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editorial Como pegar duas contramãos ao mesmo tempo Rafael Rossi Silveira Não bastou que eu me esgoelasse para tentar mostrar, no último editorial, que o problema era antes formal que material (realmente não é toda organização que precisa de democracia): fui convencido de como meu argumento poderia ser mal interpretado... Como bem nos lembram nossos professores de T.O., segundo a Teoria da Contingência, há organizações que exigem uma administração mais ou menos centralizada segundo o ambiente em que se inserem, sua cultura organizacional etc. Termino minha defesa aqui. Antes de discutir se a democracia é o melhor para a EAESP, antes deveríamos estar debatendo a procedência ou não dos atos presidenciais. É o que, aliás, faz-se mais adiante nesta mesma edição. Mas, conversando com uma querida colega, entendi relevante também trazer, brevemente, esta segunda discussão aqui no editorial. Se, àqueles mesmos professores de T.O. perguntássemos quais as maiores dificuldades em se implementar mudanças organizacionais, arriscaria dizer que com certeza a cultura organizacional pré-existente exerce poderosa barreira. Se ainda perguntássemos sobre motores de decisão organizacional, encontraríamos por certo, na listagem, a busca por legitimidade (pois concorrente está fazendo também, porque há uma idéia de que quem faz isso terá vantagem etc.). Se o modelo mais democrático tem sido a regra na EAESP, até nos anos de ditadura militar, é de se supor que ele esteja já incorporado à cultura da casa. Mais! Se os movimentos acadêmico e prático têm sido no sentido de descentralizar as decisões, podemos dizer que seguir esta tendência confere legitimidade ao modelo mais democrático. Pois não é que conseguimos entrar duas vezes na contramão? Enfrenta-se resistência cultural e resistência quanto à legitimidade na implementação de um novo modelo, ainda mais quando o outro gozava de tanto prestígio, não só dentro, mas como fora da instituição. Trata-se apenas de discussão acadêmica ou será que confere com a prática de vez em quando?

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expediente Editor chefe Rafael Rossi Silveira – ra_rossi@hotmail.com

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AGRADECIMENTOS Todas as entidades que contribuíram para a semana das entidades, em especial para Alê, Telma Hoyler, Julia Paz, RH Junior e ITCP por suas contribuições à matéria central, Chapas Domus e IMPACTO, Cassio Puterman, Gesley Pereira, Eduardo Migliano e todos que contribuíram para o Espaço Aberto.

INSTITUCIONAL Diretora Presidente Thais Gasparian Moraes – thais-moraes@uol.com.br

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Equipe Institucional Roberto Andrade – bebetobebeto@gmail.com

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Capa Rafael Rossi Silveira – ra_rossi@hotmail.com

Diagramação Eduardo Migliano Rafael Rossi Silveira – ra_rossi@hotmail.com

Tiragem 3000 exemplares

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miniEditorial Entidade Felipe Fabris en.ti.da.de sf (lat med entitate) 1 Existência independente, separada, ou autônoma; realidade. 2 Aquilo que constitui a natureza fundamental ou a essência de uma coisa. O dicionário Michaelis não poderia definir essa palavra que ouvimos todos os dias de melhor maneira: Realidade. Esta Gazeta é dedicada às entidades, os entes que tornam realidade toda a teoria que estudamos nas aulas. Mostrar independência, autonomia, é o que tentamos na esperança de sentir algum início de alforria, de pela primeira vez nos sentirmos úteis, aplicando de verdade aquela bagagem interminável de informação que nos colocam na cabeça. As entidades são, aqui, aquilo que constitui a natureza fundamental, a essência de uma coisa: Nós. E não o contrário. Por isso viemos esclarecer o que as entidades têm acrescentado ao aluno geveniano, o que tem acontecido no âmbito acadêmico fora da sala de aula. As eleições para representantes acadêmicos se aproximam, e muita gente continua se perguntando: “O que eu tenho a ver com isso? Daqui a uns anos eu me formo mesmo!”. O DAGV, assim como todas as outras entidades, é a essência dos alunos e sua natureza fundamental. Você tem tudo a ver com isso. As chapas concorrentes vieram se apresentar para que possamos pensar no que queremos para nós no próximo ano acadêmico, e o que queremos que fique após cada gestão. Você que gosta da Gioconda, da Giovanna, dos quintais e surreais. Você que gosta dos sofás, da sinuca, do pebolim. Você que gosta das palestras, da representação discente. Acima de tudo, você que vai (ou quer) gostar do seu diploma, esta é a Realidade. Participe.

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Gazeta Vargas


notas E a nova diretora da EAESP será... Maria Teresa Fleury. Ex-diretora da FEA-USP, livre docente em Administração desde 1986, responsável por inúmeros projetos e trabalhos de excelência. Lamentável apenas a forma pela qual teve de ocorrer seu ingresso no cargo.

E o novo sistema de impressão via internet do DAGV entrou em vigor recentemente. Os preços são inferiores aos do LEPI e todo o processo é muito simples: basta retirar seu contrato para assinatura e reconhecimento de firma; após o prazo mínimo de liberação de seu cadastro pelo SERASA, encaminhe-se à coordenadoria de relacionamento com o cliente, retire sua senha e aguarde a carta com a liberação de seu acesso em um prazo máximo de 160 dias...

Quanto ao banheiro masculino do DA Nós da Gazeta, muito preocupados, estamos montando um fórum acadêmico para tentar resolver o que nenhuma reforma parece dar conta: seu odor invariavelmente sufocante. As primeiras propostas encaminhadas oscilam entre máscaras de oxigênio ou simples dinamitação do local. Manteremos os leitores informados. Professores, funcionários e alunos: estas notas esperam suas respostas, colocações e ponderações que serão publicadas na próxima edição. Envie objetivamente para gazetavargas@gvmail.br

altoseBaixos emAlta

Possibilidade de um novo piano no DA!!! Opções no Open Bar da Gioconda Preços do Rockafé (novo tópico permanente...)

naMesma

Indefinição do LEPI na disponibilização permanente de auto-cadastro Definição quanto à situação do Xérox

emBaixa

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Peridiocidade da Gazeta... sim, reconhecemos que estamos quase 2 semanas atrasados; essa gráfica, viu...

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contraPonto As bolsas do estímulo Rodolfo Pantojo A partir desse semestre, os alunos mais bem colocados no vestibular passaram a contar com um incentivo a mais para continuarem a estudar intensivamente. Desde o começo desse ano, a Presidência da Fundação Getúlio Vargas passou a conceder para os 10 primeiros colocados do vestibular de administração em São Paulo bolsas de estudo progressivas que vão desde 100% para o primeiro e o segundo colocados até 60% para o nono e décimo colocados. As condições para a manutenção dessas bolsas são poucas e muito claras. O aluno precisa se manter entre os 10 primeiros colocados de cada período de avaliação (no caso, um semestre), não pode acumular 3 reprovações, consecutivas ou não, e não pode interromper o curso, salvo em caso de interrupção por intercâmbio estudantil não superior a um ano, promovido por um programa apoiado pela EAESP. Essas informações todas constam do Edital de convocação disponível no site http://www.eaesp.fgvsp.br/, no link GRADUAÇÃO – Inscrições abertas; estão no item 4.5, subtítulo a.1. Vale ressaltar que não só essas, bem como todas as informações sobre qualquer tipo de bolsa são públicas e constam do mesmo Edital. Além da EAESP, a EESP e a EDESP também possuem sistemas parecidos. Segundo pesquisas dos jornalistas da Gazeta Vargas, no primeiro caso existem 5 bolsas totais para os primeiros colocados no vestibular e, no segundo caso, uma bolsa total para o primeiro colocado no vestibular. Faz já muito tempo que se discutem as formas possíveis de estimular alguém a produzir resultado.

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bolsa meritocráticaA favor Embora diversas teorias tenham sido criadas para explicar o comportamento humano frente a alguns estímulos, nenhuma foi capaz de conceder o que poderíamos chamar de fórmula mágica para o problema. Apesar disso, alguns estímulos foram estudados e mostraram-se satisfatoriamente eficazes. Um desses foi o reconhecimento por meios financeiros de um mérito atingido com muita inteligência e esforço. “Meritocracia (do latim mereo, merecer, obter) é a forma de governo baseado no mérito. As posições hierárquicas são conquistadas, em tese, com base no merecimento, e há uma predominância de valores associados à educação e à competência”. Essa é a definição dada pelo Wikipédia para o termo meritocracia e em grande parte acho que ele justifica a aplicação das bolsas meritocráticas. Inteligência mais esforço resultando em um incentivo financeiro com a intenção de estimular cada vez mais. Toda forma de estímulo e incentivo deve ser bem vinda. A falta de estímulos pode desencadear uma série de fatores extremamente maléficos para os alunos. Seja para manter o foco nos estudos, seja para oferecer um justo reconhecimento ou seja para oferecer um estímulo, o sistema de bolsas meritocráticas atinge pontos que são fundamentais na manutenção da excelência que acompanha o nome FGV. Além disso, esse sistema abre mais uma janela pois oferece mais um meio, dentre alguns outros que existem na GV, para que pessoas que não têm condições financeiras possam unir seus potenciais com os conhecimentos teóricos oferecidos pela escola. Não vejo exatamente defeitos em um sistema que vem apenas para somar. Somar forças com uma política de bolsas já existente, somar valor ao aluno e somar metas e objetivos. Um método muito interessante e extremamente simples de oferecer oportunidades e reconhecimentos a pessoas inteligentes e esforçadas que trarão conhecimento para agregar à instituição.

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contraPonto Os deméritos da bolsa de mérito Luiza Prada e Equipe As três escolas paulistas que fazem parte da FGV têm sistemas de compensação, por meio de bolsas meritocráticas, para os melhores alunos que passam no vestibular. A EAESP, a EDESP e a EESP podem alegar diversas razões para dar bolsas parciais ou integrais meritocráticas para os alunos que passaram nas primeiras colocações dos seus respectivos sistemas de ingresso, porém, é certo que os males que advêm desse sistema são maiores do que suas supostas benesses. A primeira, e talvez pior conseqüência é que se criam, entre os alunos, conflitos que, mesmo podendo ser defendidos por mimetizar o "mundo real", que é competitivo e, portanto, atroz, não são, por causa dessa competitividade e atrocidade, adequados para o ambiente estudantil de uma faculdade onde se busca a cooperação. A competição entre os alunos mina uma parte essencial da vida acadêmica, que é a vivência de um ambiente em que cada aluno pode contribuir para a formação de todos os outros, de modo que a população estudantil atinja a maior qualidade possível de conhecimento e aprendizado além das salas de aula. Seguindo aquilo que o grupo de Recursos Humanos da maioria das companhias diria, essa competitividade não é ao menos adequada ao próprio ambiente de trabalho, ao qual busca assemelhar-se, de modo que o RH é muitas vezes responsável por trazer cooperação, por meio de objetivos e incentivos comuns para grupos de trabalhadores ou gerentes. A competição não leva aos melhores equilíbrios, seja no mundo natural, corporativo, ou acadêmico. O que devemos nos perguntar é: "Realmente valem a pena todas as noites mal dormidas, todos os feriados perdidos e todos os trabalhos não compartilhados?'' Se considerarmos o encargo financeiro de que somos poupados, sim; mas vale ressaltar que existe o sistema de bolsas ressarcíveis disposto a financiar até 100% das semestralidades nas três escolas (não, edespianos, a informação não está errada!)

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bolsa meritocráticaContra A segunda conseqüência negativa desse sistema acontece na EAESP e na EESP, onde as bolsas são concedidas para os primeiros colocados no vestibular, que podem perdê-las se não se mantiverem entre os melhores alunos nos anos seguintes, mas os alunos que se tornam os melhores não terão bolsa meritocrática. Cabe, portanto, aqui a questão: Qual é o objetivo dessa bolsa que mais se parece com um cargo público? Elas são, portanto, injustas no sentido que alunos que não vão tão bem no vestibular não têm nunca a possibilidade de conseguir uma bolsa meritocrática, não importa quanto se dediquem ou quão inteligentes sejam. Isso acarreta em um sistema de incentivos perverso, o qual, em caso extremo, pode levar a casos folclóricos, como o de pessoas que supostamente passam na GV e depois não fazem a matrícula, por preferirem prestar vestibular no ano seguinte e tentar conseguir a bolsa. Sob uma terceira perspectiva, podemos analisar quão desiguais são os primeiros colocados daqueles que passaram em ultimo lugar na última lista no último dia de repescagem – várias experiências mostram que é nula. Pergunto-me qual a finalidade de uma tamanha bolsa por mérito, se o mérito dos primeiros colocados foi escrever um parágrafo de conclusão na redação brilhante ou colocarem aquela resposta de matemática por escrito, e até mesmo serem minimamente menos tímidos em uma prova oral, se prestando Direito? Nem na EDESP, onde as bolsas meritocráticas transitam (pelo menos, soa mais democrático!) todo ano para o melhor colocado da turma no ano anterior, a lógica das bolsas meritocráticas pode ser interpretada como meramente individual. Muitos defendem que ao exigir que cada um dê o máximo de si, ocorre a melhoria da sala como um todo. No entanto, ainda que ocorra a melhoria da somatória das médias ponderadas, será uma melhoria INDIVIDUAL do coletivo, pois não houve incentivo à união do grupo como um todo - posto isso, até que ponto ela é funcional para alcançar o objetivo da FGV, que se destina a promover o desenvolvimento social, econômico, político e cultural do país? Por fim, esse sistema alternativo de bolsas é injusto por ser um sistema que é uma alternativa ao sistema de bolsas ressarcíveis que contempla grande parte dos alunos e que, ao contrário de serem iníquas, estão igualmente disponíveis para todos os alunos matriculados, bastando que para isso se faça a solicitação junto ao fundo de bolsas.

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opinião Jovens Capitalistas Selvagens: O estereótipo do perfil gveniano Maria Júlia Iudice Quem estuda aqui sabe, o título desta crônica é constantemente usado para descrever em tom pejorativo o aluno da FGV. Escutamos de amigos, colegas e até mesmo de familiares sobre como estamos sendo influenciados por um ambiente de alta competitividade e corporativismo. Mas até onde essa visão externa do universo da GV é legítima? Claro, pequenos elementos como Quadro de Honra e aulas com certos professores contribuem para que o estereótipo se concretize (testando, neste ponto, até onde vai a liberdade de expressão na Fundação). Mas o que ninguém sabe, ou não se propõe a perceber, é que muitos dos que estudam aqui têm nítida consciência de onde estão inseridos e se mantêm realmente concentrados em seu desenvolvimento pessoal, que pode ou não ser guiado pelo intuito empresarial. Entende-se, estamos mesmo sendo treinados para ter um raciocínio “business”, negar isto seria hipocrisia. Mas dizer que essa habilidade só pode ser aplicada no escritório é típico do pensamento limitado que procura definir cada vez mais com menos palavras. Seria o mesmo que garantir que todo pucano é revolucionário e que todos da FAAP têm um American Express Black na carteira (até brincamos com isso, mas ninguém acredita realmente nestas constatações). Administrar recursos e gerenciar pessoas são exemplos de necessidades de todo tipo de negócio, desde a ONG “Vamos Salvar as Borboletas” (fictícia, obviamente) até a General Electric. A verdade é que a GV é muito mais diversa do que a maioria imagina e essa é a sua maior força. Jovens vindos desde Santa Bárbara d'Oeste até Belém juntos para aprender com alguns dos melhores, que foram os melhores não necessariamente por terem gerado números impressionantes, mas por terem sido grandes líderes ou inspirado respeito a seus modos.

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Sim, temos alguns herdeiros entre nós, mas temos também os top alunos de pequenas cidades que se aventuram nesse caos de São Paulo, buscando um diferencial que possa levá-los para longe. Cada um tem a sua história, o seu sonho. Eu mesma já ouvi desde “quero ser atriz” até “quero ser rico” de pessoas que foram indagadas sobre seus planos. E nada de censurável em nenhuma dessas duas afirmações. Pelo contrário, perfis assim tão distantes convivendo em um só lugar servem para estimular ainda mais cada um a procurar suas próprias respostas. O aluno da FGV é sim preocupado em ser o melhor em qualquer área na qual estiver. Talvez, por isso, sejamos acusados de sermos arrogantes. Ora, se arrogância é como transparece esse desejo pela excelência, eu digo: sejamos arrogantes! Veja bem, arrogantes por querer se destacar, e não por achar que já temos esta posição garantida. Ouvi de alguns veteranos que esse clima pesado, pelo qual a GV é famosa, é mais intensamente sentido quando começa a luta pelos melhores estágios. Mas peço que todos considerem por um momento que essa situação na qual muitos se encontram, tal qual a euforia violenta dos Processos Seletivos, é apenas um estado temporário, um teste de garra, que não reflete em essência as pessoas, e sim a época. Qualquer experiência é válida nesse período de nossas vidas, de anos confusos e de muitas crises existenciais. E a experiência de ser aluno da GV é poderosa como poucas. Seja para o bem, seja para o mal, estamos onde muitos almejaram estar, mas não puderam. Claro, existe espaço para muitas críticas legítimas, muitas das quais estão bem em voga hoje em dia. Mas, do ponto de vista acadêmico, um estímulo bem satisfatório é gerado aqui. O verdadeiro desafio é não se perder por esses corredores patrocinados, manter a concentração dentro e o olhar fora. Estão nos oferecendo os instrumentos e a técnica, de natureza condizente ou não com as nossas prioridades. Saber utilizá-los da melhor forma e guiá-los

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espaçoAberto

Mensagem Nada mais justo que publicar um texto a respeito da área acadêmica do DA. Afinal, ela está inclusa no próprio nome do DAGV e é uma de suas bases de sustentação; uma accountability, portanto, não cai nada mal. Primeiramente, cabe dizer que tivemos uma ruptura na parte acadêmica do Diretório: por motivos que aqui não se mostram pertinentes colocar, a Vice-Presidência Acadêmica de Administração do DAGV trocou de mãos neste primeiro semestre de 2008. Tendo assumido também as atribuições dessa VP Acadêmica de Administração, tive que me interar de seus acontecimentos o mais rápido possível, numa transição de cargos que veio bem mais cedo do que o esperado. Restava colocar a mão na massa. E digo: é impressionante o tamanho da demanda do curso reformulado de graduação frente aos órgãos da Escola, especialmente na Coordenadoria de Graduação. Processos vários estão andando, muitos deles de extrema importância para todos nós – até porque entram também no curso não-reformulado, que ainda é o que a maioria cursa. Toda a adaptação do curso novo que está se fazendo necessária – seria ingenuidade acreditar que adaptações não seriam necessárias – está sendo feita agora. Reavaliação de processos e métodos, discussão de questões como novo formato de trabalhos de conclusão de curso, a questão das majors e minors, atividades complementares – especial atenção a esse último ponto – estão sendo discutidas na Coordenadoria com ampla participação do Diretório Acadêmico. Avaliação de professores e até mesmo a recepção dos calouros entram nessas conversas. Pena que isso não seja explícito no dia-a-dia do aluno. Aliás, eis um grande fardo que a VP Acadêmica carrega, pelo menos até agora: essa comunicação falha com o aluno sobre o que está sendo feito para o nosso curso, especialmente, o que ocorre junto à coordenação.

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Justamente por isso, o DA aumentou a abertura das portas no que se refere ao atendimento de problemas acadêmicos dos alunos; já conseguimos conquistas com relação a isso e sempre tentamos atender a essas demandas discentes. Não é suficiente, mas ajuda. Não é fácil pegar um bonde que já caminhava e as demandas acadêmicas não esperam. Como esperado, foi desafiador fazer tudo isso; porém, uma das dificuldades encontradas surpreendeu um pouco, talvez por ingenuidade minha. Todos sabemos da situação política da EAESP e as conseqüências disso nunca me foram tão claras quanto agora; há, fato inegável este, um certo clima de incerteza na Escola, que entra na questão da sucessão dos gestores da Escola, e, portanto, do curso de graduação. Isso não é novidade. O que impressiona é como isso desestimula o desenvolvimento de projetos de longo prazo; afinal, o que nos espera? O que for feito aqui será levado adiante? Esse trabalho todo estaria sendo feito à toa? São todas perguntas sem resposta, pelo menos enquanto não se souber qual a sucessão da EAESP. É a política influenciando no acadêmico, o que não se mostra muito favorável. Isso explica um pouco a concentração e priorização em questões de mais curto prazo, em processos que devem ser finalizados antes que venham os substitutos no poder. Cabe ao DA, claro, em tese mais independente, trazer à tona discussões de “mais longo prazo” frente à coordenação (aliás, por isso mesmo é essencial a presença de alunos nestas discussões acadêmicas). E isso está sendo feito, mesmo que aos trancos e com os obstáculos aqui descritos. Os resultados não são imediatos, como era de se esperar – até por isso são questões de longo prazo –, mas eles virão. O que resta, além do trabalho a ser feito, é (mais) dúvida e esperança: que os próximos gestores continuem (com os alunos!) esse árduo – e belo – trabalho de prezarem pela qualidade acadêmica do curso, pois é dela, principalmente, que depende a imagem da EAESP lá fora.

Jairo F. Ohno Vice-Presidente Acadêmico de Administração academicoadm@dagv.org.br

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reportagem

ENEM tudo se resolve sozinho Vínicius Marques Não seria correto iniciar um texto abordando o já tão discutido assunto do ENEM sem justificar aos nossos leitores as razões que nos levaram a fazê-lo, visto que o assunto já ocupou grande parte de nossa pauta recente e sua abolição como método de ingresso resultaria no silenciar das discussões. Mas, acreditem! A abordagem agora é outra. Abstemo-nos de nossos valores e de qualquer discussão sobre os (de)méritos de tal sistema de ingresso em nossa querida GV para atermo-nos simplesmente a fatos concretos envolvendo alguém que, graças a algumas incoerências desse sistema, têm perdido sua tranqüilidade. Aqui, tentaremos contar um pouco da história de Gesley Fernandes Pereira, segundo relato do próprio. Gesley é um aluno de graduação que, como a grande maioria, muito se dedicou para o ingresso em nossa Escola, mas, devido ao impedimento de acesso ao Fundo de Bolsas, tem vivido em uma instabilidade capaz de causar grande sofrimento a qualquer pessoa. A empreitada de Gesley rumo à universidade começou em 1998, quando recém-formado no Ensino Médio, começou a tentar vestibulares conceituados (USP, UNICAMP, UNIFESP, FGV, etc.) a fim de ingressar em um curso superior de renome. Contudo, após algum tempo, preferiu partir para um novo rumo, mais prático e que lhe renderia melhores experiências e um maior retorno financeiro imediato: partiu para um curso técnico em contabilidade. Nesse meio tempo Gesley prestou também além dos vestibulares - alguns concursos públicos. Após a conclusão do curso técnico, o aluno conseguiu uma vaga no departamento financeiro de uma Indústria Têxtil, onde teve seus ganhos maximizados à custa de um trabalho sem grande realização pessoal. Muito embora sua estabilidade fosse certa, a necessidade de um curso universitário somado à vontade de se aprofundar mais em sua área o levou a aceitar uma proposta inicialmente desvantajosa: ele fora convocado para o exercício do serviço público em caráter meritocrático, selecionado a partir de concurso aberto que, embora oferecesse salário menor do que o que ganhava na Indústria, teria neste emprego a possibilidade de estudar devido à flexibilidade de horários. Aceitou então a proposta e assumiu a secretaria de um colégio municipal em São Paulo.

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Dadas as circunstâncias favoráveis, Gesley buscou um curso que o ocupasse e ao mesmo tempo lhe possibilitasse meios de atingir sua realização profissional, atualmente voltada diretamente para o setor público. Entretanto, o curso escolhido foi um tanto inusitado: devido a fatores externos, como a facilidade de acesso a bolsa e o renome da instituição, Gesley preferiu cursar Teologia no Mackenzie. O curso, embora pouco ligado a administração, concedeulhe o embasamento teórico que viria a amadurecê-lo para um curso superior mais voltado para sua área. Após quase cinco semestres, Gesley trancou o curso para tentar dar um novo rumo a sua vida. Então, para maximizar as suas chances de ingresso em outra instituição, prestou o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), aceito como método de ingresso e de pontuação em diversas instituições brasileiras. Quando, ao ler o Edital de convocação para o vestibular, Gesley notou que o ENEM seria usado como método de ingresso na instituição, tratou logo de se inscrever e quatro meses depois recebeu o resultado. Havia sido convocado a ingressar na EAESP para cursar Administração Pública. Fora a deixa para a chance de uma vida, um sonho que pouco tempo depois se converteria em pesadelo. Gesley sabia que o Edital afirmava que “nenhum aluno ingresso pela via Enem teria acesso a bolsas de qualquer tipo“. Contudo, ao visitar a Fundação no dia reservado aos futuros calouros, ele indagou pessoas que se apresentaram como representantes do Fundo de Bolsas para obter esclarecimentos, no qual foi informado que as bolsas meritocráticas estavam descartadas por levarem em consideração a posição no vestibular, mas as bolsas reembolsáveis eram uma opção. Fundamentando seus próximos passos com base nessa informação equivocada, Gesley assumiu riscos sem perceber que tudo podia dar errado. E deu. Para a matrícula na EAESP, cujo valor representaria a primeira mensalidade do semestre, Gesley realizou um empréstimo Pessoa Física, certo de que seria seu primeiro e único encargo financeiro com a Instituição durante os próximos quatro anos, pois já havia reunido meios de provar ao Fundo de Bolsas que não possuía condições de arcar com os custos do curso, mas ao procurá-los, recebeu a terrível notícia de que bolsas de nenhuma categoria seriam estendidas a alunos ingressos pela via ENEM.

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Gesley viu seu sonho desmoronar. Ele estava cursando uma graduação cujos encargos financeiros para seus recursos eram inviáveis, sem perspectiva de minimizar tais gastos e com um empréstimo bancário a juros progressivos para pagar. Gesley possui parentes que são dependentes financeiramente dele e da mãe. A soma de seus rendimentos mensais não paga a mensalidade do curso de Administração Pública na EAESP, e o fato das mensalidades após a matrícula não terem sido pagas e estarem gerando uma multa diária e progressiva transformaram sua vida em uma constante geração de dívidas, como se um “taxímetro” o acompanhasse a cada momento em que ele adentra a Escola. Todavia, Gesley afirma estar conseguindo acompanhar o curso, demonstrando desempenho semelhante aos aprovados no vestibular, teoricamente superiores a alguém aprovado pela via ENEM. Contudo, também existem matérias em que seu desempenho é inferior, uma vez que devido a suas últimas atividades, tais matérias não o foram bem revistas desde o colegial, encerrado há dez anos. Inevitável neste momento seria não propor um julgamento de valor: não quanto ao método de ingresso ou quanto às bolsas meritocráticas, mas quanto ao Homem Gesley. Um homem de origem humilde que, diferente da maioria da sociedade, não se acomodou diante de uma situação confortável, um homem que teve a ousadia de assumir riscos em função de seus ideais e de seus desejos e, por que não dizer, coragem para tal.

especial

Nossa sociedade acostumou-se a evidenciar o problema sem sequer pensar em uma solução para o mesmo, como se a mera exposição de um estigma fosse sua cura. Não é a toa que a grande maioria de pessoas descontentes com seus rendimentos sejam, ao mesmo tempo, aqueles com menores níveis de estudo. São pessoas que experimentaram uma situação de conforto e nela se mantiveram por toda a vida, ou por falta de perspectiva, ou por pura e simples comodidade. Homens são aqueles que buscam mudanças positivas onde quer que estejam, e começam por fazê-las em sua própria vida. São figuras assim que faltam a nossa sociedade, muitas vezes por estarem perdidas em meio a uma gama de fatores externos que impedem o acesso a boas oportunidades. Mas quando algum deles rompe esta teia e se destaca, a única obrigação que temos quanto sociedade é assegurar que seu esforço tenha uma canalização louvável que invariavelmente, convergirá para a própria sociedade. A situação em questão é muito mais do que alguém que se destacou, é alguém que continua de maneira pró-ativa a buscar soluções para seu problema, mas cada vez mais esbarra em fatores externos que impedem sua solução. Você, caro leitor, que leu até este ponto, sabe que só me resta concluir que: ou aqui está semeado um grande homem, ou ao menos, estão fincadas as raízes de uma grande história que pode ser transformada. Alguém se habilita?

questõesPendentes

E podia? Rafael Rossi Silveira Dentre as medidas polêmicas tomadas pela presidência da Fundação em relação à EAESP constam a transferência de unidades da EAESP para a administração direta da Fundação, as demissões por motivos administrativos e a demissão do professor Norberto, mais recentemente. Estes fatos desencadearam uma crise de legitimidade frente à comunidade geveniana. Mas, a manobra que começou com a substituição da Diretoria, bem como a forma de se determinar o próximo ocupante do cargo, e que terminou com o golpe de misericórdia da imposição do novo regimento, que convalidaria atos semelhantes dali em diante, merecem atenção especial onde a atenção devida pareceu faltar à Mantenedora.

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Hermenêutica for dummies Antes de seguir, uma brevíssima lição de interpretação de normas dentro de um mesmo ordenamento (sistema) tido como coerente. Como pode uma lei dizer uma coisa, outra dizer o contrário e ambas coexistirem num mesmo sistema coerente? Bom, partindo do pressuposto que ambas as normas são válidas e que o sistema é de fato coerente, temos que analisar três aspectos: hierarquia, abrangência e momento de entrada. Em outras palavras, lei superior derroga lei inferior, lei especial derroga lei genérica e lei posterior derroga lei anterior.

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O deslize formal A portaria nº39/2007, que “Encaminha ao Conselho Diretor normas relativas à instauração de Comitês de Busca” para novo diretor traz, em suas considerações, que as modificações estatutárias de 26 de abril de 2007 foram aprovadas unanimemente na Assembléia Geral e que esta portaria leva em conta, também, a ata de reunião do Conselho Diretor de 26 de março de 2007. Suponho, já que não fica claro, que isto represente a autorização para mudar procedimentos regimentais da EAESP sem os trâmites pré-estabelecidos. Apresentando isto como justificativa ou não, o fato é que o regimento da EAESP foi desrespeitado, como evidenciaram as manifestações estudantis na entrada do 7º andar e na capa da edição 66 da Gazeta Vargas. Antes, vamos ver o que dizia o regimento: “Artigo 103. Este Regimento entra em vigor na data da publicação em Diário Oficial da União do ato de homologação pelo Ministro de Estado. §1º. As alterações deste Regimento, de iniciativa da Mantenedora ou da Congregação, neste último caso com apoio da maioria absoluta da totalidade de seus membros em efetivo exercício, deverão ter audiência do Conselho de Administração da Escola e ser submetidas à aprovação da Mantenedora, no que couber, e da Congregação, cabendo à primeira o encaminhamento ao Ministério da Educação” Vulgo: Fundação e Congregação podem alterar, até aí sussa. Se for proposta pela Congregação, tem que passar por certo trâmite, ok. Corrijam-me se estiver errado, mas me parece que as alterações, quaisquer que sejam e por quem quer que sejam propostas devem ter audiência no Conselho de Administração E serem submetidas à aprovação da Mantenedora (Fundação) – naquilo que couber – E da Congregação... Claro, mas isso dá para entender sem problemas...Então vamos complicar. A Assembléia Geral da Fundação é o órgão deliberativo supremo da instituição. O estatuto da Fundação, que lembro a vocês não ter sido revogado neste espaço de tempo, confere à Assembléia, dentre suas atribuições, a função de: “Artigo 6º. I – aprovar os Estatutos e suas modificações” Além disso, confere a outro órgão deliberativo, o Conselho Diretor, funções de planejamento, supervisão e coordenação sobre as atividades executivas da FGV, como: “Artigo 8º.III – aprovar a estrutura organizacional básica e o Regimento Geral” E agora? Quem tem razão? Ao que parece o Estatuto da Fundação é “mais forte” que o Regimento da EAESP. Na verdade não. Quando o regimento foi criado, levado quer ao Conselho Diretor ou à Assembléia Geral para aprovação, estes mesmos órgãos, ao aprovarem o artigo 103 do Regimento abriram mão de parte de sua discricionariedade, submetendo-se voluntariamente a determinado trâmite, onde alterações regimentais não devem ser aprovadas apenas por órgãos da Mantenedora, mas também pela Congregação.

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Dizer que o que ocorreu é lícito porque o Estatuto da Fundação está acima do Regimento cai no mesmo absurdo de se afirmar que uma Emenda Constitucional não é válida porque o texto original da Constituição é hierarquicamente superior. Aliás, descartado o critério de hierarquia, nos sobram abrangência e tempo de entrada no sistema. É evidente que a promoção de mudanças regimentais por órgãos da Mantenedora não encontra barreiras via de regra, mas, em se tratando da EAESP, a própria Mantenedora se impôs limitações. Trata-se de norma especial (que derroga geral) e posterior (que derroga anterior). O deslize material Como se isto já não fosse suficiente, ainda encontramos contradições materiais do que foi feito com o próprio Estatuto da Fundação. Transcrevo uma passagem muito relevante: “Artigo 4º. Na administração da Fundação serão obedecidas as seguintes diretrizes: II – na administração da Fundação, procurar-se-á assegurar: a) caráter participativo na elaboração das políticas gerais e em seus desdobramentos em diretrizes e normas operacionais; [...] d) incentivo ao regime de decisões individuais, tanto quanto possível descentralizadas, sujeitas a controle efetivo a posteriori; [...] III – na administração de seus recursos humanos a Fundação deverá: [...] c) estimular permanentemente a manutenção de clima de relações humanas entre empregados e os diferentes níveis de chefia e direção que garanta a plena e transparente comunicação institucional” Pausa para risadas... Não preciso sequer me demorar muito neste assunto para que se verifique o quanto estas diretrizes, por mais que sejam linhas gerais, vêm sendo colocadas de lado nos acontecimentos recentes. Ainda assim, gostaria de observar como o novo Regimento, buscando convalidar atos semelhantes aos praticados daqui em diante, institucionalizou o medo na organização. As mais notáveis reformas podem ser observadas no novo tratamento disciplinar ao corpo docente: onde antes se observava processo disciplinar para professores com estabilidade e garantias de defesa frente à pena de dispensa, observam-se agora apenas referências aos requisitos mínimos legais, destruindo uma cultura de deliberação e ampla defesa que assegurava liberdade acadêmica aos professores. Estranho (?) optar por um sistema mais eficiente, simplesmente, que não requer muita explicação, e não por um sistema mais eficaz, com regras claras quanto ao desligamento do corpo docente, como, por exemplo, avaliações dos alunos e/ou colegas, “sacrificando” assim a acuracidade da decisão da Mantenedora. Nos termos da atual reforma, as demissões que ocorreram no passado não teriam nenhum empecilho além da tão desprezada perda de legitimidade. Os argumentos estão aqui. O Ministério Público é responsável por exercer fiscalização mesmo sobre Fundações privadas. Como mobilizar os alunos é algo difícil, rogo a quem guarde a Fundação em boas intenções analisá-los e verificar se isto tudo se trata de um momento de delírio deste que vos escreve ou se é cabível representação junto ao órgão público previamente citado. A única pergunta que nos resta, e me preocupa seriamente, é, caso não seja delírio meu: trata-se de falta de atenção, como sugerido no início do texto, ou de preocupação da Mantenedora?

Gazeta Vargas


políticaInterna Inserção for Dummies: uma das mudanças mais polêmicas da grade reformulada Maria Júlia Iudice Estou ciente de que antes de tudo terei que explicar a denominação que escolhi para encabeçar essa matéria. Para quem não sabe, “for Dummies” é uma expressão contida numa série de títulos lançados nos EUA que lidam com o básico de diversas áreas, desde Construção até Moda. A proposta desses livros é ensinar passo-a-passo, utilizando-se de uma metodologia simplista e instruções resumidas tanto quanto possível. Agora, qual a relação disso com a aula de Inserção Universitária ministrada em nossa prezada EAESP? Devido, em grande parte, ao nosso papel de cobaias, os alunos da nova grade são constantemente questionados sobre a qualidade do curso. E uma das indagações mais freqüentes é sobre como afinal está se consolidando o papel da matéria Inserção no aprendizado inicial dos gevenianos. Esforçando-me ao máximo para omitir minha posição pessoal, tentarei passar o sentimento geral dos bixos. E a Fundação que me perdoe, mas este é bem desfavorável. É importante ressaltar que de nenhuma forma está sendo contestada a validade e a necessidade de uma disciplina como Inserção. A proposta de reflexão e diálogo é bem formulada e essencial para a fase atual de nossas vidas. O que desagrada à maioria é o conteúdo que foi adotado, no sentido de que ele parece subestimar o aluno. Reconhecemos o fato de que somos um grupo composto predominantemente por jovens de 17 ou 18 anos, recémsaídos do colegial e ainda um pouco confusos com relação a... bem tudo! Mas as atividades realizadas em Inserção não apresentam real desafio para alguém no nosso nível de desenvolvimento. São, no máximo, interessantes. Dinâmicas, análise de filmes, jogos educativos, são ações que têm potencial para causar considerável efeito. Porém as analogias apontadas e os questionamentos produzidos

Edição 74* 15 de maio de 2008

pelos professores mais fazem o aluno rir do que realmente absorver o que está lhe sendo passado. Passar uma aula inteira fazendo um cartaz com o desenho de um símbolo que nos faça pensar na GV? Participar de um debate sobre o extraordinariamente complexo (rogo que a ironia tenha ficado clara) filme “Era Uma Vez Dois Verões”? Por favor, querida Fundação, dênos algo tirado de treinamentos das maiores empresas do mundo, dê-nos “O Poderoso Chefão” para discutir, dênos substância! Poderão argumentar que uma impressão negativa de uma disciplina pode ser gerada quase que exclusivamente pelo desempenho do professor e seu relacionamento com a classe. Não nego que isso seja verdade. Quanto a isso conclui com a minha pesquisa que existem ambas situações neste primeiro semestre, as salas que têm uma boa e as salas quem têm uma má interação com seus mestres. Os entrevistados nos dois casos discordaram quanto a agradabilidade da aula, mas concordaram que os métodos transparecem como infantis. Como ex-membro da AIESEC e, após ouvir relatos entusiasmados de integrantes da Júnior Pública e Empresa Júnior sobre as interações promovidas por eles, sinto-me confiante em afirmar que pelo jeito as entidades possuem uma noção bem mais sensata da capacidade do aluno em participar de sessões desse tipo. Justiça seja feita, todos os envolvidos aqui estão na mesma faixa etária. Mas tal constatação deve servir, portanto, para ressaltar a importância de haver maior interatividade entre alunos e Fundação no processo contínuo de melhora que se espera do curso de Administração. É inegável que qualquer disciplina que se estabelece como uma das menos prioritárias para os alunos apresenta falha. Inserção se encaixa nessa distinção. Esperamos que não somente estejamos sendo observados como também ouvidos. Não sei se essa matéria será suficiente para instigar ao menos uma discussão acalorada nos sofás do Espaço Bohemia. Uma verdadeira reconsideração dos resultados atingidos pela frente de Inserção e disposição para efetivamente realizar mudanças de qualquer estirpe soa como esperanças quase utópicas. Mas a crítica das formas de comunicação dentro da Escola são assunto para uma outra oportunidade. Se é que sobreviverei à ousadia desta.

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uilidadePública

A Gazeta e Você Escrever = Mostrar o que pensa Escrever = Gazeta Gazeta = gazetavargas@gvmail.com.br portanto Mostar o que pensa = gazetavargas@gvmail.com.br Muitos dos nossos leitores ignoram a possibilidade de participarem da Gazeta Vargas sem a necessidade de aprovação no processo seletivo. Pensando nisto, dedicamos esta página para esclarecer algumas coisas: A comunicação entre a Gazeta e seus leitores é crucial! Se você tem comentários, críticas, observações ou só quer pentelhar mesmo, envie um e-mail aos autores das matérias, que pode ser conferido no expediente, ou mesmo à toda equipe, através do endereço gazetavargas@gvmail.br Em especial, as Notas clamam por respostas, que poderão ser publicada edição seguinte! Ou então participe do nosso Espaço Aberto, enviando textos para serem publicados na Gazeta, através do mesmo e-mail.Faça-se ouvido (ou lido), divida conosco sua visão dos fatos, envie textos literários, poesias, políticos, o que for: o Espaço Aberto é SEU. Como também é notório, a Gazeta organiza eventos de conteúdo político, polêmico ou simplesmente de assuntos em voga. Participe dos eventos, faça sua sugestão sobre o que você gostaria de ver: somos todos ouvidos. É mais importante comunicar uma idéia do que ser um grande escritor: ‘‘Fatos são fatos, mas a realidade é fruto de nossas percepções’’ 14

Gazeta Vargas


matériaCentral

I Semana das Entidades

entidadesSemana Nenhuma entidade era mãe de primeira viagem no tangente a eventos. O inédito, e até há pouco tempo

Felipe Fabris

impensável, era a união de onze mães para cuidar de um

Colaborações de Luiza Prada, Alípio Ferreira, Telma Hoyler e Júlia Paz

único filho. Desde 2007 vinha se falando na realização dessa semana, por baixo do pano, mas o segredo era

Pode parecer vago, mas o verbete referente à

essencial para o fator surpresa – o dificil mesmo é atingir

liderança na Wikipédia coloca o tema como “importante

os gvnianos com surpresas: somos muito ocupados. O

para os gestores devido ao papel fundamental que os

esforço de cada entidade para encontrar o palestrante

líderes representam na eficácia do grupo e da

certo me surpeendeu pessoalmente, parecia mesmo que

organização.” Dessa frase podemos tirar no mínimo cinco

ninguém queria ficar para trás, e o fizeram com muita

vocábulos que estudamos a fundo ao longo do curso de

habilidade. Houve atraso de algumas, que não receberam

Administração. Separadamente, grupo, gestão,

respostas a tempo, mas e daí? Como eu disse, nem tudo é

organização, eficácia são termos que tornam nosso curso

tão fácil. Surgiram, assim, nomes respeitáveis e, não

aquilo que gosto de chamar de formação neutra.

coincidentemente, coesos com aquilo que cada entidade

Formamo-nos exatamente em quê? Essa foi a primeira

faz. Inclusive é por isso que somos onze entidades,

pergunta que me fizeram em sala de aula na FGV. Até hoje

porque temos espaço para trabalhar em tantas áreas

não sei responder, e talvez esse seja o principal incentivo

diferentes, desde o financeiro até a responsabilidade

que tenho a continuar estudando tantas matérias

social.

distantes entre si. Posso não saber onde tudo isso vai dar,

Botada a mão na massa, foi a vez de divulgar a

mas seja lá onde for, é o “tudo isso” que nos tornará

semana, outro trabalho que dependia da ajuda de todos.

líderes.

Banners, cartazes e flyers são obra intelectual de valor

Se não acreditam, olhem ao seu redor. Somos onze –

inestimável, e muita gente não percebe isso. Ainda mais

onze! – entidades. Todas criadas e colocadas em prática

quando se trata de chamar a atenção de alunos tão

até hoje por alunos que se demonstram verdadeiros

apressados como nós (alguns com pressa de estudar,

líderes já na faculdade. Nada mais natural, portanto, que

outros de ir pro bar). Algumas mudanças de última hora

o tema dedicado à I Semana das Entidades fosse

em locais das palestras, e pronto, já tinha começado a I

liderança. Muito bem. Onze entidades ocupando uma

Semana da Entidades.

semana inteira com um único tema. O que fazer? Cada

Liderança global foi o tema do kick-off inicial da

uma chama um palestrante, reservam-se algumas salas e

Semana, na palestra de Janaína Roque, da empresa de

avisamos aos alunos. Simples, não é? Não. Se você pensa

consultoria Integration. “Pense global” te lembra alguma

assim favor retornar ao primeiro parágrafo, ou semestre,

entidade? Provavelmente uma das melhores palestras da

se preferir.

Semana, infelizmente teve um quórum aquém do

Um evento desse porte depende de meses de

esperado.

planejamento. Foram sete, e se quer saber, acho que

O pessoal ainda não estava muito envolvido pela

mesmo as entidades concordam que foi pouco. Um

semana, suponho. Depois foi a vez de Marco Aurélio

nascimento prematuro talvez, mas nada que não

Cunha, o polêmico diretor de futebol do São Paulo.

tenhamos contornado.

Liderança esportiva foi a abordagem, nada mais natural.

Edição 74* 15 de maio de 2008

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matériaCentral

entidadesSemana

Natural também o fato de a palestra ter sido voltada a

liderança. Ades procurou mostrar, através de dinâmicas e

agradar aos sao paulinos que lotavam o Salão Nobre. O

exposição, como funciona a liderança circular enquanto

diretor se saiu bem, com um discurso leve e agradável,

estilo participativo e empoderador de se liderar. O

sempre se safando das piadinhas vindas de um ou outro

executivo esclareceu como esse estilo de liderança é

palmeirense. Quem esperava antipatia se deu mal. Com

voltado para a gestão em contextos de imprevisibilidade e

temas aprofundados em liderança na gestão de pessoas,

para a construção de uma cultura de paz.

as palestrantes Taís Amaral e Luciana Pimenta

Para falar de liderança política trouxemos Mino

surpreenderam nas apresentações. Ambas profissionais

Carta, idealizador e fundador de veículos como Veja,

atuantes na área de gestão de pessoas tiveram muito a

IstoÉ, Jornal da Tarde, e hoje editor-chefe da Carta

acrescentar a todos os presentes tanto sobre as atuais

Capital. Contou-se também com a inesperada, mas feliz,

concepções dessa área, suas inovações e também os

presença do prof. José Marcio Rego, que deu certo ar de

principais conceitos. Na primeira palestra, de Taís

descontração ao discurso não exatamente cisudo, mas

Amaral da Cia. de Talentos, foi muito relevante a

tenso do jornalista. Mino Carta é bem conhecido no

apresentação de cases de livros conhecidos, conceitos

mundo político e se colocou a atacar tudo e todos. Por isso

atuais da área e aprofundamento no de RH. Na segunda,

a palestra foi um tanto polêmica e gerou perguntas de

de Luciana Pimenta da Franquality, o destaque foi o

ótimo gosto ao final. Completamente o oposto do que

exercício, envolvendo todos os participantes, sobre

aconteceu na palestra de Ana Maria Schindler, sobre

motivação e suas principais vertentes.

liderança social, na qual a palestrante demonstrou grande

Alfredo Penteado, presidente da Associação

esclarecimento sobre o assunto, mas os alunos utilizaram

Nacional de Instituições do Mercado Financeiro

o tempo para fazer perguntas de forma pífia. Fato que é

(ANDIMA), apresentou uma palestra sobre esse que é o

ilustrado por uma frase marcante do discurso, segunda a

tema preferido dos alunosda EAESP, ou de boa parte

qual “o maior problema do voluntariado brasileiro é que

deles: finanças. Palavras sobre liderança no mercado

ele é mal organizado”.

financeiro com certeza são muito bem-vindas por esse

Para finalizar a Semana, teríamos um debate sobre

nosso seleto grupo de apaixonados por finanças, ainda

liderança educacional. Teríamos, pois com a falta de dois

mais vindas de um importante representante do setor

dos quatro convidados (sem ressentimentos, apenas

financeiro como Penteado.

esclarecendo), tivemos mesmo uma palestra do ex-

Descontração é a palavra que descreve a palestra

ministro da educação Paulo Renato Souza, com brilhantes

proferida por Luiz Norberto Pascoal, presidente da

comentários apelativos do prof. Fernando Abrúcio ao

Dpaschoal desde os 23 anos de idade. Mal se pode

final. Paulo Renato não escondeu (e nem poderia) que o

considerá-la como uma palestra, foi mesmo um bate-

sistema de educação pública brasileiro é mesmo ruim,

papo, como se fôssemos todos antigos amigos do

senão péssimo. Mas explicou de forma perfeita como a

palestrante. Pascoal é um sujeito simpático que trasmite a

universalização do acesso à escola vai de encontro com a

imagem de liderança carismática perfeitamente e soube

despriorização da qualidade de ensino das classes mais

apresentar seus passos como líder empresarial de forma

baixas.

bem fluida. A oficina de liderança circular, ministrada pelo executivo Victor Ades, abordou diversos estilos de

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Com certeza, é o “tudo isso” que nos tornará líderes. Parabéns, entidades e comissão organizadora!

Gazeta Vargas


matériaCentral Avaré nunca mais será a mesma! Felipe Fabris e Luiza Prada Quem não está acostumado (bixos) a receber os e-mails da Atlética, às vezes deve achar até estranho, tamanha a animação desde a saudação dos e-mails: “Salve, salve Nação Jacaré!!”. Nação Jacaré, um termo tão forte que parece até mentira. Mas que, ao menos àqueles que foram às Economíadas, passa a ser uma realidade de dar medo em qualquer feano, ibebobo, ou espmiano (dos demais nem se fala). A torcida da GV é a única verdadeiramente apaixonada pela camisa que veste. Leia-se os corações aceleram a cada apito do juiz, a cada batida da bateria, a cada gol, ponto ou chegada. A torcida da GV canta com a alma, com vontade, gritando “Eu sou GV” e sabendo que não há ”Foda-se” que nos cale. Aliás, até hoje nossos futuros estagiários não perceberam o quão humilhante é, para eles mesmos, gritar ”Foda-se” para uma faculdade em que eles não conseguiram passar. Quer melhor atestado de burrice que esse? Vai daí que o frio e a chuva castigaram Avaré nos piores dias possíveis. Tem barraca da ESPM boiando até agora (otários!). E Aquele Uno atolado até o vidro nem trator conseguiu tirar. E a GV? Continuou gritando sem parar “Você que tentou, e não conseguiu, vai pra p...”. Incrivelmente nem a nossa Tenda que era de barro alagou, créditos pra Atlética que jogou umas ervas mirabolantes lá no chão. Aliás, falando em chão, foi onde ficaram as torcidas adversárias, de faculdade alternativa, de burros e de bobos. A

Edição 74* 15 de maio de 2008

entidadesEconomíadas

Tatubola demonstrou mais uma vez seu poder. A dança da galinha é tão humilhante que as torcidas paravam pra assistir, provavelmente para copiar a Tatubola nisso também. Eles não ensinam criatividade aos alunos nessas escolinhas meiaboca. A bateria da ESPM é assalariada e eles ainda têm coragem de copiar nossas músicas, mas eles acrescentam umas coisas divertidas, tipo os integrantes dando pulinhos de gazela prum lado e pro outro. Eu pelo menos ri bastante. A Tatubola tocou como nunca, e vale citar que havia vários bixos mandando muito bem nos instrumentos com menos de um semestre de prática. Destaque para os jogos de handball feminino contra a ESPM, no qual as meninas jogaram muito, e os jogos de fut campo, inclusive a final contra o Mackenzie, domingão de manhã, na qual a torcida deles contava com um total de 3 pessoas, contando com o faxineiro, e a Tatubola tocava cada vez mais alto. Além da surpresa desse ano: não um, mas dois jacarés pousando de páraquedas no meio do campo e uma rasante de helicóptero na torcida. E mesmo lá, no último dia, a cerveja ainda marcava presença. Mas vamos falar da Tenda, que vale mais a pena do que zoar os burros. Em Araraquara a gente alternava entre jogos e Tenda desde as 10 da manhã. Em Avaré nem isso precisou, a Tenda ia até o geveniano durante os jogos. Cerveja não faltou e, consequentemente, festa também não. Os shows, que só foram divulgados em cima da hora, surpreenderam e levaram a galera à loucura, principalmente com aquelas musiquinhas nostálgicas geradoras de chuva de cerveja. Aliás, a guerra de cerveja começou cedo este ano, logo no primeiro dia de tenda já tinha liquido voando pra todo lado. Nem o frio conteve a farra da GV. Vide a letra “abre o corredor, abre o corredor, corredor, corredor...”.

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matériaCentral Mesmo porque quem tivesse frio era só virar um shot de Sagatiba. E que outra faculdade tem como ídolos uma dupla de músicos formados na GV que até hoje se unem à nossa nação para zoar as outras faculdades? Massita e Uras mais uma vez dominaram a Tenda e fizeram os gevenianos cantarem cada vez mais alto o que eles fizeram com a Feana. O que a Fecap estava fazendo lá, Massita? Sendo zoada é claro. Os destaques nos jogos não foram poucos, alguns até surpreendendo. No basquete masculino passamos fácil pela Unicamp e enfrentamos o Mackenzie em seguida, um time conhecido pela qualidade mas que ficou boa parte do tempo atrás de nós no placar, até nosso melhor jogador se machucar e eles virarem o jogo. Os atletas animaram muito a torcida da GV que lotava as duas arquibancadas e merecem destaque. O Handball feminino fez um jogo eletrizante contra a ESPM, mesmo com a falta de duas das melhores jogadoras, e fez a torcida arrepiar a cada lance, infelizmente não chegamos à esperada final. Semelhante situação do Handball masculino, que não tinha expectativas muito grandes, mas surpreendeu com um brilhante jogo contra a PUC no qual foi aplaudido de pé pela torcida, mesmo perdendo no último segundo. O vôlei masculino, como sempre, foi nosso maior orgulho, sem perder um único set em todo o campeonato e trazendo o ouro mais uma vez. O fut campo também chegou à final, mas perdeu para o Mackenzie, que é considerado dos melhores times universitários do país, no jogo do domingo. A renovação apareceu no tênis feminino, com o nome de Fabiana Lang, que derrotou a própria irmã feana nas semifinais e trouxe nosso segundo ouro para casa. Destaque feminino também na modalidade de tênis de mesa. Com o reforço da bixete Lina e a experiência de Michelle, que disputou sua última competição pela GV, conquistamos outro ouro.

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entidadesEconomíadas Giabólica. Ah, a Giabólica! Indescritível. Apesar da procedência um tanto estranha das bebidas não-alcoólicas e do ônibus que foi embora às 5 e não voltou mais, (do frio já chega de comentar), a festa foi perfeita. A música eletrônica explodindo a mente dos gevenianos e dos demais curiosos querendo conhecer a chamada melhor festa do ano. O tema circense com decoração e atrações era mais do que imponente. As “giabolas” voavam por cima da pista gerando uma cena impressionante de vôlei com queimada em massa, e o DJ virou alvo principal. Os fogos, as caipirinhas (Explica?). Muitos afirmam ter sido a melhor Giabólica da história. E as baladas da liga, pra variar, ficaram para trás, apesar de terem melhorado muito com relação aos anos anteriores. Mas de novo a liga teve problemas com o termo open bar. Mais uma vez, não perguntem como, a GV ficou com o melhor alojamento da cidade. Bem no meio da avenida principal, em uma escola enorme. Tudo bem, não tinha água quente no banheiro feminino e as meninas foram obrigadas a dividir o banheiro com os homens. O alojas do Mackenzie costuma ter um contêiner alugado, sem luz, com um caninho de chuveiro pra todo mundo, e o alojas da ESPM alagou no primeiro dia. Nem teto eles costumam ter. Até que ainda estamos no lucro. Em compensação, os Hotéis foram problemáticos, quando não era longe demais não cabia todo mundo, sem contar o mapa errado. O pessoal que alugou casa pelo visto se deu bem, diga-se de passagem. Mesmo assim, quem conviveu no alojas sabe que é ali que é formada a família do Jacaré, o momento de maior união dos gevenianos. 8, 9, 10 horas da manhã e o pessoal chegando da balada ainda cantando “GV, GV, GV, lalaia lalaiala...”. Sabe por quê? Por que a FGV é FODA! Até o próximo Economíadas!

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matériaCentral O que o DAGV quer? Todo mês de maio é a mesma coisa. Panfletos espalhados pelas salas, cartazes coloridos no primeiro andar e alunos que conseguem ficar um mês inteiro com a mesma camiseta. Não se trata de nenhuma peregrinação messiânica ou algum feriado religioso. São apenas as eleições para a diretoria executiva do DAGV. Quando comecei a escrever este texto, o edital de convocação para as eleições sequer havia sido lançado. Mesmo assim, já era possível avistar alunos dos semestres mais novos fazendo campanha para aquele que deve ficar conhecido como o pleito mais caro da história recente do DA. Apesar de ter deixado a desejar na seara acadêmica, a gestão Contato teve seus méritos. O principal deles talvez tenha sido ter atraído novos membros ao DA. Observar algumas reuniões pela janela de vidro chegava a ser espantoso. Faltavam cadeiras para tanta gente que queria colocar seu tempo à disposição do Diretório. Quando o funil eleitoral se aproximou, aconteceu o esperado. Era muita gente pra ser acomodada numa chapa única e dois membros da atual gestão encabeçam chapas diferentes: Domus e Impacto. O embate ideológico ainda não começou de fato. Os dois agrupamentos ainda não se diferenciaram. Mas os tamborins eleitorais da GV já estão esquentando... Existe muita coisa em jogo nas eleições. Não apenas quem quer se tornar o responsável legal por uma entidade que sofre com algumas ações judiciais (Xérox e Giovanna das fotos). Não apenas quem quer se tornar o responsável pela negociação de nossas mensalidades. Não apenas quem quer se tornar o responsável por atuar junto à direção acadêmica da Escola com o novo curso.

Edição 74* 15 de maio de 2008

entidadesEleiçõesDAGV Não apenas quem quer se tornar o responsável financeiro por um orçamento que se aproxima dos sete dígitos anuais. Não apenas quem quer se tornar o responsável por escolher as atrações das próximas Giocondas. A principal questão em jogo é: qual vai ser a política de longo prazo que a futura gestão irá traçar? A estrutura de governança da Escola mudou e não se sabe ao certo qual é o papel que se espera dos alunos. O redesenho institucional ocasionou demissões. Uns saíram fortalecidos e outros (como os alunos) enfraquecidos dessas mudanças. A atual gestão lidou com um Diretor protempore alçado ao cargo por uma portaria arbitrária. A próxima diretoria executiva do DA terá de lidar com alguém indicado pelo presidente após recomendação de um comitê de busca. Ninguém poderá prever como será essa relação. Será que o novo Diretor estará disposto a respeitar as opiniões daqueles que eram responsáveis por mais de um terço das receitas da Escola em 2006? O DA deverá ter bastante pragmatismo para que se possa tirar o máximo proveito do próximo responsável pela EAESP. Espero que essa questão norteie a campanha eleitoral. Enquanto isso só resta aguardar. Existirá uma chapa surpresa na disputa? O que esperar da, outrora mais engraçada, FBK? Alguém se assumirá como situação? E a oposição, opõe-se a quê? Esse é maio: mês das mães, mês das noivas e mês das eleições do DAGV... Agradecimento Agradeço ao Professor Norberto Torres pelas aulas de administração de sistemas de informação e de Caráter que tive com ele nesta Escola. Cassio Puterman 7º semestre Administração Pública

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matériaCentral

Chapa IMPACTO O problema em se empenhar para o bem comum, tal como a dificuldade de envolvimento em questões que dizem respeito a todos, é que o benefício percebido individualmente é, no mais das vezes, menor que o esforço que deve ser empregado para atingir o sucesso. Não dizemos que somos o bastião da moribunda democracia da EAESP. Nem mesmo o baluarte dos interesses dos alunos contra as repetidas investidas da direção e, principalmente, da Mantenedora. Muito menos revolucionários, piqueteiros, rebeldes sem causa. Nosso objetivo é mais simples, mas nem por isso menos nobre: impressionar. Impressionar através de uma gestão responsável. Impressionar através da melhoria daquilo que já é bom e da mudança daquilo que ainda não é mas, temos certeza, poderá ser. Impressionar e mostrar aos alunos que, não obstante a dificuldade que apontamos logo de início, há muitos dispostos a se esforçar para que aquele bem comum seja, de fato, alcançado. Sempre há aqueles que tentam nos impressionar com falsa erudição. Nomes em latim devem soar, para muitos, admito, com imponência. Mas a nós não impressiona. Principalmente quando o nome de uma chapa que se pretende democrática remete às casas da fidalguia romana. É justamente isso que eram os domi, as casas dos ricos cidadãos romanos, inacessíveis, portanto, à grande maioria do povo. Talvez nos tivessem impressionado se o nome fosse outro – forum –, aludindo às praças públicas, em que todos podiam discutir questões importantes. Nós, desconhecedores da língua‐mãe, preferimos um

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entidadesEleiçõesDAGV nome menos imponente, mas que, acreditamos, reflete, de forma simples e direta, aquele que é nosso maior objetivo: impressionar os alunos. Durante este curto período que resta até a data em que os alunos elegerão seus representantes, empenhar-nos-emos para apresentar muitas de nossas propostas. Com o espaço de que dispomos agora, algumas poucas palavras sobre nossa chapa, a Impacto, bastarão. Desde o início do semestre, alunos conscientes, com experiência na administração do Diretório Acadêmico e, acima de tudo, responsáveis, vêm se reunindo para constituir uma aliança. Longe, porém, de ser completa, pois ainda pretendemos conquistar o apoio de todos aqueles que se dispuserem a contribuir para o processo de melhoria e aproximação do Diretório Acadêmico aos alunos. Afinal, é impossível, e disso temos certeza, realizar a melhor gestão do D.A. sem transparência. As controvérsias mais recentes, as crises de governança, já tão alardeadas que dispensam apresentação, enfrentaremos com seriedade. Criticar por criticar é inócuo, combater por combater é inútil. Temos de ter em vista, sempre, o melhor interesse dos alunos, e é com essa bandeira em haste que procuraremos discutir tais questões. Não é um panelaço empreendido por alguns poucos o que nos trará a democracia de volta. É, antes, a participação do maior número possível de alunos em discussões sérias que permitirá tornar esse objetivo algo real. Tivéssemos mais tempo e mais espaço, poderíamos apresentar os tantos outros projetos e idéias que pretendemos implementar se os alunos nos concederem esse importante poder de representação que é a gestão do Diretório Acadêmico. Por enquanto, estaremos satisfeitos se nosso principal objetivo tiver sido atingido: impressionar.

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matériaCentral

Chapa Domus Observa-se, atualmente, na FGV, mudanças políticas importantes. Muitas das regras tradicionais que sustentaram a maneira como o DAGV lidava com a política da faculdade, hoje, são diferentes. Isso exige uma nova postura, uma nova forma de atuação. Compreendendo essa situação surge a Chapa Domus com o propósito de fortalecer o foco político, tanto por parte do próprio DAGV quanto por parte dos alunos, através da integração, e, também, da criação de alternativas nesse novo quadro. Assim sendo, essa união de alunos de entidades, salas, semestres e cursos diferentes (Administração de Empresas, Administração Pública, Direito e Economia) visa apoiar e representar TODOS esses alunos, inovar a forma pela qual se define a política no DAGV, repensando as diretrizes que o norteiam atualmente.

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entidadesEleiçõesDAGV Domus, que do latim significa casa, reflete o ambiente no qual a Chapa pensa em transformar o DAGV, uma vez que este representa o espaço onde todos não têm apenas o poder de voz (ouvir e ser ouvido), mas, também, o poder da mudança. Além de fortalecer o DA como órgão representativo, queremos torná-lo uma ferramenta de mudanças, tendo os alunos como protagonistas. Afinal, são eles os pilares dessa instituição, de forma que suas decisões, projetos, solicitações e opiniões são as de maior importância para o Diretório Acadêmico. Sem dúvidas, manteremos a grande excelência dos eventos alcançada nas últimas gestões, tentando inovar sempre que possível, trazendo o melhor para os Gvnianos. Buscamos o melhor para o DA, por isso informem-se, conheçam as Chapas e formem opiniões. Não se esqueçam que a FGV é sua CASA e que o DA são VOCÊS. outros projetos e idéias que pretendemos implementar se os alunos nos concederem esse importante poder de representação que é a gestão do Diretório Acadêmico. Por enquanto, estaremos satisfeitos se nosso principal objetivo tiver sido atingido: impressionar.

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espaçoAberto

Finalmente um final feliz?! É apenas com um clichê que este texto pode ser intitulado. Desde a incorporação dos alunos de Economia ao DAGV, fala-se do sonho de haver Órgãos Colegiados na EESP. Na tradição políticoacadêmica FGVniana, representatividade discente é sinônimo de órgãos colegiados e esse é um dos motivos dessa obsessão. Porém, a Escola, na emblemática figura de seu diretor, sempre se opôs a essa idéia. No modelo “inovador” da Escola de Economia os alunos deveriam levar suas demandas individualmente. A primeira turma aproveitou ao máximo esse método. Mas com a entrada das novas turmas a assimetria de informações, gerada pelo grande número de alunos, se mostrou ser um problema sério dessa metodologia e novas possibilidades foram abordadas. Na tentativa de diminuir a carga da coordenadoria, ampliaram-se os papéis do tutor e do representante de sala. Essa estratégia também se mostrou ineficiente, à medida que a pesada carga horária dos professores-tutores não possibilitava grande dedicação às turmas.

Portanto, cabe aos eleitos trabalharem para que haja seriedade e legitimidade nessa nova Representação Discente de Economia Durante o processo, a pressão dos alunos para ter representação colegiada foi uma

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constante. E a recomendação do MEC foi o ponto final. Em julho de 2007, por meio de uma portaria, foi imposto o Conselho de Representação Discente. Pouco depois, iniciaram-se as discussões sobre o processo eleitoral. Desde o começo, a Escola foi favorável a que a nota influenciasse na capacidade eleitoral do discente candidato. Após meses, os alunos se decidiram favoráveis à meritocracia por nota (por mais idiossincrático que isso pareça). As eleições foram realizadas. Mas ainda há alguns questionamentos a serem feitos. Qual será a influência daquilo que for decidido em reuniões do CRD na tomada de decisões estratégicas do CEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão instância máxima de decisão na Escola)? Ou então, o que assegurará que os docentes presentes não distorcerão as informações nem “enrolarão” os alunos em assuntos de maior polêmica? Afinal, esses eram parte dos argumentos da direção para a não existência de Órgãos Colegiados. É necessário lembrar que o CRD garante que os alunos possuam uma representação melhor e que a Escola não fique à mercê de eventuais decisões unilaterais. Portanto, cabe aos eleitos trabalharem para que haja seriedade e legitimidade nessa nova Representação Discente de Economia. Para isso, dedicação e bom senso não serão suficientes. Esses novos representantes precisarão de muita paciência e flexibilidade: clichês que podem garantir a eficiência neste novo momento. Guilherme Landulpho Justi 3º semestre – gui.justi@gmail.com Vice-Presidente Acadêmico de Economia do DAGV

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políticaInterna

No taxation without representation Alípio Ferreira, ana Franco e Luiza Prada A metade deste semestre marca um início. Foi criado, agora, o Conselho de Representação Discente da graduação em Economia da EESP, em um momento que marca o fim de um processo iniciado no final do ano passado, quando a diretoria sugeriu a criação desse órgão para os alunos, os quais contribuíram no desenho final do conselho, já que não se tinha nada préestabelecido, e, como relatou o diretor Yoshiaki Nakano, “as regras, o regimento, vai ser tudo montado, a gente está construindo isso, sempre conversando com os alunos, ouvindo e respeitando as opiniões, e fazendo mudanças quando a gente acha necessário.” Foram eleitos os estudantes que participarão desse órgão - vinte no total, sendo cinco de cada ano letivo - através de um critério que combina fatores democráticos, de modo a buscar alunos que representem legitimamente seus colegas, o que, na opinião do professor Marcos Fernandes, que recebeu a GAZETA, significa “justiça distributiva, que nesse caso é: todo mundo tem o direito de ser elegível”, com fatores meritocráticos, visto que os votos foram ponderados a partir das notas dos candidatos. O critério meritocrático foi implementado porque, na opinião do coordenador, se busca representantes que “sejam os melhores alunos, porque o órgão de representação discente é acadêmico, enquanto questões políticas devem ser discutidas a nível de Diretório Acadêmico”. É também opinião da direção que “política devia ser feita via canal e organizações adequados. Não é isso que estamos procurando, porque os alunos já podem se organizar politicamente, fazer greve, piquete, ocupar a diretoria, o que quiserem e acharem necessário. Esses instrumentos, eles sempre têm. Além disso, a meritocracia não se opõe à democracia, o oposto de meritocracia é hierarquia. O Brasil é hierárquico, e isso é um problema, porque o

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poder é arbitrário, e a democracia não funciona, já que as pessoas não sentem que são a fonte de poder, que é ocupar cargo. Por isso, elas não sabem que o Estado é uma delegação do cidadão, para aquilo que ele não consegue fazer individualmente. A gente está querendo caminhar para um sistema meritocrático, porque uma sociedade meritocrática, com um sistema autoritário, pode representar melhor os interesses da população do que o contrário, uma sociedade hierárquica com a forma democrática. Então, diferentes dimensões precisam ser consideradas.” Dessa consideração, surgiu ocritério, produto do esforço dos próprios alunos de graduação em Economia, os quais “realizaram uma série de reuniões para debater e votar esse critério de elegibilidade, que foi escolhido por maioria de todas as quatro turmas.” (Alessandro Casalecchi, aluno do 4º. Ano) , não sem que houvesse “muita polêmica e, principalmente, grande número de alunos de todas as turmas participando das discussões. Este, mesmo antes do início das atividades do órgão, que deve ter sua primeira reunião no próximo mês, é o principal saldo de toda esta movimentação: debate, discussão, divergência e, ao final, decisão democrática. Espero, pessoalmente, que este órgão e, principalmente, a maneira ampla como foi concebido e debatido, seja exemplo para EAESP e EDESP,” (Felipe Salto, 4º. Ano). Além desses representantes, juntar-se-ão ao órgão os tutores de todas as salas (professores Robert Nicol, Rogério Mori, Marcio Holland, Paulo Picchetti), o coordenador do curso (professor Marcos Fernandes Gonçalves da Silva) e o diretor da escola (professor Yoshiaki Nakano). O Conselho de Representação Discente visa formalizar a relação entre os alunos e a coordenação, que se dava até agora através de reuniões e conversas - não só dos representantes de classe, mas de todos os alunos com os professores, coordenador e diretor, e que eram, por natureza, irregulares, já que, como disse o diretor Yoshiaki Nakano, “tem turma que por alguma razão bate aqui no mínimo uma vez por mês, e tem turma que nunca

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políticaInterna apareceu”, e já que “com o crescimento da Escola, se tornou mais difícil o acesso dos alunos. A iniciativa da Diretoria de criar esse Conselho é uma maneira racional de se tentar escutar, discutir e deliberar sobre temas de interesse comum” (Camila Braune, 3º. Ano). Embora o coordenador Marcos Fernandes afirme que “a bem da verdade, eu diria que praticamente 100% de todas as sugestões feitas a gente acatou, e ao dar essas sugestões, os alunos ajudaram a implementar um currículo melhor, mais adaptado”, essa relação não era formal. Devido a essa informalidade, eram difíceis as cobranças, por parte dos alunos, das promessas e expressões de intenção da diretoria, ou, “cursos só eram mudados após os veteranos passarem um semestre inteiro com dificuldades. É muito frustrante ver que não puderam usufruir das mudanças. Esse é um ônus por estarmos num curso em formação” (Tâmara Camargo, 2º. Ano). Assim, a criação desse conselho pode ser vista como o resultado de um esforço, dos alunos da graduação, para aumentar a transparência e accountability das decisões da direção, já que, segundo o coordenador,“reuniões de colegiado têm atas; decisões são tomadas não com responsabilidade do tutor e do coordenador, mas essa responsabilidade é compartilhada”. Mas não foi somente na tentativa de criar um órgão que ajudasse os alunos que o conselho foi fundado. A existência de um órgão desse tipo é uma sugestão feita pelo MEC (Ministério da Educação) para o reconhecimento do curso. À qualidade do órgão colegiado, o MEC atribui uma nota quem tem peso 4,4 na formação da nota global da escola, que vale 100 pontos. Para ter nota máxima nesse quesito, o curso precisa contar com a composição e funcionamento de um colegiado em que “todas as políticas estão implantadas e asseguram a representação dos segmentos docente e discente e sua autonomia de atuação”, além de ser “possível verificar o cumprimento dos dispositivos regimentais e estatutários, no que tange à sua atuação efetiva, suas atribuições, critérios de indicação e recondução de seus membros e periodicidade de reuniões.” (retirado do “instrumento de avaliação de cursos de graduação” do INEP) Na prática, porém, como o MEC tem dificuldade em controlar os órgãos de representação, o professor Marcos lembra que “diversas universidades privadas ruins criam esses órgão próforma; esses órgãos só existem pro MEC ver, porque não funcionam.” E, na EESP, a idéia é ter um órgão que funcione, tanto que, segundo o diretor, “o objetivo básico

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desse órgão é melhorar o ensino. O nosso objetivo é ter uma boa escola, a melhor escola, e para isso são precisos os melhores alunos e os melhores professores, mas isso não basta, é só ver todos os problemas que estão surgindo. É preciso que a direção da escola e os professores se comuniquem com os alunos.” Além disso, é também função do conselho ser um instrumento para que as decisões da administração tenham sua responsabilidade dividida com os alunos, em uma tentativa de evitar movimentos de resposta às imposições unilaterais por parte da direção, como aconteceu em semestres passados. A diretoria busca, assim, não somente legitimar a voz dos alunos, mas legitimar suas próprias ações, por meio de debates bilaterais. E estes se tornam extremamente necessários, porque é opinião da coordenação que “órgãos colegiados são bons, desde que não haja peleguismo, desde que eles não sejam utilizados pelo corpo docente, ou pela direção da escola, para manipular os alunos. Há uma ilusão de que órgãos colegiados de representação são verdadeiramente democráticos. Isso é mentira.” Uma das maiores preocupações da direção é que é necessário permitir a participação efetiva do corpo discente, e “o aluno forma bloco político, ou é do contra, ou faz aliança e não é bem uma representação, ou os alunos se elegem, mas nunca aparecem. Depois, quando você tem o conselho, você normalmente tem duas coisas, ou o aluno que fica quieto, ou o aluno que participa, mas o professor sempre leva vantagem na discussão, e, por isso, o sistema meritocrático, as pessoas que têm mérito certamente vão conseguir reivindicar melhor as coisas.” O Conselho de Representação Discente é um instrumento através do qual diversos alunos de graduação em Economia esperam ter suas reivindicações acadêmicas reconhecidas e atendidas mais prontamente e de forma mais responsável. É um passo no sentido de trazer mais legitimidade na relação entre discentes, docentes e gestores. “Independentemente de qual será o poder efetivo dos alunos neste órgão que surge, certamente significa um passo no sentido de ouvir-nos mais. Os alunos conseguirão influenciar as decisões quanto mais coesos forem e mais fundamentadas, academicamente, forem suas reivindicações.” (Alessandro)

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matériaReflexiva

De Passagem Roberta Guerra Abdalla Em uma segunda-feira de manhã, atravessei o túnel da nove de Julho ao lado de um ônibus. Vi uma mulher encolhida do lado de dentro da porta, como se o ônibus estivesse lotado. Não estava. Pelas janelas, pude ver lugares vagos. Mas ela, a desconhecida, olhando meio para cima e tremendo um pouco, permanecia ali. Ali sozinha na porta, como se não pudesse esperar nem mais um segundo para sair dali. Como se não se conformasse com o fato de que precisava ir para algum lugar. Tentei imaginar porque aquela mulher pegaria um ônibus que não queria. Tinha um compromisso? Tr a b a l h o ? O u t r a o b r i g a ç ã o ? Provavelmente era por necessidade. Alguma razão suficientemente forte para o seu resignado autosacrifício. E, na sua resignação, por de trás das barras de ferro e do vidro da porta do ônibus, ela observava triste o passar da escuridão do túnel. Naquele momento, quis ter o poder de fazê-la descer no próximo ponto. Quis poder fazê-la tomar aquela chuva insossa, que caia do céu cinzento daquela segunda-feira. Quis poder fazer secar as lágrimas não choradas ainda presas em seus olhos. Olhos que não pude, da distância do meu carro, distinguir a cor. Aqueles olhos desconhecidos me lembraram de um pesadelo que tenho às vezes. Um pesadelo que, normalmente, esforço-me para esquecer. É um pesadelo daqueles que fazem você acordar ofegante, daqueles que deixam você suspirando de alívio quando, finalmente, abre os olhos. Alívio porque eles acabam. Alívio porque eles são apenas pesadelos. Nunca me lembro dos detalhes, mas nem preciso. Lembro-me da angústia diante da impossibilidade de me mover, diante do saber que não estou dormindo. Eu sei; e esta era a pior parte: o estar consciente. Sim, porque tenho consciência de que é apenas um pesadelo. O meu desespero é não saber como me fazer acordar. Quando finalmente consigo abrir os olhos, nos

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instantes que fazem a ponte entre o dormir e o despertar, vem então uma sensação de falta de ar. Um afogar agonizante capaz de quebrar o encanto sombrio que me prende em meu sono. Capaz de terminar com a torturante sensação de impotência. Essa perturbadora consciência da minha falta de poder, da minha incapacidade e, até mesmo, da minha falta de competência para concertar o mundo, brinca com a minha mente enquanto durmo. Porque eu quero, quero muito. Quero muito poder. E, às vezes, o poder fica quase ao alcance dos meus dedos. Eu me estico, levanto os braços, sinto o poder. E, na minha angústia por alcançar, me esqueço porque não posso querer poder. Esqueço-me, às vezes, até mesmo porque quero poder. Eu só quero. Mais que quero, preciso. Eu preciso ser capaz. Eu preciso provar para mim mesma que sou capaz. Então, me perco. Perco-me em um silêncio que só é silencioso para os outros. Os outros que ficam longe, porque tudo o que posso ouvir são m e u s p r ó p r i o s pensamentos tumultuados, b a r u l h e n t o s , ensurdecedores. Eu penso demais. E, talvez, seja esse meu pensar exagerado que me faz ter essa necessidade absurda de fazer tudo ficar bem. Que me fez querer parar aquele ônibus. Que me fez querer fazer aquela desconhecida abandonar o seu rumo certo por um pouco de dúvida, um pouco de incerteza. Não foi seu sacrifício que me incomodou, mas sua resignação. A sua resignação diante de algo que ela tem como verdade. O fato de ela ter se resignado e, ao mesmo tempo, marcado o seu descontentamento ficando à margem, isolada na porta. Como se o seu ficar em pé, enquanto ainda havia tantos lugares vazios, fosse suficiente. Como se essa sutil marcação de posição pudesse vir algum dia a ser suficiente. E, talvez, tenha sido a possibilidade de ela acreditar que pudesse ser suficiente, o que mais me incomodou na cena toda. A sua certeza muda de que era preciso pegar aquela linha, naquele horário, naquela manhã de segunda-feira. A sua certeza de que era preciso e ponto. Porque aquela mulher, aquela estranha, se não tinha mais nada, tinha pelo menos aquela certeza. E aquela certeza é uma certeza a mais do que eu tenho.

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colunaCultural Maria Júlia Iudice Virada Cultural: 24 horas de pura arte É realmente impressionante o contraste entre a Virada deste ano e a do ano passado. A iniciativa da Prefeitura de São Paulo alcançou níveis de qualidade e organização bem melhores e a resposta do público acompanhou. O evento superou todas as expectativas atraindo mais de 4 milhões de participantes entre paulistanos e visitantes de diversos estados. Quem foi confirma, havia ofertas para todas as tribos. Roda de capoeira 24 horas, excertos de poemas de Mário de Andrade, pistas de música eletrônica, mostra internacional de cinema, tudo apresentado em locações e horários inusitados que contribuíam ainda mais para a experiência. E o mais interessante era compartilhar o momento com pessoas de todas idades e estilos. Sem contratempos maiores do que pequenas agitações e atrasos, essa edição da Virada foi considerada um sucesso. Agora que foi conquistada a atenção e aprovação da população, resta esperar que a Secretaria Municipal de Cultura reprise o êxito, ao mesmo tempo promovendo algumas melhorias necessárias. Afinal, em qual outro cenário teríamos a chance de assistir “O Êxtase do Vampiro” às 8 da manhã, sentando entre um homem vestido de cowboy e um velhinho gótico (ocorrido pessoal da colunista)?

Gazeta Vargas recomenda Livros O Retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde, 1890 Para explorar um pouco o mundo literário fora da lista dos mais vendidos da Veja (que tem seu mérito, porém uma fuga da massificação sempre é válida) que tal dar chance a um clássico que causou polêmica no século XIX? A obra-prima de Oscar Wilde “O Retrato de Dorian Gray'' é a síntese perfeita da reflexão sobre temas como juventude e moral. Como seria se pudéssemos nos conservar sempre jovens enquanto um retrato a óleo refletisse o peso dos anos vividos? Descubra no texto perigosamente inteligente e deliciosamente ousado de um dos autores mais inovadores da História.

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DVD De novo a sugestão aqui é arriscar fora da mesmice. Desvie das prateleiras de Lançamentos e m e r g u l h e n a genialidade de dois mestres da sétima arte (na minha modesta opinião) com os dois títulos abaixo. Amores Brutos ( tradução do original “Amores Perros” ano 2000) Alejandro González Iñárritu conecta três histórias nas quais as personagens são forçadas a lidar com o lado violento do amor. O centro da trama é um acidente de carro que envolve o trio de protagonistas. Os efeitos gerados pela tragédia destacam com sensibilidade o lado perturbador da humanidade.

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colunaCultural DVD Laranja Mecânica (tradução do original “A Clockwork Orange”, 1972) Provavelmente o único caso no qual o filme supera o livro. Tudo graças ao incomparável talento de Stanley Kubrick ao pintar o universo descrito por Anthony Burgess de maneira extraordinária, para dizer o mínimo. A delinqüência do protagonista Alex, a sociedade futurista em ruínas na qual ele vive, o tratamento corretivo ao qual ele é submetido são elementos que instigam críticas a temas como psicologia comportamental, revolta social e a essência do Bem. E com uma trilha sonora recheada de Beethoven para completar!

Cinema Os grandes estúdios investem pouco nesta época pós-Oscar/pré-férias e quase nenhum filme hollywoodiano de bom conteúdo aparece. Portanto, abandone a programação do Cinemark e visite o circuito alternativo com, por exemplo, as duas sugestões abaixo:

Um Beijo Roubado (tradução do original “My Blueberry Nights”, 2007) A jornada de uma mulher em busca do significado do amor é pontuada por encontros com personagens inusitados. Para os românticos ligeiramente excêntricos.

A Família Savage (tradução do original “The Savages, 2007) A doença do patriarca tranforma a dinâmica de uma família e faz com que todos reconsiderem suas prioridades. Para os fãs do gênero dramático.

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colunaHumor Equipe Gazeta Vargas AFUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Após longa pesquisa, finalmente publicamos um dos mais importantes estudos sobre Administração já realizados nesta Fundação: Como comprar o convite da Gioconda apenas com dinheiro perdido em um semestre (se você evitar perder, é lógico): 1 convite = -R$70,00 Cerveja apostada no pebolim = +R$10,00 Bêbado rico no Quintal = +R$20,00 Troco em bala no Getulinho = +R$25,00 Dinheiro comido pela máquina de café no 7° andar = +R$10,00 3ª via da carteirinha da GV = R$7,00 Total = R$72,00 E Ainda sobram R$2,00 pra você tirar xérox daquele texto de sociologia em algum xérox que não seja proibido. E eu ouvi aí pelos corredores que alguns alunos da FGV estão contratando estudantes da UnB para ocuparem a presidência da Fundação lá no Rio. Eu concordo. Se você quer uma coisa bem feita, chame especialistas. Semana que vem começa o primeiro campeonato Gazeta Vargas de Tetris e Campo Minado, será a inauguração da Lan-house que abriremos com os computadores mais bem conservados da Gazeta. No próximo Semestre estamos pensando em melhorar as máquinas para acrescentar o Pimball 3D ao campeonato. Inscrições no aquário da Gazeta.

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E a Atlética demonstrou todo seu senso de direção (e de humor) ao traçar as rotas no mapa das Economíadas. Quem tentou seguir o mapa para ir pra cervejada de recepção foi tomar cerveja lá no pedágio. Além do campeonato de tênis de mesa que não acabou por causa da chuva, foram incluídas esse ano novas modalidades nas economíadas: a) b) c) d) e)

Pesca no gelo Hóquei Corrida de trenó com cães Snowboard Guerra de bolas de neve

A ESPM levou todas, porque mais frias que as espmianas impossível. Inscreva-se já na Atlética, geveniana, temos grandes chances ano que vem.

FRASES D'EFEITO E no fim de uma aula de estatística: "Professora, pode repetir?" "Claro, a partir de que ponto?" "Do bom dia!» "O pecuarista cria milho, e o fazendeiro planta vacas." (by mestre jedi professor de micro) "Não sei se vocês vão estudar Adm, mas t o m a r a q u e n ã o . " ( i d e m )

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colunaHumor "O RH não faz nada." (moça da palestra de RH, falando verdades) "Todos podem ajudar. O pessoal de Adm fazendo planos de negócios, o de direito ajudando na parte jurídica, o de economia fazendo o que quer que eles façam." (aluna que faz parte do conexão social, na palestra dessa entidade) “Nós soltamos bolas de lava! De lava! Pela boca!” (Aluna de Economia que faz parte da Gazeta, mostrando sua indignação) "O profissional formado em economia deverá ter amplo domínio dos conceitos e instrumentos analíticos de economia, ter formação quantitativa tanto quanto de um engenheiro tem que saber "fazer contas", ter uma formação humanística e ética para entender o contexto global e saber se relacionar com as pessoas." (retirado do site da GV economia) “... exato! bolas de lava.” (Da mesma aluna de Economia, já se acostumando com a idéia)

E Nas Economíadas mais frias de todos os tempos: "Loka, loka, loka, loka, loka, raposa loka" (Ibmec, única faculdade que acha que é menininha)

"passei no Ibmec, não tinha laptop, fui pra Fecap, e foda-se a GV" (Fecap...que até eles tenham passado no Ibmec a gente entende... difícil é entender que diabos a GV tem com isso) "Só os burros paga" (FEA... e eu que sempre achei que USP era de graça) "MPSE" (ESPM, soletrando direitinho com as camisetas de letrinhas) “Na USP só tem burro” (mackenzistas se dirigindo a gevenianos, achem os 7 erros desta frase)

E só pro DA ficar de buena e parar de falar que a gente só zoa eles, alguns avisos da Atlética: A Atlética pediu para avisar que eles vão sim reembolsar o pessoal do hotel do centro que não conseguiu ir na balada da liga porque o ônibus CIRCULAR (procurem no dicionário) esqueceu de passar... E o pessoal que não se divertiu na outra balada da liga porque a festa do nada se tornou closed bar... E, claro, todo mundo que teve que voltar a pé da Giabólica, porque o ônibus saiu cedo de mais...

«eu tenho o chantilly/ eu trago o açúcar» (PUC, demonstrando boa vontade com os futuros chefes gevenianos, que pediam um cafezinho) Edição 74* 15 de maio de 2008

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colunaEventos Anna Elisa Daher Nossa coluna, em plena estréia, está meio “atrasadinha”... Digo isso, porque, como esta edição da Gazeta é dedicada à Semana das Entidades e, no mês passado, tínhamos tido excelentes eventos ainda não comentados, não quis ficar repetindo tudo que já está em detalhes nesta edição. Nesta coluna, os eventos de março e abril, além das chamadas para os eventos que estão por vir. Semana do empreendedorismo (31/03 a 04/04): Antes de começar, a Semana do Empreendedorismo apresentou alguns contratempos na organização, com mudança de calendário, de palestrantes. O que veio durante a semana, no entanto, mostrou-se ser um evento muito diversificado, contando com empreendedores de variados ramos (moda, cosméticos, banco, indústria). Destaque para a apresentação do grupo Meninos do Morumbi, que abriu o evento no dia 31 de março. Café & Negócios: Desmistificando o IPO O evento ocorreu no dia 10 de março, numa segundona à noite, na FECOMERCIO, mas estava lotado! Muitas pessoas compareceram às três palestras da noite, mediadas pelo professor William Eid Jr, e que contavam com um coffeebreak de primeira (com direito a Chocolat du Jour e quitutes da Benjamim Abrahão). Guloseimas à parte, tivemos apresentações dos seguintes

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palestrantes: Alexandre Saigh, sócio do Pátria Investimentos; Roberto Lee, cofundador da Win Homebroker; e Domenica Noronha, vice-presidente do Morgan Stanley. Como não poderia deixar de “puxar” pro lado das mulheres, o destaque vai para Domenica, jovem e bem sucedida, com algumas transações de peso na bagagem, e que acrescentou bastante ao público durante sua palestra, assim como o fez Alexandre Saigh. Parabéns à EJ pela organização do ótimo evento! E aqui vão algumas fotos do evento da EJ e da inauguração da nova sede da ITCP. A Recepção foi de dar inveja em muita entidade por aí. Fica aqui a homenagem da Gazeta à Incubadora pelas conquistas.

Coming up next... Tonico Ferreira, jornalista, debatendo as eleições deste ano Feira Top de Marketing Batalha final: Análise técnica vs Análise fundamentalista Aguardem!!!




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