Sistemas de qualidade e segurança ii

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Sistemas de qualidade e seguranรงa Formador Gilberto Nunes


Objectivos !   Caracterizar os principais elementos da política de

qualidade na empresa e na logística.


Objectivos !   Reconhecer a importância de um sistema de higiene e

segurança no trabalho, realçando os seus impactos no processo de optimização da actividade logística


Objectivos !   Identificar os equipamentos de protecção individual

mais adequados a cada situação.


Objectivos !   Enumerar os principais aspectos e obrigações

relacionados com a segurança nos processos de transporte de mercadorias.


Objectivos !   Descrever as operações necessárias ao manuseamento

de substâncias perigosas e caracterizar as formas de sinalização e de rotulagem a aplicar.


Objectivos !   Identificar as medidas gerais de prevenção e a sua

forma de implementação.


Objectivos !   Identificar as principais causas de roubo e as medidas

preventivas a aplicar.


Logística !

José Crespo de Carvalho define a logística como:

!   “(...) o processo estratégico (porque acrescenta valor,

permite diferenciação, cria vantagem competitiva, aumenta a produtividade e rendibiliza a organização) de planeamento, implementação e controlo dos fluxos de materiais / produtos, serviços e informação relacionada, desde o ponto de origem ao de consumo, de acordo com as necessidades dos elementos a serem servidos pelo sistema logístico em causa.”


Logística !   Martin Christopher: !   “(...) de tal forma que os lucros actuais e futuros são

maximizados através da satisfação das encomendas com um custo eficaz.”


Logística !   A logística procura criar uma única forma para o fluxo

de materiais e informação com este relacionada dentro das empresas e, portanto, envolve as várias funções de uma empresa: !   O Marketing, Compras e Vendas, Finanças, I&D,

Produção, etc, são afectados pelo sistema logístico.


Logística !   As suas responsabilidades são diversas e incluem, por

exemplo, a localização das fábricas e armazéns, o transporte dos produtos, as compras e a gestão dos stocks e mesmo a Gestão de Armazéns.


Logística Planeamento de serviços e produtos para obter: !

Vantagens competitivas.

!

Mais qualidade.

!

Menos custos.


PRÍNCIPIOS DE QUALIDADE DE DEMING !

1. Criar na organização um propósito constante direccionado à melhoria de produtos e serviços.

!

2. Criar um clima organizacional onde falhas e negativismo não são aceites, mas são encarados como oportunidades de melhoria.

!

3. Terminar a dependência da inspecção em massa para garantir conformidade; desenhar produtos e processos com qualidade intrínseca.

!

4. Terminar a prática de decidir contractos com base no preço mais baixo, em alternativa minimizar o custo total no ciclo de vida do produto. Desenvolver relações de longo prazo com fornecedores do processo.


PRÍNCIPIOS DE QUALIDADE DE DEMING !   6. Instituir um programa de treino e formação. !   7. Substituir a supervisão pela liderança em todos os

níveis hierárquicos. !   8. Eliminar razões para receios; criar um clima de

confiança. !   9. Eliminar barreiras entre áreas funcionais na empresa.


PRÍNCIPIOS DE QUALIDADE DE DEMING !

10. Eliminar slogansque exortam aumentos de produtividade; os verdadeiros problemas residem na estrutura do sistema e não podem ser resolvidos somente pelos trabalhadores.

!

11. Terminar com a prática de gestão por objectivos e quotas de trabalho; a liderança efectiva substitui estas práticas.

!

12. Eliminar barreiras que impedem os colaboradores de sentirem orgulho no seu trabalho.

!

13. Implementar técnicas de controlo estatístico da qualidade ao nível dos operadores.

!

14. Envolver todos os colaboradores no processo de transformação da organização.


Termos relacionados !

Qualidade; grau de satisfação dado por um conjunto de características de um produto.

!

Requisitos: necessidade ou expectativa obrigatória.

!

Classe: categoria ou classificação atribuida a diferentes da qualidade de produtos, processos ou sistemas.

!

Capacidade: aptidão de uma organização, sistema ou processos.

!

Competências: aptidão demonstrada para aplicar saber-fazer.


3PL !   Os Operadores Logísticos, mais conhecidos pelas siglas

3PL e 4PL de Third and Forth Party Logistics, são organizações especialistas cuja função é acrescentar valor ao produto ou serviço durante as várias fases da cadeia de abastecimento, designadamente controlo de stocks, armazenagem, transporte e serviço pós-venda.


3 PL !   As empresas Third Party Logistics (3PL) procuram gerir

todos os elementos chaves de ligação na cadeia de abastecimento do cliente, focando-se em primeiro lugar em transporte e armazenamento e em segundo lugar nos aspectos de distribuição, que podem ser ajustados conforme a necessidade do cliente, ou seja, proporciona outsourcing de serviços a companhias para parte ou mesmo toda a sua cadeia de abastecimento.






Ciclo LogĂ­stico







Empresa !   Produto !   I&D e controlo de qualidade !   Sistema produtivo !   Armazém !   Equipas !   Liderança



ArmazĂŠm


Armazém !   Modelo layout First in – First out


Armazém !

Existem quatro razões principais para as empresas terem espaço de armazenamento.

!   São elas: !   • Redução dos custos de transporte/produção; !   • Auxílio no processo produtivo; !   • Auxílio no processo de Marketing; !   • Coordenação da procura e da oferta.



Evolução do níveis de gestão logística


Evolução do níveis de gestão logistica 1º nível !   Estratégia !   Custos !   Operações !   Engenharia


Evolução 2º nível !   Sistema de

informação !   Organização !

Infraestruturas

!   Processos


Evolução !

3º nível

!

Concorrentes !

!

fornecedores

!

Clientes

!

Parceiros

!   Empresa !   Produto

!   I&D

RH

!   Liderança


Conteúdos Política de qualidade na empresa e na logística Segurança e higiene no trabalho – enquadramento Equipamentos de protecção individual Transporte de mercadorias Substâncias perigosas, sinalética e rotulagem Medidas gerais de prevenção Roubo - causas e medidas preventivas


Política de qualidade na empresa e na logística Importância da qualidade na empresa. Política de qualidade na empresa e na logística. Medição da qualidade


Importância da qualidade na empresa. !   - Qualidade e sustentabilidade da empresa e da sua

relação com o meio !   - Importância dos sistemas de certificação !   - Relação entre qualidade e custos - e os custos e

proveitos associados à qualidade


Importância da qualidade no sistema logístico !   - Qualidade e aprovisionamento !   - Qualidade no armazenamento e na produção !   - Qualidade na expedição e transporte !   - Qualidade na resolução de problemas e conflitos !   - Qualidade no estabelecimento de objectivos e de

procedimentos


Medição da qualidade !   - Comparação !   - Controlo dos processos e dos indicadores de

desempenho !

- Normas de certificação

!

- Auditorias


Segurança e higiene no trabalho - enquadramento !   Conceitos de segurança e higiene !   Principais diplomas legais !   Princípios gerais de prevenção e avaliação dos riscos !   Acidentes de trabalho


Conceitos de seguranรงa e higiene


Acidentes de trabalho !   - Definição - Causas de um acidente de trabalho !   - Causas estruturais ou organizacionais !   - Causas humanas !   - Causas materiais ou técnicas


Acidentes de trabalho !   - Consequências dos acidentes de trabalho !   - Individuais !   - Familiares !   - Sociais !   - Económicas


Equipamentos de protecção individual

Tipos de protecção

Exigências técnicas de segurança Procedimentos de utilização de equipamentos de protecção individual


Transporte de mercadorias Riscos associados ao transporte manual de cargas Obrigaçþes do empregador (transporte manual de cargas) Tipos de aparelhos existentes para o transporte mecânico de cargas Responsabilidades dos intervenientes


Responsabilidades dos intervenientes !   - Responsabilidade dos empregadores !   - Responsabilidade dos supervisores !   - Responsabilidade dos operadores !   - Manutenção dos equipamentos


Tipos de aparelhos existentes para o transporte mecânico de cargas !   - Máquinas transportadoras !   - Máquinas de elevação !   - Instruções de segurança na utilização destes

equipamentos


Obrigações do empregador (transporte manual de cargas) !   - Minimizar o risco de acidente !   - Consulta dos trabalhadores !   - Formação e informação aos trabalhadores !   - Introdução de aparelhos auxiliares à movimentação

manual de carga


Riscos associados ao transporte manual de cargas !   Riscos associados ao transporte manual de cargas !   - Risco de acidente !   - Queda de objectos !   - Lesão na coluna vertebral !   - Postura e movimentos incorrectos da coluna


Substâncias perigosas, sinalética e rotulagem perigosas !   Características das substâncias !   Sinalização !   Rotulagem


Substâncias perigosas, sinalÊtica e rotulagem perigosas


Substâncias perigosas, sinalÊtica e rotulagem perigosas


Substâncias perigosas, sinalética e rotulagem perigosas !   Características das substâncias !   Sinalização !   Rotulagem !   NORMA PORTUGUESA DEFINITIVA (MP-182 1966) !   A presente norma destina-se a fixar e definir um número de

cores, de grupos de fluidos e de indicações codificadas, convencionais, para identificação dos fluidos canalizados nas instalações terrestres fixas e rolantes, e a estabelecer as principais modalidades de aplicação.


Substâncias perigosas, sinalética e rotulagem perigosas !   Características das substâncias !   Sinalização

(fonte-NP-182 1966)

!   Rotulagem


Medidas gerais de prevenção !   Implantação dos equipamentos no local de trabalho !   Ergonomia no local de trabalho !   Necessidade de formação !   Riscos de incêndio !   Riscos eléctricos !   Atmosferas perigosas !   Mapas de riscos !


Roubo - causas e medidas preventivas !   Veículos e carga !   Instalações físicas !   Pessoal


Veículos e carga !   - Chaves !   - Portas e janelas !   - Imobilizadores de veículos !   - Alarmes


Instalações físicas !   - Localização !   - Vedação !   - Portas de acesso !   - CCTV, alarmes e guardas !   - Iluminação


Pessoal !   - Recrutamento e necessidade de referências !   - Análise da documentação pessoal dos funcionários

(ou candidatos) !   - Medidas de controlo sistemático e aleatório contra

roubos, drogas e álcool


Medição !   Comparação !   Controlo !   Indicador de desempenho !   Normas de Certificação !   Auditorias


Logística !

Aprovisionamento

!

Armazém

!

Produção

!

Expedição

!

Transporte

!

Conflitos

!

Objectivos

!

Procedimentos


Trabalho e espectativas !

Tarefas

!

Ruído

!

Horário

!

!

Promoção

Condições de trabalho

!

Interrupções

!

Prazos

!

Burocracia

!

Motivação

!

Conflitos

!   !   !   !   !

Colegas Chefias Reconhecimento Responsabilidade Decisões


Trabalho e espectativas (cont.) !   Carreira !   Relações de

trabalho

!   Vida pessoal !   Condições de

tabalho

!   Idade


Infra- Estruturas de Transportes !   Ferrovia !   Aeroporto !   Porto Marítimo !

Rodovirio


Como fazer um processo de auditoria e controlo log铆stico? Autor: PME Neg贸cios


Introdução !   A logística sempre foi importante mas a sua relevância

tem aumentado desde há alguns anos. Se a complexidade das cadeias logísticas tem aumentado, também a necessidade de efetuar auditorias e controlos mais apertados tem ganho importância. Sendo a logística um fator crítico de sucesso, nenhum pormenor deve ser descurado para a sua avaliação e melhoria contínua. Um erro pode deitar tudo a perder.


Introdução !   São fundamentalmente quatro os objetivos de um

sistema de auditoria e controlo logístico: Identificar com precisão e gerir a informação decisiva para controlar várias áreas da empresa, Ajudar a compreender a envolvente interna e externa da empresa, Avaliar o processo logístico em termos de satisfação dos clientes, Analisar a eficácia da medição e do controlo do desempenho da logística.


Como fazer um processo de auditoria e controlo logístico? !   Passo 1 - Analisar a consistência dos objectivos estratégicos

logísticos !   Passo 2 - Determinar as necessidades e expectativas dos

clientes !   Passo 3 - Fazer a análise do desempenho logístico !   Passo 4 - Identificar os problemas e as suas causas !   Passo 5 - Desenvolver acções de melhoria !   Passo 6 - Desenvolver metodologias internas de controlo


Passo 1 - Analisar a consistência dos objectivos estratégicos logísticos

Em que medida os objectivos estratégicos logísticos são consistentes? Esta é a primeira pergunta à qual qualquer gestor que pretenda estabelecer um sistema de auditoria e controlo logísticos tem que responder. O gestor deverá identificar quais são os factores críticos de sucesso, ou seja as competências acima da média que a empresa tem que possuir para atingir os seus objectivos. Seguidamente, será necessário adequar a consistência dos objectivos logísticos com a ou as estratégias da empresa. Estes objectivos são definidos de forma quantificada pela gestão de topo e incluem, tipicamente, vários aspectos.

A saber: !

Serviço ao cliente,

!

Controle de custos,

!

Investimento e controlo financeiro,

!

Produtividade,

!

Projectos com clientes e com fornecedores.


Passo 2 - Determinar as necessidades e expectativas dos clientes

!

São três os métodos para não só determinar quais as reais necessidades dos clientes e as suas expectativas em relação aos produtos e serviços da empresa mas também para a empresa fixar os seus próprios objectivos de desempenho. Estes métodos podem ser utilizados simultaneamente.

!

Conduzir um inquérito a clientes para avaliação das percepções do serviço: este inquérito deverá incluir questões especialmente orientadas para o sector em causa, para evitar confusões e há todas as vantagens em incluir várias questões de marketing.

!

Conduzir um inquérito interno para avaliação das percepções do serviço: a finalidade deste inquérito é descobrir quais são as inconsistências entre as práticas da empresa e as expectativas dos clientes. Se for bem conduzido permitirá apurar responsabilidades, melhorar a performance geral da empresa e aumentar a comunicação interna, entre outros.

!

Fazer uma análise competitiva: Este método assenta na comparação entre o desempenho da empresa com o desempenho das empresas suas concorrentes no mercado. Devido à sua importância, vale a pena distinguir duas fases:

!

Criar uma tabela com as importâncias e as performances relativas a cada um dos concorrentes que foram atribuídas pelos clientes a cada uma das variáveis do inquérito: a cada item considerado (como, por exemplo as entregas entregues na data e na hora combinadas; resolução das reclamações; aviso prévio de atrasos, etc.) é atribuído um peso e a empresa calcula o seu desempenho em relação às suas concorrentes, obtendo assim uma série de desvios.

!

Criar uma matriz relativamente à posição competitiva com duas dimensões: importância e performance relativa: Esta matriz indica como se situa a empresa em relação à sua melhor concorrente em cada item e qual o esforço que terá que fazer para alcançar esta última.


Passo 3 - Fazer a análise do desempenho logístico !   Uma vez recolhida toda a informação relevante sobre o

sistema logístico, este passo permite fazer um diagnóstico muito pormenorizado do sistema logístico da empresa. Para esse efeito, será necessário executar uma série de acções já que, para ser eficaz, ele não deve esquecer nem o sistema logístico global nem cada uma das componentes logísticas. Divide-se em quatro passos principais:


Passo 3 - Fazer a análise do desempenho logístico !

1 - Recolher toda a informação relativa ao sistema logístico actual:

!

A análise aprofundada de todos os elementos que têm a ver com o sistema e a organização logística da empresa pode ser feita seguindo o check-list seguinte:

!

Análise externa

!

Análise de fornecedores

!

Análise de clientes

!

Análise de prestadores de serviços

!

Análise da concorrência

!

(Cont.)


Passo 3 - Fazer a análise do desempenho logístico !

(cont.)

!

Análise da envolvente legislativa

!

Análise interna

!

Análise dos princípios fundamentais de gestão do sistema logístico

!

Análise do capital humano e organização do trabalho

!

Análise do forecasting e gestão de stocks

!

Análise dos fluxos e produtos de informação

!

Análise do transporte

!

Análise dos sistemas logísticos de informação e comunicação


2 - Determinar as necessidades de operacionalidade do sistema logístico !   Aqui, devem ser analisadas todas as variáveis e todos os

factores que influenciam o sistema logístico sempre tendo em conta o serviço prestado. Esta fase é efectuada através da elaboração um formulário, preenchido a partir das informações dadas pelos clientes.


3 - Medição dos indicadores de desempenho logísticos !

Sendo a logística um processo complexo já que integra vários procedimentos interdependentes, os indicadores a avaliar devem demonstrar as influências das várias iniciativas na melhoria dos indicadores globais da empresa. Assim, é necessário quantificar os efeitos logísticos ao nível dos:

!

Standards ou objectivos

!

Indicadores financeiros

!

Indicadores de produtividade

!

Indicadores de tempo

!

Indicadores de serviço / qualidade

!

Indicadores de integração operacional e da informação


3 - Medição dos indicadores de desempenho logísticos !   Esta etapa é precedida de uma série de passos que levam a: !   Estabelecer os objectivos estratégicos para a empresa !   Escolher os indicadores agregados para cada objectivo !   Definir indicadores práticos !   Escolher os programas internos que vão levar a que se

atinjam os objectivos

!   Estabelecer metas quantificadas para cada objectivo !   Implementar acções.


4 - Benchmarking !   O benchmarking, ou seja analisar as acções mais

eficazes das empresas concorrentes e adaptá-las à organização, é um dos instrumentos mais valiosos que deve ser utilizado pelas empresas para melhorar o seu desempenho logístico.


Passo 4 - Identificar os problemas e as suas causas !

1º sub-passo: Identificar os sintomas: Trata-se de descobrir, nas várias operações da empresa, como por exemplo o transporte, o armazenamento ou o recebimento dos materiais ou mercadorias, entre outros, o que não está a correr da melhor forma o que leva a um desempenho mais fraco.

!

2º passo: Identificar os problemas: Por detrás dos sintomas identificados, escondem-se problemas que podem ter origem tanto no interior do departamento em questão como noutras áreas funcionais da empresa ou ainda serem transversais a toda a organização.

!

3º sub-passo: Identificar as causas: Identificados os problemas, é indispensável perceber o que está na sua origem e isto frequentemente se resume a uma deficiente arquitectura física de toda a cadeia de fornecimento ou a uma falta de comunicação interna ao nível de fluxos de informação.

!

4º sub-passo: Identificar da posição competitiva da empresa: Quando efectua a análise dos problemas, a empresa não pode esquecer toda a sua envolvente. Deve avaliar qual o impacto da posição concorrencial da organização no seu ambiente, ao nível social, económico, legal e tecnológico.


Passo 5 - Desenvolver acções de melhoria !   Uma vez identificados os problemas e as suas causas,

próximas e profundas, é necessário passar à acção. A empresa deve pensar num processo de melhoria que dê prioridade às acções que são mais críticas, ou seja aquelas que podem afectar mais o desempenho da empresa como um todo. Isto é feito através de um processo de reengenharia. Tipicamente, este passo divide-se em seis sub-passos:


Passo 5 - Desenvolver acções de melhoria !

1º: Estabelecer prioridades nas acções: As iniciativas a serem implementadas primeiro vão depender de vários cálculos financeiros tais como taxas de rendibilidade, retorno do investimento, análises de custos/benefícios, etc.

!

2º: Obter a aprovação da gestão de topo: uma vez escolhidas as acções a empreender e a sua calendarização, é importante demonstrar como estas podem melhorar a produtividade da empresa.

!

3º: Considerar sinergias nas iniciativas de reengenharia: cada acção, apesar de específica, pode vir a trazer benefícios, ou em certos casos custos acrescidos, a outros departamentos por isso é importante analisar todas as implicações na organização de cada acção a tomar.

!

4º: Analisar a posição da empresa no mercado: deve ser avaliado o impacto das acções a tomar na posição competitiva da empresa sendo que a satisfação dos clientes nunca deve ser sacrificada.

!

5º: Considerar o outsourcing: a empresa tem que determinar se vai gerir o seu processo de reengenharia de forma interna ou se recorre ao outsourcing; a escolha dependerá essencialmente das competênciaschave da organização.

!

6º: Implementar o plano de reengenharia: É necessário determinar um timing para as acções, formar o pessoal e escolher um líder que será o responsável perante a administração.


Passo 6 - Desenvolver metodologias internas de controlo !   Finalmente, como em qualquer processo de gestão

elaborado, é indispensável uma fase de controlo e de melhoria do sistema implementado. Existem muitas formas de efectuar este controlo. Podem referir-se três como as mais adaptadas ao sistema logístico de uma organização:


Passo 6 - Desenvolver metodologias internas de controlo !   Utilizar sistemas de custeio baseados em metodologias ABC:

tratam-se de sistemas que permitem avaliar os custos das várias actividades de uma empresa, tendo em conta os tempos utilizados para as desempenhar.

!   Utilizar mapas de gestão e controlo logísticos: estes mapas

são ferramentas de gestão que medem o desempenho, facilitando a comparação do desempenho real com o desejado e incluindo informação logística integrada e detalhada.

!   Utilizar tableaux de bord logísticos: São instrumentos de

controlo a serem utilizados de forma rápida e que alertam a administração sobre possíveis desvios.


Bibliografia !

Logística José Mexia Crespo de Carvalho; 3a Edição; Formato 18 x 24,5 cm; ISBN: 972‐618‐279‐4 Depósito legal: 182557/02; 321 páginas; Ano de publicação: 2002

!   Fundamentals of Logistics Management The Irwin/

Mcgraw‐Hill Series in Marketing (hardcover) by David B Grant, Douglas Lambert, James R Stock, and Lisa M. Ellram (Paperback ‐ 4 Jul 2006)

!

Transportes, Afectação e Optimização de Redes Manuela Magalhães Hill, Mariana Marques dos Santos, Ana Líbano Monteiro 1a Edição; Formato 17 x 24 cm; ISBN: 978‐972‐ 618‐496‐6; Depósito legal: 184467/02; 434 páginas; Ano de publicação: 2008


Bibliografia !   Carvalho, José Crespo de; Carvalho, Vítor (Editores);

Auditoria Logística: Medir para gerir; Edições Sílabo; 2001 !

Ballou, Ronald H.; Business Logistics Management: Planning and Control; Prentice-Hall

!   Lambert, Douglas M.; Stock, James R.; Ellram;

Stockdale, Jim; Fundamentals of Logistics Management; McGraw Hill; 1997


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