, por quase um dia inteiro. O custo deverá ser de U$ 3 mil a US$ 3500 e, como tem garantia de 10 anos, significa menos de US$ 1 por dia. E este preço só tende a cair conforme a produção ganhe escala. Com base na mesma tecnologia, a Tesla produzirá também módulos de 100 Kwh que se assemelham ao
tamanho de um refrigerador pequeno. Eles também podem ser combinados em série multiplicando-se de forma quase ilimitada. Com dois mil módulos, que ocupariam uma área de dois mil m2 (ou uma fração de um quarteirão), seria possível armazenar energia solar para manter uma cidade de 150
mil habitantes. Os módulos de armazenamento serão produzidos numa gigantesca fábrica no estado de Nevada que será a maior fábrica de baterias do mundo e será toda abastecida com energia solar e eólica. O Powerwall está para a energia solar como o Iphone esteve, em 2006, para o setor de telefonia e internet móvel. Abrirá uma avenida de possibilidades.
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Já é possível identificar algo que poderíamos chamar de efeito Elon Musk. Este empreendedor sulafricano de 43 anos tem se aventurado com extremo sucesso em áreas tradicionalmente muito conservadoras como transporte espacial (SpaceX), energia (SolarCity) e automóveis (Tesla), a partir de uma visão extremamente arrojada e ambiciosa de como um mundo melhor pode e deve ser construído. O início da apresentação do P o w e r Wa l l , n a s e m a n a passada, foi bastante marcante: a imagem de uma termoelétrica com muita poluição mostrou a situação atual. Eis a justificativa para criar um sistema de baterias é tornar viável a utilização de energia solar e eólica 24hs por dia e viabilizar o fim da era dos combustíveis fósseis. Elon mostrou que a ambição de escala é viável – “com dois bilhões de módulos de 100 Kw somos capazes de manter a energia solar constante para todo o consumo do planeta. Parece muito? Temos dois bilhões de veículos automotores rodando no planeta e renovamos a frota a cada 20 anos, porque não podemos produzir 2 bilhões de baterias com este propósi-
to?”. A gigafábrica da Tesla, em construção em Nevada, pode produzir algumas centenas de milhares de módulos de 100 Kw/ano, ou seja, seria necessário algumas dezenas de fábricas como esta para um desafio deste tamanho. E, por isso, Elon indicou que a gigafábrica também se transformará em um produto de forma que possa ser reproduzida em outros cantos do planeta. Para completar, reafirmou o compromisso de manter todas as patentes da Tesla abertas para que possam ser utilizadas, inclusive por concorrentes. Nos próximos anos, veremos pipocar dezenas de inciativas que vão acelerar as inovações no setor de armazenamento de energia e no preço destes equipamentos, da mesma forma que haverá uma corrida na indústria de equipamentos para produzir equipamentos muito mais eficientes. Há dez anos, quando foi lançado, o Iphone parecia um produto destinado à elite. Hoje, os smartphones são onipresentes e massificaram o acesso à internet móvel. Em dez anos, é bem possível que tenhamos um sistema de armazenamento de energia nas casas, empresas e cidades, tão comum quanto é hoje um smartphone.
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