GEDLEY BRAGA
OBRA PÓSTUMA GEDLEY BRAGA ABERTURA
12 de fevereiro às 20h EXPOSIÇÃO
De 13 de fevereiro a 20 de março 2008
GABINETE DE ARTE
A OBRA PÓSTUMA DE GEDLEY BRAGA
“Psico-grafado” por “SHARK-SPIRIT”
“Obra de finado. Escrevi-a com a pena da galhofa e a tinta da melancolia, e não é difícil antever o que poderá sair desse conúbio. [...] O melhor prólogo é o que contém menos coisas, ou o que as diz de um jeito obscuro e truncado. Conseguintemente, evito contar todo o processo que empreguei na composição dessas Memórias, trabalhadas cá no outro mundo. Seria curioso, mas nimiamente extenso, e aliás desnecessário ao entendimento da obra.”
Machado de Assis in: “Memórias Póstumas de Brás Cubas”
Gedley Braga preparou “cá no outro mundo” a sua próxima individual, “OBRA PÓSTUMA”, para o Gabinete de Arte Raquel Arnaud. O título revela mais uma proposta provocativa para encerrar a discussão de uma tese de doutorado [a ser] defendida no “mundo da ECA/USP”, no primeiro semestre de 2008. O título da tese já apresenta um indício do assunto: “A TESE NA [DA] CAIXA PRETA”. A discussão começa no próprio título, nas partículas “na” “[da]” que revelam a presença de um “nada” ou exatamente a presença de uma ausência. Não se sabe se é apenas uma tese “na” caixa preta (pois está dentro de uma caixa preta) ou se é referencial como algo “da” [“ser” da] caixa preta, uma “caixa-preta” metafórica. Uma inscrição de um “nada” amplia a possibilidade suplementar de uma metáfora de caixa preta como algo que se analisa ou passa a ter importância após, geralmente, uma catástrofe. Esse dispositivo contém os últimos registros técnicos, as últimas gravações de voz da cabine de uma aeronave, as últimas palavras, aquelas que são últimas, acontecem em um “antes”, mas são reveladas apenas “depois”, durante uma ausência daquele ou daquilo que produziu o que ali está inscrito, o que demonstra uma das principais características de uma linguagem escritural: a possibilidade de o “depois” preceder o “antes”. Uma discussão que se baseia em conceitos de Derrida de “Escritura”, “origem”, “gênese”, “gênio”, “genealogia”, conceitos que são ambíguos por sua própria natureza, pois possuem um conteúdo perigoso e perverso da natureza artificial / ficcional da própria linguagem.
O título “OBRA PÓSTUMA” surge, a princípio, de uma “inscrição” que estava inserida na individual anterior de Gedley Braga, a instalação “Love & Hate” (Gabinete de Arte Raquel Arnaud – São Paulo, 2005). Uma das partes daquela instalação intitulada “It’s my life”, trazia uma legenda inscrita em letras de metal aplicadas diretamente na parede da galeria, colocando um início e um fim naquela “re-presentação”: 1967 (ano de nascimento do autor) e 2005 (data de uma “morte virtual” que coincidia com a realização da exposição). Nessa legenda, também se inscrevia um preço de “seis milhões de dólares” como o valor de “It’s my life”, o que colocava teoricamente a obra como a mais cara no sistema das artes do Brasil. A ambigüidade [que é discutida amplamente na tese] era estabelecida logo de início: seis milhões de dólares seria um preço proposto para uma vida ou o preço de uma obra de arte inserida em um determinado sistema? Como Gedley Braga trabalhava inversões ou polaridades (“Love & Hate”, “Seen & Not Seen”, mostrar & ocultar, presença & ausência, qualidade & quantidade, luz & escuridão etc.), a morte estava também inscrita na própria apresentação alegórica de “sua vida”. A instalação Love & Hate era composta de seis partes; “It´s my life“ também era subdividida em seis partes e repetia o número seis tanto no valor da obra quanto no néon vermelho “Six Million Dollar Man”. Continuando o desenvolvimento desse princípio, OBRA PÓSTUMA se revela como uma instalação composta de três partes: 1 – ALL THAT JAZZ; 2 – VANISHING POINT; 3 – APOCALYPSE. Ela é póstuma em várias instâncias: a uma vida textualmente declarada morta; à finalização de uma
tese de doutorado que discute a presença da escritura ou de um texto na arte contemporânea (e mostra, no próprio texto, como o “depois” pode vir “antes”); e a um processo de inversões, um ciclo dessa trajetória de três momentos documentados em um DVD [também inserido em uma “caixa preta”] lançado na ocasião da exposição [também uma das partes integrantes da “Tese na [da] caixa preta” com edições apenas sob encomenda]. Esse DVD apresenta como videoclipes [com trilha sonora cantada e executada pelo “finado autor”] os três momentos citados na tese: “Love & Hate”, “Mondo Bongo Mon Amour” e o próprio projeto da “Obra Póstuma”. A ambigüidade desse título mostra um presente póstumo, que desde o início se declara “ser-á” sempre posterior a tudo isso que um dia não deixará de ser um passado; o que não deixa de revelar a atualidade de um sentido “póstumo”, pois o autor trata de uma finitude da vida de um indivíduo, nesse caso, a morte do próprio autor (não é “apenas” uma coincidência com o texto de Roland Barthes).
Nesse movimento, a proposta de uma OBRA PÓSTUMA composta de três partes, continuará a reiterar um múltiplo especial do número três: o número “seis” como uma simbologia de uma circularidade em que algo sempre escapa (observe a forma do algarismo “6”) – o dobro, o “duplo” de “3”, algarismo que, ao ser girado, se transforma na representação de um algarismo “nove” (“9” – o “quadrado” de “3”). Muito teria o que se dizer sobre o número três, sobre um “dogma da Trindade”, sobre um número atribuído ao “espírito”. Propõem-se simbologias, ou melhor, metáforas confessadamente complexas como a presença literal da escritura na arte, ou, neste caso, uma referência direta às “Santas Escrituras”. Os algarismos seis e nove revelam o momento em que Cristo agonizou na cruz (entre as horas “sexta e nona” – são três horas de uma “duração” de uma agonia de morte). Momento de trevas sobre a face da Terra (Lucas 23: 44-49) um momento de solidão e abandono, momento desesperador em que Ele brada, antes de expirar, “DEUS MEU, DEUS MEU, POR QUE ME DESAMPARASTE?” (Marcos 15: 33-41). Um momento em que Deus se transforma em “Homem” e se sente abandonado por “Si mesmo” (um “Si mesmo” que deveria ser de uma “natureza divina”, que “necessita” passar pela dor e sofrimento de ser apenas um “humano”). Um momento em que o véu do Santuário se rasga de alto a baixo para estabelecer um desvelamento (um “desvirtuamento” – no sentido de desvirtuar o “ser virtual” da linguagem, um “desvirginamento” daquilo que “estava escrito” ou “inscrito”). Isso também não deixa de mostrar uma divisão entre tempos distintos, entre um “antes” e um “depois”, um “Novo” e um “Velho” Testamento. Testamento aqui como uma herança, um patrimônio, o “Novo” como “o comentário” alterando o sentido do “Velho”, recompondo-o, deslocando-o completamente para se confirmar, para se transformar no herdeiro de uma “gênese”, de uma “genealogia”. Não seria esse um movimento atual semelhante ao da dita “arte contemporânea”? Nesse sentido, o último livro, Apocalipse, traça um “fim dos tempos”, um momento de “Juízo Final”, de conclusão póstuma (após a “morte” de Cristo) de uma obra que anuncia um novo tempo, uma nova ordem, um retorno de um Messias. Escrevendo sobre Cristo, não se pode deixar de mencionar que foi Ele que disse que era necessário “nascer de novo” para poder alcançar o “reino dos céus”. “Nascer de novo” implica, antes, em saber morrer para que a operação de um “novo nascimento” possa ser “inscrita”.
A instalação circula entre essas três idéias de um ponto de desaparecimento, de um abismo / catástrofe, discussão de uma metafísica da presença literalmente colocada / descolocada [termo de Derrida] ou deslocada entre o chão e as paredes da galeria.
ALL THAT JAZZ
ALL THAT JAZZ
é uma linha horizontal traçada no lado direito da galeria (em oposição à linha horizontal traçada pelas declarações de “Love & Hate”, no lado esquerdo, na exposição anterior). Apropria-se aqui da parte “positiva”, do “Love”, das declarações de amor e ódio aos artistas colecionados para esse projeto. Eliminou-se a declaração de amor, a palavra POWER desfocada e todas as demais interferências, sobrando apenas a forma da foto da obra que foi colecionada e constituída como lastro e sua pequena legenda como uma breve descrição técnica. Essa foto continua coberta por uma tonalidade única para cada artista. Mas nessa série, as cores foram trabalhadas a partir dos originais que elas recobrem. Sempre é uma cor que já pertence à imagem que está debaixo daquilo que ela mesma, a cor, impede de ver em sua totalidade. A palavra JAZZ foi inscrita em todas elas de um modo desfocado e vazado. JAZZ é literalmente uma janela para se ver parcialmente aquilo que a cor está cobrindo. Em determinados casos, a cor da obra que está abaixo se mescla com a própria cor que vela o fundo, causando “estranhos acontecimentos” formais para a palavra JAZZ (podendo haver a situação de “quase desaparecimento” de algumas letras ou da palavra inteira). A formalidade do trabalho está em primeiro plano. Vista de uma determinada distância, observa-se a justaposição de retângulos coloridos de diversos formatos em uma linha horizontal que cruza a galeria de um extremo ao outro (um BELO HORIZONTE?) em uma nítida referência minimalista. Remete-se aqui à filiação imediata com “HIP HOP”, a série de uma muito querida artista para o finado autor: JAC LEIRNER. Não se pode esquecer que a própria obra “HIP HOP” está associada, na ordem de remessas e deslocamentos da linguagem artística, ao “BROADWAY BOOGIE WOOGIE” de PIET MONDRIAN. O francês PIERRE MATISSE usou a referência ao nome JAZZ também na série de colagens com esse mesmo título. A importância da música na formação da linguagem é um tema estudado há muito tempo. Rousseau [relido por Derrida] dizia que a língua surgiu de um “canto original” há muito tempo [“desde sempre”] separado entre fala e escritura. Para Schopenhauer, a música era a forma mais sublime de manifestação artística, a mais próxima de fornecer “a semente interna anterior a todas as formações, ou o coração das coisas”. Para esse filósofo, a música era como verdadeira filosofia, ele via o mundo como “música corporificada”. Hoje está na cadeia das nossas possibilidades habituais metafóricas de se dizer que se pode ouvir a cor (a “escala cromática”) em uma obra visual ou que se vê uma bela “paisagem sonora” em uma determinada obra musical. Não pode ser ignorada a brincadeira com a semelhança entre a palavra “jazz” com “jaz” ou o verbo “jazer”, em português em uma instalação com o título de OBRA PÓSTUMA. Nesse caso, “tudo o que jaz” diz respeito a um longo processo traçado no caminho da construção de uma tese de doutorado (uma tese que insinua, logo no título, tratar-se de um “nada” ou “jazer” em uma caixa preta). A constituição de uma coleção com obras originais dos artistas “amados” ou “odiados” pelas mesmas razões (eles todos fizeram alguma coisa que um autor “supostamente morto” gostaria de ter feito). “Tudo o que jaz”, nesse caso, também é o espólio de um finado, uma coleção de obras de arte que ainda se reserva como um potencial de ações póstumas, como todos os espólios e heranças. Simultaneamente, a ironia perigosa da linguagem se insinua aqui, pois nenhum daqueles artistas colecionados será capaz de escapar desse destino de um dia jazer, de também serem constituídos / instituídos como potenciais [ou mananciais?] de “obras póstumas”, à revelia de seus próprios mundos “como vontade e representação”.
VANISHING POINT
VANISHING POINT é um conjunto de néons que começa, no alto da entrada da galeria, com a palavra “SHARK” (tubarão) sobreposta no “SH” por um “D” que transforma a leitura de “SHARK” em “DARK” e deixa clara a separação [e a própria “articulação”] de um dos princípios da linguagem: o “ARK”. Não há como negar a referência a uma “arca da aliança” (das “Escrituras Sagradas”), de algo arcaico, arqueológico, pré-histórico [como um tubarão]. Alguma coisa que se arquiva em um sentido que é sempre uma “construção fictícia”. Há uma chamada de atenção para a literalidade da letra e das operações lingüísticas de “articulação” que usamos sempre de “empréstimo”, sem compreendermos exatamente seus mecanismos e seu ponto de origem. Portanto, existe sempre algo que se esconde, que desaparece nesses caminhos todos. A seqüência de esculturas de néon descendo do alto da palavra SHARK / DARK inscreve seis vezes o conjunto tríptico das palavras “FADING ALWAYS HIDING” (todas elas também compostas de seis letras). Ao chegar ao chão, esse conjunto encontra a palavra “SPIRIT” arquitetada como uma escultura em néon branco, em que o “S” está de pé e as demais letras vão se inclinando lentamente até se encerrar com o “T” deitado no chão da galeria. O “S”, inicial de “SHARK”, também é a inicial de “SNAKE”. Removendo-se o “S” de “SNAKE” (serpente) e acrescentando um “D” de “DARK” no final, temos a exposição da nudez da palavra NAKED (nu). É também o mesmo “S” que transforma a palavra “WORD” em uma arma “SWORD” (espada). A inocência da linguagem já está perdida desde a sua origem. Nas “Sagradas Escrituras”, é uma serpente que induz Eva a comer da “árvore do conhecimento do bem e do mal”, pecado original, razão para a expulsão do paraíso mítico. O “T” não deixa de ter a forma de um “Tao”, representação predileta de uma cruz para São Francisco de Assis. O “SHARK” separado por seis seqüências de “FADING ALWAYS HIDING” se conecta indiretamente com o “SPIRIT”. SHARKSPIRIT seria uma brincadeira com um nome que já é uma grande e bem humorada invenção lingüística: SHAKESPEARE.
APOCALYPSE
APOCALYPSE. Trata-se de uma seqüência de 16 fotos deformadas para se transformarem em quadrados (formato de 60 x 60 cm, cada foto) e montadas como um grande quadro (obviamente também quadrado). Quadro, aqui, diz respeito à imagem, à literalidade necessária da percepção da imagem para o surgimento de uma escritura. Poderiam ser consideradas como “viagens”, “divagações”. Trata-se de um “Apocalypse” muito particular. As dez fotos superiores retratam dois pontos na rodovia “Fernão Dias”. O primeiro ponto é o quilômetro de número 666. Por uma grande “coincidência”, tal quilômetro se situa em uma saída para uma cidade chamada “PERDÕES”. O nome “Perdões” remete à “piedade” e, para Rosseau [relido por Derrida], a “piedade” foi a primeira manifestação da “natureza” humana que permitiu o surgimento da linguagem. Essa estranha coincidência não termina por aí. Nessa saída 666 temos o livre-arbítrio para seguir em frente, na direção de “BELO HORIZONTE” ou podemos retornar, com outras opções: entre parar em “Perdões”, virar à direita e seguir para uma cidade chamada “CAMPO BELO”, ou retornar para “SÃO PAULO”. Supondo a hipótese de seguir rumo a um “Belo Horizonte”, há um segundo ponto, outra saída nesse caminho, inscrita no quilômetro 606. Em tal ponto de desvio [também possibilidade de retorno] está um dos caminhos de encontro com a cidade de origem de um autor que teoricamente já está morto, “DIVINÓPOLIS”, não sem antes passar, nessa trajetória, por “OLIVEIRA” (que não remete à presença de olivais, mas a um “Jardim das Oliveiras”). Para quem nasceu em uma cidade chamada de “DIVINÓPOLIS”, ou seja, uma pólis do Divino Espírito Santo, o assunto da Trindade não poderia ter passado despercebido em vida. Se a linguagem não é capaz de oferecer um relato coerente do “Divino”, como afirma Harold Bloom, a análise da realidade que utiliza qualquer forma de linguagem também está sob forma de suspeita. Até que ponto é possível chegar no processo de literalização de uma metáfora? Se existisse tal ponto, ele se revelaria como um lugar de difícil percepção ou localização, talvez um ponto que fosse múltiplo de três, talvez uma nova metáfora para desconstruir (ou construir) um novo acesso, uma nova saída para um portal definitivamente estranho. Essa “estranheza” é a coexistência de três objetos em uma única coisa. Essa “estranha” seqüência descendente de fotos desse caminho é interrompida por seis fotos que retratam outra “coincidência”. Em um dos vôos a caminho de um trabalho, aquele suposto autor morto percebeu que o prefixo do avião em que ele viajava era “GOD” e fotografou os momentos de descida desse avião até ele, “GOD”, estar completamente parado no chão para ser reabastecido. Essas seis fotos formam um “L” deitado nesse quadrado. Um “L” que foi exposto verticalmente várias vezes na instalação “Love & Hate”. Um “L” que é evidenciado na “Tese na [da] caixa preta” como a letra que transforma a palavra “WORD” (palavra) em “WORLD” (mundo).
GEDLEY BELCHIOR BRAGA.
Nasceu em Divinópolis, MG, em 1967. Residiu em Belo Horizonte, MG, de 1983 a 1993. Estudou desenho e pintura no ateliê do pintor Inimá de Paula em 1983 e 1984. De abril de 1993 a outubro de 1997 residiu em Divinópolis, MG com uma temporada de alguns meses (de junho a setembro de 1997) em Londres. Desde novembro de 1997 vive e trabalha em São Paulo. De novembro de 1997 a novembro de 2006 foi coordenador do Laboratório de Conservação e Restauro do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.
PÓS-GRADUAÇÃO
• Doutorando em Ciência da Informação. Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. A partir de 2004.
• Mestre em Ciências da Comunicação. Área de concentração: Ciências da Informação e Documentação. Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Orientadora: Maria Helena Pires Martins. Período: 2000 a 2003.
• Especialista em Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis. Centro de Conservação e Restauração (CECOR) - Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. Período: 1990 a 1992. Bolsa de estudo da CAPES.
GRADUAÇÃO
• Bacharel em Pintura. Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. Período: 1985 a 1988.
ATUAÇÃO EM ARTES PLÁSTICAS
Exposições individuais
2005
• LOVE & HATE. Gabinete de Arte Raquel Arnaud, São Paulo, SP. Fevereiro de 2005 (catálogo com texto de Marilúcia Bottallo).
• LOVE & HATE. Galeria Lourdes Saraiva Queiroz, Oficina Cultural. Uberlândia, MG. Dezembro de 2005.
1995
• COMPULSÃO. Aquarelas (catálogo com textos de Moacyr Laterza e Gedley Belchior Braga).
- Sala Ana Horta, Centro Cultural UFMG, Belo Horizonte;
- Centro de Artes de Divinópolis, MG;
- BRB Galeria, Brasília, DF;
- Casa de Cultura de Passos, MG.
1993
• O FLERTE. Aquarelas (catálogo com textos de Walter Sebastião e Cláudia França)
- Centro de Artes de Divinópolis, MG;
- Centro de Cultura Nansen Araújo, Belo Horizonte, MG
Principais coletivas recentes
2006
• Instalação CAUGHT IN THE WEB. Feira de arte marginal: Seja herói, seja marginal. Casa da Xiclet. Maio.
• Coletiva: Mutantes na parede. Obra apresentada: Sobre a verdade, a dúvida e a certeza, Site specific. Espaço CEL. São Paulo, SP. Março.
• Coletiva: Feliz Aniversário Nelson Leirner Casa da Xiclet. Obra apresentada: Ex Ready Made: Buy 3 Get 1 Free. Janeiro.
2005
• Site Specific: HEAVEN & HELL LISETTE MONDO BONGO. Fachada da galeria CASA DA XICLET, São Paulo. Exposição: Eu quero ser amigo da Lisette.
• Coletiva: Prima rica, fica quietinha preu gostar de você. Casa da Xiclet. Obra apresentada: United Colours of Power (estudo para Camargo Vilaça / Fortes Vilaça version);
2004
• Intervenção em néon: Aviso para Entradas e Bandeiras (CULTURE IS A WEAPON OF MASS DESTRUCTION), na Labor III, São Paulo, SP.
1995/96
• Acervo Manoel Macedo Galeria, Belo Horizonte, MG
1991
• “Aquarelas”. Itaugaleria, Vitória, ES.
• Mão. Sala Ana Hora. Centro Cultural UFMG, Belo Horizonte, MG
1990
• Mão. Centro de Artes de Divinópolis, MG
De 1985 a 1989 participou de mais de 20 exposições coletivas e salões.
MÚSICA E MULTIMÍDIA
• Produção e direção dos vídeos: Love & Hate, Mondo Bongo Mon Amour e “Obra Póstuma” inseridos em um DVD intitulado: “A Tese na [da] Caixa Preta”. Agosto a novembro de 2007.
• Criação e disponibilização de trabalhos na área de artes plásticas e música no site: http://www.myspace.com/bragagedley e http://www.myspace.com/gedleybraga
• Criação e disponibilização de composições musicais em parceria com Lina de Albuquerque, fotos e artes visuais nos sites: http://www.myspace.com/lavadeiras, http://www.myspace.com/costureiras e http://www.myspace.com/mistylavadeiras
• Workshop multimídia: Mais ou menos três reflexões para a arte contemporânea no século XXI. MunA (Museu de Arte de Uberlândia – MG). Parceria entre Prefeitura Municipal de Uberlândia e UFU (Universidade Federal de Uberlândia), de 24 a 26 de agosto de 2006.
• Início de parceria musical com Lina de Albuquerque, em São Paulo, SP. 2006.
• Vídeo: About some possibilities of the impossibility. Em parceria com Wagner Souza e Silva. VHS, 8 minutos, 2002.
• Composição, produção e gravação de Cd em estúdio com a banda Os Habitantes (Belo Horizonte / Divinópolis), em 1993/94.
• Performance: Vanitas Vanitatum... Centro de Artes de Divinópolis/MG, 1987.
• Trilha sonora para vídeo: Jean, O Alvo, de Jimmy Leroy, VHS, 10 min. 1987.
• Performance: Concerto Casual Inesperado, CineArte Alhambra, Divinópolis/MG, 1986. (Catalogada no ABZ do Rock Brasileiro, de Marcelo Dolabella. São Paulo: Editora Estrela do Sul, 1987. p.53).
GABINETE DE ARTE RAQUEL ARNAUD
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