Revista Gerador #7

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Então diz lá, Benvinda, o que queres ser quando fores grande? Aqui, também como que por magia, instalavam-se algumas dúvidas. Será que quero ser a minha brincadeira preferida? Será que gosto de mexer nos outros e ser médico? Será que gosto de ver a caixa registadora da mercearia e ser contabilista? Serei polícia ou ladrão? Quem serei eu quando for grande? A Benvinda sabe que, perto dos catorze com as miúdas e perto dos dezasseis com os rapazes, o corpo pára de crescer e até há quem diga que começa logo aí a minguar, e por isso a pergunta começa a desvanecer a caminho das dúvidas existenciais. Quem somos, de onde vimos e para onde vamos, parece uma filosofia de vida que justifica as calças rasgadas, a indumentária negra ou o andarmos vestidos de bonecos dos desenhos animados. Será que queremos só fazer parte? Ups, entrámos na adolescência. Mas, ó Pedro, isto agora é a revista Pais e Filhos? Não, não é, Benvinda. Mas nós também pensamos nestes dramas existenciais. Será que os autores da cultura portuguesa não têm direito às suas perguntas? Claro que têm e esta vai ser uma revista para todos aqueles que continuam a fazer perguntas, mesmo depois de já serem grandes. Até criámos o direito à pergunta, mas disso falamos lá mais à frente. Queremos começar este novo ano da nossa existência (que giro, já não se diz ano do Senhor, ehehehe) com vontade de sermos grandes. E aqui para a pergunta, o que a Revista Gerador

quer ser quando for grande, surge esta resposta cheia de bonecos de outros tempos a rodearem autores do nosso tempo. Quem não tem saudades de passar horas a jogar jogos que mais pareciam saídos do mundo da matemática do que do cinema? Quem não tem saudades de pensar que podia ser o que quisesse desde que o sonhasse? Quem não tem saudades de ser pequeno, que mande a primeira pedra. A Benvinda, concorda, certo? Nesta edição não vamos atirar pedras, mas vamos lançar juízos sobre locais, ideias e heróis geradores. Parece que crescemos ao ponto de não termos medo das palavras juízos que nos façam. ;-) Vamos ter a autoridade dentro da nossas páginas, a dar bitaites autoritários sobre os autores do Algarve a Trás-os-Montes. Vamos ter um novo cronista cyber-aventureiro, mas ainda mais importante vamos continuar a ter uma BD inédita, o sétimo capítulo do nosso romance colectivo, uma fotonovela romântico-lamechas como gostamos, um café com a Alice Vieira e o Luís Aleluia (sim, a escritora e o menino Tonecas) e até uma homenagem ao Spectrum 48k. Curiosos? Nós também, Benvinda. P.s.: Os editoriais de 2016 serão escritos para a Benvinda. É a nossa leitora número 1 que vive algures entre o Algarve e a zona de Castro d’Aire, viajando regularmente entre o Curral das Freiras e a ilha do Pico. E a vaca gorda? Aumentámos o preço da revista 50 cêntimos, porquê? Porque tinha mesmo de ser. Diz que é mais um café, bica ou cimbalino para acompanhar esta leitura.

PEDRO SAAVEDRA Artista e Editor

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NÍVEIS NÍVEIS DO JOGO Monumento Gerador Spectrum 48K possui a Ana Pracaschandra

Amílcar Adeusinho, o nosso criticador proficional

Juízos Gerador, as escolhas culturais da nossa equipa

Raquel Ochoa escreve o sétimo capítulo do nosso romance

O Café Central da Joana Rita com Alice Vieira e Luís Aleluia

Visita guiada à escola do Chapitô

Autoridade local do Algarve por Sara Fernandes

Ana Morais, a nossa Enviada Especial ao Vouguinha

Os Artistas também são Produtores, por Alex Cortez

Novo cronista, Cyber Folclorista Pereira da MPAGDP

Novos públicos, por Luís Mendes da Federação Portuguesa de Teatro

Fui ali comer ao João do Grão, por Manuel Luar

De pequenino se torce o pepino, sugestões para crianças e pais

Agenda, para todos os gostos e feitios, dos nossos parceiros

Mas o que é isso do Gerador? Parceiros, loja e sócio gerador

BD Quando for grande, inédito do Ricardo Reis

Fotonovela Romântica de Catarina Sanches

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MONUMENTO G E R A D O R 8K

Ana Pracaschandra Médium que incorpora todo o tipo de realidades monumentais

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SPECTRUM

Têm gostado das encarnações da Ana? Ser a voz de um monumento e ainda por cima sem som e escrito só em seis páginas deve ser díficil, não?! Pois ela não se importa nada de encarnar os monumentos da cultura portuguesa. Dêem as mãos, acendam uma vela e, acreditem ou não, vem aí mais um espírito monumental.

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Olá! Eu sou o ZX SPECTRUM, entrei na cápsula do tempo geradora, e acordei aqui no mundo da cultura portuguesa. Em pleno 2016, depois de quase duas décadas adormecido, ganho novamente voz no vosso mundo.

KRCHHHHHK RRRRRRRRIIIIIII (LOADING)

Sabes, apesar de tu não me conseguires ver neste momento, à medida que vais lendo estas palavras, eu consigo observar-te: não fosse eu filho de quem sou, o Sir Engenhocas Sinclair. E sim, o meu poder visionário permite-me ver-te. E não te reconheço. Que é dos cabelos volumosos, os ombros enchumaçados e os maillots das cores do arco-íris? Os meus 8 bits sentem-se algo perdidos nesta nova realidade. A verdade é que se vocês achavam que eram os únicos a verem-me as entranhas, através do meu pequeno ecrã, estavam muito enganados. Eu, na minha juventude, nos tenros anos 80,

tal como se passava no livro 1984, observava-vos a todos, um por um, enquanto pressionavam freneticamente nas minhas teclas borrachudas em forma de chiclete. Para ser sincero, adorava desafiar-vos com os comandos incógnitos, e fazer-vos andar às aranhas até descobrirem qual era a tecla que fazia o vosso herói preferido ir para cima ou baixo, apanhar ostras no Scuba Dive, dar uns tiros no Rambo ou apanhar ovos no Chucky Egg. Com toda a modéstia que me é possível sentir, eu revejo-me como um verdadeiro YODA dos adolescentes dos anos 80. Pelo que estou a observar aqui deste lado, hoje em dia vocês não têm noção do que é ter paciência, esperar pelo

Mónica de Castro, produtora, 33 anos. Jogava em Casal de Cambra

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BD BD

QUANDO FOR GRANDE

@ricardoreis

Ricardo Ricardo Reis Reis

Ricardo Reis nasce no Barreiro em 1983. É licenciado em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Trabalha como ilustrador freelancer. O gosto pela ilustração e banda desenhada surgiu cedo, quando percebeu que gostava de contar histórias através de imagens. Tem trabalho de banda desenhada publicado em vários números da antologia Zona, a banda desenhada Silêncio publicada na revista Cais (argumento de André Oliveira). Trabalho de ilustração publicado na revista Maulbeerblatt (Alemanha), Ammo Magazine (Inglesa) e trabalho gráfico para vários posters de concertos. Actualmente está a desenhar a minissérie Gentleman para a editora Ave Rara Comics e está a trabalhar em diversos projectos pessoais de banda desenhada e ilustração. Banda desenhada, cultura Pulp e Rock’n’roll são as principais influências no seu trabalho. O pincel é a sua arma de escolha. ricardoreisillustration.blogspot.pt facebook.com/ricardoreisillustration

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Ricardo Jorge Cena do sexto capĂ­tulo escrito por Afonso Cabral

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MODERNISTA TRADICIONALISTA SÉTIMO

raquelochoa.blogspot.pt facebook.com/raquelochoapaginaoficial

Raquel Ochoa @fernando dinis

Lisboa, 1980. Licenciou-se em Direito. O seu primeiro romance, A Casa-Comboio, que retrata a saga de uma família indo-portuguesa, foi galardoado com o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, tendo sido também editado em Itália. Seguiram-se Sem Fim à Vista – A Viagem, uma obra sobre a luta de um doente cardíaco contra a morte, e Mar Humano, que decorre nos bastidores da imprensa e que constitui uma reflexão sobre os desafios do jornalismo que actualmente se pratica. Publicou as biografias A Infanta Rebelde, uma obra que testemunha o percurso da vida singular e apaixonante da Infanta D.ª Maria Adelaide de Bragança, e Bana – Uma vida a Cantar Cabo Verde, a biografia do famoso cantor e embaixador da música cabo-verdiana. Repórter de viagens, é ainda autora de O Vento dos Outros, que resulta de uma jornada de muitos meses por diversos países da América do Sul. No âmbito das «Viagens de Autor», promovidas pela agência Pinto Lopes, dirige grupos em expedições pela América do Sul, Cabo Verde ou pela Índia Portuguesa. O resultado das suas inúmeras viagens pode ser lido em www.omundoleseaviajar.blogspot.com. É colaboradora habitual de diversos jornais e revistas.

O

CAPÍTUL

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engraçado é que todos os dias vamos navegar na internet e há sempre notícias sobre o melhor aluno que é português, uma descoberta científica pelas mãos de um português...”. Alice, vamos jogar? Depois do número e da cor escolhida, o desafio: Quando for grande vou viajar... E Alice nem hesita em completar a frase: “Quando for grande vou viajar pelas pessoas. Já viajo tanto em trabalho, o meu ideal de vida é ficar em casa. Preciso muito de pessoas. Eu vivo sozinha e gosto muito de estar sozinha, até porque sei que do lado de lá está gente. As minhas viagens são muito mais pelas pessoas que conheço. Tenho tido muitas vidas diferentes

Quando for grande vou viajar pelas pessoas. Já viajo tanto em trabalho, o meu ideal de vida é ficar em casa. Preciso muito de pessoas.”- Alice

com pessoas muito diferentes. Hoje as pessoas que me rodeiam, a sua maioria, são da idade dos meus filhos, o que é muito divertido. Preciso muito deles e de estar com eles. As minhas viagens têm muito a ver com as minhas pessoas e os meus lugares.”

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VISITA GUIADA CHAPITÕ

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O Chapitô, em plena encosta do Castelo de S. Jorge, em Lisboa, é um dos polos artísticos mais singulares do nosso país. É uma escola, segundo dizem, de circo. Mas também é um restaurante com óptima vista sobre o Tejo. Ah!, tem uma sala de espectáculos muito acolhedora. Alguém nos contou que alberga uma esplanada daquelas para ter boas conversas. E nós fomos visitar tudo isto.

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Quem diz que a vida de artista é fácil devia subir a encosta do castelo. Ainda os nossos pulmões vinham na Sé de Lisboa quando entrámos num ambiente escolar, a dar ares de Fame. “Não coma a vida de faca e garfo, lambuze-se”, apregoa um sinal que nos salta à vista. A vista é, ela própria, arrebatadora: de um pequeno terraço vislumbra-se, em profundidade, todo o Tejo a caber debaixo da 25 de Abril. Somos acolhidos com bons dias nos olhos de quem nos cruza e convidados, por quem nos recebe, para uma bica. O sol vai levantando e, pelos vistos, os alunos também. Juntam-se todos no “recreio” da escola. “É recreio, mas só até às 19h, hora em que entra o turista e o público”: Em primeiro lugar os alunos, depois o resto do mundo, diz-nos o nosso interlocutor. O bar serve de sala de aula e de restaurante, a esplanada conjuga um ar de pátio de escola

“Em primeiro lugar os alunos, depois o resto do mundo”

secundária com um espaço nocturno contemporâneo, a tenda é um estúdio de trabalho físico e uma sala de espectáculos. Já que são das acrobacias, mandámos para o ar a pergunta: o que é que os levou até uma escola de novo circo? A Bárbara diz que estava em ciências, com média de 19, e que queria ter sido cirurgiã, uma profissão mais bem aceite na óptica paternal. Já a Carlota quer o contrário, acabar o curso profissional e ingressar numa área das ciências,

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DONA FILIPA FAÍSCA Por Sara Fernandes, a nossa autoridade local no Algarve Quando o saber dá-te um lugar. Todos conhecem e bem a expressão “o saber não ocupa lugar”, certo? Pois bem, apresentamos a D.ª Filipa Faísca que é a personificação de tal provérbio, uma vez que todo o conhecimento reunido ao longo destas oito décadas foi muito bem arrumado em inúmeras gavetinhas da sua memória. Este fenómeno atribuiu-lhe certamente um lugar, um lugar na História e nas Estórias do Algarve. É uma mera desconhecida para o nosso querido leitor, mas por aqui, no Sul, é uma referência nas tradições orais, na poesia e no artesanato. Visitei-a pela primeira vez em 2011. Vive na aldeia de Querença (Loulé). A minha visita tinha um propósito, mas ao iniciar a conversa consigo e com a sua filha, Jesus Dias (outro ser extraordinário merecedor de uma dissertação!), compreendi que sobre todas as coisas, estas senhoras têm conhecimento. D.ª Filipa elabora bonecos. São figuras de trapo costuradas à mão que representam os inúmeros ofícios de outros tempos: a ceifeira, a fiadeira, o descortiçador, entre outros. São tantos os detalhes que nem quis acreditar quando a D.ª Filipa levantou a saia de uma das figuras e rindo disse: “Veja!

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Até cuequinhas tem!”. Esta alegria de viver e de partilhar a sua sabedoria cativa qualquer um que tenha oportunidade de passar um serão a ouvir os “seus” contos. Estórias contadas à lareira, que descrevem um mundo rural onde os animais falam! Entre outras: “O Moinho do torna não volta”, “Grous e a Zorra” (zorra em bom algarvio significa raposa!) e o best-seller “A Carochinha e o João Ratão”. São sempre maravilhosamente narrados, embora D.ª Filipa peça desculpa pela sua voz calejada de tanto trautear e (en)cantar! Perante esta anciã, questiono-me: como alguém reúne em si tantas qualidades e conhecimento? Como guarda em si tantas maravilhas que o tempo e as gerações apagaram? Tenho muito orgulho em ser sua amiga offline e online! Sim, ela tem Facebook! Em sua homenagem, dedico estas hashtags: #quemcontaumcontoéfixe #d.filipafaz-meumboneco.


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Dona Filipa Faísca por Mariana Cáceres


FOTONOVELA

(DES ) CANÇÃO

DE AMOR

Concepção e Interpretação: Catarina Sanches Interpretação: Bruno Cochat e Catarina Sanches Apoio: Ivo Machado e Maria de Lurdes Sanches Local: Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa e Le Foyer Agradecimentos especiais à Professora Heloisa Luz, à Direcção da Escola de Música do Conservatório de Lisboa e Presidente Mafalda Pernão

Catarina Catarina Sanches Sanches

©catarinasanches

Sonhava ser estilista ou escritora. Estudou artes plásticas – vertente têxtil – na António Arroio, mas depressa percebeu que o seu caminho era antes numa área que conjugasse as artes com a escrita. Lançou-se à Publicidade e ao Marketing e hoje em dia é feliz a trabalhar na Área da Comunicação Online. É feliz, mas também um bocadinho esquizofrénica: tem um atelier de pintura no qual ocupa os seus tempos livres a pintar, a fotografar, a instagramar, a fabular e no bolso traz ainda um livro que, um dia, espera ver terminado (e publicado!). Acredita em gnomos e gosta que lhe chamem Cat. cargocollective.com/cataosmolhos instagram.com/catsanches

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Esta é a história de um soneto que nunca se viu terminado. Notturno era o seu nome e pela música vivia enamorado.

Vivia imerso nas notas do seu próprio desespero, na presença iminente da morte de um amor que nunca viu a luz.

E, em todas as manhãs, o mesmo ritual.

‘Há coisas que não foram feitas para serem compreendidas’, repetia-se ela, todas as manhãs.

A amargura de caminhar através de uma dor que sempre se fazia vibrar por entre os tons graves de um piano a quem haviam roubado a capacidade de tocar.


JUÍZOS GERADOR A Gerador ganhou o juízo!

Trimestralmente a Revista Gerador vai falar sobre locais, iniciativas, pessoas e entidades que se destacam na cultura portuguesa. E são os juízes cá da tribuna que decidem! A Gerador perdeu o juízo e os portugueses ganharam os Juízos! Vais poder saber tudo sobre os Juízos Gerador aqui e, com mais profundidade, em

gerador.eu.

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LOCAL IDEAL

Parque Biológico de Vinhais Situado perto de Bragança, este refúgio da natureza oferece-nos tudo o que precisamos: dormida, comida, ar puro e aventura. Quem gosta de ter contacto com os animais encontra aqui uma experiência única. Quem não gosta poderá enveredar por um dos passeios pedestres ou de bicicleta para conhecer a zona. Ideal para ir sozinho, a dois, em família ou em grupo, nas ocasiões festivas.

PULO DO LOBO

MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA

ALDEIA DA MATA PEQUENA


FICHA TÉCNICA PROPRIETÁRIO E EDITOR Associação Cultural Gerador, Avenida Infante Santo, Número 60 L, 3.º A, 1350-179 Lisboa CONTRIBUINTE 513078690 REGISTO ERC 126542 DEPÓSITO LEGAL 378686/14 DIRETOR Pedro Saavedra PERIODICIDADE Trimestral TIRAGEM MÉDIA 5000 exemplares SEDE DE REDAÇÃO Avenida Infante Santo, Número 60 L, 3.º A, 1350-179 Lisboa TIPOGRAFIA Jorge Fernandes Lda, Rua Quinta Conde de Mascarenhas, 9, 2820-652 Charneca da Caparica.

COLABORADORES EDIÇÃO #7 CRONISTAS Alex Gamela Alexandre Cortez Ana Isabel Fernandes Ana Morais Ana Pracaschandra Cláudia Ferreira Henriques Inês Moreira Santos Joana Rita Luís Mendes Manuel Luar Márcia Balsas Miguel Ponte Pedro Antas Sara Fernandes Tiago Pereira Vasco Durão

AUTORES GERADORES

DESIGNER DESTA REVISTA

Ana Mendes Carla Carbone Catarina Sanches Hugo Silva Leslie Wang Maria Vidigal Mariana Cáceres Pedro Veliça Raquel Ochoa Ricardo Jorge Ricardo Reis

Ana Nascimento ananascimentodesigner@gmail.com

FOTÓGRAFO E RETRATISTA Herberto Smith herbertosmith@gmail.com

REVISORA DE TEXTO Susana Vieira susanatvieira@gmail.com

ARTE-FINALISTA Sónia Rodrigues surumaki@gmail.com

ASSEMBLEIA DE CONDÓMINOS Ana Morais | Ana Pracaschandra| Joana Rita| Herberto Smith | Miguel Ponte

DIRETOR

MESTRE DE OBRAS

«ELE»

COMUNICAÇÃO

Pedro Saavedra pedro.saavedra@gerador.eu

Tiago Sigorelho tiago.sigorelho@gerador.eu

Miguel Bica miguel.bica@gerador.eu

Margarida Marques margarida.marques@gerador.eu

AGRADECIMENTOS

FIM

Catarina Figueira | CTT | Escola Básica Quinta do Conventinho - turma 4.º B | Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa | filocriatiVIDAde filosofia e criatividade | Heloisa Luz | Joana Cardoso | Le Foyer | Mafalda Pernão | Mário Cerdeira | Midas Filmes | Mónica de Castro | Nuno Libório | Pavilhão do Conhecimento | Professora Maria João| Professora Paula Duarte | Professora Vera Lúcia | Ricardo Couto | Zêzere Produções


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