OPINIÃO
Dr. Maurício Rabelo fala sobre a Covid-19 “Não fiquemos atrelados a resultados de exames para iniciar o tratamento precoce”.
Dr. Maurício Rabelo
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CRMMG 15.409 Clínico, Cirurgião Geral e Endoscopista
O médico Dr. Maurício Rabelo está na linha de frente e atende diariamente pacientes com a covid-19. Segundo ele, devemos iniciar o tratamento precoce tão logo temos fortes indícios da doença, mesmo sem exames comprobatórios, haja visto que o mais específico dos exames (padrão ouro), o PCR-RT colhido em swab nasofaríngeo geralmente vai positivar à partir do terceiro dia da doença.
da hidroxicloroquina + ivermectina + azitromicina na fase 1 + corticoide em doses terapêuticas na fase 2, ambos associados a enoxeparina nas fase 1 e 2, são sem dúvidas as drogas padrão ouro que o médico tem em mãos para o manejo dos pacientes em ambas as fases, diminuindo assim a replicação viral da fase 1 e prevenindo ou tratando as complicações inflamatórias e/ ou trombóticas da fase 2.
Segundo Dr. Maurício, temos que ser “agressivos” na fase 1 da doença que vai do primeiro ao sexto dia, usando aqui as drogas disponíveis capazes de debelarem a replicação viral já que as complicações inflamatórias só aparecem na fase 2 que vai do sétimo ao décimo segundo dia.
Para tanto afirma que isso só é possível se “acolhermos o paciente desde primeiro dia de diagnóstico” (com ou sem diagnóstico laboritorial comprovado), e assim acompanhar passo a passo até o final da fase 2, lembrando que a vigilância deve ser redobrada nesta fase com realizações de exames como PCR + dimero D + hemograma a cada dois dias para detectar ou afastar precocemente as complicações sérias nesta fase como inflamação e/ou trombose, o que leva entre outras complicações à insuficiência respiratória necessitando de oxigênio por cateter, máscara, VNI e até entubação.
Ele afirma, por experiência própria e pelas evidências observacionais, que o uso
Finalizando faz um apelo para que todos integrem neste protocolo para que com certeza tenhamos muito menos complicações e consequentemente muito menos óbitos. Admite ainda que sua experiência é pequena e sua convicção se baseia na lógica deste protocolo e na experiência de grande número de médicos que usam este ou outros protocolos semelhantes Brasil à fora.